domingo, 12 de julho de 2009

Alta tecnologia poderia ter revertido a II Guerra

Os nazistas chegaram perto de desenvolver um bombardeiro invisível a radares que poderia ter mudado o curso da história. A conclusão é de um grupo de engenheiros da Northop-Grumman, conhecida fabricante de materiais bélicos, que conseguiu reconstruir o Ho 2-29, protótipo de um bombardeiro alemão do final da II Guerra Mundial.

Através de moldes e partes remanescentes do Ho 2-29, a equipe de engenheiros construiu uma réplica em tamanho real do bombardeio. O projeto custou 154.000 libras e levou 10 semanas para ser concluído. Todo o processo é descrito em um documentário da National Geographic Channel, que pode ser visto, em inglês, através do site da emissora.

O Ho 2-29, cuja réplica é incapaz de voar, não é completamente invisível a radares, mas foi o primeiro avião a utilizar a chamada "tecnologia furtiva", hoje empregada nos famosos bombardeiros B-2 americanos. Ele foi solicitado em 1943 pelo chefe da Luftwaffe (a Força Aérea alemã), Hermann Goering, interessado em algo que atendesse aos requisitos "1.000, 1.000, 1.000", ou seja, que carregasse 1.000 quilos por 1.000 quilômetros e a uma velocidade de 1.000 quilômetros por hora.

Idealizado pelos irmãos Horten, o Ho 2-29 chegou a realizar um teste bem sucedido em 1944, mais de 30 anos antes dos Estados Unidos usarem um avião do gênero pela primeira vez, o F-117A Nighthawk. No entanto, a derrota da Alemanha já era iminente, e não houve tempo para que a tecnologia fosse aperfeiçoada.

Assista a um trecho do documentário abaixo (em inglês):


Fonte: Veja.com

Trecho do livro "Um Minuto para a Meia-Noite - Kennedy, Kruchev e Castro à beira da guerra nuclear"

13:45, SÁBADO, 27 DE OUTUBRO (9:45 NO ALASCA)

Fora uma manhã febril, mas o presidente decidira não perder a nadada de sempre. Em geral ia duas vezes por dia, pouco antes do almoço e outra vez antes do jantar, com o auxiliar Dave Powers. Os médicos haviam-lhe prescrito exercícios de natação para o problema das costas, mas era também uma forma de relaxar. A princípio construída para Franklin Roosevelt como parte do tratamento da pólio, a piscina interna no porão da Ala Oeste fora reformada e decorada com o mural de uma gloriosa cena de navegação nas ilhas Virgens, doado por Joe Kennedy. Os dois amigos entraram num papo agardável enquanto praticavam nado de peito de um lado para o outro dos 80 metros d´´agua, mantida em constantes 32 graus.

Ao voltar do exercício, Kennedy passou pelo Salão Oval e dirigiu-se à sala de refeições para um almoço leve. O telefone tocou à 13:45. Era McNamara, com a notícia do U-2 desaparecido no Alasca.

Poucos minutos depois, o chefe de espionagem do Departamento de Estado subiu às pressas a escada, vindo do escritório de Bundy no porão. Roger Hilsman acabara de saber da corrida de jatos soviéticos e americanos. Após passar dois dias sem dormir, sentia-se exausto, mas entendeu na hora o significado do que acontecera.

- As implicações eram tão óbvias quanto horrendas: os soviéticos bem podiam encarar aquele vôo de U-2 como um reconhecimento de última hora em preparação para a guerra nuclear.

Hilsman esperava uma exploração de fúria do presidente, ou pelo menos algum sinal do pânico que ele próprio começava a sentir. Mas Kennedy quebrou a tensão com uma risada curta e amarga e um truísmo de seus dias na Marinha:

- Tem sempre um filho da puta que não recebe a notícia.


A calma exterior traía uma profunda frutração. Ao contrário de outros membros da família, em particular o irmão Bobby, Kennedy ficava calado quando zangado. Os auxiliares mais próximos temiam mais o ranger de dentes que as ocasionais explosões. Quando realmente fora de si, ele batia nos dentes da frente com as unhas ou agarrava os braços da cadeira com tanta força que os nós dos dedos ficavam brancos.

Kennedy descobria os limites do poder presidencial. Era impossível um comandante em chefe saber tudo que se fazia em seu nome. Havia tantas coisas que só descobria quando "algum filho da puta" estragasse tudo; a máquina militar operava segundo uma lógica e impulso interno próprios. O Pentágono garantia-lhe que os vôos para coleta de amostras de ar ao pólo Norte haviam sido planejados e aprovados muitos meses antes. Ninguém pensara na possibilidade de um U-2 acabar do outro lado da fronteira soviética no dia mais perigoso da Guerra Fria.

Não apenas a extensão de sua própria ignorância perturbava Kennedy. Às vezes pedia que fizessem alguma coisa e nada acontecia. Um exemplo desse fenômeno, pelo menos para ele, eram os mísseis Júpiter na Turquia. Quisera tirá-los de lá havia meses, mas a burocracia sempre encontrava um motivo obrigatório para ignorá-lo. Manifestara essa exasperação durante ima caminhada no Jardim das Rosas com Kenny O'Donnel pela manhã. Mandara-o descobrir "a última vez que pedi a retirada daqueles malditos mísseis da Turquia. Não as primeiras vezes que pedi a retirada, apenas a data da última". Revelou-se que o presidente instruía o Pentágono a examinar a remoção dos Júpiteres em agosto, mas a ideia fora arquivada por receio de irritar os turcos. Bundy depois insistiu que jamais recebera uma "ordem presidencial" formal para retirar os mísseis, e os registros arquivados parecem confirmar isso.

A remoção dos mísseis complicava-se mais agora que Kruchev tentava usá-los como moeda de barganha pública. Mas Kennedy tinha certeza de uma coisa: não ia à guerra, pois de outro modo "a coisa toda vira cinzas". Isso resumia muito bem a maneira como se sentia 20 anos depois, agora que ele próprio decidia "os porquês e portantos".

