terça-feira, 1 de dezembro de 2009

GOL adota o GPS Landing System em sua frota de última geração

A partir de janeiro de 2010, as aeronaves GOL terão maior precisão em pousos e decolagens, gerando redução de custos operacionais e menores emissões de CO2.

GOL Linhas Aéreas Inteligentes S.A., a maior companhia de baixo custo e baixa tarifa da América Latina, anuncia que a partir de janeiro de 2010, as aeronaves da GOL receberão sensores para viabilizar o GPS Landing System, inovador sistema para pousos e decolagens, e o Vertical Situation Display, uma sofisticada ferramenta de aferição do posicionamento da aeronave em relação ao solo.

O GPS Landing System permite com, maior precisão e segurança, o desenho de segmentos curvos, em um procedimento de subida ou descida constante.

"Esse tipo de navegação permite reduzir o consumo de combustível, bem como da emissão de gases nocivos ao meio ambiente, em até 15% nessas fases do voo", revela o Comandante Fernando Rockert de Magalhães, Vice-presidente Técnico da GOL. “Estamos nos antecipando a uma tendência mundial que será a tônica dominante em um futuro próximo”.

Complementarmente, a GOL instalará em suas aeronaves o Vertical Situation Display, que permite aos pilotos identificar, a partir da cabine de comando, informações de relevo e obstáculos em solo de maneira extremamente precisa. O dispositivo agrega ainda mais segurança, como ferramenta adicional para monitoramento da posição da
aeronave em movimento em relação à superfície terrestre.

O sistema também permite um planejamento de descida mais eficiente, reduzindo o desgaste de componentes acionados durante o pouso o que no futuro se refletirá em menores despesas de manutenção.

Fonte: prnewswire.com.br

Por reajuste, aviação civil ameaça greve no Natal

Os trabalhadores da aviação civil de todo o País ameaçam entrar em greve na véspera do Natal deste ano, caso as empresas aéreas não concedam aumento real nos salários das categorias. A afirmação foi feita hoje pelo presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (Fentac/CUT), Celso Klafke, durante manifestação no Aeroporto Internacional André Franco Montoro (Cumbica), em Guarulhos (SP).

Cerca de trezentos manifestantes participaram da atividade promovida por sindicatos de aeroviários e pelo Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), todos filiados à Central Única de Trabalhadores (CUT). Os trabalhadores querem aumento de 10% sobre os salários, criação de novos pisos, além de pleitos sociais.

Amanhã, os sindicatos reúnem-se com representantes do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA) para dar continuidade às negociações pela renovação da Convenção Coletiva de Trabalho das categorias. A data-base das categorias é 1º de dezembro. Segundo nota do sindicato, "as empresas afirmam que não podem reajustar os salários acima da inflação e propõem aumento de cerca de 4% aos trabalhadores". O SNEA também quer ampliar de 30 para 60 dias o período para compensação de horas extras.

Fonte: Agência Estado

Diretoria da Anac aprova restrição para voos fretados no aeroporto de Guarulhos

A diretoria da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprovou no final da tarde de terça-feira medida que inclui os voos fretados no limite de capacidade operacional do aeroporto internacional de Cumbica (Guarulhos), estabelecido em 45 movimentos (pouso ou decolagem) por hora. Até então, os voos de fretamento não precisavam se adaptar a esse movimento, já respeitado pelas empresas aéreas com voos regulares.

O objetivo da medida, de acordo com a Anac, é evitar a concentração em um mesmo horário de voos regulares e fretados e, com isso, reduzir filas e evitar o caos no aeroporto no período de festas de fim de ano como aconteceu em 2006 e 2007. Naquela época, os passageiros enfrentaram filas e tumulto nos aeroportos. A restrição é apenas para Guarulhos,dezembro a março de 2010.

A portaria entra em vigor assim que for publicada no Diário Oficial da União, o que deve acontecer até o fim da semana. Procuradas, as companhias aéreas TAM e Gol informaram que a decisão da Anac não irá afetar o movimento já previsto em Guarulhos para a temporada.

E afirmam também que a medida não abre espaço para que o aeroporto internacional Antônio Carlos Jobim (Galeão) receba mais voos fretados. Isso porque em horários que não são considerados de pico, o aeroporto de Guarulhos tem capacidade para comportar horários de voos de fretamento sem prejudicar a operação de voos regulares.

- Se a Anac garante que os voos regulares não serão prejudicados, isso é importante. E se a mudança faz com que o aeroporto funcione bem, sem tumultos, melhor ainda. Guarulhos tem problemas como poucas esteiras, falta de fingers (túneis móveis de acesso à aeronave) e se a mudança for para melhorar o atendimento, isso é bom. Mas não vai beneficiar o Galeão - dizAlberto Fajerman, diretor de Relações Institucionais da Gol/Varig

Segundo Fajerman, Guarulhos tem horários onde há de 21 a 28 movimentos por hora, entre 13h e 16h, por exemplo, o que aponta a capacidade de adaptação de horários. A TAM informou que a medida não causará impacto nos fretamentos e nos voos regulares.

