sexta-feira, 21 de março de 2008

A amarga volta aos negócios

Bruno Caltabiano havia deixado o comando de sua empresa há sete anos e feito os dois filhos seus sucessores. Isso até uma tragédia obrigá-lo a retornar ao trabalho

Até 17 de julho do ano passado, o empresário Bruno Caltabiano, de 64 anos, poderia ser considerado um homem realizado. Fundador de um dos principais grupos de revenda de automóveis do país, Bruno já havia feito o que muitos donos de impérios familiares jamais conseguiram: um processo tranqüilo de sucessão. Desde 2000, o grupo era dirigido por seus dois filhos, João e Pedro, de 37 e 40 anos, respectivamente.

Na mesma época, a Caltabiano passou a contar também com um novo parceiro estratégico, o grupo de revenda de automóveis americano MacLarthy, um dos maiores dos Estados Unidos, que comprou 51% de participação na empresa.

Nas mãos dos herdeiros e com o apoio dos americanos, a companhia ficou seis vezes maior e se preparava para abrir o capital na bolsa de valores. A Bruno cabia o papel de consultor informal da empresa, como ele mesmo gosta de definir.

Isso até a família e o grupo Caltabiano serem colhidos por uma tragédia de proporções inimagináveis.

João e Pedro estavam a bordo do Airbus A320 que fazia o vôo TAM 3054, de Porto Alegre a São Paulo, e se espatifou em um prédio da companhia aérea ao lado da pista do Aeroporto de Congonhas.

Os dois haviam viajado para a capital gaúcha para fechar a compra de uma revenda Volkswagen. Bruno ficou sabendo do acidente por meio de um telefonema da agência de viagens que vendera as passagens aos filhos. "Eu estava assistindo a um filme e um homem no telefone me pediu para sintonizar em um canal de notícias. Logo que vi um avião em chamas, o homem me disse que João e Pedro estavam naquele vôo." Sua reação, relembra, foi jogar o telefone longe. Em seguida, abraçou sua mulher, Susana, e disse: "Os meninos morreram".

Bruno Caltabiano tem ainda na memória cada segundo daquela noite terrível. Quase por obrigação, mas sem muita esperança, tentou ligar para os celulares dos filhos - só ouvia a voz deles na mensagem da caixa postal. Passou então a buscar freneticamente informações, ao mesmo tempo que recebia ligações de apoio dos amigos mais próximos. Não demorou muito para chegar a confirmação de que não havia nenhuma possibilidade de sobreviventes entre os passageiros do avião. Bruno recorda que, naquela noite, os piores pensamentos passaram por sua cabeça. "Há dez anos, um amigo perdeu um filho e eu disse para mim mesmo que se isso acontecesse comigo me suicidaria. Mas não podia fazer isso", afirma.

Por volta das 9 horas da manhã do dia 18 de julho, tomou a decisão que ele diz ter sido uma das mais acertadas de sua vida. "Peguei minha malinha e fui para o escritório continuar o trabalho que eles estavam fazendo", disse em um emocionado depoimento a Exame. "Meu papel agora é continuar o trabalho deles, cuidar dos meus netos, da minha filha, da minha mulher e das minhas noras."

Não tem sido uma tarefa fácil. "Desde o acidente, me sinto como alguém que usa uma máscara. É como se eu estivesse em carne viva, ao mesmo tempo que tento parecer bem para os que estão ao meu redor."

Fonte: Portal Exame

Manetes do Airbus da TAM estão intactos e já passaram por 2 mil exames

A caixa preta do vôo 3054 da TAM que em julho do ano passado bateu num prédio da TAM Express, explodiu e matou 199 pessoas em Congonhas, pode não ser a principal peça do quebra-cabeça que os peritos tentam montar para apontar as causas da tragédia. O mecanismo dos manetes, apontado como uma das possíveis vilões do acidente, foi preservado após o incêndio que se seguiu à colisão. Mesmo com temperaturas próximas de 1000 graus, os manetes de aço e os mecanismos de aceleração do avião resistiram ao calor e já foram submetidos a quase 2 mil tomografias e radiografias para que seja remontada a seqüência de comandos da aeronave.

- Eles resistiram à alta temperatura sem sofrer agressão severa - afirma um dos envolvidos na investigação das causas do acidente.

As análises feitas até agora praticamente inocentam o primeiro acusado pela tragédia, o piloto Kleyber Aguiar Lima, que comandava o avião ao lado de Henrique Stephanini Di Sacco.

- O acidente não foi causado por uma decisão errada do piloto. Sozinho, ele não teria causado a tragédia. A pista contribuiu, mas a hipótese de falha no projeto do Airbus e em sua rotina de operação não está descartada. Os procedimentos recomendados à tripulação podem também ter induzido ao erro - diz a fonte.

Segundo o especialista, a suposta posição errada do manete em condição de aceleração não poderia ser vista a olho nu pelos pilotos. A primeira informação após o acidente foi de que um estava em aceleração e outro na posição reverso. O correto seria os dois na posição reverso, como recomendado pelo Airbus, ou na posição adotada pelo último piloto que comandou a aeronave antes da tragédia. No último pouso de sucesso do avião em Congonhas, por causa da pista molhada e escorregadia, o piloto havia optado por deixar um manete em ponto morto, outro na posição reverso. Esta informação foi repassada ao comandante Kleyber Lima.

Segundo o promotor Mário Luiz Sarrubo, que acompanha o inquérito aberto pela polícia paulista para investigar as causas do acidente, testes feitos em janeiro no simulador da companhia aérea mostraram que a pista do aeroporto não deu ao piloto condições de reagir ao colapso dos equipamentos de bordo. Se o avião tivesse pousado no Aeroporto Internacional de Guarulhos, a tragédia teria sido evitada.

- Sem nenhuma dúvida, se houve erro do piloto ele foi induzido pela condição da pista do aeroporto. Já temos indicativo claro de que Congonhas não tinha condições de operar com a pista molhada, como ocorreu naquele dia. O sistema de concretagem usado também não foi o mais adequado - diz Sarrubbo.

Para o promotor, as derrapagens de aviões ocorridas nos dias que antecederam a tragédia e a pista escorregadia deixaram os pilotos em pânico. Foi este, segundo ele, o motivo de o comandante ter optado por não seguir à risca a nova orientação da Airbus para pousos com um dos reversos travados - que era o caso do avião que pilotava. Procurada, a Infraero argumentou que a perícia encomendada pela polícia paulista ainda não foi encerrada e que um laudo do IPT, feito 10 dias após a tragédia, concluiu que a pista é segura.

Numa simulação de pouso do avião, feita por pilotos da TAM e acompanhadas por peritos, feita em janeiro passado, ficou demonstrado que se a pista de Congonhas não fosse tão curta a tripulação teria tido tempo de reagir e fazer as correções necessárias.