Mas o drama naquela tarde de sábado pouco tinha a ver com os desejos de Kennedy ou Kuchev. Os fatos moviam-se mais rápido do que os líderes políticos podiam controlar.

Um avião espião americano fora derrubado sobre Cuba. Outro se perdera sobre a Rússia. Uma bateria de mísseis de cruzeiro soviética tomara posição diante de Guantánamo, pronta para cumprir a ameaça feita por Kruchev de "varrer" a base naval. Um comboio de ogivas nucleares dirigia-se a um dos regimentos de mísseis R-12. Castro ordenara ao exército que abrisse fogo sobre aviões americanos em vôo baixo e exortava os soviéticos a pensarem num primeiro ataque nuclear.

O presidente nem sequer exercia completo controle sobre suas próprias forças. Tinha apenas um vago senso de confronto em formação no Caribe, onde navios de guerra americanos tentavam forçar submarinos soviéticos a irem à superfície e os exaustos tripulantes imaginavam se já começara a Terceira Guerra Mundial.

O paradoxo da era nuclear era que os americanos tinham um poder maior que nunca - mas tudo seria posto em risco por um único e fatal erro de cálculo. Os erros não passavam de uma consequência inevitável da guerra, mas nas anteriores haviam sido mais fácies de consertar. As apostas eram muito mais altas agora, e a margem de erro, muito mais estreita. "A possibilidade de destruição da humanidade" não lhe saía da cabeça, segundo Bobby. Ele sabia que a guerra "raras vezes é intencional". Perturbava-o mais a ideia de que, "se erramos, não erramos apenas para nós mesmos, nossos futuros, nossas esperanças e nosso país", mas para os jovens em todo o mundo "que não tiveram papel, nem voz, que não sabiam sequer do confronto, mas cujas vidas seriam apagadas como as de todos os demais".


Um fraco fulgor surgiu no horizonte ao lado do bico do avião de Maultsby. Ele sentiu o ânimo elevar-se pela primeira vez em horas. Agora tinha certeza de que se dirigia para o leste, de volta ao Alasca. O navegador em Eilson vira o mesmo fulgor rubro uma hora e meia antes, quando ainda estava escuro sobre Chukotka. Maultsby decidiu manter o rumo até descer a 20 mil pés. Se não houvesse nuvens, desceria para 15 mil e olharia em volta. Se houvesse, tentaria manter a altitude o máximo possível. Não queria bater numa montanha.

A 25 mil pés, o traje pressurizado começou a desinflar-se. Não se viam nuvens nem montanhas. A essa altura, havia apenas luz suficiente para permitir a Maultsby ver o chão. Coberto de neve.

Dois F-102s com a típica pintura vermelha na cauda e na fuselagem apareceram na ponta de cada asa. Pareciam voar a uma "velocidade quase nula", num ângulo perigosamente inclinado. Maultsby tinha apenas energia de bateria suficiente para entrar em contato com os caças na freqüência de emergência do rádio. Uma voz americana atravessou o ar em estalos:

- Bem vindo ao lar.

Os dois interceptadores F-102 entravam e saíam disparados das nuvens, circulando o abalado avião espião como insetos a zumbir. Se tentassem igualar a lenta velocidade de planador do U-2, se incendiariam e cairiam. Pelo menos não havia sinal de MiGs soviéticos, que tinham voltado para Anadir muito antes de Maultsby alcançar águas internacionais.

O aeroporto mais próximo ficava numa primitiva faixa de gelo num lugar chamado estreito de Kotzebue, posto militar de radar pouco acima do Círculo Polar Ártico. Faltavam cerca de 20 milhas. Os pilotos dos F-102s sugeriram que Maultsby tentasse pousar ali.

- Vou fazer uma curva à esquerda, por isso é melhor se mandarem - ele falou pelo rádio ao avião da esquerda.

- Não tem problema, vamos lá.

Quando Maultsby virou à esquerda, um dos F-102s desapareceu sob a asa esquerda do seu avião. O piloto falou de volta para dizer que ia procurar a pequena faixa de gelo.


Roger Herman esperava na porta da pista na base McCoy da Força Aérea nos arredores de Orlando, Flórida, vasculhando céu do sul em busca de algum sinal de Rudy Anderson. O oficial móvel tinha um papel crucial na ajuda ao piloto para pousar o avião. O U-2 já era bastante difícil de pilotar; mais ainda de pousar. O piloto tinha de fazer as longas asas pararem de gerar força ascensional exatos dois pés acima da pista. O oficial móvel corria atrás do avião num veículo de controle, gritando a altitude a cada dois palmos. Se o piloto e ele fizessem o trabalho direito, o avião pousaria de barriga. De outro modo, continuaria a planar.

Roger esperara Anderson por mais de uma hora. Perdia rápido a esperança. O piloto não mandara uma mensagem de rádio codificada para avisar que tornara a entrar no espaço aéreo americano. Talvez um erro de navegação o houvesse feito desviar-se. Mas só tinha combustível suficiente para um vôo de quatro horas e meia. Partira às 9:09. O tempo se esgotava.

De pé na ponta da pista, Herman sentia-se como alguém num filme sobre a II Guerra Mundial, contando os minutos até a volta do amigo. Esperou até receber um chamado do comandante da ala, coronel Dês Portes:

- É melhor você voltar.

