segunda-feira, 23 de junho de 2008

Aérea do Japão vai testar avião movido a biocombustível

JAL vai participar de projeto com a fabricante Boeing.

Avião será abastecido com biocombustível feito de produtos não-alimentícios.

O presidente da Japan Airlines (JAL), Haruka Nishimatsu (à esquerda), mostra modelo de avião da empresa, enquanto a presidente da Boeing Japão, Nicole Piasecki, segura amostra de biocombustível em conferência de imprensa em Tóquio, nesta segunda-feira (23). A JAL vai se juntar a projeto de biocombustível com a fabricante de aeronaves Boeing e operar um vôo de demonstração. A maior companhia aérea japonesa vai utilizar um Boeing 747 abastecido com a segunda geração de biocombustíveis feitos de produtos não-alimentícios.

Fontes: G1 / AFP - Foto: AFP

Passageiros contam como sobreviveram a queda de avião nos Andes

Eles cogitaram comer o corpo do piloto, que morreu dois dias depois do acidente.

Também beberam água extraída da neve e suportaram temperaturas abaixo de zero.




Era para ser uma viagem simples, entre Puerto Montt e Junta, cidades da região sul do Chile separadas por pouco mais de 200 km. O avião bimotor, que fez há viagem há duas semanas, decolou no sábado (7) e deveria fazer o trajeto em uma hora e quinze. Mas a 19 km do destino veio o desastre e o avião caiu.

Os sobreviventes passaram cinco dias e quatro noites isolados. Praticamente sem comida, beberam água extraída da neve, suportaram temperaturas abaixo de zero e temeram pelo pior. O resgate realizado pela Força Aérea Chilena no dia 11 de junho foi bem sucedido: dos dez ocupantes do avião acidentado, nove viveram para contar a história.

O piloto Nelson Bahamondes - 65 anos, mais de 40 anos de profissão - morreu dois dias depois do acidente, por conta de uma forte pancada na cabeça.

O engenheiro elétrico Omar Villegas conta que, quando ele e os companheiros perceberam que o piloto tinha morrido, foi um choque. Entraram no avião e ficaram calados. “Percebemos que era esse nosso destino”, lembra. Refugiado da cidade de Chaitén, que dá nome ao vulcão que entrou em erupção em maio, Villegas tomou seu segundo susto em pouco mais de um mês.

“Achamos que não ia ser daquela vez, mas aí o helicóptero voltou. Fiz uma força mental, que nunca tinha feito na vida, para atrair a atenção dos militares”, contou Omar, sobre a aproximação do socorro.

Queda

Miguel Almonacid, 29, pai de quatro filhos, conta que as condições de vôo não eram boas e e que, de repente, pioraram com chuva e neve. Ele, que estava na cadeira do co-piloto, se lembra de ter gritado ao piloto para ter cuidado. Omar, que estava mais atrás, diz que não houve nem tempo para a posição de pouso de emergência, aquela da cabeça entre as pernas, porque a asa esquerda já batia contra as árvores.

Mesmo gravemente ferido, o piloto dava instruções aos passageiros, lembra Omar. Até momentos antes de morrer, dizia o que eles tinham que fazer para se proteger do frio e para serem avistados pelo resgate. Antes de morrer, conta Miguel, amigo do piloto, ele pediu que lhe fechassem a boca, nada mais.

Sobrevivência

Com o passar dos dias, além do frio, os sobreviventes começavam a enfrentar outro problema: a fome. Omar tentou comer grama, mas desistiu porque era simplesmente intragável. Água havia, do gelo que se acumulava ao redor do avião, mas para tentar se aquecer um pouco, só havia uma opção. O engenheiro conta que durante três dias bebeu a própria urina. “Era o que havia de quente”, diz. “Não tínhamos uma cozinha, não era um pic-nic.”

Passageiros começaram a pensar numa solução dramática para a fome. Miguel conta que tinham decidido comer a carne do piloto, porque a fome era insuportável.

Perdidos e desesperados, eles lembraram do drama famoso acontecido há 36 anos, quando o avião que levava uma equipe de rugby uruguaia caiu, também nos Andes. Sobreviventes comeram carne humana. Numa entrevista ao fantástico em 96, um dos 16 passageiros que escaparam contou que a decisão foi difícil, mas inevitável.

