domingo, 11 de janeiro de 2009

Gol reestrutura operação e adota o Smiles, da Varig

Quem voar de Gol vai poder acumular milhas no programa Smiles, da Varig. O acúmulo das milhas começa a valer a partir do dia 16 e a conversão em passagens, a partir de 16 de novembro.

Com 5,9 milhões de participantes, o Smiles é, basicamente, o que restará da Varig quando estiver concluída a reestruturação do grupo Gol, além de alguns aviões pintados de azul.

Com a autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para a fusão das duas empresas, o grupo Gol decidiu manter, no mercado doméstico, apenas a bandeira Gol. A marca Varig será mantida nos vôos para América Latina (Bogotá, Caracas, Santiago e Buenos Aires).

A despedida da marca, contudo, será gradual - por motivos de logística. Como custa caro tirar um avião de operação para fazer a nova pintura, isso será feito na medida em que eles tiverem de parar para manutenção. Da frota de 104 Boeings 737 do grupo, 35 ainda exibem as cores da Varig.

Independentemente da pintura externa, a experiência de voar em um ou outro avião, seja no doméstico ou no internacional, será absolutamente a mesma, explica o presidente da Gol, Constantino de Oliveira Junior. Os uniformes estão sendo padronizados e a tripulação de um já voa no outro. O empresário nega, contudo, que esteja acabando com a Varig. "É cedo para considerar isso."

Com a unificação dos serviços das duas empresas, a nova Gol ganha alguns atributos. Além do Smiles, o serviço de bordo será incrementado. Na Ponte Aérea Rio-São Paulo, o famoso hambúrguer de picanha da Varig vai entrar no cardápio da nova Gol. E a barrinha de cereal vai desaparecer. "O tipo de serviço de bordo vai variar de acordo com a rota e o tempo de vôo", explica Junior.

O empresário acredita que a Gol se mantém fiel ao modelo de baixo custo, apesar das mudanças. "Não é uma grande mudança, mas uma adaptação. Várias companhias de baixo custo possuem programas de milhagem." A empresa pretende transformar o Smiles em uma unidade de negócios. "O Smiles vai gerar receita para cobrir os custos do programa."

A configuração dos aviões da "nova Gol" será a mesma usada hoje nos aviões da Gol, com a distância de 31 polegadas entre as poltronas. Nos vôos para a América Latina, Varig e Gol passam a voar com duas classes. A classe Confort terá mais espaço entre as poltronas e acumulará 25% a mais de milhas.

Apesar de o grupo ter optado por manter o cheta (certificado emitido pela Anac) da Varig, nem mesmo o código RG, que antecede o número dos vôos, será mantido. A partir de dezembro, todos os vôos começarão com o código G3, da Gol.

A nova campanha publicitária, assinada pela Almap BBDO, reflete essa nova realidade: a marca Varig simplesmente não aparece. A compra da Varig, em março do ano passado, já custou R$ 1,2 bilhão à Gol - somando o valor da aquisição mais prejuízos. O presidente da Gol acredita que os efeitos da reestruturação, que já vem sendo implementada há alguns meses, começarão a ser sentidos no balanço do terceiro trimestre, com o fluxo de caixa passando a ser positivo no final do período.

A economia com a fusão é estimada em R$ 180 milhões. Serão 500 funcionários demitidos. "Quando compramos a Varig, tínhamos 12 mil funcionários e a Varig, 1.980. Hoje temos 16,5 mil e vamos reduzir para 16 mil", explica Junior.

A empresa está reformulando a sua malha, eliminando sobreposições de horários entre as duas empresas. Para Junior, a nova malha, que entra em vigor no dia 19, será decisiva para recuperar participação de mercado. A empresa perdeu dois pontos desde julho, chegando a 39,88% em setembro. "Vamos recuperar em outubro, mas principalmente em novembro e dezembro."

Para o consultor de aviação Paulo Sampaio, a nova malha da Gol é "bem mais eficiente". "E, com o Smiles, acredito que a Gol vai voltar a crescer."

Fonte: jornal O Estado de S.Paulo via IG

Homem pode voltar a pisar na Lua até 2020

Quatro décadas após o homem chegar à Lua, pesquisadores da Agência Espacial Norte-Americana (Nasa) estão desenvolvendo um novo sistema de transporte de astronautas para o espaço. O equipamento a ser utilizado foi inspirado nos moldes do programa Apollo, que levou astronautas ao solo lunar em 1969. As infomações são do El Pais.

Batizado de Constellation (constelação, em inglês), o programa que pretende levar o homem novamente à Lua até 2020 será testado no segundo semestre deste ano, quando está previsto um vôo experimental.

Presa à ponta de um foguete, do qual se desprende em órbita, a cápsula Orion permitirá o transporte de tripulação e carga para estações espaciais e missões à Lua.

A bordo, serão utilizadas tecnologias computadorizadas, novos sistemas de propulsão, proteção térmica, ejeção de tripulantes e escape em caso de emergência, o que garante maior segurança aos astronautas. Também serão incorporados painéis solares para permitir a permanência em órbita durante longos períodos.

A Orion levará astronautas até o superfície lunar enquanto o foguete Ares V ficará em órbita à espera do reembarque da equipe para o retorno à Terra.

A cápsula deverá levar até seis astronautas para a Estação Espacial Internacional e até quatro astronautas para a Lua.

Fonte: Terra

Gol teve 37% de vôos com atraso no período de festas

A dificuldade de integrar as operações da Varig, num período de intenso movimento nos aeroportos, fez com que a Gol tivesse o maior índice de atrasos em relação a outras empresas durante as festas de fim de ano.