Por: Michael Dobbs

Livro aprofunda história sobre o dia em que a Terra quase acabou

AMIGOS? - Nikita Kruchev se reúne com John Kennedy (à esq.) e abraça Fidel Castro. Eles foram os atores do conflito

A atual ameaça nuclear vinda do Irã ou da Coreia do Norte soa até inocente diante dos 13 dias de outubro de 1962 em que americanos e soviéticos estiveram muito perto de um embate atômico de proporções assustadoras, separados apenas pela estreita faixa de mar entre a Flórida e Cuba, então recém-alinhada ao comunismo soviético. O relato desse episódio da história, conhecido como Crise dos Mísseis, ganha uma valiosa contribuição com Um Minuto Para A Meia- -Noite – Kennedy, Kruchev E Castro À Beira Da Guerra Nuclear (Rocco, 448 páginas, R$ 58, tradução de Jussara Simões e Marcos Santarrita).

A obra, do veterano jornalista americano Michael Dobbs, do The Washington Post, se aprofunda na tensão vivida pelas duas principais figuras da crise: o presidente americano John Kennedy (que viria a ser assassinado um ano depois) e o secretário-geral do Partido Comunista da União Soviética Nikita Kruchev. Por isso, quase metade do livro se volta para um só dia do conflito, por ter sido o mais nervoso de todos: sábado 27 de outubro.

O trunfo de Dobbs, que faz um relato hora a hora do chamado Sábado Negro, com fotos e documentos inéditos, é desfazer a impressão histórica de que Kennedy fora um líder com uma visão privilegiada durante todo o conflito. Embora determinado a evitar a hecatombe, não tinha controle total de seus comandados, assim como Kruchev. Daí a importância dada aos incidentes daquele sábado, que poderiam ter iniciado a guerra nuclear à margem do conhecimento dos dois.

O dia começa com o presidente cubano, Fidel Castro, ditando um telegrama em que incitava Kruchev a usar o arsenal nuclear instalado em Cuba. Sem autorização expressa de Kruchev, ogivas nucleares são deslocadas para mais perto dos mísseis que as lançariam – a descoberta desses mísseis por missões americanas de espionagem foi o que deflagrou a crise, 12 dias antes. Mais tarde, um avião espião U-2, dos Estados Unidos, é abatido ao sobrevoar o território cubano. Já pego de surpresa por essa notícia, Kennedy é informado horas depois que outro U-2 invadira, sem propósito militar, o espaço aéreo soviético pelo Alasca. Com seu sarcasmo peculiar, Kennedy reage com a seguinte frase: “Tem sempre um filho da p... que não recebe o recado”. O frenético sábado termina com um acordo em que Kennedy se compromete (não publicamente) a se desfazer de mísseis americanos na Turquia cinco meses depois do início da retirada do arsenal soviético de Cuba, que deixou Fidel inconformado.

O autor conclui que, mesmo se uma “sorte cega” contribuiu para o fim pacífico do confronto, Kruchev e Kennedy tiveram o mérito de esperar até onde foi possível para não tomar uma decisão desastrosa. “A verdadeira boa sorte é que homens sadios e equilibrados (...) ocupavam a Casa Branca e o Kremlin em outubro de 1962.”

ATAQUE - Nesta foto inédita, feita a partir de um filme de espionagem, um avião dos EUA sobrevoa uma base soviética em Cuba (destaque) em 26 de outubro de 1962. No dia seguinte, essa mesma base abateu um avião espião americano. A faixa preta é uma fita usada para colar dois fotogramas

Fonte: Juliano Machado (Revista Época) - Fotos: Reprodução

A única sobrevivente de um acidente de avião que deixou 152 mortos

A história da menina encontrada viva 13 horas após a queda de aeronave nas Ilhas Comores mostra a capacidade do ser humano de sobreviver às condições mais adversas

REENCONTRO - O pai de Bahia, Kassim Bakari, com a filha em um avião de resgate. Ele perdeu a mulher no acidente - Clique na foto para ampliá-la

Bahia lembra-se do alerta para afivelar os cintos, de uma sensação repentina semelhante a um choque elétrico e de ter sido ejetada do avião. Ao recuperar os sentidos, a menina teve a impressão de ouvir pessoas falando, mas não conseguia enxergar nada na escuridão. Agarrada a uma parte do avião em que viajava, boiava no Oceano Índico. A adolescente de 12 anos foi a única sobrevivente entre os 153 ocupantes do Airbus 310 da companhia aérea Yemenia, que caiu na madrugada da terça-feira, 20 quilômetros ao norte da ilha principal do Arquipélago de Comores. Testemunhas afirmam que viram a aeronave abortar a aterrissagem e sumir em direção ao mar.

A garota que mal sabe nadar passou mais de 13 horas agarrada a um destroço do Airbus. Ao avistar um dos navios de resgate, Bahia acenou. Uma boia foi jogada, mas ela não conseguiu segurá-la. Um homem pulou na água e salvou a adolescente. De uma cama de hospital em Comores, para onde foi levada, com cortes no rosto, queimaduras e uma clavícula fraturada, Bahia narrou ao pai aquilo que pôde lembrar do acidente.

Por mais detalhes que pudesse dar, ainda é impossível explicar como Bahia se salvou. Setenta e duas horas depois do acidente, nem corpos nem partes grandes do Airbus haviam sido encontrados, o que pode sugerir que todos os outros ocupantes do voo IY 626 afundaram com a aeronave. “É um milagre”, disse ao jornal francês Le Figaro o diretor do Museu do Ar e do Espaço, Gerard Feldzer, especialista em história da aviação. “Tudo depende da maneira como o avião cai.” Feldzer especula que uma brecha na fuselagem possa ter se aberto exatamente onde estava o assento dela. O impacto da queda teria sido amortecido pela baixa altitude. Acredita-se também que crianças tenham uma probabilidade ligeiramente maior de sobreviver nesse tipo de acidente porque seu corpo menor estaria menos sujeito a impactos e, conforme a posição na hora da queda, protegido pelos objetos à volta.

Acredita-se que crianças tenham mais chances de sobreviver, protegidas pelo corpo menor.

