domingo, 10 de janeiro de 2010

Alemães tiram a roupa em protesto contra scanners corporais

Membros do Partido Pirata ficaram em trajes íntimos em aeroporto da capital alemã

Um grupo de integrantes do Partido Pirata da Alemanha ficou tirou a roupa neste domingo, 10, no aeroporto Berlin-Tegel, na capital, para protestar contra o uso de scanners corporais, aparelhos que permitem aos fiscais identificar o que se usa por baixo da roupa. O país começará a usar o instrumento em meados deste ano.

A Alemanha e outros países europeus resolveram adotar o scanner corporal em aeroportos depois do frustrado atentado que um nigeriano tentou cometer no dia de Natal num voo Amsterdã-Detroit. Nos Estados Unidos, o presidente Barack Obama afirmou que vai intensificar o uso do aparelho.


Fonte: estadao.com.br (com EFE e Reuters) - Fotos: Klaus-Dietmar Gabbert/Reuters

Passageiros da TAP passam noite sem comida e sem ajuda em Lyon

O grupo de viajantes que ficou retido em Lyon (França) passou 12 horas sem comida e sem qualquer ajuda da TAP.

Neve no aeroporto de Lyon

São cerca de 40 passageiros, entre os quais crianças, que se sentem “deixados ao seu destino”.

“O autocarro deixa-nos ficar no meio da neve, num sítio que ninguém conhecia, com um hotel fechado e fomos nós que tivemos de encontrar a solução para isso”, revela José António Falcão, um dos viajantes.

O mesmo passageiro afirma que o grupo compreende que o nevão é “um fenómeno extraordinário”, lembra que ele estava previsto, pelo que deviam ter sido adoptadas medidas adequadas e desencadeados os “mecanismos para orientar, acompanhar e prestar o auxílio necessário aos passageiros”.

A Renascença contactou o gabinete de comunicação da TAP, que disse não poder para já dar qualquer tipo de informação, dado ainda estar a recolher dados sobre este grupo de passageiros.

Fonte: Rádio Renascença

Novo aeroporto de Lisboa ainda sem data para avançar

Dois anos após a escolha de Alcochete

A opção pelo Campo de Tiro de Alcochete foi legitimada pelo estudo comparativo elaborado pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), que apontou a localização da infra-estrutura na margem Sul como "globalmente mais favorável" do que na Ota, localização confirmada em 1999.

Neste momento, o projecto, que representa um investimento de cerca de 4,9 mil milhões de euros (incluindo a construção e o valor a investir no período da concessão), está em fase de estudo de impacto ambiental, um trabalho que deverá estar concluído em Fevereiro, disse recentemente à Lusa fonte oficial da Naer - Novo Aeroporto.

No entanto, acrescentou a mesma fonte, "se tudo decorrer na perfeição - sem ser necessário prestar esclarecimentos adicionais ou responder a dúvidas -, o processo pode estar terminado entre Outubro e Dezembro" deste ano.

Isto porque, depois de concluído, o estudo é enviado para a Agência Portuguesa de Ambiente (APA) que, além de verificar se todas as exigências são cumpridas, poderá pedir esclarecimentos.

Após a emissão do certificado de conformidade da APA, tem início a análise do estudo, o que inclui um período de consulta pública.

Depois de o anterior ministro das Obras Públicas, Mário Lino, ter anunciado que o concurso para a construção do aeroporto seria lançado no primeiro semestre de 2009, o que acabou por não acontecer, o actual Executivo ainda não avançou uma nova data.
O ministro das Obras Públicas, António Mendonça, já reconheceu que o processo está "bastante atrasado".

"Já estamos bastante atrasados. Acho que era algo que já devia ter começado há mais tempo e portanto é algo que temos de acelerar", disse António Mendonça, na semana passada, em Aveiro.

O ministro rejeitou ainda a ideia de que os atrasos no processo do novo aeroporto estejam a condicionar a privatização da ANA, empresa gestora dos aeroportos nacionais.

"O assunto [privatização da ANA] continua em estudo. A seu tempo será esclarecido tudo o que houver a dizer sobre essa matéria, mas eu não queria avançar muito mais do que aquilo que já é conhecido", disse António Mendonça.

Fonte: Agência Lusa via JM Online - Imagem: Cortesia/Google Earth

Menos passageiros no Aeroporto da Madeira em 2009

Tráfego diminuiu 4,1% em 2009, mas mercado interno aumentou 11,9%

Segundo os dados estatísticos divulgados pela ANAM - Aeroportos da Madeira, o tráfego de passageiros no Aeroporto da Madeira registou em 2009 uma queda de 4,1% face a 2008.

Assim, no ano passado, o Aeroporto da Madeira recebeu um total de 2.348.040 passageiros, menos 100.534 do que em 2008.

No que se refere ao movimento de aeronaves, esta infraestrutura aeroportuária também registou no ano passado uma queda de 3,1% face a 2008, com um total de 25.162 movimentos de aeronaves.

A queda no número de passageiros ficou a dever-se à redução do tráfego internacional, que em 2009 teve uma quebra de 16,6% face a 2008. Assim, o Aeroporto da Madeira recebeu no ano transacto 1.145.736 passageiros provenientes dos voos internacionais, menos 227.910 do que em 2008.

Tráfego doméstico aumentou 11,9%

Pelo contrário, o tráfego de passageiros proveniente dos voos domésticos registou uma subida de 11,9% em 2009. Pelo Aeroporto da Madeira passaram um total de 1.190.075 passageiros em voos domésticos, mais 126.154 do que em igual período de 2008.

Fácil é concluir que foi graças ao aumento de passageiros provenientes do mercado interno que o Aeroporto da Madeira conseguiu limitar as perdas de passageiros em 2009, ano marcado pelas consequências da crise financeira internacional, que fizeram com que o tráfego de passageiros nos aeroportos tivesse uma diminuição a nível internacional e nacional.

