quarta-feira, 23 de abril de 2008

Airbus prevê demanda brasileira de 330 aviões até 2028

Segundo empresa, demanda é conseqüência do aumento no tráfego aéreo.

Airbus respondeu por 61% das encomendas feitas no Brasil nos últimos dez anos.

O mercado brasileiro de aviação civil deverá demandar 330 aviões comerciais de passageiros acima de 120 lugares nos próximos 20 anos, o que representa um valor financeiro de US$ 32 bilhões. A previsão é da fabricante européia de jatos Airbus.

Segundo a empresa, a demanda crescente no país é conseqüência do aumento no tráfego aéreo, que mais que dobrou desde 1990. Nos últimos dez anos, a companhia diz que o tráfego aéreo doméstico aumentou 77%.

A projeção da Airbus é que as viagens aéreas na América Latina cresçam a uma taxa de 5,3% ao ano nos próximos 20 anos, acima da média mundial, estimada em 4,9%.

A empresa respondeu por 61% das encomendas feitas no Brasil nos últimos dez anos, e espera aumentar essa fatia com o lançamento de novos modelos. As informações constam de comunicado da Airbus.

Fonte: Agência Estado

Boeing fecha 1º trimestre com lucro líquido de US$ 1,21 bilhão

Empresa elevou em 2,8 pontos percentuais sua margem operacional.

Nos três primeiros meses do ano, a carteira de pedidos chegou a US$ 346 bilhões.

A Boeing fechou o primeiro trimestre deste ano com lucro líquido de US$ 1,21 bilhão, 38% superior ao registrado em igual período do ano passado. Entre janeiro e março, a fabricante de aviões faturou US$ 15,99 bilhões, contra US$ 15,36 bilhões nos mesmos meses de 2007. Segundo ela, o resultado foi obtido pelo bom desempenho em suas duas divisões de negócios e pelo sucesso em programas de redução de custos.

Com lucro operacional de US$ 1,79 bilhão (37% mais que no ano passado), a empresa elevou em 2,8 pontos percentuais sua margem operacional, que encerrou março em 11,3%.

"Começamos bem este ano que esperamos será mais um de ótima performance financeira para a Boeing", disse o executivo-chefe, presidente e presidente do conselho da empresa, Jim McNerney. "Estamos trabalhando metodicamente para superar nossas dificuldades, incluindo o início (da produção comercial) do 787", acrescentou em nota.

Nos três primeiros meses do ano, a carteira de pedidos da companhia quebrou mais um recorde de alta, chegando a US$ 346 bilhões, 32% superior àquela registrada no início de 2007. O aumento é conseqüência direta do bom desempenho de vendas de aviões comerciais e aeronaves híbridas V-22 Osprey.

Na divisão de Aeronaves Comerciais da Boeing, o faturamento cresceu 8% no primeiro trimestre, chegando a US$ 8,2 bilhões. O lucro operacional da divisão aumentou 39%, para US$ 983 milhões, com um total de entregas de 115 aeronaves (8% mais que nos três primeiros meses do ano passado). Isso elevou de 9,3% para 12% a margem operacional dessa área da empresa.

No total, a companhia recebeu no trimestre 289 pedidos firmes por aeronaves comerciais, elevando a carteira dessa divisão para US$ 271 bilhões.

Os resultados são significativamente bons, especialmente se levados em conta os problemas que a companhia enfrenta com seu mais novo projeto, o do avião médio de longo curso 787 Dreamliner.

O programa teve seu cronograma atrasado pela terceira vez no início de abril por conta de dificuldades na produção, e pode levar a empresa a ser obrigada a pagar pesadas compensações e multas aos clientes pela demora na entrega.

Na divisão de Sistemas Integrados de Defesa da Boeing, o faturamento recuou 2%, para US$ 7,57 bilhões. Ainda assim, o lucro operacional registrou aumento de 10% no período, chegando a US$ 860 milhões e elevando a margem operacional em 1,2 ponto percentual, para 11,4%.

Segundo o balanço da empresa, o principal motivo para o aumento no lucro operacional dessa divisão foi o aumento de 80% nos ganhos com Sistemas Espaciais, que renderam lucro operacional de US$ 267 milhões no período à Boeing.

A carteira de pedidos dessa divisão chegou a US$ 74,8 bilhões no trimestre, principalmente por conta de vários pedidos de longa duração para o avião híbrido (que pode voar como avião convencional ou como helicóptero) V-22 Osprey.

Por conta do resultado, a empresa decidiu manter suas previsões para o ano. Assim, a Boeing espera fechar 2008 com faturamento entre US$ 67 bilhões e US$ 68 bilhões, e um lucro líquido por ação entre US$ 5,70 e US$ 5,85.

