segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Disputa para fornecer caças está "fortíssima"

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, voltou a afirmar que a disputa entre os fabricantes para fornecer os aviões caça ao Brasil está fortíssima, mas evitou polemizar. "Não entro em briga de empresa", disse após visitar o Centro Tecnológico do Exército (Cetex), na zona oeste do Rio de Janeiro, sexta-feira passada.

De acordo com o ministro, o principal objeto da polêmica entre os fornecedores é a troca de tecnologia. Neste ponto, os Estados Unidos não têm antecedentes favoráveis. "O problema com os Estados Unidos são as questões do passado. O passado é um grande exemplo de embargo da transferência de tecnologia. Hoje assistimos isso aqui [Cetex]". Jobim explicou que durante a visita ao centro tecnológico ouviu relatos dos militares denunciando que as empresas norte-americanas só iriam fornecer tecnologia para a conclusão de equipamentos militares, como baterias, pilhas térmicas e propelentes, daqui a 10 anos.

A dificuldade de concretizar acordos de troca de tecnologia, na avaliação do ministro, é um problema para vários países. "Isso faz parte do jogo. Todos os países do mundo não querem que os outros se desenvolvam tecnologicamente." O Ministério da Defesa pretende anunciar o vencedor da licitação para a compra de 36 aviões caça até o fim do ano. A Aeronáutica avalia as propostas recebidas. Entre os concorrentes estão aviões da francesa Dassault, caças da americana Boeing e o Gripen NG, da empresa sueca Saab.

Fonte: DCI

TAM é premiada com o World Travel Awards

A TAM Linhas Aéreas foi eleita, pela segunda vez consecutiva, a melhor companhia aérea da América do Sul (South America’s Leading Airline) no World Travel Awards. Considerada o Oscar da Indústria de Viagens, a premiação consagra empresas dos setores de turismo, hotelaria e aviação do mundo inteiro.

“Estamos muito lisonjeados com mais essa conquista. Esse bicampeonato é um reconhecimento muito importante ao trabalho de cada um dos nossos funcionários, que se dedicam diariamente para oferecer aos clientes o melhor serviço possível”, declara a diretora de Marketing da TAM, Manoela Amaro.

Organizado pelo site Breaking Travel News, o prêmio está em sua 16ª edição. Neste ano, a votação on-line que definiu os vencedores registrou recorde de participação: mais de 170 mil agentes de viagens e profissionais de turismo indicaram seus favoritos. A cerimônia em que foram apresentados os vencedores foi realizada neste sábado, dia 7, no Grosvenor House, tradicional hotel cinco estrelas em Londres, pertencente à cadeia JW Marriott.

Fonte: Brasilturis

TAAG recebe certificado de registo IOSA

A Companhia aérea angolana recebeu o certificado da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) na passada sexta-feira.

A TAAG - Linhas Aéreas de Angola recebeu o certificado de registro IOSA, concedido às empresas que foram auditadas com sucesso face às exigências do Programa de Segurança Operacional da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA).

Segundo um comunicado citado pela Angop, o certificado foi entregue a 6 de Novembro, em Luanda, pelo vice-presidente sênior da IATA para a segurança operacional, operações e infra-estruturas, Gunther Matschnigg, num ato presenciado pelo ministro angolano dos Transportes, Augusto Tomás.

Fonte: Portugal Digital

Panamá encobre pacto militar com Estados Unidos

O governo panamenho anunciou recentemente que “a Polícia Nacional, o Serviço Nacional de Fronteira e o Serviço Nacional Aeronaval firmaram acordo interinstitucional para o estabelecimento de bases aeronavais e de polícia panamenhas no litoral do Pacífico e do Atlântico do país". A declaração oficial é um encobrimento do pacto certamente já firmado para o estabelecimento de bases militares dos Estados Unidos no istmo panamenho.

Segundo o especialista em assuntos internacionais Julio Yao, o anúncio "não surpreende, porque serão bases aeronavais e de polícia panamenhas que poderão ser disponibilizadas para os EUA". Yao observa que um acordo prévio firmado em 2002 entre o ministro de Governo e Justiça Aníbal Salas e o embaixador Frederick Becker "determinou que os portos e aeroportos do Panamá poderão ser usados generosamente pelas forças armadas dos Estados Unidos".

Há um mês, o presidente Ricardo Martinelli anunciou que havia cedido duas bases navais aos EUA depois de se reunir com a secretária de Estado Hillary Clinton. O número se multiplicou e agora são quatro bases "aeronavais" que o Panamá oferecerá aos EUA. As quatro ficam no Pacífico e no Caribe.

A primeira base "aeronaval" será localizada na Ilha Chapera, no Arquipélago das Pérolas, perto da Ilha Contadora (usada para costurar a paz na região na década de 1980). A segunda base será localizada em Rambala, na província de Bocas del Toro, área que era promovida para o turismo internacional. A terceira ficará em Punta Coco, província de Veraguas, e a quarta, na Baía Piña, província de Darién, a poucos quilômetros da fronteira com a Colômbia.