Conforme levantamento fornecido ontem pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), com base nos dados da Infraero, a Gol encerrou o período das festas com 37,4% dos seus vôos atrasados em mais de 30 minutos, quase o triplo da porcentagem de atrasos registrada pela TAM e o dobro da média das outras companhias aéreas. Os números se referem a 67 aeroportos administrados pela Infraero.

Na média entre os dias 19 de dezembro e 4 de janeiro, a TAM teve 12,5% seus vôos atrasados e o restante das empresas - inclui Webjet, OceanAir, Trip e Azul, além de outras brasileiras e internacionais - registraram demora em 16,2% das operações. Em todo esse período de 17 dias, um quinto de todos os vôos decolou pelo menos meia hora depois do horário.

Em entrevista, ontem, ao Valor o vice-presidente de marketing e serviços da Gol, Tarcisio Gargioni, disse que o principal problema da empresa foi a lentidão no atendimento aos passageiros devido às falhas no sistema de check-in. As dificuldades foram geradas pela falta de integração total entre os sistemas da Gol e da Varig. A Gol comprou a Varig em março de 2007, mas as duas empresas só foram autorizadas a fundir todas as suas operações, inclusive a malha de vôos, a partir do segundo semestre do ano passado.

"Existe um cronograma para a integração dos sistemas e ele está sendo cumprido. Até o dia 18 de janeiro, estará completo", diz o executivo, em referência à data estabelecida como limite pela Anac para que a Gol resolva as falhas. Caso contrário, terá novas autorizações de vôo suspensas. Inicialmente, a Gol havia se comprometido a terminar a integração até 19 de dezembro.

Em reunião com a Anac, no dia 26, a empresa citou que seus aviões estavam ficando em solo mais tempo do que o previsto inicialmente. Como a malha aérea de empresas como TAM e Gol prevê linhas com muitas conexões, atrasos em um local podem gerar reação em cadeia. A Anac exigiu que a Gol reveja o tempo de solo necessário para aeronaves nos aeroportos do Galeão e Brasília para adequar sua malha aérea, ou terá seus operações suspensas nesses locais.

Gargioni frisa que a concentração de atrasos foi no Natal - até 60% dos vôos atrasaram entre o dia 19 e 23 de dezembro -, mas que no Réveillon boa parte das dificuldades foi sanada. "Consertamos a falha do sistema, ampliamos a jornada de trabalho dos funcionários nos aeroportos e dobramos de dois para quatro o número de aviões de reserva", diz. No fim do ano, o máximo de atrasos ocorridos foi de 14,7%, no dia 30.

Os atrasos voltaram a crescer nos dias 3 e 4 de janeiro, chegando a quase 28% do total, acima da média de 20% de todas as empresas. "Foram dias específicos, com concentração muito grande de pessoas voltando de todos os lugares. Muitas chegaram ao aeroporto com pouca antecedência para embarcar", afirma Tarcísio.

Fonte: Roberta Campassi (Valor Econômico - 06/01)

Nova companhia aérea de luxo inicia operações entre Kuwait e Dubai

A Wataniya Airways, nova companhia aérea de luxo no Médio Oriente, vai iniciar operações no dia 24 de Janeiro, com dois voos por dia entre o Kuwait e o Dubai.

Baseada no Kuwait, a nova companhia vai operar com quatro aeronaves Airbus A320 com 122 lugares, a mais baixa densidade usada neste modelo, habitualmente com 145 lugares.

Os aviões da Wataniya têm duas classes, primeira e económica “Premium”, e caracterizam-se por equipamentos exclusivos como os assentos da marca Recaro, semelhantes aos usados em veículos desportivos de luxo, e tecnologia de ponta a bordo para os passageiros, desde ligação a leitores de MP3 até ao envio de SMS em voo, passando por um sistema de entretenimento definido como “home theatre”.

Criada para servir clientes de negócios e de prestígio do Kuwait, a Wataniya Airways irá operar voos ponto a ponto a partir deste Emirado, para outras localizações no Golfo Pérsico, o Dubai é a primeira.

A base da companhia é no Royal Terminal, o maior terminal privado do Médio Oriente, inaugurado em Maio do ano passado, e que se caracteriza pelo luxo das instalações.

A companhia tem bilhetes à venda desde Novembro, pela sua central de reservas, pelo site www.wataniyaairways.com, e agências de viagens. A Wataniya está presente nos GDS da Travelport (Galileo e Worldspan), com a qual assinou recentemente um acordo por vários anos.

Fonte: Turisver - editado (06/01) - Foto: Yannick Delamarre - Toulouse

sábado, 10 de janeiro de 2009

Pequenos produtores já usam aviação agrícola

Aviação agrícola para pulverização já é utilizada por pequenos e médios produtores

O relógio ainda não marca 6 horas da manhã e o pequeno avião rompe o silêncio do fim da madrugada pilarense rumo a mais um dia de trabalho. Na rota estão diversas plantações de milho, que precisam ser pulverizadas.

Na última década, tem sido considerável o aumentado da utilização da aviação agrícola em pequenas e médias propriedades, antes restritas a grandes áreas.

Segundo Marcelo Aparecido de Lima, da APC Serviço Especializado Ltda, a região de Pilar do Sul, no sudoeste do estado de São Paulo, "descobriu" a aviação agrícola há cerca de 3 anos. Hoje, o serviço é usado, principalmente, nas plantações de milho e feijão. "A partir de abril (de 2009) existirá uma grande demanda nas plantações de cana-de-açúcar," anuncia o comandante.