De acordo com a Anac, na prática, as companhias aéreas que tiverem aviões alugados para fretamento terão que informar à Infraero e ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) o horário solicitado. A autorização só acontecerá se estiver dentro dos 45 movimentos por hora exigidos para aquele horário. Ainda segundo a Anac, já foram solicitados 246 voos fretados para o aeroporto.

A partir desta quarta-feira, TAM e Gol retomam voos que foram transferidos para o Galeão em setembro, para obras na pista principal do Santos Dumont. Somente a ponte aérea foi mantida para as duas empresas. Azul, Ocean Air e Webjet não precisaram transferir seus voos para o Galeão porque o peso de suas aeronaves permitia a operação na pista auxiliar do Santos Dumont.

A TAM volta a voar para Aracaju, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba e Vitória. A Gol volta a operar voos para Brasília, Vitória, Belo Horizonte e Salvador.

Fonte: Erica Ribeiro (O Globo) - Foto: Divulgação

Avião faz pouso de emergência em Cumbica

Aeronave da TAM ia para Buenos Aires e retornou após a decolagem.

Segundo a Infraero, o incidente não deixou feridos.

O avião Airbus A330-203, prefixo PT-MVF, da empresa aérea TAM, com 169 passageiros, fez na tarde desta terça-feira (1) um pouso de emergência no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo, após o piloto detectar um problema na aeronave. O voo seguia para Buenos Aires, na Argentina, mas retornou ao aeroporto. Segundo a Infraero, não houve feridos.

O avião foi rebocado para o pátio de aeronaves. De acordo com a assessoria de imprensa da TAM, o voo 8018 (Guarulhos-Buenos Aires) decolou às 14h51, mas, devido a um "problema técnico", voltou para São Paulo, pousando às 16h38. Os passageiros foram acomodados em hotéis e a TAM disse que os colocaria em na aeronave que partiria para Buenos Aires às 18h30.

Também em Cumbica, durante a madrugada, um avião cargueiro da empresa Táxi Aéreo Fortaleza (TAF) colidiu com um elevador de manutenção da TAM (veja o vídeo acima). De acordo com a Infraero, a aeronave realizava os procedimentos para estacionamento, quando ficou sem o sistema de frenagem.

Fonte: G1 (com informações da Agência Estado)

Fotos do acidente com o 727 da TAF em Guarulhos

O Boeing acidentado hoje, fotografado no Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza (CE), em 23 de agosto de 2008 - Foto: Haroldo Fiuza Junior (JetPhotos)

A aeronave avariada - Foto: Lito (Aviões & Músicas)

Nesta madrugada o pessoal da TAM que trabalha na posição F00 (Fox Zero Zero) tomou um grande susto quando um 727 cargueiro da TAF perdeu os freios durante o balizamento para estacionar na posição. Felizmente ninguém se feriu mas o acidente poderia ter sido de grandes proporções se a aeronave não tivesse batido antes em vários equipamentos de apoio antes de chegar ao prédio. A F00 fica a uns 100 metros de onde eu trabalho.

Na minha opinião, não compensa reparar, vai virar panela de pressão. Quem quer comprar um cockpit pra fazer um flight simulator?

Veja mais fotos do Boeing 727-222 (F) da TAF acidentado no site Aviões & Músicas.

Fonte: Lito (Aviões & Músicas)

Imagens mostram ‘rasgo’ em avião cargueiro que bateu em Cumbica

Aeronave da TAF colidiu com escada elevatória da TAM.

Incidente ocorreu na madrugada desta terça (1º) em Guarulhos.



Um avião cargueiro da TAF ficou com o bico avariado ao bater em uma escada elevatória da empresa TAM, na madrugada desta terça-feira (1º), no estacionamento do Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo. Não houve feridos. Segundo informou a assessoria de imprensa da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), a aeronave da TAF teve problemas nos freios e não conseguiu parar.

Segundo a Infraero, um dos pilotos da aeronave TAF informou que não conseguiu frear quando se dirigia ao estacionamento e colidiu com um equipamento da TAM usado para limpar aviões. Ainda, de acordo com o órgão, foram danificados o aparelho e o bico do cargueiro, que ficou com um “rasgo”.

O incidente não prejudicou os pousos e decolagens de outros aviões e demais operações no pátio de Cumbica, de acordo com a Infraero. O aeroporto de Guarulhos opera 24 horas por dia.

Outro lado

O cargueiro foi retirado do local da colisão, mas continua no aeroporto. Procurada, a TAF informou que sua aeronave não conseguiu parar no local demarcado no estacionamento, prosseguiu cerca de 10 metros e atingiu a escada da TAM.

Segundo o diretor executivo da TAF, Ariston Filho, as causas do incidente estão sendo apuradas. "O avião pode ter deslizado por algum óleo na pista, ter tido um problema nos freios, ou mesmo falha humana. Ainda é cedo para dizer", disse o diretor.

