terça-feira, 12 de abril de 2022

Hoje na História: 12 de abril de 1961 - "Ela é azul" - Yuri Gagarin faz o primeiro voo ao espaço


'Blue moon / you saw me standing alone''
(“lua azul / você me viu de pé, sozinho”, em tradução livre). Dia 12 de abril de 1961: data em que a regravação da canção Blue Moon, pela banda The Marcels, chegou ao topo das paradas de sucesso dos Estados Unidos, segundo sites especializados. Enquanto os americanos faziam referências românticas à Lua, neste mesmo dia, a União Soviética entrava para a história com o lançamento do primeiro homem à órbita do planeta Terra.

Sem anúncios oficiais, há exatos 60 anos, o major da Força Aérea russa Yuri Gagarin, de 27 anos, entrou a bordo de uma cápsula de 2,3 metros (m) – batizada de Vostok 1 – e, em um voo de uma hora e 48 minutos, deu uma volta ao redor do planeta. “Vejo a Terra. Ela é azul”, disse Gagarin, em respostas fragmentadas, via rádio, ao comando russo em terra.

A cápsula Vostok 1 não era lá muito confortável (Imagem: The Long Shot)
Ao voltar ao chão, ileso, Gagarin virou uma das principais referências da corrida espacial ao longo das gerações. A comemoração em torno do feito daquele 12 de abril tomou conta da programação da rádio no país e das ruas de Moscou. Acabou dando origem a um feriado do país desde 1962: o Dia do Cosmonauta.

Em um período marcado pela Guerra Fria e pela expectativa de domínio político e de tecnologias via conquistas espaciais, a então URSS dava um passo largo, pouco tempo depois do lançamento do satélite Sputnik, em 1957. ''É possível sonhar com algo maior?'', retoricamente perguntou Gagarin, dirigindo-se aos russos após o sucesso da missão Vostok.

O acontecimento histórico acirrou o empenho dos Estados Unidos e, menos de um mês após o voo de Gagarin, em 5 de maio de 1961 o primeiro norte-americano foi lançado à órbita da Terra: Alan Sheperd. Oito anos depois a Agência Espacial Norte-Americana (Nasa) saiu à frente ao levar o primeiro homem à Lua – ao que Yuri Gagarin, que morreu em 27 de março de 1968, aos 34 anos, durante um voo de treinamento, não pode assistir.

Órbita completa da cápsula Vostok 1 (Imagem: Space Exploration)
De camponês, operário, até chegar a aviador, o cosmonauta Gagarin definiu sua contribuição por ter pavimentado o caminho do homem no espaço. Estrada seguida por Neil Armstrong ao pisar na Lua, entre outros, e com expectativa de marcha acelerada rumo à Marte, em um futuro próximo.

Um herói de todas as gerações


Em nota à Agência Brasil, a Embaixada da Rússia no país lembrou a importância de Gagarin para a humanidade. “É um homem que abriu espaço para os seus contemporâneos, realizou o sonho atrevido e fantástico acalentado há séculos, mostrou às pessoas que nada é impossível. É um herói de todas as gerações não só para a Rússia, mas para todo o mundo'', destaca.

Yuri Gagarin foi camponês e operário antes de tornar-se aviador e cosmonauta. Ele morreu aos 34 anos, durante um voo de treinamento - Foto: Imago Images
Este ano, em decorrência da pandemia do novo coronavírus, as celebrações pelo 12 de abril na Rússia se restringirão a uma cerimônia na Plataforma de Gagarin (local de onde a Vostok foi lançada, em 1961) e uma conferência com delegações estrangeiras, que contará com a presença do primeiro-ministro do Cazaquistão, Askar Mamin. Além disso, uma coroa de flores será colocada no Kremlin em homenagem aos cosmonautas mortos. 

O país também destaca, neste feriado nacional, a adoção de tecnologias inovadoras em pesquisas espaciais. Na última sexta-feira (9) um voo tripulado, em homenagem a Gagarin, foi levado à Estação Espacial Internacional, com dois cosmonautas russos e um americano.

De acordo com a embaixada, com a construção do novo cosmódromo Vostochny, novos equipamentos estão sendo desenvolvidos para projetos, como a nave tripulada Orel, o veículo de lançamento Irtysh e o propulsor de foguetes RD-171MW, considerado o mais potente do mundo.


Sobre as parcerias Brasil-Rússia na área espacial, a embaixada ressalta a cooperação no monitoramento do geoespaço e de asteroides potencialmente perigosos para a Terra. Lembra ainda o recente lançamento do nanossatélite, NanossatC-BR2, do cosmódromo de Baykonur, em março e também a ida à Estação Espacial Internacional, há 15 anos, a bordo de nave russa, do astronauta e atual ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes.

Da polarização à democratização do espaço


Passado o período de polarização da corrida espacial, atualmente os Estados Unidos também contam com a base de lançamento controlada pela Rússia para enviar astronautas ao espaço, devido ao fim do programa de ônibus espaciais da Nasa, em 2011.

Para o diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Clezio Marcos de Nardin, 60 anos após o primeiro voo na órbita da Terra, hoje o acesso ao espaço se dá por vários países e com diversas finalidades.

“Nós temos acesso do espaço para uso civil e militar, a finalidade última desde a época dos EUA e URSS, e continua com outros países, com toda Europa entrando no sistema, o Japão, China, Índia e o Brasil, com a Missão Espacial Brasileira Completa e a base de lançamentos em Alcântara, no Maranhão. Falei dos principais, mas também cito Argentina, Colômbia, Chile, México e Peru”, destaca.

Diversos setores têm interesse em "ocupar" o espaço, segundo Clezio, utilizando-o em prol da cidadania e para fins pacíficos: telecomunicações, meteorologia, geoposicionamento, agricultura de precisão, e cada vez mais, a presença do ''cidadão, entrando como usuário de sistemas guiados por satélites'', diz.

Para o diretor do Inpe, as parcerias entre os países são essenciais, mas este ainda é um setor que envolve disputas – econômicas e tecnológicas. “Quem domina esta tecnologia domina um setor de mercado estratégico para o desenvolvimento das nações", pondera.

