sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Aviação de Transporte testa sistema de autodefesa

No dia 26 de setembro, o C-130 FAB 2473 do 1º/1º GT, Esquadrão Gordo, executou o lançamento inédito de Flare através de seu equipamento AN/ALE-47 disponível para a Aviação de Transporte após a modernização desse tipo de aeronave.

O planejamento das ações foi desenvolvido e coordenado pela Seção de Guerra Eletrônica da V FAe e executado pelo 1º/1º GT, contando ainda com o auxílio do Centro de Avaliação da Guerra Aérea do COMGAR.

Com o sucesso no teste do funcionamento do sistema, terão inicio estudos mais aprofundados sobre suas capacidades técnicas, para a implementação de uma doutrina de emprego eficaz contra mísseis ar-ar e terra-ar para as aeronaves de transporte.

A aeronave C-105 FAB 2805 pertencente ao 1º/9º GAV, esquadrão Arara, também realizou lançamento inédito de Chaff e Flare realizado durante a Avaliação Operacional de seu sistema de autodefesa entre os dias de 16 a 26 de julho deste ano. O evento foi coordenado pelo CEAGAR/COMGAR e teve o apoio da BAMN, BANT, 1º/4º GAV e 2º/5º GAV.

Mas, como o sucesso de uma missão começa em seu planejamento e preparação iniciais, desde 2007 a V FAe através de seu QG, do 1º/1º GT, do 1º GTT e das Seções de Material Bélico da BAGL e da BAAF vem se dedicando ao estudo e à preparação técnica, operacional e de infra-estrutura apropriados para que todos os procedimentos de segurança sejam seguidos e seu conhecimento repassado à BAMN e ao 1º/9º GAV, em um verdadeiro trabalho de equipe.

Fonte: V FAE

Sexto Black Hawk chega ao Esquadrão Harpia, na Base Aérea de Manaus

O Sétimo Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (7º/8º GAv) recebeu, no dia 30 de setembro, o sexto helicóptero H-60 Black Hawk.

A aeronave foi recebida na Base Aérea de Manaus (BAMN) pelo comandante do Sétimo Comando Aéreo Regional (VII COMAR), Major-Brigadeiro-do-Ar Jorge Cruz de Souza e Mello.

O helicóptero, em especial, está dotado com sistema de extensão de capacidade de combustível (ERFS- Extended Range Fuel System), que lhe confere maior autonomia, essencial para as operações na Região Amazônica.

Para o comandante do Esquadrão, Tenente-Coronel Valter Borges Malta, a chegada do FAB 8906 incrementa a capacidade do Comando da Aeronáutica para suprir as necessidades da Nação no Norte do Brasil.

Fonte: VII COMAR

Morales proíbe que aviões do DEA sobrevoem a Bolívia

Presidente proíbe que aviões do departamento antidrogas dos EUA entrem no país.

O presidente da Bolívia, Evo Morales, proibiu que aviões do departamento antidrogas dos Estados Unidos (DEA, na sigla em inglês) sobrevoem o território boliviano, informou a agência estatal ABI (Agencia Boliviana de Informação).

Morales falou sobre a proibição durante um discurso na cidade de Canasmoro, no Departamento de Tarija, nesta quinta-feira (2).

"Há dois dias recebi uma carta da DEA que pedia autorização para sobrevoar o território nacional. Quero dizer publicamente que nossas autoridades do setor não podem permitir que a DEA sobrevoe a Bolívia", disse o presidente.

Relações conturbadas

A proibição se dá em um momento em que as relações entre EUA e Bolívia atravessam uma profunda crise.

Na semana passada, o governo dos EUA anunciou que deve suspender os benefícios tarifários que concede à Bolívia por causa do suposto fracasso do país em combater o tráfico e a produção de drogas.

A medida causou apreensão entre os empresários bolivianos que dependem das exportações para os EUA.

No ano passado, a Bolívia exportou US$ 377 milhões para o mercado americano. Estima-se que pelo menos 40% do total é representado por produtos com preferências tarifárias.

O anúncio do possível corte nos benefícios foi divulgado duas semanas depois de que o presidente da Bolívia, Evo Morales, expulsou o embaixador americano em La Paz, Philip Goldberg, acusado por ele de conspiração contra seu governo.

A iniciativa de Morales levou o governo americano a expulsar o embaixador boliviano em Washington.

Dias depois das expulsões, os EUA incluíram pela primeira vez a Bolívia na lista de países que as autoridades de Washington classificam como produtores de drogas ou que são usados como corredores por traficantes.

Fonte: BBC

Vestígio do corpo de Steve Fossett é encontrado com avião

Polícia confirma que destroços são de avião de Steve Fossett

Destroços do avião que pertencia a Steve Fossett

A polícia confirmou que os destroços de um pequeno avião encontrados a cerca de 3.200 metros de altitude, nas montanhas de Sierra Nevada, na Califórnia, são da aeronave do aventureiro Steve Fossett, desaparecido há um ano.

Junto com os destroços do avião do aventureiro Steve Fossett, foram encontrados restos de um cadáver. Segundo especialistas, existe material suficiente para ser feito um teste de DNA.

Segundo o xerife do condado de Madera, John Anderson, aparentemente o avião do aventureiro mergulhou de encontro à montanha. Os destroços do aparelho foram avistados ontem durante um sobrevôo da floresta nacional de Inyo, perto da cidade de Mammoth Lakes. Uma equipe da Agência Nacional de Segurança em Transporte dos Estados Unidos foi enviada ao local com a missão de apurar a causa da queda.

