terça-feira, 12 de agosto de 2008

Embraer entrega último avião de frota encomendada por Colômbia

A Embraer entregou na segunda-feira (11) o último dos 25 aviões de combate tático Super Tucano encomendados pela Força Aérea Colombiana (FAC), que vêm sendo usados no combate à guerrilha.

A aeronave foi entregue em cerimônia especial na sede da Embraer na cidade de São José dos Campos, já que a Colômbia foi o primeiro cliente estrangeiro a encomendar este tipo de avião militar brasileiro, informou a empresa em comunicado. O primeiro avião foi entregue em dezembro de 2006.

O acordo da Embraer com a Colômbia, assinado em dezembro de 2005 no valor de US$ 234 milhões, prevê ainda um projeto de treino e suporte às operações com estações em terra.

As aeronaves Super Tucano foram usadas por militares colombianos na operação efetuada há cinco meses no Equador, que resultou na morte de "Raúl Reyes", número dois das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

O Super Tucano, um turboélice militar multi-função, entrou em operação na Força Aérea Brasileira (FAB) em dezembro de 2003, para ser utilizado como avião de treino de pilotos e para algumas missões operacionais.

O avião é uma evolução do Tucano, que teve 650 unidades vendidas a forças aéreas de 15 países, e permite, além de treinamento de pilotos, eficácia operacional a baixo custo.

Segundo a Embraer, a aeronave é capaz de aterrissar em pistas de até 500 metros, alcançar uma altura de 35 mil pés e voar a uma velocidade de até 550 km/h.

Fonte: EFE - Foto: Embraer

Aposentado de 80 anos realiza sonho de voar


A paixão de Lodovino Costa por aviões surgiu ainda na infância. A realização do desejo dele foi um presente de Dia dos Pais. O vôo durou 15 minutos.

Fonte: Bom Dia São Paulo (TV Globo)

Cabral defende concessão do Galeão ao setor privado

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho (PMDB), defendeu ontem (11) na Assembléia Legislativa a concessão do Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão) para a iniciativa privada. De acordo com o governador, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva "se mostrou sensível" ao assunto tratado por ambos na viagem a Pequim para a abertura dos Jogos Olímpicos. Cabral disse que o tema foi debatido porque o Galeão teria sido o responsável pela pior nota atribuída pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) à candidatura do Rio para sediar as Olimpíadas de 2016. "O COI exige a entrega de propostas concretas para resolver os problemas apontados pela entidade", afirmou.

"O presidente Lula não vai admitir que o Galeão seja o vilão responsável pela derrota do Brasil nas Olimpíadas de 2016", disse Cabral em seu discurso no evento "Tom Jobim: o futuro é agora - soluções para a retomada da importância estratégica do Aeroporto Internacional para o estado e o País". Cabral dirigiu-se ao presidente da Infraero, Sergio Gaudenzi, que estava no evento, e pediu "vamos largar esse osso. Os aeroportos de Lima e Quito hoje possuem mais investimentos que o Galeão. Esse debate não é ideológico, pois a soberania nacional está ligada apenas ao controle do espaço aéreo", defendeu Cabral.

O presidente da Infraero respondeu que a decisão de conceder ou não o aeroporto para iniciativa privada depende do presidente e do ministro da Defesa, Nelson Jobim. "Os aeroportos são da União. A Infraero apenas opera. Logo, a decisão de privatizar, conceder ou alugar não é nossa." Gaudenzi acrescentou que investimentos de R$ 400 milhões estão previstos até 2010 para o Galeão e que a "programação será cumprida". Ele defendeu a abertura de capital da estatal e disse que um estudo sobre o assunto realizado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) estará pronto em seis meses.

Fonte: Agência Estado

Acidente de helicóptero em Ceilândia completou um ano

No sábado (9) fez um ano que o helicóptero dos bombeiros caiu, perto de Ceilândia.

Em homenagem ao três mortos, a Corporação fez um minuto de silêncio.

O acidente aconteceu durante um atendimento. No momento da subida, a maca usada para transportar o corpo encontrado no meio da mata encostou numa das hélices. O piloto perdeu o controle e o helicóptero caiu. Os três bombeiros que estavam dentro morreram.

O inquérito militar que apura a causa do acidente ainda não foi concluído. Uma análise preliminar apontou que o vento pode ter contribuído para a queda. Diante do fato, o GDF passou a pagar seguro de vida para os bombeiros. E prometeu o chamado adicional de periculosidade. Mas um ano depois, o prometido não saiu do papel.

Uma emenda de autoria do deputado federal Geraldo Magela, que possibilitava a criação da gratificação, chegou a ser votada no Congresso. Mas foi vetada pelo presidente da República, por vício de iniciativa - quando o projeto só pode ser proposto pelo Executivo. Isso porque o dinheiro que seria usado para o pagamento sai do Fundo Constitucional, que vem da União.

“Os bombeiros arriscam a vida diuturnamente para dar segurança ao povo do Distrito Federal. Como a Polícia Civil e o Detran já recebem valor do risco de morte, é importante que esses profissionais também recebam”, argumenta o presidente da Associação dos Policiais e Bombeiro Militares do DF, deputado Cabo Patrício.