“Justo no dia em que íamos fazer isso, fomos localizados por um dos helicópteros da força aérea. Se isso não tivesse acontecido talvez naquela mesma tarde teríamos começado a comer o corpo do piloto”, conta Miguel.

O comandante da terceira brigada aérea, general Hugo Peña, diz que foi muito difícil localizar o avião. A fuselagem, branca, no meio da neve confundia as equipes. Além disso, ele afirma, o tempo na região é traiçoeiro: muda de repente e pega de surpresa até os pilotos mais experientes.

O general Peña conta que os acidentes por lá são freqüentes, um avião cai a cada ano e meio, dois anos. Normalmente, as equipes de busca encontram os ocupantes mortos.

Fontes: G1 / Fantástico (TV Globo)

Acidente TAM: familiares temem prescrição de culpa

Quase um ano após a tragédia, familiares de vítimas do acidente da TAM em Congonhas, zona sul de São Paulo, ainda não têm a certeza de um dia ver punidos criminalmente os responsáveis. Segundo o assistente de acusação no processo, caso a Justiça decida levar a júri a morte das 199 vítimas como um único homicídio, existe chance de que a sentença seja proferida com a punibilidade criminal já extinta.

O advogado contratado pela associação de familiares das vítimas (Afavitam), Eduardo Leite, afirma que o atraso na entrega de relatórios como o do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) e do Instituto de Criminalística (IC) prejudicam a conclusão do inquérito e, consequentemente, atrasam a denúncia do Ministério Público (MP).

- Prometeram para março, passou abril, maio e agora a previsão é setembro - diz.

O primeiro-secretário da Afavitam, Christophe Haddad, afirma que a associação quer a condenação por homicídio com dolo eventual de representantes da companhia aérea TAM, da empresa que administra os aeroportos (Infraero) e da agência nacional reguladora do espaço aéreo (Anac).

Segundo Leite, a demora no processo pode acarretar na extinção da punibilidade criminal, já que, no caso de homicídios culposos - caso a interpretação da Justiça seja essa - a prescrição pode acontecer em até 4 anos depois do fato.

- A prescrição depende da sentença, que depende da interpretação do juíz - afirma Leite.

A atual promessa do Cenipa é de que o relatório seja entregue em setembro. Do Cenipa depende o relatório do IC, que também afirmou, por meio de sua assessoria, que concluiria seu documento em setembro.

Denúncia até fim do ano

O 1° promotor de Justiça Criminal do Foro Regional do Jabaquara, onde corre o processo, afirma que a demora na conclusão do inquérito não é motivo de preocupação.

- Não estamos nem pensando em prescrição - afirma.

Segundo ele, a demora na conclusão dos relatórios é natural "num caso desta complexidade" e é "preferível" apresentar uma denúncia com boa fundamentação do que uma rápida.

- É natural que os parentes tenham pressa, mas não podemos apresentar nada precipitado porque pode surgir algo que contradiga as conclusões e, aí sim, uma demora maior - diz.

O promotor afirma que espera apresentar a denúncia até o fim do ano. Segundo o delegado responsável pelo inquérito, Antonio Carlos Barbosa, toda a parte de depoimentos já está concluída e o fim das investigações espera apenas a entrega dos documentos.

- Para um caso desta complexidade, correu de maneira até rápida - afirmou.

Indenizações

Procurada pela reportagem, a TAM diz que não se pronunciará sobre o acidente até que for concluído o processo. Segundo a aérea, até o dia 12 de junho foram fechados e pagos acordos de indenizações com 75 famílias.

Fonte: JB Online

TAM paga R$ 13 mil por extravio de malas

O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC) condenou a TAM a pagar R$ 3 mil, por danos materiais, a duas irmãs que tiveram suas bagagens extraviadas quando voltavam da Alemanha. Na sentença, a aérea também foi condenada a pagar R$ 5 mil para cada uma delas a título de danos morais.