O aventureiro, de 63 anos, desapareceu a bordo de um avião monomotor Bellanca depois de levantar vôo de uma pista de Nevada situada no rancho de Barron Hilton. Em fevereiro de 2008, um juiz de Chicago declarou-o legalmente morto.

Na quarta-feira, viajantes encontraram roupas e objetos pessoais que também podem pertencer a Fossett. O chefe de polícia de Mammoth Lakes, Randy Schienle, disse à CNN que uma blusa e outros objetos identificados como de Fossett foram achados.

A mulher de Fossett, Peggy Fossett, havia solicitado em novembro à corte do condado de Cook (Illinois, norte) que ele fosse declarado morto para que seus bens pudessem ser distribuídos de acordo com seu testamento.

A solicitação alegava que a riqueza de Fossett "é vasta, superando os oito dígitos em bens líquidos, várias empresas e propriedades".

Fossett decolou sozinho com seu monomotor Bellanca em 3 de setembro em Yerington, ao sul da cidade de Reno, mas nunca mais voltou a dar sinais de vida.

As operações de resgate foram suspensas um mês após o desaparecimento, depois que vários grupos de auxílio rastrearam toda a região, sem encontrar rastros da nave.

Entre as proezas aéreas de Fossett está o fato de em 2002 o americano ter se transformado na primeira pessoa a completar a volta ao mundo sozinho e sem escalas em um balão.

Fontes: G1 / Agência Estado / Associated Press - Fotos: AP / Madera County Sheriff's Dept / DCI/LMNO Productions

Brasileiros terão direito a assistência jurídica em aeroportos da Espanha

Acordo foi firmado entre OAB e Conselho Geral de Advocacia Espanhola.

Documento prevê mesmo direito a cidadãos espanhóis no Brasil.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o Conselho Geral de Advocacia Espanhola firmaram na manhã desta quinta-feira (2), em Madri, um acordo que garante assistência jurídica a brasileiros e espanhóis nos aeroportos da Espanha e do Brasil.

O objetivo é garantir a assistência aos cidadãos dos dois países que tiverem os direitos violados já no desembarque. Segundo a assessoria do Conselho Federal da OAB, o acordo foi criado para atender, principalmente, a demanda em duas grandes frentes: a deportação, ou não aceitação de brasileiros na Espanha e vice-versa; e o tráfico de pessoas e a prostituição.

O convênio de cooperação mútua foi assinado nesta manhã na capital espanhola pelo presidente nacional da OAB, Cezar Brito, e pelo presidente do conselho espanhol, Carlos Carnicer Diéz.

A assistência jurídica será dada aos brasileiros na Espanha e aos espanhóis no Brasil sempre que for solicitada pelo cidadão que teve seus direitos violados. O pedido também pode ser feito por parentes ou representantes legais da pessoa envolvida.

O contato deverá ser feito por telefone. Segundo a OAB, o brasileiro que tiver algum problema jurídico ao desembarcar nos aeroportos da Espanha deverá ligar para o Conselho Geral de Advocacia Espanhola que irá enviar, gratuitamente, um advogado ao aeroporto para prestar um primeiro atendimento. O mesmo poderá ser feito pelos espanhóis no Brasil. As duas instituições irão realizar campanhas de divulgação desses telefones junto aos aeroportos e agências de turismo.

O convênio garante ainda a cobertura de procedimentos como a localização e identificação de pessoas do outro país sob eventual custódia do Estado.

Fonte: G1

'Caveirão do ar' chega ao Rio para reforçar segurança

Equipamento é totalmente à prova de tiros, inclusive nas pás da hélice.

Helicóptero vai ficar a cargo da Coordenadoria de Recursos Especiais.

Secretaria divulgou as primeiras fotos da aeronave

O “caveirão do ar”, helicóptero blindado norte-americano que a Secretaria de Segurança Pública do Rio adquiriu para o estado, chegou nesta quinta-feira (2) à cidade.

O veículo, que custou R$ 8 milhões, teve sua compra finalizada pelo governo do Rio na quarta-feira (24). O secretário estadual de Segurança, José Mariano Beltrame, foi aos EUA para assinar os documentos, juntamente com dois pilotos policiais.



À prova de balas

O equipamento é totalmente à prova de tiros, inclusive nas pás da hélice. O veículo tem capacidade para seis atiradores e pode transportar um total de 15 pessoas.

O "caveirão do ar", que vai ficar a cargo da Coordenadoria de Recursos Especiais, a Core, será utilizado, a partir de outubro, em operações planejadas pela Secretaria de Segurança com participação da Polícia Civil. O governo do Rio informou ainda que a compra ocorreu como uma espécie de resposta às tentativas dos criminosos em atingir os helicópteros em outras oportunidades.

Fonte: G1 - Foto: Paulo Toscano (Divulgação)

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Otan decide comprar três Boeings C-17

O C-17 Globemaster III decolando - Clique sobre a foto

Dez países da Otan, mais Suécia e Finlândia, firmaram um acordo para a compra de três cargueiros Boeing C-17 de longo alcance, disse a empresa na quarta-feira.

De acordo com a Boeing, um memorando de entendimento firmado em 24 de setembro pelo Pentágono e pela Agência de Gerenciamento de Pontes Aéreas da Otan estabelece a compra de dois aviões. O terceiro seria adquirido diretamente pela Força Aérea dos EUA.

Em nota, a empresa, que há anos negociava esse contrato, disse que o primeiro aparelho pode ser entregue no primeiro semestre de 2009. Analistas dizem que cada avião custa pelo menos 200 milhões de dólares.

Peter Flory, secretário-geral assistente da Otan para Defesa, disse que os aviões serão usados no apoio a missões da aliança ocidental no Afeganistão e outros lugares, e também para missões nacionais, da União Européia e da ONU.