O GDF alega que a gratificação ainda está em estudo e não saiu por se tratar de aumento de despesa. Sobre o helicóptero que caiu, como o governo não pagou o seguro, não teve direito a outro. Mas a corporação ganhou do governo federal a aeronave usada nos Jogos Pan-americanos.

“Essa aeronave hoje serve para a corporação no serviço de busca, salvamento e combate a incêndios florestais. Na última vez, utilizamos na operação que ajudou o garoto que foi atacado por cães. Nesse caso, a aeronave funcionou no serviço aeromédico”, diz o tenente-coronel Maciel Nogueira, chefe da comunicação do Corpo de Bombeiros.

O GDF estuda a possibilidade de conceder a gratificação junto com o próximo reajuste que será dado a policiais militares e bombeiros. O aumento deve sair no início do ano que vem.

Fonte: DFTV (TV Globo)

Representante de controladores de vôo é detido pela Aeronáutica

Presidente da Febracta vai ficar detido por seis dias por ter "faltado ao serviço".

Sindicato acusa prisão de ser "terrível perseguição".


O presidente da Federação Brasileira das Associações de Controladores de Tráfego Aéreo (Febracta), sargento Carlos Henrique Trifilio, foi detido nesta segunda-feira (11) pelo Comando da Aeronáutica. O sargento cumprirá uma pena administrativa de seis dias de detenção no alojamento da Base Aérea de Guarulhos, em São Paulo, por ter faltado ao serviço, sem comunicar a ausência, segundo informou a assessoria de imprensa da Aeronáutica. De acordo com a Agência Brasil, é a segunda punição administrativa imposta a Trifilio.

Em junho do ano passado, o sargento foi preso por 20 dias por ter concedido uma entrevista sem estar autorizado. Na ocasião, ele criticou o sistema de controle de tráfego aéreo brasileiro. O advogado da Febracta Roberto Sobral confirmou a detenção, mas disse que não sabe onde Trifilio está detido. Sobral disse que a prisão do sargento era "uma represália às críticas da federação ao Comando da Aeronáutica".

Segundo Sobral, mais de 60 controladores de vôo foram afastados de suas funções, entre eles o sargento Trifilio. "O que a Força Aérea Brasileira está fazendo para ocultar as falhas do sistema aéreo é prender todos os que as apontam", denunciou Sobral. "O País está precisando de controladores e a Aeronáutica transfere alguns dos melhores profissionais para funções que não tem nada que ver com o controle do tráfego aéreo", acrescentou.

Sobral afirmou ainda que o sargento está com sérios problemas de saúde e que não vem recebendo o tratamento adequado da Aeronáutica. "Ele está com problemas psicológicos, com suspeita de hepatite, e não consegue se tratar. Ele chegou a perder 17 quilos. É covarde a perseguição que ele e a Febracta estão sofrendo."

O presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores na Proteção ao Vôo (SNTPV), Jorge Botelho, disse que a prisão de Trifilio deixa claro a "terrível perseguição" que o profissional vem sofrendo. "Já não é mais uma questão institucional, de cumprir o regulamento, mas sim um retaliação covarde e mesquinha. A coisa com ele é pessoal", afirmou Botelho.

Regulamento

Pelo Regulamento Disciplinar da Aeronáutica, a determinação para que um militar cumpra prisão administrativa é precedida por um processo interno instaurado para apurar a gravidade da transgressão disciplinar. Durante o processo, o militar tem a oportunidade de apresentar sua justificativa. No entanto, nos casos de falta ao serviço, é comum que os militares comuniquem imediatamente a razão da ausência. A assessoria de imprensa da Aeronáutica informou que não comentaria as denúncias do advogado da Febracta

Fontes: G1 / Agência Estado

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Passageiros denunciam overbooking após colisão de avião da TAM com urubu

Anac recebeu reclamações de que empresa deixou de embarcar passageiros para resolver problema.

Anac recebeu reclamações de passageiros que se sentiram lesados

Na Agência Nacional de Aviação Civil - ANAC -, passageiros reclamam que a companhia aérea TAM estaria praticando overbooking, venda de passagens acima da capacidade da aeronave. O problema estaria acontecendo depois da colisão de um urubu com um air bus da companhia no início da tarde da quinta-feira (7), que forçou a acomodação de passageiros em outros vôos. Um problema teria sido criado para se resolver outro.

Rafaela Inocêncio, 26 anos, ia para Recife/PE no vôo das 15h55min. Agora só poderá viajar às 23h19min. "É uma falta de respeito. Passei mais de uma hora na fila", disse.

O empresário João Freitas pensa da mesma forma. Ele iria para São Paulo, mas teve de esperar depois do acidente. Ambientalista, João disse que a questão não deveria girar em torno dos urubus. "O problema é o lixão na região que as autoridades precisam resolver", analisou.