A decisão, tomada pela 4ª Câmara de Direito Civil, foi unânime. De acordo com as irmãs, foram tratadas com "descaso" ao reclamar do ocorrido nos balcões de atendimento da empresa nos aeroportos de Guarulhos (SP) e Hercílio Luz (SC).

Ao recorrer da decisão de primeira instância, a TAM afirmou que não há provas do extravio das bagagens e que as indenizações deveriam ser pagas de acordo com o Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA), que prevê a limitação da responsabilidade do transporte aéreo em casos deste tipo.

Segundo o relator do processo, o desembargador Trindade dos Santos, é dever das companhias zelar pela segurança dos pertences de seus clientes. "As empresas aéreas tem o dever de transportar as pessoas e a sua bagagem com segurança a e responsabilidade até o local previsto", afirmou em seu despacho.

Fonte: Invertia

domingo, 22 de junho de 2008

Avião de paraquedismo cai na Áustria

Um avião de paraquedismo, o Antonov An-2R, prefixo HA-MBC, operado pela Air Patrol, caiu no sábado (21) em Krems-Gneixendorf, na Áustria.

Logo após a decolagem, uma hélice do motor caiu sobre a pista. O incidente terminou sem prejuízo foi, ninguém foi ferido.

O avião estava com o piloto e 12 pára-quedistas a bordo. Ninguém se feriu.

Leopold Truschnigg, gerente de operações do aeródromo de Krems-Gneixendorf tranquilizou: "Graças a Deus tudo terminou sem o prejuízo esperado." O avião em causa teve, no entanto, uma "perda total".

Asas quebradas

A aeronave foi bastante danificada, tendo suas duas asas se quebrado. O propritário do avião, um húngaro, deve agora decidir onde colocar destroços.

Fontes: Noe.orf.at / ASN

Avião cai em Nova Jersey (EUA) e mata seus dois ocupantes

No sábado funcionários da FAA estavam tentando determinar como um avião de acrobacia aérea, um Harmon F1 Rocket, prefixo N623BL, na rua principal de Belleplain (Cape May), em Nova Jersey, nos EUA, matando as duas pessoas a bordo, um agente da polícia e sua esposa, ambos de Atlantic City.

O Harmon Rocket caiu pouco antes das 20:00 (hora local) de sexta-feira (20), informou a polícia do estado.

As vítimas foram identificadas como Dennis McGurk Jr., 37 e Oksana McGurk, 34, ambos de Mays Landing.

"Houve uma grande bola de fogo e, obviamente, um som horrível som", disse uma testemunha.

Fontes: 7Online / ASN / AP - Fotos: Action News

Gol quer receber de volta metade do que pagou pela Varig

Dez meses depois de fechar o maior negócio do mercado da aviação civil brasileira, a Gol ingressou em janeiro deste ano com um pedido de arbitragem na Câmara de Comércio Internacional (ICC, na sigla em inglês) para cobrar a devolução de metade dos US$ 320 milhões pagos à VarigLog para comprar a Nova Varig. A segunda maior companhia aérea do Brasil cobra ressarcimento por superavaliação dos ativos adquiridos, em março do ano passado, do fundo de investimentos americano Matlin Patterson, controladora indireta da VarigLog por meio da Volo do Brasil.

Na prática, a manobra da Gol arrastou para cortes internacionais a polêmica que envolve todos os negócios do "salvamento da Varig", intermediados pelo escritório de Roberto Teixeira, compadre do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e sob suspeita de ingerência do Planalto. O gabinete presidencial foi o palco para a comemoração da transação pelos empresários e seus advogados.

Apesar de estar em fases preliminares, a disputa na CCI e na Justiça americana promete ofuscar a briga na Corte federal de São Paulo e as discussões na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que informalmente já dá sinais de que não vai querer interferir no negócio Gol-Varig. Corre apenas um prazo de adequação do limite do capital estrangeiro concedido à VarigLog, aérea especializada em carga. Este vence em 7 de julho.

