segunda-feira, 9 de novembro de 2009

O avião que virou submarino



The Super Aviator pode mergulhar a uma profundidade de mais de 1.000 pés em uma velocidade máxima de seis nós e destina-se a explorar os limites das plataformas continentais, onde os arqueólogos marinhos poderiam procurar destroços de navios antigos.

Esta embarcação oferece uma liberdade de movimentos nunca vista antes. Ele é construído com base nos princípios de vôo, o que lhe permite “voar” debaixo das ondas. Ela tem asas e um joystick que lhe permite virar curvas à vontade. Além disso a visibilidade é muito melhor do que com os veículos de mergulho tradicionais.

Segundo os criadores:

"Nós prevemos que os cientistas serão capazes de usá-lo para estudar as partes do oceano que foram até agora inacessíveis, assim como áreas com recifes que devem ser preservados. [...] é tão calma e pouco agressivo que pode observar outras criaturas subaquáticas sem assustá-las [...] "

A empresa Sub Aviator Systems (SAS) é a responsável pelo veículo que já apaixonou a vários milionários desocupados.


Matéria original em inglês: AQUI.

Fonte: fayerwayer.com.br

Quem tem a conexão mais rápida? Você ou os astronautas?

Em uma entrevista recente os responsáveis em manter a conexão de internet da Espação Espacial Internacional deram alguns dados interessantes sobre como os astronautas usam a internet no espaço.

A conexão da estação é indireta. Os dados passam por um servidor na NASA e são enviados a eles por um satélite. O e-mail é atualizado três vezes por dia e há suporte, ainda que limitado, a chamadas de videoconferência. A estrutura de rede dentro da estação envolve roteadores, pontos de acesso e 100 laptops para executar os diversos programas – modelos A31 e T61p da Lenovo, para os interessados.

Existe na Terra uma réplica exata do sistema, para ser usada em simulações caso algo dê errado, como por exemplo a queda do servidor (já aconteceu duas vezes) ou infecção por vírus (também já aconteceu, mas as máquinas foram isoladas).

Mas a que velocidade estes dados são trocados entre a estação e a Terra? Aproximadamente 3Mbps para upload e 10Mbps para download. Nada mal! Bem mais rápida que a minha conexão pelo menos.

Fonte: fayerwayer.com.br - Foto: NASA

CVC deve indenizar passageiro por danos morais

A CVC foi condenada a indenizar um passageiro em R$ 4 mil por fazê-lo aguardar um voo por mais de 30 horas. Antes de prometer acomodações e acabar abandonando o cliente no aeroporto, a empresa pediu que o passageiro assinasse um termo que a eximia de responsabilidade. A decisão é do Tribunal de Justiça de São Paulo que não acatou recurso da operadora.

O advogado Alexandre Berthe Pinto, que atuou em causa própria, contratou a empresa para uma viagem de Ano Novo em João Pessoa. A volta para São Paulo estava programada para o dia 6, às 2h40. O passageiro foi surpreendido, depois de todos os procedimentos de embarque, com a informação de que o vôo ocorreria apenas às 6 horas. Às 4h, porém, todos foram comunicados de que o voo havia sido cancelado e que não havia previsão para a partida.

Sem saber até que horas deveria ficar no aeroporto, o passageiro pediu à agência que o encaminhasse a um hotel. Ele foi surpreendido pela companhia com a informação de que não havia hotéis na cidade. O cliente então decidiu registrar uma reclamação na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) no aeroporto.

De acordo com o autor da ação, o grupo de passageiros, formado por mais de cem pessoas, ficou no aeroporto em situações precárias. Algumas horas depois, a agência prometeu que providenciaria as acomodações com a condição de os passageiros assinarem um documento isentando a companhia aérea e a agência da responsabilidade sobre o fato. Por volta das 7 horas, a operadora enviou um primeiro carro para deslocar os turistas a um hotel. O autor da ação foi deixado no aeroporto pela companhia. Só próximo das 11 horas da manhã, ele acabou por pagar um taxi e hotel por conta própria. Ele conseguiu retornar para São Paulo apenas às 23 horas.

De acordo com o juiz de primeira instância, Cássio Henrique Dolce de Faria que teve a decisão acatada pelo TJ-SP, a reclamação do passageiro acabou lhe trazendo mais problemas. “O atraso de aproximadas 30 horas no cumprimento do contrato de transporte é fato que se tornou incontroverso. Há que se mencionar que a situação peculiar do autor teria sido ainda mais agravada, talvez em razão dele ter se recusado a assinar algum documento que eximisse ou atenuasse a responsabilidade da empresa operadora”, afirma.

Em relação a quantia definida pelos danos morais sofridos pelo autor, o juiz alegou que os valores correspondem, aproximadamente, ao da viagem contratada. Na ação, o autor também pedia a rescisão do contrato com a agência e recálculo das diárias, porém o tribunal alegou que “a viagem foi realizada e a quantidade de diária estava em conformidade com a prática comercial dos hotéis”.

Fonte: Fabiana Schiavon (Consultor Jurídico)

United iniciará operações em mais três países no próximo ano

A United Airlines vai passar a operar em mais três países a partir de 2010. Os novos serviços incluem um voo de Washington para Accra (Gana) e Lagos (Nigéria), o primeiro serviço da empresa para a África. Também serão inauguradas operações para o reino de Bahrain, no Golfo Pérsico. Está prevista ainda a inauguração de uma nova linha de Chicago para Bruxelas, na Bélgica. A capital belga já é servida por voos diários para Washington.

"A expansão de nossos serviços para a África, o primeiro voo sem escalas da United para esse continente, significa mais conforto e a abertura de novas possibilidades para nossos clientes", declarou o vice-presidente sênior de Planejamento da empresa, Kevin Knight. "Accra e Lagos estão entre as cidades de maior crescimento da África. Os novos serviços para Bahrain, por outro lado, representam a primeira ligação direta entre o Hemisfério Ocidental e o reino".