Entre as vantagens do uso da aviação agrícola para a pulverização de plantações, estão a rapidez, otimização de custos, conservação da cultura e do solo (os tratores compactam o solo e danificam as plantações) e a variedade de culturas a serem atendidas (milho, feijão, cana-de-açúcar, soja, trigo, eucalipto etc).

Como desvantagens, estão as restrições topográficas e climáticas, além da fiação elétrica, que exigem atenção redobrada dos pilotos. Alguns fatores devem ser observados para que a aplicação tenha êxito, como a temperatura máxima a 30ºC; umidade relativa do ar a 55%, no mínimo; velocidade máxima do vento a dez quilômetros por hora. Já a pista deve ter uma largura entre 15 e 20 metros e uma área de rolamento ideal com 900 metros.

O custo do trabalho prestado pelos aeroagrícolas gira em torno de R$ 25,00 a R$ 35,00 por hectare, levando em consideração a distância do município, a distância entre a pista de pouso e a área a ser pulverizada e o tamanho da plantação. Fica a cargo do produtor rural o fornecimento de água e dos defensivos para realizar a pulverização.

Fonte: Capital News com informações do Campo News - Foto: Divulgação (06/01)

Obama faz primeiro voo a bordo de avião oficial dos Estados Unidos

O presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, realizou domingo (4) a sua primeira viagem a bordo de um dos aviões da frota destinada para o transporte da cúpula do governo americano. Segundo o jornal "The New York Times", o avião tinha as características do avião presidencial, o Air Force One, como o distintivo em azul e branco com as palavras "Estados Unidos da América".

"Qualquer avião da frota SAM (Missão Aérea Especial) da Força Aérea possui o distintivo e torna-se Air Force One apenas quando o presidente está a bordo e, por mais 16 dias, este posto ainda pertence a George W. Bush", explica o jornal.

Barack Obama embarca em avião oficial da Força Aérea americana em Chicago rumo a Washington, onde toma posse no próximo dia 20

Conforme o "NY Times", os assessores de Obama, incluindo David Axelrod, e o secretário de Imprensa, Robert Gibbs, chegaram antes do presidente eleito à aeronave e mostraram estar "animados com o privilégio de voar pela primeira vez em um avião tão famoso". Obama e sua equipe seguiram de Chicago, onde estava a sede do governo de transição, para Washington, onde ocorrerá a posse, em 20 de janeiro próximo.

Quando chegou ao avião, Obama posou para fotos e confessou ter ficado emocionado em deixar a casa em Chicago, vazia, para trás.

No avião, um Boeing 757-200, Obama conheceu o coronel Scott Turner da Força Aérea e Reggie Dickson, que será piloto e chefe do serviço de bordo do Air Force One, depois que Obama tiver tomado posse. No trajeto entre o Chicago e Washington, Obama comeu um cheeseburguer e batatas fritas preparados por Dickson.

Pelas próximas duas semanas, Obama, a mulher, Michelle, e as filhas, Malia, 10, e Sasha, 7, irão morar no luxuoso hotel Hay-Adams, próximo da Casa Branca, para onde eles irão mudar no próximo dia 20. "São só mais duas semanas em um hotel. Eu sei bem como é isso", disse Obama na noite de domingo.

Michelle e as filhas não voaram no avião oficial americano porque chegaram a Washington no sábado (3). Nesta segunda-feira, as meninas começaram a estudar na Escola Sidwell Friends, onde também estudou a filha do último presidente democrata, Bill Clinton (1993-2001).

Fonte: Folha Online - Foto: Tannen Maury (EFE) - (05/01)

Companhia aérea marroquina adquire novo Boeing 737-800

A Royal Air Maroc (RAM) recebeu um novo Boeing 737-800 no quadro dum investimento global de mais de dois biliões de dólares americanos durante o período 2007-2013, anuncia um comunicado da companhia aérea marroquina publicado domingo em Rabat.

O novo aparelho foi entregue na sexta-feira passada, segundo o comunicado.

A RAM, uma das mais importantes companhias aéreas de África, possui uma frota de 44 aparelhos, incluindo os afectados à sua filial Charters Atlas Blue.

A companhia tinha recebido em 2006 um Boeing 767-300 e três Boeing 737 de nova geração. Este novo aparelho é uma das três variantes da nova geração Boeing 737, que compreende o B737-600, o B737-700 e o B737-800.

Fonte: Panapress (África) - (05/01)

Alemanha: passageiros esperaram oito horas dentro de avião no aeroporto de Frankfurt

Passageiros de um voo para Cuba da transportadora alemã Condor esperaram oito horas dentro do avião no aeroporto de Frankfurt pela descongelação dos motores da aeronave enquanto a tripulação foi substituída por ter excedido o horário, foi hoje noticiado.

Uma porta-voz da Condor, subsidiária da Lufthansa, a principal transportadora aérea alemã, confirmou hoje o incidente, ocorrido segunda-feira, atribuindo-o a “uma série de circunstâncias infelizes”.

Devido à neve e às temperaturas glaciais, o avião, já com os 206 passageiros a bordo, esteve duas horas na fila para descongelar os reactores, e ao cabo desta espera a tripulação exigiu ser substituída porque, tempo de voo incluído, teria de trabalhar mais de 10 horas seguidas, o que é contra os regulamentos.

Para os tripulantes saírem, no entanto, o avião voltou à zona de embarque, perdendo o seu lugar na fila, e teve depois de se colocar atrás de todas as outras aeronaves que esperavam para ser descongeladas.