O Globo obteve documento da CCI, de 4 de fevereiro deste ano, que confirma o pedido de arbitragem feito pela GTI, subsidiária da Gol criada para gerir a Varig. Os três árbitros indicados são os brasileiros Pedro Batista Martins e Gustavo Tepedino e o espanhol Juan Fernandez Armesto - todos advogados e professores especializados em disputas empresariais. Para garantir o andamento do processo de arbitragem, a Gol foi instada a depositar uma "entrada" de custos de US$ 157,5 mil.

Fonte: O Globo

sábado, 21 de junho de 2008

Avião derrapa e interdita o Aeroporto Pinto Martins, em Fortaleza

O Cessna 402B, PT-OPI no Aeroporto em Natal ao lado de um Boeing da BRA, o PR-BRW em 13/03/2006

Um avião particular Cessna 402B, prefixo PT-OPI, que vinha de Teresina para Fortaleza, somente com o piloto, derrapou na sexta-feira (20), por volta das 20h30, na pista principal do Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza, no Ceará, após o trem de pouso ter apresentado defeito. Não houve vítimas.

Com o acidente, a pista do Aeroporto ficou interditada até as 23 horas. O fato despertou a atenção de curiosos que tentavam ver a partir do mirante a aeronave na pista. Procurada pela reportagem, a Infraero disse que só falaria hoje sobre o ocorrido.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) também foi procurada, mas os telefones não atendiam após as 23 horas. Em abril do ano passado, um Boeing da Gol, com 118 passageiros, com destino a Juazeiro do Norte, derrapou quando aterrissava na pista do Aeroporto, ultrapassando 15 metros do pavimento. O avião ficou atolado na lama.

Fonte: Diário do Nordeste - Foto: Zaza - Contato Radar (Airliners)

Gambá causa atraso de duas horas em vôo nos EUA

Um intruso causou uma situação desconfortável em um vôo que iria de Miami, nos Estados Unidos, para Bogotá, na Colômbia. O vôo 915 da American Airlines teve um atraso de duas horas na quarta-feira (18) à noite depois que um gambá foi encontrado no compartimento de carga do avião.

O mau cheiro do animal havia se espalhado por toda a aeronave, de acordo com funcionários da companhia. O gambá foi descoberto no momento em que o avião estava sendo carregado. Quando a tripulação tentou retirá-lo do avião, ele começou a soltar o seu cheiro bastante desagradável, disse o porta-voz da aérea, Tim Wagner.

Ninguém ficou ferido, mas o fedor chegou à parte principal da aeronave, fazendo com que os passageiros tivessem que ser retirados. "Estava um cheiro muito ruim lá dentro", afirmou Wagner. O vôo atrasou mais de duas horas. O gambá foi retirado do avião, mas a companhia não informou para onde ele foi levado nem como ele conseguiu chegar até a aeronave.

Fontes: Terra / AP

Ameaça de ataque de Israel contra o Irã faz preço do petróleo subir



Operações com mais de 100 aviões israelenses no início de junho no Mediterrâneo seriam ensaio para bombardear instalações nucleares iranianas. A notícia causou o aumento do preço do petróleo.

Fontes: G1 / Jornal das Dez (Globonews - 20/06/2008)

Jobim quer redução de impostos estaduais para ajudar setor aéreo

Ministro da Defesa pretende estimular a aviação regional.

Segundo ele, redução do ICMS reduziria preço do combustível.

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, cobrou nesta sexta-feira (20) uma redução dos impostos estaduais para estimular a aviação regional.

No entender do ministro, a interligação aérea entre cidades de menor porte no país não é satisfatória e os chamados vôos regionais respondem por uma parcela "baixíssima" dos cerca de dois mil vôos diários no Brasil.

"Precisamos examinar qual a participação do Estado na aviação regional, precisamos ter uma posição intervencionista nesse caso", declarou Jobim a jornalistas em evento da Marinha, no Rio de Janeiro.

Alternativas

Segundo o ministro, uma das alternativas para impulsionar a aviação regional seria a redução do Imposto sobre a Comercialização de Mercadorias e Serviços (ICMS), um tributo estadual que tem alíquotas distintas em cada um dos Estados brasileiros.

O ICMS é um dos tributos cobrados sobre o querosene de aviação. O combustível é um dos principais custos das companhias aéreas.