Segundo Yao, que denunciou o acordo em um discurso pronunciado na presença do presidente Martinelli e seu gabinete, "as bases colocadas à disposição dos EUA aprofundam a militarização de um amplo espaço territorial (...) do qual será possível lançar operações em toda a região, em franca conspiração contra a convivência pacífica entre os povos e a solução pacífica dos conflitos". A operação é uma caricatura da realizada na Colômbia recentemente.

O vice-presidente e chanceler Juan C. Varela, presente no ato, perdeu o controle e tentou censurar o professor. Ainda lamentou que Yao não tenha se referido ao tráfico de drogas através do Panamá. O presidente Martinelli, em defesa de sua política, só conseguiu articular algo sobre os astronautas. Yao foi convidado como orador para homenagear os Soldados da Independência pelo Município da Cidade do Panamá, cujo papel na campanha separatista de 3 de novembro de 1903 foi crucial.

Eufemismo do terrorismo

O governo panamenho poderia parafrasear o general Freddy Padilla, ministro da Defesa interino da Colômbia, quando defendeu o acordo entre Bogotá e Washington: "Não são bases norte-americanas, são colombianas... mas oferecemos a possibilidade de que eles tenham acesso a nossas instalações".

Segundo os EUA, as quatro bases que o país pretende instalar no Panamá teriam como objetivo deter o tráfico de drogas e de "pessoas ilegais". O país também menciona o eufemismo do terrorismo, que os funcionários norte-americanos podem interpretar como quiserem. De acordo com Yao, "as Nações Unidas carecem de uma definição do terrorismo, motivo pelo qual não existe um só tratado que o regule. Por outro lado, existe uma definição da soberania nacional, que compreende a independência nacional e a integridade territorial." Com este acordo firmado em segredo, o atual governo viola abertamente a soberania nacional, obtida a muito custo pelo povo panamenho.

Segundo vários acordos sem fundamento constitucional firmados no início da década, os EUA (suas forças armadas terrestres, aéreas ou navais) podem circular pelo território nacional sem maiores trâmites ou requisitos.

De acordo com a denúncia de Yao, "todas as embarcações de bandeira panamenha podem ser interceptadas em alto mar por navios dos EUA sob o programa de controle de armas de destruição em massa. Conforme estes acordos, os EUA podem convidar outros Estados a entrar em nosso território a fim de cooperar com o Panamá na guerra contra o terrorismo, o narcotráfico e outros delitos internacionais. Conforme estes acordos, o Panamá se obriga a não exercer jurisdição sobre funcionários civis ou militares dos Estados Unidos acusados de crimes de guerra, e a não submetê-los ao Tribunal Penal Internacional".

Os pactos citados buscam encobrir as manobras militares Panamax, realizadas no Panamá desde 2003 por nações latino-americanas e membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) com o objetivo declarado de garantir a proteção do Canal do Panamá e do país. As manobras têm sido dirigidas sempre por um almirante do Comando Sul. A Constituição Política do Panamá atribui exclusivamente a panamenhos a defesa de seu território e proíbe que seus funcionários civis ou militares recebam ordens de militares estrangeiros. Já o Tratado de Neutralidade impossibilita a presença militar estrangeira no país.

Em seu discurso, Yao esclarece que "o Artigo V do Tratado de Neutralidade dispõe que, depois de 31 de dezembro de 1999, só a República do Panamá manteria forças e instalações militares e locais de defesa dentro de seu território nacional. Os defensores da militarização norte-americana do Panamá argumentarão que a Ressalva Nunn ao Artigo V do Tratado de Neutralidade permite acordar tal presença militar, mas advertimos que uma coisa é o que se pretendeu com a ressalva, e outra é o que a mesma diz".

A Ressalva Nunn diz que, não obstante o Artigo V, o Panamá e os EUA poderão entrar em acordo sobre a presença militar estrangeira para garantir o regime neutro do Canal. A neutralidade da via marítima consiste na livre navegação e na desmilitarização do Canal. A Ressalva Nunn mal pode garantir a neutralidade se ela mesma introduz condições (as bases) que especificamente a negam. A Convenção de Viena é clara ao estipular que é permitido aceitar emendas aos tratados contanto que não contradigam seus propósitos fundamentais. Se isto ocorre, as emendas deixam de ter validade jurídica. Este seria o caso da Ressalva Nunn, conclui Yao.

Fonte: Marco A. Gandásegui*, na Agência Latino-Americana de Informação via Portal Vermelho

(* Marco A. Gandásegui, filho, é professor da Universidade do Panamá e pesquisador associado do Centro de Estudos Latino-Americanos (Cela))

Aviação civil tem oportunidades

Em alguns casos, uma boa colocação no mercado de trabalho independe de cursos superiores. Um bom exemplo disso está nas carreiras de aviação comercial, que não exigem diplomas de seus funcionários de ar que trabalham diretamente com os aviões. Apesar da pouca exigência de escolaridade, isso não quer dizer que seja fácil se tornar comissária de bordo, a famosa aeromoça, ou mesmo um piloto, que precisa tão somente do primeiro grau completo. Os cursos de formação são bem exigentes e fiscalizados de perto pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Para quem está se preparando para essas profissões, o melhor de tudo é que o mercado está crescendo muito, ou seja, há boas perspectivas de empregabilidade.