No que se refere ao Aeroporto do Porto Santo, os dados da ANAM apontam para uma quebra de 8,4% no tráfego de passageiros em 2009, com um total de 121.034 passageitros.

No que se refere aos dados do mês de Dezembro, o Aeroporto da Madeira teve uma quebra de 4,4% no número de passageiros face a igual mês de 2008. No total, passaram por este aeroporto 161.749 passageiros.

Também neste mês a quebra ficou a dever-se à redução do tráfego de passageiros nos voos internacionais (-15,7%), uma vez que os passageiros em voos domésticos aumentaram 6,5%.

Fonte: Augusto Soares (JM Online - Portugal) - Foto: madeira24.com

Aeroporto Internacional de Macau utilizado por 4,25 milhões de passageiros em 2009

Aeroporto de Macau com menos passageiros e carga em 2009

O Aeroporto Internacional de Macau foi utilizado por 4,25 milhões de passageiros em 2009, uma quebra de 16,6 por cento relativamente a 2008, afirmou o presidente da Companhia do Aeroporto de Macau (CAM), Deng Jun.

No mesmo perído, a CAM processou 52 mil toneladas de carga e registou 40 mil movimentos de aeronaves, escreve hoje a agência MacauNews.

Deng Jun reconheceu igualmente que, quando comparados com 2008, os números relativos à carga processada apresentam uma quebra de 48 por cento e que os relativos ao movimento de aeronaves caíram quase 20 por cento.

O presidente da CAM, que falava no final de uma assembleia extraordinária de accionistas, precisou que os números atingidos em 2008 estão em consonância com as metas estabelecidas pelos accionistas.

Deng Jun informou ainda estar quase concluído um plano de desenvolvimento quinquenal a ser apresentado ao governo de Macau após a aprovação pelos accionistas, o que deverá acontecer em Março próximo.

O aeroporto internacional de Macau começou a funcionar em Novembro de 1995 e ao longo dos seus 14 anos tem funcionado como placa de trânsito para os voos semi-directos entre Taiwan e a China.

Actualmente, dispõe de voos que efectuam ligações directas com a China, com alguns países do Sudeste Asiático e a Austrália.

Fonte: ABN - Agência Brasileira de Notícias - Foto: Wikipédia

O que Cabral gastou em viagens ao exterior

Cabral gasta lá fora em 1 ano quase tanto como Rosinha em 4

Gasto do Estado com diárias no exterior chegou a R$ 2,3 milhões em 2009; governo afirma que despesa foi menor

A campeã de gastos com diárias foi Adriana Novis Leite Pinto, que recebeu no ano passado R$ 50.676,50; Cabral obteve R$ 31.653,80


O governo Sérgio Cabral, do Rio de Janeiro, gastou com diárias no exterior em 2009 quase tanto quanto a antecessora Rosinha Matheus consumiu em quatro anos (2003-06).

O total de gastos do Estado só com o pagamento de subsídios fora do país para o governador, secretários, funcionários e assessores civis foi de R$ 2,3 milhões em 2009, R$ 1,498 milhão em 2008 e R$ 735 mil em 2007 (valor corrigido), segundo o Siafem (Sistema Integrado de Administração Financeira para Estados e Municípios).

Nos três anos de gestão, já foram R$ 4,53 milhões. A média de gastos por ano é mais que o dobro da do governo anterior.

Os totais não incluem despesas com passagens aéreas, só hospedagem e alimentação. O custo de passagens (internacionais e nacionais) em 2008 (R$ 686.439,63) e 2007 (R$ 593.243,02) superou o gasto com hotéis e alimentação no exterior em 2006 e 2003.

Cabral recebeu em diárias R$ 31.653,80 em 2009. No ano anterior, ganhara R$ 35.848,62. No total dos dois anos, esses pagamentos ao governador chegam a R$ 67.502,42, o que corresponde a cinco meses de seu salário atual (R$ 13.403,25).

Cabral ocupa no governo a quinta posição no ranking de quem mais gastou no exterior. A campeã no Estado em diárias é a subsecretária de cerimonial do Estado, Adriana Novis Leite Pinto: recebeu R$ 93.062,63 para suas despesas só nos dois últimos anos, valor 38% superior ao montante entregue a Cabral. Em 2009 Adriana teve reembolso de R$ 50.676,50.

O governo diz que ela recebe mais porque "exerce função essencial nas viagens e precisa viajar com antecedência para realizar reuniões precursoras".

Logo atrás vem a secretária de Esportes, Márcia Lins, que ganhou R$ 82.418,43 em diárias nos dois últimos anos (R$ 47.641,30 em 2009 e R$ 34.777,13 em 2008). O valor total corresponde a oito meses de seu salário (R$ 10.017,02).

Em 2009, a secretária esteve em oito países (EUA, Inglaterra, Suíça, Holanda, Alemanha, França, Dinamarca e África do Sul) entre março e dezembro.

Márcia esteve envolvida no esforço do Estado para a escolha do Rio como sede da Olimpíada de 2016, fato que mais consumiu recursos no exterior em 2009, com R$ 216 mil.

O pagamento é depositado nas contas dos funcionários. Não é preciso apresentar notas.
O governo afirma que o gasto com diárias em viagens internacionais em 2009 foi de R$ 1.852.380,55 e não de R$ 2,3 milhões, como diz o Siafem.