Pelos termos do acordo, cada nação participante pagará uma parte de um avião, criando uma frota compartilhada.

Os 12 países participantes da chamada Capacidade Estratégica de Ponte Aérea da Otan são Bulgária, Estônia, Finlândia, Hungria, Lituânia, Holanda, Noruega, Polônia, Romênia, Eslovênia, Suécia e Estados Unidos.

Atualmente, a Otan não tem grandes cargueiros, sendo frequentemente obrigada a alugá-los de países como EUA ou Rússia.

Paralelamente a esse acordo, a Boeing pressiona o Congresso dos EUA a aprovar a compra adicional de aviões da empresa.

O C-17 é um quadrimotor com uma rampa de embarque traseira e capacidade para até 77,1 toneladas. Ele voa longas distâncias sem reabastecer e pousa em pistas reduzidas.

A Boeing disse haver 191 C-17s em operação no mundo, sendo 177 da Força Aérea dos EUA, 6 da Grã-Bretanha, 4 da Austrália e 4 do Canadá.

Um outro aparelho deve ser entregue em breve aos EUA, e em julho a Boeing assinou contrato para vender o avião para o Qatar a partir do segundo semestre de 2009.

No ano passado, a Boeing anunciou um investimento de centenas de milhões de dólares para manter a linha de fabricação do C-17, na esperança de que o Congresso dos EUA encomende mais 15 deles para o ano fiscal de 2009, que começa na quarta-feira.

John Young, diretor de compras do Pentágono, já rejeitou propostas para a compra de outros C-17s para substituir os antigos C-5s, alegando que o preço é excessivo. Mas vários congressistas incluíram mais verbas ao orçamento do Pentágono para compras adicionais.

A lei de política militar aprovada no Congresso previa 2,1 bilhões de dólares para a compra de mais 6 C-17s, mas a lei orçamentária não liberou essa verba, que ainda pode ser incluída numa futura lei de gastos para guerras, no começo de 2009.

Em 2007, o Congresso autorizara verbas para mais 8 aviões, mas a comissão de orçamento acabou liberando verba para mais 15. A Boeing espera concluir em novembro o contrato para esses aviões.

Fonte: Andrea Shalal-Esa (Reuters) - Foto: USGov-Military-Air Force

Alunos da UFMG testam protótipo para competição de design de aviões

Aeronave foi desenvolvido para suportar uma carga de 12 quilos e não decepcionou os criadores

A missão do pequeno George não é fácil. Além de decolar com segurança e precisão, ele precisa voar carregando 12 quilos de chumbo e pousar dentro dos limites da pista de vôo. Mas seus criadores – os 16 estudantes do curso de engenharia mecânica, com ênfase em aeronáutica, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) – estão confiantes. George é o nome do avião desenvolvido por esses alunos para a competição nacional do Projeto SAE Brasil Aerodesign 2008, entre 16 e 19 de outubro, em São José dos Campos (SP). Na quarta-feira, a aeronave fez o seu trigésimo vôo e não decepcionou seus idealizadores, que garantiram estar preparados para competir e mostrar que o esforço e a dedicação da equipe valeram a pena.

Veja as imagens do teste

Com os ouvidos atentos aos barulhos da aeronave e de olhos vidrados no céu, os estudantes, que são da equipe Uai-Sô-Fly, contam que não foi fácil desenvolver o protótipo. “Desde de janeiro corremos atrás de todo o projeto. É importante ter disciplina, força de vontade e dedicação, porque, muitas vezes, os testes dão errado. A gente volta para a casa arrasado”, contou Mariana Bebiano, de 21 anos, aluna do 7º período do curso. Ela lembra que foi justamente um acidente que deu o nome ao avião. “Durante uma das primeiras experiências de vôo, ele caiu sobre uma árvore, ficamos desesperados e, depois do susto e de solucionar o motivo do erro, o nomeamos de George – o Rei da Floresta, uma homenagem a um filme infantil que leva esse título”, explicou.

Mas esses estudantes não são marinheiros de primeira viagem. Pelo contrário. A Uai-Sô-Fly é referência internacional em aerodesign, sendo campeã mundial da competição em 2006. Esta é a décima vez participação na prova, que selecionará os melhores do Brasil para a competição mundial, em 2009, nos Estados Unidos. “Todo ano é desenvolvido um protótipo e o George tem todas as chances de ser campeão desta vez. Tenho certeza que estaremos entre os selecionados”, apostou Fernando Araújo Silva, aluno do 10º período, que explicou que o novo modelo conta com duas inovações. “A primeira é a empenagem biplana. Colocamos duas placas na parte de trás do avião, em vez de uma. Nunca tínhamos testado isso antes”, revelou, justificando que a novidade é por causa da nova exigência dos organizadores da competição, que pedem um modelo maior. “George é um monoplano, de alta asa, motor de combustão interna padronizado, com envergadura de asa de 2,80 metros e pesa 3,5 quilos. A capacidade dele é carregar 12 quilos de chumbo, por isso colocamos a empenagem biplana”, disse, lembrando que o combustível usado é o metanol.

A outra novidade é o flap, um dispositivo que garante sustentação ao decolar. Para construir o avião, os alunos usaram madeira, plástico termocontrátil e materiais compostos, como fibra de vidro, de carbono e de aramida, amplamente usados na indústria aeronáutica.

Um dos grandes trunfos da equipe da UFMG é André Stark. Aluno do 7º período, é ele quem controla George em ação. “É uma responsabilidade muito grande. Estou treinando desde o início de 2007 para aprender a pilotar esse modelo. São vários comandos e um botão errado pode mudar tudo. Mas estamos preparados e confiantes”, garantiu.