“O mercado de linhas aéreas tem crescido. Com a expectativa da Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016 há uma tendência do potencial da área crescer. O que se fala na aviação civil comercial é que se o crescimento atual se mantiver nos próximos anos não será possível transportar tanta gente. A demanda é maior. Então, acredito mesmo que o setor vai precisar de mais pilotos”, raciocina o jornalista Tardelle Costa, de 23 anos, que mudou de área e está fazendo curso de piloto privado no Aeroclube de Pernambuco.

A instituição, aliás, forma pessoal para aviação civil brasileira há 69 anos. A administradora do Aeroclube, Hilária Pimenta, também defende que o mercado de aviação está num ritmo intenso de crescimento e isso demanda mão de obra. “Hoje em dia o segmento está cada vez mais amplo. Há muitas empresas, muitas delas focando na aviação regional, um nicho em que as grandes não fazem, como rotas para Petrolina, Mossoró, Campina Grande, Juazeiro”, salienta.

Hilária lembra que nacionalmente também há o surgimento de novas companhias aéreas, a exemplo da Azul e Webjet, além do interesse internacional pela mão de obra brasileira. “As empresas de fora vêm fazer seleção aqui, pois consideram o trabalhador brasileiro organizado e disciplinado. A Emirates, por exemplo, todo ano faz seleção em São Paulo, Salvador e Rio de Janeiro”, comenta.

O presidente do Centro Educacional de Aviação do Brasil (Ceab), Salmeron Cardoso Jr, ressalta que no mês passado a Emirates fez seleção de pessoal no País. “A Catar Air Lines e a Air France também fazem. Neste caso, o inglês é fundamental, mas nas empresas nacionais não há exigência de segunda língua, apesar de ser um grande diferencial. Tenho alunos em todos os locais, no Japão, por exemplo. O mercado existe tanto fora quanto dentro do Brasil. Para se ter uma idéia, a aviação doméstica no Brasil teve um crescimento de 30% este ano em relação ao ano passado, que já cresceu 10%. Números bons mesmo depois da marolinha”, informou Cardoso, ironizando uma declaração do presidente Lula no início da crise financeira mundial.

SALÁRIOS

De acordo com Hilária Pimenta, em início de carreira o salário de um piloto particular, de aviões menores de motor, podem alcançar R$ 4.000. “Subindo na profissão, as empresas comerciais podem pagar até R$ 15.000 a um comandante. As de fora pagam mais”, diz. No caso de comissários de bordo, as remunerações são menores, mas nem por isso menos atrativas.

“Além do salário, o comissário recebe auxílio moradia, diária em euro ou dólar, e os salários chegam a R$ 3.000 numa companhia aérea brasileira. Fora, pode-se atingir uma remuneração de até US$ 4.000. São salários atrativos para pessoas que possuem segundo grau completo”, defende Cardoso Jr.

Fonte: Leonardo Spinelli (Jornal do Commercio)

Fracassa mais uma tentativa da TAM para não indenizar família por acidente

A Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça rejeitou mais um recurso da TAM - Transportes Aéreos Regionais S/A para não indenizar a família de José do Carmo Seixas Pinto Neto, que perdeu a mulher e filho em acidente envolvendo um avião da empresa. A companhia aérea vem, há quase dez anos, protelando cumprimento de decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que a condenou ao pagamento de mil salários mínimos, a serem repartidos eqüitativamente entre membros da família das duas vítimas de uma tentativa frustrada de pouso.

Além de condená-la ao pagamento de 500 salários mínimos por cada uma das vítimas, a Quarta Turma do STJ reconheceu a necessidade de ressarcimento dos objetos de uso pessoal danificados ou perdidos no acidente, assim como das despesas de funeral não cobertas pelas instituições previdenciárias, em montante estabelecido na fase de liquidação.

A companhia aérea alegou que a decisão da Quarta Turma adotou o entendimento de que “após conhecido o recurso, não há limites no exame da lide, cabendo enfrentar os fatos e as provas dos autos, ainda que não discutidos no acórdão estadual”, enquanto os precedentes da Terceira Turma apontariam para a impossibilidade do “acórdão que conhece de recurso examinar a matéria de fato e a prova dos autos”.

Para a relatora do recurso, ministra Nancy Andrighi, a decisão da Quarta Turma não foi proferida a partir de reexame da prova dos autos, mas sim com base no entendimento de que, ainda que tenha agido licitamente, persistirá o dever de indenizar da TAM. “Em outras palavras, a decisão embargada abstrai a culpa da TAM, concluindo ser tal elemento dispensável na apuração da responsabilidade civil da empresa aérea pelo acidente”, afirmou.

A ministra acrescentou, ainda, que não se cogita da possível presença, na hipótese dos autos, de situação caracterizadora de culpa exclusiva da vítima, caso fortuito ou força maior, causas excludentes da responsabilidade. “Estivesse tal circunstância presente na espécie, ela já teria sido alegada pela TAM, ainda em sede de contestação, até porque tais causas supressoras do dever de indenizar alcançam tanto a responsabilidade objetiva quanto a subjetiva”, avaliou a relatora.