Fonte: Raphael Gomide (jornal Folha de S.Paulo) - Foto: bahianoticias.com.br

Quem manda de verdade não precisa ficar dizendo isso

Qualquer manual de instruções sobre o bom exercício da chefia, mesmo os que não são lá nenhuma obra-prima, traz sempre uma regra clara. Toda vez que o chefe diz "aqui quem manda sou eu", cuidado - é sinal de que alguma coisa está errada, para ele, para os subordinados ou para ambos. Quem manda de verdade não precisa ficar dizendo isso; se diz, é porque acha que não está mandando como gostaria, ou, pior ainda, é porque os outros não acreditam que mande mesmo, a começar pelos que deveriam obedecer a suas ordens. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nestes últimos tempos, está começando a falar muito que quem manda é ele. Por que será? Aconteceu mais uma vez na semana passada, agora em relação a essa esquisita história dos 36 jatos que o Brasil quer comprar, mas parece não estar conseguindo, para renovar a frota de caças da Força Aérea Brasileira.

Concorrem como vendedores três modelos, um americano, um sueco e um francês; o governo não quer o americano porque é americano, e não quer o sueco porque está querendo mesmo o francês. Trata-se do modelo mais caro, com o menor alcance e a característica de não ter sido comprado até agora por nenhum país, salvo a própria França. Nada disso, assegura o governo brasileiro, tem nenhuma importância; há outras questões a considerar, complicadas demais para o entendimento dos leigos que pagarão essa conta, sendo a principal delas a formação de uma "parceria estratégica" com a França. Só Deus sabe o que seria essa "parceria estratégica" na vida real - espera-se que seja coisa boa, pois se for coisa ruim não vai dar para consertar mais tarde, quando os aviões estiverem comprados e pagos. Em todo caso, Lula e os cérebros internacionais do governo estão convencidos de que a compra do avião francês é fundamental para os seus projetos de reorganização geopolítica do planeta. O diabo é que a Aeronáutica brasileira, a quem cabe voar com os jatos, preparou um relatório técnico no qual fica claro, conforme antecipou a coluna Radar na última edição de VEJA, que o modelo com mais vantagens é o sueco. Pronto: o presidente ficou bravo, partiu para um "aqui quem manda sou eu" e avisou que a FAB vai comprar, no fim das contas, o modelo que ele achar melhor.

Eis aí, é claro, o tumulto formado. "Essa visão da Aeronáutica é equivocada e parcial", disse o deputado e líder petista José Genoino, recém-saído do purgatório para onde fora enviado pelas desventuras do homem-cueca, personagem inesquecível do mensalão. "Não se pode comprar equipamento militar como se fosse um objeto de prateleira num shopping." É um alívio para todos, realmente, receber essa informação do deputado; os brasileiros podem, a partir de agora, ficar sossegados, pois ele nos garante que ninguém do governo, ou da FAB, vai entrar numa loja das Casas Bahia e sair de lá com 36 jatos supersônicos no carrinho de compras. Muito justo, mas, se a Aeronáutica não tem condições de entender os altos propósitos estratégicos do país, nem de tomar uma decisão sobre os caças que deve utilizar em sua própria frota, por que, então, pedir a sua opinião sobre o assunto? Para que perder tempo, fazer viagens de estudo, gastar dinheiro e escrever relatórios se o presidente da República já resolveu que modelo o Brasil vai comprar? É como se os oficiais envolvidos no processo tivessem recebido a seguinte instrução: aprovem o modelo que quiserem, desde que seja o francês.

Quando resolveu fechar esse negócio do seu jeito, e de nenhum outro, o presidente Lula bem que poderia ter ficado quieto, dado as ordens que caberia dar e anunciado, um belo dia, que a compra estava feita. Em vez disso, saiu falando em público de suas preferências, deixou promessas no ar e agora tem de escolher entre dois males: ou desautoriza a força aérea que comanda ou não cumpre o que prometeu aos franceses ou deu a entender que estava prometendo. A situação não melhora em nada, é claro, quando se considera a tenebrosa reputação que o governo vem construindo sempre que se dispõe a comprar alguma coisa e pagar por ela; conforme demonstrado na mesma VEJA da semana passada, o metro cúbico pago numa obra federal tem a mania de custar o dobro, o triplo ou muito mais do que custa pelos preços correntes no mercado, seja em fundações, drenagem de areia ou tubos de aço-carbono. Para quebrar essa escrita, uma transação de impacto mundial como a dos jatos da FAB deveria estar sendo feita com a maior exposição possível à luz do sol. É o contrário, justamente, do que se vê.

Fonte: J.R. Guzzo (Veja.com)

Sob pressão, França defende custo de caça

Diretor da Dassault destaca que Rafale é "100% francês" e afirma que, "no longo prazo", investimento trará "menos riscos"

Diretor do programa sueco defende que diversidade de origens de componentes é o que permite reduzir o preço de seu modelo


Sob pressão desde que a FAB decidiu pelo caça sueco Gripen NG para reequipar a frota, os até então favoritos franceses decidiram assumir o alto custo de seu avião na disputa como sinal de que ele é opção de menos risco para o Brasil.

"Nosso produto pode ser mais caro que o sueco, mas é preciso ver que no longo prazo esse investimento trará menos riscos e, provavelmente, menos custos à FAB", disse o diretor da fabricante francesa Dassault no Brasil, Jean-Marc Merialdo.

O avião é o Rafale F3, a mais recente versão do caça que será padrão das Forças Armadas francesas, mas que até aqui não foi comprado por nenhum país.

Sua defesa bate com o princípio defendido pelo Ministério da Defesa para apoiar o pleito francês: independência tem custo, e Brasil e França têm parceria estratégica em curso.

No relatório técnico dos militares, que está sob análise do ministro Nelson Jobim (Defesa), o Gripen venceu basicamente por ser mais barato na compra e na manutenção, além de dar à indústria nacional a possibilidade de compartilhar o conhecimento de desenvolvimento do produto -o caça, versão avançada de um já existente, está na fase de protótipo.