"Os governadores do Pará, do Mato Grosso, Amazonas e Rio Grande do Sul, por exemplo, querem ou não ter vôos para o interior?", questionou o ministro.

"Se querem, terão que desonerar o ICMS para viabilizar economicamente algo que não caminha sozinho no mercado. Queremos um tratamento diferenciado para viabilizar o retorno da aviação regional", acrescentou Jobim.

Aquecimento

O segmento regional tem registrado aquecimento recente, com novos entrantes e investimentos em aumento de frota. Em março, o fundador da norte-americana JetBlue, David Neeleman, anunciou a criação da aérea regional Azul, com planos para começar a operar no início de 2009 e chegar a uma frota de 76 aviões após cinco anos. Na quinta-feira, a Trip, dos grupos rodoviários Águia Branca e Caprioli, anunciou compra de cinco jatos da Embraer, em contrato de 167,5 milhões de dólares.

Fontes: G1 / Reuters

Queda de helicóptero na Tailândia deixa 10 mortos

Um helicóptero Bell UH-1N do exército tailandês (Thai Army) caiu na sexta-feira (20) em uma floresta no sul do país, próximo a Base Militar Bannang Sata, na Província de Yala, na Tailândia.

Os dez ocupantes morreram.

O Bell UH-1H - com seis peritos forenses, dois pilotos e dois mecânicos de bordo - sofreu problemas no motor ao sul da província de Yala.

"O piloto estava tentando fazer uma aterrissagem de emergência, mas o helicóptero bateu nas árvores e caiu, matando todos a bordo", informou o Coronel Thanathip Sawangsang.

O helicóptero transporta uma equipe forense para o local de combate entre rebeldes muçulmanos e forças de segurança, em Yala, uma das quatro províncias onde 3.000 pessoas foram mortas desde 2004.

Os níveis de violência na região predominantemente muçulmana, um sultanato independente até anexado a maioria budista da Tailândia há um século, diminuiu após um novo chefe do exército ter assumido o comando em outubro passado.

Deep Sul Watch, um grupo de reflexão de uma Universidade em Pattani, que recolhe diariamente notícias de ataques, disse que as mortes relacionadas com a insurgência caíram para 19 em maio, após as 32 mortes em abril.

Fonte e Fotos: Reuters

Três morrem em queda de avião na Noruega

O avião antes da queda

O avião bimotor Fairchild SA-226T Merlin IIIB, prefixo LN-SFT, da Helitrans, caiu durante um vôo de treinamento às 10:33 (hora local) de sexta-feira (20), a 15 milhas a Oeste de Marsteinen e a sudoeste de Bergen, na Noruega.

O avião decolocou de Bergen às 10 horas para 1,5 hora uma viagem. Foram localizadas machas de óleo e escombros sobre o mar. O avião desapareceu do radar às 10:32 (hora local), a oeste da ilha Sotra.

As condições climáticas adversas com fortes ventos fortes e má visibilidade na área do acidente foram relatados.

Os três ocupantes a bordo morreram.

Fonte: ASN - Foto: Einar Jansen (Airpics)

Avião cai na Floresta Negra, na Alemanha

Na queda do avião Diamond DV20-100 Katana, prefixo D-EVMK pouco depois da decolagem do Aeroporto Schwenninger na noite de sexta-feira (20), o piloto Gunther Veit Strohm de 47 anos morreu.

O avião caiu próximo a Villingen-Schwenningen, na Floresta Negra, na Alemanha.

O piloto havia decolado para passar o fim de semana em para Munique.

Às 14:50 (hora local) a aernovane caiu cerca de dois minutos após a decolagem, quando estava numa altura de apenas dez metros, sobrepara um pasto próximo ao Museu da Aviação.

A causa do acidente ainda é incerta. Walter Nerdinger do Instituto Federal de Investigação de Acidentes Aéreos concluiu disse ontem, de acordo com as primeiras conclusões, que, tanto as condições atmosféricas bem como o choque com um pássaro podem ter motivado o acidente.