Todos os voos ainda precisam ser aprovados pelas autoridades aeronáuticas e governos dos países interessados. Eles aumentam a presença da United no aeroporto Dulles, em Washington, de onde a empresa opera diariamente mais de 270 voos para 90 cidades, inclusive Rio de Janeiro e São Paulo. Outro centro de conexões importante da United é o aeroporto O’Hare, em Chicago, também servido por voos diários saindo do Brasil, e de onde partem diariamente 570 viagens para mais de 130 cidades. Outros "hubs" operam em Dever, San Francisco e Los Angeles.

Os voos entre Washington, Accra e Lagos começarão no dia 2 de maio de 2010 e serão operados diariamente por aviões Boeing 767. O voo 990 sairá de Washington às 22h10, chegando a Accra às 12h40 do dia seguinte, nos horários locais. O mesmo voo partirá de Accra às 14h20 e chegará a Lagos às 16h25. A viagem de regresso, o United 991, deixará Lagos às 21h15, chegando a Accra às 21h20. Partirá da capital de Gana às 23h00 e chegará a Washington às 6h25.

O voo para Bahrain será uma extensão dos serviços diários já existentes entre Washington e Kuwait e começarão no dia 18 de abril, com aviões Boeing 777. No voo de ida, United 982, os aviões sairão de Washington às 18h12, chegando ao Kuwait às 13h35. Às 14h50, continuarão para Bahrain, onde chegarão às 15h55. A partida de Bahrain do voo de volta, o United 981, será às 21h25, com chegada ao Kuwait prevista para as 22h30. A partida do Kuwait será às 23h45 e a chegada a Washington às 6h47, sempre em horários locais.

O novo voo entre Chicago e Bruxelas, a ser operado com aviões Boeing 767, começará no dia 28 de março. Ele permitirá amplas conexões, pela United, em Chicago, para dezenas de pontos nos Estados Unidos, Canadá e México, e em Bruxelas, pela Brussels Airlines, que entrará para a Star Alliance em 9 de dezembro, para diversos pontos da Europa e África. O voo 972 partirá diariamente de Chicago às 18h00, chegando a Bruxelas às 9h20. Na volta, o voo 973 sairá de Bruxelas às 11h00 e chegará a Chicago às 13h15. Os atuais serviços entre Washington e Bruxelas não serão alterados.

Fonte: Mercado & Eventos

Terminais de auto-atendimento da Air Canada em Guarulhos

A Air Canada está mais uma vez inovando nos serviços oferecidos aos passageiros que saem do Brasil. Para facilitar o processo de check-in, a empresa instalou três terminais de auto-atendimento no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.

Por meio dos quiosques os passageiros têm uma série de vantagens, que incluem a possibilidade de escolha do assento com antecedência e a redução do tempo gasto no processo de check-in. Após a escolha do assento e a emissão do cartão de embarque no quiosque, o viajante deve despachar a bagagem em um balcão de atendimento preferencial e exclusivo. Passageiros sem bagagem ganham ainda mais tempo, pois podem entrar mais cedo para a Sala VIP ou área de embarque.

Os terminais de auto-atendimento ficam ligados 24 horas, e após emitir o cartão de embarque todos os passageiros devem solicitar o “selo da taxa de embarque”, que é fornecido por um dos agentes da Air Canada nos balcões de check-in. Os que preferirem fazer o check-in antes de abertura dos balcões de atendimento podem solicitar o “selo da taxa de embarque” no escritório da Air Canada, na Asa D, a partir das 14 horas. O despacho de bagagens, no entanto, só pode ser feito três horas antes da saída do voo.

Passageiros procedentes de outros destinos do Brasil que chegarem a Guarulhos com a TAM, já com o cartão de embarque e com as bagagens despachadas direto para o destino final, precisam apenas pegar o “selo da taxa de embarque” antes de seguir para a área de embarque. Um acordo de codeshare firmado entre a Air Canada e a TAM permite que os viajantes que saem de Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e Salvador tenham as reservas de voos simplificadas e conexões convenientes em um único bilhete aéreo, além da facilidade de fazer somente um check-in e de despachar a bagagem diretamente para o destino final. O acordo inclui também os programas de milhagens, Aeroplan e TAM Fidelidade, permitindo aos associados acumular e resgatar pontos ou milhas em voos operados por qualquer uma das companhias.

Fonte: Brasilturis

Embraer é certificada para treinamento de manutenção pela EASA

Embraer foi certificada pela European Aviation Safety Agency (EASA) como uma Organização para Treinamento de Manutenção (Maintenance Training Organization – MTO) pelo regulamento Parte 147. O certificado é válido para os quatro E-Jets da família Embraer 170/190 – Embraer 170, Embraer 175, Embraer 190 e Embraer 195, com capacidade de 70 a 122 passageiros.

O primeiro cliente a ser treinado pela Embraer, a KLM Cityhopper, uma subsidiária regional da KLM Royal Dutch Airlines, da Holanda, iniciou o programa no mês passado. “Como uma Organização para Treinamento de Manutenção certificada pela Parte 147 da EASA, podemos agregar mais valor aos nossos clientes em termos de experiência e conhecimento técnico sobre as aeronaves que projetamos”, disse Simon Newitt, Gerente de Treinamento ao Cliente da Embraer. “Estamos honrados em ter a KLM como nosso primeiro cliente de E-Jets a receber este treinamento certificado.”

Os cursos para os E-Jets podem ser realizados na sede da Embraer em São José dos Campos, interior do Estado de São Paulo, ou nas instalações dos clientes em todo o mundo. O programa de treinamento da KLM Cityhopper está sendo realizado na sede da companhia aérea no Aeroporto Schiphol (AMS), em Amsterdã, e terá duração de cerca de um mês.