A TAM informou que o acidente danificou a plataforma elevatória usada para manutenção de aeronaves.

Fonte: G1 (com informações da Globo News)

Cargueiro sem freio bate em equipamento da TAM no aeroporto de Guarulhos (SP)

Um avião cargueiro da Táxi Aéreo Fortaleza (TAF) perdeu os freios na madrugada desta terça-feira e bateu em um aparelho da TAM no pátio do Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, em São Paulo. Segundo a Infraero, um Boeing 727-222 (F), prefixo PR-MTK , da TAF, de médio porte, pousou normalmente vindo de Brasília, mas, quando acessava o pátio de aeronaves para estacionar, o freio não respondeu ao comando do piloto. Por volta da 1h30m, a aeronave bateu em um equipamento chamado "lift", que eleva funcionários da companhia aérea para que eles fiquem na altura necessária para fazer a manutenção dos aviões. Não havia ninguém no "lift" no momento do acidente. No avião, havia três tripulantes.

De acordo com a Infraero, ninguém ficou ferido e as operações do aeroporto não foram afetadas pelo acidente. O bico do avião cargueiro da TAF e o equipamento da TAM ficaram danificados. Os bombeiros foram ao local.

O boeing da TAF foi rebocado e continua no aeroporto. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, da Aeronáutica, vai investigar por que o freio do avião não funcionou.

Fonte: Marcelle Ribeiro (O Globo) - Foto: Reprodução/TV Globo

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Após se chocar com ave, avião é obrigado a voltar para o Galeão

Airbus da TAM decolou no fim da manhã desta segunda-feira (30).

Passageiros foram reacomodados em outro voo da companhia.


O avião Airbus A320 da TAM, que decolou do Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão) na manhã desta segunda (30), teve que retornar ao aeroporto após se chocar com uma ave. As informações são da Infraero.

O destino do voo JJ 3192 era Maceió (AL), com escala em Salvador (BA). De acordo com a Infraero, o avião retornou sem problemas.

De acordo com a TAM, os passageiros do voo foram reacomodados em um outro avião da companhia aérea, que seguiu para Maceió às 15h30 desta segunda.

Fonte: G1 - Foto: Marcelo Carnaval (O Globo)

Queda de avião mata seis na costa do Canadá

Seis pessoas morreram e duas foram socorridas domingo (29) à noite após a queda de um hidroavião no mar perto da região de Vancouver, no oeste do Canadá, informaram os socorristas canadenses na manhã desta segunda-feira.

O local do acidente está localizado entre Vancouver e Victoria e está marcado com a letra "A" no mapa

Uma criança e sua mãe estão entre as vítimas encontradas dentro do aparelho, disse à AFP Bob Evans, porta-voz do Centro de Coordenação dos Socorros de Victoria.

As causas do acidente ainda são desconhecidas, e uma investigação foi lançada pelas autoridades.

Uma passageira e o piloto do avião de Havilland Canada DHC-2 Beaver (similar ao da foto acima), da empresa Seair Seaplanes, foram internados em um hospital de Victoria e o estado deles foi qualificado de "estável" pelos médicos, afirmou na noite de domingo outro porta-voz do Centro, o tenente Paul Pendergast.

O avião acabara de decolar da ilha de Saturna, perto da fronteira entre o Canadá e os Estados Unidos, onde tinha embarcado passageiros com destino a Vancouver, quando caiu no mar por motivo desconhecido.


Fontes: AFP / ASN / CBC News - Imagens: Google Maps / Seair website / Vancouver Sun / CBC

Câmara gasta R$ 2,8 milhões com aluguel de aviões

Um em cada quatro deputados recebeu da Câmara reembolso por aluguel de aeronaves nos últimos cinco meses. A Casa gastou R$ 2,8 milhões com despesas de fretamento de aviões para 115 parlamentares apenas entre os meses de julho e novembro. Quase metade desse valor, R$ 1,12 milhão, cobriu gastos de apenas 17 deputados com deslocamentos aéreos no interior de seus respectivos estados. Eles receberam de R$ 50 mil a R$ 119,9 mil em reembolso nesse período. As informações são do site Congresso em Foco.

Impulsionados pelas despesas aéreas, esses deputados extrapolaram a cota mensal pelo menos uma vez nos últimos cinco meses. Seis deles gastaram mais com o aluguel de aviões por mês do que o teto previsto para todas as despesas reembolsáveis pela Câmara, definidas conforme o estado de origem do parlamentar. É o caso dos deputados Zé Vieira (PR-MA), Inocêncio Oliveira (PR-PE), Silas Câmara (PSC-AM), Giovanni Queiroz (PDT-PA), Bilac Pinto (PR-MG) e Marcelo Castro (PMDB-PI).

Cinco deputados ultrapassaram o limite previsto para o reembolso de suas despesas em três dos últimos cinco meses: Jutahy Junior (PSDB-BA), Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), Pedro Chaves (PMDB-GO), Átila Lins (PMDB-PI) e José Rocha (PR-BA).