Já o Rafale e o americano Boeing F/A-18 são mais caros e produtos já prontos. As vantagens são de performance: têm duas turbinas e maior capacidade bélica, mas a FAB considerou que todos serviriam para as missões previstas em seu ciclo de vida -de 30 a 40 anos.

Logo, preço e pacote oferecidos falaram mais alto. Merialdo, ressaltando não conhecer o relatório militar que foi adiantado pela Folha na terça-feira passada, vê de forma diferente.

"O Rafale é hoje 100% francês. Significa que não há risco de problemas de integração entre sistemas diferentes, e não haverá quando a indústria brasileira participar de sua construção. Quando você monta um avião com peças de vários fornecedores, o risco que corre é o de ver algo não funcionar lá na frente e ter mais gastos."

É uma estocada no Gripen, que tem um terço de seus componentes feitos na Suécia, outro terço nos EUA e outro, em países europeus.

Para os suecos, a diversidade dá o ganho de escala e permite baixar o preço do avião. "Hoje, é a solução mais lógica", diz o diretor do programa Gripen no Brasil, Bengt Janér.

O caso do F-18 é análogo ao do Rafale, mas seus custos são mais baixos porque a indústria bélica americana é de grande escala. Já há mais de 350 Super Hornets voando.

Os valores envolvidos são sigilosos. Há especulações a partir das ofertas finais dos concorrentes antes de o presidente Lula anunciar a vitória do Rafale sem que a FAB tivesse feito a seleção técnica.

Sobre transferência de tecnologia, Merialdo afirma que o Rafale permite um "upgrade constante". A Dassault diz que a partir do sétimo avião, a montagem será feita no Brasil, e na metade do processo o avião estará nacionalizado. Americanos e suecos sugerem a montagem também na Embraer.

Fonte: Igor Gielow (jornal Folha de S.Paulo)

No carnaval, passagem aérea pode ficar até pela metade do preço da de ônibus

Em fevereiro, todos os caminhos conduzem à folia. Mas é bom ficar atento aos preços cobrados pelas viações rodoviárias e empresas aéreas nesta época. Uma pesquisa do Extra mostra que, para cidades com pouca tradição de folia, como São Paulo (SP) e Porto Alegre (RS), os bilhetes de avião saem pela metade do preço cobrado na rodoviária. Para Belém (PA), por exemplo, a passagem de ônibus custa quase o dobro (92%).

Entre os destinos mais procurados para a festa, porém, a melhor opção, apesar de mais demorada, é pegar a estrada. A diferença de tarifas chega a 173%, como no caso de uma viagem para Salvador, em que o bilhete aéreo mais em conta custa R$ 874 e o de ônibus, R$ 320. Isso porque entre os voos para o Nordeste, vale a lei da oferta e da procura.

- Nordeste nessa época é caríssimo. Avião só na baixa temporada - disse Valter Ramos, sócio da VRM Turismo, em Rio das Pedras.

O levantamento considerou partidas do Rio para 26 capitais do país no carnaval.

Fonte: Bernardo Moura (Extra Online)

Atentado frustrado: o que os EUA sabiam sobre a conspiração da Al-Qaeda

Agentes americanos haviam reunido nos últimos meses indícios sobre a preparação de um atentado da Al-Qaeda fora do Iêmen e se dispunham a agir, mas não obtiveram a informação mais relevante.

A Inteligência informou que desde agosto de 2009, quando a Agência de Segurança Nacional (NSA) começou a interceptar conversações entre agentes da Al-Qaeda e o Iêmen, houve uma série de sinais reveladores sobre o frustrado atentado de 25 de dezembro contra um avião comercial.

A Agência captou, então, uma conversação na qual se mencionava o recrutamento de um nigeriano para praticar um atentado, informou o New York Times.

No mesmo mês, a Al-Qaida mostrou sua força no Iêmen, enviando de lá para a Arábia Saudita um camicase para matar o encarregado da luta contra o terrorismo, o príncipe Mohammed ben Nayef ben Abdel Aziz.

O atentado fracassou, então, mas o governo saudita teria informado ao principal conselheiro da luta contra o terrorismo do presidente Barack Obama que o homem teria escondido um poderoso explosivo em sua roupa íntima, o mesmo método utilizado pelo jovem nigeriano em pleno voo, no dia 25 de dezembro.

Em setembro, Michael Leiter, diretor do Centro Nacional de Luta contra o Terrorismo (CNTC), advertiu durante uma audiência no Parlamento que a rede de Osama bin Laden estava solidamente instalada no Iêmen.

Semanas mais tarde, o pai de Umar Faruk Abdulmutallab, o nigeriano acusado de tentar fazer explodir o avião entre Amsterdã e Detroit, alertou a diplomacia americana sobre a radicalização de seu filho e de seus vínculos extremistas no Iêmen.

Foi transmitido, então, seu nome às agências de Inteligência americanas, entre estas a CNTC, que o inscreveram numa ampla lista de pessoas suspeitas de vínculo com o terrorismo, afirmam os encarregados.

No entanto, em virtude de o pai de Abdulmutallab não ter mencionado a possibilidade de um atentado, o nome de Umar Faruk não foi acrescentado à lista de pessoas a quem se proíbe de voar aos Estados Unidos. Ninguém reagiu ao fato de que possuía um visto.

Enquanto isto, Washington se preocupava cada vez mais com as ameaças de atentado procedentes do Iêmen. A meados de dezembro, os Estados Unidos ordenaram dois ataques com mísseis contra acampamentos de treinamento da Al-Qaeda nesse país, informou a imprensa.

Mas, as autoridades americanas não tinham, então, informações sobre Umar Faruk Abdulmutallab que teriam contribuído para impedir sua tentativa de atentado.