''O Inpe vê com muitos bons olhos as parcerias internacionais no setor espacial, e do ponto de vista econômico e científico, a Rússia sempre foi um parceiro do Brasil'', ressalta.

Do voo de Gagarin ao legado para as gerações futuras, Clezio destaca o desafio do esforço empreendido pelas gerações passadas e também pela presente, na construção de ''uma sociedade melhor, mais justa, mais democrática do ponto de vista do conhecimento, com mais acesso inclusive aos serviços derivados dos programas espaciais''.

Via Nathália Mendes (Agência Brasil) / MeioBit

Vovô de 95 anos voa sobre as asas de avião na Inglaterra


O britânico de Ivor Button, de 95 anos, se tornou o homem mais velho do mundo a praticar "wing walking", ou seja, voar sobre as asas de um avião. Ele realizou o feito no último sábado (9) e usou o evento para arrecadar dinheiro para caridade.

Vídeo feito por drone mostra ângulos e detalhes inéditos de como ficou o Antonov An-225


No último final de semana, o canal Українська правда do YouTube publicou um vídeo melancólico, em que mostra todos os detalhes da situação atual daquele que foi um dia o único exemplar do Antonov An-225, o maior avião do mundo. Além das imagens, que impressionam, a música ajuda a aumentar o teor dramático do vídeo.

Ao longo de pouco mais de três minutos, é possível ver cada detalhe da aeronave, em qualidade 4K e gravada por um drone. Pelos ângulos inéditos, dá para concluir que toda a aeronave foi afetada. Mesmo as partes que não foram atingidas pelo fogo, não parecem perfeitamente alinhadas como eram antes.

Desde que as primeiras imagens da aeronave destruída surgiram, já se soube que trata-se de um caso irremediável e sem conserto. Ou seja, esse exemplar do An-225 foi definitivamente destruído. Construir um novo seria um sonho distante, que custaria mais de US$ 1 bilhão, segundo estimativas.

Ainda que possam questionar quem destruiu a aeronave, a Ucrânia ou a Rússia, isso é irrelevante. Não tivesse guerra, não teriam vidas perdidas e nem aeronaves destruída. O vídeo está disponível abaixo (esperar pelo carregamento).


Relatório Final: 'Duas explosões' causaram acidente aéreo que matou presidente polonês em 2010


O acidente aéreo de 2010, em Smolensk, na Rússia, em que morreu o presidente polonês, Lech Kaczynski, ocorreu devido à explosão de duas bombas no avião - afirma uma comissão polonesa encarregada de esclarecer as causas da catástrofe. "A verdadeira causa da catástrofe de Smolensk foram duas explosões na fase final do voo", disse o informe.

O Partido Direito e Justiça (PiS) de Jaroslaw Kaczynski, irmão gêmeo do presidente morto, defende, há anos, a tese de uma explosão, excluída pela comissão de investigação anterior, criada pelo governo liberal de Donald Tusk. Essa última havia atribuído a queda do avião e a morte de seus 96 ocupantes, em 10 de abril de 2010, às más condições meteorológicas e a erros dos pilotos poloneses e dos controladores aéreos russos.

Publicado na terça-feira (12) no site da segunda comissão de investigação, o relatório de mais de 300 páginas dá a entender que artefatos explosivos podem ter sido colocados a bordo durante a reforma do avião na Rússia pouco tempo antes. Os reparos, destaca a comissão, aconteceram nas fábricas da Aviakor, em Samara, "pertencentes, à época, ao oligarca russo Oleg Deripaska, amigo do então primeiro-ministro russo, Vladimir Putin".

O documento, que utiliza linguagem prudente, fala de "possibilidades" de instalação de explosivos, de se provocar uma explosão "no momento e no lugar desejados, devido a uma mensagem de rádio codificada". O novo informe também acusa os controladores aéreos russos de terem transmitido "intencionalmente" informações falsas aos pilotos poloneses. Moscou se nega a devolver os restos da aeronave, requeridos por Varsóvia há anos, afirmando que poderá fazê-lo apenas após ter terminado sua própria investigação.

Via AFP - Foto: AP

Após voo, gambás são encontrados na asa de avião em GO. Assista

Segundo equipe da Amma, animais vieram do Rio Grande do Sul (RS) na lataria da aeronave.

Um resgate inusitado foi realizada na tarde desta segunda-feira (11/4), na capital goiana. Dois animais de uma espécie de gambá foram resgatados na asa de um avião vindo do Rio Grande do Sul.

De acordo com a Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma), uma equipe da pasta foi acionada para o resgate. Os bichinhos foram encontrados durante desmontagem de um avião no aeródromo de Goiânia, vindo de outro estado. Tudo indica que os animais vieram dentro da lataria da aeronave.

Segundo a Amma, ao que tudo indica, os animais são mãe e filhote.

Ainda de acordo com a pasta, essa é a famosa espécie conhecida por liberar um odor forte ao sentir-se ameaçado, diferente dos gambás resgatados com frequência na capital.


Via Laura Braga (Metrópoles)

Passageiro é retirado de avião pela PF antes de desembarque em Viracopos por se negar a colocar máscara

Caso aconteceu durante voo entre Vitória e Campinas. Em vídeo, homem aparece criticando o uso do item de proteção contra a Covid-19.

Área do Aeroporto de Viracopos, em Campinas (Foto: Fernanda Sunega / PMC)
Um passageiro foi retirado pela Polícia Federal (PF) de dentro de um avião, antes do desembarque no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), depois de se recusar a colocar máscara de proteção contra a Covid-19.

Em nota, a Azul Linhas Aéreas disse que o caso aconteceu após um voo que partiu no domingo (10) de Vitória (ES) e pousou em Campinas. Já segundo a assessoria de Viracopos, depois de o passageiro hostilizar tripulantes e passageiros durante a viagem, a PF foi acionada para "recepcionar ele na chegada".

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que o passageiro rebate um comissário durante o voo.

"Não vou falar com nenhum passageiro, porque não me importo com nenhum passageiro aqui. Estou falando com você. Meu trabalho é uma coisa, e vou cuidar da minha saúde", diz.

