sexta-feira, 31 de outubro de 2014

TAM e LAN terão uma única marca

Novo nome será anunciado ainda este ano, substituindo as duas bandeiras.

União das duas aéreas foi concluída em 2012, com a criação da Latam.


A TAM e a LAN terão uma única marca, descartando, assim, a manutenção das duas bandeiras, como é atualmente. A nova marca, que pode ser tanto a junção dos nomes das empresas chilena e brasileira quanto um nome completamente diferente, deverá ser anunciada ainda este ano, de acordo com a assessoria de imprensa da TAM. A marca está sendo elaborada com a consultoria Interbrand.

Após o anúncio do novo nome, a previsão é de que a integração, que inclui pintura de aeronaves, novos uniformes e unificação de sistemas de reserva, seja concluída em um ano e meio. Assim, o passageiro terá a sensação de estar viajando com a mesma companhia.

A união das duas aéreas foi concluída em junho de 2012, com a criação da Latam, resultando na maior companhia aérea da América Latina.

Corte de custos


O presidente da Latam Airlines, Enrique Cueto, informou na quarta-feira (29) que haverá redução gradual de custos de 5% até 2018, da ordem de US$ 650 milhões. De acordo com a assessoria da TAM, o processo de otimização de custos será feito por meio de automação, simplificação e centralização de processos, bem como de maturação de projetos de tecnologia da informação que já estão em curso. A previsão é de que sejam investidos US$ 100 milhões em tecnologia.

O corte nas despesas virá com a chegada de aviões mais eficientes, como os 27 jatos Airbus-350, até demissões na área corporativa com a informatização de processos, e também a não-reposição de saídas de funcionários da área operacional, cuja rotatividade é de 10%, de acordo com Cueto.

O corte de despesas ocorre, segundo Cueto, devido aos prejuízos registrados pela companhia em decorrência do fraco cenário econômico da região em que atua e aumento da concorrência.

Fonte: G1 - Foto: Divulgação

Holanda recupera mais restos humanos em local de queda de avião na Ucrânia


Investigadores holandeses reuniram nesta sexta-feira mais restos humanos no local da queda do avião do voo MH17 no leste da Ucrânia, onde as buscas foram retomadas apesar dos combates esporádicos na região, anunciou o primeiro-ministro holandês Mark Rutte.

"Hoje, as circunstâncias permitiram que uma pequena missão holandesa visitasse o local do desastre", disse Mark Rutte durante uma coletiva de imprensa, mais de três meses após a tragédia em que 298 pessoas morreram, das quais dois terços eram holandesas.

A tese mais aceita é a de que o avião foi abatido por um míssil disparado a partir do solo nesta região assolada por combates entre as forças do governo e separatistas pró-russos. Kiev e o Ocidente acusam os separatistas, enquanto estes e Moscou apontam para o governo ucraniano.

"A equipe foi capaz de coletar restos mortais que estão sendo transportados para Kharkiv", também no leste da Ucrânia, afirmou Rutte, acrescentando que "uma primeira necropsia será realizada nessa cidade, antes de os restos serem enviados à Holanda".

O Boeing da Malaysia Airlines caiu em 17 de julho. A Holanda é responsável por investigar as causas da tragédia, pela investigação criminal e pela repatriação e identificação dos corpos das vítimas.


Muitos restos mortais já foram transportados para a Holanda, permitindo a identificação de 289 pessoas até o momento. Mas o acesso ao local do acidente é limitado, e muitos restos mortais de vítimas continuam lá.

"A situação está em constante mudança", disse Rutte. "Em um dia está tranquilo, no dia seguinte combates intensos são registrados".

Em um primeiro relatório, o Escritório Holandês de Segurança (OVV) afirmou que a aeronave havia sido atingida por vários projéteis em alta velocidade.

O governo holandês tem sido fortemente criticado nos últimos dias por suas decisões, consideradas "muito condescendentes", na gestão do caso MH17. Alguns acreditam que Haia deveria negociar com os rebeldes para avançar mais rapidamente e para permanecer mais tempo no local da queda.



Fonte: AFP - Agence France-Presse - Fotos: Reprodução