No mesmo período, o jovem comprou sua passagem de avião com dinheiro vivo em Gana.

No dia 25 de dezembro, embarcou em Amsterdã a bordo do voo 253 da companhia Northwest com destino a Detroit.

Quando o avião já havia decolado, a polícia americana de fronteiras viu seu nome numa base de dados de suspeitos, da que fazem parte outras 500.000 pessoas, segundo uma autoridade. Os Estados Unidos pretendiam interrogar Abdulmutallab quando chegasse a seu território, seguindo o procedimento padrão.

Para a Casa Branca, o problema não é a falta de informação, em si, mas a incapacidade de estabelecer um vínculo entre os desígnios da Al-Qaeda e as inquietudes despertadas por Abdulmutallab.

A Inteligência "não é uma ciência, é uma arte", opina Bruce Riedel, quem trabalhou na CIA e é especialista em antiterrorismo do instituto Brookings.

"Passado o assunto, sempre aparece como lógico. Os indícios convergem. Mas, no mundo real, não é tão simples", afirma.

Fonte: AFP

Despesa de senadores com passagens de avião é o dobro dos gastos de deputados

O Senado quer conquistar o troféu de Casa da abundância. No ranking dos gastos com passagens aéreas em 2009, um senador gastou o equivalente a quase dois deputados. No ano passado, um senador teve em média desembolso de R$ 154,3 mil, contra R$ 78,9 mil dos deputados. Como explicar que um órgão com 81 parlamentares, que representa 15% do tamanho da Câmara, tem uma despesa duas vezes maior por cabeça? Só se a resposta for que a matemática simplesmente não vale.

Para fazer uma comparação equilibrada, o levantamento do Correio foi feito em cima do desembolso total das duas Casas do Congresso e não só sobre o uso da cota aérea dos parlamentares. No ano passado, o Senado gastou R$ 12,5 milhões com bilhetes aéreos. A Câmara, R$ 40,5 milhões. Individualmente, isso significa que um senador vale o mesmo que 1,95 deputado.

Analisando a comparação dos anos anteriores, a vontade de voar dos senadores vem se prolongando e é bem maior que a dos deputados. Em 2006 e 2008, um senador teve uma despesa equivalente a dois deputados e meio. O pico da média ocorre em 2007, quando a relação é de 2,7 e o valor médio por deputado é de R$ 114,6 mil e por senador, de R$ 309,9 mil (veja o quadro).

Como cada senador gasta bem mais que seus colegas da Casa parlamentar ao lado, não é de se espantar que a Mesa Diretora do Senado permitiu o uso dos créditos com passagens aéreas acumulados até 31 de dezembro de 2009 ao longo de 2010. Esse ato, que não havia tido transparência na divulgação da decisão, teve de ser republicado na sexta-feira, como revelou o site de O Estado de S.Paulo, por um erro de assinatura. No original, aparecia o nome do senador Gerson Camata (PMDB-ES). Só que ele não referendou o ato por escrito. Segundo a Diretoria-Geral, houve confusão entre a assinatura de Camata e a do senador Adelmir Santana (DEM-DF).

"Aquela é uma decisão nula e falsa porque constava a minha assinatura e eu estava de licença médica", disse o peemedebista. Para ele, a prorrogação do saldo de crédito aéreo é inválida e a mera republicação não corrige o erro. "Não sei como vão suplementar em 2010 uma verba que é de 2009, não pode", emendou.

Escândalo

Até agora, não tem paternidade a medida que apagou parte do ato moralizador de abril do ano passado, decidido no calor do escândalo da farra aérea. Só as assinaturas do presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), Serys Slhessarenko (PT-MT), Heráclito Fortes (DEM-PI), Mão Santa (PSC-PI), Patrícia Saboya (PDT-CE) e Adelmir Santana. Desses, nenhum assume a ideia. Disseram apenas que foi uma saída para evitar que as empresas aéreas embolsassem o valor dos créditos já emitidos e represados.

Com a possibilidade de despejar o crédito dos outros anos em 2010, os senadores poderão ter uma vantagem comparativa na campanha. Só do que sobrou do Orçamento de 2009, são R$ 1,9 milhão em restos a pagar, verba prevista de anos anteriores para ser paga no seguinte. Com esse dinheiro, cada um dos senadores poderá fazer 14 trechos de ida e volta de Porto Alegre a Macapá ou 30 viagens ao Rio de Janeiro e regressar a Brasília. Os senadores da Mesa Diretora disseram que há um estudo para reduzir a cota aérea e uma intenção de permitir que o saldo de 2009 seja utilizado somente até junho, antes do calor da campanha, quando 54 das 81 vagas do Senado estarão em jogo.

O Senado entrou no ano com desgaste renovado. Não bastasse a decisão de permitir passagens extras em ano eleitoral, continuam crescendo a despesas com horas extras. Em 2009, o valor foi R$ 3,7 milhões superior ao do ano anterior. Com os escândalos se amontoando, o senador Camata citou um ditado: "É uma burrice só. Como dizem, só duas coisas são infinitas, Deus e a burrice humana".

Fonte: Tiago Pariz (Correio Braziliense) via Portal UAI

Alimentação 'light' durante a viagem

O que comer no aeroporto e no avião

No aeroporto

Como hoje, infelizmente, a espera neles pode ser longa, fique atenta. Se não quiser acabar matando a fome com pão de queijo, é melhor se precaver antes de chegar ao aeroporto ou procurar opções de sanduíches naturais, de atum ou frios magros como peito de peru ou blanquet com alface e tomate. E tenha sempre na bolsa barrinhas de cereais, snacks de soja, castanhas, frutas secas, uma maçã ou biscoitos integrais que são comidinhas de baixa caloria, que vão mantê-la satisfeita até a hora do embarque.