Bahia entrou para a pequena lista de sobreviventes únicos em acidentes aéreos (leia o quadro na próxima página). Segundo Todd Curtis, diretor da Fundação Airsafe.com, desde 1970 e excluído o caso de Bahia, apenas 12 pessoas haviam sobrevivido sozinhas a desastres com aviões.

O acidente guarda algumas semelhanças com o ocorrido há um mês com o voo AF 447, da Air France, que caiu no Atlântico quando fazia a rota Rio-Paris. Os dois aviões eram da mesma empresa, a Airbus, caíram no mar em condições meteorológicas desfavoráveis e levavam grande número de franceses – as Ilhas Comores foram colônia da França, e a linha da Yemenia é muito usada por imigrantes. “Estou dividido entre o alívio e a tristeza”, disse Kassim, o pai da adolescente. O mesmo BEA, o órgão francês de investigação de acidentes aéreos que está apurando as causas da tragédia do AF 447, enviou especialistas a Comores.

As semelhanças terminam aí. Acredita-se que tenha contribuído para a tragédia a falta de segurança dos voos da Yemenia, que pertence aos governos do Iêmen e da Arábia Saudita. Em algumas aeronaves, não haveria cintos de segurança e passageiros voariam em pé. Antes mesmo do acidente, já existia uma associação chamada SOS Travel to Comoros (SOS Viagem para Comores), dedicada a alertar para o que chamam de “aviões- -sucata”. Um desses “caixões voadores” seria o aparelho que caiu. Fabricado em 1990, estava proibido de aterrissar na França desde 2007, por descumprimento dos procedimentos de manutenção (a aeronave pertenceu, entre outras, à pequena companhia aérea brasileira Passaredo). Após o acidente, a Yemenia cancelou todos os voos na França para “garantir a segurança” de passageiros e funcionários. As autoridades iemenitas culparam o mau tempo.

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Fonte: José Antonio Lima e Liuca Yonaha (Revista Época) - Foto: Stephane de Sakutin - Imagem: Reprodução

sábado, 11 de julho de 2009

Boeing 787 Dreamliner passa por mais um teste



Na manhã de terça-feira (7), o Boeing 787 Dreamliner (ZA001), prefixo N787BA, realizou testes taxiando pela pista de Paine Field (também conhecido como Snohomish County Airport), em Washington, nos EUA.

Fonte: Jon Ostrower (Flightglobal) - Vídeo: Cortesia da KOMO News, de Seattle, EUA

Nordeste Aviação Regional (Noar) planeja levantar voo até o fim do ano no Nordeste

Um grupo de empresários uniu-se para criar uma companhia de voos regionais no Nordeste, região do Brasil que hoje não conta com empresas locais de transporte aéreo de passageiros. Com investimento inicial de R$ 35 milhões, a Nordeste Aviação Regional (Noar) está em processo de certificação na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e tentará iniciar os voos até o fim do ano.

O projeto é encabeçado pelos empresários de Caruaru (PE) Vicente Jorge Espíndola Rodrigues e Luiz de França Leite, com 50% e 10% de participação na Noar, respectivamente. Os dois já são sócios em diferentes negócios em território nordestino, que incluem estações de rádio, a Faculdade Vale do Ipojuca, empresas do ramo imobiliário e a TV Asa Branca, afiliada da Rede Globo. Os outros sócios são Mario Cesar Moreira, que também preside a aérea regional Team, com sede no Rio, e empresários cujos nomes a companhia prefere que não sejam publicados até que sejam aprovados pela Anac.

A Noar fechou contrato em junho para receber quatro turboélices novos do modelo 410 da Let, fabricante da República Tcheca. Os aviões têm capacidade para 19 passageiros. "Na primeira etapa, que vai até 2011, o investimento total na Noar vai ficar entre R$ 35 milhões e R$ 55 milhões, dependendo de qual for o crescimento da empresa", diz Rodrigues. A empresa está em processo para obtenção do certificado de companhia aérea (Cheta) e, depois, assinatura do contrato de concessão.

O plano é operar rotas de até 400 km, entre cidades pequenas e médias e destas para uma capital nordestina que será a base operacional da companhia. "O Nordeste vem crescendo muito e há necessidade de transporte aéreo onde hoje as grandes companhias não chegam", diz Rodrigues. As rotas ainda estão sendo definidas. Hoje, Gol, TAM e Oceanair são algumas das empresas que operam nas capitais nordestinas e cidades grandes como Petrolina (PE) e Campina Grande (PB). Azul e Trip têm planos de crescer na região.

O avião escolhido pela Noar é o mesmo que vem sendo usado por outras regionais, como a própria Team, a gaúcha NHT e a paranaense Sol, também em processo de certificação. Mas, para o consultor Paulo Bittencourt Sampaio, o Let é "tecnicamente bom e robusto, mas desastroso do ponto de vista econômico". Para ele, o avião tcheco tem uma autonomia limitada, que impede voar distâncias médias com todas as poltronas ocupadas.

Rodrigues, da Noar, diz que foi feito um estudo sobre o negócio e "todas as contas fecham". "A Noar é viável mesmo com o petróleo custando mais de US$ 140", diz.

A sede da Noar poderá ser em Recife, João Pessoa, Alagoas ou Aracaju. "Estamos conversando com os governos estaduais para decidir", diz Rodrigues. Entre os assuntos debatidos estão o ICMS sobre o combustível de aviação e a importação de aeronaves. Apesar de depender da Infraero, futuros espaços em aeroportos também são tratados com os governos.

Além de investidores e um plano de negócios, a Noar também já nasce com ligações políticas relevantes. Um dos sócios da companhia, que prefere não ter nome revelado, é um dos 65 conselheiros escolhidos pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), para formar o Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico e Social do Estado. Além disso, Rodrigues e Leite dividem a sociedade na TV Asa Branca com o deputado Inocêncio Oliveira (PR), que detém um terço de participação na empresa e é aliado político de Campos e do presidente Lula.