Segundo suas projeções, a divisão de aviação comercial deve fechar com faturamento total entre US$ 34,5 bilhões e US$ 35 bilhões, com margem de 11,5% e entregar entre 475 e 480 aeronaves a clientes.

Fonte: Valor OnLine

Delta Air Lines tem prejuízo de US$ 6,4 bilhões no trimestre

No último dia 14, Delta anunciou fechamento de um acordo para comprar a Northwest.

Primeiro trimestre, tipicamente o mais fraco, tem sido marcado pelo anúncio de prejuízos.

A Delta Air Lines, terceira maior companhia aérea dos EUA, informou que seu prejuízo disparou no primeiro trimestre em comparação ao mesmo período do ano passado, saindo de US$ 130 milhões para US$ 6,39 bilhões, ou US$ 16,15 por ação.

Excluindo itens especiais, o resultado negativo ficou em US$ 274 milhões, ou US$ 0,69 por ação, puxado por um aumento de US$ 585 milhões nas despesas com combustível em relação aos gastos com esse item nos primeiros três meses do ano passado.

A média das projeções de analistas consultados pela Thomson Reuters apontava para um prejuízo, excluindo itens, de US$ 0,49 por ação, ou US$ 4,6 bilhões.

A companhia divulgou US$ 6,1 bilhões em baixas contábeis relacionadas à queda no preço de suas ações desde que ela saiu da concordata, no ano passado. A receita aumentou 12% em relação ao período de janeiro a março de 2007, para US$ 4,77 bilhões.

A Delta Air Lines tornou-se a última companhia a anunciar planos de aposentar aviões, ao dizer que retirará de circulação 15 a 20 jatos da frota principal e 60 a 70 jatos regionais até o fim do ano.

A empresa também divulgou que pretende acelerar os esforços para elevar a receita e a produtividade ante o aumento dos combustíveis, ao mesmo tempo em que reduzirá investimentos.

No último dia 14, a Delta anunciou o fechamento de um acordo para comprar a Northwest, numa operação que desbancará a American Airlines como a maior companhia aérea mundial.

O primeiro trimestre, tipicamente o mais fraco para o setor, tem sido marcado pelo anúncio de prejuízos. Registraram perdas a UAL Corp., controladora da United Airlines; a companhia de baixo custo JetBlue, a Continental Airlines e a American, todas atingidas por uma expansão de 45% a 62% nos gastos com combustível.

Apenas a Southwest Airlines, ajudada por significativo hedge (proteção) nessa despesa, conseguiu um pequeno lucro. A divulgação dos resultados tem sido acompanhada por anúncios de corte da capacidade e de demissões. As informações são da Dow Jones.

Fonte: Agência Estado

terça-feira, 22 de abril de 2008

Lucro do IRB sobe 25% em ano de grandes sinistros

O IRB-Brasil Re, que desde a última quinta-feira não tem mais o monopólio do mercado brasileiro de resseguros, registrou lucro líquido de R$ 374,1 milhões em 2007, um aumento de 25,3% em relação ao ano anterior, informa uma nota da empresa divulgada na sexta-feira.

Os prêmios emitidos pelo IRB bateram em R$ 3,3 bilhões. Entre os segmentos de seguros nos quais o IRB tem participação expressiva, o maior volume de prêmios emitidos foi o de riscos patrimoniais, que registrou uma arrecadação de R$ 5,7 bilhões no mercado de seguros e prêmios de resseguro de R$ 1,7 bilhão. Dentro das modalidades, os prêmios no ramo de incêndio bateram em R$ 1,2 bilhão. Já os do aeronáutico ficaram em R$ 267,2 milhões e os de garantia, em R$ 213,4 milhões.

O IRB não comentou os números. O resultado operacional (antes de impostos e participações) teve aumento de 30,2%, atingindo R$ 538,8 milhões. O patrimônio líquido ficou em R$ 1,8 bilhão, alta de 11,82%. Os sinistros não foram divulgados. Até novembro, eles somavam R$ 768 milhões, aumento de 13%. No ano passado, entre os maiores, houve o acidente do avião da TAM e a cratera do metrô de São Paulo.

O balanço de 2008 já deve refletir os números do mercado de resseguro aberto, com o IRB perdendo parte dos prêmios para a concorrência. O IRB deve ter quatro concorrentes diretos - Munich Re, J. Malucelli, Mapfre Re e a XL Re. Todas estas empresas terão uma espécie de reserva de mercado, com 60% dos prêmios tendo que ser oferecidos primeiro para elas. No momento, o IRB passa por uma reestruturação.