Acidente

Em 12 de fevereiro de 1990, o carro em que estavam Giselle Marie Savi de Seixas Pinto e seu filho menor, Guilherme, foi atingido pelo avião Fokker MK 60, enquanto trafegava pela via pública, na cidade de Bauru (SP).

O avião, que fazia a rota São Paulo – Cuiabá, fez pouso forçado em um terreno vazio, depois de uma tentativa frustrada de pouso no aeroporto de Bauru. Atingiu casas e o carro da engenheira.

Fonte: STJ via direitodoestado.com.br

Maior avião de carga do mundo vai pousar na Região dos Lagos (RJ)

O maior avião de transporte de carga do mundo vai pousar na Região dos Lagos na quinta-feira. Com capacidade para transportar até 150 toneladas, o Antonov An-124 vai trazer dois helicópteros de grande porte que serão usados no apoio logístico às plataformas de petróleo da Bacia de Campos. O avião vai decolar da Noruega e pousar no Aeroporto Internacional de Cabo Frio.

Fabricado na Ucrânia, o Antonov An-124 é um peso-pesado projetado para transportar cargas grandes e pesadas que jamais poderiam ser transportadas por aviões de carga convencionais, como o Boeing 747. Ele só é superado pelo Antonov AN-225, que não faz vôos comerciais e foi construído para transportar apenas o Buran (ônibus espacial russo).

Devido as suas características especiais, o Antonov não pode pousar em qualquer aeroporto. Com pista de 2.800 metros, o aeroporto de Cabo Frio possui características físicas e operacionais necessárias para receber a aeronave:

- Com a ampliação da pista e outras melhorias operacionais, o aeroporto é hoje a melhor solução logística para importação de carga aérea pela indústria do petróleo -- disse Francisco Pinto, administrador do aeroporto, que é operado pela Companhia Costa do Sol.

Segundo o secretário de Desenvolvimento de Cabo Frio, Carlos Victor Mendes, a operação de quinta-feira mostra a importância da indústria do petróleo para a economia fluminense.

- Esta importância vai aumentar com o início da exploração das reservas situadas na camada pré-sal. O aeroporto de Cabo Frio está pronto para atender à indústria do petróleo e ao turismo, que sofrerá um impacto positivo com a Copa do Mundo de 2014 e com os Jogos Olímpicos de 2016 - previu.

O presidente do Departamento de Estradas de Rodagem (DXER), Henrique Ribeiro, garantiu que até o fim do ano estarão prontas as obras de remodelação, ampliação, iluminação e construção da ciclovia da RJ-102, que liga Cabo Frio a Búzios. O primeiro trecho, conhecido como Estrada do Guriri, já está pronto.

- A estrada vai promover a integração dos municípios da Região dos Lagos e criar uma via de acesso segura e moderna para Búzios. Será muito usada pelos turistas que chegaram à Região dos Lagos pelo aeroporto de Cabo Frio - disse Ribeiro.

Fonte: Paulo Roberto Araújo (O Globo) - Foto: Divulgação

domingo, 8 de novembro de 2009

Helicóptero da Marinha voltará para casa

Depois de passar um longa temporada abrigado num armazém do Porto de Natal, o helicóptero SH-3 da Marinha do Brasil, finalmente será removido.

A aeronave SH-3 da Marinha do Brasil, que fez pouso de emergência na base naval da Marinha, foi embarcado hoje no navio da Marinha com destino ao Rio de Janeiro, onde vai ser consertado

Obrigado a fazer um pouso forçado, com sete tripulantes a bordo, durante operações no dia 25 de setembro, o aparelho foi embarcado ontem na fragata Defensora, da Marinha.

Parcialmente desmontada, a aeronave será levada ao Rio de janeiro pela embarcação, que zarpará amanhã às 16h. A fragata veio da Europa com 247 tripulantes.

O SH-3 é da Base Aeronaval, de São Pedro de Aldeia, no Rio de Janeiro e teria decolado no início da manhã do dia 25 de setembro da Base Aérea de Natal, em Parnamirim, após fazer uma notificação de vôo para o Controle de Tráfego Aéreo. O destino era litoral e Forte dos Reis Magos.

Após o percurso, a aeronave pousou na Base Naval. Minutos depois, decolou com destino à Base Aérea, em Parnamirim, momento em que o helicóptero teria tido “perda parcial de impulso” sendo necessário o pouso forçado. Ninguém saiu ferido do incidente.

Fonte: Tribuna do Norte - Foto: Júnior Santos

Tráfego aéreo no país sobe 21,55% em agosto; internacional cai

A líder TAM ficou com 43,80 por cento do mercado interno em agosto

O tráfego aéreo de passageiros no Brasil cresceu 21,55 por cento em agosto sobre o mesmo mês de 2008, enquanto a oferta de assentos avançou 20,15 por cento na mesma base de comparação, informou nesta segunda-feira a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

No acumulado de janeiro a agosto, o tráfego aéreo interno subiu 8,29 por cento e a oferta de assentos teve crescimento de 12,12 por cento.

A líder TAM ficou com 43,80 por cento do mercado interno em agosto, contra 54,18 por cento um ano antes.