Histórico

Desde 1999, quando a competição passou a ter a edição nacional, os estudantes da UFMG vêm se destacando. Das nove competições, ganharam oito etapas teóricas. Em 2005, ficaram em primeiro lugar geral na competição nacional, por terem apresentado o melhor relatório, melhor apresentação oral, o avião com maior peso carregado e melhor eficiência estrutural. No Campeonato Mundial, em 2006, nos Estados Unidos, a equipe Uai-Sô-Fly foi a campeã entre 48 equipes internacionais.

Fonte: Estado de Minas - Fotos: Jackson Romanelli (EM/D.A Press)

Boeing 737 faz pouso forçado na Rússia

O Boeing 737-300 da KD Avia após a aterrissagem de emergência

O mesmo avião em 13 de julho na Alemanha

Um avião russo transportando 138 passageiros e seis tripulantes fez aterrissagem de emergência na zona ocidental da cidade russa de Kaliningrado durante a noite de quarta-feira (01), mas ninguém ficou ferido.

O Boeing 737-300 da KD Avia, prefixo EI-DON, que havia decolado de Barcelona, na Espanha, e estava indo para Kaliningrado, vôo KD794, apresentou problemas com o seu trem de aterrissagem, informou um funcionário do ministério russo dos transportes.

"Nenhum passageiro ficou ferido, mas o aeroporto de foi de Kaliningrado ficou temporariamente fechado", disse ele.

Fontes: Ria-Novosti / The Aviation Herald - Fotos: klops.ru / Wim Callaert (Airliners)

Rússia lança míssil balístico RS-20B para colocar na órbita satélite da Tailândia

As Tropas Estratégicas (TE) da Rússia informaram esta quarta-feira (01) sobre o lançamento de um míssil balístico intercontinental RS-20B "Voevoda" destinado colocar em órbita o satélite intercontinental de observação TEOS, que pertence à Tailândia.

“ O lançamento do míssil balístico intercontinental RS-20B foi realizado às 06.37 GMT desde uma base militar na região de Orenburgo ( os Urais), indicou Alexandr Vovk, o porta-voz das TE , segundo Ria-Novosti.

Explicou que o lançamento do míssil forma parte do programa para reconversão de mísseis balísticos RS-20B "Voevoda” em foguetes “Dniepr” da classe ligeira da aplicação civil.

A Rússia começou a transformação dos mísseis RS-B em portadores “Dniepr” em 1998 , de acordo com um programa para a reconversão de seu arsenal nuclear.

A reconversão e comercialização dos mísseis “Satana” em foguetes “Dniepr” está ao cargo da empresa russo-ucraniana “Kosmotras” controlada pelas entidades estatais de ambos países e conta com a participação das empresas do Cazaquistão e Turcomenistão.

Segundo Kosmotras, desde ano mencionado foram efetuados 12 lançamentos de foguetes “Dniepr” que colocaram na órbita mais de 45 satélites pertencentes às empresas da Rússia, Estados Unidos, Inglaterra, França, Alemanha, Itália , Japão, Egito, Arábia Saudita , Malásia e Colômbia.

Com 36,5 metros de largura , e 211 toneladas de peso, os RS-20 (os RS-20B, segundo a classificação da Otan , podem transportar até 10 ogivas nucleares , cada um com um sistema de guiado autônomo.

Na nomenclatura do mísseis balísticos em poder da Rússia e EUA, os RS-20B são os foguetes nucleares maiores e mais pesados do mundo e suas ogivas com uma potência de 0,55 e 0,75 megatons podem destruir objetivos a distâncias de até 11.000 quilômetros.

Fonte: Pravda.ru

Aponsentados do Fundo Aerus protestam com missa

Aposentados e pensionistas do Fundo Aerus — de ex-funcionários da antiga Varig — realizaram um protesto na terça-feira.

Aposentados e pensionistas em missa de protesto

Aposentados e pensionistas do Fundo Aerus — de ex-funcionários da antiga Varig — realizaram um protesto na terça-feira (30). A manifestação aconteceu durante a missa em homenagem ao Dia Internacional do Idoso, realizada no início da tarde na Igreja Nossa Senhora de Guadalupe, no Centro de Curitiba.

Com faixas e cartazes, os manifestantes reivindicaram uma solução para o Caso Aerus. Em todo o País mais e 8 mil aposentados e pensionistas podem perder os benefícios, por causa do processo de liquidação do Fundo Aerus. No Paraná há 130 pessoas nesta situação.

O caso se arrasta desde a liquidação da Varig. Os aposentados e pensionistas da companhia têm realizado manifestações em vários pontos do País, incluindo as sedes os aeroportos, como no caso do Aeroporto Internacional de Curitiba, o Afonso Pena.

Fonte: Bem Paraná - Foto: Jonas Oliveira

Ucrânia: avião presidencial faz pouso de emergência em Kiev

O Tupolev Tu-134 utilizado pelo Governo Ucraniano

O avião do presidente ucraniano, Viktor Yushchenko, um Tupolev Tu-134A-3, prefixo UR-65718 (cn 63668), pertencente a Ukraine Air Enterprise teve de realizar nesta quinta-feira (02) um pouso de emergência no aeroporto de Kiev por causa de problemas técnicos, mas ninguém saiu ferido, informou à AFP a porta-voz do presidente, Irina Vannikova.

"O avião do presidente fez um pouso de emergência no aeroporto de Boryspil devido a problemas técnicos, 20 minutos depois de decolar", disse Vannikova. "Ninguém saiu ferido", acrescentou.