Um passageiro disse à imprensa alemã em Frankfurt que, durante as oito horas que tiveram de permanecer a bordo, os passageiros não foram autorizados a moverem-se livremente, fumar ou a carregar os telemóveis, por exemplo.

Esta versão foi contrariada pela porta-voz da Condor, Nina Kreke, que garantiu que os passageiros “puderam levantar-se e andar o tempo todo, excepto durante o abastecimento com combustível e enquanto a tripulação foi substituída”.

A queda de neve ocorrida na segunda-feira estava ainda hoje a afectar o tráfego aéreo no maior aeroporto da Alemanha, onde algumas partidas e chegadas registaram atrasos de duas horas de atraso.

Fonte: Agência Lusa (Portugal) - (05/01)

Índia compra 8 aviões de reconhecimento da Boeing por US$ 2,1 bilhões

O Boeing P-8I

A Índia assinou um acordo com a Boeing para comprar oito aviões de reconhecimento marítimo pelo valor de US$ 2,1 bilhões, o que representa o maior contrato na área da Defesa entre o gigante asiático e uma empresa americana, informou hoje uma fonte da Marinha indiana.

O acordo foi assinado no dia primeiro de janeiro em Nova Délhi por representantes do Ministério de Defesa da Índia e pelo diretor da Boeing no país, Vivek Lall, acrescentou a fonte, citada pela agência "PTI".

O Governo indiano deu sinal verde para o contrato na última reunião do comitê de segurança após várias negociações entre as duas partes.

A aquisição dos oito Boeing-P 8I será realizada através de um contrato comercial direto.

O "acordo de uso final" compromete a Índia a informar os Estados Unidos sobre que uso farão dos aviões logo que forem comprados, algo que ainda depende de negociação, acrescentou a fonte.

A Marinha indiana receberá o primeiro aparelho entre 2012 e 2013 e o resto do pedido será entregue em várias fases entre 2015 e 2016.

O contrato também prevê um pedido adicional de mais oito aparelhos para substituir a frota de Tupolev-142 M da qual a Índia dispõe atualmente.

Os Boeing-P 8I estão equipados com torpedos e bombas de profundidade, têm uma categoria operacional de mais de 600 milhas náuticas e sua aquisição na Marinha indiana tem o objetivo de aumentar sua capacidade de reconhecimento marítimo.

Em fevereiro de 2008 a Índia já acertou com a americana Lockheed Martin a aquisição de seis aviões de transporte Hércules C-130J por cerca de US$ 1,1 bilhão.

Fonte: EFE via G1 - Imagem: Boeing Image (05/01)

Companhias espaciais crescem com ajuda do governo dos EUA

A agência aeroespacial americana planeja aposentar sua frota de ônibus espaciais em 2010, mas a nova geração de espaçonaves provavelmente não estará pronta para levar astronautas à Estação Espacial Internacional e além antes de 2015. Durante a pausa de vôos americanos, os Estados Unidos vai depender da Rússia para levar astronautas até estação.

Enquanto a Nasa se aproxima da interrupção, um conjunto de companhias conhecido como a nova indústria espacial tem crescido. Mas nenhuma está pronta para a tarefa de levar astronautas até a estação.

A companhia mais conhecida, Virgin Galactic, há anos se mantém nas manchetes graças a seu fundador, Richard Branson. Mas o veículo que planeja usar, o SpaceShipTwo, foi desenvolvido apenas para simples vôos suborbitais que dão a turistas paisagens espetaculares e alguns minutos de ausência de peso.

Porém, outras companhias tentam avançar até a órbita, e recebem o apoio da Nasa.

Com centenas de milhões de dólares em financiamento por meio do programa Serviços de Transporte Comercial Orbital, a agência espacial pôs em movimento os planos de duas companhias que desejam oferecer serviços de carga para estação.

Na semana passada, a Nasa anunciou que a Space Exploration Technologies, de Hawthorne, Califórnia, e a Orbital Sciences, de Dulles, Virgínia, venceram licitações de US$ 3,5 bilhões para começarem a entregar cargas à estação até 2010.

O administrador da Nasa, Michael D. Griffin, já se declarou um entusiasta da abertura do espaço ao setor privado. Em discurso este mês, disse, "a Nasa não apenas deve, mas precisa perseguir e cultivar parceiras apropriadas com o emergente setor espacial comercial quando o escopo dessas firmas puder suprir nossas necessidades."

A Space Exploration Technologies, conhecida como SpaceX, planeja ir além do que a mera entrega de provisões à estação. Seu fundador, Elon Musk, afirma que seus foguetes podem ajudar a Nasa a compensar sua interrupção de vôos tripulados a partir de 2011. A companhia conseguiu colocar em órbita um projeto de foguete com um propulsor na quarta tentativa; ela planeja lançar seu foguete maior, com nove propulsores, para a entrega de cargas no próximo ano.

Em entrevista na espaçosa sede da SpaceX, onde engenheiros e construtores projetam e criam quase todas as partes do foguete, Musk disse que sua companhia era uma expressão de sua forte crença de que deixar a Terra seria a próxima fase da existência humana.

"O importante para o futuro da vida é encontrar um segundo planeta onde ela possa se sustentar e crescer," disse. Seus foguetes de carga foram projetados desde o início com o intuito de cumprir as exigências da Nasa para vôos espaciais tripulados, incluindo a margem de segurança de 40% que a agência exige em veículos de lançamento com humanos. (O lançamento de satélites exige uma margem de segurança de 25%.

