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domingo, 22 de outubro de 2023

Animais em avião: como funciona e o que é preciso saber antes de viajar com seu pet

Viajar com um animal de estimação pode ser uma experiência tranquila e segura se forem seguidas as regras e exigências das companhias aéreas.

(Foto: Gol/Reprodução)
Os pets estão presentes na maioria dos lares brasileiros, ocupando hoje a terceira posição no mundo na proporção de pets por habitante. E, com isso, nasceu um novo desafio para as pessoas durante as suas viagens aéreas: o que fazer com eles.

Há pessoas que preferem não deixá-los para trás e aquelas que não o podem fazer, aumentando a demanda pelo serviço de transporte aéreo específico para animais que as companhias oferecem e, consequentemente, aumentando também os desentendimentos sobre as regras previstas.

Para garantir a segurança e o bem-estar do seu pet, bem como uma viagem tranquila para você e toda a família, sem surpresas desagradáveis no embarque, desembarque e durante o voo, é preciso estar atento às condições e regras de cada empresa.

Antes de tudo, é importante avaliar se o animal está apto para viajar de avião. Ficar preso em uma caixa de transporte pode ser estressante para alguns pets e pode haver riscos à saúde deles durante o voo. Por isso, é importante consultar um veterinário antes de decidir levá-lo e uma recomendação comum é planejar voos diretos e curtos.

Cada companhia aérea tem suas próprias regras para o transporte de animais, que variam de acordo com a espécie, porte, raça e idade do pet. É fundamental verificar essas informações com antecedência e se planejar adequadamente para evitar imprevistos. Além disso, é preciso estar atento à documentação necessária para o embarque do animal.

Atualmente, um pet pode ser transportado ao lado do passageiro, na cabine, ou no bagageiro da aeronave e existe uma série de requisitos e regras a serem cumpridas em qualquer uma das formas, como apresentação de documentos e vacinas.

É importante ressaltar que nem todas as companhias aéreas permitem o transporte de animais em avião em todas as rotas e modelos. Além disso, algumas raças de cães e gatos braquicefálicos (aqueles que têm o focinho achatado) não podem ser transportadas no porão em razão dos riscos à sua saúde que podem surgir nesta parte da aeronave.

Nas principais companhias aéreas brasileiras e, em geral, nos voos de longa duração (principalmente internacionais) são aceitos apenas cães e gatos, sendo que outras espécies têm como opção os cargueiros das companhias.

Também existe uma quantidade limite de animais a bordo e por isso o planejamento e compra com antecedência de passagens é ainda mais importante nesses casos.

Os preços para o transporte de animais em avião variam bastante entre as companhias aéreas e dependem do tipo de serviço escolhido (cabine ou porão), do tamanho do animal e do trecho da viagem.

Cada empresa tem seu próprio conjunto de regras para pets e outros animais e por isso é essencial verificar antes as condições oferecidas entre as opções de voo, assim como as diferentes taxas cobradas.

Caixas de transporte para animais em voos.


Seja na cabine ou no porão do avião, em geral é obrigatório que os animais sejam acomodados limpos e sem odor desagradável em uma caixa de transporte específica (kennel), que pode ser comprada em pet-shops, sendo considerada bagagem de mão ou objeto despachado.

A escolha da caixa é um ponto extremamente importante. Deve ser resistente, bem ventilada e ter o tamanho adequado para que o animal tenha espaço para se movimentar e ter conforto durante a viagem, além de uma trava que o impossibilite de sair.

As medidas das caixas são reguladas pelas companhias aéreas por meio das diretrizes gerais da Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA) e cada companhia tem suas regras também para o tamanho de acordo com o modelo do avião.

Alguns modelos possuem recipientes internos para alimentos e água e também é recomendado que a caixa seja forrada com um tapete higiênico ou o uso de fralda, já que a boa higiene é um dos requisitos das companhias para o embarque.

Para evitar problemas durante a viagem, é recomendado iniciar a adaptação do animal com a caixa de transporte com pelo menos 15 dias de antecedência. É importante deixar a caixa aberta e acessível para o pet em um local dentro da casa, oferecer refeições e brincar com o animal dentro do "kennel", fechar a porta aos poucos para ele se acostumar e aumentar o tempo de permanência dentro da caixa gradualmente.

Na hora do embarque, é preciso identificar o pet e também a caixa de transporte. Se o animal for transportado na cabine, ele deve permanecer dentro da caixa que será colocada abaixo do assento durante toda a viagem. Já no porão, uma dica é deixar uma peça de roupa do tutor com o pet.

Quanto ao lugar no voo, normalmente na cabine são aceitos somente os pets de pequeno porte, com peso combinado ao da caixa que não ultrapasse os 7 kg (ou de acordo com regra da companhia), que deve caber embaixo do assento da frente em posição horizontal, não podendo ficar no colo dos tutores.

No compartimento de carga, a caixa deve variar de acordo com o tamanho do animal e no desembarque o pet não será colocado na esteira, mas sim na área de retirada de bagagens.

Vacinas e documentações necessárias


Em voos domésticos, geralmente é exigida a carteira de vacinação com comprovante de vacina antirrábica aplicada a mais de 30 dias e a menos de 1 ano, além de um atestado de saúde emitido por um veterinário até 10 dias antes da viagem. Para transportar outros animais, além de cães e gatos, é necessária a Guia de Trânsito Animal (GTA), emitida pelo Ministério da Agricultura ou pelo órgão de defesa sanitária nos estados.

Já em voos internacionais, além das exigências acima, também é necessário um Certificado Veterinário Internacional (CVI) válido por 60 dias corridos após a emissão (para América do Sul) ou um Certificado Zoossanitário Internacional (CZI) válido por 60 dias corridos após a emissão e atestado sanitário emitido por um veterinário até 10 dias antes da emissão do CVI, garantindo que o pet está saudável. Algumas companhias aéreas exigem ainda certificado de adestramento.