Já na chegada à Viracopos, o homem foi escoltado pelos agentes da Polícia Federal enquanto deixava o avião antes do desembarque dos demais passageiros, como mostra uma outra gravação.

"A companhia lamenta eventuais aborrecimentos ocorridos aos seus Clientes e ressalta que medidas como essas são necessárias para conferir a segurança de suas operações", destaca outro trecho do comunicado da Azul.

Procurada, a PF preferiu não se posicionar sobre quais medidas foram tomadas após a retirada do homem.

Uma resolução da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) determina que o uso de máscara nos aviões segue obrigatório.

Via EPTV e g1

Avião da GOL sofre múltiplas colisões ao decolar de Guarulhos, assista

O momento do incidente, em cena do vídeo apresentado nesta matéria
Um incidente de múltiplas colisões com aves (“bird strikes”), incluindo ingestão por um dos motores da aeronave, foi registrado em vídeo neste domingo, 10 de abril, no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, conforme a gravação apresentada a seguir nesta matéria.

Publicadas pelos canais Oxigênio Aéreo e SBGR Live, as filmagens captadas na manhã do domingo mostram um incrível bando de mais de 20 aves de rapina pousadas em uma das pistas do aeroporto. Os chamados carcarás são uma espécie de porte considerável, cujas asas têm até cerca de 1,2 metro de envergadura.

Dois aviões da GOL são vistos decolando pela pista 09L e atingindo algumas das aves, sendo o primeiro um Boeing 737 MAX 8 e o segundo um Boeing 737-800. No caso do MAX, ainda é possível notar que houve ingestão pelo motor, evidenciada pela emissão de fumaça. Depois, equipes de serviços do aeroporto são vistas limpando a pista:



Apesar das colisões com as aves e mesmo da ingestão pelo motor, não há registros, nas plataformas de rastreamento online, de que os aviões tenham sido retornados a Guarulhos, portanto, aparentemente não houve danos ou eles foram mínimos.

Já o aeroporto ficou pelo por menos 45 minutos operando pousos e decolagens apenas pela outra pista, a 09R, enquanto a limpeza era executada.

Avião da TAP com 109 a bordo toca asa na pista, arremete e passa próximo a edifícios

Incidente ocorreu em Copenhague e foi considerado grave pelo órgão de investigação da Dinamarca. Aeronave retornou ao aeroporto e pousou em segurança.

(Imagem via Aeroin)
Um avião da companhia TAP Air Portugal experimentou um incidente grave na última sexta-feira (8), durante uma tentativa de pouso em Copenhague, na Dinamarca, quando a ponta de uma das asas chegou a bater no solo e o piloto precisou arremeter. Para piorar a situação, a aeronave demorou a ganhar altitude e passou a poucos metros de casas de um bairro residencial nas imediações do aeroporto.

Cento e dois passageiros e sete tripulantes estavam a bordo do Airbus A320-214(WL) da TAP Air Portugal, matrícula CS-TNV, um avião com 12 anos de uso. O voo era o TP-754, que saiu de Lisboa às 7h52.

Por volta das 12h05, hora local (10:05Z), o Airbus se aproximava para o pouso na pista 30 de Copenhague quando a aeronave se desalinhou do centro da pista para o lado esquerdo. De acordo com os dados ADS-B emitidos pela própria aeronave e pela plataforma de rastreamento AirNav RadarBox, a velocidade sobre o solo caiu de cerca de 133 nós para 120 nós (de 246 km/h para 222 km/h).

Dados de velocidade e altitude do A320 da TAP
Com a perda do centro da pista, os pilotos iniciaram uma arremetida, mas a aeronave não ganhou velocidade e altitude de imediato, o que fez com que a passagem pelos prédios residenciais próximos ao aeroporto – na comunidade de Maglebylille – fosse aquém do ideal.

Após alguns instantes, o avião da TAP finalmente se nivelou a 3.000 pés e depois acelerou para velocidades normais. A aeronave posteriormente se posicionou para outra aproximação à pista 22L (esquerda) e pousou sem maiores incidentes, cerca de 20 minutos após a volta.

O choque da asa esquerda do A320 com o chão foi relatado por testemunhas no solo, como informa o Aviation Herald. Relatos afirmam ainda que o avião teria raspado o motor número 1, localizado do lado esquerdo, e quase colidido com uma antena após a arremetida.

Segundo fontes no aeroporto, o reversor do motor esquerdo foi danificado.

Rota do A320 da TAP Air Portugal de Lisboa a Copenhague
Nesta segunda-feira (11), o Havarikommissionen da Dinamarca (Conselho Dinamarquês de Investigação de Acidentes) informou ter classificado a ocorrência como um incidente grave e aberto uma investigação. Os resultados preliminares, no entanto, contrariam as testemunhas e sugerem que não houve contato anormal com o solo, como batida de asa ou motor, e que a aeronave permaneceu intacta. O HCL posteriormente esclareceu que não há indicações visuais ou marcas que confirmem que a asa ou o motor fizeram contato com o solo.

A TAP informou que o voo abortou o pouso devido a razões técnicas quando já estava na pista e garante que vai colaborar plenamente com a investigação. A companhia aérea não tem nenhum relato de danos à aeronave. A trajetória de voo e o desempenho estão sendo analisados ​​na investigação de segurança.

Curiosamente, a aeronave permanece até hoje em Copenhague.

Buscas por avião brasileiro que desapareceu na Argentina são suspensas

Autoridades afirmam que seguem alerta, mas sem trabalhos da força-tarefa. Três brasileiros estavam a bordo de aeronave, que não foi mais vista desde quarta-feira.

Da esquerda para direita, o médico Gian Carlos Nercolini, o advogado Mário Pinho e
o empresário Antônio Ramos (Foto: Redes Sociais/Divulgação)
A força-tarefa montada para fazer as buscas pelo avião com três brasileiros que desapareceu na Argentina na quarta-feira (6) foi suspensa. A Empresa de Navegação Aérea Argentina (EANA) emitiu um comunicado confirmando a informação na noite desta segunda (11). No mesmo documento, as autoridades afirmam que seguem em alerta para pistas sobre o paradeiro da aeronave (confira a íntegra da nota abaixo).