A transparência sobre esse tipo de gastos é recente no Congresso. Somente a partir de abril a Câmara passou a publicar em sua página na internet a discriminação das despesas reembolsáveis dos parlamentares, com o nome e o registro das empresas contratadas. As primeiras notas de fretamento apareciam na rubrica locomoção. Mas, apenas em julho, os gastos aéreos ganharam um campo próprio: "passagens aéreas e fretamento de aeronaves".

A mudança aconteceu com a criação do chamado cotão, que unificou as despesas reembolsáveis dos parlamentares, como a verba indenizatória e a cota de bilhetes aéreos, após a publicação de uma série de reportagens do Congresso em Foco sobre a farra das passagens aéreas. Na época, a Câmara cortou em 20% o valor estabelecido para cada bancada estadual e restringiu textualmente o repasse dos bilhetes a terceiros, exceto assessores.

Mas a tentativa de moralizar o uso das cotas de passagens aéreas abriu possibilidade para o uso mais amplo do fretamento de aviões. Isso porque o novo ato normativo (43/09) da Câmara permitiu que os deputados gastassem além do limite mensal. Um dos artigos da norma admite a possibilidade de o deputado remanejar gastos de um mês para o outro, até que se atinja o valor total dos 12 meses. Na prática, a Câmara acaba antecipando indiscriminadamente valores aos quais os deputados têm direito, de acordo com a necessidade de cada parlamentar.

As despesas com o aluguel de aviões nesses casos superam, de longe, os gastos com consultoria, combustíveis, divulgação do mandato, contas telefônicas e serviços postais, principais itens da chamada verba indenizatória.

Campeão de gastos com fretamento de aeronave na Câmara, o deputado Zé Vieira recebeu R$ 119.940,00 da Câmara para cobrir despesas com aluguel de avião apenas nos últimos cinco meses. O limite mensal de despesas reembolsáveis para parlamentares de seu estado, o Maranhão, é de R$ 31.637,78. De julho pra cá, esse teto foi ultrapassado pelo parlamentar duas vezes.

Em setembro, o deputado maranhense gastou R$ 55.440,00 apenas com fretamento, num total de R$ 71.221,64 de despesas declaradas. No mês seguinte, Zé Vieira teve reembolso de R$ 32.500,00 com aluguel de avião, mais de 80% dos R$ 44.889,73 gastos por seu gabinete.

O segundo colocado entre os deputados que mais tiveram reembolso por uso de aviões fretados é o segundo-secretário da Câmara, Inocêncio Oliveira. O deputado gastou R$ 57.332,00 apenas em julho, para voar de Recife às cidades pernambucanas de Serra Talhada, Paulo Afonso e Salgueiro. A cota mensal para cobrir as despesas da verba indenizatória e de passagens aéreas é de R$ 31.278,18 para os deputados de Pernambuco. Naquele mês, o ex-presidente da Câmara recebeu da Casa R$ 61.866,30 de reembolso.

Como integrante da Mesa Diretora, Inocêncio tem direito a gastar R$ 1.244,54 além da cota dos deputados de seu estado. Também esse teto foi extrapolado em outubro, quando ele foi reembolsado em R$ 33.977,10. Desse total, R$ 20.010,00 diziam respeito a despesas com aluguel de aviões.

O Congresso em Foco procurou todos os 17 deputados citados na lista desde o último dia 19, nove deles retornaram o contato da reportagem. Os parlamentares atribuem os gastos acima da cota mensal à necessidade de percorrer grandes distâncias no interior dos seus estados. Os congressistas ressaltam que usaram o benefício de acordo com as regras da Câmara e que economizaram em outros meses para compensar o período em que extrapolaram a cota mensal.

Fonte: Edson Sardinha e Lúcio Lambranho (site Congresso em Foco) via JB Online

domingo, 29 de novembro de 2009

Foto do Dia

Clique sobre a foto para ampliá-la

O Grumman F-14D Tomcat "Felix 101", matrícula 164603 (CN 631/D-36), da Marinha dos Estados Unidos, em casa, onde foi projetado, na entrada da Northrop Grumman, com raios ao redor, na já fechada unidade Grumman Bethpage Airfield, em Bethpage, NY, EUA, fotografado em 20 de junho de 2008.

Foto: Frederick Miller (Airliners.net)

Site da Azul chegou a ter mais visitas que o da TAM em novembro

O aumento de acessos do site da Azul mostra o quão acirrada está a disputa com as líderes TAM e Gol, segundo estudo do Serasa Experian

A concorrência do setor aéreo chegou à internet. Estudo da Serasa Experian Hitwise com 90 mil intenautas mostra que o site da Azul Linhas Aéreas chegou a ultrapassar o da TAM em número de visitas, ficando atrás somente do da Gol durante a segunda semana de novembro.

A vice-liderança da Azul, no entanto, durou apenas uma semana e foi explicada pela Serasa por uma campanha de marketing mais agressiva da empresa nesse período.