Importante lembrar que é necessário confirmar as exigências de cada companhia e que essas são as documentações exigidas, em geral, para embarque no Brasil. Em caso de destinos internacionais é preciso o cuidado adicional de conferir as condições específicas de cada país para o embarque e desembarque, inclusive se a espécie é aceita.

Em voos domésticos e no Mercosul também existe a possibilidade de fazer o Passaporte para Trânsito de Cães e Gatos, um documento que substitui o CZI na Argentina, no Uruguai, no Paraguai e na Venezuela, que utiliza identificação eletrônica do animal por meio de um microchip.

Cães-guias, cães-ouvintes e animais de assistência emocional (ESAN)


Para Cães-guias, cães-ouvintes e animais de assistência emocional (ESAN) são exigidos outros documentos adicionais que, lembrando, devem ser conferidos também com cada companhia e país, pois as regras podem ser diferentes:

Voos nacionais: comprovante de treinamento e carteira de vacinação do animal (emitida por médico veterinário) constando as vacinas múltipla e antirrábica válidas e tratamento anti-helmíntico.

Voos internacionais: além dos documentos acima, é preciso portar o Certificado Zoosanitário Internacional (CZI).

Em resumo, viajar com um animal de estimação pode ser uma experiência tranquila e segura se forem seguidas as regras e exigências das companhias aéreas, além de se planejar adequadamente e preparar o animal para a viagem. Com um pouco de cuidado e atenção, é possível levar seu pet nas próximas férias sem preocupações.

Via Migalhas com informações de Betânia Miguel Teixeira Cavalcante (Advogada, sócia do Badaró Almeida & Advogados Associados. Atua nas áreas do Direito Civil e Consumerista)

sábado, 21 de outubro de 2023

F-35 - Caça mais moderno da atualidade tem um ponto fraco: pequenas aves

F-35B Lightning II: Avião registrou problemas recentemente envolvendo ingestão de ave
pelo motor (Imagem: Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos)
O caça F-35 é considerado o mais moderno da atualidade, tendo sido introduzido em operação a partir de 2015 e com mais de 840 unidades vendidas mundo afora. Produzido pela Lockheed Martin, entretanto, ele se viu em situações delicadas nos últimos anos envolvendo um pequenino inimigo: uma ave.

Essas criaturas, que muitas vezes pesam poucos gramas, podem causar problemas sérios nas aeronaves, levando a emergências e acidentes.

Em 2019, uma reportagem da BBC mostrou uma ave sendo sugada pelo motor de um F-35 enquanto ele pairava para pousar em um porta-aviões. Após isso, ele precisou pousar rapidamente, o que aconteceu em segurança.

Em janeiro deste ano, um F-35 da Coreia do Sul precisou fazer um pouso de emergência também após seus motores sugarem uma ave durante o voo. Nesse caso, houve um acidente mais grave, com falhas em alguns sistemas, obrigando o avião a tocar na pista de barriga, ou seja, sem o trem de pouso estar estendido.


É comum um avião milionário, que custa mais de US$ 101,3 milhões (R$ 537,2 milhões) ter problemas com animais tão pequenos?

Como é possível? 


A ingestão de objetos estranhos pelos motores de aviões pode causar alguns problemas. Na maioria das vezes, isso não causa uma preocupação maior, mas, em algumas situações, é preciso agir de maneira rápida.

Embora não seja comum isso acontecer, dependendo da extensão do dano, mesmo esse caça pode enfrentar uma situação delicada. Ainda que com décadas de desenvolvimento militar, esse tipo de problema não foi contornado, mesmo já tendo causado vários acidentes ao longo dos anos.

Onde está o risco? 


Os motores possuem pás em seu interior e, no geral, quando uma ave é sugada e bate em uma delas, é dilacerada e acaba jogada para a parte mais externa do canal de passagem de ar, não atrapalhando o voo.

Às vezes, ela pode ser sugada para uma parte crítica do motor ou danificar seriamente uma dessas pás, prejudicando e causando instabilidade para todo o conjunto, gerando a emergência.

Em algumas situações pode até ser necessário trocar o motor antes de a aeronave voltar a voar. Entretanto, mesmo que o impacto seja mais severo, o motor é protegido para não causar danos à estrutura do avião.

No caso dos F-35, as investigações estão nas mãos dos militares, que deverão analisar o que ocorreu. Não há garantia de que o resultado seja divulgado publicamente.

Aves são um risco para meu voo?


Trecho de vídeo da BBC mostrando ave prestes a ser ingerida pelo motor de um F-35B
(Imagem: Reprodução/YouTube/BBC)
Muito pouco. Os aviões comerciais possuem mais camadas de segurança do que caças militares no geral.

Um avião de passageiros, por exemplo, se sofrer a colisão com uma ave em um dos motores e ele parar de funcionar, ainda contará com o outro para realizar as manobras e pousar o avião em segurança.

No caso do F-35, ele possui apenas um motor, por isso o impacto teria causado tantos problemas e ele não conseguiria manter o voo adequadamente.

Via Alexandre Saconi (UOL)

quarta-feira, 4 de outubro de 2023

Aconteceu em 4 de outubro de 1960: Eastern Air Lines 375 Ataque de pássaros na tragédia com o Electra


O voo Eastern Air Lines 375 era uma linha aérea da empresa homônima e ligava os aeroportos de Logan, em Boston a Atlanta, na Geórgia, com escalas em Filadélfia e Charlotte.

Um  Lockheed L-188 Electra da Eastern Air Lines, similar ao avião acidentado
Na terça-feira, 4 de outubro de 1960, o Lockheed L-188 Electra, prefixo N5533, realizava essa linha aérea levando a bordo 67 passageiros e cinco tripulantes.