De acordo com o comunicado da EANA, os seis dias de buscas não tiveram resultados positivos.

"Apesar dos esforços realizados nas buscas, não foi possível encontrar nenhum rastro da aeronave nem de seus ocupantes", disse em nota.

No avião que desapareceu, estavam o empresário de Florianópolis Antônio Carlos Castro Ramos, o advogado Mário Pinho e o médico Gian Carlos Nercolini. A aeronave é de pequeno porte. O último contato da aeronave com a torre de controle foi ao Norte da cidade de Comodoro Rivadavia, na região da Patagônia.


As buscas, feitas por terra, mar e ar, foram coordenadas pela EANA. Participaram a Força Aérea, a Marinha, o Exército e a Defesa Civil argentinos, além do aeroclube local. Cerca de 300 pessoas trabalharam na procura pelo avião.

Leia abaixo a tradução da nota da EANA na íntegra:

A Empresa Argentina de Navegação Aérea S.E. comunica que que está suspensa a coordenação nacional de operação de busca e salvamento, depois de seis dias de trabalho de intensa busca, sem resultados positivos, da aeronave monomotor Van's RV-10, matrícula PP-ZRT, de bandeira brasileira.

No ultimo 6 de abril, quarta-feira, o Serviço de Controle de Trafego Aéreo alertou sobre a perda de contato com a aeronave mencionada ao Serviço de Busca e Salvamento (SAR), acionando nesse ato o protocolo de busca. A aeronave saiu do aeroporto de El Calafate com destino a Trelew com três pessoas a bordo.

A operação, coordenada pela Empresa Argentina de Navegação Aérea, S. E. se desdobrou com as forças necessárias para o rastreamento por terra, céu e mar. A equipe foi integrada pela Força Aérea Argentina, pelas Forças Armadas, Exército Argentino, a Prefectura Naval (equivalente à Guarda Costeira), Defesa Civíl da Província de Chubut e pelo Aeroclube Comodoro Rivadavia.

Apesar de todo o esforço nos trabalhos de busca, não foi encontrado nenhum rastro da aeronave e de seus ocupantes.

Diante da suspensão da operação, o Subcentro SAR Comodoro Rivadavia se mantém em estado de alerta.

Via g1

segunda-feira, 11 de abril de 2022

Aconteceu em 11 de abril de 2018: Avião com 247 militares e familiares cai na Argélia e mata os ocupantes


O avião Ilyushin Il-76TD, prefixo 7T-WIV, pertencente à Força Aérea da Argélia (Al Quwwat al-Jawwiya al-Jaza'eriya) (foto acima), que transportava 247 militares e seus familiares e mais 10 tripulantes, caiu na manhã de 11 de abril de 2018, matando todos os seus 257 ocupantes. O grave acidente ocorreu a cerca de 25 quilômetros de Argel, a capital do país.

O avião, um quadrirreator de construção russa, desenhado ainda no tempo da União Soviética, tinha um histórico de sinistralidade bastante baixo. De imediato não se soube o que terá motivado a queda do aparelho, que ocorreu poucos minutos após a descolagem numa fazenda agrícola, segundo a agência de notícias argelina.

O voo seguia para o Aeroporto de Tindouf, uma cidade na fronteira com Marrocos, e tinha prevista uma escala em Bechar. Transportava militares e familiares e uma comitiva de 36 membros da Frente Polisário, organização que desde há várias dezenas de anos luta pela independência do Saara Ocidental, atualmente território do Reino de Marrocos, e que é apoiada pela Argélia.

O comandante do avião sinistrado, que também faleceu no acidente, era o almirante Dusan Ismail, um conhecido piloto militar argelino, com mais de 30 anos de experiência em aviões de transporte militar.

O avião caiu e incendiou-se imediatamente. Segundo alguns socorristas que se deslocaram para o local, foram vistos diversos ocupantes a saírem do aparelho a arder, com queimaduras muito graves mas, infelizmente, nenhum deles resistiu e acabaram por morrer no local da tragédia.


De acordo com os primeiros testemunhos, parece que a asa esquerda (motor?) estava em chamas quando o controle foi perdido.

O acidente daquele dia11 de Abril transformou-se no mais grave da história da aviação na Argélia e um dos mais graves a nível mundial, com aviões de transporte de pessoas (militares e civis).

Desde fevereiro de 2014 que não se registava um grande acidente aéreo com aviões militares na Argélia, quando caiu um avião de fabrico norte-americano C-130 Hercules da Força Aérea Argelina, em que morreram 76 dos 77 militares que seguiam a bordo.

Edição de texto e imagens por Jorge Tadeu (com Meio Norte, ASN e baaa-acro)

Aconteceu em 11 de abril de 2008: Acidente com o Antonov An-32 em Chișinău, na Moldávia


Em 11 de abril de 2008, o avião Antonov An-32B, prefixo ST-AZL, da 
Kata Air Transport, batizado 'Cline' (foto acima), construído na Ucrânia, teve problemas de motor e fez escala no Aeroporto Internacional de Chișinău, na Moldávia para manutenção.

O voo vindo de Viena havia reabastecido e estava indo com destino a Cartum, no Sudão via Antalya, na Turquia com uma tripulação moldava de oito pessoas. 

Após a aeronave ser submetida a manutenção o An-32B voltou ao ar. Logo após a decolagem, a tripulação informou ao ATC sobre um defeito no equipamento de bordo e recebeu autorização para retornar ao aeroporto. 

Na aproximação final, às 22h15 (20h15 UTC), a aeronave bateu contra o equipamento de navegação com suas asas e explodiu. Todos os 8 ocupantes, entre eles 4 técnicos, foram mortos. A aeronave também carregava 2.000 kg de óleos.


Autoridades moldavas solicitaram ajuda russa com os registros da caixa preta. A agência Novosti relatou que a tripulação era composta por quatro russos e quatro moldavos, mas mais tarde foi determinado que havia quatro cidadãos ucranianos e quatro moldavos.