Fonte: Altamiro Silva Júnior (Valor Econômico)

Overbooking da TAM irrita passageiros em Campo Grande

À partir da esquerda, Alamir, Dieter e Eder Daniel mostrando o bilhete

O vôo 3804 da TAM decolou do Aeroporto de Guarulhos (SP) nesta manhã às 9h40 com destino a Brasília (DF) e escala em Campo Grande e Cuiabá (MT). Entretanto, passageiros que compraram o bilhete para embarcar em Campo Grande não puderam embarcar. O evento é conhecido pelo nome de overbooking, quando há mais passageiros que vagas disponíveis no vôo.

A reportagem localizou pelo menos três passageiros atingidos. Evelise Dambros, com bebê de colo, estava revoltada e decidida a não aceitar a proposta da empresa de viajar em outro vôo. Ela informa que comprou o bilhete em 29 de março e, com criança pequena, não poderia aceitar a proposta da TAM devido ao atraso que seria provocado.

O destino de Evelise é Cuiabá. No vôo para o qual comprou bilhete estaria em Mato Grosso em cerca de uma hora em vôo direto. A TAM teria proposto que ela viajasse no vôo 3809 para Guarulhos (SP) - saída prevista às 11h07, mas até 11h30 não tinha decolado -, e fazer conexão para Cuiabá.

Seu marido, Eder Daniel Domingues, disse que a empresa comunicou que não havia vaga para o vôo 3804. No vôo 3809 chegaria ao seu destino por volta das 17h40, conforme a empresa teria informado.

O engenheiro mecânico Alamir Severo também foi prejudicado. Ele mora em Campo Grande e tinha que estar em Cuiabá, e de lá seguir, de carro, para Lucas de Rio Verde (MT), onde teria compromissos profissionais. O seu bilhete foi adquirido na sexta-feira (18).

Já o consultor Dieter Dreyer também comprou bilhete para o vôo 3804, mas aceitou a proposta da empresa e embarcou no vôo 3809 com conexão em Guarulhos.

Sanções

A ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) informou que houve apenas uma reclamação formal no órgão, mas não pôde informar o nome, apenas negou que fossem os acima mencionados. Ou seja, pelo menos quatro pessoas foram prejudicadas. A agência informou ainda que a reclamação motiva a instauração de um inquérito administrativo, que prevê multa de até R$ 10 mil, depois de apuração.

A Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária), que gere a parte operacional, de segurança e manutenção, informou que o vôo 3804, o do overbooking, decolou às 10h44, 34 minutos depois do previsto.

Em caso de overbooking, a empresa responsável tem que garantir acomodação para os passageiros prejudicados, com alimentação, comunicação e hospedagem e garantir ainda um vôo para o destino no prazo de quatro horas. A empresa tem também que fornecer um crédito compensatório, arbitrado entre empresa e passageiro.

A TAM em Campo Grande não atendeu a imprensa. A assessoria de imprensa da empresa em São Paulo não informou, por telefone, a razão do episódio nem quantos passageiros foram atingidos e evitou falar em overbooking. A empresa ficou de apurar e retornar à imprensa.

Fonte: MidiaMax News (MS) - Foto: Bruno Arce

Tropas internacionais farão simulações de guerra no domingo

Marinhas brasileira, argentina e americana farão treinamento no litoral do Rio.

Navio norte-americano tem pista de 330 metros e leva 80 aviões.


As tropas brasileiras, argentinas e norte-americanas que estão no Rio para participar da Operação Unitas vão fazer simulações de guerra em alto mar com o porta-aviões americano George Washignton a partir de domingo (27). Por ser muito grande, o navio ancorou segunda-feira (21) na Baía de Guanabara.

Caças estacionados no navio, ancorado na Baía de Guanabara

Grupos de militares brasileiros já visitaram o navio. Os oficiais americanos dizem que o treinamento serve também para melhorar o combate ao contrabando e aumentar a segurança marítima na região. Além das marinhas dos EUA, Brasil e Argentina, observadores de outros países da América Latina vão participar da operação e fazer os exercícios no litoral do estado.

Dimensões

As dimensões do porta-aviões são imensas. A pista tem 330 metros e leva 80 aviões. São mais de 80 metros de altura, o equivalente a um prédio de 26 andares. O navio é movido a energia nuclear e preparado também para usar bombas atômicas. Os militares, no entanto, não podem confirmar ou desmentir a existências de armas nucleares a bordo.

Foi um desembarque em massa de americanos no Rio nesta terça. Antes de desembarcar, todos os militares receberam um alerta sobre a epidemia de dengue no Rio com instruções para usar camisas e calças compridas, apesar do calor, e um repelente.