Após realizar o voo 444 entre Nova Iorque e Boston, o N5533 foi preparado nos hangares do aeroporto Logan para a realização do voo 375 entre Boston e Atlanta, com escalas previstas em Filadélfia e Charlotte.

Após os 67 passageiros serem embarcados, os 5 tripulantes assumiram seus postos e iniciaram o voo 375 da Eastern Air Lines.

O Lockheed Electra correu os 2.134 metros da pista 09 do aeroporto Logan, decolando às 5h39 min, rumo a Filadélfia. 

Cerca de seis segundo após a decolagem, o Electra cruzou com um bando de estorninhos, de forma que alguns se chocaram com a aeronave. Subitamente, os motores 1, 2 e 4 do Electra entraram em pane. 

A tripulação tentou retornar ao aeroporto Logan, porém o único motor em funcionamento não conseguiu manter o Electra no ar, de forma que o mesmo mergulhou nas águas da Baía de Boston. 

Com o forte impacto, a fuselagem se dividiu em duas partes.

Oito passageiros e dois comissários de bordo na seção traseira foram atirados para fora de seus assentos e rapidamente recolhidos por barcos que já estavam na baía. 

A seção dianteira afundou até o fundo da baía, levando a maioria dos passageiros e a tripulação de voo com ela. 

Um comandante da reserva da Marinha que chegou ao local do acidente logo depois, afirmou que muitos passageiros ficaram presos em seus assentos e não conseguiram sair antes de afundar na baía. Toda a sequência de acidentes, desde o início da decolagem até o impacto na água, levou menos de um minuto.

A cauda da aeronave flutuou por algum tempo e permitiu o resgate de 10 ocupantes por barcos de resgate enquanto que o resto do Electra afundou matando 62 ocupantes da aeronave, sendo vítimas 59 passageiros e três tripulantes.

As investigações, conduzidas pelo Civil Aeronautics Board, foram facilitadas pelo recolhimento de grande parte dos destroços. 

Durante a análise dos motores, foram descobertos restos de pássaros no interior dos mesmos. Assim, foi determinado que após a decolagem do aeroporto Logan, o Electra colidiu com um bando de estorninhos (cujos restos foram identificados por peritos em ornitologia do Museu Nacional de História Natural). 

Dezenas de aves foram sugadas pelos motores 1,2 e 4 que sobrecarregados, entraram em pane. Com apenas o motor nº 3 em funcionamento, o Electra mergulhou sem controle nas águas da Baía de Boston. O forte impacto com as águas separou a fuselagem em duas partes, de forma que os sobreviventes da queda estavam concentrados na cauda da aeronave.

O acidente com o voo Eastern 375 foi um divisor de águas na história da aviação comercial dos Estados Unidos. Pela primeira vez, o risco aviário foi estudado com atenção pela FAA, de forma a minimizar novas ocorrências.

O acidente também contribuiu para prejudicar ainda mais a imagem do Electra. Alguns meses depois, a Lockheed encerrou a linha de produção da aeronave.

Por Jorge Tadeu (Site Desastres Aéreos) com Wikipédia, ASN, Time e baaa-acro

segunda-feira, 18 de setembro de 2023

O que acontece quando um avião atinge um pássaro?

Os falcões de cauda vermelha representam um risco significativo para as aeronaves
em caso de colisões (Foto: Departamento de Agricultura dos EUA via Flickr)
Os pássaros dominaram os céus por milhões de anos, desde muito antes de os primeiros aviões levantarem vôo. Eles permanecem uma forma de vida extremamente comum hoje. De fato, pesquisas recentes da National Geographic sugerem que existem atualmente entre 50 e 430 bilhões de pássaros na Terra. Como tal, com os aviões comerciais também se tornando cada vez mais comuns, as colisões entre os dois, ou 'colisões de pássaros', são inevitáveis. Mas o que exatamente acontece nesses incidentes?

Quão comuns são colisões com pássaros?


Com a abundância de pássaros e aeronaves no mundo hoje, colisões com pássaros podem ser um fenômeno frequente. Na verdade, a Federal Aviation Administration (FAA) relata que, apenas nos EUA, até 16.000 desses incidentes podem ocorrer a cada ano. Este é um aumento de quase dez vezes em comparação com os 1.800 colisões de pássaros que ocorreram nos Estados Unidos em 1990.

Curiosamente, acredita-se que até 80% das colisões com pássaros não são relatadas às autoridades, de acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos . Embora as fatalidades causadas por colisões com pássaros sejam baixas em termos de ocupantes da aeronave, as colisões geralmente matam as aves.

Dito isso, mesmo colisões com pássaros que não resultem em uma situação séria podem custar caro em termos de danos à aeronave. De fato, o Bird Strike Committee-EUA / Canadá descobriu em 2001 que o custo mundial dos danos relacionados a pássaros em aeronaves comerciais poderia chegar a US$ 1,2 bilhão por ano. Os incidentes apenas nos Estados Unidos representam cerca de um terço disso.

A colisão de pássaros causa bilhões de dólares em danos a aviões de
passageiros todos os anos (Foto: Getty Images)

Danos no motor


Provavelmente, a forma mais perigosa de colisão com pássaros é aquela em que um pássaro é ingerido no motor da aeronave. Claro, o perigo em tais situações aumenta ainda mais se um bando maior de várias aves estiver envolvido. Enquanto os turbofans modernos podem resistir ao ataque de pássaros menores, ingerir os maiores pode comprometer sua integridade operacional.

Os gansos canadenses são considerados particularmente perigosos devido ao seu tamanho. Claro, foi um bando desses que o voo 1549 da US Airways atingiu depois de partir de Nova York LaGuardia em 2009. Esse se tornou um dos mais notáveis ​​incidentes de colisão de pássaros de que há memória, pois, apesar de ambos os motores falharem, o voo pousou no Rio Hudson sem fatalidades.