Por Jorge Tadeu (com Wikipedia, ASN e baaa-acro.com) 

Aconteceu em 11 de abril de 1955: Atentado a bomba no céu da Indonésia no avião 'Princesa da Caxemira'

O 'Kashmir Princess' ('Princesa da Caxemira') era a aeronave Lockheed L-749A Constellation, prefixo VT-DEP, da Air India, que em 11 de abril de 1955, foi danificado no ar por uma explosão de bomba e caiu no Mar da China Meridional durante a rota entre Bombaim, na Índia, com escala em Hong Kong, indo para Jacarta, na Indonésia.

O avião 'Kashmir Princess'
Dezesseis dos que estavam a bordo morreram, enquanto três sobreviveram. O alvo do assassinato foi o primeiro-ministro chinês, Zhou Enlai, que perdeu o voo devido a uma emergência médica e não estava a bordo. O KMT e a CIA foram apontados como os principais suspeitos desse atentado.

O voo e a explosão à bordo


A aeronave partiu de Hong Kong às 04h25 GMT transportando delegados chineses e do Leste Europeu, principalmente jornalistas, para a Conferência Ásia-Afro de Bandung em Jacarta, na Indonésia. 

Aproximadamente às 09h25 GMT, a tripulação ouviu uma explosão. A fumaça entrou rapidamente na cabine vinda de um incêndio na asa direita, diretamente atrás do motor nº 3 (interno direito). 

Ao ouvir a explosão e ver a luz de advertência de incêndio do compartimento de bagagem acender, o capitão desligou o motor nº 3 e embandeirou a hélice, temendo que o motor pegasse fogo. Isso deixou três dos quatro motores funcionando. A tripulação enviou três sinais de socorro dando sua posição sobre as ilhas Natuna antes que o rádio parasse de funcionar.

O capitão tentou pousar o avião no mar, mas a despressurização da cabine e os circuitos falhando tornaram isso impossível. Além disso, a fumaça estava infiltrando-se na cabine. Sem outra opção, a tripulação distribuiu coletes salva-vidas e abriu as portas de emergência para garantir uma fuga rápida enquanto o avião mergulhava no mar.

A asa de estibordo atingiu a água primeiro, dividindo o avião em três partes. O engenheiro de manutenção de aeronaves (engenheiro de solo), o navegador e o primeiro oficial escaparam e foram posteriormente encontrados pela Guarda Costeira da Indonésia. Os 16 passageiros restantes e membros da tripulação, no entanto, morreram afogados no mar.


Os investigadores acreditaram que a explosão foi causada por uma bomba-relógio colocada a bordo da aeronave por um agente secreto do Kuomintang que tentava assassinar o primeiro - ministro chinês Zhou Enlai, que embarcara no avião para participar da conferência, mas mudou seus planos de viagem em no último minuto.

Passageiros


Os passageiros do voo fretado incluíam três funcionários chamados Li Ping, Shih Chi-Ang e Chung Pu Yun da delegação chinesa à Conferência de Bandung e um funcionário da delegação do Viet Minh da República Democrática do Vietnã. 

Os demais passageiros eram jornalistas - cinco da China, um da Áustria. Dr. Friedrich Albert (Fritz) Jensen (Jerusalém), membro do Partido Comunista Austríaco e veterano da Guerra Civil Espanhola contra o General Franco, e da Polônia, Jeremi Starec. 

Chok-Mui Raymond Wong, também conhecido como Huang Zuomei, MBE, o diretor da filial de Hong Kong da Agência de Notícias Xinhua, também ex-major da unidade guerrilheira comunista East River Column de Hong Kong, também estava na aeronave e teria estado bem perto de Zhou Enlai.

Zhou Enlai


O alvo da tentativa de assassinato, Zhou Enlai, planejava voar de Pequim a Hong Kong e depois a Jacarta, no navio Kashmir Princess. Uma apendicectomia de emergência atrasou sua chegada a Hong Kong.

Ele deixou a China três dias após o acidente e voou para Rangoon para se encontrar com o primeiro-ministro indiano Jawaharlal Nehru e o primeiro-ministro birmanês U Nu antes de seguir para Bandung para participar da conferência.

Alguns historiadores argumentaram que Zhou pode ter sabido sobre o plano de assassinato de antemão e que o primeiro-ministro não foi submetido a uma apendicectomia na época. 

Steve Tsang, da Universidade de Oxford, escreveu na edição de setembro de 1994 do 'The China Quarterly': "As evidências agora sugerem que Zhou sabia da trama de antemão e mudou secretamente seus planos de viagem, embora não tenha impedido uma delegação de oficiais inferiores de tomar seu lugar."

Investigação


No dia seguinte ao acidente, o Ministério das Relações Exteriores da China emitiu um comunicado que descreveu o atentado como "um assassinato cometido por organizações de serviços especiais dos Estados Unidos e de Chiang Kai-shek", enquanto o governador de Hong Kong, Sir Alexander Grantham, afirmou que o avião não foi adulterado em Hong Kong. 


No entanto, em 26 de maio, um comitê de inquérito indonésio anunciou mais tarde que uma bomba-relógio com um detonador MK-7 de fabricação americana foi responsável pelo acidente e que era altamente provável que a bomba tivesse sido colocada no avião em Hong Kong.

As autoridades de Hong Kong ofereceram HK$ 100.000 por informações que levassem à prisão dos responsáveis. Eles interrogaram 71 pessoas ligadas à manutenção do voo da Air India. Quando a polícia começou a se concentrar em Chow Tse-ming, um zelador da Hong Kong Aircraft Engineering Co., ele foi para Taiwan em uma aeronave de Transporte Aéreo Civil de propriedade da CIA. 

A polícia de Hong Kong relatou que um mandado acusando uma conspiração de assassinato foi emitido, mas o homem com o nome de Chow Tse-ming no mandado voou para Taiwan em 18 de maio de 1955, e Chow Tse-ming tinha três pseudônimos.