E logo ao chegar ao porto, alguns marinheiros aceitaram o convite para entrar em uma outra guerra: contra a dengue. Alguns deles fizeram doação de sangue para ajudar no combate à epidemia.

Fonte: G1 - Foto: Márcia Foletto (Agência O Globo)

Inquérito sobre acidente da TAM fica pronto até junho, diz delegado

Nesta terça-feira, ex-presidente da Infraero depôs por mais de três horas sobre o caso.

De acordo com delegado, causa principal da tragédia foi a colocação de um dos manetes.

O delegado Antonio Carlos Menezes Barbosa, titular do 27º Distrito Policial de São Paulo, afirmou nesta terça-feira (22) que o inquérito sobre o acidente com o vôo 3054 da TAM deverá ser concluído antes que a tragédia complete um ano. "Em junho estará concluído com certeza", disse ao G1. O documento poderá apontar as causas do acidente.

“Não foi apenas um fator. Mas o fator principal é o manete na posição de aceleração”, revelou Barbosa. De acordo com ele, um dos manetes do A320 estava na posição de aceleração máxima, enquanto o outro estava no reverso, responsável pelos freios da aeronave.

Mas o delegado ressalta que a conclusão não implica, necessariamente, em culpa dos pilotos. "O grande questionamento, que talvez não cheguemos a responder, é se essa posição foi devido a um erro humano ou a uma falha mecânica”, afirmou.

Depoimentos

Nesta tarde, o ex-presidente da Infraero, Brigadeiro José Carlos Pereira, foi ouvido por mais de três horas no 27ºDP, que concentra as investigações sobre o acidente com o vôo 3054.

De acordo com o delegado titular, o brigadeiro confirmou que uma norma da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) proibia pousos de aviões com defeito no reverso no Aeroporto de Congonhas quando a pista estava molhada.

“Vários pontos foram aclarados. O mais importante é sobre a norma da ANAC, que proibia pouso com reverso ‘pinado’”, afirmou o delegado. “Ele (Pereira) entende que a norma valia”, completou Barbosa.

Ainda de acordo com o delegado, a norma teria sido elaborada em março de 2006, em uma reunião da ANAC com o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea). No mesmo ano, em dezembro, ela foi referendada. “Todavia, não foi respeitada”, afirmou Barbosa.

Pereira chefiava a Infraero em 17 de julho de 2007, quando ocorreu o acidente. No mesmo dia, por causa da chuva, a pista do aeroporto havia sido fechada e foi liberada minutos antes do pouso do A320 que fazia o vôo 3054. Depois de tocar o solo, o avião seguiu até sair da pista, sobrevoou a avenida ao lado e chocou-se contra um prédio da TAM. No total, 199 pessoas morreram no acidente. O brigadeiro deixou o cargo semanas após a tragédia.

O delegado Barbosa disse ainda que até esta terça-feira (22) 35 pilotos foram ouvidos. Além deles, deram depoimentos à polícia sobre o caso diretores e o presidente da TAM, controladores de vôo e funcionários da Infraero.

A presidente da ANAC na época, Denise Abreu, também foi ouvida. De acordo com o delegado, o depoimento dela foi tomado através de cartas precatórias encaminhadas a Brasília, atendendo a um pedido dos advogados que alegaram ser na capital federal a residência da ex-presidente da autarquia.

Fonte: G1

Pilotos comemoram Dia da Aviação de Caça no Rio

Foi montada uma exposição com aeronaves e armamentos na Base Aérea de Santa Cruz.

Pilotos que se destacaram em 2007 foram homenageados.


Centenas de pessoas, a maioria pilotos e ex-pilotos, participaram nesta segunda-feira (21), das celebrações do Dia da Aviação de Caça, na Base Aérea de Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio.

Foram prestadas homenagens a ex-combatentes que estiveram na Segunda Guerra Mundial.

Os homenageados puderam ver uma exposição montada especialmente para a data. No hangar, os visitantes conferiram as modernas aeronaves, bombas e mísseis. Foi realizado também um desfile da Força Aérea Brasileira (FAB) com pilotos da aviação de caça e da Base Aérea de Santa Cruz.

Os pilotos que se destacaram durante todo o ano de 2007 também foram festejados. Eles receberam troféus.

Fonte: G1

Brigadeiro da Segunda Guerra pede aviões para FAB

O brigadeiro José Rebelo Meira de Vasconcelos, de 85 anos, um dos 49 pilotos brasileiros de P-47 que atuaram na Itália durante a 2.ª Guerra Mundial, defendeu hoje o reaparelhamento da Força Aérea Brasileira (FAB). Ele participou de evento na Base Aérea de Santa Cruz, na zona oeste do Rio, em homenagem ao Dia da Aviação de Caça. "Estamos totalmente defasados. Onde? Nos aviões. Mas os pilotos são altamente qualificados", declarou o militar, um dos homenageados no evento de hoje.