Na semana passada, o ranking dos acessos a sites de empresas aéreas ficou assim: Gol, (42,96% das visitas), TAM, (32,46%), Azul (12,64%), Webjet (5,22%), Trip (3,76%) e OceanAir (2,97%).

Há uma grande diferença entre a quantidade de visitas a um site e sua participação nas vendas. Segundo os dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) de outubro, a TAM. segue na liderança do mercado brasileiro de aviação, com 44,6% dos voos domésticos. A empresa é seguida por Gol, (41,7%), Webjet (4,47%), Azul (4,45%) e OceanAir (2,28%).

Fonte: Portal Exame - Imagens: Reprodução

Empresas aéreas dos EUA cancelam voos a Honduras por medo

Clique sobre a imagem para ampliá-la

Os voos das companhias aéreas americanas com destino a Honduras foram suspensos neste domingo devido ao temor de que episódios de violência poderiam vir à tona em decorrência das eleições que ocorrem nesta tarde no país. A preocupação foi afirmada por rádios locais. As informações são da Ansa.

Segundo as emissoras Rádio Globo e HRN, foram suspensos voos das empresas American, Delta e Continental Airlines, entre outras. Por outro lado, para rotas domésticas as operações ocorrem normalmente.

A Rádio Globo disse que a medida foi tomada pelas companhias aéreas devido ao temor de que episódios violentos ocorram durante a jornada eleitoral deste domingo, em que os hondurenhos vão às urnas para escolher um novo presidente, parlamentares e prefeitos. Decisão semelhante havia sido tomada em julho, dias após a deposição do presidente Manuel Zelaya, tirado do poder em um golpe de Estado no dia 28 de junho.

Porta-vozes da polícia de Honduras disseram desconhecer os motivos que levaram as empresas a suspender seus voos. As forças oficiais garantem que a situação é segura.

Honduras vive neste domingo uma tensa jornada, já que parte da população pretende boicotar o pleito, coordenado pelo regime de fato que tomou o lugar de Zelaya. Apesar disso, as primeiras horas de votação transcorreram em um clima de aparente normalidade.

Fonte: Terra - Infográfico: Reuters

Aeroporto do Pico, nos Açores, recebe primeiro voo comercial noturno

O Aeroporto do Pico

O aeroporto do Pico recebeu o seu primeiro voo comercial nocturno na sequência da conclusão de todo o processo de instalação, certificação e operacionalização do sistema de iluminação da pista, um investimento do Governo dos Açores superior a um milhão de euros.

Esta primeira operação foi realizada pelo voo da SATA Air Açores 652, assegurado por um dos novos aparelhos Dash Q200 da transportadora aérea regional, com 19 passageiros a bordo. O aparelho aterrou às 17h20 efectuando, depois, o voo 433 entre o Pico e Ponta Delgada.

Com a realização do primeiro voo comercial em horário nocturno fica assim concluída mais uma fase do plano de desenvolvimento do aeroporto do Pico que tem vindo a ser implementado pelo Governo dos Açores.

Nos últimos anos o investimento realizado naquela infra-estrutura ultrapassa os 25 milhões de euros em intervenções como a ampliação da pista, nova aerogare e toda a infra-estruturação em iluminação, sistemas de ajuda à navegação aérea, equipamentos de combate a incêndios, torre de controle e placa de estacionamento, entre outros.

Fonte: Azores Digital - Foto: acores.net

Aspirante aposta em retorno financeiro

Interessados não são apenas estimulados pela grande oferta de empregos, mas também pelo fascínio inerente à carreira

O promissor mercado da aviação, além do fascínio despertado entre os jovens, também atrai grande quantidade de aspirantes a profissionais dos ares pela grande oferta de emprego, além da possibilidade de uma vida tranqüila em termos financeiros.

O alto custo na formação, apesar de afastar muitos candidatos, não é barreira intransponível. Uma das provas de que a vontade pode dar asas a quem não dispõe de condições financeiras para encarar as dispendiosas horas de vôo em treinamentos é a trajetória do instrutor de aviação Paulo Marcos dos Santos Barreto, que, de padeiro em Boracéia “decolou” para a nova profissão na base da superação.

Com uma renda mensal de R$ 600,00 na época, ele conta que não tinha dinheiro sequer para tomar o ônibus para ir as aulas na ITE. “Eu pegava carona numa ambulância da prefeitura de Boracéia. Quando não tinha vaga, eu me virava, pegando carona”, conta Barreto, que improvisou o meio de transporte para estudar ciências aeronáuticas durante três anos. A carteira de piloto profissional, conta, foi financiada com a ajuda de amigos e com recursos de um terreno que ele vendeu para poder custear o final dos estudos.

Atualmente instrutor da Escola de Aeronáutica de Itápolis, ele se orgulha de ter vencido essa etapa na formação e agora continua se preparando rumo à aviação executiva ou comercial. “Sempre sonhei em conhecer lugares diferentes. Usei todas as armas que tinha. A gente não pode pensar nos problemas e sim na solução”, ensina.