A polícia de Hong Kong concluiu que o Kuomintang havia recrutado Chow para plantar a bomba que mataria Zhou Enlai. Aparentemente, ele se gabou para amigos sobre seu papel no bombardeio e também gastou grandes quantias de dinheiro antes de deixar Hong Kong. A polícia de Hong Kong tentou extraditar Chow, mas Taiwan recusou e negou que Chow fosse um agente do KMT.

Steve Tsang coletou evidências de arquivos britânicos, taiwaneses, americanos e de Hong Kong que apontam diretamente para os agentes do KMT operando em Hong Kong como os autores do bombardeio da aeronave. Segundo ele, o KMT tinha um grupo de operações especiais estacionado em Hong Kong responsável por assassinato e sabotagem. 

A bandeira do Kuomintang
Designado 'Grupo de Hong Kong' sob o comando do Major-General Kong Hoi-ping, operava uma rede de 90 agentes. Em março de 1955, o grupo recrutou Chow para o assassinato porque seu trabalho no aeroporto lhe dava acesso fácil ao avião da Air India e ofereceu-lhe HK $ 600.000 e refúgio em Taiwan, se necessário.

Um documento do Ministério das Relações Exteriores chinês divulgado em 2004 também indica que o serviço secreto do KMT foi o responsável pelo atentado.

A China desde o início acusou os Estados Unidos de envolvimento no atentado, mas enquanto a CIA havia considerado um plano para assassinar Zhou Enlai nesta época, o Comitê da Igreja relatou que esses planos foram reprovados e "fortemente censurados" por Washington. 


Em uma reunião cara a cara em 1971 no Grande Salão do Povo em Pequim, Zhou perguntou diretamente a Henry Kissinger sobre o envolvimento dos EUA no bombardeio. Kissinger respondeu: "Como disse ao primeiro-ministro da última vez, ele superestima muito a competência da CIA".

Celebrações


O capitão do avião, DK Jatar e a aeromoça Gloria Eva Berry, que morreu no acidente, mais tarde junto com o copiloto MC Dixit e o engenheiro de manutenção de solo Anant Karnik e o navegador JC Pathak se tornaram os primeiros civis a receber o Prêmio Ashoka Chakra por "bravura, ousadia e auto-sacrifício mais conspícuas". Gloria foi a primeira mulher a receber o Ashoka Chakra por sua excelente bravura.

Em 2005, a Agência de Notícias Xinhua organizou um simpósio para comemorar o 50º aniversário do acidente; três jornalistas da Xinhua estavam entre as vítimas.

Por Jorge Tadeu (com Wikipedia, ASN e baaa-acro.com)

Aconteceu em 11 de abril de 1952: A queda do voo Pan Am 526A em Porto Rico

O Douglas DC-4, prefixo N88899, da Pan Am, envolvido no acidente
Em 11 de abril de 1952, uma Sexta-feira Santa ensolarada com uma brisa suave, o avião Douglas DC-4, prefixo N88899, da Pan American World Airways (Pan Am), batizado 'Clipper Endeavour', decolou do Aeroporto de San Juan, em Porto Rico, às 12h11, para realizar o voo Pan Am 526A em direção ao Aeroporto Idlewild, em Nova York (agora conhecido como JFK). 

Sessenta e quatro passageiros e cinco membros da tripulação estavam a bordo, incluindo o capitão John C. Burn, um piloto experiente e bem qualificado, no comando. A aeronave de pistão Douglas DC-4, com quatro hélices, havia feito seu primeiro voo em 1945 e tinha 20.835 horas de voo registradas.

Logo após a decolagem, o motor nº 3 falhou a 350 pés e a hélice foi embandeirada (suas pás foram giradas paralelamente à direção do voo para evitar o arrasto) pela tripulação. Os pilotos, então, decidiram retornar ao aeroporto de San Juan, invertendo o rumo do voo e conseguiram continuar subindo até 550 pés quando o motor nº 4 também falhou.

Com os dois motores da asa direita inoperantes, o Clipper Endeavour não foi mais capaz de manter a altitude. O capitão Burn declarou uma emergência durante o voo e informou à torre de controle que planejava uma tentativa de pouso na água a aproximadamente 11 quilômetros fora de Isla Grande.

Ventos de quinze nós açoitavam o mar quando o Clipper Endeavour afundou no Oceano Atlântico ao norte de San Juan, às 12h20. A fuselagem traseira quebrou atrás da antepara da cabine principal e os destroços afundaram em menos de três minutos. 

Sobreviventes relataram mais tarde que muitos passageiros sobreviveram à amaração inicial, mas entraram em pânico porque temiam o mar agitado e a possibilidade de tubarões e se recusaram a deixar o avião que estava afundando para embarcar em botes salva-vidas.

Um anfíbio PBY-5A da Guarda Costeira dos EUA
Depois de ter recebido a transmissão de emergência do Capitão Burn, a torre notificou o centro de resgate USCG e um barco voador PBY-5A Catalina sob o comando do Tenente Ted Rapalus estava no ar em 6 minutos. 

O segundo PBY do USCG estava passando por manutenção de rotina e teve a unidade de energia auxiliar, incluindo a bomba de esgoto removida. Devido à gravidade da emergência, o PBY foi retirado do status de manutenção e sob o comando do Tenente Comandante Ken Bilderback decolou em 10 minutos. 

Para ajudar no resgate na superfície, o barco de bóia Bramble da USCG com equipe médica a bordo também foi lançado. Duas aeronaves anfíbias SA-16 da Base Aérea Ramey, localizada no extremo noroeste de Porto Rico, também foram despachadas.

Juntos, eles foram capazes de resgatar doze passageiros e todos os cinco membros da tripulação do mar agitado.

O PBY da Tenente Bilderback tinha 15 sobreviventes a bordo quando se viu em uma situação terrível: por causa da falta de APU e da bomba de escoamento, o barco voador havia absorvido muita água do mar e quase nenhuma força sobrou para decolar. Como decisão, eles transferiram os sobreviventes para o barco Bramble. 