- Ele tentou usar o freio manual, o pedal, e conseguiu desacelerar um pouco. Em qualquer outra pista, ele teria tido tempo de tomar outra providência, como acionar o freio aerodinâmico. Ainda que varasse a pista, se tivesse área de escape e não um prédio à frente, poderia ter tido sucesso - diz Sarrubo.
O inquérito da polícia paulista que investiga o acidente já tem 10.000 páginas e 34 volumes. Uma nova simulação será feita ainda este mês para avaliar apenas a influência que a falta do grooving teve neste acidente. A pista de Congonhas havia sido reaberta em 29 de junho, sem o grooving, que são as ranhuras para escoar água e contribuir para a frenagem das aeronaves. O dia da tragédia foi o segundo consecutivo de chuva em São Paulo.

A TAM informou que não vai se pronunciar até que seja concluída as investigações da Aeronáutica . Na investigação do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) o objetivo é detectar a causa do acidente para evitar que novas tragédias ocorram. Na Investigação da polícia paulista, o objetivo é determinar os culpados pelo acidente e responsabilizá-los.

Faltam ainda análises do cálculo de peso da aeronave. Há suspeita que o avião estivesse acima do peso e não dentro de seu limite máximo. Outra análise ainda em curso é sobre o concreto betuminoso resinado a quente usado para recapear a pista do aeroporto. Há desconfiança de que o material usado não seja o contratado e de que, por pressa, a pista tenha sido liberada antes da secagem total.

Envolvidos na apuração do acidente dizem que há desejo das autoridades de encerrar os trabalhos antes de 17 de julho, data em que o acidente completa um ano. Há casos, porém, que para determinar com exatidão as causas a investigação dura entre 2 a 5 anos. Se terminar antes da hora, a apuração corre o risco de não dar as respostas que as famílias dos 199 mortos na tragédia esperam receber. Há ainda o risco oposto, de demorar o suficiente para que o assunto caia no esquecimento.

- Estamos acompanhando para tudo não termina em pizza - diz Dario Scott, presidente da Associação de Familiares das Vítimas, que perdeu a filha de 14 anos no acidente. Para ele, houve mais de uma causa e mais de um responsável pelo acidente.

Fonte: O Globo Online

Avaria no avião da OceanAir provoca cancelamento de um voo charter de Páscoa em Recife

O vôo ONE 9585 da companhia OceanAir que fazia o segundo charter para a Páscoa em Recife para os operadores Mundovip, Entremares, Iberojet, Club 1840, TravelPlan e Alto Astral de Portugal acabou por ser cancelado ontem (19) devido a avaria no avião.

A data inicial de partida era o dia 18, mas devido a avaria do avião foi adiado para ontem e, depois, a operação foi mesmo cancelada.

Fontes do setor afirmaram ao PressTUR que o avião deveria levar cerca de 200 passageiros, aos quais os operadores acabaram por propor o reembolso ou a escolha de outro destino.

A operação de reforço de Páscoa com aviões a OceanAir, que se estreou a voar entre Portugal e o Brasil com estes charters, começou na semana passada, com voos no dia 11 para Recife e dia 13 para Natal.

Uma das características desta operação era ser um reforço dos charters anuais dos operadores Mundovip, Entremares, Iberojet, Club 1840 e TravelPlan, bem como, simultaneamente, eram os charters das “viagens de finalistas” contratadas à Alto Astral, que previa um total de 500 estudantes nestes voos.

As últimas dessas operações são um voo hoje para Natal, que segundo a informação do portal de horários do Aeroporto de Lisboa está com partida prevista para as 21h30, e um voo no Sábado, dia 22, para Salvador.

Pedro Ramos, director geral da Alto Astral, disse ao PressTUR que o operador conseguiu embarcar os seus cerca de 50 “finalistas” em voo da TAP ontem.

Fonte: PressTUR (Portugal)

quinta-feira, 20 de março de 2008

Força Aérea Brasileira

USAF Thunderbirds F-16

Su-37 The Terminator

Armas militares do Exército da antiga URSS

Nico Rosberg e o avião da Williams

Patrocinadora da equipe inglesa lança pintura especial com capacete do piloto alemão

Nico Rosberg posa de capitão no avião com pintura em homenagem à equipe Williams, que completa 30 anos em 2008

O capacete de Nico Rosberg foi pintado no bico do Airbus da companhia aérea que é patrocinadora da Williams

Fonte: Globo Esporte


Mulher passa mal e avião da Air France pousa no DF

Uma aeronave da Air France teve de fazer um pouso técnico, na noite de quarta-feira (19), em Brasília depois de uma passageira passar mal a bordo.
O avião partiu de Santiago, no Chile, com destino a Paris.
Fonte: Terra

Avião 'bombardeia' apartamento por engano nos EUA

Bomba de treinamento, sem explosivos, se soltou de jato que sobrevoava cidade.

Impacto do artefato demoliu completamente banheiro de apartamento.

Uma bomba de treinamento lançada acidentalmente por um caça F-16, da Força Aérea Americana, acertou um apartamento na cidade de Tulsa (Oklahoma) na semana passada, conforme matéria publicada no jornal “Tulsa World”.

A bomba não continha explosivos, mas seu impacto – autoridades federais estimam que o objeto acertou o prédio a cerca de 900 quilômetros por hora – foi suficiente para demolir completamente o banheiro do apartamento. Ninguém teria ficado ferido com o acidente.

A bomba BDU-33

No alvo

Aparentemente, após decolar de uma base próxima, uma bomba se soltou sozinha do suporte de um avião que voava para um campo de treinamento nas proximidades de Kansas.

A bomba, usada normalmente para treinamento de bombardeios, tinha um dispositivo que solta uma nuvem de fumaça após o impacto. No entanto, o piloto do avião disse que não viu a trilha de fumaça. De acordo com a Força Aérea, ele só percebeu que faltava uma bomba na hora de soltar as armas no alvo, durante o treino.

Destruição

Os moradores do apartamento “bombardeado” estavam fora quando ocorreu o acidente. Quando voltaram para casa, a eletricidade estava desligada e o banheiro tinha sido destruído.

Os trabalhadores da Defesa Civil que removeram os estragos acharam a bomba, que estava parcialmente enterrada na estrutura de concreto do apartamento que protegia a fiação elétrica do local.

Segundo autoridades locais, a bomba aparentemente passou por algumas árvores antes de atingir o apartamento. Policiais examinaram essas árvores para determinar a trajetória do artefato.

Fontes: G1 / Tulsa World

Empresário romeno compra helicóptero decorado com estilo Versace

Helicóptero adquirido por Ion Tiriac é um AW 109 Power Agusta Westland.

Aeronave é a primeira que tem seu interior decorado com estilo Versace.

O empresário e ex-tenista romeno Ion Tiriac posa ao lado de seu novo helicóptero AW 109 Power Agusta Westland, em Vergiate, próximo de Milão (Itália). A aeronave entregue a Tiriac é a primeira que tem seu interior decorado com estilo Versace.

Fonte: G1 / Foto: Stefano Rellandin (Reuters)

Problema em radar faz avião da Gol retornar a Brasília

169 passageiros estavam a bordo e foram reacomodados em outros vôos

Um avião da Gol que fazia o vôo 1680, de Brasília para Belém (PA) e Macapá (AP) apresentou problemas no radar e teve que retornar a Brasília na madrugada desta quinta-feira (20).