“A oportunidade de ser treinado diretamente pela Embraer tornará a experiência do aprendizado ainda melhor. Nossa grande vantagem é contar com o profundo conhecimento e experiência da fabricante sobre a aeronave, sua operação e manutenção, trazidos para a sala de aula pelos instrutores”, disse René Kalmann, Diretor de Serviços Técnicos e Desenvolvimento da Frota da KLM Cityhopper. “Além disso, a conveniência de realizarmos os cursos em nossas próprias instalações elimina custos e adiciona flexibilidade ao programa, que pode ser customizado para melhor atender às nossas necessidades.”

A Embraer pretende oferecer cursos de treinamento para outras aeronaves por meio do programa de certificação MTO da EASA.

Fonte: Aviação Brasil

Rondonópolis: Aeroporto para no tempo e deficiências aumentam

Inaugurado em 2000 com discurso de obra de porte “internacional”, o Aeroporto Municipal Maestro Marinho Franco mostra hoje a sua real dimensão. Defasado, com infraestrutura precária, problemas de gestão, inseguro e insuficiente para atender a demanda da grande parcela da população, o aeroporto local está muito aquém do porte de Rondonópolis. Trata-se de uma obra feita de forma improvisada, em que vêm sendo feitas melhorias paliativas. Mesmo com a reforma e ampliação em andamento, grande parte das deficiências técnicas do aeroporto não será sanada.

Os problemas começaram desde a mudança do antigo endereço, na saída para Cuiabá, para o atual endereço, na saída para Campo Grande (MS), às margens da BR-163, acerca de 15 quilômetros do perímetro urbano. A mudança de endereço foi feita às pressas na época, sem que houvesse tempo para fazer as adequações necessárias. Desde o começo da atuação no novo endereço, pilotos estão acostumados a usar o aeroporto com uma série de improvisos e com limitações. Antigamente, administração, operação e manutenção do local competiam à Associação Aeroportuária de Rondonópolis. Desde 2003, esta tarefa compete à Prefeitura de Rondonópolis.

Na verdade, o aeroporto local tem a sua utilidade hoje voltada basicamente para proprietários de aviões particulares ou pessoas com condições de se sujeitar aos valores do fretamento de viagens. A única empresa aérea de transporte de passageiros que atua na cidade com voos regulares é a Trip, ainda assim com limitações. Nesse mês de outubro de 2009, por exemplo, a empresa teve de deixar de atuar com uma aeronave para 68 passageiros e passar a atuar com uma para 39 passageiros devido a deficiência do aeroporto. Para receber aeronaves maiores, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) exige caminhão contra incêndio especial e bombeiros por 24 horas no aeroporto – o que não foi viabilizado.

Uma das grandes lamentações dos rondonopolitanos é não receber voos de jatos de grandes companhias na cidade, com preços mais acessíveis. A alternativa é recorrer ao Aeroporto Marechal Rondon, na região metropolitana de Cuiabá. Conforme profissionais do setor, os desafios para que a cidade receba essas grandes companhias são grandiosos. Primeiro, porque há alegação de que é preciso um grande fluxo de passageiros para compensar a escala em Rondonópolis. Segundo, porque, outra alegação é de que, tecnicamente, a proximidade com Cuiabá inviabiliza a descida desses jatos na cidade. Para se ter uma ideia, um jato decola de Rondonópolis e, em 16 minutos, está pousando na capital mato-grossense. Para a aviação a jato, há profissionais que atestam que o ideal seria que fosse realizado um voo de ao menos 30 minutos, para que a parte operacional das turbinas, comandada em ciclos, não fosse prejudicada.

O assunto gera controvérsia. Por outro lado, há pessoas que entendem que a região de Rondonópolis, englobando vários municípios, tem, sim, demanda para receber voos comerciais de grandes empresas da aviação. Essas pessoas também acreditam que, na verdade, as péssimas condições de conservação da infraestrutura e de não adaptação a diversos itens de segurança e normas exigidos pela Anac é que deixam o aeroporto local impossibilitado de abrir concorrência às demais empresas.

Fonte: Márcio Sodré (jornal A Tribuna) - Foto: Domínio Público

Disputa para fornecer caças está "fortíssima"

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, voltou a afirmar que a disputa entre os fabricantes para fornecer os aviões caça ao Brasil está fortíssima, mas evitou polemizar. "Não entro em briga de empresa", disse após visitar o Centro Tecnológico do Exército (Cetex), na zona oeste do Rio de Janeiro, sexta-feira passada.

De acordo com o ministro, o principal objeto da polêmica entre os fornecedores é a troca de tecnologia. Neste ponto, os Estados Unidos não têm antecedentes favoráveis. "O problema com os Estados Unidos são as questões do passado. O passado é um grande exemplo de embargo da transferência de tecnologia. Hoje assistimos isso aqui [Cetex]". Jobim explicou que durante a visita ao centro tecnológico ouviu relatos dos militares denunciando que as empresas norte-americanas só iriam fornecer tecnologia para a conclusão de equipamentos militares, como baterias, pilhas térmicas e propelentes, daqui a 10 anos.

A dificuldade de concretizar acordos de troca de tecnologia, na avaliação do ministro, é um problema para vários países. "Isso faz parte do jogo. Todos os países do mundo não querem que os outros se desenvolvam tecnologicamente." O Ministério da Defesa pretende anunciar o vencedor da licitação para a compra de 36 aviões caça até o fim do ano. A Aeronáutica avalia as propostas recebidas. Entre os concorrentes estão aviões da francesa Dassault, caças da americana Boeing e o Gripen NG, da empresa sueca Saab.

Fonte: DCI

TAM é premiada com o World Travel Awards

A TAM Linhas Aéreas foi eleita, pela segunda vez consecutiva, a melhor companhia aérea da América do Sul (South America’s Leading Airline) no World Travel Awards. Considerada o Oscar da Indústria de Viagens, a premiação consagra empresas dos setores de turismo, hotelaria e aviação do mundo inteiro.