As condições do mar pioraram e após a transferência bem-sucedida de todos, exceto dois adolescentes sobreviventes, as únicas opções do Tenente Bilderbeck eram abandonar o barco voador ou tentar um táxi de volta para o porto de San Juan. Ao passarem pelo Forte El Morro e taxiarem no porto de San Juan, as pessoas se alinham na costa aplaudindo os resgatadores.


As seguintes causas foram encontradas pela investigação:
  • manutenção inadequada: motor no. 3 não foi alterado, levando à sua falha imediatamente após a decolagem.
  • peças do motor com defeito.
  • a tentativa dos pilotos de restabelecer a subida sem usar toda a potência disponível após a perda do segundo motor (motor nº 4). Isso levou a uma atitude de nariz agudo e rápida diminuição da velocidade no ar, o que colocou a aeronave em uma altitude muito baixa para uma recuperação efetiva.
  • Em procedimentos legais subsequentes, o Capitão Burn foi inocentado e a falha acabou sendo uma manutenção inadequada e peças defeituosas.
Após este acidente, foi recomendado informar os passageiros sobre a localização e uso de saídas de emergência e dispositivos de flutuação pessoal antes de voos em mar aberto.

Em memória das vidas perdidas e em homenagem aos salvadores, um residente de San Juan escreveu uma música.

O Tenente Bilderback foi premiado com sua segunda Medalha Aérea. Seu copiloto Jack Natwig recebeu a Medalha Salva-Vidas de Prata por pular no mar para resgatar com sucesso um menino. 

Os membros do Air Crew Bill Pinkston, Jim Tierney, Peter Eustes e Raymond Evans foram todos elogiados pelo Comandante da USCG por um trabalho bem executado.

A Pan Am reutilizou o nome Clipper Endeavor tanto para um Boeing 707-321B em 1962 quanto para um Boeing 727-235 em 1980. Um Douglas DC-7B foi denominado Clipper Endeavour.

Por Jorge Tadeu (com Wikipedia e ASN)

Helicóptero cai em Contagem, na Grande BH; duas pessoas são resgatadas com vida

Segundo o Corpo de Bombeiros, o piloto, de 59 anos, foi levado para o Hospital João XXIII, em Belo Horizonte. Ele e o copiloto, que estavam na aeronave, foram socorridos conscientes.

Helicóptero caiu em Contagem, na Grande BH (— Foto: Carlos Eduardo Alvim/TV Globo

O helicóptero Cabri G2, prefixo PR-EFC, da EFAI - Escola de Aviação Civil, fabricado pela Gumbal, caiu em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, na manhã desta segunda-feira (11).

Segundo o Corpo de Bombeiros, duas pessoas estavam na aeronave, o piloto e o copiloto. Eles foram socorridos conscientes.

O acidente ocorreu no bairro Chácara Boa Vista, ao lado da Efai – Escola de Aviação Civil. Ainda não há informações sobre as circunstâncias da queda.

De acordo com os bombeiros, por volta das 9h10, a aeronave ainda tinha risco de explodir, mas não havia chamas.

Equipes de resgate foram mobilizadas para socorrer ocupantes de helicóptero
(Foto: Carlos Eduardo Alvim/TV Globo)
“O acidente aconteceu no momento da decolagem. A aeronave, aparentemente, perdeu potência, e ela acabou colidindo com o caminhão-baú. Depois colidindo ao solo. O piloto parece que reduziu um pouco a potência, então não teve muita energia na queda. Não teve ignição, não teve nenhuma combustão, e os ocupantes foram retirados sem maiores intercorrências”, disse o tenente Rodrigo Munaiee.

Segundo ele, um dos ocupantes foi socorrido pelo helicóptero dos bombeiros e outro pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).


De acordo com o Corpo de Bombeiros, o piloto, de 59 anos, foi socorrido com um trauma torácico pelo helicóptero da corporação e foi encaminhado ao Hospital João XXIII, em Belo Horizonte.

O outro homem foi resgatado pelo Samu. Seus nomes ainda não foram divulgados. Ainda de acordo com o Munaiee, eles estavam conscientes, porém confusos.

Após o acidente, os militares isolaram o local e fizeram a retirada da bateria da aeronave para minimizar os riscos.

Batida em caminhão


O motorista Ronaldo Gerônimo havia acabado de estacionar seu caminhão quando o acidente aconteceu. O helicóptero acabou colidindo contra o veículo dele.

Por sorte, ele já estava do lado de fora no momento em que o caminhão foi atingido. O baú refrigerado, que está carregado com chocolates, ficou danificado.

Ronaldo Gerônimo teve caminhão atingido por helicóptero; por sorte,
ele estava do lado de fora (Foto: Carlos Eduardo Alvim/TV Globo)

Características do helicóptero


Segundo informações da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o helicóptero, um Guimbal Cabri G2, pertence à Efai, uma escola de pilotagem, e foi fabricado em 2015.

A aeronave comporta até 700 kg e pode levar apenas um passageiro. Ela possui um Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) válido até janeiro de 2023 e situação normal de aeronavegabilidade.

O g1 Minas entrou em contato com a escola de pilotagem, mas ninguém foi encontrado para falar sobre o assunto.

A reportagem também aguarda retorno do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

Esse mesmo helicóptero esteve envolvido em outro grave acidente no ano de 1016 (veja aqui).

Via TV Globo, g1 Minas, ANAC

Atlanta recupera o título de aeroporto mais movimentado do mundo

O ATL é um dos oito aeroportos dos EUA que figuram na lista dos 10 aeroportos mais movimentados do mundo.

(Foto: formulanone / CC BY-SA 2.0, via Wikimedia Commons)
O Aeroporto Atlanta Hartsfield-Jackson (ATL) recuperou sua posição como o aeroporto mais movimentado do mundo, retornando ao cume depois de lidar com mais de 75 milhões de passageiros em 2021.

O aeroporto dos EUA foi derrubado do primeiro lugar em 2020 pela Guangzhou Baiyun International (CAN) na China, encerrando sua corrida de 22 anos no topo.

No entanto, os rankings publicados pela ACI World mostram que o aeroporto da Geórgia registrou um aumento de 76,4% no número de passageiros no ano passado em comparação com os 12 meses anteriores, impulsionado por um mercado doméstico ressurgente nos EUA.