Carminia Freitas também ia para São Paulo. "Ainda bem que não tinha compromisso de negócios", afirmou, lembrando que várias pessoas podem ter ficado no prejuízo. Ela está desde 14h no aeroporto esperando para viajar.

A reportagem tentou localizar a assessoria de imprensa da TAM, mas não obteve retorno até a publicação da reportagem.

Fonte: Cidade Verde - Fotos: Yala Sena/Cidadeverde.com

Controladores divulgarão documentos na internet em resposta a afastamento de colegas pela Aeronáutica

Após meses de silêncio, os controladores de vôo vão divulgar na internet documentos relativos às panes e falhas sistêmicas do controle aéreo. Como mostra reportagem do" Globo", nesta segunda-feira (11), é uma resposta ao afastamento de 74 profissionais em todo o país pelo Comando da Aeronáutica, mais de um ano depois de adotar a linha dura contra os controladores como reação à crise aérea.

E vão além: em nova ação contra a Força Aérea Brasileira (FAB) no Supremo Tribunal Federal (STF), acusam o comandante Juniti Saito e o ex-comandante Luiz Carlos Bueno de omissão e responsabilidade pelos acidentes dos vôos TAM 3054 e Gol 1907.

Entre os controladores afastados - alguns deles com 20 anos de experiência - 24 foram acusados de crime de motim pela paralisação em 30 de março de 2007, que fechou o espaço aéreo brasileiro. O restante foi desligado ou transferido para cargos longe das salas de controle.

A assessoria de imprensa da FAB informou que os afastamentos não trazem maiores dificuldades no controle aéreo, onde a falta de pessoal foi o primeiro gatilho do apagão aéreo após o acidente da Gol, em setembro de 2006. Segundo a FAB, está sendo implementado um "estudo de substituição".

Fonte: O Globo

Anac: vôos registram menor nível de atraso em 15 meses

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou hoje (11) que o índice de atrasos na aviação regular caiu em julho ao menor índice já registrado em 15 meses. Segundo o órgão, em julho de 2007, 42,7% dos vôos no Brasil decolavam com atrasos superiores a 30 minutos. Um ano depois da crise provocada após o acidente com o Airbus da TAM, em 17 de julho de 2007, quando 199 pessoas morreram, o índice de atrasos recuou para 15,4%. Segundo a Anac, o índice está dentro do padrão de países desenvolvidos. A agência informa que no Reino Unido, por exemplo, os atrasos acima de 30 minutos em 2008 estão entre 15% e 18%. No Brasil, por sua vez, os atrasos acima de 30 minutos não chegaram a superar a marca mensal de 25% nos sete primeiros meses de 2008.

Os dados são acompanhados pela Anac a partir de informações computadas pela Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) nos 67 aeroportos administrados pela estatal e abrangem as operações das cinco maiores companhias da Aviação Regular nacional - TAM, Gol, Varig, Webjet e OceanAir, que detêm 98% do mercado doméstico brasileiro. A agência destaca ainda que se considerado o referencial de atrasos utilizado até o início do ano - de 60 minutos - a redução do índice seria ainda maior: de 25,8% em julho de 2007, para 5,5% no mês passado. A Anac destaca ainda que os aeroportos brasileiros receberam 2,4 milhões de passageiros a mais de junho de 2007 a junho de 2008 (as informações de julho de 2008 ainda não estão disponíveis).

Segundo avaliação da Anac, a redução dos atrasos deve-se a uma série de ações das autoridades do setor e a adaptações feitas pelas próprias empresas aéreas. "A Anac, por exemplo, reorganizou a malha aérea brasileira e aumentou a fiscalização sobre as companhias para identificar e corrigir as razões que provocavam atrasos", afirma em nota. A expectativa é de que os índices de atraso continuem em queda durante o segundo semestre de 2008.

Fonte: Agência Estado

TAM e Gol se antecipam à concorrência da Azul

A chegada da Azul Linhas Aéreas ao mercado, prevista para janeiro de 2009, já está mobilizando os concorrentes. Na semana passada, TAM e Gol entraram na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) com pedidos de autorização de vôo (hotrans) para rotas de interesse da nova companhia de David Neeleman.

As duas líderes, que detêm mais de 90% do mercado doméstico, querem autorização para voar do centro do Rio de Janeiro (Santos Dumont), para Vitória, Brasília e Pampulha (centro de Belo Horizonte) e também de Pampulha para Congonhas. Esses vôos hoje estão proibidos por uma portaria do antigo Departamento de Aviação Civil (DAC), antecessor da Anac, que limitou o uso do Santos Dumont para as rotas da Ponte Aérea (Congonhas) e para a aviação regional, enquanto Pampulha ficou restrito à aviação regional. Na época, o objetivo era transferir demanda para os aeroportos do Galeão e Confins, que estavam ociosos.

A movimentação de TAM e Gol acontece justamente no momento em que a Azul está se articulando para acabar com as restrições em Pampulha e Santos Dumont. "Dos contatos iniciais que a Azul teve com as autoridades brasileiras, ficou claro que o ambiente legal permite o uso dos aeroportos de Santos Dumont e Pampulha para outros destinos", afirma o diretor de assuntos institucionais da Azul, Adalberto Febeliano. Ele explica que a portaria que estabeleceu as restrições, ainda em vigor, é conflitante com a lei que criou a Anac, que a impede de estabelecer restrições em aeroportos por razões que não sejam de segurança.