A aeronave decolou às 23h33 de quarta-feira (19) e retornou ao Aeroporto Internacional Jucelino Kubitschek à 1h43 desta madrugada.

Segundo informações da Infraero, 169 passageiros estavam a bordo e foram reacomodados em outros vôos.

Fonte: G1

Piloto da Força Aérea russa morre durante vôo de treino

Na manhã de hoje (20) Sukhoi Su-25 da Força Aérea Russa explodiu no ar durante um voo de formação no extremo oriente da Rússia. O piloto morreu no acidente.

O acidente, de causas desconhecidas, aconteceu às 21h33 de Brasília na região de Primorie, às margens do Oceano Pacífico, disse o porta-voz da Força Aérea da Rússia, coronel Aleksandr Drobyshevski, à agência "Interfax"."

Por ordem do comandante-em-chefe da Força Aérea, foram suspensos temporariamente os vôos dos SU-25", acrescentou.

O aparelho acidentado pertencia à guarnição de Chernigovka, situada a cerca de 140 quilômetros de Vladivostok, o principal porto russo no Pacífico.

Drobyshevski disse que uma comissão do Ministério da Defesa e da Força Aérea viajou a Chernigovka para investigar as causas do acidente.

"Segundo dados preliminares, o avião teve uma falha mecânica durante uma prática de tiro", acrescentou.

Fontes militares de Vladivostok citadas pela "Interfax" indicaram que o aparelho explodiu em pleno vôo.

Fonte: IC Rússia / Gazeta Online

Mulher processa aérea após homem ejacular em seu cabelo

A americana Centava Dozier, do Estado do Texas, apresentou uma ação judicial contra a companhia aérea American Airlines. Ela quer uma indenização de US$ 200 mil porque um passsageiro se masturbou ao seu lado, ejaculando em seus cabelos em seguida. As informações são da Fox News.

Centava, 21 anos, estava indo a Los Angeles para visitar amigos e a família. De acordo com os documentos do processo, ela teria sentado em um lugar da aeronave cuja poltrona vizinha estava vazia e adormecido em seguida.

Quando acordou, ela teria encontrado uma substância estranha em seu cabelo e um homem se masturbando ao seu lado. Centava teria, então, chamado a equipe de bordo e pedido ao homem que ele retornasse ao seu lugar.

Mas, segundo ela, a equipe de bordo não teria tomado nenhuma atitude a respeito do masturbador. A companhia aérea alega que as medidas adequadas para a situação foram tomadas e que o homem foi detido quando o avião aterrissou.

Fonte: Terra - Foto: MySpace

Boeing deve atrasar entrega do 787

A entrega do 787, o novo avião do construtor americano Boeing, pode atrasar por mais seis meses, advertiu nesta quarta-feira (19) Steven Udvar-Hazy, presidente e diretor executivo da companhia aeronáutica ILFC, primeiro cliente deste grande aparelho.

O calendário de lançamento do 787 "não é feliz", disse Hazy em entrevista coletiva organizada pelo JP Morgan Chase.

A montagem do primeiro exemplar do modelo "Dreamliner", prevista para o final de março, será impossível antes de junho, e o vôo inaugural só deve ocorrer no outono (boreal), e não em junho, como prevê a Boeing.

Hazy estimou que pode se passar ainda mais um ano até que o avião seja certificado pelas autoridades, com as primeiras entregas ocorrendo apenas no terceiro trimestre de 2009, e não no primeiro trimestre, como prometia a Boeing.

"Os comentários de Hazy confirmam os temores dos investidores", assinala o JPMorgan.

Fonte: IG - Vídeo: Jornal da Globo - Foto: Divulgação

Mistério sobre a peça de avião encontrada em Arujá (SP)

Serviço Regional de Proteção ao Vôo de São Paulo investiga em sigilo cinco empresas aéreas

Continua o mistério sobre a peça de avião com 2,10 metros de comprimento por 1,10 de largura que caiu no matagal de uma chácara no Parque Rodrigo Barreto, em Arujá, na última sexta.

A peça, que pode ser uma carenagem (parte que envolve as turbinas) já está com o Serviço Regional de Proteção ao Vôo de São Paulo, responsável pelas investigações para identificar a qual empresa a peça pertence.

Segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, comandante Carlos Camacho, o piloto pode não ter percebido a queda da carenagem quando a aeronave estava no ar.

“É como se um motorista de carro estivesse passando por uma estrada de terra e perdesse a calota”, comparou. Mas Camacho disse que o piloto certamente viu a ausência da peça quando o avião pousou, assim como os mecânicos em terra. Camacho levanta a hipótese de três empresas como possíveis donas da peça. “Pode ser da Varig, da KLM (holandesa, comprada pela Air France) ou da Lufthansa (empresa aérea alemã)”, disse. Procurada pelo Diário de Guarulhos, a Varig informou que, segundo a área técnica da empresa, não há registro de perda de peça.

O comandante acredita também que a empresa ainda não tenha se pronunciado por causa da imprensa, que faz “sensacionalismo” com os acontecimentos. “Às vezes, a mídia explora o assunto de maneira errada, populista. Um avião, assim como um veículo, está propenso a ter problemas. Como o avião não tem DNA, o que pode ser feito é a investigação”, disse.

AERONÁUTICA

De acordo com o sargento Fábio Carvalho, um dos responsáveis pela apuração do caso, ao menos cinco empresas estão na lista das investigadas, mas os nomes não foram revelados.

Carvalho disse ainda que não é considerado crime o fato de o piloto não ter comunicado a queda da peça, mas sim uma infração. “O piloto não corre o risco de perder a habilitação apenas por isso.”

Juiz libera o pagamento de credores da Varig

O juiz Luiz Roberto Ayoub, titular da 1ª Vara Empresarial do Rio e responsável pelo processo de recuperação judicial da Varig, liberou nesta quarta-feira (19/3) o pagamento referente às debêntures destinadas aos credores Classe II, entre eles, o Instituto Aeros de Seguridade Social.

De acordo com o Judiciário fluminense, apesar de o juiz já ter determinado a liberação de R$ 88 milhões para o pagamento aos credores, o Tribunal de Justiça deu efeito suspensivo a alguns recursos, o que inviabilizou o início dos pagamentos.

"Quanto aos recursos pendentes, fica evidente que aquele manejado pelo Ministério Público só faz referência à debênture UPV Classe I, não havendo qualquer contaminação àquela destinada à Classe II, porquanto o efeito devolutivo afirmado pelo artigo 515 do Código de Processo Civil permite a liberação do pagamento, exceto aos destinatários dos créditos trabalhistas concursais e extraconcursais que devem aguardar a definição do julgamento do recurso de agravo de instrumento", escreveu o juiz na decisão.

O pagamento aos credores Classe II deverá obedecer ao que já havia sido decidido pela Justiça sobre os critérios do rateio. O pagamento referente à debênture Classe I, porém, deverá esperar a apreciação de recurso junto ao Tribunal de Justiça do Rio para que possa começar a ser paga.