No total, Atlanta movimentou 75,7 milhões de passageiros em 2021, seguido por Dallas/Fort Worth (DFW) em segundo lugar com 62,5 milhões e Denver (DEN) com 58,8 milhões completaram os três primeiros dos EUA. Guangzhou caiu para o oitavo, com o número de passageiros caindo 8%, para 40,3 milhões.

“Os rankings de tráfego de passageiros da ACI World contam a história de uma tendência encorajadora de recuperação, com a maioria dos aeroportos mais movimentados recorrentes antes da COVID-19 de volta ao topo”, disse o diretor geral da ACI World, Luis Felipe de Oliveira.

“Embora estejamos cautelosos de que a recuperação possa enfrentar vários ventos contrários, o impulso criado pelos planos de reabertura dos países pode levar a um aumento nas viagens no segundo semestre de 2022.”


O total global de passageiros em 2021 é estimado em cerca de 4,5 bilhões, representando um aumento de quase 25% em relação a 2020, ou uma queda de mais de 50% em relação aos resultados de 2019.

A pesquisa da ACI World descobriu que o tráfego de passageiros nos 10 principais aeroportos mais movimentados totalizou 463 milhões de passageiros, representando coletivamente quase 10% do tráfego global.

Oito dos 10 principais aeroportos para o tráfego de passageiros estão nos EUA, com os dois restantes na China. Todos os 10 principais aeroportos têm uma parcela significativa do tráfego doméstico – o segmento que vem liderando a recuperação global.

A maior melhora registrada foi de Orlando ( MCO ), que viu o número de passageiros saltar para 40,4 milhões em 2021, um aumento de 86,7% em relação a 2020, graças ao apelo de lazer da Flórida.

A ACI World também estimou que houve mais de 69 milhões de movimentos globais de aeronaves em 2021, representando um ganho de mais de 12% em relação a 2020. Os 10 principais aeroportos representam cerca de 8% do tráfego global (5,3 milhões de movimentos) e tiveram um ganho de 33,9% ano a ano, mas ainda representando uma queda de 16,1% em relação a 2019.

Em termos de carga, Hong Kong (HKG) ficou em primeiro lugar com 5 milhões de toneladas métricas, um aumento de 12,5% em 2020. Memphis (MEM) ficou em segundo lugar com 4,5 milhões de toneladas métricas, seguido por Shanghai Pudong (PVG) em terceiro com 4 milhões.

Eis por que um Boeing 787 da American Airlines foi visto envolto em plástico preto

A aeronave ainda não foi entregue, apesar de ter voado pela primeira vez há cerca de um ano e meio.

O Boeing 787 da American Airlines embalado (Foto: Nick Dean)
Na semana passada e no fim de semana, começaram a surgir imagens de um Boeing 787-8 'Dreamliner' da American Airlines bastante curioso. Como visto na fotografia acima, a fuselagem da aeronave foi envolta quase inteiramente em uma folha preta, dando-lhe uma aparência pouco ortodoxa. Mas por que isso aconteceu? Vamos dar uma olhada.

Uma medida de proteção


Acontece que o 'cobertor' escuro usado pela aeronave, que se assemelha a uma capa de motocicleta um pouco mais elegante, está lá para proteger sua fuselagem. Esta parte do Boeing 787 consiste em materiais compostos . Como o Simple Flying explorou no ano passado, esses compostos são criados pela síntese de dois materiais existentes.

A vantagem dessa abordagem é que o composto assume novas propriedades não mantidas pelos materiais individuais, além de reduzir o peso. O último deles tem sido um ponto-chave de venda para a família 787 , embora inicialmente houvesse algumas reservas sobre o quão bem sua fuselagem composta se sairia em um acidente.


Mas por que a maquiagem da aeronave exige uma manta protetora? Por acaso, ele teria sido recentemente despojado de sua pintura antes de receber uma nova camada. Por ser armazenado ao ar livre, a exposição à radiação UV do sol pode danificar os materiais compostos de carbono que constituem grande parte da fuselagem do jato, já que não são mais protegidos por pintura. Como tal, o envoltório preto desempenha esse papel.

Como a radiação UV pode afetar os compostos de carbono?


Mas o que exatamente a radiação ultravioleta faz com o potencial de danificar os materiais compostos de carbono que constituem uma parte significativa da estrutura do Boeing 787? Acontece que o impacto dos raios UV tem a capacidade de enfraquecer significativamente os compostos envolvidos. De fato, o blog especializado Carbon Fiber Gear explica que:

"A radiação UV e a condensação operam de forma sinérgica que causa a erosão da matriz epóxi, mas não afeta a fibra de carbono. A erosão epóxi pode diminuir a resistência à tração em até 29% e levar a uma menor durabilidade."

Na aviação, a resina epóxi é normalmente usada como matriz estrutural reforçada por fibras, incluindo fibra de carbono. Polímeros reforçados com fibra de carbono (CFRPs) respondem por quase 35 toneladas da estrutura de um 787, feita de pouco mais de 23 toneladas de fibra de carbono pura. Simplificando, Pitaka conclui que, embora "as próprias fibras de carbono não sejam suscetíveis a danos UV, a resina usada para unir as fibras de carbono pode ser ".

A aeronave embrulhada voou pela última vez em julho de 2021 (Imagem: FlightRadar24.com)

A aeronave em questão


A matrícula do Boeing 787-8 embrulhado é N876AL, com esta fuselagem, como visto pela pintura em sua cauda descoberta, sendo destinada à American Airlines. De acordo com ch-aviation.com, tem 1,47 anos, tendo voado pela primeira vez em outubro de 2020.

No ano e meio que se seguiu desde então, a aeronave ainda não operou um voo lucrativo para a American Airlines. No entanto, parece ter um mês de entrega reservado para ele, ou seja, outubro de 2022. A transportadora herdada dos EUA, com sede em Fort Worth, atualmente tem 24 787-8s em sua frota, com outros 13 pedidos.

Via Simple Flying