Golpeando o exterior da aeronave


Embora os motores de uma aeronave sejam o componente mais perigoso para os pássaros atingirem, isso não quer dizer que outras áreas também não sejam sujeitas a tais colisões. De fato, acertar um pássaro nas altas velocidades em que os aviões de hoje voam pode causar danos estéticos significativos ao exterior do avião. Isso às vezes pode fazer com que a aeronave seja temporariamente retirada de serviço.

Um exemplo de um incidente que viu um pássaro colidir com o resultado em danos estéticos ocorreu em novembro de 2020. Isso viu um MwantJet Embraer ERJ145 ter seu para-brisa quebrado pela força de uma colisão com um pássaro que encontrou ao partir de Kinshasa, na República Democrática do Congo. Felizmente, ele voltou ao aeroporto e pousou em segurança.

Edição de texto e imagens por Jorge Tadeu

sábado, 9 de setembro de 2023

Cachorro escapa de caixa e viaja solto em compartimento de avião

Não se sabe em que momento da viagem de 6 horas o animal escapou, mas nada de grave aconteceu.

Cadela escapa de caixa de transporte e viaja solta em compartimento de carga de avião
Funcionários de um aeroporto ficaram surpresos quando abriram o compartimento de cargas de um avião que havia acabado de pousar e se depararam com um cachorro da raça Shiba Inu parado à porta, apenas esperando para sair.

“A equipe disse que abriu a porta e ela estava ali como se estivesse esperando o tapete vermelho”, escreveu, John Krajewski, o tutor da cachorrinha chamada Sputnik, em um vídeo compartilhado no TikTok. Ele aponta que a cadela conseguiu roer a fechadura de metal mesmo após tomar uma dose de sedativos.

Sputnik agia como se nada tivesse acontecido, mesmo após uma longa viagem de avião. “Foi um voo de seis horas cruzando o país. Quem sabe quanto tempo ela ficou fora do canil naquele bagageiro” disse o tutor, que ficou aliviado que seu animal de estimação estava bem.

“Tão feliz que ela está bem e meio impressionado com a forma como ela conseguiu a fugir”, completou.

A filmagem mostra o cachorro parado perto da porta do que parece ser uma aeronave da companhia Alaska Airlines. Assista:

@johnkrajewski My Shiba Inu 'Sputnik' escapes her kennel mid flight! #shibainu #escapeartist #dogsoftiktok #airlines ♬ Free Bird - Lynyrd Skynyrd

Nos comentários, os usuários da plataforma estavam preocupados que a cachorra pudesse ter passado por uma experiência estressante e “aterrorizante” durante o voo.

“Ela deve ter ficado realmente assustada”, escreveu um. "Ouvi dizer que ser transportados em carga é extremamente aterrorizante para eles por causa do barulho. Acho que o barulho é como fogos de artifício", escreveu outra pessoa.

terça-feira, 5 de setembro de 2023

Vídeo de barata "viajando" em janela de avião viraliza na China; veja

O vídeo que viralizou recentemente foi gravado por uma passageira que estava voando pela China de Ningbo, Zhejiang, para Xishuangbanna, Yunnan, em agosto deste ano.

A passageira esperava que o inseto permanecesse por ali apenas "dois minutos", então não
sentiu necessidade de alertar ninguém (Imagem: Zhaxi Delei Tianzhu ShouCang?Weibo)
Uma barata se tornou viral na internet chinesa depois que uma passageira a filmou "viajando" na janela de um avião na China. Em entrevista para a Jimu News, um jornal chinês, a passageira, identificada pelo sobrenome Guo, disse que estava voando da China de Ningbo para Xishuangbanna quando avistou uma grande barata na janela ao lado do assento dela.

A passageira esperava que o inseto permanecesse por ali apenas “dois minutos”, então não sentiu necessidade de alertar ninguém. "Eu não esperava que ainda estivesse lá depois de viajar 3 mil quilômetros. Mas não sabia dizer se estava fora da janela ou na camada interna da janela", disse Guo.

Em um vídeo feito pela passageira do avião, a barata pode ser vista se contorcendo e se mexendo enquanto o voo ocorria. Embora a companhia aérea não tenha sido contatada pelo ocorrido, um porta-voz da companhia aérea confirmou que a barata estava presa entre camadas de vidro, com ar suficiente para permanecer viva.

A equipe acredita que a barata estava originalmente no compartimento de carga ou na bagagem da companhia aérea, e se rastejou até as janelas. A passageira não teve medo do inseto e se divertiu com a situação, observando os movimentos dela ao longo da viagem.


O vídeo gravado por ela acabou se tornando viral no Weibo — uma espécie de versão chinesa do X, anteriormente conhecido como Twitter — onde a postagem foi vista mais de 6 milhões de vezes. Nesta semana, o vídeo voltou a viralizar nas redes sociais, assustando internautas que ficaram surpresos com o fato de não ser possível matar o inseto. “Eles podem até sobreviver acima de 10.000 metros?”, questionou um internauta incrédulo.

Via Débora Oliveira (Correio Braziliense)

sábado, 26 de agosto de 2023

Avião da Latam bate em capivaras no aeroporto de Rio Branco (AC) e passageiros precisam aguardar novo voo

Imagem ilustrativa
Um passageiro que estava no aeroporto de Rio Branco aguardando o voo da Latam, que sairia na madrugada desta sexta-feira (25) da capital com destino à São Paulo relatou uma situação incomum. O avião precisou cancelar a decolagem após bater em duas capivaras.

De acordo com relatos de clientes, a companhia aérea informou que a aeronave precisou interromper a operação após bater nos dois animais, que invadiram a pista do aeroporto.