"Falta apenas uma coisa importante" para transformar a nave de carga numa de tripulação, disse, "e é a torre de escape," que poderia salvar a tripulação na ocasião de uma emergência durante o lançamento.

A Nasa, entretanto, ainda teria que financiar uma iniciativa que estendesse o atual contrato de carga a lançamentos tripulados. Griffin já assinou acordos de longo prazo com os russos para fornecerem os vôos à estação depois de 2011, mas em entrevista em novembro, disse que a agência não poderia apostar seu futuro na esperança de que as companhias desenvolveriam um sistema de lançamento tripulado antes dos ônibus espaciais serem aposentados.

Apesar de alegar ser "o maior fã que Elon tem," disse, "não podemos planejar o sustento da Estação Espacial Internacional e seus seis tripulantes em torno da aposta de que a SpaceX vai ter sucesso até 2011."

Em discurso este mês, ele disse que enviar carga para estação era "nossa necessidade mais crítica" para a manutenção da estação, e que financiar o envio de pessoas em naves privadas não estava nas prioridades dos próximos anos.

Ainda é incerto se Griffin continuará no comando da Nasa sob o governo Obama. Entretanto, não importa quem fique responsável, os parceiros internacionais da estação vêem com desconfiança a idéia de usar naves da iniciativa privada para o lançamento de pessoas.

Marco Caporicci, oficial da divisão de espaçonaves tripuladas da Agência Espacial Européia, chamou a promessa da SpaceX de lançar pessoas em órbita tão cedo de "não realista." Ele disse que não conseguia imaginar o lançamento de astronautas em "um sistema não comprovado" e que a companhia precisaria se esforçar muito para provar que seu veículo era seguro e confiável. "Você sabe o que significa perder uma tripulação de ônibus espacial," disse. "Nenhuma agência ou governo quer passar por essa experiência de novo."

Essas afirmações enfurecem aqueles que confiam nos foguetes privados em desenvolvimento. Charles Lurio, que publica um periódico online sobre o progresso da indústria nascente, disse, "é completamente insano afirmar que existe uma lei inerente ao universo, ou à criação de espaçonaves, que dita que você precisa ter uma entidade governamental para conseguir ter sucesso."

Musk disse se sentir feliz quando as pessoas afirmam que ele está tentando o impossível. Ele foi um dos fundadores do PayPal, o serviço de pagamentos online, que também foi considerado algo impossível de se criar. Os que duvidam de sua habilidade de chegar a seu objetivo, disse, verão que estão errados.

"Você verá," disse, "eles vão moderar essa negatividade com o tempo."

Fonte: The New York Times via Terra - Tradução: Amy Traduções (05/01)

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Férias

Amigos e amigas do Blog

De agora até domingo (11) estarei com a família em viagem de férias.

Sem acesso a Internet, não poderei postar as notícias (a não ser que encontre uma lan house para o lugar que vou...).

Até breve, se Deus quiser.

Abraços

Jorge Tadeu

Infraero registra atraso em 10% dos vôos do Brasil

Na primeira segunda-feira do ano, 799 vôos, programados até as 11h, sofreram atraso de mais de 30 minutos nos principais aeroportos do país. Segundo o balanço da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), este número representa 10,6% do total de vôos no Brasil.

Os problemas nos aeroportos brasileiros não param por aí. Hoje foram cancelados 26 vôos, 3,3% do local. O aeroporto internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília, é o que registra o maior número de atrasos. Dos 62 vôos programados, 18 não saíram na hora programada.

Já no Aeroportode Congonhas, em São Paulo, são quatro vôos atrasados e um cancelamento. No Aeroporto Internacional de Guarulhos houve 11 atrasos, mas não teve vôos cancelados.

Fonte: SRZD

SOL começa a operar no final de janeiro

A mais nova empresa aérea regional vai operar a partir de Cascavel

Avião turboélice L410 com capacidade para 19 pessoas

Após ter conseguido autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para começar a operar hoje, dia 5, a Sol Linhas Aéreas, a mais nova empresa de transporte aéreo regional do País, se deparou com a falta de estrutura do Aeroporto de Cascavel (PR), onde está investindo cerca de R$ 1 milhão em reformas. Com as obras, as operações terão início apenas no final de janeiro.

Segundo o presidente da empresa, Marcos Solano Vale, o investimento faz parte do projeto de implantação da nova empresa. “Já estamos com as obras a todo o vapor no aeroporto. É um investimento para melhorar a qualidade do atendimento não só da nossa empresa, mas para todos os passageiros que por lá passarem”, explica.

As primeiras linhas que a Sol Linhas Aéreas irá operar serão Curitiba / Cascavel / Foz do Iguaçu e Foz do Iguaçu / Cascavel / Curitiba, entre as 7 e 22 horas. "Este é apenas o primeiro passo, pois já pensamos em novas linhas ainda para 2009. Estamos iniciando, então vamos fazer apenas algumas linhas, mas ainda este ano queremos pôr à disposição dos usuários mais opções de vôos”, revela Vale.

A Sol vai operar inicialmente com um aeronave turboélice L410 com capacidade para 19 pessoas, fabricada pela empresa Let Aircraft Industries da República Tcheca. Ao longo de 2009 outras três aeronaves serão incorporadas à frota.

A nova empresa aérea regional ainda terá que obter o Certificado de Homologação de Empresas de Transporte Aéreo (Cheta), que exige a verificação de toda a parte operacional, condição das aeronaves e treinamento das equipes. Também terá que obter a concessão para explorar comercialmente o serviço de venda de passagens, transporte de passageiros e cargas.