"Temos que conviver com os políticos e ter uma boa relação com eles", diz Rodrigues. "Mas a Noar é formada estritamente por empresários, não tem político algum como sócio." Rodrigues diz que a companhia já foi criada com uma estrutura de governança para se tornar uma sociedade anônima, com conselho de acionistas, de administração e diretoria executiva. A ideia, segundo ele, também é diluir sua participação majoritária no futuro, com mais sócios.

Fonte: Roberta Campassi (Valor Econômico, 07/07/2009)

Aconteceu em 11/07: Boeing da Varig cai e mata 112 pessoas



11/07/1973

O Boeing 707-345C, prefixo PP-VJZ, da Varig, que ia do Rio a Paris, sofreu um incêndio a bordo e caiu. O piloto Gilberto Araújo da Silva sobreviveu. Cinco anos depois, ele estava a bordo de outro avião brasileiro que sumiu no Oceano Pacífico.

Fonte: Fantástico via G1

Nasa atrasa lançamento do ônibus espacial "Endeavour" pela 3ª vez

A Nasa atrasou hoje o lançamento do ônibus espacial "Endeavour" por 24 horas, para dar aos técnicos mais tempo para avaliar possíveis danos na plataforma, causados pelo impacto de 11 raios que atingiram as imediações da estrutura ontem à noite.

A agência espacial americana marcou para as 23h13 (20h13, horário de Brasília) o lançamento do "Endeavour", indicou o diretor da Nasa que dirige os preparativos, Mike Moses, em entrevista coletiva no Centro Espacial Kennedy, na Flórida.

Queda de raio na plataforma de lançamento 39A na sexta-feira durante a tempestade

Essa é a terceira vez que a agência espacial americana adia o lançamento do "Endeavor", que inicialmente devia partir para a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), em meados de junho.

Um vazamento de hidrogênio no tanque externo da nave obrigou a Nasa a adiar o lançamento nos dias 11, 13 e 17 de junho.

Nesta ocasião, o mau tempo em Cabo Canaveral foi a principal ameaça para a partida dos sete tripulantes do "Endeavour" à ISS, onde prevê completar, em uma missão de 16 dias que incluirá cinco jornadas, a instalação do laboratório "Kibo" da Agência de Prospecção Espacial do Japão.

Os astronautas da missão STS-127, liderados pelo comandante Mark Polansky, agregarão uma plataforma à superfície exterior do módulo japonês, que será utilizada para experimentos científicos na falta de gravidade do espaço.

Segundo a Nasa, nenhum dos 11 raios impactou o ônibus espacial nem seu tanque externo, mas afetaram o mastro que protege o "Endeavour" e a torre de água de relâmpagos.

"Não vimos nada até agora que mostre danos aos sistemas", disse Moses, que explicou que a Nasa avalia se houve danos na estrutura ou na nave sempre que há raios próximos à zona de lançamento.

Dois dos impactos foram suficientemente fortes para enviar engenheiros da agência espacial americana para examinar os sistemas do "Endeavour".

Os relatórios iniciais descartam problemas para o lançamento da nave, mas a Nasa preferiu dar mais tempo aos técnicos para assegurar-se que todos os sistemas foram revisados corretamente.

"Temos que estar 100% seguros", afirmou Moses, quem, apesar de ter se mostrado "extremamente confiante" nas tarefas de reparação, não descartou que o lançamento possa se adiado novamente amanhã, se as avaliações não forem finalizadas em 24 horas.

Uma revisão completa de todo o sistema poderia demorar semanas e a janela prevista para o último tentativa do lançamento se fechará na próxima terça-feira, 14 de julho, segundo Moses.

O diretor dos preparativos do lançamento afirmou que a Nasa tem "certa capacidade" para negociar com a Rússia uma extensão do período, algo que a agência espacial começaria a fazer se tivesse que adiar novamente o lançamento do "Endeavour".

A previsão é de que a Nasa se reúna amanhã cedo para determinar se todos os testes foram completados e se encherá o tanque externo com combustível.

As previsões meteorológicas para o domingo indicam que há 60% de chances de que o tempo permita o lançamento do "Endeavour".

Os membros da tripulação STS-127, que viajarão à ISS são o comandante Mark Polansky, o piloto Doug Hurley, os especialistas Dave Wolf, Christopher Cassidy, Tom Marshburn, Tim Kopra e a astronauta canadense Julie Payette.

Kopra, de 46 anos, se unirá aos ocupantes da estação espacial para substituir ao astronauta japonês Koichi Wakata, que voltará depois de uma estadia de três meses.

Fonte: EFE via G1 - Foto: NASA TV

Mala de passageira é procurada há três meses

Uma passageira de 23 anos que viajou a Israel no dia 31 de março segue aguardando, três meses depois, o posicionamento de duas companhias aéreas sobre o paradeiro de uma de suas malas, perdida no traslado.

A brasileira Jamille Neuman comprou sua passagem da operadora israelense El Al, que usou um voos da TAM para levá-la de Salvador (BA) a São Paulo (SP) e dali para Madrid, na Espanha. O trecho entre a cidade e seu destino final, Tel Aviv, foi feito pela El Al. Segundo relato da jovem, seguranças da empresa israelense pediram aos passageiros que identificassem suas bagagens ainda na Espanha.

"Chegando a minha vez, vi que faltava uma mala, e fiquei esperando. Até que um dos seguranças falou que eu precisava ir porque meu horário para o vôo estava próximo", diz ela. Jamille afirma ter sido orientada tratar do caso no aeroporto de Tel Aviv, com funcionários da El Al. Em contato com o balcão da companhia desde o dia do desembarque, a jovem não obteve um posicionamento definitivo até o momento, mais de 90 dias depois.