A Gol registrou market share de 40,92 por cento no mês passado, acima dos 38,57 por cento de agosto do ano passado.

A Azul Linhas Aéreas, que iniciou operações em dezembro de 2008, ficou com 5 por cento do mercado interno em agosto. A WebJet aparece em seguida, com 4,98 por cento do transporte interno de passageiros no último mês.

Já nos voos internacionais, o tráfego de passageiros nos aviões das companhias nacionais recuou 3,43 por cento em agosto contra igual intervalo de 2008. A oferta de assentos aumentou em 6,10 por cento na mesma base de comparação, de acordo com a Anac.

A TAM ficou com 89,41 por cento do total de passageiros transportados para fora do Brasil em agosto, bem acima dos 73,92 por cento há 1 ano. A Gol obteve market share de 10,44 por cento, inferior aos 25,65 por cento em agosto de 2008.

Às 13h07, as ações da TAM exibiam alta de 2,75 por cento e as da Gol avançavam 1,32 por cento. No mesmo horário, o Ibovespa apontava valorização de 0,42 por cento.

Fonte: Reuters via Tribuna de Alagoas

China vai cooperar em desafios aéreos e espaciais com outros países

Mais de 300 oficiais da Força Aérea da China e mais de 30 delegações estrangeiras fecharam o fórum militar internacional realizado em Pequim com o consenso de que as nações devem trabalhar de forma conjunta para enfrentar os desafios aéreos e espaciais, informou a agência "Xinhua".

Além disso, os participantes apresentaram sugestões sobre a criação de uma associação global das forças aéreas que permita compartilhar sua informação sobre o espaço exterior.

"Trata-se de que as forças aéreas de diferentes países elevem o entendimento e troca, discutam como manter a segurança nos céus e consigam conhecer melhor a China e o ELP (Exército de Libertação Popular da China)", disse o subcomandante da Força Aérea do gigante asiático.

O fórum militar sobre paz e desenvolvimento aconteceu por causa do 60º aniversário da Força Aérea do ELP, o maior do mundo com mais de 2 milhões de soldados.

Para a celebração deste aniversário o corpo aéreo do ELP está realizando um processo de renovação tecnológica destinado a elogiar o orgulho patriótico, o que preocupa outras potências como os Estados Unidos.

Fonte: EFE via G1

Aeronave faz pouso de emergência em Patos (PB)

Localização de Patos no estado da Paraíba

Uma aeronave de modelo ainda não identificado, fez um pouso de emergência por volta das 18h deste sábado (7) no aeroporto Brigadeiro Firmino Ayres em Patos.

Segundo informações repassadas pelo Corpo de Bombeiros de Patos, o motivo teria sido falta de freio no trem de pouso da aeronave.

Os bombeiros de Patos foram acionados, em seguida se dirigiram até o aeroporto, onde acompanharam de perto o pouso do avião.

O pouso foi tranqüilo, e ninguém saiu ferido.

Os primeiros levantamentos indicam que o avião vinha da cidade de Paulista, porém a informação não foi confirmada.

Fonte: Patos on Line - Mapa: Darlan P. de Campos

Rebeldes iemenitas dizem ter derrubado avião de combate iemenita

Os rebeldes xiitas do norte do Iêmen disseram hoje que derrubaram um avião de combate iemenita que sobrevoava a província de Saada (norte), conhecido reduto dos insurgentes.

No entanto, fontes militares iemenites desmentiram a informação e atribuíram a queda da aeronave a problemes técnicos.

Segundo fontes "huties", como são conhecidos os rebeldes iemenites, o avião foi derrubado na comarca de Razih, na fronteira com a Aràbia Saudita.

Por sua vez, o oficial iemenita Ascar Zail confirmou à Agência Efe a versão de que falhas mecânicas derrubaram o aparelho, do qual o piloto saiu de paraquedas, caindo "em uma região segura".

Este anúncio foi feito hores depois d'as forças rebeldes terem denunciado um novo bombardeio de aviões saudites contra suas posições nas comarcas de Shada, Al Hasama e Al Malahit, todas em Saada.

Ontem, fontes oficiais confirmaram de Riad (Aràbia Saudita) que seu país está realizando operações em sua fronteira sul com o Iêmen, sem especificar se a aviação nacional tinha sobrevoado o território do país vizinho.

Fonte: EFE via EPA

Aviação brasileira se populariza com disputa de tarifas e 'carnê' para voar

Webjet lança parcelamento em até 12 vezes sem comprovação de renda.

Segundo a Anac, após subir em 2008, preço da passagem caiu neste ano.



Uma velha prática do varejo – o pagamento a perder de vista, sem comprovação de renda – chegou à aviação civil brasileira. A empresa Webjet lançou um "carnê" para quem quer voar. O passageiro vai à uma agência de viagem, escolhe a data e paga em até 12 vezes. Apesar de ter de quitar as passagens antes de viajar, o cliente garante um preço "popular", pois é um dos primeiros a reservar o assento.