Fonte: SW-Online (Alemanha) - Fotos: Sabine Streck

O HOAC DV-20-100 Katana em 13/04/2003 - Foto: Joachim Lippl

Boeing realiza testes finais na parte elétrica do 787 Dreamliner

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Pela primeira vez, a Boeing completou a seqüência ‘Power On’ – quando um avião tem todo o seu sistema elétrico ligado pela primeira vez – do 787 Dreamliner. Este é o passo final para a preparação do seu primeiro vôo – previsto para o final deste ano.

A fase de ‘Power On’ é composta por uma complexa série de testes que trazem a eletricidade ao avião, indispensável para a realização de testes de funções que dependem do sistema elétrico da aeronave. O 787 é o avião com o maior número de sistemas tradicionais (pneumáticos, de ar comprimido, entre outros) sendo substituídos por sistemas eletrônicos.

“A equipe tem feito grandes progressos, ao trazer toda a inovação do 787 para a realidade,” disse Pat Shanahan, vice-presidente e gerente geral do Programa 787. “Ainda há muito trabalho a ser feito entre agora e o primeiro vôo, mas, a cada passo que avançamos, crescemos em confiança”, explica Shanahan.

A seqüência dos testes elétricos teve início no começo de junho, com uma série de testes preliminares e checagens contínuas para a verificação da correta conectividade de todo o cabeamento do avião. Após finalizar a fase de testes e checagens, a equipe da Boeing conectou o avião a uma fonte de energia externa a fim de, lentamente, fazer a eletricidade percorrer o corpo da aeronave, trazendo a energia, pouco a pouco, a cada seção de sistemas do avião, começando pela cabine. A partir de então, os controles do piloto foram usados para direcionar a adição de novos sistemas à grade de força.

A medida que os testes avançaram, a energia ia sendo deixada nas áreas e uma escala de precisão foi utilizada para acertar o nível correto de eletricidade desejada para cada parte específica do avião.

“Somos categóricos ao assegurar a integridade dos sistemas do avião,” disse Shanahan. “Em completando a seqüência ‘Power On’, íamos verificando que a distribuição elétrica e sua instalação, aconteciam conforme o planejado”, conclui.

A partir das 9hs (horário de Brasília) de segunda-feira, 23 de junho, mais detalhes sobre a seqüência de testes ‘Power On’ serão exibidos no site www.boeing.com e www.newairplane.com.

Para finalizar o 787 e encaminhá-lo à fase final de testes, o trabalho continuará até que o ele possa estar pronto para as primeiras operações. O primeiro vôo é esperado para o quarto trimestre.

O Boeing 787 Dreamliner é o jato de médio porte mais eficiente no consumo de combustível, capaz de servir às rotas de longa distancia. Estima-se que o 787 entre em serviço em 2009, após uma exaustiva série de testes rigorosos.

Fonte: Aviação Brasil - Foto: Rolls-Royce

TAM investe em aeronaves econômicas

A empresa deve fechar o ano com um total de 123 aviões em operação, que incluem quatro Boeings-777-300ER, dois 767 e 117 Airbus.

A TAM receberá no final de julho o primeiro dos oito Boeings-777/300ER encomendados nos últimos dois anos. A companhia pretende usar as aeronaves para vôos intercontinentais, especialmente nas rotas para a Europa. Outros três chegam até o fim do ano.

Com a crise da Varig, a TAM representa atualmente quase 75% do mercado de vôos internacionais, segundo os mais recentes dados da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Com dólar barato e demanda aquecida, a companhia optou por operar com três MD-11 até a chegada das novas aeronaves nas rotas para Paris e Milão.

Segundo cálculos da Boeing, o consumo de combustível dos Boeings-777 é até 20% menor do que o do MD-11, um fator que tende a ganhar peso com a alta do petróleo no mercado internacional. A própria TAM anunciou este ano a perspectiva de aumentos na tarifa em razão da alta no preço do barril. Segundo a Boeing, o 777 conta com 1.080 pedidos firmes e 56 clientes no mundo todo. Além do consumo menor, o número de passageiros sobe de 267 para 365 com a mudança de aeronave.

A TAM deve fechar o ano com um total de 123 aviões em operação, que incluem quatro Boeings-777-300ER, dois 767 e 117 Airbus.