Fonte: Última Instância

Oito meses depois, Congonhas vai retomando ritmo de antes da tragédia e quase sem mudanças

Oito meses depois da tragédia do vôo 3054 da TAM - que matou 199 pessoas - Congonhas volta ao ritmo de operações de antes do acidente, e as promessas de limitar os vôos e tornar o aeroporto mais seguro estão sendo deixadas de lado. Exceto pelo grooving (ranhuras) nas pistas, pouco mudou no aeroporto e nas proximidades. Os intervalos entre pousos e decolagens estão ficando mais curtos, não há sinais de qualquer obra para criação de área adicional de escape e a pista principal continua com a cabeceira à beira da Avenida Washington Luiz, no movimentado corredor que une as zonas norte e sul da cidade.

No entorno, nada mudou, exceto pelo vazio deixado no lugar do prédio da TAM Express, que foi implodido. O prédio de 11 andares de um hotel que fica a apenas 500 metros da cabeceira da pista, que pilotos denunciaram à época por atrapalhar os pousos, permanece interditado, mas nenhum andar foi demolido, aguardando aguardando decisão judicial.

No dia 30 de julho de 2007, o Conselho Nacional de Aviação Civil (Conac) havia determinado o fim de escalas e conexões em Congonhas e restrição de vôos diretos para, no máximo, 10 destinos. No aeroporto seriam mantidos apenas vôos para Brasília, Belo Horizonte (Confins), Rio de Janeiro (Galeão e Santos Dumont), Vitória, Curitiba, Porto Alegre, Florianópolis, Foz do Iguaçu, interior de São Paulo e Campo Grande. A medida foi deixada de lado. No último fim de semana, voltaram a ser feitas em Congonhas escalas e conexões, que estavam suspensas desde o acidente. Vôos charter e de fretamento também foram autorizados nos fins de semana.

O relator da Comissão Parlamentar de Estudos (CPE) da Câmara Municipal, criada para levantar os principais problemas do aeroporto de Congonhas, acredita diz que as conexões e escalas deveriam continuar proibidas.

- Congonhas voltou a ser um centro de distribuição de vôos. Isso é um retrocesso não só para a cidade, mas para a aviação. As companhias aéreas pressionaram e o governo cedeu. Todo mundo sabe que Congonhas não pode ser usado como ponto de distribuição de vôos - diz o vereador Chico Macena (PT).

O relatório da Comissão Parlamentar de Estudos ficou pronto no início deste mês. Nele, há ainda outros alertas sobre as operações em Congonhas. Um deles é que existe falha na visibilidade na torre de comando. Ou seja: obras do próprio aeroporto dificultam a vida dos operadores e pilotos. De acordo com o documento, a recente ampliação do terminal de passageiros tirou dos controladores parte da visão do pátio de aeronaves, prejudicando a orientação do taxiamento dos aviões também após o pouso.

O plano diretor da cidade de São Paulo, que poderia limitar as construções ao redor do aeroporto, não entra no tema. O vereador Aurélio Nomura (PV), relator da proposta de plano diretor enviada à Câmara pela Prefeitura, diz que o texto é omisso em relação ao aeroporto e tampouco discute o Campo de Marte, outra pista de pouso no meio da cidade.

O Sindicato Nacional dos Aeronautas defende que o Aeroporto de Congonhas seja submetido a uma avaliação da 'International Federation of Air Line Pilots' (Ifalpa, a Federação Internacional das Associações de Pilotos de Linhas Aéreas), para que seja verificado se ele tem condições de abrigar novamente conexões e escalas.

- Acredito que não foram exauridas todas as recomendações para o tipo de pista que tem Congonhas. Houve precipitação de voltar às condições anteriores ao acidente com o Airbus da TAM, apesar de serem mantidos 30 slots por hora. Tenho a convicção de que não foram atendidas todas as recomendações para o aeroporto - diz Graziella Baggio, presidente da entidade.

Com limite de 30 vôos por hora, o intervalo entre um avião e outro gira em torno de dois minutos, no limite da margem de segurança estabelecida à época do acidente. Esta, no entanto, é apenas uma média. Há casos em que a diferença entre um pouso e uma decolagem cai para apenas um minuto, aumentando o risco das operações. No fim da tarde de terça-feira, por exemplo, o intervalo de um minuto foi aferido pelo O Globo Online em pouso ou decolagem de oito aeronaves - a Anac diz que não há problema de Congonhas ter um vôo a cada minuto.

Nos horários de pico, a espera dentro dos aviões por um lugar na pista continua. Dois comissários que tinham acabado de chegar em Congonhas na manhã desta quarta-feira, provenientes do Rio de Janeiro, disseram que voltou a acontecer de os aviões terem de sobrevoar a cidade à espera de autorização para descer. Nos horários de pico, a espera é de 20 minutos, em média, praticamente metade do tempo que se gasta numa viagem normal entre São Paulo e Rio.

A tripulação, que desembarcou por volta de 11h, informou que, apesar de estar fora do horário de rush, teve de esperar 10 minutos no ar antes de receber autorização da torre para pousar. Antes disso, às 9h36m, um avião da Gol tentou pousar e teve de arremeter. A Infraero não informou o motivo. Visivelmente, a aeronave voava um pouco mais alto que as outras que desciam em Congonhas naquele momento. Fazia sol na capital paulista e o aeroporto operava normalmente.

Autorizada a operar apenas quatro vôos diários em Congonhas, a aviação geral - que são os jatos executivos e fretados - está tentando aumentar de novo seu limite de operações no aeroporto.

- Em Guarulhos podemos permanecer no máximo duas horas no pátio. Tem que deixar o passageiro e voar para outro aeroporto, como Jundiaí e até Ribeirão Preto. Está muito complicado, pois não existe outro aeroporto em São Paulo com as características de Congonhas e os demais não têm as mesmas condições técnicas - afirma.

Em Congonhas, os jatos executivos têm à disposição hangares particulares, que alugam o espaço da Infraero e realocam para este tipo de aeronave. Assim, eles não pagam a tarifa de permanência em pátio, como ocorre com a aviação comercial.

Adalberto Febeliano, presidente da Associação Brasileira de Aviação Geral, afirma que a proibição de escalas e conexões nunca deu resultado.

- O único efeito prático foi entupir o balcão do check-in. Como era proibido trocar de avião na área interna, tinha de ser feito um novo check-in. Os passageiros desciam do avião, pegavam a bagagem e voltavam ao balcão para fazer novo embarque. Não adianta o estado querer tutelar o indivíduo - diz ele.

Para Febeliano, apesar da tragédia, Congonhas se mantém um aeroporto seguro.

- Quem dizia que tinha de diminuir vôos eram políticos e autoridades. Mesmo saturado, o aeroporto operava com segurança - diz ele.

George Sucupira, especialista em aviação civil, diz que Congonhas continua operando no limite de sua capacidade, e a tragédia da TAM demonstrou que operar no limite é um risco num aeroporto central, rodeado de prédios residenciais e comerciais.