O executivo afirma que a empresa foi informada sobre a ‘ilegalidade’ da portaria pelo próprio Ministério da Defesa e pela Anac e que o governo tem interesse em abrir esses dois aeroportos. "As companhias tiveram uma reunião com o ministro Nelson Jobim (Defesa) no dia 9 de julho e ele quis saber a opinião da indústria sobre a abertura dos dois aeroportos." Segundo Febeliano, TAM e Gol/Varig teriam se manifestado contra o fim das restrições. "Tudo o que a Azul quer é a livre competição e contamos que o bom senso prevalecerá", completa o diretor de marketing da Azul, Gianfranco Beting.

Por meio de sua assessoria de imprensa, a Anac confirma que a flexibilização das restrições no Santos Dumont e em Pampulha está em estudos e que novas regras devem ser anunciadas até o final do ano.

Em tese, o fim das restrições favorece a Azul e outras empresas pequenas, como OceanAir e a Webjet. Mas, como uma eventual abertura valeria para todos, as duas líderes saíram na frente.

"Quando a Azul começar a voar, em janeiro, ela terá apenas três aviões, enquanto TAM e grupo Gol/Varig terão cem ou mais aviões cada", compara o consultor Paulo Bittencourt Sampaio "Com essa capacidade, as duas líderes podem tranqüilamente perder dinheiro fazendo essas linhas do Neeleman. Elas põem a tarifa lá em baixo e inviabilizam a operação da Azul. O preço é livre, ninguém poderá impedi-las de fazer promoções."

De acordo com o plano de operações apresentado pela Azul à Anac, a nova companhia aérea pretende, inicialmente, estabelecer bases no Santos Dumont, em Campinas e em Curitiba. Operando com o jato Embraer 195, de cem lugares, a Azul nasce com um capital inicial de US$ 150 milhões. Ao anunciar o novo investimento no Brasil em março deste ano, David Neeleman declarou que sua intenção era oferecer prioritariamente vôos sem conexões entre grandes cidades fora do eixo Rio, São Paulo e Brasília. "Esperamos conseguir slots em Guarulhos, Congonhas e Santos Dumont. Mas o fato é que nossa estratégia não depende de obter slots nesses aeroportos", disse ele à época.

Congonhas - Além da disputa pela abertura de Pampulha e Santos Dumont, uma batalha ainda mais polêmica deverá ser travada em torno dos slots (espaços para pousos e decolagens) de Congonhas. A Anac apóia a entrada de novos concorrentes para fazer frente ao duopólio TAM e Gol e estuda a adoção de novas regras para a distribuição de slots. "A ponte aérea é a terceira rota mais movimentada do mundo e evidentemente nos interessa", afirma o presidente executivo da Azul, Pedro Janot. "Se forem disponibilizados mais slots em Congonhas, aceitaremos de muito bom grado."

Fonte: Repórter Diário

Aviões voarão mais lentamente para emitir menos CO2

As companhias áreas fazem parte do novo setor de comércio de emissões de gases poluentes da União Européia (UE). A partir de agora, eles terão que reduzir a velocidade dos aviões, utilizar biocombustíveis, modernizar a frota, e buscar rotas de vôo mais curtas são apenas algumas das medidas que terão que tomar. O objetivo é reduzir impactos ambientais derivados do consumo de combustíveis fósseis.

Empresas norte-americanas como a Southwest Airlines e JetBlue Airways foram pioneiras em diminuir velocidade de seus aviões. Cerca de US$ 42 milhões foram poupados em 2008 somente para a primavera. As conseqüências de tais medidas em vôos interiores parecem não incomodar os viajantes, já que o aumento da duração dos trajetos fica entre um e três minutos.

Outras companhias calculam que para vôos maiores, o tempo adicionado pode chegar em até oito minutos e o combustível economizado em 613 litros. A renovação das frotas será um dos principais meios encontrados pelas empresas aéreas para atingir os objetivos. O que ninguém parece conseguir definir, entretanto, é o impacto disso no preço dos bilhetes.

O prognóstico da UE é de que em 2020 se duplicará o aumento de emissões de gases poluentes caso nada seja feito. O ministro da Indústria, Miguel Sebástian, apresentou o plano de Economia e Eficiência Energética, no qual 31 pontos orientam a otimização de vôos que "permitirão que a longitude das rotas comerciais seja reduzida em 10%", explica Sebastián. A UE espera que cheguem 16 milhões de toneladas a menos à atmosfera por ano.

Lufthansa, Virgin Atlantic, Japan Airline e KLM têm realizado vôos testando biocombustíveis. Já o aeroporto de São Francisco, por exemplo, realizou desde dezembro de 2007 até março de 2008, 57 aterrissagens, que obedeceram a um sistema de economia de 39% do consumo de combustível.