"O presidente mudou de avião e está prestes a decolar rumo a Lviv (oeste)", disse a funcionária, acrescentando que a agenda do chefe de Estado nessa cidade foi encurtada por causa do acidente.

O avião de substituição é o da primeira-ministra, Yulia Timoshenko, ferrenha adversária de Yushchenko, que com o imprevisto se viu obrigada a adiar uma viagem a Moscou para negociar as entregas de gás russo à Ucrânia em 2009, informaram jornais em Kiev.

A porta-voz de Timoshenko não acredita que tudo isto tenha acontecido por acaso. "A delegação governista se viu privada deliberadamente de seu avião, para fazer fracassar as negociações", disse a porta-voz, citada pela agência Interfax.

Timoshenko viajou finalmente em um pequeno avião privado, embora uma parte de sua comitiva tenha permanecido em terra a espera de outro vôo, indicou o serviço de imprensa.

O partido de Yushchenko rompeu, em setembro, a aliança com o partido de Timoshenko porque este votou com a oposição pró-russa uma série de leis que limitavam os poderes presidenciais.

Se a aliança não for renovada ou se não for criada uma nova coalizão até meados de outubro, o presidente tem o direito de dissolver o Parlamento e convocar novas eleições legislativas.

Uma vitória dos partidos pró-russos acabaria com os esforços de Yushchenko para que a Ucrânia seja admitida como membro da Otan e da União Européia (UE).

Fontes: France Presse / Site Desastres Aéreos - Foto: Ralph Kunadt (airlinerphotos)

Trabalho da equipe de resgate da Aeronáutica envolve risco

Eles saltam de aviões, andam pendurados em helicópteros e têm um treinamento para lá de rigoroso, mas levam cada susto.



Os militares da equipe de resgate da Aeronáutica chegam aos lugares mais inacessíveis e se arriscam para salvar vidas. São homens treinados para agir em qualquer situação. É o Esquadrão Pelicano, um grupo da Aeronáutica responsável por operações especiais de busca, salvamento e resgate.

Para eles, a rapidez na tomada de decisão pode fazer a diferença entre a vida e morte – e já fez. Esta semana, os pára-quedistas do esquadrão fizeram um salto de exibição em Campo Grande (MS).

Seria mais um salto de rotina para o suboficial Márcio Henrique Teixeira. Mas o pára-quedas não abriu totalmente. Ele caiu a uma velocidade de 150 quilômetros por hora, girando violentamente no ar.

“Acredito que eu tive uns três segundos para raciocinar e tomar a atitude necessária”, comenta o suboficial da Aeronáutica, Márcio Henrique Teixeira. A solução foi acionar o pára-quedas reserva. O militar aterrissou em segurança, apesar do susto.

Em um túnel de vento que fica no Centro de Treinamento em Goiânia, eles simulam situações perigosas que podem acontecer em uma operação de resgate. Helicópteros e aviões ficam sempre de prontidão no hangar do Esquadrão Pelicano.

O esquadrão tem uma equipe completa de plantão, com tripulação, médicos, enfermeiros, pára-quedistas e especialistas em resgate. Do pedido de ajuda à decolagem, eles levam, no máximo, 20 minutos. O quanto antes eles saem, mais chances têm de salvar vidas.

“Em todas as atividades que nós temos que fazer, nós não temos tempo de pensar em nós mesmos. Vamos e executamos aquilo para que fomos treinados”, o pára-quedista Ricardo Novak.

Fontes: G1 / Bom Dia Brasil (TV Globo)

Destroços de avião de Steve Fossett são encontrados nos EUA

Milionário americano aventureiro desapareceu há um ano nos EUA.

Equipes de busca pelo aventureiro milionário americano Steve Fossett avistaram o que parecem ser destroços de um avião no leste da Califórnia, disse a polícia local.

A busca começou depois que um andarilho, Preston Morrow, encontrou, na segunda-feira, itens pertencentes a Fossett, como seu brevê de aviação, dinheiro e uma camiseta.

O milionário, que tinha 63 anos, desapareceu há um ano depois que o avião em que viajava sozinho decolou do Estado vizinho, Nevada. Ele foi declarado morto oficialmente em fevereiro.

Intensas buscas realizadas anteriormente não conseguiram localizar nenhum vestígio de Fossett ou de sua aeronave.

Pertences

Morrow, que trabalha em uma loja de artigos esportivos, disse que entregou os pertences de Fossett para a polícia depois de ter tentado contactar a família do milionário sem sucesso.

Alguns dos documentos encontrados

O correspondente da BBC em Los Angeles, Rajesh Mirchandani, disse que os itens foram encontrados fora da vasta área onde foram realizadas buscas depois do desaparecimento de Fossett.

A região de Mammoth Lakes fica a uma altitude de cerca de 2,4 mil metros e ao leste de Sierra Nevada, a uma distância de 160 quilômetros de onde Fossett partiu.

O avião de Fossett decolou do rancho do magnata da hotelaria Barron Hilton, em Yerington, no dia 3 de setembro de 2007, para um vôo previsto para durar três horas.

Recordes

Famoso nos Estados Unidos, Fossett ganhou destaque no Brasil em agosto de 2001, quando aterrissou com seu balão na cidade gaúcha de Bagé.

Fossett tentava dar a volta ao mundo a bordo de seu balão, mas desistiu devido a temores de fortes tempestades. No ano seguinte, ele conseguiu realizar a façanha.

Ele fez fortuna no setor de serviços financeiros, mas é mais conhecido pelos recordes mundiais que quebrou como piloto, balonista e navegador.