O avião teria atingido as capivaras logo após o pouso. O empreendedor digital Rizo Araújo falou sobre o acontecido em suas redes sociais. “Quando consegue vaga para sair do Acre, olha aí o que acontece, o avião aqui parado porque capivaras atravessaram a pista na hora do pouso. O resultado foi que o trem de pouso teve uma mangueira que soltou e por precaução o avião vai ficar aqui”, disse.

Os passageiros tiveram que aguardar um novo voo, que decolou com destino à Brasília.

Via Suene Almeida (ContilNet)

sexta-feira, 25 de agosto de 2023

Aconteceu em 25 de agosto de 2010: Avião cai após fuga de crocodilo e pânico a bordo durante o voo


Em 25 de agosto de 2010, o avião de passageiros Let L-410UVP-E20C, prefixo 9Q-CCNda Filair (foto abaixo), operava um voo doméstico 'round-robin'* a partir de Kinshasa, para Bandundu, na República Democrática do Congo, com escalas em Kiri, Bokoro e Semendwa. 


A aeronave levava a bordo 18 passageiros e três tripulantes. Às 13h00 horário local (12h00 UTC), durante a aproximação final ao Aeroporto de Bandundu, a aeronave colidiu com uma casa a aproximadamente 1 quilômetro (0,6 mi) da pista.


Segundo a maioria das fontes, ninguém ficou ferido em solo, mas 19 pessoas a bordo morreram instantaneamente, com dois sobreviventes sendo levados ao hospital, um dos quais morreu posteriormente devido aos ferimentos.


Das 21 pessoas a bordo, apenas uma, um passageiro, sobreviveu. A maioria dos mortos eram congoleses. Não houve incêndio pós-impacto, circunstância que levou à especulação inicial de que a aeronave poderia ter sofrido esgotamento de combustível.

O Ministério dos Transportes congolês abriu uma investigação sobre o acidente. Não houve confirmação de que a falta de combustível tenha causado o acidente.


O único sobrevivente do acidente afirmou aos investigadores que um crocodilo contrabandeado em uma mochila por um dos passageiros havia escapado pouco antes do pouso, provocando pânico entre os passageiros. 

O comissário correu em direção à cabine, seguido por todos os passageiros, e a resultante mudança no centro de gravidade da aeronave levou a uma perda irrecuperável de controle. O crocodilo teria sobrevivido ao acidente, mas foi morto em seguida por um golpe de facão pelos moradores locais.

O passageiro indesejado: um filhote de crocodilo (Foto ilustrativa: Getty Images)
A causa provável do acidente foi a perda de controle na aproximação final devido à movimentação de vários passageiros na cabine, em pânico com a presença de um crocodilo.

*Um 'round-robin' é um único plano de voo arquivado no aeroporto de partida até um(s) destino(s) intermediário(s) e depois retornando ao aeroporto de partida original.

Por Jorge Tadeu (Site Desastres Aéreos) com Wikipédia, ASN e baaa-acro

quarta-feira, 23 de agosto de 2023

Saiba quais são as regras para embarcar com animais em voos nacionais e internacionais

Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e as principais empresas aéreas do Brasil explicam as exigências para viajar com 'pets' após a mãe de Kaio Jorge, da Juventus, conseguir uma liminar para embarcar com cão de apoio emocional na 1ª classe de voo internacional.

Atenas Karina, mãe do jogador Kaio Jorge, conseguiu uma liminar na Justiça para embarcar
com cadela na primeira classe em voo da TAP, de Portugal (Foto: Arquivo Pessoal)

O g1 entrou em contato com as principais empresas aéreas brasileiras e com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Abaixo você confere o posicionamento das companhias.

À reportagem, a Anac explicou que os animais de porte ou de raças consideradas ferozes precisam usar focinheira para ter acesso ao terminal do aeroporto.

Dentro das aeronaves, porém, a Agência informa que as regras são estabelecidas pelas próprias empresas aéreas, que autorizam a movimentação no interior ou no porão do avião.

A cadela da raça Spitz Alemão, Amora Crystal, auxilia no tratamento de transtorno
de ansiedade e depressão de Atenas Karina, de 43 anos (Foto: Arquivo Pessoal)
Segundo a agência, as informações devem estar disponíveis por telefone ou nos sites das companhias, e podem variar de acordo com o tipo da viagem, seja nacional ou internacional.

Veja abaixo as regras das principais companhias aéreas do Brasil:

Avianca


Assim como a maioria das companhias aéreas em todo o mundo, a Avianca explicou, em nota, que os passageiros podem embarcar com cães e gatos com mais de quatro meses. Os tutores devem garantir também bem-estar dos animais durante o voo, como: comida, pratos e coleira, além de apresentar os documentos de saúde exigidos pelos países de origem e destino.

Os animais, inclusive aqueles de apoio emocional, devem ter até 10 kg, somando a caixa de transporte, onde ficarão durante todo o voo. O equipamento deve ficar embaixo do assento à frente do tutor e não deve passar de 55 centímetros de comprimento, 35 cm de largura e 25 cm de altura.


Os cães com mais de 10 kg viajam dentro da caixa de transporte, no porão da aeronave. Não há custo adicional.

Os animais de serviço, como o cão guia, que auxilia pessoas com deficiência visual, podem embarcar sem restrição de peso. Os responsáveis pelos animais devem se apresentar no balcão da companhia aérea para confirmação.

Em geral, os tutores precisam fazer a reserva pelo menos 48 horas antes da viagem. Na cabine, de acordo com a empresa, há um limite de seis animais de estimação por voo. No porão, varia conforme o tipo da aeronave.

Azul


Em nota, a Azul informou que os animais precisam ter mais de quatro meses de idade e devem pesar com a caixa de transporte até 10 kg. O serviço é realizado mediante pagamento de tarifa.

O cão guia, que auxilia pessoas com deficiência visual, pode embarcar para qualquer destino, sem restrições. Já os demais cachorros de serviço, como o cão ouvinte ou o de apoio emocional, só são permitidos em voos dentro do país.