De acordo com informações do mercado, o investimento total para a implantação da nova empresa deve chegar a R$ 100 milhões.

Fonte: Roberto Maia (Brasilturis)

Embraer entrega dois Phenom 100

Primeira unidade do jato é comprada por casal de empresários do Texas, nos Estados Unidos

O Phenom 100

A Embraer entregou, na última semana, os dois primeiros modelos do jato Phenom 100, lançado há pouco mais de três anos.

Uma das unidades foi adquirida por Elizabeth e James Frost, casal de empresários texano que possui negócios nas áreas de imóveis e mineração. “Desejávamos um avião com o qual pudéssemos divertir nossa família e nossos amigos, em rápidas viagens entre Houston e Colorado, assim como outros destinos, e com amplo espaço para bagagem”, disse Elizabeth.

Além das certificações já consagradas ao Phenom 100 - pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e pela FAA (Federal Aviation Administration), nos Estados Unidos -, a Embraer aguarda para o próximo bimestre a certificação da EASA (European Aviation Certification Agency) ao modelo.

Fonte: Fernando Fischer (Avião Revue) - Imagem: Divulgação

ANAC anuncia novos telefones da SSO

A Agência Nacional Aviação Civil (Anac) informa os novos telefones da Superintendência de Segurança Operacional (SSO), que a partir de hoje, dia 5, passará a atuar na nova sede da Anac-RJ, localizada na Avenida Presidente Vargas, 850, no Centro.

Os novos telefones da SSO (Superintendente) são (21) 3501-5443 ou 3501-5444; da Gerência Geral de Operações de Transporte Aéreo (GGTA) agora é (21) 3501-5445; da Gerência de Certificação de Operações de Transporte Aéreo (GCTA) passa a ser (21) 3501-5513; da Gerência de Padrões e Normas Operacionais (GPNO) mudou para (21) 3501- 5493 e o novo telefone da Gerência de Avaliação de Aeronave e Simuladores de Vôo (GAAS) é (21) 3501-5459.

As demais superintendências e gerências da Anac-RJ ainda não se mudaram para o novo prédio e continuam com os antigos telefones.

Fonte: Brasilturis

Avião faz pouso de emergência em Três Lagoas (MS)

Uma aeronave Seneca III fez um pouso de emergência no aeroporto de Três Lagoas, em Mato Grosso do Sul, ontem (4) à noite.

O motivo foi uma pane no motor. A aeronave de uma empresa de Táxi Aéreo, saiu de Goiânia (GO) com destino a São José do Rio Preto (SP), e teve problemas quando sobrevoava Três Lagoas.

Três pessoas, incluindo o piloto, estavam na aeronave e ninguém se feriu. A PRF (Polícia Rodoviária Federal), o Corpo de Bombeiros e a Polícia Federal, foram avisados do problema pelo controle aéreo da região e acompanharam o pouso.

Fonte: Correio do Estado

Curtinhas

“Pernambuco comemora crescimento no número de passageiros”

O secretário de Turismo de Pernambuco, Silvio Costa Filho, comemorou o facto da região ser, segundo dados da Infraero, o estado do Nordeste que mais cresceu percentualmente no número de desembarques internacionais e nacionais de passageiros.

"Obras em Guararapes vão ampliar área de ‘check-in’"

Além das já anunciadas quatro novas pontes de embarque, o Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre, em Pernambuco, deverá ter a área destinada ao ‘check-in’ ampliada, com a inclusão de mais quatro balcões de atendimento disponíveis para as companhias aéreas, que passarão a um total de 68.

Fonte: Panrotas http://www.panrotas.com.br/

“TAP cresce 27,5% em 2008”

“Turismo doméstico é aposta deste ano”

Os operadores de viagem garantem que o Brasil está em alta este ano. Com a procura de pacotes internacionais em torno de 30% menos em relação ao último mês de Setembro, de acordo com a Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa), as empresas estão a apostar nos destinos nacionais.

Fonte: Mercado & Eventos http://www.mercadoeeventos.com.br/

“TAM será destaque da Star Alliance na FITUR”

A incorporação da TAM Linhas Aéreas será destacada pela Star Alliance na sua participação na Feira Internacional de Turismo de Madrid, a FITUR 2009. O destino é uma das rotas da companhia brasileira na Europa.

“Embraer entrega o primeiro jacto Phenom 100”

A Embraer entregou no último dia de 2008, o primeiro jacto Phenom 100, desenvolvido para o mercado executivo. Segundo o vice-presidente executivo da Embraer para o Mercado de Aviação Executiva, Luís Carlos Affonso, esse foi o resultado do trabalho iniciado em Maio de 2005. O jacto que decolou de São José do Campos, São Paulo, e pousou em Houston, nos Estados Unidos, foi entregue ao casal James e Elizabeth Frost.

“Empresa sueca faz Europa-Iraque”

Uma companhia aérea sueca, a Nordic Leisure, realizou neste final de semana o primeiro voo comercial entre a Europa e o Iraque nos últimos 18 anos. Um avião da Nordic Leisure, proveniente de Copenhaga, na Dinamarca, aterrou no aeroporto de Bagdad trazendo 150 passageiros, na maioria iraquianos. A empresa pretende operar uma vez por semana nesta rota.

Fonte: Brasilturis http://www.bj.inf.br/


“Vendas das agências de viagens da AEDAV baixaram 5%”

A facturação das agências de viagens integradas na AEDAV desceram 5 por cento, em 2008, ano em que os turistas não renunciaram a viajar, mas cortaram nas suas férias, assegura Pedro Garcia, presidente da associação da Costa do Sol, que integra 200 agências de viagens que totalizam 500 pontos de venda.