O aventureiro bateu 116 recordes em cinco esportes diferentes e detinha mais de 60 recordes.

Em 2006, ele bateu o recorde de tempo de vôo.

Em março de 2005, tornou-se a primeira pessoa a viajar sozinha a bordo de um avião ao redor do mundo sem abastecer.

Fonte: BBC

FAB testa aviões supersônicos de combate

Três aeronaves, uma americana, uma francesa e outra sueca vão para a final da licitação da Força Aérea Brasileira. Uma delas será escolhida para reequipar os esquadrões de caça brasileiros.



É uma batalha entre caças ultra-modernos. Os três precisam mostrar todo o seu poder de fogo. Mas nenhum tiro, nenhum míssil será disparado. A guerra é nos campos dos negócios e da tecnologia.

F-18

- Combateu no Iraque e no Afeganistão
- Autonomia: 2.300 km
- Projeto: anos 70
- Custo: US$ 55,2 milhões

O americano F-18 Hornet é o mais testado: já combateu no Iraque e no Afeganistão. Carregado de combustível e armamentos, tem 2.300 quilômetros de autonomia. O projeto é o mais antigo dos três, de meados dos anos 1970. O preço: US$ 55,2 milhões a unidade.

Rafale

- Combateu no Afeganistão
- Autonomia: 1.850 km
- Projeto: anos 80
- Manutenção complicada
- Preço: US$ 77.109 milhões

O Rafale, francês, também foi testado em combate no Afeganistão. Alcança 1.850 quilômetros, também carregado. O projeto original, dos anos 1980, é totalmente atualizado. Mas especialistas dizem que a manutenção é complicada. Vale US$ 77.109 milhões cada caça.

Gripen

- Nunca foi testado em combate
- Projeto: 2008
- Autonomia: 800 km
- Preço: US$ 76 milhões

O Gripen NG, de 'nova geração', nunca foi testado em combate. Mas o concorrente sueco tem o que existe de mais moderno. O projeto desse avião foi apresentado há apenas dois meses. Ele tem a menor autonomia de vôo: 800 quilômetros carregado. Custa US$ 76 milhões.

Entre vantagens e desvantagens, os especialistas colocam os três caças no mesmo nível. Eles se equivalem em tecnologia e poder de fogo. A Força Aérea não deixa transparecer preferências por um deles.

Mas desde o início da concorrência, o governo brasileiro deixou claro qual será a arma mais poderosa para vencer essa batalha: a transferência de tecnologia.

“E um pré-requisito eliminatório que haja transferência de tecnologia, sem isso não tem negócio. Para o Brasil esta cláusula é importante porque ela permitirá que o parque industrial brasileiro, principalmente o aeronáutico se beneficie aplicando este conhecimento, por exemplo, no desenvolvimento de novos aviões comerciais”, declara Roberto Godoy, jornalista e especialista em Tecnologia Militar.

Fontes: G1 / Jornal da Globo

Familiar abre ação contra a GOL em Curitiba

Curitibana processa companhia aérea por acidente

A viúva de Rolf Gutjhar tenta evitar que tragédia do vôo 1907 não seja lucrativa para a companhia. Só o seguro da aeronave ultrapassa US$ 700 mi

Rosane Gutjhar, viúva de Rolf Ferdinando Gutjhar, uma das vítimas do acidente com o vôo 1907, ocorrido em 29 de setembro de 2006, ingressou com ação judicial contra a empresa GOL Linhas Aéreas. O pedido foi protocolado no Fórum Civil da Comarca de Curitiba (PR), no último dia 29 de setembro, quando o acidente completou dois anos. "Quero demonstrar, com isso, que não deixaremos de cobrar a responsabilidade de todos os envolvidos no acidente e que vamos lutar por justiça", disse Rosane.

Segundo o advogado responsável pela ação, Dante D’Aquino, a proposta da ação é não permitir que o acidente com o vôo 1907, se torne um grande negócio para a empresa GOL Linhas Aéreas. "A ação está fundamentada na capacidade econômica da GOL, baseadas nos próprios documentos emitidos pela empresa, como o balanço social, compra de novas aeronaves e até de outra empresa aérea, em período posterior ao acidente", diz D’Aquino.

Só o seguro da aeronave, segundo o depoimento do presidente da GOL, Constantino Junior, dado na CPI do Apagão Aéreo, ultrapassa a barreira dos 750 milhões de dólares. "O poder judiciário é o único órgão que poderá impedir que o acidente com o vôo 1907, que vitimou 154 passageiros, torna-se um grande negócio para a GOL", avalia Dante D’Aquino.

"O que a familiar busca, neste caso, é que a condenação da empresa aérea se revista de caráter inibitório para a reincidência de atos", concluiu ele.

Fonte: Bondenews (PR)

Problema com o avião atrasa regresso do FC Porto a Portugal

Problemas com um motor, que não arrancava, atrasaram nesta quarta-feira (01) o FC Porto em 1:32 horas no regresso a Portugal, depois da goleada 4-0 em Inglaterra frente ao Arsenal no Grupo G da Liga dos Campeões de futebol.

Quando o charter da SATA estava a preparar-se para o regresso ao Porto, um dos motores não arrancava, facto que motivou uma comunicação do comandante aos passageiros, na qual garantiu que só descolaria caso as condições de segurança estivessem garantidas em pleno.

Contudo, a mensagem não tranquilizou os passageiros e alguns queriam mesmo abandonar a aeronave, o que não veio a suceder.

Ao todo, o avião esteve imobilizado cerca de uma hora com os viajantes cada vez mais impacientes.