O brigadeiro também disse lamentar o que classificou de falta de divulgação da história militar do País. "Acho triste. O jovem de hoje não sabe o que aconteceu. Ninguém sabe que a nossa Força Aérea foi a única sul-americana a participar da guerra, nem que os 462 mortos estão enterrados no monumento do Aterro do Flamengo." Para ele, que participou de 93 missões reais de combate, o maior desafio hoje no País é o patrulhamento de fronteiras, especialmente na região amazônica.

Fonte: Agência Estado

Embraer negocia venda de aviões militares ao Equador, diz jornal

Governo equatoriano estaria interessado em comprar 24 Super Tucanos.

Negociação faria parte de plano para reforçar fronteira do país com a Colômbia.


O Equador está negociando com a Embraer a compra de 24 aviões de combate Super Tucano. A compra faria parte de um plano do governo para reforçar a vigilância nos limites com a Colômbia, informou a imprensa nesta terça-feira citando um chefe militar. A informação é do jornal equatoriano "Expreso".

Por meio de sua assessoria de imprensa, a Embraer afirmou que não se pronuncia sobre a probabilidade da conclusão de negócios.

O presidente Rafael Correa anunciou na segunda-feira (21) um plano para melhorar a capacidade operacional das Forças Armadas, que inclui a aquisição dos aviões brasileiros. "Já começaram as negociações com a Embraer", afirmou ao jornal o general Rodrigo Bohórquez.

Correa também anunciou o reforço da frota de jatos K-fir, composta por sete caças de fabricação israelense, embora ainda não tenha sido feito o orçamento, informou o general. "Trata-se mais de uma modernização", insistiu.

Justificativa

O presidente equatoriano justifica o gasto militar alegando a incursão colombiana em seu território contra um acampamento da guerrilha das Farc, que resultou numa severa crise diplomática com Bogotá.

Entre os planos também estão previstos equipamentos eletrônicos e radares para a Força Terrestre.

Fonte: AFP

Aeronáutica investiga pane em turbina de avião no AM

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Força Aérea Brasileira (FAB), e a empresa Rico Linhas Aéreas já começaram a investigar a causa da pane em uma das turbinas do avião Bandeirante prefixo PT-OCV, que hoje fez um pouso forçado no município amazonense de Coari, a 363 quilômetros a oeste de Manaus.

O avião saiu da capital do Estado com destino ao município de Carauari, a 788 quilômetros de Manaus. Estavam à bordo quatorze passageiros que sofreram escoriações leves. A aeronave tinha mais de 20 anos de uso.

De acordo com a assessoria de comunicação da Rico Linhas Aéreas, oficiais do Senipa e membros da equipe de manutenção da empresa já iniciaram a investigação do acidente. A Rico ainda não sabe quando deverá remover a aeronave para Manaus, mas pretende recuperar o Bandeirante. O mesmo avião que levou a equipe de investigação para Coari trouxe os passageiros e a tripulação do avião de volta à capital do Amazonas.

Avião localiza balões que podem ter sido usados por padre desaparecido

Padre Adelir de Carli voava com balões e desapareceu no domingo.

Fiéis rezam na igreja onde ele trabalha, no Paraná.

Balões usados por padre são encontrados no mar

Um aglomerado de balões que podem ter sido usados pelo padre Adelir de Carli foi avistado no mar por um avião da Força Aérea Brasileira, a cerca de 50 quilômetros da costa, na região de Florianópolis, nesta terça-feira (22). Um navio está se dirigindo ao local. O padre desapareceu no domingo (20), depois que deu início a um vôo com balões de gás coloridos.

O religioso decolou de Paranaguá (PR) no início da tarde de domingo, mesmo com o mau tempo. Ele pretendia permanecer 20 horas no ar. Pouco tempo depois, começaram os problemas. "O celular via satélite fica saindo do ar e a bateria está enfraquecendo", disse o religioso.

O último contato de Carli, pelo celular, ocorreu por volta das 21h de domingo. Pedaços de balões já foram encontradas em praias de Santa Catarina.

Buscas

As buscas foram concentradas em São Francisco do Sul, a 20 quilômetros da costa. Nesta terça, a companhia do celular usado pelo padre informou que ele pode ter caído ainda mais longe, o que aumenta a área de buscas. "Nessa circunstância, a cada hora que passa, fica mais difícil encontrá-lo com vida", afirma o capitão Nelson Coelho, da Polícia Militar.