Fonte: SRZD

Pequeno avião cai em floresta no Missouri (EUA)

Um homem morreu após seu pequeno avião Cessna 182 cair na Floresta Nacional Mark Twain, no Missouri (EUA), no domingo (10).

As autoridades identificaram o homem como Theodore "Ted" Anderson, de 77 anos.

O acidente aconteceu logo após 14:00 (hora local) próximo a Shell Knob, um pouco a oeste do entroncamento das rodovias 39 e 76.

Anderson havia acabado de decolar do aeroporto de Shell Knob e, segundo testemunhas, o avião voou direto para baixo e uma coluna de fumaça surgiu por entre as árvores.

As equipes de emergência tiveram que viajar ao longo de estradas inundadas para atingir o local da queda. Eles dizem que o avião ficou enterrado em uma ravina a cerca de duas milhas dentro da floresta.

Um relatório divulgado pelo escritório da polícia local informa que uma falha mecânica provocou o acidente, mas a FAA terá que confirmar isso.

Fonte: KY3.com

Avião da Gol cancela decolagem em Guarulhos

Um avião da Gol cancelou a decolagem, na manhã de domingo (10), no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.

Segundo informações de funcionário do aeroporto, o problema ocorreu durante o push-back, e o avião foi empurrado por cerca de 15 metros, de volta a área remota.

Os 160 passageiros do vôo 1944, com destino a Porto Alegre (RS), tiveram de esperar quase 5 horas até que o problema fosse resolvido. A partida, prevista para as 10h40, aconteceu somente às 16h30, segundo informações da própria empresa.

Em nota, a companhia informa que "um problema técnico ao iniciar a partida dos motores" causou a interrupção da decolagem. Depois de passar por manutenção, o avião foi liberado para seguir vôo. Segundo a companhia, os passageiros foram desembarcados e receberam o atendimento de acordo com o regulamento da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Fonte: Jorge Tadeu

Avião russo ataca equipe da BBC na Geórgia

Apesar do anúncio de cessar-fogo da Geórgia, proposto no último domingo, a Rússia continuou a realizar ataques aéreos na região

Apesar do anúncio de cessar-fogo da Geórgia, proposto no último domingo, a Rússia continuou a realizar ataques aéreos na região.

Enquanto filmava um bombardeio da Rússia à cidade georgiana de Gori, no domingo à tarde, uma equipe da BBC foi atacada por um avião russo.

Equipe da BBC foi atacada por um avião russo enquanto filmava um bombardeio à cidade de Gori

Três mísseis foram disparados e caíram perto dos veículos da equipe. Ninguém ficou ferido.

A cidade de Gori, que fica perto da região da Ossétia do Sul, foi parcialmente destruída por bombardeios russos durante o último fim-de-semana.

Segundo a agência de refugiados da ONU, somente em Gori 46 mil pessoas estão sem abrigo.

Fonte: BBC

Aviões russos atacam Tbilisi

Pelo menos 50 aviões russos atacaram o território da Geórgia, incluindo a capital, Tbilisi, informou o ministério georgiano das Relações Exteriores na manhã desta segunda-feira (11).

"As ações da Federação da Rússia não colocam em risco apenas a vida dos cidadãos da Geórgia, mas também de convidados estrangeiros de alta hierarquia", afirmou a chanceleria em um comunicado, que referindo-se à "situação das 08H21 de segunda-feira" (04H21 GMT).

O ministro francês das Relações Exteriores, Bernard Kouchner, cujo país ocupa atualmente a presidência rotativa da União Européia, chegou neste domingo a Tbilisi.

Fonte: AFP

Comparação mostra desproporção entre forças da Rússia e da Geórgia

Geórgia tem cerca de 12 mil soldados, comparados com mais de 1 milhão da Rússia.

O poderio militar da Geórgia é minúsculo se comparado ao da Rússia, apesar do treinamento e armamento recebido dos americanos e israelenses nos últimos anos.

Ao todo, as tropas georgianas contam com cerca de 20 mil soldados, dos quais apenas aproximadamente 12 mil seriam preparados para o combate.

Em contrapartida, a Rússia conta com mais de 1 milhão de soldados, 1,7 mil aviões e 6 mil tanques.

Mesmo que apenas uma pequena parte deste poderio tenha sido enviado à Geórgia, não há muito que o Exército georgiano possa fazer para reagir uma vez que Moscou decida realizar uma ofensiva militar.

Ofensivas

Apesar de as Forças Armadas da Rússia não serem tão treinadas e eficientes quanto as dos seus parceiros ocidentais, a vantagem do país, especialmente no seu poder aeronáutico, foi decisiva.

Mesmo assim, a ação militar da Rússia na Geórgia foi, até agora, relativamente contida se comparada com suas ofensivas durante os dois anos de guerra na Chechênia, quando a capital, Grozny, foi reduzida a escombros.

Os bombardeios aéreos realizados pelas forças russas parecem ter sido esporádicos e programados principalmente para causar choque, ao invés de provocar destruição massiva.