Segundo o pai de Jamille, Mario Neumann, os dados do protocolo da perda foram encaminhados ao escritório da empresa no Brasil, que tem sede no Rio de Janeiro. "Apenas um mês depois, em 8 de maio, a El Al daqui disse que o número estava errado", reclama. As duas empresas, TAM e El Al, foram contatadas pela família de Jamille e informadas dos dados do voo e da passageira.

Em junho, a TAM informou que, "segundo o acordo firmado entre companhias que possuem acordo de transporte de bagagem, a última transportadora é responsável pelo processo de buscas em caso de extravio". A empresa israelense esclarece, no entanto, que só arcará com os custos da mala no caso de se confirmar a perda durante as suas operações, e completa: "apenas uma mala foi recebida corretamente pela El Al em Madrid e lhe foi entregue devidamente em Israel".

Procurada desde junho pela reportagem, a El Al afirmou que estava investigando o caso e confirmou, nesta quarta-feira, que ainda não ressarciu a passageira. A empresa não forneceu mais detalhes sobre o assunto. No site das duas companhias, não há prazo indicando o tempo máximo para se obter uma posição em caso de extravio de bagagem.

De acordo com o assessor jurídico Marcos Diegues, do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, o Código de Defesa do Consumidor não impõe um prazo para o ressarcimento de malas perdidas. Mesmo assim, segundo Diegues, o atendimento deveria ser mais atencioso. "A Lei da Responsabilidade Solidária diz que as duas empresas devem responder igualmente perante esse consumidor", diz ele.

Fonte: Mario Neumann (vc repórter - Terra)

Garantidas verbas para aeroportos de Juara, Tangará e Mutum, diz governo de Mato Grosso

O ministro da Defesa, Nelson Jobim assegurou na quarta-feira (8), em audiência com o governador de Mato Grosso em exercício Silval Barbosa (PMDB), a liberação de recursos para a construção do aeroporto de Juara, além de investimentos em iluminação para outros oito aeroportos no Estado. Dos cerca de R$ 5 milhões, o ministro Jobim garantiu liberar a metade para este ano e o restante em 2010. “O ministro foi muito receptivo. É um companheiro antigo do PMDB e entendeu perfeitamente a viabilidade da construção da obra para a população de Juara”, afirmou o deputado Carlos Bezerra, que participou da audiência.

O governador em exercício Silval Barbosa disse que a obra está paralisada aguardando o recurso federal do Programa de Auxílio a Aeroportos, vinculado ao Ministério da Defesa. Como o projeto original tem mais de cinco anos, a Secretaria de Estado de Infraestrutura está trabalhando na atualização do mesmo. Os aeroportos que receberão recursos para implantação dos projetos de iluminação são os de Cáceres, Nova Mutum, São Félix do Araguaia, Pontes e Lacerda, Água Boa, Primavera do Leste, Juína e Tangará da Serra.

Fonte: Só Notícias

12 mil notebooks são esquecidos por semana nos aeroportos dos EUA

65 a 70 por cento dos computadores não são reclamados

Cerca de 12 mil notebooks são encontrados por semana nos aeroportos americanos, sendo que só no aeroporto de Los Angeles são esquecidos 1.200 por semana. São as conclusões de um estudo do fabricante da "Dell Computers".

Muitos computadores são esquecidos nos postos de controle e só 33 por cento é que são recuperados, de acordo com o que noticia o "El Pais".

A investigação apurou ainda que entre 65 a 70 por cento dos notebooks perdidos nunca são reclamados. Para além disso, 53 por cento dos passageiros da classe executiva guadavam informação empresarial nos seus computadores.

De todos os que guardavam informação confidencial, a maioria (65 por cento) não tomou nenhuma medida para proteger os dados enquanto viajavam.

Menos de metade (42 por cento) reconhecem que não guardam cópias de segurança dos seus dados.

O estudo foi realizado na primeira metade de 2008. Foram supervisionados 106 aeroportos dos Estados Unidos e questionou-se mais de 800 passageiros da classe executiva para determinar a frequência com que perdem os notebooks nos aeroportos e sobre as medidas que usam para proteger informação importante.

Fonte: IOL Diário (Portugal)

França quer tapar "buraco" aéreo entre Brasil e Senegal

O presidente da França, Nicolas Sarkozy, anunciou na quarta-feira, em encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Paris, que vai enviar uma missão ao Senegal para discutir como proceder para eliminar o que chamou de "buraco negro de comunicações entre Recife e Dacar". A falha de comunicação do sistema aéreo entre os dois países ficou em evidência com a queda do AF 447, da Air France, no início de junho. A informação é do jornal Folha de S.Paulo.

Relatório preliminar do Escritório de Pesquisa e Análise da França (BEA), que investiga o acidente, apontou que os controladores brasileiros tentaram passar o monitoramento do voo para os senegaleses, mas não tiveram resposta imediata. A falha não teria influenciado na ocorrência do acidente, porém, pode ter retardado o início das buscas.

Ao ser questionado sobre o motivo pelo qual o Brasil suspendeu as buscas antes da França, Lula respondeu que as buscas pararam "porque não era mais possível encontrar corpos" e disse que "não é fácil, depois de 20 dias", proceder ao trabalho de identificação. "Todos os esforços foram feitos durante os 30 dias de busca", respondeu Lula.

Fonte: Terra

Novo aeroporto da região do Cariri terá pista ampliada e novo terminal de cargas

O Aeroporto da região do Cariri terá pista ampliada e um novo terminal de cargas e passageiros. A reforma será inspirada no terminal, ainda em construção, de de Santarém, no Pará. Com a ampliação da pista o novo aeroporto de Juazeiro do Norte terá capacidade de receber duas aeronaves de grande porte. Clique no player abaixo para ouvir o comentário de Luzenor de Oliveira e Donizete Arruda sobre esse tema.