A estratégia é mais um passo na popularização do setor aéreo brasileiro, que transportou 56,2 milhões de pessoas no ano passado, e tenta atrair uma parcela da população que viaja de ônibus. Mas a diferença entre o transporte aéreo e o terrestre no Brasil ainda é grande: segundo dados de 2007, os mais recentes da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o país transportou mais de 131 milhões de pessoas nos ônibus interestaduais e internacionais naquele ano.

Uma pesquisa divulgada nesta semana pelo Ministério do Turismo mostrou que o turista brasileiro que pretende começar a viajar pelo país prefere o ônibus e o carro na hora de viajar em vez do avião. Pesquisa que ouviu 2,3 mil pessoas mostrou que 40,2% dos potenciais clientes do setor de turismo pretendem viajar de ônibus, enquanto 35,5% pretendem ir de automóvel e 24,1% dizem que vão usar o transporte aéreo.

Preços

No quesito preço, o ano de 2009 marcou a volta da disputa de preços entre as companhias aéreas brasileiras. Entre os fatores citados por analistas do setor ouvidos pelo G1, a disputa pela liderança de mercado entre as empresas que dominam o mercado no país – TAM e Gol – e o início das operações da Azul, em dezembro de 2008, colaboraram para a redução do preço, após um período de reajustes.

Entre janeiro e setembro de 2009, de acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a passagem aérea custou, em média, R$ 317,26 no país; no ano passado, o valor havia sido de R$ 417,74; em 2008, porém, o valor médio havia sido mais baixo, de R$ 286,61.

Conforme a Anac, as empresas TAM, Gol, Webjet e Azul representaram, em setembro, mais de 95% do mercado brasileiro de aviação civil. A TAM liderou, com 44,15% do total nacional, seguida de perto pela Gol (41,85%). A Webjet apareceu em terceiro, com 4,78% de participação, ao lado da Azul, com 4,68%.

Em análise, a Link Investimentos afirma que o mercado de aviação no Brasil ainda "engatinha" no que se refere à redução do preço das passagens. Segundo a empresa, o crescimento do setor está mais ligado ao crescimento da renda e à queda do desemprego do que a uma baixa significativa de preços. "O setor caminha para o conceito de baixo custo, mas este processo ainda está no início."

Parcelamento

Uma das características do mercado brasileiro, porém, é a importância do parcelamento nas vendas. A Azul parcela em seis vezes em todos os cartões de crédito – para os clientes da American Express, o prazo pode chegar a dez meses. A TAM parcela em até dez vezes, para os portadores de cartões Visa e Mastercard emitidos pelo Itaú Unibanco, com parcela mínima de R$ 45. A empresa diz que "está estudando" outras formas de parcelamento.

Além de aceitar cartões, a Gol lançou o cartão "Voe Fácil", que funciona como um cartão de loja de departamentos e permite a divisão do valor da viagem em até 36 vezes, com parcelas a partir de R$ 15. O pagamento dos valores é feito por boleto bancário. De acordo com a companhia, cerca de 1 milhão de pessoas já se inscreveram no programa.

Para o diretor de planejamento e novos negócios da Webjet, Marcelo Rodrigues, é bom que as empresas "fujam" do parcelamento apenas no cartão de crédito, especialmente se elas estiverem interessadas em atrair a classe C, que geralmente prefere viajar de ônibus. "Às vezes a pessoa não tem cartão de crédito. E mesmo que tenha, o limite é baixo e usar o cartão de crédito para comprar passagem vai deixá-la sem opção de gastar durante a viagem", explica ele.

Outra vantagem de atender os passageiros de "primeira viagem", segundo Rodrigues, é a redução da ociosidade dos aviões em viagens feitas no meio da semana, por exemplo. "É um passageiro que pode viajar numa quarta-feira em vez da sexta-feira. É o contrário do executivo, que não pode adiar os compromissos. Conseguimos ter 27 tarifas diferentes dentro do mesmo avião. Quem comprou com antecedência, viaja por R$ 100; quem comprou na última hora, por R$ 1.000", ressalta.

'Primeiro contato'

Pedro Janot, presidente da Azul Linhas Aéreas, diz que se preocupa também com a forma de fazer o “primeiro contato” com o passageiro que não está acostumado a viajar de avião. “É preciso aumentar a penetração, chegar onde os clientes estão [com a venda de passagens em lojas de varejo e supermercados, por exemplo]. Ainda estamos engatinhando, usando os canais tradicionais [agências] e a internet, mas vamos buscar essa capilaridade”, frisa o executivo.

Tanto Janot quanto Rodrigues, da Webjet, afirmam que também é necessário familiarizar os passageiros da classe C com o ambiente do aeroporto e procedimentos como o check in. A Webjet, que é ligada à operadora de turismo CVC, está distribuindo uma cartilha para as agências que vendem a opção de parcelamento sem comprovação de renda para que o cliente vá treinando o que terá de fazer no dia da viagem. “Procuramos também ter um atendimento mais informal, sem formalidade excessiva”, diz Rodrigues.

Apesar de a empresa oferecer lanchinhos no avião, o executivo da Webjet diz que, ao longo tempo, a tendência é que as empresas diminuam os serviços agregados ao valor da passagem aérea, como fazem as companhias de baixo custo internacionais, como a RyanAir, que tem sede em Dublin (Irlanda). “É o futuro. A empresa cobra o preço inicial da passagem e fatores como o despacho de uma bagagem extra, o serviço de bordo e a escolha do assento viram adicionais.”