Em Paranaguá, fiéis rezam e fazem vigília na igreja onde o padre trabalha.

Outro vôo

O padre já viajou do Paraná para a Argentina no dia 13 de janeiro deste ano. Ele levantou vôo na cidade de Ampére (PR). Os balões atingiram 5,3 mil metros de altitude e o vôo durou quatro horas. Para se aproximar do chão e pousar, o padre usou um estilete: foi furando e soltando uma parte dos balões.

Fonte: G1 - Foto: Gazeta do Povo / AE

Avião derrapa em pouso de emergência no AM

Após verificar pane, piloto decidiu parar em Coari

O avião EMB-110P1 Bandeirante, prefixo PT-OCV, da empresa Rico Linhas Aéreas, fretado para o Governo do Amazonas, fez um pouso forçado, na segunda-feira, 21, por volta das 14h40, no aeroporto do município de Coari, a 363 quilômetros a Oeste de Manaus. O avião saiu de Manaus com destino a Carauari, a 788 quilômetros da capital. O pouso forçado foi causado por uma pane em uma das turbinas, segundo informações da empresa.

O avião transportava 14 passageiros, todos funcionários públicos, e dois tripulantes. Os passageiros sofreram apenas escoriações leves. A empresa informou ainda que apenas o comandante da aeronave, Péricles Romano, teve um pequeno corte no rosto.

Uma das passageiras, que pediu para não ser identificada, disse que o piloto e o co-piloto foram os mais atingidos e chegaram a ficar presos na cabine. Segundo ela, a parte da frente do avião foi a mais atingida. Por causa da falha de uma das turbinas, a aeronave teve dificuldade de frenagem durante o pouso e saiu da pista do aeroporto de Coari, caindo numa vala aberta nas proximidades, segundo a empresa. O trem de pouso dianteiro quebrou e a parte da frente, chamada de ‘nariz’, bateu diretamente no solo.

Ela contou que, ainda no ar, os outros passageiros comentaram que um dos motores havia parado. “Olhei pela janela e vi que realmente estava tudo parado até que todas as luzes do avião, até aquelas vermelhinhas se apagaram e aí começamos a entrar em pânico”, disse. Nesse momento, os pilotos orientaram que todos colocassem o cinto de segurança, pois teriam de fazer um pouso forçado em Coari. “O comandante disse que, se não estivéssemos perto da cidade teríamos caído. Tudo o que eles fizeram foi de forma manual, graças à habilidade deles”, contou a passageira.

Ela relatou, ainda, que sentiram fortes trepidações durante a tentativa de pouso e que chegaram a ouvir um estalo antes do avião entrar em pane. “Quando pousamos, também sentimos um forte cheiro de queimado e saímos todos correndo pela porta de emergência sem saber pra onde”, disse.

Regulamento aéreo

A orientação do regulamento aéreo a que os pilotos estão submetidos, segundo a Rico, é para que, em casos de pane, o vôo prossiga até o destino final, mesmo com o funcionamento de apenas uma das turbinas. Entretanto, o comandante Romano decidiu não seguir viagem e pousar em Coari, porque era o aeroporto mais próximo.

Os motivos da pane ainda não foram identificados e uma equipe de mecânicos da empresa vai apurar as causas.

Onze passageiros permaneceram em Coari e seguem viagem hoje pela manhã. Outros três funcionários do governo retornaram para Manaus ontem, de acordo com a Agência de Comunicação do Governo do Estado (Agecom), que não soube informar os nomes de todos os passageiros e garantiu que todos passam bem. A Agecom informou, ainda, que só três passageiros tiveram algumas lesões, “nenhuma mais grave”. Dois deles machucaram a perna e, um, teve lesões no nariz.

Pelo menos cinco passageiros do vôo foram atendidos no Hospital Regional de Coari: Emil Caliril, 31; Elenice Guerra, 54; Maria A. Lobão; Meire Cavalcante, 41 e Raimundo da Penha, cuja idade não foi informada.

O EMB-110P1 Bandeirante, PT-OCV, no Aeroporto de Manaus em 2007

Fonte: Portal Amazônia / G1 - Foto1: Reprodução (TV Globo) / Foto2: Cleuma Justina (Em Tempo) / Foto3: Frederico Cavalcante (Airliners)

Companhias aéreas americanas vão cobrar pela segunda mala

Cinco das seis maiores companhias aéreas americanas planejam cobrar de seus clientes US$ 25 por uma segunda maleta, diz o New York Times, em matéria publicada nesta terça-feira. A estratégia é para aumentar a receita, segundo o jornal, e cobrir a alta dos gastos com combustíveis.