Para voos nacionais, são permitidos até três cães ou gatos dentro das aeronaves. Já nos destinos internacionais, podem ir até cinco.

Por conta da restrição da entrada de cães nos aeroportos de Fort Lauderdale e Orlando, na Flórida, realizada pela agência de saúde e prevenção dos Estados Unidos, a Azul destaca que não tem autorização de realizar transporte de animais nas viagens para o país.

Gol


Animal deve permanecer dentro da caixa de transporte, abaixo do assento a frente,
nas aeronaves da Gol (Foto: Gol/Divulgação)
A Gol não realiza o transporte de animais de apoio emocional, como a Amora Crystal, cadela da mãe de Kaio Jorge.

Conforme as regras estipuladas pela empresa, a partir dos seis meses de idade, cães e gatos com até 10 kg [animal + caixa de transporte] podem viajar junto ao tutor na cabine de passageiros, mediante a pagamento de tarifa. Mas, eles devem permanecer dentro da caixa de transporte fechada, debaixo do assento da frente durante toda a viagem.

Os animais maiores ou de outras espécies são colocados em um compartimento de carga especial.

As regras não se aplicam aos casos de pessoas com deficiência visual ou auditiva que viajam com um cão guia ou cão ouvinte. Nestas situações, o serviço é gratuito.

Para viagens nacionais, é necessário apresentar atestado sanitário e carteira de vacinação com a vacina antirrábica. Já para internacionais, além destes documentos, é preciso levar também o Certificado Zoosanitário (CZI) e Autorização do Centro de Controle e Prevenção de Doenças.

Latam


Tutores precisam seguir regras para embarcar com animais de estimação (Foto: Cup of Couple)
Segundo a Latam, os cães ou gatos devem ter comportamento dócil e mais de quatro meses de vida para embarcar. O tutor deverá apresentar um atestado de um médico veterinário com nome, idade, raça, vacinas e declaração de bom estado de saúde. O documento deve ter sido feito, no mínimo, dez dias antes da viagem.

Para viajar dentro da aeronave, de acordo com a empresa, o animal e a caixa de transporte devem pesar até 7 kg e o passageiro é responsável pelo bem-estar do pet durante o voo. Já no porão, os tutores devem disponibilizar recipiente, água e alimento para todo o percurso.

A Latam explicou que os animais de apoio emocional podem embarcar, junto ao passageiro, apenas em rotas que reconhecem o conceito, como o México e Colômbia. Neste caso, o passageiro deve informar a companhia com, no mínimo, 48 horas de antecedência.

O cão ou gato, que auxilia o tratamento de transtornos psicológicos ou psiquiátricos, deve estar de coleira e, caso seja solicitado pela tripulação, com focinheira. O animal não pode ficar sozinho em um assento, além de ser proibido travar os corredores e saídas de emergência.

Os cães guias são permitidos em todas as rotas, desde que não haja restrições sanitárias estabelecidas pelos países de partida ou chegada e que estejam devidamente identificados.

Em nota, a companhia aérea destacou que o passageiro deve sempre contatá-la antes de contratar o serviço de transporte de animais. Caso o animal não esteja de acordo com as regras estipuladas, a empresa oferece a Latam Cargo, especializada em cargas especiais.

Via Gyovanna Soares, g1 Santos

sexta-feira, 18 de agosto de 2023

Vídeo: Só havia uma maneira de este cão andar de avião. E o seu dono garantiu que tal fosse possível

Um homem nos Estados Unidos da América reservou uma passagem para um voo, mas não especificou as dimensões da sua bagagem de mão – o seu cão gigante.


Tanto os passageiros como a tripulação do voo entre Los Angeles e Nova Iorque ficaram sem palavras ao ver Gabriel Bogner, passageiro deste mesmo voo, fazer-se acompanhar do seu cão de porte (muito) grande, um Great Dane.

Bogner comprou três lugares do avião, já que o cão precisou de dois acentos para viajar confortavelmente.

Como contou e reportou na sua conta de Tiktok, esta foi a primeira vez que o jovem empresário, fundador de uma start-up, fez-se acompanhar do seu cão numa viagem de avião. 

Bogner explica que sofre de doença de Crohn, o que o deixa muito ansioso e com necessidade do apoio do seu animal de estimação. Além disso, levar o cão no porão não era opção, já que o Great Dane de que aqui falamos ultrapassa as dimensões máximas permitidas num voo.

@gibbon1215 Wanted to share a few more videos of Darwin showing how tight it was for her on the floor, hence why I asked if she could come on the seats. The last video is her on the seats just looking up (not howling) with sound. #greatdane #tiktok #dog #fyp ♬ original sound - Gibbon

 

A presença deste Great Dane foi muito bem aceite por todos os presentes naquele voo, que sorriam e interagiam com o cão. O vídeo que Gabriel Bogner partilhou na sua conta de TikTok, conta já com quase 18 mil visualizações, 2,9 mil gostos e 12.000 comentários.

sexta-feira, 11 de agosto de 2023

Urso escapa de caixote no compartimento de carga de avião da Boeing no aeroporto de Dubai

Uma fuga de urso para a liberdade no porão de carga de um voo da Iraqi Airways de Bagdá para Dubai fez com que o primeiro-ministro Al-Sudani pedisse uma investigação.


Um urso escapou de sua caixa no compartimento de carga de um avião iraquiano quando estava prestes a decolar do aeroporto de Dubai, deixando os passageiros descontentes com o atraso e causando um rebuliço nas redes sociais.

A Iraqi Airways disse que não teve culpa pela fuga do urso e que a tripulação da aeronave trabalhou com autoridades dos Emirados Árabes Unidos, que enviaram especialistas para sedar o animal e retirá-lo do avião.