Para o co-piloto José Ricardo Quevedo Júnior, o sonho falou mais alto independentemente a questões de mercado. “A tendência do mercado é melhorar, acredito. Mas voar, para mim, sempre foi um sonho desde moleque”, testemunha o jovem, de 26 anos, natural de Jaú, por telefone, durante período de repouso em Porto Alegre (RS). “Outro dia até brinquei com um comandante, que é de Itápolis, ‘olha só, dois pés vermelhos do Interior ‘carregando’ um Boeing de US$ 50 milhões”, diverte-se.

‘Petróleo do futuro’

Não são apenas asas que novos profissionais da aviação estão ganhando – hélices também. Elas sobrevoam a recente descoberta de imensas reservas petrolíferas do pré-sal, faixa de 800 quilômetros que se estende embaixo do leito oceânico, entre os estados de Santa Catarina e Espírito Santo. A iminência da perfuração desses campos gera, consequentemente, maior fluxo de helicópteros entre o continente e as plataformas em alto mar. “Falta piloto hoje no Brasil”, comenta o bauruense Kleber Toccheto, de 32 anos – levou dois para se formar -, contratado pela empresa BHS (Brazilian Helicopter Service), firma cuja matriz é canadense, com sede nacional em Macaé, no litoral fluminense. “Com a ‘explosão’ do pré-sal, serão necessários muitos helicópteros”, informa o piloto, cuja empresa presta serviços diretamente à Petrobras.

Horas no cockpit devem ser aliadas à formação acadêmica de qualidade

Apesar da relevância da formação universitária, as horas dentro do cockpit, propiciadas principalmente nas instruções em aeroclubes, ainda são necessárias.

Prestes a concluir o curso na ITE, Lívia Karina Lopes Cariello Segantin, de 20 anos, conta que alçou os primeiros vôos ainda com planador no Aeroclube de Bauru – onde também é mantido curso de mecânica de aeronaves - , para onde pretende voltar após a formatura. Ela conta que o retorno visa à expedição de licença para operar em vôos executivos. “Nessa modalidade a gente fica em média 8 dias/mês fora de casa. Na aviação comercial são de 20 a 30”, compara a estudante, que conclui monografia, justamente, sobre a inclusão da mulher na aviação e que, habitualmente, afirma, é “confundida” como postulante ao cargo de comissária. “No início era mesmo, mas depois me apaixonei pela idéia em me tornar piloto”, assegura.

Para atestar a importância de se conjugar as duas vertentes, nada melhor do que quem já passou pelas duas. Aviador há mais de 30 anos, o professor Eurípedes Francisco de Almeida Filho, o “Chico”, como é mais conhecido no aeroclube, é formado pela primeira turma do curso da ITE. “Hoje, até de comissários é exigido o curso de piloto”, enfatiza Almeida Filho, que fez as primeiras decolagens na condição de autodidata. “Na faculdade encontrei o diferencial que buscava após passar pelas horas de vôo necessárias, pois encontrei a teoria que faltava. Mas, para ser piloto, tem que voar mesmo”, atesta José Quevedo Júnior, co-piloto da Gol, Linhas Aéreas, recém-formado no curso da ITE.

Não é mais ‘coisa para ricos’

O tempo em que aviação era considerada “coisa para rico”, de acordo com especialistas e profissionais do setor, ficou para trás. A prova de que o perfil dos usuários do transporte aéreo engloba diferentes classes sociais, lembra o professor Mitsuya, ironicamente, foi dada durante a crise aérea deflagrada após a tragédia do vôo 1907 da Gol, em 2006, quando 154 ocupantes de um avião da empresa morreram com a queda no Norte de Mato Grosso.

O acidente, na ocasião, evidenciou as más condições de trabalho dos controladores de voo, que monitoravam muitas rotas além do que podiam. Isso provocou uma “greve branca” da categoria, que deflagrou a chamada “Operação Padrão”, com o controle de vôo apenas dentro das possibilidades humanas, ocasionando atraso de vôos e intermináveis filas de passageiros nos aeroportos. “Infelizmente foi necessário um acidente de grandes proporções para mostrar que aviação não é coisa de rico”, comenta.

Entretanto, para que as linhas aéreas, de fato, se estabeleçam plenamente como um meio ‘democrático’, o setor no País, para o coordenador de curso, ainda necessita de desenvolvimento em parâmetros regionais, com o estabelecimento de vôos em distâncias menores, mas que economizariam grandes percursos. “Não faz sentido você ter que sair de Manaus para Miami e ter de passar por São Paulo”, exemplifica.

Para que isso ocorra, no entanto, é necessária maior infra-estrutura nos aeroportos fora dos grandes centros. “Em Bauru ainda não é possível o pouso por instrumentos. Tenho aluno já contratado pela Gol, recebendo salário para ficar em casa, porque o aeroporto daqui ainda não está apto a receber as aeronaves da empresa”, aponta.