No avião

As companhias aéreas já servem menores quantidades do que estamos habituados, pois a digestão fica prejudicada devido à pressurização da aeronave. Muitas empresas oferecem pratos sem açúcar, sem lactose, de baixa caloria e vegetarianos. Os dois últimos são facilmente digeridos, o que garante inclusive um sono mais tranquilo (podem ser solicitadas entre 24 e 48 horas de antecedência).

Outra boa sugestão são os alimentos sem sal, para prevenir o inchaço nas pernas, comum em voos mais longos. Portanto, fique longe dos amendoins ou castanhas de caju. Bebidas alcoólicas devem ser evitadas porque causam desidratação. Além disso, a altitude potencializa o efeito do álcool. Para voos mais curtos, a solução é simples. Se comeu antes de ir para o aeroporto, não há necessidade de se alimentar durante o voo. Se tiver fome, não há muitas opções além da barrinhas de cereais, minissanduíches (prefira os com ricota e peito de peru) e biscoitos. Evite refrigerante e água gasosa, que podem atrapalhar a digestão e provocar gases.

Fonte: Mariliz Pereira Jorge (Revista Boa Forma) - Foto: Eduardo Delfim

Astronauta garante ter visto nave espacial na Lua

Edwin 'Buzz' Aldrin revela segredo da NASA em livro de escritor boliviano

A chegada do Homem à Lua, em 1969, terá sido vista por uma testemunha inesperada: uma nave extraterrestre. Esta é a versão de Edwin ‘Buzz’ Aldrin (foto), um dos astronautas que acompanhou Neil Armstrong durante a missão ‘Apollo 11’, que será publicada na próxima semana num livro da autoria do boliviano Eduardo Ascarrunz.

“É o segredo mais bem guardado da NASA”, salientou Ascarrunz, que obteve a revelação de Aldrin durante uma entrevista feita há 10 anos, embora só agora tenha decidido publicá-la, com aprovação do astronauta.

‘Buzz’ Aldrin foi o segundo homem a pisar solo lunar a 20 de Julho de 1969, poucos minutos depois de Armstrong, na missão em que também participou Michael Collins.

De acordo com a obra, os astronautas informaram o centro de controlo da NASA, em Houston (EUA), sobre uma suposta nave ‘semi-esférica’ que os escoltava desde a sua chegada à Lua.

“Aqui estamos os três... e eles estão aqui, perto da nossa nave... Encontrámos uns visitantes”, terá referido Armstrong para a base norte-americana.

Pedidos mais esclarecimentos a partir da Terra, Aldrin apoiou as palavras do seu colega: “Lá fora está outra nave espacial. Eles estão do outro lado da cratera”.

O astronauta informou também que não foi possível filmar o acontecimento porque nesse momento as câmaras estavam a fotografar outros objectos.

A revelação de Aldrin constata que poderemos co-existir com outros seres no Universo.

De acordo com Ascarrunz, a NASA terá escondido os acontecimentos para evitar que estes se sobrepusessem ao objectivo inicial da missão ‘Apollo 11’, chegar à Lua primeiro que a União Soviética.

Fonte: Correio da Manhã (Portugal)

As luas de Galileo fazem aniversário

Io, Europa, Ganímedes e Calisto, as quatro luas de Júpiter descobertas por Galileu

Em 7 de janeiro de 1610, as mudanças feitas no telescópio criado por Galileu Galilei permitiram a observação das quatro maiores luas de Júpiter pela primeira vez.

Em homenagem à data, a NASA divulgou uma montagem de Io, Europa, Ganímedes e Calisto – batizadas de luas galileanas, por causa de seu descobridor.

A nave New Horizons registrou os satélites naturais de Júpiter em sua passagem pelo planeta em 2007. São 16 luas de pelo menos 10 km de diâmetro, e muitos outros satélites menores orbitando o planeta.

Na imagem, as luas estão escalonadas para representar a relação de tamanho entre elas.

Ganímedes, a maior lua do Sistema Solar, tem uma superfície de gelo manchada, repleta de crateras.

Io é conhecida por suas atividades vulcânicas, enquanto a superfície de gelo de Europa muito provavelmente guarda oceanos de águas em estado líquido.

Fonte: Paula Rothman (INFO Online)

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Congestionamento no Aeroporto Internacional Boston-General Edward Lawrence Logan (BOS/KBOS), em Massachusetts, nos EUA, em 07/08/2000. A frente da fila de espera para a pista 22R, o Cessna 402C II da Cape Air.

Foto: Mark Garfinkel (Airliners.net)

sábado, 9 de janeiro de 2010

Sistema biométrico combate terrorismo em Israel

Depois do atentado fracassado do nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab a um avião da Delta Airlines nos Estados Unidos, no dia de Natal, os israelenses buscaram na alta tecnologia novos aliados para identificar mais do que bombas ou substâncias químicas em bagagens e passageiros: a intenção de se perpetrar um ato terrorista, conta Guila Flint em reportagem especial para O GLOBO publicada neste domingo.

Embora porta-vozes da companhia aérea israelense El Al e da Autoridade Aeroportuária neguem-se a dar entrevistas sobre questões de segurança, é possível observar a elevação do nível de alerta nos aeroportos do país, intensificando a revista das bagagens e os interrogatórios de milhares de passageiros durante o check in, com consequente prolongamento do tempo de espera nas filas.

Mas são pessoas como Ehud Givon, diretor da Wecu, empresa que desenvolve novas tecnologias na área de segurança, que melhor compreendem a necessidade de ir além. Para ele, o fato de o terrorista nigeriano ter conseguido embarcar portando explosivos no corpo prova que o processo de checagem atual não é suficiente.