“Normalidade em Barajas, salvo para os passageiros da Iberia”

A maioria das companhias que operam em Barajas (Madrid) normalizaram ontem os seus voos, depois dos dias de cancelamentos e atrasos, excepto na Iberia que, com uma pontualidade de 40%, soma uma suposta greve de zelo dos pilotos por causa dos problemas gerados pela falta de controladores e do nevoeiro.

“Air France-KLM acorda esta semana a aquisição de 25% da Alitalia por 300 M€”

Segundo o jornal “Milano Finanza”, a Air France-KLM pagará 270 milhões de euros em forma de acções e um prémio de 40 milhões de euros. Desta forma, a nova Alitalia fica valorizada em 1,2 mil milhões de euros, mais 150 milhões de euros que os que foram pagos pela CAI pela companhia.

“Companhias aéreas chinesas devem quase 1,5 mil milhões de euros em combustível”

A empresa estatal chinesa de distribuição de combustível de aviões, China Aviation Oil, assegurou que as companhias do país asiático devem-lhe 1,468 milhões de euros.

“Gastos turísticos de estrangeiros desceram 7,5% em Novembro”

Segundo o ‘Encuesta de Gasto Turístico’ (Egatur) a média de gastos de turistas estrangeiros cresceu 3,1% nos primeiros onze meses do ano, mas o total caiu 7,5% em Novembro, reflectindo uma forte queda registrada no mês de Setembro, quando foi de 3,5% e até em Outubro, quando caiu 6,2%.

Fonte: Hosteltur http://www.hosteltur.com/

Fonte geral: Ambitur (Portugal)

Embraer é favorecida pela FAB na disputa de caças

Empresa receberá transferência tecnológica exigida pela Aeronáutica do fabricante que conseguir o contrato de fornecimento

Governo brasileiro modela a aquisição de 36 aviões de combate, ao custo estimado de US$ 2 bilhões; o negócio deve ser fechado até março

IGOR GIELOW
SECRETÁRIO DE REDAÇÃO DA SUCURSAL DE BRASÍLIA


Para evitar o problema que emperrou a disputa em 2002, a FAB (Força Aérea Brasileira) proibiu que os concorrentes do programa F-X2, para o fornecimento de 36 aviões de combate, firmassem acordos de exclusividade com empresas brasileiras. O negócio de estimados US$ 2 bilhões, se sobreviver à crise internacional, deve ser fechado até março.

Independentemente do vencedor da disputa, um grupo de empresas capitaneado pela fabricante de aviões Embraer será o principal favorecido com a compra, já que irá participar do programa e receberá a transferência tecnológica exigida pela FAB no seu pedido de proposta -do qual a Folha teve acesso a detalhes.

Boeing (EUA), Saab (Suécia) e Dassault (França) assinaram memorandos de entendimento com cerca de quatro empresas nacionais que participarão da adaptação do caça ao Brasil: Embraer, Aeroeletrônica (que faz aviônicos), Atech (sistemas eletrônicos) e Mectron (fabricante de mísseis).


A jogada da FAB, além de fomentar a indústria nacional, visou evitar a situação que, aliada a outros fatores, derrubou a mesma concorrência em 2002.

Naquela disputa, a francesa Dassault estava associada à Embraer na oferta do Mirage-2000. A FAB rejeitou o avião, projeto velho e inadequado. A disputa ficou entre o Sukhoi-35 (Rússia) e o Gripen (Suécia).

O pequeno caça sueco, ainda que fosse inferior ao russo em performance, levou a melhor porque a sua fabricante, a Saab, ofereceu um amplo pacote comercial. Ganhou, mas não levou: como a integração do novo aparelho só poderia ser feita na Embraer e a empresa estava associada a um outro competidor, o negócio emperrou.

A FAB e a Embraer não fazem comentários sobre o F-X2.

Integração é o conjunto de medidas para fazer um avião ser adequado à missão que lhe será dada no país. Ou seja, ele é adaptado ao sistema de comunicação usado pela FAB, aos mísseis que irá carregar e por assim em diante.

Essa integração é o coração da chamada transferência de tecnologia feita diretamente no produto. Um simulador de todos os sistemas do avião tem de ser usado para isso. É aí que os engenheiros trabalham no software que gerencia a aeronave e, com os chamados códigos-fonte em mão, podem desenvolver parâmetros para diversas missões de combate.

Existe um certo fetiche quando as autoridades falam em "exigir a abertura dos códigos-fonte", como se isso fosse garantir o descobrimento da pólvora aos nativos. É mais complexo: sem todo o sistema para "rodar" o software, de nada adianta ter os códigos. É isso o que o simulador garante.

Mas aí é que começam algumas diferenças importantes entre os competidores do F-X2, já que do ponto de vista de performance militar o RFP (sigla inglesa de pedido de proposta) é generoso e estabelece apenas critérios mínimos, superáveis pelos três aviões.

Há três cenários para a FAB fazer sua escolha.

O americano F/A-18 Super Hornet, da Boeing, é um avião pronto, com mais de 350 unidades voando. Mesmo que os "códigos-fonte sejam abertos", como bravateiam os brasileiros, não haverá uma transferência tecnológica da confecção de seus sistemas. Os engenheiros brasileiros que trabalharem, mesmo que um simulador seja montado no Brasil, aprenderão a operá-lo, mas não a desenvolvê-lo.