Fonte: Fernando Scheller (G1)

sábado, 7 de novembro de 2009

Foto do Dia

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O Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, fotografado em agosto de 2008

Foto: BravoAlpha (Airliners.net)

No Rio, ministro francês afirma que vai retomar buscas à caixa preta do voo 447

Segundo Alain Joyandet, as investigações terão início em fevereiro.

Ele compareceu à homenagem às vítimas, neste sábado (7), no Leblon.


O ministro francês Alain Joyandet afirmou, em entrevista neste sábado (7), após participar da homenagem às vítimas do voo 447, que o governo francês espera retomar as buscas pelas caixas pretas em fevereiro de 2010.

“Já houve acidentes do mesmo tipo em que se conseguiu encontrar a caixa preta. O avião está a 4 mil metros de profundidade, mas isso não torna impossível e não nos impede de fazer essa busca”, disse o ministro francês, encarregado da Cooperação e Francofonia.

De acordo com o ministro, em 2010, na data de aniversário do acidente, que ocorreu no dia 31 de maio, o governo francês fará uma mesma homenagem às famílias em Paris. Ele destacou a importância da estreita relação entre os governos do Brasil e da França, o que tem contribuído tanto para confortar as famílias, como para investigar o acidente.

Fonte: Carolina Lauriano (G1)

Familiares lembram vítimas do avião da Air France que caiu no mar

O monumento representa 228 andorinhas. Entre elas, está gravada a expressão “em memória” nos 21 idiomas das nacionalidades presentes no voo

Flores foram distribuídas durante a cerimônia

As vítimas do voo 447 receberam uma homenagem da Air France neste sábado, com a presença do ministro francês Alain Joyandet. Em ato ecumêmico, cerca de 600 familiares compareceram à inauguração do memorial no Parque Penhasco Dois Irmãos, no Leblon, na Zona Sul do Rio. A cerimônia não foi aberta ao público geral ou à imprensa.



O memorial, instalado pela Air France, é composto de uma peça de material translúcido criada pelo arquiteto Ricardo Villar e de paisagismo projetado por Fernando Chacel. O monumento representa 228 andorinhas traz gravada a expressão "em memória" nos 21 idiomas das nacionalidades presentes no voo.

“Acho que as famílias precisavam dessa homenagem. Esse luto ainda é difícil porque não temos muitas informações”, disse o ministro.

Em entrevista , ele lembrou que o acidente envolveu pessoas de 32 nacionalidades. Entre os mortos há 50 brasileiros e 72 franceses.

“Estou representando o presidente Sarkozy e agradeço muito ao Rio por prestar essa homenagem às famílias. Espero que um dia a gente possa esclarecer esse trágico acontecimento”, disse o ministro, acrescentando também que alguns de seus amigos íntimos perderam filhos no acidente.

Durante a homenagem, alguns parentes de vítimas do acidente protestaram contra a iniciativa da Air France afirmando que não foram consultados sobre o local e as condições de realização da cerimônia.

Veja abaixo imagens da homenagem às vítimas, divulgadas pela Air France



Fonte: Carolina Lauriano (G1) - Fotos: Divulgação/Air France

Boeing acusa governo francês de "desonestidade intelectual"

Diretor de empresa diz que França faz "marketing do medo" para vender caças à FAB

Executivo afirma que Rafale é 40% mais caro e que a transferência de tecnologia que os franceses prometem "não empolga ninguém"


O presidente francês, Nicolas Sarkozy, com Lula, em Brasília

O diretor internacional de Desenvolvimento de Negócios da Boeing, Michael Coggins, afirmou ontem à Folha que insinuar que os norte-americanos não vão transferir tecnologia ao Brasil na compra dos 36 caças Super-Hornet é "desonestidade intelectual" do ministro de Defesa da França, Hervé Morin, e dos franceses.

Ele acusa os franceses de usar o "marketing do medo" contra os EUA, porque a Boeing teria o melhor avião, "40% ou bilhões de dólares mais barato" que o Rafale, da francesa Dassault. A Boeing não revelou o preço dos Super-Hornet, mas o dos franceses é estimado em R$ 12 bilhões.

Em visita ao Rio na terça-feira, Morin não se referiu diretamente ao avião americano, mas apresentou a transferência de tecnologia como um trunfo da França: "Fizemos uma proposta como nunca fizemos".

Segundo Coggins, é "frustrante" que essa mensagem seja difundida quando o Congresso dos EUA antecipou em seis meses a discussão (normalmente posterior ao fechamento de contratos) e aprovou em 5 de setembro a transferência de tecnologia para o Brasil.

"Por isso é tão frustrante ver o ministro da Defesa da França e seu "chapinha" da Marinha falarem isso. É intelectualmente desonesto vir com uma declaração dessas. Só pode ser porque têm um produto 40% mais caro e com um horrendo histórico de manutenção dos aviões [Mirage] no Brasil. Além disso, a transferência de tecnologia que sugerem não empolga ninguém na indústria brasileira".