A partir de 2013 a companhia começa a receber 22 aviões A350 XWB, aeronaves de grande porte da Airbus para rotas internacionais. A renda maior e o crescimento da economia fizeram com que a América Latina ganhasse espaço na Boeing. Há hoje 628 aviões da empresa em operação na região.

Fonte: CorreioWeb

Dois novos grupos querem entrar na VarigLog

Pelo menos dois investidores estão de olho na VariLog, mesmo com todos os problemas societários e judiciais, da empresa de cargas. Um grupo liderado por Clésio Oliveira, ligado ao setor de portos, estaria interessado na empresa e já teria declarado isso a algumas fontes. Além disso, um ex-executivo da Varig reuniu instituições financeiras e aguarda o desfecho da briga entre os ex-sócios brasileiros da VarigLog e o fundo Matlin Patterson para se apresentar, mostra reportagem publicada nesta sexta-feira pelo jornal "O Globo".

Segundo fontes do mercado, o grupo de Clésio teria como principais participantes o ex-senador Gilberto Miranda e o ex-presidente da VarigLog José Carlos Rocha Lima. O filho do senador José Sarney, Fernando Sarney, negou que ele também estaria interessado. Rumores do mercado dão conta que que junto com Clésio, ele teria se reunido com Lap Chan, dono do fundo americano Matlin Patterson, que está no comando da VarigLog.

O fundo Matlin tem sua origem de recursos em boa parte de fundos de pensão americanos. Os valores ultrapassam US$ 4 bilhões, para compra de empresas à beira da falência que são recuperadas e revendidas, objetivando o lucro.

Entre os sócios do fundo está o empresário Lap Chan. A criação da Volo do Brasil, que comprou a VarigLog em janeiro de 2006, começou com a aproximação do empresário Lap Chan à Varig, em 2005.

Em entrevista por e-mail ao "Globo" Chan afirmou que os empréstimos tomados (no banco JP Morgan) por seus sócios brasileiros foram garantidos com ações da empresa - a Volo do Brasil, dona da VarigLog. Ele também contou como conheceu o advogado Roberto Teixeira, que representou o fundo americando, e disse que não sabia que ele era compadre do presidente Lula.

- Tivemos boas referências dele no setor da aviação e de reestruturação de empresas. Não sabia que era compadre do presidente e isso era irrelevante.

Fonte: O Globo

Nasa lança satélite para analisar níveis dos oceanos

O lançamento do OSTM/Jason 2

A Nasa (agência espacial americana) pôs em órbita nesta sexta-feira (20) o satélite Jason-2, um projeto conjunto com a agência espacial da França para um estudo do nível dos oceanos, um indicador importante para uma análise dos efeitos da mudança climática.

De acordo com a Nasa, um foguete Delta II com o satélite da Jason-2 partiu hoje da base Vandenberg da Força Aérea americana, na Califórnia.

Passados 50 minutos após o lançamento, o Jason-2 se separou da segunda parte do foguete e desdobrou seus painéis solares.

No centro de controle da missão foram recebidos os sinais de comunicação da cápsula e, segundo a Nasa, os relatórios iniciais de telemetria indicam que o dispositivo funciona bem.

"As medições dos níveis marítimos feitas do espaço alcançaram sua maioridade", disse Michael Freilich, diretor da divisão de ciências da terra na Nasa.

"As medições de alta precisão desta missão melhorarão nosso conhecimento sobre as mudanças globais e regionais nos níveis dos mares e nos permitirão previsões mais precisas das condições meteorológicas, da saúde dos oceanos e do clima", comentou Ferilich.

Fonte: EFE - Imagem: NASATV

Região Centro de Portugal quer aviões civis em Monte Real

A região Centro uniu-se para defender junto do Governo a instalação de uma infra-estrutura aeroportuária civil na Base Aérea de Monte Real. Isto cinco meses depois de o Governo optar pela construção do novo aeroporto internacional de Lisboa em Alcochete em detrimento da Ota.