Resolvido o problema, a comitiva regressou ao Porto, onde aterrou às 03:27, quando a hora prevista era 01:55.

O atraso significativo terá poupado os portistas a manifestações de desagrado de cerca de uma dúzia de jovens que foram para o aeroporto com o intuito de revelar o seu descontentamento pelo desempenho em Londres.

Quando a chegada passou das 01:55 para as 03:00 o grupo ainda aguentou no aeroporto, mas o novo adiamento da hora prevista de aterragem para as 03:40 acabou por fazê-lo dispersar.

Por precaução, a polícia do aeroporto foi reforçada em número de efectivos, discretamente vigilantes, mas nada houve que justificasse a sua intervenção.

Já depois de abandonar o avião, Jesualdo Ferreira ainda ouviu algumas "bocas" de adeptos que viajaram com a equipa, à base da ironia, mas sem violência verbal.

Após o desaire de terça-feira, o FC Porto caiu para o segundo lugar do Grupo G com três pontos, um atrás do Arsenal, mas ainda à frente do Dínamo Kiev (dois) e Fenerbahçe (um) que empataram a zero na Turquia.

Fonte: Agência Lusa (Portugal)

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Mau tempo provoca pouso forçado de aeronave de secretário do governo de MS

Um avião monomotor modelo Corisco que transportava o secretário estadual de Habitação Carlos Marun no sul do Estado acabou aterrissando na pista de uma fazenda no Paraguai, no departamento de Salto del Guairá. A manobra foi provocada pelo mau tempo na região.

Marun cumpria agenda partidária em Paranhos e se deslocava para Itaquiraí quando o piloto teve de buscar uma pista para pouso. Segundo Marun, a surpresa foi saber que o dono da fazenda falava espanhol, pois estavam em território paraguaio. Marun disse ainda que não houve pânico no avião, mas que ele ficou tranqüilo só quando o avião estava em terra.

O secretário disse que a propriedade ficava a 35 km de Japorã, para onde foi levado de carro pelo fazendeiro. No avião estava o piloto, Marun e um amigo.

Fontes: Midiamax / Campo Grande News (MS)

BOLETIM - investigação técnica do acidente com o Vôo 1907 - balanço de 2 anos

INVESTIGAÇÃO TÉCNICA DO ACIDENTE COM O VÔO 1907
BALANÇO DE DOIS ANOS

HISTÓRICO

A aeronave prefixo N600XL decolou de São José dos Campos (SP) às 14h51 (horário de Brasília) e o vôo 1907, partindo de Manaus, às 15h35.

A colisão entre as aeronaves ocorreu às 16h56. A asa esquerda do N600XL atingiu a asa esquerda do vôo 1907. A primeira perdeu o winglet e pedaço do profundor, enquanto a segunda teve cerca de 6 metros da asa fracionada.

Descontrolado, o vôo 1907 caiu em uma área de mata fechada. Não houve sobreviventes. O jato N600XL realizou um pouso de emergência em uma pista da Força Aérea Brasileira (FAB), na Serra do Cachimbo.

SITUAÇÃO DA INVESTIGAÇÃO

O Relatório Final seguiu no mês passado para os representantes acreditados da Comissão de Investigação no exterior (Estados Unidos e Canadá), de acordo com o Anexo 13 da Convenção de Chicago. Segundo a legislação, os representantes acreditados têm até 60 dias para apresentar considerações sobre o conteúdo do documento. Depois, haverá uma reunião final da Comissão de Investigação, antes da conclusão dos trabalhos.

O principal objetivo da investigação técnica é a emissão de recomendações de segurança, que é o estabelecimento de uma ação ou conjunto de ações que podem ser dirigidas ao público em geral, a grupos de usuários específicos ou a uma determinada organização pública ou privada, referente a uma circunstância perigosa específica, visando à eliminação ou o controle de uma condição de risco.

Mais de setenta profissionais participaram das investigações do acidente com o vôo 1907, nas diversas fases do procedimento, no Brasil e no exterior. Foram realizados ensaios, testes e simulações em laboratórios brasileiros e estrangeiros.

Ao longo de todo o processo, a Comissão conduziu cinco reuniões oficiais com familiares das vítimas do acidente, no Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), em Brasília, para atualizá-los sobre o procedimento. À imprensa, foram emitidas atualizações sobre o andamento dos trabalhos e todas as demandas judiciais, de solicitação de documentos, foram atendidas na forma da lei.

Dezenas de recomendações de segurança foram expedidas e outras poderão ser emitidas ainda. A sua divulgação ocorrerá no final dos trabalhos da Comissão.

TRABALHOS REALIZADOS

No decorrer da investigação técnica, foram realizados os seguintes trabalhos:

• Ação inicial no local do acidente;
• Recuperação dos dados dos registradores de vôo (caixa-preta);
• Entrevistas e exames médicos com os tripulantes do Legacy;
• Levantamento dos dados registrados pelas organizações envolvidas no Controle de Tráfego Aéreo;
• Verificação dos destroços da aeronave Boeing 737-800;
• Leitura, processamento e análise dos dados dos registradores de vôo de ambas as aeronaves;
• Testes e exames preliminares de capacidade técnica, como alcance, precisão e configuração dos equipamentos de comunicação e vigilância envolvidos no cenário do acidente, realizados pelo Comando da Aeronáutica e disponibilizados para a Comissão;
• Convocação dos controladores do CINDACTA I para prestarem informações no CENIPA. Nenhum controlador do CINDACTA I concedeu entrevistas à Comissão, por orientação dos respectivos advogados. É importante destacar que as informações prestadas nesse tipo de procedimento são voluntárias e sujeitas à cooperação dos envolvidos;
• Visita à sede da empresa Excellaire, nos Estados Unidos, onde não foi possível entrevistar nenhum funcionário, incluindo os pilotos. Conforme documento apresentado ao NTSB (National Transportation Safety Board), pelos advogados da companhia, nenhum empregado concedeu entrevista aos investigadores brasileiros, temendo problemas com os processos judiciais, prestando informações somente aos investigadores americanos. O NTSB, dentro do que prevê as normas de cooperação, recebeu os questionamentos dos investigadores brasileiros e forneceu as informações solicitadas, referentes aos pilotos americanos e à empresa operadora da aeronave;
• Visitas ao Centro de Controle de Tráfego Aéreo em NY e ao Centro de Controle de Fluxo de Tráfego em Washington;
• Reuniões com os familiares das vítimas do acidente;
• Atendimento a convocações em CPIs da Câmara dos Deputados e do Senado Federal;
• Reuniões periódicas de coordenação da Comissão de Investigação;
• Realizadas e concluídas, nas instalações dos fabricantes (Honeywell e ACSS) nos EUA, as análises dos equipamentos de rádio e navegação, comunicação, transponder e TCAS, da aeronave N600XL. Estas análises foram acompanhadas, em conjunto, por investigadores e técnicos brasileiros e americanos, coordenados pelo responsável pelo Fator Material na investigação. Os resultados obtidos não apontaram nenhum tipo de falha ou defeito nos equipamentos analisados;
• Realizadas diversas análises das gravações e transcrições das comunicações entre as aeronaves e o os órgãos de Controle de Tráfego Aéreo;
• Realizadas diversas análises dos dados relativos à visualização radar, registrados pelos órgãos de controle do espaço aéreo envolvidos na ocorrência;
• Estão sendo analisados as normas e pré-requisitos para pilotos americanos voarem no exterior;
• Realizadas, em média, duas reuniões setoriais mensais com os responsáveis pelos fatores Operacional, Humano e Material;
• Apenas em dezembro de 2007, a Comissão de Investigação foi procurada por representantes dos pilotos da aeronave prefixo N600XL, quando os trabalhos estavam na última etapa de produção do relatório final. Diante da importância desse depoimento, que não havia sido realizado antes por decisão dos próprios tripulantes, foi agendado o encontro com os investigadores brasileiros. É importante observar que as informações desse tipo de investigação são prestadas de forma voluntária. Entre os dias 29 e 31 de janeiro deste ano, os dois pilotos americanos foram ouvidos, em entrevistas individuais, na sede do NTSB, em Washington, nos Estados Unidos. Os pilotos ouviram as 2h de gravação do áudio registrado pela caixa-preta (CVR) da aeronave N600XL e responderam a um longo questionário elaborado pela Comissão de Investigação sobre o acidente. As informações prestadas são importantes para o esclarecimento de pontos da investigação, por meio do cruzamento com outros dados já apurados, e para a formulação dos possíveis cenários que levaram ao não-funcionamento do transponder;

PRINCIPAIS INFORMAÇÕES DIVULGADAS

Sob a ótica da prevenção, todo acidente decorre da junção de diversas condições alinhadas, as chamadas barreiras de segurança, e nunca em conseqüência de um único fator (causa). Compete à investigação preventiva retirar lições dessas ocorrências que resultem no aperfeiçoamento de toda e qualquer área envolvida.

No caso do vôo 1907, a Comissão já divulgou as seguintes informações sobre os acontecimentos:

1) Não foram encontrados erros de projeto ou de integração nos equipamentos de comunicação, transponder e TCAS (anticolisão) da aeronave N600XL;

2) Os pilotos disseram que não realizaram nenhuma ação intencional para a interrupção do funcionamento do transponder e, conseqüentemente, do sistema anticolisão da aeronave, assim como também não perceberam ou recordam terem feito algo que pudesse ter ocasionado a interrupção, de forma acidental, do funcionamento dos referidos equipamentos;

3) Avaliações feitas pela Comissão mostraram que o equipamento Transponder estava em condições de uso, porém não estava em operação no momento da colisão;

4) Algumas normas e procedimentos não foram corretamente executados na ocorrência, o que levou a Comissão a analisar os motivos pelos quais isto ocorreu, com o objetivo de elaborar recomendações de segurança de vôo. As considerações serão prestadas no relatório final;

5) Não se encontrou no acidente indicação de influência de cobertura radar, por ineficiência ou deficiência de equipamentos de comunicação e vigilância no controle de tráfego aéreo;

CENTRO DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS

Fonte: CECOMSAER (30/09/2008)

Vôo que levaria pingüins ao RS é suspenso pela FAB

FAB constatou pequeno problema no avião, que não pôde decolar.

Animais devem partir de Salvador na quinta-feira (2).


O vôo da Força Aérea Brasileira (FAB) que levaria, nesta quarta-feira (1º), cerca de 300 pingüins ao Centro de Recuperação de Animais Marinhos, em Rio Grande (RS), foi cancelado. Ainda em Salvador, de onde sairiam os animais, a FAB constatou um pequeno problema no avião, o que impediu a decolagem.

Os animais foram levados de volta ao Instituto Mamíferos Aquáticos (IMA), onde estão sendo tratados há algumas semanas. O grupo deve partir na quinta-feira (2).

Especialistas explicam que a incidência de pingüins em águas baianas nesta época do ano não é inédita. Segundo dados do IMA, as aves não chegavam ao estado desde 2001.

”O excesso de pesca na região da Argentina também pode ter acarretado essa migração atípica”, diz a analista ambiental Camila Vianello, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Fontes: G1 / Zero Hora