- Deve-se tentar detectar as intenções do indivíduo em vez de somente buscar armas junto ao corpo ou na bagagem - explicou.

A empresa criou um sistema chamado "We See You" ("Estamos Te Vendo"), capaz de detectar intenções através de sensores biométricos que operam à distância. O mecanismo começou a ser pesquisado e desenvolvido no início dos anos 2000, em meio à onda de atentados suicidas contra civis israelenses durante a Intifada.

- Naquela época percebemos a necessidade de detectar os suspeitos a tempo de evitar os ataques. Por meios biométricos como medições da temperatura do corpo, pressão sanguínea e ritmo cardíaco, é possível identificar as intenções do indivíduo - garantiu Givon.

Fonte: O Globo

Vídeo mostra planos de atentado contra CIA

Al-Balawi incita outros muçulmanos a vingarem a morte de Beitullah Mehsud, que era o chefe Talibã paquistanês.



Em um vídeo divulgado neste sábado, um homem conta como planejou o ataque suicida que matou sete agentes do serviço secreto americano, em dezembro, no Afeganistão. O correspondente Jorge Pontual trouxe o detalhes.

O médico jordaniano Humam Al-Balawi, de 32 anos, aparece com uniforme camuflado. Ao lado dele, está o novo líder do grupo radical Talibã, no Paquistão, o jovem Hakimullah Mehsud.

Al-Balawi incita outros muçulmanos a vingarem a morte de Beitullah Mehsud, que era o chefe Talibã paquistanês.

Ele foi morto em agosto passado, por um míssil disparado de um pequeno avião robô, comandado bem à distância, por agentes da CIA, a agência de espionagem americana.

O médico era um agente triplo. Dava informações para o serviço secreto da Jordânia e para a CIA, mas trabalhava com os extremistas do Talibã e da Al-Qaeda. Ao ser recebido no dia 30 de dezembro em uma base americana no Afeganistão, onde entregaria pistas sobre a Al-Qaeda de Osama Bin Laden, ele detonou explosivos que mataram sete agentes americanos. Foi uma das maiores derrotas já sofridas pela CIA.

Al-Balawi diz no vídeo que americanos e jordanianos lhe ofereceram milhões de dólares, mas que ele se recusou a se vender.

Neste sábado, quatro combatentes talibãs foram mortos no Paquistão, em um novo ataque de um avião robô americano.

Mesmo sendo um aliado dos Estados Unidos, o governo paquistanês condenou neste sábado esse tipo de bombardeio em seu território.

A preocupação é que moradores que não tenham ligação com os talibãs também sejam mortos nesses ataques.

Fonte: Jornal Nacional (TV Globo)

Dicas de viagem: turbulência, uso de eletrônicos e atrasos durante voos

As cautelas para ter férias tranquilas e sem estresse começam já nos preparativos e não poderiam deixar de existir durante o trajeto da viagem. Para aqueles que viajam de avião, as orientações de como se comportar em possíveis problemas durante o voo são sobre espera de pouso e decolagem, turbulência, uso de eletrônicos e aeroportos fechados por mau tempo.

Um aeroporto "fecha" quando as condições meteorológicas naquele local não são adequadas para a operação segura de uma aeronave. Nesse caso, pousos e decolagens são suspensos ou cancelados até a reabertura do aeroporto. Em conseqüência, as aeronaves em procedimentos de pouso podem ser encaminhadas para outros aeroportos ou permanecer em espera.

Fenômeno atmosférico, a turbulência é geralmente acontece quando o avião ultrapassa uma camada de nuvens. Os aviões podem evitar zonas de turbulência com o uso de radares meteorológicos, que indicam as nuvens mais densas.

Durante o voo, permaneça sentado e com os cintos afivelados, principalmente quando for dado o aviso no avião (avisos luminosos sobre as poltronas e/ou comunicado pela tripulação). Se estiver no toalete ou corredor do avião, retorne imediatamente ao assento. Durante turbulência, o serviço de bordo também é interrompido.

Atrasos em pousos e decolagens são necessários, em alguns casos, por motivos de segurança. Em determinadas situações é necessário atrasar alguns minutos uma decolagem ou pouso a fim de se garantir uma separação mínima entre as aeronaves.

Decola antes a aeronave da companhia que apresentou plano de vôo antes das demais e pousa antes quem chega primeiro ao destino. As exceções são prioridades para aeronaves em emergência, aeronaves transportando pacientes em estado grave, aviões em operações militares e a aeronave presidencial.

Exceto durante o pouso e a decolagem, é permitida a utilização de equipamentos eletrônicos desde que não emitam ondas eletromagnéticas, para não causar interferência nos sistemas de aeronave e manter a segurança do vôo. São o caso dos celulares que possuem configurações “vôo” ou “avião”, notebooks, aparelhos que reproduzem músicas e vídeos (players de MP3, MP4 e outros), câmeras digitais de foto e vídeo etc.

Cada companhia aérea pode liberar ou não o uso entre seus passageiros. Consulte a empresa para mais informações.

Fonte: Olhar Direto

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Para Planalto, compra de Rafale é questão fechada

Referências favoráveis a caças rivais no segundo relatório serão descartadas

O governo Luiz Inácio Lula da Silva decidiu que o caça Rafale-C, da companhia francesa Dassault, se encaixa em um projeto maior de defesa e, portanto, deve ser o escolhido do programa F-X2, para aquisição de 36 aviões para a aviação de combate. A palavra final depende dos últimos acertos sobre o preço desse lote, estimado em R$ 10 bilhões. Com base nessa escolha já consolidada, o Palácio do Planalto decidiu descartar qualquer referência favorável aos outros dois caças concorrentes que constar do segundo relatório do Comando da Aeronáutica, entregue na quarta-feira ao ministro da Defesa, Nelson Jobim. O documento não estabelece ordem de preferência.