Com o preço do petróleo batendo recordes sucessivos (nesta terça-feira, no mercado futuro de Nova York, nova cotação recorde de US$ 118), as grandes empresas aéreas decidiram impor a nova tarifa, que vai afetar mais os clientes que viajam a passeio do que a negócio.

A United e a US Airways já anunciaram, em fevereiro, que cobrariam os US$ 25 pela segunda mala enviada. Desde então, outras companhias, como a Continental, a Delta e a Northwest, decidiram fazer a mesma cobrança a partir de maio.

Mas a decisão não é exclusiva das grandes empresas. Companhias de baixo custo, como a AirTran, também imporá, a partir de 15 de maio, a mesma tarifa, ainda que a um valor menor: US$ 10, exceto para passageiros que viajarem de primeira classe. Já a terceira maleta custará US$ 50 dólares.

Algumas companhias, segundo o New York Times, já cobram até US$ 100 dólares pela terceira maleta, dentro de uma estratégia de combinar rentabilidade e competitividade. Ela implica em oferecer bilhetes ao menor preço possível, mas cobrar taxas extras por custos adicionais como o de refeições para ganhar na rentabilidade.

Fonte: O Globo Online

Air France apresenta novo Airbus

Os passageiros que viajam no novo Airbus A321 da Air France têm a oportunidade de conhecer a nova cabina que será utilizada nos trinta A320 encomendados pela empresa em 2007, oito dos quais com entrega prevista para este ano.

A estrutura da cabina beneficiou-se de melhorias que a deixam mais espaçosa e moderna, com decoração interna modificada. Além disso os novos aparelhos vêm equipados com motores mais econômicos no consumo de combustível, e por isso menos poluentes.

Sua operação resulta em maior silêncio e menos 20% de NOx (óxido nítrico). O novo desenho das janelas oferece visão mais ampla aos passageiros e os compartimentos para bagagens de mão são mais espaçosos.

Fonte: Aerobusiness

Airbus e Boeing assinam acordo para reduzir impacto ambiental da aviação

Os dois gigantes da aeronáutica, Airbus e Boeing, assinaram nesta terça-feira um acordo de cooperação para reduzir o impacto do tráfego aéreo no meio ambiente.

Em um pacto excepcional, os dois maiores concorrentes do setor se comprometeram na terceira reunião de cúpula da aviação e meio ambiente, que acontece em Genebra, a adotar medidas para reduzir as emissões poluentes.

Os 13 participantes da reunião, entre eles Airbus, Boeing, a Associação Internacional do Transporte Aéreo (IATA), a canadense Bombardier e a brasileira Embraer, concordaram em uma declaração em avançar pelo caminho do crescimento neutro em emissões de carbono, com o objetivo de obter "um futuro sem carbono".

"Vamos otimizar a eficácia do combustível de nossa frota e a maneira como faremos voar nossos aviões, assim como nossas operações em terra", afirmam os 13 signatários da declaração.

Fonte: AFP

Avião espião investiga desmatamento na Amazônia

Um avião espião da FAB (Força Aérea Brasileira) que capta imagens de alta resolução está sendo usado em uma "perícia" nos 36 municípios responsáveis por 50% da devastação recente na Amazônia.

O sobrevôo pode acabar com as dúvidas sobre a extensão da área devastada estimada com dados de satélites analisados pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). As informações são questionadas pelo governador de Mato Grosso, Blairo Maggi (PR).

Software demarca desmate em Marcelândia, no Mato Grosso; governo usa avião espião para investigar desmate na Amazônia

Com resolução de imagem de seis metros - cerca de cinco vezes melhor do que a usada pelo Prodes (Projeto de Estimativa de Desflorestamento da Amazônia), do Inpe -, o mapeamento do avião R-99B apresentará com precisão a área desmatada nas cidades sobrevoadas. Além de mais preciso que os satélites Landsat e CBERS, usados pelo Prodes, o avião espião tem a vantagem de não ser prejudicado por nuvens.

O R-99B da FAB já realizou 94 horas e 15 minutos de vôo nesta missão. A estimativa é que o trabalho envolva no mínimo 400 horas, ao custo de cerca de US$ 1 milhão.

As imagens captadas pelo R-99B são processadas pelo Sipam (Sistema de Proteção da Amazônia), órgão vinculado à Casa Civil, que concluiu na semana passada o mapeamento de uma área de 264 mil quilômetros quadrados em municípios de Mato Grosso.

O trabalho com o avião da FAB, segundo o Sipam, pode ser chamado "de perícia que servirá como prova" para multar e mover ações judiciais contra o desmatamento ilegal.