Fonte: Marjorie Castro (Ceará Agora)

Helisolutions prevê crescimento de 20% na frota de helicópteros no Brasil

Segundo dados da Anac (Agência de Aviação Civil) a frota de helicópteros no Brasil aumentou 59% na última década, passando de 791 para 1225 aeronaves, das quais a maioria está registrada em São Paulo. O aumento foi bastante significativo levando em conta que a frota aérea nacional aumentou 18% no mesmo período.

A HeliSolutions, empresa que opera no sistema de propriedade compartilhada de helicópteros e gestão de aeronaves, prevê crescimento nas vendas de 20% em 2009.

Com quase 300 usuários, a HeliSolutions atende a um público que varia de artistas até grandes empresários, incluindo a gestão de aeronaves como jatos e aviões turboélices. "Nós tivemos como foco inicial a gestão de helicópteros. Mas com a expertise de 10 anos no sistema de propriedade compartilhada, também passamos a atuar com a administração de aviões Cirrus e agora um Citation Mustang", conta Rogério Andrade, presidente da HeliSolutions.

Para Andrade esse é um movimento natural do mercado, numa tendência que vem se tornando cada vez mais forte inclusive nos EUA. "Os proprietários entenderam que podem reduzir muito os custos ao transferirem para uma empresa especializada, como a HeliSolutions, as responsabilidades de manutenção dos equipamentos, a hangaragem, contratação e treinamento de pilotos, negociações de seguros e de combustíveis", pontua.

"Da mesma maneira que confiamos nos contadores para fazerem nossas declarações anuais de Imposto de Renda ou em advogados quando precisamos recorrer à Justiça, é aconselhável deixarmos a cargo de quem verdadeiramente entende a gestão das aeronaves", conclui o presidente da HeliSolutions.

Fonte: Aviação Brasil

Concluída avaliação sobre uso da Base de Lajes (Açores) para treinos militares

Nuno Severiano Teixeira informou na quarta-feira que "está concluído" o processo de avaliação técnica sobre os requisitos militares e de compatibilidade com a aviação civil relativo à utilização da Base das Lajes para o treino de aviões militares norte-americanos, nomeadamente caças de última geração F-22 e F-35.

"Neste momento é necessário um processo de avaliação política que está a ser feito e que envolve o Ministério dos Negócios Estrangeiros com os Estados Unidos da América com a participação de outros parceiros, nomeadamente o Ministério da Defesa e o Governo Regional dos Açores, para que do ponto de vista do interesse nacional seja avaliado tudo aquilo que é importante", disse o ministro da Defesa, que falava à imprensa no final da reunião da comissão de Defesa da Assembleia da República.

Fonte: Ana Carvalho Melo (Agência Lusa) - Foto: Eduardo Costa

United anunciou condições para oferta de títulos no valor de US$ 175 milhões, com vencimento em 2012

A United Air Lines Inc., principal subsidiária da UAL Corporation (Nasdaq: UAUA), anunciou as condições para sua oferta de títulos do tipo senior secured notes com vencimento em 2012, no valor de US$ 175 milhões. As notas foram emitidas com um desconto com relação a seu valor de face e pagarão juros de 12,75% ao ano. As notas serão garantidas inicialmente por uma lista de todas as peças de aeronaves mantidas em estoque pela United nos Estados Unidos, com algumas exceções. Caberá à UAL Corporation exercer a garantia das notas. A empresa pretende usar os recursos obtidos pela oferta para fins corporativos de ordem geral.

As notas estão sendo oferecidas nos termos dos estatutos em vigor da empresa. Um suplemento e outros prospectos descrevendo os termos da oferta foram registrados na Securities and Exchange Commission (SEC) dos Estados Unidos.

Cópias do registro, incluindo o prospecto básico e outros documentos apresentados pela United ao SEC, com informações mais completas sobre a oferta e a empresa, podem ser consultadas, em inglês, em EDGAR, no site do SEC, www.sec.gov. Além disso, a United e demais empresas participantes da oferta enviarão a documentação aos interessados que entrarem em contato com a Goldman, Sachs & Co (telefone 1-866-471-2356) ou com o Citigroup Global Markets Inc. (212-723-5230).

Esta nota para a imprensa não constitui uma oferta de venda nem uma solicitação de oferta de compra. Não haverá nenhuma espécie de venda desses títulos em qualquer jurisdição onde ela seja ilegal.

Fonte: Portal Fator Brasil

Montes Claros poderá ganhar voo para BH a partir de R$ 90

Montes Claros (em destaque no mapa de MG, ao lado) deverá ganhar mais um voo para Belo Horizonte nos próximos dias. Esta possibilidade está sendo analisada por dois representantes da Gol Linhas Aéreas: o comandante Airton Borgue e o chefe de segurança Cláudio Souza Alves.

Isto significa que o montes-clarense passaria a ter uma opção popular para voar para a capital, com passagens a partir de R$ 90 (hoje, o bilhete chega a R$ 400).

Essa opção viria através da rota Uberlândia-Campinas-SP, que hoje pernoita em BH; o pernoite passaria a ser feito em Moc, partindo o avião no dia seguinte para a capital e, de lá, para a cidade paulista.

Atualmente, Moc tem quatro voos diários da Trípoli, às 06h45, 09h40, 12h20 e 19h20. A empresa Air Minas tem autorização para operar outra linha desde janeiro deste ano, o que não fez ainda por falta de aeronaves, embora tenha inclusive aberto um balcão operacional no aeroporto local.

Fonte: O Norte - Mapa: Raphael Lorenzeto de Abreu

Mato Grosso é o 2º Estado do Brasil em número de aeronaves registradas

Modelo ‘particular’ é o que vem crescendo no Estado. Registros do 1° semestre superaram números do balanço de todo ano passado

Acompanhando o ritmo de crescimento do Estado, o número de aeronaves registradas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em Mato Grosso, neste ano, alcançará novo recorde. Só no primeiro semestre, foram efetivados 940 novos registros em Mato Grosso, conferindo ao Estado, o segundo lugar no ranking brasileiro de aeronaves cadastradas pela Anac. Mato Grosso só perdeu para São Paulo, que registrou 3.641 aeronaves no período de janeiro a junho de 2009. Depois de Mato Grosso aparecem Minas Gerais, em terceiro com 911 registros e o Rio Grande do Sul em quarto, com 891. Maior parte dos registros se refere às modelos particulares.