Certamente a iniciativa militar continua com a Rússia, e apesar da pressão para o fim do conflito, pouco parece atrapalhar Moscou para que consiga atingir quaisquer que sejam seus principais objetivos.

Fonte: BBC

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domingo, 10 de agosto de 2008

Anac eleva indenização por morte e bagagem

A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) reajustou em 188% as indenizações a serem pagas pelas companhias aéreas por morte ou lesão corporal em acidentes aéreos e por perda ou dano à bagagem.

No caso de morte ou lesão, o valor passa de R$ 14.223,64 para R$ 40.950. Para problemas com a bagagem, salta de R$ 609,59 para R$ 1.755.

As empresas têm 180 dias para adequar seus contratos de seguro à resolução. O prazo começou a contar na quinta-feira.

A decisão da Anac foi tomada após recomendação do Ministério Público Federal em SP.

Segundo o Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), 2007 registrou um recorde no número de acidentes aéreos e de mortes desde 1999 - foram 99 e 270, respectivamente.

A principal razão para isso foi o acidente com o Airbus-A320 da TAM, que fez 199 vítimas. Neste ano, o Cenipa contabiliza, até 31 de julho, 56 acidentes, com 38 mortes.

A Folha procurou o Snea (Sindicato Nacional de Empresas Aeroviárias). A entidade disse que tentaria achar seu advogado para comentar o assunto, o que não ocorreu até a conclusão desta edição.

Fonte: Folha Online

Relatório sobre acidente da Gol não tem prazo para ser concluído

O relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) com as causas do acidente entre o Boeing da Gol e o jato Legacy ainda levará vários meses para ser concluído. A informação foi repassada por representantes do órgão, que se reuniram neste sábado, em Brasília, com parentes dos 154 mortos no desastre, ocorrido em setembro de 2006.

No encontro, que teve a participação do brigadeiro Jorge Kersul Filho, chefe do Cenipa, e o presidente da Comissão de Investigação de Acidente Aeronáutico, coronel Rufino Antonio da Silva Ferreira, os parentes cobraram a entrega do relatório. Em julho, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, havia dito que o documento ficaria pronto em 20 dias.

Os oficiais do Cenipa informaram que, somente na última quinta-feira, o documento foi enviado aos Estados Unidos e ao Canadá para ser avaliado pela comissão que investiga o acidente no exterior. A resposta, de acordo com a legislação internacional, só virá em 60 dias. Após esse prazo, o relatório ainda precisa ser reavaliado pela Aeronáutica antes de ser divulgado, sem um prazo ainda definido.

A presidente da Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Vôo 1907, Angelita de Marchi, considerou a reunião frustrante.

- Eles mostraram os trabalhos realizados até agora, mas não apresentaram nenhuma nova informação que ajudasse a esclarecer as causas do acidente - criticou ela, após sair do encontro.

O Cenipa não constatou problemas no projeto do jato Legacy que bateu no avião da Gol nem encontrou defeitos no transponder (equipamento que previne colisões). O órgão também afirmou não ter encontrado falhas na cobertura do radar nem nos equipamentos de comunicação e vigilância aérea.

- Se não havia nada de errado, então por que houve o acidente? - questionou Angelita.

Quanto aos controladores de vôo, cuja atuação no dia do acidente foi apontada pela Polícia Federal e pelo Ministério Público como uma das causas do desastre, o Cenipa informou que a investigação não obteve avanços. Segundo o órgão, os profissionais que monitoravam o tráfego aéreo no dia do desastre foram orientados pelo advogado de defesa a não falarem.

A Aeronáutica informou ainda que parte do atraso na conclusão do documento se deve à inclusão, em janeiro, dos esclarecimentos dos pilotos norte-americanos Jan Paul Paladino e Joseph Lepore, que conduziam o Legacy e negaram terem desligado o transponder acidentalmente. Como as respostas tiveram de ser acrescentadas, o fim da investigação foi adiado por mais três meses.

- Inicialmente nos haviam prometido a conclusão do documento para abril e que, dois meses depois, o relatório se tornaria público. Desde então, só temos enfrentado atrasos e a falta de respostas - reclamou a presidente da associação dos parentes das vítimas.

Insatisfeita com o andamento dos trabalhos do Cenipa, Angelita disse que famílias dos mortos agora pretendem recorrer ao Ministério Público e à Polícia Federal para buscar mais esclarecimentos e pressionar pela vinda dos pilotos norte-americanos ao Brasil.

- Eles precisam depor no país, em vez de serem apenas ouvidos por carta - argumentou.

Fonte: Agência Brasil

Leia relato de passageiro sobre problema em avião da TAM

A companhia aérea TAM informou em nota que o vôo 8065, que ia de Madri a São Paulo, voltou para o aeroporto Barajas, em Madri, após duas horas e meia de vôo devido a um aviso de inoperância de um dos pilotos automáticos. A empresa disse ainda que a aeronave realizou "um procedimento padrão ao liberar combustível para atingir o peso ideal para o pouso".