Procurada, a Infraero não se pronunciou sobre o tema. Para a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), não há problema no intervalo de um vôo a cada minuto.

- O espaçamento de um vôo para o outro nos aeroportos não é medido em tempo, mas pela distância em milhas. Agora, um minuto é totalmente seguro. Basta a pista estar livre, a distância ser segura e o aeroporto possuir o finger (ponte que liga o terminal de passageiro à porta do avião) - disse a Anac, por meio de sua assessoria de imprensa.

Fonte: O Globo Online

Tragédia do vôo 3054 da TAM seria evitada se pouso tivesse sido em Guarulhos

A tragédia do vôo 3054 da TAM, que matou 199 pessoas em 17 de julho do ano passado, poderia ter sido evitada se o Airbus 320 vindo de Porto Alegre tivesse pousado no aeroporto de Guarulhos e não em Congonhas. Testes feitos em janeiro no simulador da companhia aérea mostraram que a pista do aeroporto não deu ao piloto Kleyber Aguiar Lima e o co-piloto Henrique Stephanini Di Sacco condições de reagir ao colapso dos equipamentos de bordo.

- Já temos indicativo claro de que Congonhas não tinha condições de operar com a pista molhada, como ocorreu naquele dia. O sistema de concretagem usado também não foi o mais adequado. Sem nenhuma dúvida, se houve erro do piloto ele foi induzido pela condição da pista do aeroporto - diz o promotor Mário Luiz Sarrubbo, do Ministério Público Estadual, que acompanhou a simulação e acompanha o inquérito sobre o acidente.

Segundo Sarrubo, a pista de Congonhas, que havia sido reaberta em 29 de junho, apenas 19 dias antes do acidente, havia gerado pânico entre os pilotos nos dois dias que antecederam o acidente, por conta da chuva. A pista foi reaberta sem o grooving, ranhuras de escoamento de água que ajudam na frenagem das aeronaves.

O receio nas aterrissagens levou os pilotos a improvisar e não seguir ao pé da letra os manuais dos aviões. Foi o que aconteceu com o comandante do vôo 3054. O mesmo Airbus havia pousado em Congonhas naquele mesmo dia, com sucesso, sem seguir a recomendação da fabricante francesa para aterrissagens com um reverso pinado (travado).

Em seu depoimento, conta o promotor, o piloto que conduziu o avião de Belo Horizonte a Congonhas, o último vôo antes da tragédia, havia informado à tripulação que foi a Porto Alegre que não seguira no pouso a recomendação da Airbus, de colocar os manetes na posição reverso. Por causa da pista escorregadia, ele optou por adotar o procedimento usado antes da recomendação da Airbus, de manter um manete na posição 'ponto morto' e outro na posição reverso. Com isso, ganhou 80 metros no coeficiente de aterrisagem.

- Depois de ter adotado o procedimento normal no Aeroporto Salgado Filho, que estava com pista normal, foi com essa informação na cabeça que o comandante pousou em Congonhas. Ele foi induzido ao erro por causa das condições da pista - diz Sarrubo.

De acordo com o promotor, a Airbus havia mudado o procedimento de pouso com reverso pinado porque a orientação anterior, de manter um manete em ponto morto e outro na posição reverso, gerava um risco adicional: na hora de posicionar a alavanca, qualquer desvio mínimo para frente, para a posição de aceleração, geraria pane no comando da aeronave, cujo computador de bordo passaria a ter informação de acelerar, não de frear o avião. A nova orientação era colocar os dois manetes na posição reverso.

Faltando cerca de um mês do término do inquérito, as informações, segundo o promotor, indicam que o piloto não seguiu à risca a orientação da Airbus para ganhar os 80 metros necessários à aterrissagem em Congonhas. Na hora, porém, houve a falha e não houve tempo para corrigir.

- O piloto quis repetir o mesmo procedimento da aterrissagem anterior do avião em Congonhas. Mas provavelmente ocorreu aquilo que a Airbus havia tentado corrigir na nova recomendação. O manete ficou um pouco à frente, gerando o colapso do sistema de freio da aeronave. Em qualquer outra pista, ele teria tido tempo de tomar alguma providência, como acionar o freio aerodinâmico. Ele tentou usar o freio manual, o pedal, e conseguiu desacelerar um pouco. Ainda que varasse a pista, se tivesse área de escape e não um prédio à frente, poderia ter tido sucesso - afirma Sarrubo.

O promotor não deu detalhes sobre os problemas que teriam sido detectados na concretagem da pista. Afirmou apenas que eles estarão relatados no inquérito, que já tem 10.000 páginas em 34 volumes.

A Infraero não deve, porém, a única a ser responsabilizada pelo acidente. Sarrubo afirma que há falhas também da TAM. Segundo ele, apesar de a Airbus ter recomendado o treino dos pilotos em pouso com reverso pinado, a TAM não treinou seus pilotos para o procedimento.

- Todos dizem que não era praxe treinar pouso com reverso pinado porque isso não é uma pane. Mas o fato é que, como pudemos ver, se não é pane, é capaz de gerar uma tragédia - diz ele.

Outro problema apontado no inquérito, mas ainda sem conclusão, diz respeito ao peso na aeronave. Em solo no Aeroporto Salgado Filho, o cálculo de peso do Airbus 320 estava no limite máximo permitido. Na última hora, porém, tripulantes e passageiros de última hora surgiram.

- O novo cálculo, já dentro da aeronave, morreu com o piloto. Os dados da caixa preta sobre isso ainda não estão devidamente aferidos. Mas o avião estava muito pesado - diz o promotor.

Sarrubo afirma que, pelo menos num item, a TAM não seguiu recomendação da Agência Nacional de Aviação Civil. Segundo ele, o avião saiu de Porto Alegre com destino a Congonhas com mais combustível do que deveria. O objetivo de abastecer em Porto Alegre, diz o promotor, é economizar na conta combustível, pois o preço no Aeroporto Salgado Filho é menor do que em Congonhas. Sarrubo afirmou que não tinha a diferença em mãos para fornecer ao Globo Online.

- Sempre que pousa lá o avião vem com o tanque mais cheio, para evitar abastecer em Congonhas. As companhias negam, mas fazem isso. A recomendação da Anac era justamente evitar fazer isso no caso de aviões com pouso em Congonhas, por causa da condição da pista, que é mais curta e mais complicada - diz ele.

Fonte: O Globo Online

quarta-feira, 19 de março de 2008

Avião faz pouso de emergência na Alemanha

Um avião Dornier Do-328 realizou um pouso de emergência no Aeroporto Mannheim, na Alemanha, hoje (19), sem que nenhum dos seus 27 ocupantes tenham se ferido.

O Dornier 328, prefixo D-CTOB, operado pela Cirrus Airlines, bateu fortemente numa barreira protetora, que rasgou fora parte de uma asa e seu motor.

Vinte e quatro passageiros e três tripulantes estavam a bordo do vôo que teve origem no no Aeroporto Tempelhof, em Berlim.

Segundo informações preliminares, o avião parece ter demorado para tocar a pista e, em seguida, teve que frear bruscamente. Uma investigação está em curso.