“Estamos muito lisonjeados com mais essa conquista. Esse bicampeonato é um reconhecimento muito importante ao trabalho de cada um dos nossos funcionários, que se dedicam diariamente para oferecer aos clientes o melhor serviço possível”, declara a diretora de Marketing da TAM, Manoela Amaro.

Organizado pelo site Breaking Travel News, o prêmio está em sua 16ª edição. Neste ano, a votação on-line que definiu os vencedores registrou recorde de participação: mais de 170 mil agentes de viagens e profissionais de turismo indicaram seus favoritos. A cerimônia em que foram apresentados os vencedores foi realizada neste sábado, dia 7, no Grosvenor House, tradicional hotel cinco estrelas em Londres, pertencente à cadeia JW Marriott.

Fonte: Brasilturis

TAAG recebe certificado de registo IOSA

A Companhia aérea angolana recebeu o certificado da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) na passada sexta-feira.

A TAAG - Linhas Aéreas de Angola recebeu o certificado de registro IOSA, concedido às empresas que foram auditadas com sucesso face às exigências do Programa de Segurança Operacional da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA).

Segundo um comunicado citado pela Angop, o certificado foi entregue a 6 de Novembro, em Luanda, pelo vice-presidente sênior da IATA para a segurança operacional, operações e infra-estruturas, Gunther Matschnigg, num ato presenciado pelo ministro angolano dos Transportes, Augusto Tomás.

Fonte: Portugal Digital

Panamá encobre pacto militar com Estados Unidos

O governo panamenho anunciou recentemente que “a Polícia Nacional, o Serviço Nacional de Fronteira e o Serviço Nacional Aeronaval firmaram acordo interinstitucional para o estabelecimento de bases aeronavais e de polícia panamenhas no litoral do Pacífico e do Atlântico do país". A declaração oficial é um encobrimento do pacto certamente já firmado para o estabelecimento de bases militares dos Estados Unidos no istmo panamenho.

Segundo o especialista em assuntos internacionais Julio Yao, o anúncio "não surpreende, porque serão bases aeronavais e de polícia panamenhas que poderão ser disponibilizadas para os EUA". Yao observa que um acordo prévio firmado em 2002 entre o ministro de Governo e Justiça Aníbal Salas e o embaixador Frederick Becker "determinou que os portos e aeroportos do Panamá poderão ser usados generosamente pelas forças armadas dos Estados Unidos".

Há um mês, o presidente Ricardo Martinelli anunciou que havia cedido duas bases navais aos EUA depois de se reunir com a secretária de Estado Hillary Clinton. O número se multiplicou e agora são quatro bases "aeronavais" que o Panamá oferecerá aos EUA. As quatro ficam no Pacífico e no Caribe.

A primeira base "aeronaval" será localizada na Ilha Chapera, no Arquipélago das Pérolas, perto da Ilha Contadora (usada para costurar a paz na região na década de 1980). A segunda base será localizada em Rambala, na província de Bocas del Toro, área que era promovida para o turismo internacional. A terceira ficará em Punta Coco, província de Veraguas, e a quarta, na Baía Piña, província de Darién, a poucos quilômetros da fronteira com a Colômbia.

Segundo Yao, que denunciou o acordo em um discurso pronunciado na presença do presidente Martinelli e seu gabinete, "as bases colocadas à disposição dos EUA aprofundam a militarização de um amplo espaço territorial (...) do qual será possível lançar operações em toda a região, em franca conspiração contra a convivência pacífica entre os povos e a solução pacífica dos conflitos". A operação é uma caricatura da realizada na Colômbia recentemente.

O vice-presidente e chanceler Juan C. Varela, presente no ato, perdeu o controle e tentou censurar o professor. Ainda lamentou que Yao não tenha se referido ao tráfico de drogas através do Panamá. O presidente Martinelli, em defesa de sua política, só conseguiu articular algo sobre os astronautas. Yao foi convidado como orador para homenagear os Soldados da Independência pelo Município da Cidade do Panamá, cujo papel na campanha separatista de 3 de novembro de 1903 foi crucial.

Eufemismo do terrorismo

O governo panamenho poderia parafrasear o general Freddy Padilla, ministro da Defesa interino da Colômbia, quando defendeu o acordo entre Bogotá e Washington: "Não são bases norte-americanas, são colombianas... mas oferecemos a possibilidade de que eles tenham acesso a nossas instalações".

Segundo os EUA, as quatro bases que o país pretende instalar no Panamá teriam como objetivo deter o tráfico de drogas e de "pessoas ilegais". O país também menciona o eufemismo do terrorismo, que os funcionários norte-americanos podem interpretar como quiserem. De acordo com Yao, "as Nações Unidas carecem de uma definição do terrorismo, motivo pelo qual não existe um só tratado que o regule. Por outro lado, existe uma definição da soberania nacional, que compreende a independência nacional e a integridade territorial." Com este acordo firmado em segredo, o atual governo viola abertamente a soberania nacional, obtida a muito custo pelo povo panamenho.

Segundo vários acordos sem fundamento constitucional firmados no início da década, os EUA (suas forças armadas terrestres, aéreas ou navais) podem circular pelo território nacional sem maiores trâmites ou requisitos.

De acordo com a denúncia de Yao, "todas as embarcações de bandeira panamenha podem ser interceptadas em alto mar por navios dos EUA sob o programa de controle de armas de destruição em massa. Conforme estes acordos, os EUA podem convidar outros Estados a entrar em nosso território a fim de cooperar com o Panamá na guerra contra o terrorismo, o narcotráfico e outros delitos internacionais. Conforme estes acordos, o Panamá se obriga a não exercer jurisdição sobre funcionários civis ou militares dos Estados Unidos acusados de crimes de guerra, e a não submetê-los ao Tribunal Penal Internacional".