Cerca de 190 passageiros terão de esperar até amanhã para embarcar ao Brasil. Despesas de hospedagem, transporte e alimentação serão pagas pela companhia aérea. Um dos brasileiros que estava no vôo, Adam Leite, relatou, por e-mail, à Folha Online o que ocorreu durante o problema na aeronave.

"Decolamos com quase duas horas de atraso (às 15h, 10h no horário de Brasília) após uns 20 minutos taxiando. Trinta minutos depois, o comandante avisou que um problema nos forçaria a retornar para Madri e que seria despejada uma quantidade de combustível para deixar o peso (da aeronave) ideal para o desembarque em São Paulo."

O passageiro ainda relata que o avião permaneceu por 30 minutos "voando em círculos", para que o combustível fosse despejado.

"Feito isso, pousamos novamente em Barajas. Não houve pânico. O pessoal da TAM providenciou o transporte, hospedagem e jantar para todos e marcou o retorno para amanhã no mesmo horário e no mesmo avião", disse Leite.

Durante o alerta local foram mobilizados bombeiros, equipe médica e forças de segurança do Estado destacados no aeroporto, entretanto não foi necessária uma intervenção.

Fonte: Folha de S.Paulo

Anac atualiza valores de indenização por responsabilidade civil

A ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil - resolveu atender à Recomendação PR/SP nº 12/08, de 5 de março de 2008, emitida pelo Ministério Público Federal de São Paulo, e atualizou os limites das indenizações decorrentes da responsabilidade civil do explorador do transporte aéreo previstos no Código Brasileiro de Aeronáutica - CBAer. O artigo 281 do CBAer dispõe que, para assegurar a "máxima efetividade da garantia da responsabilidade, vincula os valores de contratação do seguro aos valores referentes aos eventos a serem segurados estabelecidos nos arts. 257, 260, 262, 269 e 277 do CBAer.

Os valores não eram atualizado há mais de dez anos. Na justificativa da Resolução nº 37, a Anac admite que o último Comunicado DECAT-001/95, expedido pelo IRB em 23 de janeiro de 1995, dispunha sobre o quadro de responsabilidades e a tabela de prêmios atualizados, até 30 de novembro de 1994, "para fins de contratação do seguro obrigatório de responsabilidade civil do explorador ou transportador aéreo".

Depois do maior acidente aéreo do País, ocorrido em julho de 2007, o assunto ganhou destaque com as críticas dos familiares das vítimas do Vôo JJ3054 com o airbus da TAM que caiu próximo ao aeroporto de Congonhas. No mês passado, o presidente da Associação das Famílias e Amigos das Vítimas do Vôo JJ3054 (AfavTAM), Dario Scott, afirmou que embora o seguro de Responsabilidade da Empresa de Transporte Aéreo (Reta) já estivesse disponível dias após o acidente, e várias famílias precisassem do dinheiro depois de perder a pessoa responsável por seu sustento, muitas preferiram não receber a quantia por discordar do valor. Segundo ele, o Reta não era corrigido desde 1993.

Ele disse que a reclamação quanto ao valor do Reta já vem desde pelo menos 1996, quando um Fokker 100 da mesma TAM caiu sobre uma rua do bairro Jabaquara, na zona sul de São Paulo, matando 99 pessoas. E se repetiram após o acidente com o vôo 1907 da Gol, em setembro de 2007, no qual morreram 154 pessoas.

Pelo Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA), de 1986, em casos de morte ou lesão, as companhias aéreas devem pagar 3.500 Obrigações do Tesouro Nacional (OTN) a cada passageiro e tripulante. A quantia, deduzida depois da indenização paga pela seguradora, pode ser maior caso as partes cheguem a um acordo.

Com a Resolução nº 37, foi adotado o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA como critério de atualização monetária do valor unitário da OTN. O artigo 3º da resolução determinar que as empresas aéreas têm prazo de até 180 dias para adequar os seus contratos de seguro.

Leia, abaixo, a íntegra da Resolução nº 37 da ANAC:

"AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL
DIRETORIA

RESOLUÇÃO Nº 37, DE 7 DE AGOSTO DE 2008

Dispõe sobre a atualização dos limites de indenização de que trata o título VII do Código Brasileiro de Aeronáutica - CBAer..