Fonte: Luiz Beltramin (Jornal da Cidade de Bauru)

Aviação amplia campo de trabalho

Quem tem expectativa em operar aeronaves no Brasil deve se apressar para aproveitar Copa do Mundo e Jogos Olímpicos

Em plena decolagem, o mercado nacional de aviação aquece turbinas para atender a “invasão” dos aeroportos, esperada para o período entre a Copa do Mundo e Jogos Olímpicos no Brasil, entre 2014 e 2016.

Em meio às exigências de um mercado que requer algo mais do que conhecimentos operacionais, novos aviadores – especialmente pilotos – se esmeram num “vôo” contra o relógio e adquirem, “de A a Z”, desde conceitos tradicionais até o conhecimento aprofundado sobre aeronaves e equipamentos.

A pressa, mesmo com os bons ares soprados pelo mercado, deve-se ao tempo necessário para a formação de um piloto, que, apenas na faculdade – agora requisito das grandes empresas aéreas – passa três anos antes de iniciar vôos comerciais - isso sem contar as aulas práticas geralmente oferecidas por aeroclubes. “A hora é agora”, anuncia Edson Mitsuya, coordenador do curso de bacharelado em ciências aeronáuticas, mantido pela Instituição Toledo de Ensino (ITE), em Bauru.

O curso capacita profissionais conforme os novos ditames da aviação. “Antigamente, a profissão do piloto era técnica, com os aeroclubes formando pilotos na parte operacional. O importante era aprender a voar”, compara Mitsuya. “O mercado está em expansão, mas só para quem está muito bem qualificado técnica e psicologicamente, para se operar aeronaves muito caras, fora a responsabilidade sobre as vidas dentro delas”, frisa Paulo Antônio de Freitas, de 20 anos, aluno do terceiro ano.

A importância da graduação, com ênfase em teoria e técnica aprofundadas, explica o coordenador do curso na ITE – o único no Interior – foi dada quando as empresas aéreas perceberam o quanto era dispendioso formar um piloto em programas de treinamento, anteriormente mantidos pelas próprias companhias.

“Isso gerava um custo elevadíssimo. A empresa pegava um piloto recém-formado e precisava ensiná-lo a pilotar um boeing. Era pago o salário durante um ano, além de hospedagem, alimentação, transporte”, acrescenta.

Assim, recorda, as universidades foram incentivadas a firmar convênio com as empresas, responsáveis apenas pela parte prática. “A Varig fez um convênio com a PUC-RS [Pontifícia Universidade Católica] e propôs que a instituição ministrasse a parte teórica, enquanto que a empresa cederia todo o centro de treinamento prático. Foi assim que nasceu o curso”, reforça.

O treinamento mais barato atraiu outras companhias e faculdades, o que impulsionou a criação de cursos semelhantes pelo País. Atualmente, 15 universidades mantêm o curso, mostrando que, mesmo com a expansão, as aulas ainda são para público seleto.

Pés no chão

Existente em Bauru desde 2004, o curso da ITE forma, em média, 30 alunos por ano. Apesar do glamour sobre a profissão, muitos “descem das nuvens” no começo das aulas. “A procura é grande, muito pelo fascínio. Mas quando os percalços aparecem, principalmente na parte financeira, muitos desistem”, observa.

O investimento médio, contabiliza Mitsuya, é de R$ 70 mil, valor destinado, em grande parte, aos treinos práticos. “É relativamente pesado”, admite. “As horas de voo são caras. Hoje uma hora prática está em torno de R$ 200,00 a R$ 250,00”, calcula.

Segundo o professor, que também já foi diretor do Aeroclube de Bauru, para que o piloto esteja apto a voar comercialmente ele necessita, no mínimo, entre 150 a 200 horas de vôo. Além disso, após obter o diploma, outros passos são necessários antes de se sair pilotando airbus ou boeings por aí.

“Mas é possível, só depende do aluno”, incentiva, ao explicar que, concluído o bacharelado, o aviador ainda precisa se especializar. “Tem que estar viciado em estudar”, acentua o coordenador da ITE.

MAIS

Incentivo

Desde 2006, o Governo Federal, por meio da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), banca as horas de vôo para bolsistas aprovados em concurso. A iniciativa, segundo a Anac, em edital publicado em agosto, visa manter a oferta de mão-de-obra qualificada ao mercado.

Alunos de qualquer escola aviadora, não necessariamente universidades, podem se inscrever, desde que as instituições mantenham convênio com a agência reguladora, que, neste ano, destinou R$ 3 milhões para a formação de pilotos. Informações: www.anac.gov.br.

Fonte: Luiz Beltramin (Jornal da Cidade de Bauru)

Vítimas de acidente de avião sepultadas nas ilhas Comores

As vítimas do acidente com o Airbus A310 da Yemenia Airways em 30 de junho passado ao largo de Moroni foram sepultadas neste domingo em Iconi, a cerca de quatro quilômetros a sul de Moroni, a capital comoriana.

"Esta cerimônia fez-nos um pouco bem, permite-nos agora enlutar e cuidar de outra coisa", disse Almas Adbou, filho primogênito do antigo ministro Ahmed Abdou, uma das vítimas do acidente.