Os pactos citados buscam encobrir as manobras militares Panamax, realizadas no Panamá desde 2003 por nações latino-americanas e membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) com o objetivo declarado de garantir a proteção do Canal do Panamá e do país. As manobras têm sido dirigidas sempre por um almirante do Comando Sul. A Constituição Política do Panamá atribui exclusivamente a panamenhos a defesa de seu território e proíbe que seus funcionários civis ou militares recebam ordens de militares estrangeiros. Já o Tratado de Neutralidade impossibilita a presença militar estrangeira no país.

Em seu discurso, Yao esclarece que "o Artigo V do Tratado de Neutralidade dispõe que, depois de 31 de dezembro de 1999, só a República do Panamá manteria forças e instalações militares e locais de defesa dentro de seu território nacional. Os defensores da militarização norte-americana do Panamá argumentarão que a Ressalva Nunn ao Artigo V do Tratado de Neutralidade permite acordar tal presença militar, mas advertimos que uma coisa é o que se pretendeu com a ressalva, e outra é o que a mesma diz".

A Ressalva Nunn diz que, não obstante o Artigo V, o Panamá e os EUA poderão entrar em acordo sobre a presença militar estrangeira para garantir o regime neutro do Canal. A neutralidade da via marítima consiste na livre navegação e na desmilitarização do Canal. A Ressalva Nunn mal pode garantir a neutralidade se ela mesma introduz condições (as bases) que especificamente a negam. A Convenção de Viena é clara ao estipular que é permitido aceitar emendas aos tratados contanto que não contradigam seus propósitos fundamentais. Se isto ocorre, as emendas deixam de ter validade jurídica. Este seria o caso da Ressalva Nunn, conclui Yao.

Fonte: Marco A. Gandásegui*, na Agência Latino-Americana de Informação via Portal Vermelho

(* Marco A. Gandásegui, filho, é professor da Universidade do Panamá e pesquisador associado do Centro de Estudos Latino-Americanos (Cela))

Aviação civil tem oportunidades

Em alguns casos, uma boa colocação no mercado de trabalho independe de cursos superiores. Um bom exemplo disso está nas carreiras de aviação comercial, que não exigem diplomas de seus funcionários de ar que trabalham diretamente com os aviões. Apesar da pouca exigência de escolaridade, isso não quer dizer que seja fácil se tornar comissária de bordo, a famosa aeromoça, ou mesmo um piloto, que precisa tão somente do primeiro grau completo. Os cursos de formação são bem exigentes e fiscalizados de perto pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Para quem está se preparando para essas profissões, o melhor de tudo é que o mercado está crescendo muito, ou seja, há boas perspectivas de empregabilidade.

“O mercado de linhas aéreas tem crescido. Com a expectativa da Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016 há uma tendência do potencial da área crescer. O que se fala na aviação civil comercial é que se o crescimento atual se mantiver nos próximos anos não será possível transportar tanta gente. A demanda é maior. Então, acredito mesmo que o setor vai precisar de mais pilotos”, raciocina o jornalista Tardelle Costa, de 23 anos, que mudou de área e está fazendo curso de piloto privado no Aeroclube de Pernambuco.

A instituição, aliás, forma pessoal para aviação civil brasileira há 69 anos. A administradora do Aeroclube, Hilária Pimenta, também defende que o mercado de aviação está num ritmo intenso de crescimento e isso demanda mão de obra. “Hoje em dia o segmento está cada vez mais amplo. Há muitas empresas, muitas delas focando na aviação regional, um nicho em que as grandes não fazem, como rotas para Petrolina, Mossoró, Campina Grande, Juazeiro”, salienta.

Hilária lembra que nacionalmente também há o surgimento de novas companhias aéreas, a exemplo da Azul e Webjet, além do interesse internacional pela mão de obra brasileira. “As empresas de fora vêm fazer seleção aqui, pois consideram o trabalhador brasileiro organizado e disciplinado. A Emirates, por exemplo, todo ano faz seleção em São Paulo, Salvador e Rio de Janeiro”, comenta.

O presidente do Centro Educacional de Aviação do Brasil (Ceab), Salmeron Cardoso Jr, ressalta que no mês passado a Emirates fez seleção de pessoal no País. “A Catar Air Lines e a Air France também fazem. Neste caso, o inglês é fundamental, mas nas empresas nacionais não há exigência de segunda língua, apesar de ser um grande diferencial. Tenho alunos em todos os locais, no Japão, por exemplo. O mercado existe tanto fora quanto dentro do Brasil. Para se ter uma idéia, a aviação doméstica no Brasil teve um crescimento de 30% este ano em relação ao ano passado, que já cresceu 10%. Números bons mesmo depois da marolinha”, informou Cardoso, ironizando uma declaração do presidente Lula no início da crise financeira mundial.

SALÁRIOS

De acordo com Hilária Pimenta, em início de carreira o salário de um piloto particular, de aviões menores de motor, podem alcançar R$ 4.000. “Subindo na profissão, as empresas comerciais podem pagar até R$ 15.000 a um comandante. As de fora pagam mais”, diz. No caso de comissários de bordo, as remunerações são menores, mas nem por isso menos atrativas.

“Além do salário, o comissário recebe auxílio moradia, diária em euro ou dólar, e os salários chegam a R$ 3.000 numa companhia aérea brasileira. Fora, pode-se atingir uma remuneração de até US$ 4.000. São salários atrativos para pessoas que possuem segundo grau completo”, defende Cardoso Jr.

Fonte: Leonardo Spinelli (Jornal do Commercio)

Fracassa mais uma tentativa da TAM para não indenizar família por acidente

A Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça rejeitou mais um recurso da TAM - Transportes Aéreos Regionais S/A para não indenizar a família de José do Carmo Seixas Pinto Neto, que perdeu a mulher e filho em acidente envolvendo um avião da empresa. A companhia aérea vem, há quase dez anos, protelando cumprimento de decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que a condenou ao pagamento de mil salários mínimos, a serem repartidos eqüitativamente entre membros da família das duas vítimas de uma tentativa frustrada de pouso.