Para compensar isso, a Boeing pode oferecer outras transferências. Segundo a Folha apurou, a Embraer pediu em seu contato com a gigante americana detalhes sobre como projetar peças de materiais compostos, como fibra de carbono. Eles são o futuro da aviação, por serem mais leves e duráveis. Fabricá-los não é difícil; desenhar as peças e repará-las é o complicado.

O F-18 é considerado por pilotos o melhor da disputa, mas há o temor de vetos futuros que possam o deixar inoperante.

Favoritismo

No caso do Rafale, a situação é diversa. O avião está pronto, mas a versão F3 oferecida é um desenvolvimento que está em curso. Logo, a transferência tecnológica no trabalho sobre o software poderia ser mais proveitosa. Além disso, a Dassault pode oferecer compensações semelhantes às da Boeing, como na área de fusão de dados dos diversos sistemas do avião. Tudo isso pode ser usado em aviões civis.

De resto, o Rafale continua sendo o favorito do ponto de vista político, embora seja considerado um avião caro e tenha um problema de escala industrial -só a França o opera.

Esse favoritismo político, dada a inclinação do Ministério da Defesa a fechar acordos com Paris, sofreu um golpe. Na "parceria estratégica" assinada entre Brasil e França, os caças ficaram de fora. Isso porque a FAB já tocava o processo, mas o fato acendeu uma luz amarela na Dassault, que teme ter perdido pontos já que o Brasil gastará bilhões com submarinos e helicópteros franceses.

Por fim, há o Gripen NG, a nova geração do caça que quase ganhou o F-X original que foi melhorado e é, até por ser menor e monomotor, mais barato. Como é um avião que ainda não existe, todo o desenvolvimento pode ser feito em conjunto com a Embraer e outras empresas brasileiras. Paradoxalmente, o problema é esse: sendo um projeto, não está provado e é sujeito a atrasos.

Seja qual for o cenário, os ganhos tecnológicos diretos ou indiretos ficarão com a Embraer e, em menor escala, com as outras fornecedoras. O máximo de custo que terão será o de treinar pessoal no exterior.

E o que a FAB ganha? O caça, que é o que lhe interessa, e uma indústria de suporte que possa lhe garantir a manutenção dos aviões que pretende comprar e usar nos próximos 30 anos.

Fonte: Folha de S.Paulo - Imagem: BF2Brasil.com

Alonso escapa ileso de incidente com avião no Quênia

As férias de Fernando Alonso na África em companhia do chefe da Renault, Flavio Briatore, tiveram um final conturbado. Na tarde de domingo, o avião por meio do qual o piloto espanhol deixaria a cidade de Malindi, no Quênia, se chocou com um prédio dentro do aeroporto pouco antes da decolagem.

Alonso e sua mulher, a cantora Raquel de Rosario (e), escaparam ilesos do incidente

De acordo com a assessoria de imprensa da Renault, o bicampeão mundial, sua mulher, sua cunhada e o marido dela saíram ilesos do incidente, tal como os tripulantes do voo.

"O avião em que ele estava tocou uma construção e ficou com uma asa comprometida. Mas Fernando e sua família estão bem", informou um porta-voz da escuderia francesa, confirmando que o retorno do espanhol foi adiado em um dia. "Eles voltarão para a Europa hoje [segunda-feira]. Aparentemente, não foi tão sério quanto as pessoas estão tentando fazer parecer".

O representante de Alonso, Luis García Abad, confirmou o incidente, mas negou que o piloto estivesse dentro do avião no momento do choque.

"Ao que parece, o avião sofreu um golpe enquanto estava sendo manobrado. E Fernando sequer estava dentro da aeronave", comentou Abad. "Não demos a menor importância, e por isso estamos surpresos com esse rebuliço. Não se pode chamar de acidente".

Fernando Alonso estava em Malindi desde o último dia 29 e passou o Réveillon ao lado da esposa e de amigos em um resort de propriedade de Briatore.

Enquanto aproveita seus últimos dias de descanso, Alonso se prepara para a primeira bateria de testes do ano, agendada para a terceira semana de janeiro. No próximo dia 19, primeiro dia de ensaios no circuito português do Algarve, a Renault apresentará seu carro para 2009.

Após o final da última temporada, em que Alonso obteve duas surpreendentes vitórias (Cingapura e Japão) e a Renault ficou em quarto lugar no Mundial de Construtores, a escuderia alimenta boas esperanças para este ano, sobretudo devido às mudanças aerodinâmicas que devem colocar as equipes em pé de igualdade no início de 2009.

Fonte: UOL Esportes (com agências internacionais)

Nasa registra desastres ambientais da Amazônia

Fotos tiradas por satélites e por astronautas mostram destruição da floresta.

Veja álbum com imagens da maior floresta tropical do mundo.

Tanto em sua beleza quanto nos seus piores desastres, a Amazônia é continuamente vigiada do espaço por satélites e astronautas. O Observatório da Terra, banco de imagens ligado à Nasa, é especializado em reunir retratos das grandes mudanças que ocorrem na superfície terrestre, e a maior floresta tropical do mundo é um dos principais focos de suas lentes.

Fumaça toma conta da Amazônia na divisa entre o Brasil e a Bolívia

São queimadas, “tapetes” de florestas, estradas clandestinas e emaranhados de rios vistos do espaço e documentados em imagens marcantes. Confira, no álbum abaixo, uma seleção das melhores fotografias da Amazônia oferecidas pelo Observatório da Terra.

Clique aqui e veja o álbum de fotos

Fonte: Globo Amazônia - Foto: Observatório da Terra (NASA)