A Iraqi Airways disse no sábado que os procedimentos para transportar o urso foram realizados de acordo com a lei e com os procedimentos e padrões aprovados pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA).


A companhia aérea disse que o urso estava sendo levado de Bagdá para Dubai. Mas a aeronave estava uma hora atrasada para sua viagem a Bagdá e os passageiros foram solicitados a desembarcar até que o problema fosse resolvido.

Um funcionário da Iraqi Airways confirmou à Associated Press no domingo que o urso estava, de fato, sendo transportado para a capital iraquiana.

Via Airlive

terça-feira, 18 de julho de 2023

Avião colide com pássaro durante decolagem e voos no Pará são cancelados

Viagens entre Belém e Altamira foram impactadas.

Aeroporto internacional de Belém (Foto: Raphael Magalhães/Infraero)
O avião Airbus A320-251N, prefixo PR-YRD, da Azul Linhas Aéreas, que fazia o voo AD2620, de Teresina (PI), com destino a Belém (PA), colidiu com um pássaro durante a decolagem, e voos entre a capital paraense e Altamira, no sudoeste do Pará, precisaram ser cancelados, na segunda-feira (17).

O caso foi confirmado pela Azul Linhas Aéreas, responsável pelos voos envolvidos. De acordo com a empresa, o pouso e desembarque dos passageiros que vinham de Teresina foram realizados normalmente.

(Imagem via flightradar24.com)
Apesar disso, duas outras viagens — uma de Belém para Altamira, e outro de Altamira para Belém — precisaram ser canceladas, como informou a Azul.

Sobre a situação, a companhia alegou que, ações como essa (de cancelamento de outros voos) são necessárias para garantir a segurança das operações.

Ainda segundo a empresa, os clientes impactados receberam a assistência necessária e foram realocados em voos extras.

Via g1 e flightradar24.com

domingo, 16 de julho de 2023

Comissários de bordo da Cathay Pacific lutam para pegar pássaro dentro da cabine da aeronave

Todos nós já ouvimos falar de colisões com pássaros de vez em quando, mas e os pássaros pegando carona?

(Imagem: @funforandy/TikTok)
Um pássaro que de alguma forma entrou em uma aeronave da Cathay Pacific causou muita emoção e comoção em um voo do Aeroporto Internacional de Hong Kong (HKG) para o Aeroporto Internacional Tribhuvan de Kathmandu (KTM).

(Imagem: @funforandy/TikTok)
Um videoclipe do voo foi postado nas redes sociais, no qual a tripulação de cabine pode ser vista lutando e pulando na tentativa de pegar o pássaro.

“Senhoras e senhores, é o capitão falando aqui. Um pássaro foi encontrado na cabine e nossa equipe de engenharia agora está tentando pegá-lo”, pode-se ouvir o capitão do voo anunciando pelo sistema de som da aeronave.

@funforandy Bird inside plane. Cathay pacific airlines Hong Kong to Kathmandu #plane #cathaypacific #flydubai #nepal #airport #tia ♬ Suspenso - Criptofonio

A certa altura, o pássaro pode ser visto voando freneticamente em direção à parte de trás da aeronave, mas depois voou para a frente, perto da cabine, onde a tripulação de cabine se reuniu com cobertores na esperança de pegá-la.

Via Aerotime

quarta-feira, 21 de junho de 2023

Após decolar, pilotos descobriram que gato invadiu o cockpit do avião; ouça as comunicações do momento


Uma gravação das comunicações da frequência de controle de tráfego aéreo mostra que um voo precisou retornar ao aeroporto de origem logo após a decolagem em função dos pilotos terem descoberto que um gato estava a bordo.

No player a seguir, é possível utilizar o menu no canto do vídeo para adicionar legendas e para acionar a tradução automática das legendas para o português, já que as comunicações estão em inglês. Abaixo do player, há mais informações sobre a situação.


Como foi possível ver na mensagem do início da gravação acima, o piloto reportou ao canal VASAviation que um gato de rua conseguiu subir a bordo em algum momento durante o carregamento de carga e se esconder atrás dos pedais de controle do leme.

Sua presença, porém, só foi descoberta após a decolagem, quando ele rastejou para sair do local e então se sentou no painel de disjuntores no lado esquerdo do cockpit, levando à decisão de retornar ao aeroporto de Laredo, no Texas, Estados Unidos.

Conforme as comunicações ouvidas no vídeo, tratava-se do voo 7245 da Ameriflight, uma empresa aérea cargueira regional que possui uma frota de mais de 150 aviões turboélices dos modelos Beechcraft 1900, Beechcraft 99, Saab 340, Embraer 120 Brasília e Fairchild SA227 Metroliner.

Após o controlador de tráfego aéreo se despedir desejando um “voo seguro”, o piloto respondeu “Nós teremos que retornar”, e explicou: “Temos um visitante não convidado a bordo. Um gato entrou na aeronave de alguma forma”.

Apesar da explicação, após as instruções de retorno e o pouso, com o avião já no pátio, o controlador perguntou: “Me desculpe, eu não quis perguntar enquanto você estava fazendo suas manobras, mas eu não entendi o motivo para o retorno. Não foi nada relacionado à segurança do voo, não é?”

A resposta do piloto não foi ouvida, pois, com a aeronave no solo, a comunicação não foi captada, porém, as mensagens finais do controlador foram: “Um gato? Tipo um felino? (…) Uau! (…) Dez anos de experiência e eu nunca tive nada assim acontecendo. Bem, me avise se você precisa de alguma assistência, ou se você precisa que a polícia do aeroporto vá até aí ou algo mais.”

sexta-feira, 16 de junho de 2023

Dogue alemã surpreende passageiros ao viajar sentada em poltrona de avião

Darwin viajou como os humanos na cabine de um voo nos EUA (Imagem: Reprodução/TikTok)

A dogue alemã Darwin surpreendeu passageiros e internautas — após o registro inicial de 29 de maio e subsequentes posts viralizarem — de um voo da American Airlines de Los Angeles a Nova York por viajar sentada em uma das poltronas, como seu humano.