Sábado, um movimento a que já aderiu mais de uma centena de individualidades (autarcas, empresários, políticos e universitários da região Centro), entregou ao ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações um documento onde propõe a abertura da BA5 ao tráfego civil internacional - uma solução que pode ser concretizada a curto prazo por menos de dez milhões de euros e cujos custos operacionais serão suportados por privados, argumentam.

Entre outros, integram o movimento os presidentes das Câmaras de Leiria, Pombal, Marinha Grande.

Mário Lino admitiu analisar a questão não obstante já terem sido celebrados dois protocolos com a Força Aérea com vista à abertura da estrutura militar a voos civis - que nunca passaram do papel. O primeiro foi subscrito pela Associação de Municípios da Alta Estremadura em 1997, o segundo assinado em 2005, em Monte Real, por Santana Lopes, então primeiro-ministro.

Há quem afirme que podem aterrar voos civis em Monte Real, embora isso tenha apenas acontecido com aeronaves de combate a incêndios. Mas o facto de a BA5 integrar a NATO constitui, para Miguel Sousinha, presidente da Região de Turismo de Leiria-Fátima, e Tomás Oliveira Dias, do Movimento pró-Ota, um constrangimento difícil de ultrapassar para que voos comerciais ali aterrem.

Segundo Miguel Sousinha, a decisão de instalar “um aeroporto em Fátima surge em consequência do não de vários governos à BA5”. Admite que esta última solução seria a mais interessante, nomeadamente do ponto de vista financeiro face aos 80 milhões estimados para a criação de um aeroporto em Fátima.

Embora não tenha sido convidado a aderir ao movimento, o responsável revela que subscreveria o documento, apesar de algumas objecções.

Tomás Oliveira Dias revela, em contrapartida, ter sido abordado para participar numa reunião do movimento, mas não compareceu. Considera a co-existência de uma base da NATO com um aeroporto civil pouco viável e adianta que a solução de Monte Real - pela qual já se bateu noutros tempos - parece surgir como compensação à “perda” da Ota.

“Um aeroporto regional pode ter interesse para fins turísticos”, admite, embora “Fátima esteja mais bem posicionada para isso”.

Resta saber se há operadores privados interessados em apostar na BA5 e se existe mercado que garanta a sustentabilidade económica. O movimento acredita que sim. Factores como o “crescimento acima da média da capacidade empresarial da região Centro”, o turismo, nomeadamente o religioso, grupos empresariais fortes, a inovação e o empreendedorismo da região justificam a aposta.

Fonte: Região de Leiria (Portugal)

Fitch coloca ratings de companhias aéreas brasileiras em perspectiva negativa

A agência de classificação de risco Fitch Ratings alterou, de estável para negativa, a perspectiva das notas das duas principais empresas aéreas brasileiras, TAM e Gol. A agência diz acreditar que as perspectivas para o setor de aviação global no curto prazo devem continuar difíceis, não sendo exceção para o mercado brasileiro. Segundo a nota, a perspectiva negativa reflete as preocupações da Fitch com relação aos "desafios que a indústria deverá enfrentar, a curto prazo, sendo um dos fatores predominantes a elevação dos preços dos combustíveis, que deverá atrasar a melhoria do desempenho operacional e a recuperação da rentabilidade e que permitiria que as empresas atingissem índices de crédito mais adequados à atual categoria de rating".

-As duas empresas aéreas precisarão se concentrar no incremento de yields, controles mais rígidos dos custos não-combustível, disciplina na capacidade de oferta e preservação da liquidez - afirmou a analista da Fitch, Debora Jalles.

- Acreditamos que a capacidade das empresas de restaurar yields e taxas de ocupação será um fator fundamental para a melhora da rentabilidade. O aumento sem precedentes do preço do petróleo bruto nos últimos meses deverá pressionar cada vez mais as margens e a capacidade de geração de fluxo de caixa das empresas, até o fim do ano. A capacidade da indústria de repassar a elevação dos custos aos seus clientes será um fator primordial, já que as operações de hedge e sobretaxas de combustível nos vôos internacionais só conseguirão compensar menos da metade do aumento dos preços dos combustíveis. Até 2007, os aumentos dos preços do petróleo foram, em grande parte, compensados pela valorização da moeda local -acrescentou a analista.

Fonte: O Globo