Como contrapartida para a Aeronáutica, que terá seu trabalho de análise relativizado na escolha final, o Planalto afasta a hipótese de punição ao comando da Força pelo recente vazamento do texto preliminar do relatório F-X2, de caráter confidencial e datado de setembro de 2009. Segundo um colaborador direto do presidente Lula, a atitude foi "deliberada", "grave" e nociva à segurança nacional. Mas, ponderou ele, a responsabilidade pelo ato "de um brigadeiro" não pode ser imposta ao comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, cuja "lealdade e integridade são inquestionáveis".

Em entrevista a um canal de TV francês, o assessor para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, ironizou a crise. "Com essa polêmica, os preços dos caças tendem a cair."

Para o Planalto, o dado mais relevante dos relatórios é a inexistência de veto aos três concorrentes. Desde o início do F-X2, outros três caças foram riscados pela FAB. O argumento definitivo, do ponto de vista da Presidência, não está presente na análise técnico-militar, mas na avaliação de políticas estratégica e industrial. Nesse quesito, o Rafale não teria rival.

Segundo o mesmo colaborador de Lula, o F-X2 está inserido em um projeto mais amplo do governo para a área de defesa, que contempla a padronização de toda a frota de caças do País, inclusive uma versão embarcada para guarnecer um futuro porta-aviões a ser construído em parceria com a França.

O pacote que começa com 36 unidades envolverá a compra de um total de 120 caças. Nesse plano, há três exigências: transferência de tecnologias, reserva de mercado e soberania irrestrita de uso das aeronaves.

Na negociação entre governos concluída no último 7 de setembro, em Brasília, as resistências da França a alguns pontos foram derrubadas. O preço inicial da hora de voo, estimado em US$ 14 mil no caso do Rafale, caiu para US$ 11 mil.

A Dassault deu garantias de que os caças fabricados no Brasil, com a transferência de sua tecnologia, terão a América Latina como mercado cativo. A companhia francesa não entrará na disputa de futuros contratos negociados na região.

Com a americana Boeing, fabricante dos F-18 Super Hornet, persiste a restrição de acesso aos códigos fonte da eletrônica digital de bordo. Além disso, pesa o risco de veto do Pentágono a futuras vendas de aviões militares fabricados no Brasil a outros países, como ocorreu no episódio do embargo ao fornecimento de caças leves Super Tucanos da Embraer à Venezuela, sob argumento de que empregam componentes feitos nos EUA.

Apontado como a melhor opção no relatório preliminar da Aeronáutica, o Gripen NG, da sueca Saab, traz dois problemas insolúveis, do ponto de vista da Presidência. O primeiro é o fato de seu único motor ser fabricado pela americana GE, o que resultaria no mesmo risco de interferência do Pentágono em futuras operações comerciais.

A segunda desvantagem diz respeito ao custo do Gripen, apontado como o mais barato no relatório preliminar da Aeronáutica. O Planalto pondera que as estimativas são ilusórias porque apenas 40% do projeto desse jato saiu do papel. "Esse caça não será, no final, necessariamente, o mais barato", afirmou um assessor de Lula.

Fonte: Denise Chrispim Marin e Vera Rosa (Estadão)

Nevascas provocam cancelamento de voos e acidentes na Europa

Ventos fortes e nevascas atingiram a Europa neste sábado (9), provocando o cancelamento de centenas de voos no continente, vários acidentes automobilísticos e o adiamento de partidas de futebol na França. Na Alemanha, um avião da Air Berlin derrapou durante o pouso em Nuremberg por conta da pista escorregadia, mas ninguém ficou ferido. Na região sudoeste do país, houve mais de 300 acidentes de carro que deixaram pelo menos 40 pessoas feridas.

Além disso, o excesso de neve levou o governo alemão a fechar uma rodovia que cruza a fronteira entre a Alemanha e a França, deixando centenas de caminhões presos por horas no local. A Cruz Vermelha distribuiu cobertores e sopa quente para os motoristas.

Até o início da tarde, 226 voos domésticos e internacionais haviam sido cancelados apenas no aeroporto de Frankfurt (foto) devido aos fortes ventos e ao acúmulo de neve. Os poucos aviões que conseguiram decolar precisaram passar por um processo de remoção de gelo, segundo Heinz Fass, gerente encarregado do aeroporto.

De acordo com o jornal alemão Bild, vários camundongos invadiram o parlamento da Alemanha para escapar do frio intenso. Na Grã-Bretanha, os ventos do norte baixaram as temperaturas para -14 graus Celsius em partes da Escócia e no norte da Inglaterra, que sofre com a frente fria mais longa das últimas três décadas. No aeroporto de Dublin, na Irlanda, todos os voos foram cancelados.

Em Londres, no aeroporto Heathrow - o mais movimentado da Europa -, foram cancelados diversos voos - 50 deles apenas da British Airways. Em Berlim, os principais aeroportos, Schoenefeld e Tegel, e o aeroporto de Munique também anunciaram o cancelamento de alguns voos. Na França, dezenas de voos foram cancelados em Toulouse, Lyon e Brest, e a neve arrebentou linhas de transmissão no sudeste do país, deixando 7.500 residências sem eletricidade. Além disso, pelo menos 12 partidas da Copa da França foram adiadas por conta do frio, segundo a federação francesa de futebol.

Na Suécia, a temperatura chegou a cair para -31 graus Celsius. A cidade de Linkoping, localizada 200 quilômetros ao sudoeste de Estocolmo, Stockholm, registrou a temperatura mais fria desde 1979, de -26,6 graus Celsius, segundo o Instituo Meteorológico e Hidrológico da Suécia. As informações são da Associated Press.

Fonte: Agência Estado via Jornal do Comércio - Foto: AP