Em imagens compartilhadas pelo tutor do animal, identificado apenas como Gibbon em seu perfil no TikTok, a cadela aparece tranquila brincando no chão do aeroporto, embarcando na aeronave e se acomodando em seu assento para a jornada.

"Quem disse que dogues alemães não são cães de avião?", questiona Gibbon na publicação que já alcançou mais de 13,2 milhões de visualizações. "Um salve para a American Airlines por tornar a nossa mudança para o Brooklyn facílima, aliás", agradeceu o "pai" de Darwin, que revelou ainda ter comprado três assentos para a dupla viajar confortavelmente.

A manobra foi necessária já que o pet pesa cerca de 63,5 kg. Além disso, Darwin é grande: cães da raça podem chegar a uma altura de 81 centímetros quando sentados, de acordo com estimativa do American Kennel Club. "Quando apoiados em suas patas traseiras, eles são mais altos que a maioria das pessoas", observou ainda a entidade de registro de cães de raça dos EUA à revista Newsweek. Assista à "aventura" da dupla:

@gibbon1215 Who says Great Danes aren’t airplane dogs. Shoutout to @American Airlines for making our move to Brooklyn a piece of cake though! (Yes I bought 3 seats for us on the plane) #greatdane #dog #gay #fyp #tiktok #newyork #brooklyn #doggo ♬ Funny Background - Stefani

Companhias aéreas costumam liberar apenas cães e gatos de pequeno porte — de 7 a 10 kg, incluindo o peso da caixa de transporte — nas cabines, embora esta política varie conforme a empresa. Contudo, Gibbon esclareceu que sua situação e a de Darwin não se encaixam na regra geral: a dogue não viajou como pet, mas sim como cão de serviço.

@gibbon1215 Wanted to share a few more videos of Darwin showing how tight it was for her on the floor, hence why I asked if she could come on the seats. The last video is her on the seats just looking up (not howling) with sound. #greatdane #tiktok #dog #fyp ♬ original sound - Gibbon

Qual é a diferença?


Cães de serviço são animais que prestam um apoio indispensável ao seu tutor durante a locomoção; é o caso dos cães-guia para deficientes visuais. "Eu tenho Doença de Crohn, o que quer dizer que eu atualmente vivo com uma ileostomia", explica Gibbon. O procedimento, que removeu totalmente seu intestino grosso, parte do intestino delgado e o reto, o deixou com uma bolsa de coleta de fezes ligada ao abdômen.

Como Gibbon precisa da companhia de Darwin para sua saúde — ela coloca pressão em seu abdômen quando ele tem crises dolorsas —, o tutor pesquisou diversas opções para a viagem da dupla, entre elas fretar um voo, cruzar o país de carro e até o despacho da cadela como carga — o que não era possível já que ela é maior do que as caixas de transporte disponíveis. Ao contatar a American Airlines, ele ficou sabendo que a dogue alemã poderia viajar na cabine.

@gibbon1215 Replying to @Parker Roberts Hope this helps answer some questions I’ve been getting! This was just my experience flying with her, but happy to answer more questions, and I have endless content of her. 🐶 #greatdane #dog #crohnsdisease #tiktok #fyp #ostomate ♬ original sound - Gibbon

"Se você tem um cão de serviço, não importa o tamanho, eles são tecnicamente permitidos em um avião", lembrou. A companhia também teria o orientado que, devido ao tamanho e peso de Darwin, ela precisaria estar confortável durante o voo, o que o levou a comprar um assento extra para os dois, garantindo espaço extra para ela deitar e cochilar, por exemplo.

O traslado na cabine de Darwin foi autorizado antes da compra da passagem pelo Departamento de Transporte (órgão do governo federal dos EUA) depois que Gibbon preencheu um formulário com informações do animal — uma espécie de "candidatura" para voar.

"Choque"


Apesar da natureza delicada da viagem dos dois, Gibbon se divertiu ao lembrar a experiência. "Foi definitivamente um choque para as pessoas cruzando o aeroporto ver um 'cavalo' caminhando na direção delas". Contudo, o tutor foi bastante criticado por levar um cão do porte de Darwin no avião quando ela tecnicamente não possui o treinamento completo de um cão de serviço, "apesar de ter acompanhado algumas aulas".

Segundo Gibbon, o processo é bastante caro e não há uma agência governamental única que realize a certificação dos animais nos EUA, o que dificultou o preparo da dogue alemã. "Darwin não realiza todas as tarefas de serviço que, tenho certeza, outros cães de serviço fazem. Eu não tinha todos os recursos, informação e dinheiro para o adestramento que este tipo de cão de serviço precisa. Então eu fiz todo o treinamento sozinho", explicou.

@gibbon1215 Replying to @Gibbon seems my vid made most people smile but made some quite angry, so here’s even more explanation to the haters! 💋🎂 #greatdane #dog #tiktok #fyp #crohnsdisease #ostomate #gay ♬ original sound - Gibbon

Ele ainda frisou que seus médicos garantiram que o tipo de apoio prestado pela cadela a qualifica como um cão de serviço, já que ela o acompanha, por exemplo, ao banheiro — em crises da doença, ele já chegou a ir 40 vezes por dia ao toalete com Darwin ao seu lado para comunicar e auxiliar em qualquer emergência.

Gibbon ainda ressaltou que as comissárias liberaram a presença da dogue alemã na poltrona, em vez do chão, e que antes da partida ele a levou no veterinário. Como Darwin não havia sido treinada para situações de voo, foi ministrado um calmante para mantê-la tranquila durante o percurso.