Fontes: Associated Press / ASN

Hidroavião capota e afunda em rio do Amazonas

Segundo bombeiros, lancha provocou uma onda e fez o piloto perder o controle do veículo.

Piloto foi levado a hospital de Manaus e quatro passageiros tiveram ferimentos leves.

Um hidroavião com cinco pessoas a bordo afundou na manhã desta quarta-feira (19), no Rio Tarumã, perto de Manaus. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o hidroavião tentava decolar quando foi ultrapassado por uma lancha.

A embarcação provocou uma onda e fez o piloto perder o controle do veículo, que capotou. Quatro passageiros conseguiram pegar os coletes salva-vidas e foram atendidos em um posto de saúde.

O piloto Marcos Tadeu Machado, 34 anos, sofreu fratura exposta no rosto. Ele ficou preso nas ferragens. Os outros tripulantes conseguiram colocar o salva-vidas e saíram do hidroavião antes que este afundasse. Os quatro foram levados para o Posto de Saúde da Ponta Negra e depois encaminhados ao Hospital 28 Agosto.

De acordo com os bombeiros, o hidravião seguiria de Manaus para o município de Codajás (AM).

A Capitania Fluvial da Amazônia deve providenciar a retirada do hidroavião do rio.

Hidroavião capota e afunda em rio do Amazonas (Foto: Marcelo Cadilhe/Amazonas em Tempo/AE)

Fontes: G1 / TV Amazonas / Portal Amazônia

Trip Linhas Aéreas planeja centro de treinamento de pilotos

Companhia deve decidir no próximo mês se o centro será em SP ou MG.

O plano é treinar profissionais para pilotar aviões ATR e até Embraer.

A Trip Linhas Aéreas tem planos de montar um centro de formação e treinamento de pilotos para suprir sua necessidade de profissionais capazes de operar aviões regionais.

A companhia aérea deve decidir no próximo mês onde o centro será construído. Segundo José Mario Capriolli, presidente da Trip, São Paulo e Minas Gerais concorrem, mas o estado mineiro vem oferecendo condições bem mais vantajosas.

O plano inicial é treinar profissionais para pilotar aviões ATR, que hoje compõem a frota da companhia. Sabe-se, no entanto, que a Trip vem negociando a compra de jatos com a Embraer e, caso o negócio se concretize, também precisará de mão-de-obra especializada.

A empresa calcula que serão necessários investimentos de US$ 10 milhões para colocar o centro em funcionamento. Parte do valor poderá ser financiada com o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, o BDMG, caso este seja o estado escolhido. A sede operacional da Trip funciona em Belo Horizonte desde que a empresa incorporou as operações de passageiros da mineira Total, no fim do ano passado. A sede administrativa fica em Campinas (SP), onde a companhia foi criada.

A formação de pilotos ainda é muito cara e elitista. Queremos viabilizar programas que permitam acesso de pessoas com renda mais baixa, disse Capriolli, durante o fórum de turismo Panrotas, que acontece em Sao Paulo. O executivo afirma que há interesse do governo mineiro em fornecer financiamentos bancários também para os candidatos.

Segundo Capriolli, a aviação regional sofre de uma falta de pilotos. De um lado, elas contratam pilotos em aeroclubes com muito pouca experiência e os treinam até que eles possam controlar os aviões regionais. No entanto, uma parte desses profissionais acaba migrando para as companhias maiores, pois a demanda da parte delas também é muito grande. Por ano, perdemos 10% de nossos pilotos. Temos que formar o dobro disso, para repor os que saíram e ainda sustentar o crescimento das operações. A Trip emprega cerca de 250 pilotos.

Fonte: Valor OnLine

Avião faz pouso de emergência no aeroporto Logan, em Boston

O vôo 9180 da Alitalia

Um avião de carga McDonnell Douglas MD-11 da Alitalia proveniente do Aeroporto Internacional Malpensa (MXP/LIMC), em Varese, próximo a Millão, na Itália foi desviado para o Aeroporto Internacional Logan, em Boston, EUA, após uma rachadura na área de carga. A tripulação passou a sentir um forte odor de produtos químicos. Os quatro tripulantes do vôo 9180 estão bem.

O avião foi em direção a Miami, antes de ser desviado para Boston.

Fonte: WBZ (Boston)

Zuanazzi está na mira do MP por passagens grátis

Acusados de utilizar passagens fornecidas gratuitamente pelas companhias aéreas que deveriam fiscalizar, os ex-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Milton Sérgio Silveira Zuanazzi e os ex-diretores Leur Antônio Britto Lomanto e Josef Barat estão na mira do Ministério Público, que decidirá no próximo mês se encaminha a denúncia à Justiça.

A benesse para Zuanazzi e seus colegas de direção da agência, conhecida como passe livre, começou a ser utilizada em 2002, e foi objeto de censura pública por parte dos integrantes da Comissão de Ética da Presidência da República em janeiro.

Censura pública

Segundo os conselheiros da Comissão, o uso das passagens de cortesia oferecidas pelas companhias foi um caso típico de violação do Código de Conduta da Alta Administração Federal e aos princípios éticos, uma vez que foram encontrados diversos indícios de irregularidades durante análise nos documentos e históricos de viagens.

O fato de os punidos já terem se afastado do cargo público que exerciam minimiza o efeito da punição de censura. No entanto, os conselheiros acreditam que a decisão de considerar inadequada a conduta dos ex-diretores deve sinalizar para outros órgãos sobre a necessidade de aprofundar as investigações.

Fonte: JB Online

Indonésia fecha cia. aérea por problemas de segurança

A Indonésia ordenou hoje o fechamento da companhia aérea de baixo custo Adam Air por causa de problemas de segurança. Budhi Mulyawan Suyitno, diretor-geral de transporte aéreo do governo indonésio, anunciou que a companhia deixará de operar sem aviso prévio por ter ignorado procedimentos de segurança. O treinamento dos funcionários também era inadequado, afirmou.

Aviões operados pela companhia protagonizaram uma série de trágicos acidentes nos últimos meses. No ano passado, um avião da Adam Air mergulhou de uma altitude de 3.000 metros e caiu no mar, provocando a morte das 102 pessoas a bordo. Outra aeronave partiu-se ao meio durante um pouso forçado.

Na semana passada, um Boeing 737-400 da Adam Air derrapou na pista durante uma aterrissagem. Cinco pessoas ficaram feridas e o avião foi seriamente danificado.

Fonte: Agência Estado

Cias. aéreas regionais passam por período turbulento

Ao mesmo tempo em que o setor aéreo brasileiro vive a expectativa do surgimento de uma nova companhia, sob o comando do fundador da americana JetBlue, David Neeleman, a aviação regional passa por um período turbulento.

Das 13 empresas regionais que voam no País, uma - a Pantanal - deixa de voar no próximo dia 25, enquanto pelo menos outras duas, a Rico e a Cruiser, buscam desesperadamente uma solução para seus problemas financeiros para continuarem voando.