Além de condená-la ao pagamento de 500 salários mínimos por cada uma das vítimas, a Quarta Turma do STJ reconheceu a necessidade de ressarcimento dos objetos de uso pessoal danificados ou perdidos no acidente, assim como das despesas de funeral não cobertas pelas instituições previdenciárias, em montante estabelecido na fase de liquidação.

A companhia aérea alegou que a decisão da Quarta Turma adotou o entendimento de que “após conhecido o recurso, não há limites no exame da lide, cabendo enfrentar os fatos e as provas dos autos, ainda que não discutidos no acórdão estadual”, enquanto os precedentes da Terceira Turma apontariam para a impossibilidade do “acórdão que conhece de recurso examinar a matéria de fato e a prova dos autos”.

Para a relatora do recurso, ministra Nancy Andrighi, a decisão da Quarta Turma não foi proferida a partir de reexame da prova dos autos, mas sim com base no entendimento de que, ainda que tenha agido licitamente, persistirá o dever de indenizar da TAM. “Em outras palavras, a decisão embargada abstrai a culpa da TAM, concluindo ser tal elemento dispensável na apuração da responsabilidade civil da empresa aérea pelo acidente”, afirmou.

A ministra acrescentou, ainda, que não se cogita da possível presença, na hipótese dos autos, de situação caracterizadora de culpa exclusiva da vítima, caso fortuito ou força maior, causas excludentes da responsabilidade. “Estivesse tal circunstância presente na espécie, ela já teria sido alegada pela TAM, ainda em sede de contestação, até porque tais causas supressoras do dever de indenizar alcançam tanto a responsabilidade objetiva quanto a subjetiva”, avaliou a relatora.

Acidente

Em 12 de fevereiro de 1990, o carro em que estavam Giselle Marie Savi de Seixas Pinto e seu filho menor, Guilherme, foi atingido pelo avião Fokker MK 60, enquanto trafegava pela via pública, na cidade de Bauru (SP).

O avião, que fazia a rota São Paulo – Cuiabá, fez pouso forçado em um terreno vazio, depois de uma tentativa frustrada de pouso no aeroporto de Bauru. Atingiu casas e o carro da engenheira.

Fonte: STJ via direitodoestado.com.br

Maior avião de carga do mundo vai pousar na Região dos Lagos (RJ)

O maior avião de transporte de carga do mundo vai pousar na Região dos Lagos na quinta-feira. Com capacidade para transportar até 150 toneladas, o Antonov An-124 vai trazer dois helicópteros de grande porte que serão usados no apoio logístico às plataformas de petróleo da Bacia de Campos. O avião vai decolar da Noruega e pousar no Aeroporto Internacional de Cabo Frio.

Fabricado na Ucrânia, o Antonov An-124 é um peso-pesado projetado para transportar cargas grandes e pesadas que jamais poderiam ser transportadas por aviões de carga convencionais, como o Boeing 747. Ele só é superado pelo Antonov AN-225, que não faz vôos comerciais e foi construído para transportar apenas o Buran (ônibus espacial russo).

Devido as suas características especiais, o Antonov não pode pousar em qualquer aeroporto. Com pista de 2.800 metros, o aeroporto de Cabo Frio possui características físicas e operacionais necessárias para receber a aeronave:

- Com a ampliação da pista e outras melhorias operacionais, o aeroporto é hoje a melhor solução logística para importação de carga aérea pela indústria do petróleo -- disse Francisco Pinto, administrador do aeroporto, que é operado pela Companhia Costa do Sol.

Segundo o secretário de Desenvolvimento de Cabo Frio, Carlos Victor Mendes, a operação de quinta-feira mostra a importância da indústria do petróleo para a economia fluminense.

- Esta importância vai aumentar com o início da exploração das reservas situadas na camada pré-sal. O aeroporto de Cabo Frio está pronto para atender à indústria do petróleo e ao turismo, que sofrerá um impacto positivo com a Copa do Mundo de 2014 e com os Jogos Olímpicos de 2016 - previu.

O presidente do Departamento de Estradas de Rodagem (DXER), Henrique Ribeiro, garantiu que até o fim do ano estarão prontas as obras de remodelação, ampliação, iluminação e construção da ciclovia da RJ-102, que liga Cabo Frio a Búzios. O primeiro trecho, conhecido como Estrada do Guriri, já está pronto.

- A estrada vai promover a integração dos municípios da Região dos Lagos e criar uma via de acesso segura e moderna para Búzios. Será muito usada pelos turistas que chegaram à Região dos Lagos pelo aeroporto de Cabo Frio - disse Ribeiro.

Fonte: Paulo Roberto Araújo (O Globo) - Foto: Divulgação

domingo, 8 de novembro de 2009

Helicóptero da Marinha voltará para casa

Depois de passar um longa temporada abrigado num armazém do Porto de Natal, o helicóptero SH-3 da Marinha do Brasil, finalmente será removido.

A aeronave SH-3 da Marinha do Brasil, que fez pouso de emergência na base naval da Marinha, foi embarcado hoje no navio da Marinha com destino ao Rio de Janeiro, onde vai ser consertado

Obrigado a fazer um pouso forçado, com sete tripulantes a bordo, durante operações no dia 25 de setembro, o aparelho foi embarcado ontem na fragata Defensora, da Marinha.

Parcialmente desmontada, a aeronave será levada ao Rio de janeiro pela embarcação, que zarpará amanhã às 16h. A fragata veio da Europa com 247 tripulantes.