No ano passado a Anac registrou 904 novas aeronaves em Mato Grosso, crescimento de 3,20% em relação aos números de 2008, quando o Estado acrescentou mais 875 aeronaves na lista da Agência. Nos últimos dez anos – 1999 a 2008 – o total de aeronaves cadastradas por Mato Grosso já chega a 7.926. Os dados são do Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), administrado pela Anac. Estão incluídos nesse registro aviões de grandes companhias aéreas, aeronaves particulares, além de balões e dirigíveis.

O bom desempenho no primeiro semestre sinaliza crescimento recorde em 2009, uma vez que em apenas seis meses o incremento no número de registros de aeronaves já chega perto de 4% em comparação com os números totais de 2008.

O levantamento da Anac mostra que a categoria de aeronaves que mais vem crescendo no Estado, nos últimos anos, é a “particular”, com 649 registros em 2007, 670 em 2008 e 691 só no primeiro semestre deste ano. De 2007 para 2008, o crescimento foi de 3,23%. Comparando-se os números de 2009 com os de 2008 (janeiro a dezembro), tem-se um avanço de 3,13. Nos últimos 10 anos, o número de aeronaves particulares registradas pela Anac é de 6.126. A média de crescimento anual é de 3,5%.

A segunda modalidade de aeronaves com o maior número de registros na Anac é a “agrícola”, com 159 inscrições em 2008. Os números dos anos anteriores são bem próximos aos do ano passado: 154 registros em 2007, 153 em 2006 e 158 em 2005. Os primeiros registros de aviões agrícolas em Mato Grosso foram feitos em 2001, quando 15 aeronaves efetivaram seus cadastros junto à Anac. De lá para cá, os números só vêm aumentando, chegando a registrar crescimento de 266% em 2002 (55 aeronaves) e de 91% no ano seguinte (105 registros). Este ano, no período de janeiro a junho, já foram cadastrados 165 aviões agrícolas na Anac, quebrando o recorde de 2005, com 158 aeronaves. Nos últimos 10 anos, o número de aeronaves agrícolas registradas em Mato Grosso já chega a 933.

A categoria “táxi aéreo” ocupa a terceira posição no ranking dos registros de aeronave na Agência Nacional de Aviação Civil. No ano passado foram 54 registros, acompanhando a média dos últimos seis anos, de 53 aviões em 2003, 53 em 2005, 55 em 2005, 57 em 2006 e, 55, no ano passado. No primeiro semestre de 2009, os registros já chegam a 56. Em 10 anos, são 615 aeronaves registradas pela Anac.

Em seguida aparece as categorias de “privada de instrução” (116 aeronaves), “helicóptero” (72), público regular (28), administração pública (22) e “pública de instrução”, 14.

BRASIL

O Brasil encerrou o primeiro semestre de 2009 com um total de 12.178 aeronaves registradas pela Anac. Comparado ao número registrado em 1999, de 10.274 aeronaves, o crescimento foi de 18,5%. O aumento do número de helicópteros foi significativo. No primeiro semestre deste ano, foram registrados 1.255 helicópteros no país, 59% a mais que em 1999. A frota das companhias aéreas que fazem o transporte de passageiros e carga aumentou 27%, passando de 435 para 554 aeronaves.

Fonte: Marcondes Maciel (Diário de Cuiabá)

Airbus da TAP obrigado a aterrissar após choque com bando de aves

Um avião da TAP que partiu hoje (11) do Porto com destino a Caracas, Venezuela, embateu num bando de aves, tendo sido obrigado a regressar ao aeroporto para uma verificação técnica, disse à Lusa fonte do gabinete de comunicação da transportadora.

Os 205 passageiros do voo TP125, Airbus A330-200, que decolou do aeroporto Francisco Sá Carneiro às 11:20, foram encaminhados para um hotel, onde ainda se encontram, à espera de ser informados do novo voo.

"Após a descolagem o piloto entendeu que seria mais seguro voltar ao Porto, para uma verificação técnica, por razões de segurança", explicou à agência de notícias fonte do gabinete de comunicação da TAP. Este tipo de incidente é por vezes muito perigoso, pois as aves podem estragar os reatores e provocar a queda do avião, como sucedeu recentemente num dos aeroportos de Nova Iorque.

Os passageiros foram, de imediato, encaminhados para uma unidade hoteleira, porque se previu que a verificação demorasse, observou a mesma fonte. "Logo que o avião esteja pronto e que haja tripulação disponível, os passageiros serão informados do novo horário da descolagem", acrescentou.

Fonte: Agência Lusa via Expresso (Portugal)

Passageiros do TP125 partem domingo de madrugada noutro aparelho

Os passageiros que hoje viajavam para Caracas num avião da TAP, que foi obrigado a regressar ao Porto devido a um embate com aves, partem domingo de madrugada pelas 05:00 noutro aparelho, disse à Lusa a porta-voz da companhia aérea.

Fonte: Jornal de Notícias (Portugal)

Angelina Jolie pilota avião em viagem com as filhas

Atriz pousou em aeroporto de Los Angeles

Angelina Jolie é mesmo uma mulher superpoderosa. Além de atuar, ser embaixadora da ONU, mãe de seis filhos e estar sempre linda, a atriz ainda sabe pilotar aviões! Jolie foi clicada nesta sexta, 10, ao pousar em Los Angeles, em uma viagem com as filhas Shiloh e Zahara.

Fonte: EGO - Fotos: X17/Agência