As empresas regionais representam hoje menos de 2% do fluxo de passageiros transportados no País. Mas cumprem um papel importante ao ligar cidades médias e pequenas aos principais centros. No ano passado, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, chegou a apontar as empresas regionais como um dos principais instrumentos para se combater o duopólio no setor aéreo formado por TAM e Gol.

O problema é que algumas dessas empresas não vêm conseguindo se manter em operação. Executivos da Cruiser e da Rico apontam como alguns dos principais problemas que enfrentam a alta do querosene de aviação, motivada pela disparada nos preços do petróleo, e também exatamente a concorrência com a Gol e a TAM.

A Rico Linhas Aéreas, com atuação na Região Norte, registrou queda de 54,4% na oferta de assentos em seus aviões e redução de 55,8% na quantidade de passageiros transportados no primeiro bimestre. Em todo o ano passado, a empresa viu seu fluxo de passageiros cair 23,4%.

A Cruiser Linhas Aéreas, com sede em Curitiba, mas com atuação em Mato Grosso e no Pará, não operou em dezembro. Em janeiro, a empresa voltou à atividade, mas, em fevereiro, ficou novamente no chão.

Fonte: O Estado de S. Paulo

Aviação civil americana vai inspecionar segurança de companhias aéreas

Avião da Southwest no aeroporto internacional de Las Vegas

A autoridade americana de aviação civil (FAA) anunciou nesta terça-feira (18) que irá fiscalizar as medidas de segurança adotadas pelas companhias aéreas do país, depois de dois incidentes envolvendo a Southwest Airlines.

"É uma medida de prevenção que servirá para confirmar a eficácia do sistema seguido pelas companhias aéreas", explicou a FAA em um comunicado.

A decisão, de caráter excepcional, foi tomada depois que dois inspetores da FAA foram supostamente pouco exigentes na inspeção de manutenção de vários aparelhos pertencentes à Southwest.

"Após o incidente da Southwest Airlines, queremos ter certeza que todos os demais transportadores aéreos respeitem normas de navegabilidade", disse Les Dorr, porta-voz da FAA.

No dia 6 de março, a FAA estabeleceu uma multa de 10,2 milhões de dólares para a Southwest Airlines por não adotar medidas de navegabilidade, e suspendeu os dois agentes envolvidos.

Além disso, o órgão ordenou a seus inspetores que, durante os próximos três meses, verifiquem a aplicação de um conjunto de medidas de navegabilidade, exigindo para isso a inspeção dos livros de manutenção dos aviões para assegurar que os trabalhos de manutenção previstos foram de fato executados.

Ao que parece, a Southwest não respeitou as datas limite para fazer a inspeção de 46 Boeing B737 em 2006 e 2007, mantendo os aviões em operação. Pequenas fissuras foram descobertas e reparadas em seis das aeronaves.

Por causa das fissuras, as inspeções ordenadas nesta terça-feira pela FAA se concentraram em um primeiro momento nas frotas de B737 de companhias americanas, principalmente aquelas cujos aviões tenham idade semelhante aos da Southwest. Alguns B757 e Airbus A320 também serão inspecionados.

Fonte: AFP

Donos de hangares ameaçam ir à Justiça pleitear indenização; Anac cobra atividades do Daesp

Os proprietários dos hangares do Aeroporto 'Comendador Pedro Morganti' não descartam a possibilidade de irem à Justiça contra o Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp), para pleitear indenização por danos materiais que estão sofrendo por conta da interdição, determinada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), semana passada, que fechou a pista de pousos e decolagens. A punição segue até 7 de setembro e pode ser prorrogada por mais seis meses.

A decisão teve como base pelo menos 47 problemas detectados no aeroporto, de buracos na pista à ausência de um posto do Corpo de Bombeiros para a execução de atendimentos de urgência, entre outras ausências e falhas. Uma equipe da Anac esteve na cidade há três semanas. Até a decisão, pousavam e decolavam, diariamente, 10 aviões de pequeno e médio portes. Em geral, as aeronaves eram ocupadas por empresários, grande parte ligados ao setor sucroalcooleiro, interessados em conhecer a excelência em pesquisa e tecnologia desenvolvida na cidade em se tratando de açúcar e álcool.

Na segunda-feira (17), o que se viu foram homens da Prefeitura capinando trechos de mato alto no aeroporto, em meio à chuva intermitente. Nenhuma outra operação foi executada.

Piloto, mecânico, construtor de aeronaves e presidente do Aeroclube Municipal de Limeira, Nilton David confirmou ontem à Gazeta que realmente os caminhos estão abertos para que donos de hangares acionem a Justiça contra o Daesp. "Sem receita, os donos dos abrigos fechados para aviões poderiam alegar a suposta falta de competência do Departamento para gerenciar o aeroporto, sem contar os prejuízos financeiros decorrentes da inatividade no local", argumenta.

"Sem aviões na pista, o aeroclube, que poderia cobrar na Justiça o gerenciamento do espaço, corre o risco de ser extinto. Mesmo porque, não há como ser realizadas aulas de pilotagem", observa. Empresários consultados informalmente dizem que aguardam a segunda visita de engenheiros da Anac, à cidade, para formalizar os recursos. Uma nova vistoria estava prevista para ocorrer hoje (19), mas não deve acontecer. A confirmação foi reiterada ontem à noite, pela Assessoria de Comunicação da Anac. Outro ponto bastante questionado é a taxa de uso do aeroporto e o aluguel dos hangares cobrados pelo Daesp, apesar da interdição.

Cada dono de um espaço coberto para aviões estaria desembolsando cerca de R$ 2,5 mil. O Daesp não confirmou se o valor continuará a ser cobrado, apesar da interdição. Se depender dos empresários, a verba não será paga até a reabertura do aeroporto.

Imediatas

Numa reunião realizada nessa segunda-feira, em São Paulo, a Anac cobrou do Daesp relatório de atividades imediatas visando à recuperação e abertura do Aeroporto de Piracicaba. Enquanto as melhorias exigidas não saem do papel, estudo realizado pela Associação Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Anades), entidade ligada à Força Aérea Brasileira (FAB), que promove festas aviatórias, já chegou às mãos de técnicos do Daesp.

De acordo com o vice-presidente da Associação e piloto de helicóptero, Marcelo Kraide, o documento conta com a assinatura de membros de 20 empresas de Piracicaba, favoráveis à reabertura do aeroporto.

Na região, os aeroportos agonizam

Mesmo fechado, o Aeroporto de Piracicaba não é avaliado como um dos piores da região. O de Americana é bem elogiado, mas a infra-estrutura de pontos localizados em outras cidades próximas é precária.

Com cerca de 350 mil habitantes, Limeira, por exemplo, dispõe de um aeródromo municipal, inaugurado em 1937, que concentra, ainda, o aeroclube local.

Desde 1972 no setor aéreo, Nilton David, 55, conta que, para surpresa, inclusive de limeirenses, o aeródromo está sendo preterido pela Prefeitura, que deseja instalar, no local, um conjunto de imóveis. "Há três anos lutamos pela manutenção do aeródromo. Não há nem projeto previsto no Plano Diretor, o que mostra a possível irregularidade das tratativas", lamenta.