O Consulado da França no Rio não quis se manifestar.

Sem credibilidade

Coggins disse que "os franceses estão montados em um cavalo sem pernas": "Acredito que os franceses não têm credibilidade. Ou inflacionaram o valor inicial ou vão operar com perda. E fazer isso é uma ideia muito, muito ruim", disse ele.

Sobre a oferta sueca, o Gripen NG, o diretor da Boeing afirmou que eles "são os terceiros nessa disputa porque, "bem, não tenho um produto"... Não dá para dizerem quanto custará porque só há um avião de demonstração. "Gostaria de pegar um cliente nosso para falar do nosso avião, mas não tenho um...'", ironizou, dizendo que o avião sueco é mais barato por ser "pequeno, mais leve e pior".

O norte-americano é mais diplomático quando fala das declarações do presidente Lula e do ministro Jobim em favor dos franceses, mas admite ter se surpreendido quando Lula afirmou sua preferência pelo Rafale. "O fato é que as propostas ficaram muito melhores."

Apesar disso, diz confiar na vitória: "Não estaríamos na competição se achássemos que já está fechada", disse Coggins, que está estudando português e virá morar no país se vencer.

Ele reconhece o "óbvio impacto" negativo do veto americano à venda dos Super Tucanos -que tinham componentes americanos- para a Venezuela, mas diz que o Brasil vai se beneficiar mais de uma parceria estratégica com os americanos do que com a França.

"É a melhor opção política, econômica e militar para o Brasil. Os EUA têm a maior economia do mundo, e a Boeing é a maior empresa aeroespacial do mundo, nosso mercado é dez vezes o da França, cem vezes o da Suécia. Quem você acha seriamente que é a melhor opção para uma parceria de 30 anos?"

Fonte: Raphael Gomide (jornal Folha de S.Paulo) - Foto: Alan Marques

Airbus realiza primeiro voo com novo A330

A nova aeronave da fabricante europeia Airbus, o avião de transporte A330-200F decolou de Toulouse, no sudeste da França, nesta quinta-feira para realizar o primeiro voo de teste, de acordo com imagens divulgadas pela empresa na internet.

Com esta aeronave, usada para transporte de mercadorias, a Airbus reaparece no mercado de aviões de carga de longo alcance, amplamente dominado pela rival americana Boeing.

A Airbus já recebeu 67 encomendas para o A330-200. A aeronave pode transportar 64 t de carga com um alcance superior a 7,4 mil km ou 69 t em distâncias de até 5930 km.

Uma versão de passageiros do A330-200 está em serviço desde 1998.

Fonte: AFP via Terra

Passagem de caça da FAB interdita Marginal em SP



A Marginal Tietê, uma das principais vias de São Paulo, foi interditada na madrugada desta sexta-feira (6), para o transporte de um caça da Aeronáutica.

O avião foi levado da zona sul da cidade para o Campo de Marte, onde deve passar por manutenção.

Fontes: UOL Notícias / eBand

Banho de graça e a qualquer hora no Salgado Filho

A SAGA DO HOMEM AEROPORTO

Quando a Márcia, estagiária que atende no balcão da Infraero, disse “sim” à minha pergunta, pensei: será que ele entendeu direito? Vou perguntar de novo.

- Moça, eu quis dizer chuveiro para os passageiros, tipo, qualquer um que queira tomar um banho, entendeu? Tem isso aqui?

- Sim. Tem sim. É só chamar alguém da faxina que ele acompanha a pessoa à sala de banho.

“Sala de banho?”, pensei, “o que é isso, um aeroporto ou um spa?” Senhoras e senhores, é isso mesmo: o aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, tem à disposição uma sala de banho a seus usuários 24 horas por dia – e de graça.

Ou seja, se você quiser tomar um banho às 3h da manhã, por exemplo, basta ir ao balcão da Infraero que eles chamam alguém para acompanhá-lo até o chuveiro. É mole? Não preciso falar que estou com um sorriso de orelha a orelha, né? Importante dizer que, dos aeroportos que visitei até agora, o de PoA é único que conta com este importante serviço.

A sala de banho fica dentro dos banheiros masculino e feminino no 2º andar. Tem um boxe de vidro, bem espaçoso, e uma área igualmente bem espaçosa para se trocar e acomodar os pertences. Contudo, toalha, xampu, sabonete e tudo mais ficam por conta do passageiro – também seria pedir demais, né?

Eu, de cá, com minha toalha de rosto na mochila, com xampu, condicionador e creme hidratante que ganhei no kit do meu banho pago em Confins, tô prontinho para os alguns banhos que pretendo tomar em minha estada no Salgado Filho até segunda-feira de manhã. Amém.

MISSÃO DE PORTO ALEGRE: Fico aqui no Salgado Filho até a manhã de segunda-feira (quase sempre no 3º andar). Nunca tomei chimarrão. Como faço? Missão simples, não?

MAIS

Acompanhe a aventura de Fabiano Rampazzo (o Homem Aeroporto ou Homem Terminal) colaborador do site Terra que aceitou o desafio de viajar e viver em terminais de aeroportos brasileiros durante 25 dias com apenas uma mochila nas costas.

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