O SH-3 é da Base Aeronaval, de São Pedro de Aldeia, no Rio de Janeiro e teria decolado no início da manhã do dia 25 de setembro da Base Aérea de Natal, em Parnamirim, após fazer uma notificação de vôo para o Controle de Tráfego Aéreo. O destino era litoral e Forte dos Reis Magos.

Após o percurso, a aeronave pousou na Base Naval. Minutos depois, decolou com destino à Base Aérea, em Parnamirim, momento em que o helicóptero teria tido “perda parcial de impulso” sendo necessário o pouso forçado. Ninguém saiu ferido do incidente.

Fonte: Tribuna do Norte - Foto: Júnior Santos

Tráfego aéreo no país sobe 21,55% em agosto; internacional cai

A líder TAM ficou com 43,80 por cento do mercado interno em agosto

O tráfego aéreo de passageiros no Brasil cresceu 21,55 por cento em agosto sobre o mesmo mês de 2008, enquanto a oferta de assentos avançou 20,15 por cento na mesma base de comparação, informou nesta segunda-feira a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

No acumulado de janeiro a agosto, o tráfego aéreo interno subiu 8,29 por cento e a oferta de assentos teve crescimento de 12,12 por cento.

A líder TAM ficou com 43,80 por cento do mercado interno em agosto, contra 54,18 por cento um ano antes.

A Gol registrou market share de 40,92 por cento no mês passado, acima dos 38,57 por cento de agosto do ano passado.

A Azul Linhas Aéreas, que iniciou operações em dezembro de 2008, ficou com 5 por cento do mercado interno em agosto. A WebJet aparece em seguida, com 4,98 por cento do transporte interno de passageiros no último mês.

Já nos voos internacionais, o tráfego de passageiros nos aviões das companhias nacionais recuou 3,43 por cento em agosto contra igual intervalo de 2008. A oferta de assentos aumentou em 6,10 por cento na mesma base de comparação, de acordo com a Anac.

A TAM ficou com 89,41 por cento do total de passageiros transportados para fora do Brasil em agosto, bem acima dos 73,92 por cento há 1 ano. A Gol obteve market share de 10,44 por cento, inferior aos 25,65 por cento em agosto de 2008.

Às 13h07, as ações da TAM exibiam alta de 2,75 por cento e as da Gol avançavam 1,32 por cento. No mesmo horário, o Ibovespa apontava valorização de 0,42 por cento.

Fonte: Reuters via Tribuna de Alagoas

China vai cooperar em desafios aéreos e espaciais com outros países

Mais de 300 oficiais da Força Aérea da China e mais de 30 delegações estrangeiras fecharam o fórum militar internacional realizado em Pequim com o consenso de que as nações devem trabalhar de forma conjunta para enfrentar os desafios aéreos e espaciais, informou a agência "Xinhua".

Além disso, os participantes apresentaram sugestões sobre a criação de uma associação global das forças aéreas que permita compartilhar sua informação sobre o espaço exterior.

"Trata-se de que as forças aéreas de diferentes países elevem o entendimento e troca, discutam como manter a segurança nos céus e consigam conhecer melhor a China e o ELP (Exército de Libertação Popular da China)", disse o subcomandante da Força Aérea do gigante asiático.

O fórum militar sobre paz e desenvolvimento aconteceu por causa do 60º aniversário da Força Aérea do ELP, o maior do mundo com mais de 2 milhões de soldados.

Para a celebração deste aniversário o corpo aéreo do ELP está realizando um processo de renovação tecnológica destinado a elogiar o orgulho patriótico, o que preocupa outras potências como os Estados Unidos.

Fonte: EFE via G1

Aeronave faz pouso de emergência em Patos (PB)

Localização de Patos no estado da Paraíba

Uma aeronave de modelo ainda não identificado, fez um pouso de emergência por volta das 18h deste sábado (7) no aeroporto Brigadeiro Firmino Ayres em Patos.

Segundo informações repassadas pelo Corpo de Bombeiros de Patos, o motivo teria sido falta de freio no trem de pouso da aeronave.

Os bombeiros de Patos foram acionados, em seguida se dirigiram até o aeroporto, onde acompanharam de perto o pouso do avião.

O pouso foi tranqüilo, e ninguém saiu ferido.

Os primeiros levantamentos indicam que o avião vinha da cidade de Paulista, porém a informação não foi confirmada.

Fonte: Patos on Line - Mapa: Darlan P. de Campos

Rebeldes iemenitas dizem ter derrubado avião de combate iemenita

Os rebeldes xiitas do norte do Iêmen disseram hoje que derrubaram um avião de combate iemenita que sobrevoava a província de Saada (norte), conhecido reduto dos insurgentes.

No entanto, fontes militares iemenites desmentiram a informação e atribuíram a queda da aeronave a problemes técnicos.

Segundo fontes "huties", como são conhecidos os rebeldes iemenites, o avião foi derrubado na comarca de Razih, na fronteira com a Aràbia Saudita.

Por sua vez, o oficial iemenita Ascar Zail confirmou à Agência Efe a versão de que falhas mecânicas derrubaram o aparelho, do qual o piloto saiu de paraquedas, caindo "em uma região segura".

Este anúncio foi feito hores depois d'as forças rebeldes terem denunciado um novo bombardeio de aviões saudites contra suas posições nas comarcas de Shada, Al Hasama e Al Malahit, todas em Saada.

Ontem, fontes oficiais confirmaram de Riad (Aràbia Saudita) que seu país está realizando operações em sua fronteira sul com o Iêmen, sem especificar se a aviação nacional tinha sobrevoado o território do país vizinho.

Fonte: EFE via EPA

Aviação brasileira se populariza com disputa de tarifas e 'carnê' para voar

Webjet lança parcelamento em até 12 vezes sem comprovação de renda.

Segundo a Anac, após subir em 2008, preço da passagem caiu neste ano.