Nos últimos nove anos, o local foi interditado cinco vezes. "É um recorde nacional, dos mais vergonhosos", enfatiza.Aberto em 1939, com 15 hangares e preparado para receber 120 pousos de pequenos aviões (modelo 'bandeirante'), por mês, o Aeroporto Municipal Adhemar de Barros, de Rio Claro (SP), funciona com pistas sem pavimento.

No espaço, situado no município de 180 mil habitantes, distante 32 quilômetros de Piracicaba, o asfalto dá lugar ao piso de terra. A situação é tão difícil que, quando chove, a exemplo do que ocorreu nos últimos dias, os pousos e decolagens, procedimentos realizados exclusivamente no período diurno, são comprometidos.

Com o tempo, até a pista encolheu. Há cinco anos, media 1,3 mil metros de extensão. Atualmente, não passa de 1,1 mil metros.

Fonte: Gazeta de Piracicaba

Rússia terá demanda por 1.430 aviões médios e grandes até 2028, dizem Airbus e Embraer

A Rússia precisará de 920 aviões de passageiros de mais de 100 lugares nos próximos 20 anos para atender ao forte crescimento de demanda no país. Segundo a fabricante européia Airbus, isso abrirá um mercado de US$ 79 bilhões. Levando em consideração uma previsão para jatos regionais, apresentada em novembro pela brasileira Embraer, a demanda por aviões comerciais na Rússia e países da antiga União Soviética pode chegar a 1.430 aeronaves, o que significa um potencial de faturamento total de US$ 95,45 bilhões.

Segundo os estudos das duas fabricantes, haveria demanda na região por 510 aviões regionais, de menos de 100 lugares, 800 jatos de fuselagem estreita e cerca de 120 aeronaves de fuselagem larga de médio e grande alcance - para as rotas internacionais.

Atualmente com uma frota de 528 aparelhos de mais de 100 assentos em atividade, segundo a Airbus, a Rússia enfrenta o desafio de substituir e ampliar toda sua frota aérea, muito envelhecida e ultrapassada. O crescimento na demanda é conseqüência também do aumento do tráfego de passageiros no país, cuja previsão é de que tenha média de expansão de 6,2% ao ano nos próximos 20 anos, contra uma média mundial de 4,9%.

A forte procura por transporte aéreo na Rússia é fruto do grande desenvolvimento econômico da região, com forte crescimento na demanda interna, que pode crescer mais de 10% ao ano nos próximos cinco anos, segundo a Airbus. Além disso, segundo a fabricante, o ganho real per capita no país aumentou seis vezes nos últimos oito anos e, assim, tornou acessível o transporte aéreo para mais 20 milhões de russos em relação a 1999.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Top 100 Companhias Aéreas por Número de Vôo

RankingEmpresa AéreaTotal
1DELTA AIR LINES28,566
2AMERICAN AIRLINES27,545
3US AIRWAYS24,473
4UNITED AIRLINES24,429
5SOUTHWEST AIRLINES23,315
6CONTINENTAL AIRLINES20,826
7NORTHWEST AIRLINES17,178
8LUFTHANSA GERMAN AIRLINES13,361
9AIR FRANCE11,261
10AIR CANADA10,882
11CHINA SOUTHERN AIRLINES8,414
12CHINA EASTERN AIRLINES7,170
13ALL NIPPON AIRWAYS6,901
14BRITISH AIRWAYS6,897
15ALASKA AIRLINES6,773
16RYANAIR6,744
17IBERIA6,554
18SAS SCANDINAVIAN AIRLINES6,273
19TAM LINHAS AEREAS5,542
20AIRTRAN AIRWAYS5,284
21AIR CHINA5,257
22EASYJET5,208
23JAPAN AIRLINES INTERNATIONAL5,190
24QANTAS AIRWAYS5,119
25ALITALIA4,665
26AIR NEW ZEALAND4,361
27JETBLUE AIRWAYS CORPORATION4,250
28KLM-ROYAL DUTCH AIRLINES4,151
29GOL TRANSPORTES AEREOS4,147
30AIR BERLIN3,755
31AEROMEXICO3,498
32TURKISH AIRLINES3,067
33AUSTRIAN AIRLINES AG2,959
34MALAYSIA AIRLINES2,820
35MEXICANA DE AVIACION2,763
36FRONTIER AIRLINES INC.2,761
37FLYBE2,738
38VIRGIN BLUE2,698
39JET AIRWAYS INDIA2,662
40SOUTH AFRICAN AIRWAYS2,658
41KOREAN AIR2,610
42SWISS2,584
43WESTJET2,448
44SAUDI ARABIAN AIRLINES2,434
45INDIAN AIRLINES2,393
46MIDWEST AIRLINES2,382
47HAINAN AIRLINES2,243
48AVIANCA2,214
49SHENZHEN AIRLINES2,054
50SPANAIR2,045
51FRONTIER FLYING SERVICE2,044
52WIDEROE'S FLYVESELSKAP2,039
53ASIANA AIRLINES1,944
54TAP AIR PORTUGAL1,910
55THAI AIRWAYS INTERNATIONAL1,887
56EMIRATES1,880
57XIAMEN AIRLINES COMPANY1,868
58AIR DECCAN1,850
59GARUDA INDONESIA1,845
60FINNAIR1,824
61LOT - POLISH AIRLINES1,786
62AIR ONE1,756
63BMI BRITISH MIDLAND1,737
64AEROFLOT RUSSIAN AIRLINES1,730
65KINGFISHER AIRLINES1,711
66AIRASIA1,620
67OLYMPIC AIRLINES1,609
68SINGAPORE AIRLINES1,575
69CAPE AIR1,560
70LAN AIRLINES1,538
71BRUSSELS AIRLINES1,519
72GREAT LAKES AIRLINES1,481
73COPA AIRLINES1,467
74SHANGHAI AIRLINES1,464
75EGYPTAIR1,454
76CATHAY PACIFIC AIRWAYS1,436
77AER LINGUS1,428
78EXPRESSJET AIRLINES, INC.1,382
79CZECH AIRLINES1,367
80REGIONAL EXPRESS1,351
81AEROLINEAS ARGENTINAS1,317
82SHANDONG AIRLINES1,314
83VIETNAM AIRLINES1,298
84TUIFLY1,271
85JETSTAR AIRWAYS1,251
86SPIRIT AIRLINES1,250
87QATAR AIRWAYS1,250
88SICHUAN AIRLINES1,198
89NORWEGIAN AIR SHUTTLE1,190
90BINTER CANARIAS1,174
91AIR EUROPA1,156
92UTAIR AVIATION1,139
93GERMANWINGS1,108
94HAWAIIAN AIRLINES1,078
95ALMA1,066
96LION AIR1,064
97ADAM AIR1,050
98ROYAL AIR MAROC1,045
99LIAT (1974)1,006
100PAKISTAN INTERNATIONAL AIRLINES998

Fonte: U.S. Department of Transportation’s Bureau of Transportation Statistics (BTS)