A DIRETORIA DA AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL - ANAC, no exercício das competências que lhe foram outorgadas pelo art. 8º, incisos X, XIII, XIV e XLIV, da Lei nº 11.182, de 27 de setembro de 2005,
CONSIDERANDO os termos da Recomendação PR/SP nº 12/08, de 05 de março de 2008, no sentido da atualização dos limites das indenizações decorrentes da responsabilidade civil do explorador do transporte aéreo previstos no Código Brasileiro de Aeronáutica - CBAer;
CONSIDERANDO que a atualização dos limites de indenização previstos no CBAer decorre da própria fixação de valores indexados à Obrigação do Tesouro Nacional - OTN, e ainda da expressão constante dos artigos que tratam da matéria, de que os valores de indenização deverão ser atualizados para a data do pagamento;
CONSIDERANDO a competência desta Agência, prevista no art. 8º, inciso XLIV, da Lei nº 11.182, de 27 de setembro de 2005, para deliberar, na esfera administrativa, quanto à interpretação da legislação, sobre serviços aéreos e de infra-estrutura aeronáutica e aeroportuária, inclusive casos omissos, quando não houver orientação normativa da Advocacia-Geral da União;
CONSIDERANDO que o art. 281, no intuito de assegurar a máxima efetividade da garantia da responsabilidade, vincula os valores de contratação do seguro aos valores referentes aos eventos a serem segurados estabelecidos nos arts. 257, 260, 262, 269 e 277 do CBAer;
CONSIDERANDO que, desde a extinção da OTN até a conversão da moeda para o Real - quando se deixou de explicitar um critério de atualização -, os valores das apólices de seguros foram atualizados por critérios regularmente definidos pelo Brasil Resseguros S.A. - IRB;
CONSIDERANDO o último Comunicado DECAT-001/95, expedido pelo IRB em 23 de janeiro de 1995, dispondo sobre o quadro de responsabilidades e a tabela de prêmios atualizados, até 30 de novembro de 1994, para fins de contratação do seguro obrigatório de responsabilidade civil do explorador ou transportador aéreo; e
CONSIDERANDO a decisão prolatada na Reunião de Diretoria de 05 de agosto de 2008,

RESOLVE

Art. 1º Estabelecer, para efeitos de conversão dos limites de indenização fixados no Título VIII do Código Brasileiro de Aeronáutica - CBAer em valores expressos em moeda corrente, o valor unitário da OTN em R$ 11,70 (onze reais e setenta centavos), considerado na fixação do quadro de responsabilidades previsto no Comunicado DECAT-001/95, atualizado pela Tabela de Correção Monetária para Condenações em Geral - Item 2.1 do Capítulo IV do Manual de Orientação de Procedimentos para os Cálculos na Justiça Federal, aprovado pela Resolução nº 561, de 02 de julho de 2007, do Conselho da Justiça Federal -, que aplica o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial - IPCA-E a partir de 01/2001.

Art. 2º Adotar o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA como critério de atualização monetária do valor unitário da OTN definido nesta Resolução.

Art. 3º Determinar às empresas aéreas que, no prazo de até 180 (cento e oitenta) dias, procedam à adequação dos contratos de seguro de que trata o art. 281 do CBAer, aos termos da presente Resolução.

Parágrafo único. Aplica-se aos eventos ocorridos durante o prazo a que se refere o caput e que ensejem a responsabilização civil do explorador do transporte aéreo a atualização de que trata o artigo 2º, independentemente da adequação dos contratos de seguro.

Art. 4º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
SOLANGE PAIVA VIEIRA
Diretora-Presidente

Confira, no site da ANAC, a legislação básica sobre temas correlatos:

Legislação Básica

CBAer – Código Brasileiro de Aeronáutica (Lei 7.565/86)
Lei do Aeronauta (Lei 7.183/84) e Portaria Interministerial 3.016 / 1988.
Lei de criação da ANAC (Lei 11.182/05)
Decreto 65.144/69
Decreto 5.731/06
Regimento Interno da ANAC (Texto Compilado)

Fonte: Expresso da Notícia

Familiares de vítimas de boeing que caiu em Mato Grosso cobram relatório final de investigação

Ainda aguardando posicionamentos oficiais sobre o segundo maior acidente da aviação brasileira, que resultou na morte de 154 pessoas, em setembro de 2006, no Norte de Mato Grosso, familiares das vítimas do Boeing da Gol, voltam a cobrar as autoridades a entrega do relatório final das investigações. No sábado haveria reunião com o Centro de Investigações e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos - Cenipa, em Brasília.

Na pauta estará a cobrança por esclarecimentos do caso. As famílias questionam a contradição entre representantes do próprio governo quanto a divulgação do documento sobre o vôo 1907. Mês passado, o Ministério da Justiça havia dito que poderia ocorrer em 20 dias. Por outro lado, a própria Aeronáutica desmentiu e disse que levaria meses para ser concluído.

O descontentamento foi geral e as declarações não agradaram aos familiares. As promessas feitas à associação das vítimas até o momento não foram cumpridas. Familiares esperam posicionamento da Justiça norte-americana sobre o interrogatório dos pilotos Joseph Lepore e Jan Paladino. Há mais de três meses encaminhadas pela Justiça Federal de Sinop, as 53 perguntas, cada, ainda não foram respondidas. Conforme Só Notícias já informou, também não houve informações sobre a situação atualmente.

Representantes do Brasil querem saber, por exemplo, se os dois analisaram o plano de vôo e se estavam cientes que o percurso previa altitudes – nível 370, nível 360 e nível 380, e por que a aeronave voou sempre no nível 370.

Lepore e Paladino pilotavam o Legacy e seguiam do Rio de Janeiro a Manaus, de onde iriam para os Estados Unidos. No trajeto, o jato colidiu com o boeing, que caiu em uma reserva indígena em Peixoto de Azevedo. Ambos conseguiram fazer pouso forçado na Serra do Cachimbo, e os seis tripulantes saíram ilesos.

Fonte: Só Notícias