Uma velha prática do varejo – o pagamento a perder de vista, sem comprovação de renda – chegou à aviação civil brasileira. A empresa Webjet lançou um "carnê" para quem quer voar. O passageiro vai à uma agência de viagem, escolhe a data e paga em até 12 vezes. Apesar de ter de quitar as passagens antes de viajar, o cliente garante um preço "popular", pois é um dos primeiros a reservar o assento.

A estratégia é mais um passo na popularização do setor aéreo brasileiro, que transportou 56,2 milhões de pessoas no ano passado, e tenta atrair uma parcela da população que viaja de ônibus. Mas a diferença entre o transporte aéreo e o terrestre no Brasil ainda é grande: segundo dados de 2007, os mais recentes da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o país transportou mais de 131 milhões de pessoas nos ônibus interestaduais e internacionais naquele ano.

Uma pesquisa divulgada nesta semana pelo Ministério do Turismo mostrou que o turista brasileiro que pretende começar a viajar pelo país prefere o ônibus e o carro na hora de viajar em vez do avião. Pesquisa que ouviu 2,3 mil pessoas mostrou que 40,2% dos potenciais clientes do setor de turismo pretendem viajar de ônibus, enquanto 35,5% pretendem ir de automóvel e 24,1% dizem que vão usar o transporte aéreo.

Preços

No quesito preço, o ano de 2009 marcou a volta da disputa de preços entre as companhias aéreas brasileiras. Entre os fatores citados por analistas do setor ouvidos pelo G1, a disputa pela liderança de mercado entre as empresas que dominam o mercado no país – TAM e Gol – e o início das operações da Azul, em dezembro de 2008, colaboraram para a redução do preço, após um período de reajustes.

Entre janeiro e setembro de 2009, de acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a passagem aérea custou, em média, R$ 317,26 no país; no ano passado, o valor havia sido de R$ 417,74; em 2008, porém, o valor médio havia sido mais baixo, de R$ 286,61.

Conforme a Anac, as empresas TAM, Gol, Webjet e Azul representaram, em setembro, mais de 95% do mercado brasileiro de aviação civil. A TAM liderou, com 44,15% do total nacional, seguida de perto pela Gol (41,85%). A Webjet apareceu em terceiro, com 4,78% de participação, ao lado da Azul, com 4,68%.

Em análise, a Link Investimentos afirma que o mercado de aviação no Brasil ainda "engatinha" no que se refere à redução do preço das passagens. Segundo a empresa, o crescimento do setor está mais ligado ao crescimento da renda e à queda do desemprego do que a uma baixa significativa de preços. "O setor caminha para o conceito de baixo custo, mas este processo ainda está no início."

Parcelamento

Uma das características do mercado brasileiro, porém, é a importância do parcelamento nas vendas. A Azul parcela em seis vezes em todos os cartões de crédito – para os clientes da American Express, o prazo pode chegar a dez meses. A TAM parcela em até dez vezes, para os portadores de cartões Visa e Mastercard emitidos pelo Itaú Unibanco, com parcela mínima de R$ 45. A empresa diz que "está estudando" outras formas de parcelamento.

Além de aceitar cartões, a Gol lançou o cartão "Voe Fácil", que funciona como um cartão de loja de departamentos e permite a divisão do valor da viagem em até 36 vezes, com parcelas a partir de R$ 15. O pagamento dos valores é feito por boleto bancário. De acordo com a companhia, cerca de 1 milhão de pessoas já se inscreveram no programa.

Para o diretor de planejamento e novos negócios da Webjet, Marcelo Rodrigues, é bom que as empresas "fujam" do parcelamento apenas no cartão de crédito, especialmente se elas estiverem interessadas em atrair a classe C, que geralmente prefere viajar de ônibus. "Às vezes a pessoa não tem cartão de crédito. E mesmo que tenha, o limite é baixo e usar o cartão de crédito para comprar passagem vai deixá-la sem opção de gastar durante a viagem", explica ele.

Outra vantagem de atender os passageiros de "primeira viagem", segundo Rodrigues, é a redução da ociosidade dos aviões em viagens feitas no meio da semana, por exemplo. "É um passageiro que pode viajar numa quarta-feira em vez da sexta-feira. É o contrário do executivo, que não pode adiar os compromissos. Conseguimos ter 27 tarifas diferentes dentro do mesmo avião. Quem comprou com antecedência, viaja por R$ 100; quem comprou na última hora, por R$ 1.000", ressalta.

'Primeiro contato'

Pedro Janot, presidente da Azul Linhas Aéreas, diz que se preocupa também com a forma de fazer o “primeiro contato” com o passageiro que não está acostumado a viajar de avião. “É preciso aumentar a penetração, chegar onde os clientes estão [com a venda de passagens em lojas de varejo e supermercados, por exemplo]. Ainda estamos engatinhando, usando os canais tradicionais [agências] e a internet, mas vamos buscar essa capilaridade”, frisa o executivo.

Tanto Janot quanto Rodrigues, da Webjet, afirmam que também é necessário familiarizar os passageiros da classe C com o ambiente do aeroporto e procedimentos como o check in. A Webjet, que é ligada à operadora de turismo CVC, está distribuindo uma cartilha para as agências que vendem a opção de parcelamento sem comprovação de renda para que o cliente vá treinando o que terá de fazer no dia da viagem. “Procuramos também ter um atendimento mais informal, sem formalidade excessiva”, diz Rodrigues.

Apesar de a empresa oferecer lanchinhos no avião, o executivo da Webjet diz que, ao longo tempo, a tendência é que as empresas diminuam os serviços agregados ao valor da passagem aérea, como fazem as companhias de baixo custo internacionais, como a RyanAir, que tem sede em Dublin (Irlanda). “É o futuro. A empresa cobra o preço inicial da passagem e fatores como o despacho de uma bagagem extra, o serviço de bordo e a escolha do assento viram adicionais.”

Fonte: Fernando Scheller (G1)