Para o diretor-geral do centro gestor e operacional do sistema, Marcelo de Carvalho Lopes, não há como contestar as imagens. "Dá para ver até curvas de nível", afirmou, referindo-se aos patamares escavados em áreas cultivadas em terras com morros.

O trabalho iniciado em março ocorrerá nos 36 municípios amazônidas que estão sob embargo imposto pelo governo federal --proibidos de desmatar até que fique claro quais são os culpados pela devastação recente.

Juntos, todos os municípios da lista têm 790 mil quilômetros quadrados (equivalente à soma das áreas de RJ, SP, ES, PR, SC, PE e RN, na conta da FAB). A expectativa é que o sobrevôo de todas a áreas a serem analisadas dure 45 dias.

O Sipam não divulgou, porém, uma estimativa do desmatamento real nas regiões já sobrevoadas, pois afirma que processa as imagens sem interpretar informações. Os dados serão analisados pelo Ministério do Meio Ambiente --foi a pasta de Marina Silva que encomendou o trabalho.

Cerco fechado

Não há a intenção, segundo o ministério, de confrontar as imagens captadas pelo avião da FAB com os dados sobre desmatamento obtidos com satélites usados pelo Inpe.

O Ministério do Meio Ambiente diz que os desmatamentos passaram a ocorrer em área cada vez menor e que o mapeamento da FAB fecha o cerco contra esses infratores.

Mato Grosso foi o ponto inicial do trabalho porque, na relação de municípios com maior desmatamento de agosto a dezembro de 2007, tinha sete dos dez primeiros colocados.

O município líder foi Marcelândia, um dos primeiros alvos dos sobrevôos.

Os dados captados por um radar do avião chegam ao Sipam em Manaus (AM) como se fossem uma fita VHS de vídeo. Um programa de computador transforma os dados corridos em imagens e demarca a área desmatada. Os aviões R-99 são conhecidos como "olhos e ouvidos da FAB" e foram desenvolvidas pela Embraer a partir de jatos ERJ 145.

Fonte: Folha Online - Foto: Sipam

Alitalia: Air France retira sua oferta de compra

A companhia Air France-KLM retirou a sua oferta de compra daAlitalia, a empresa italiana que faliu, informou um comunicado oficial divulgado nesta segunda-feira pela empresa aérea franco-holandesa.

"Seguido pelo pedido formulado pela Alitalia de esclarecer a situação legal sucessiva à ruptura das negociações" entre las partes, a Air France-KLM comunicou que "os acordos contratuais anunciados no dia 14 de março, com o objetivo de lançar uma oferta pública de intercâmbio sobre a Alitalia, não sã mais válidoss, já que não foram satisfeitas as condições preliminares para o lançamento da oferta".

Fonte: ANSA

Vai decolar a nova empresa aérea do Paraguai

Regional PARAGUAYA Linhas Aéreas com preparativos finais

A nova empresa aérea, Regional Paraguaya Líneas Aéreas, está finalizando detalhes para começar sua operação, devendo receber dentro de mais dez dias as primeiras aeronaves. Com dois Boeing 727 e aviões ABRO-VAE 146, estará realizando inicialmente as rotas entre Assunção-Ciudad del Leste-Buenos Aires e Ciudade del Leste-Assunção e Santiago do Chile.

A empresa deverá iniciar operações até o final de julho.Os investimentos da nova companhia somam US$ 12 milhões, para o projeto inicial de três anos.

Fonte: Brasilturis

Austrália proíbe canetas de laser após incidentes com pilotos

Pilotos de aviões relatam ter ficado temporariamente cegos após exposição a lasers durante pouso e decolagem

Um Estado australiano proibiu o uso de canetas de laser depois que uma série de incidentes nos quais pilotos de aviões ficaram temporariamente cegos, disse o governo nesta segunda-feira, 21.

Lasers de mão potentes, incluindo aqueles utilizados por astrônomos, serão listados como armas proibidas no Estado de New South Wales com risco de pena de mais de 14 anos para quem carregá-los sem permissão.

"É um ato covarde que poderia resultar em resultado pavoroso. É necessário apenas uma fraca de segundo para que o piloto fique temporariamente cego, o que poderia ter conseqüências catastróficas", disse o premier do Estado Morris Iemma.

Diversos pilotos relataram recentemente ter sido prejudicados por lasers intensos no momento da decolagem ou do pouso, e a polícia pediu ajuda a agências de inteligência para ajudar a combater o que os jornais chamar de "lunáticos do laser".

O último incidente ocorreu ao sul de Sydney no fim de semana, quando um helicóptero de ambulância foi atingido por um feixe verde.

Fonte: Estadão - Imagem: Reprodução Engadget