Para Yassine, seu irmão mais novo, é um grande dia pois "doravante, sei onde se encontra o meu pai; é aqui e não algum lugar no oceano".

O coletivo das famílias das vítimas, que diz agora ter serenidade, sublinhou que "o trabalho não para aqui"

"Temos de conhecer a verdade sobre o que se passou na noite de 30 de junho", advertiu o secretário-geral do coletivo, Bacari Hamadi.

No total 52 dos 84 corpos recuperados na Tanzânia e nas ilhas Comores foram sepultados, visto que algumas famílias recusaram-se a enterrar os seus próximos no cemitério proposto pelo coletivo das famílias das vítimas e aceito pelo Governo.

Fonte: Panapress

Usuário enfrenta fila para ir de ônibus ao Aeroporto de Guarulhos

O sistema de ônibus que liga pontos de São Paulo ao aeroporto de Guarulhos também não tem dado conta da demanda.

Há um ano e meio, a frota foi modernizada, o que aumentou a procura. Em 2007, havia uma média mensal de 102.500 passageiros transportados, segundo Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo.

Neste ano, até outubro, a média era de 121 mil. Em 2005, a média era de 76.500 passageiros. As viagens cresceram na proporção, mas a espera é longa.

Fonte: jornal Folha de S.Paulo - Foto: Wikipédia

Infraero tem plano de obras apenas para a Copa de 2014

Pacote de R$ 4,7 bilhões prevê novos terminais em dez aeroportos do país, incluindo Guarulhos, Congonhas e Brasília

Para tornar o projeto viável, governo federal pretende engavetar a privatização dos terminais da Infraero e livrar a estatal de licitações


A Infraero, procurada desde terça-feira para falar sobre a lotação dos aeroportos, o atraso nas obras e o baixo nível de investimento neste ano, não se pronunciou.

Na quinta-feira, a estatal apresentou um plano de obras para a Copa do Mundo de 2014. Serão R$ 4,7 bilhões para 16 aeroportos, com as primeiras entregas em 2012.

Para tornar o projeto exequível, diante das incertezas em relação às obras, o governo Lula pretende engavetar a proposta de privatização da Infraero e livrar a estatal de licitações, que atrasam contratos.

O pacote prevê novos terminais em dez aeroportos, incluindo Guarulhos e Brasília. Para Congonhas, o governo planeja uma nova pista de taxi e a torre de controle. Em Viracopos (Campinas), a Infraero quer construir uma nova pista e um pátio para aeronaves.

Concentração

A presidente da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Solange Vieira, disse, por meio de sua assessoria, que o gargalo nos aeroportos se concentra em São Paulo, pois não estão sendo autorizados novos voos para Congonhas e Guarulhos.

Segundo ela, o salto no movimento dos aeroportos vêm ocorrendo principalmente nas empresas menores. "Fora de São Paulo, os aeroportos ainda têm capacidade ociosa e os voos são sempre autorizados dentro da capacidade do aeroporto (pista, terminal, pátio) e do tráfego aéreo", afirma.

A Anac afirma que está atuando com a Infraero e o Decea, órgão da Aeronáutica, para evitar problemas nos aeroportos no final do ano.

No que depender do serviço de segurança de voo, não há deficit de pessoal nem de equipamentos, informou o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica.

O caos aéreo de 2007 foi atribuído, em sua maior parte, ao serviço de controle.

Fonte: jornal Folha de S.Paulo

Para passageiros, toda viagem vira um "inferninho"

Na última vez em que foram à Argentina, os músicos Marco Antonio Melloni, 38, e Allyand Mielli, 32, tiveram que esperar duas horas e meia até embarcar. O tempo todo em que permaneceram esperando no aeroporto de Guarulhos - da chegada com mais de uma hora de antecedência, à hora da decolagem- foi maior que o tempo de voo para Buenos Aires.

A cena tem se tornado comum nos aeroportos brasileiros, mesmo fora de períodos normalmente tumultuados, como dezembro."Aqui sempre tem problema de fila. É sempre ruim", diz Melloni.

Fila, espera, demora e atraso são assunto constante nas conversas de passageiros que transitam, não raro impacientes, pelos saguões do aeroporto.

Para não passar por transtornos como esses, o técnico em eletrônica David de Lima, 26, só viaja de madrugada e evita aeroportos que considera "caóticos". "Curitiba é a mais estressante. A cidade cresceu, mas o aeroporto não", afirma.

O industrial Mario Gumz, 66, é outro que costuma fugir de Congonhas e outros aeroportos muito movimentados. "É uma confusão a cada viagem. Toda vez que tem um atraso é um inferninho", afirma. "Inferninho" que piora, dizem os passageiros, por falta de preparo dos funcionários de aeroportos e companhias aéreas. "Cada um dá uma informação diferente", diz o corretor André Murda, 33.

Fonte: Anna Carolina Cardoso (jornal Folha de S.Paulo)