terça-feira, 8 de maio de 2012

Dois morrem em queda de avião na Polônia





O avião Zenair CH 601 Zodiac, prefixo OK-MUA 71, operado pela empresa LANG, caiu na quinta-feira (3) à noite nos arredores do aeroporto da cidade de Piła ao noroeste da Polônia. Duas pessoas morreram.

O avião, a bordo do qual se encontravam duas pessoas – um piloto-instrutor e um aluno, caiu no mato, não longe da pista de pouso e decolagem. Iniciou a investigação das causas da catástrofe.

Fontes: Voz da Rússia / ASN - Fotos: Mikołaj Dudek (zycie.pila.pl) / TOK FM / asta24.pl

Resgate aéreo atinge novos patamares após 60 anos

O acidente de ônibus que causou a morte de 22 crianças em março estendeu os serviços de emergência da Suíça, principalmente o serviço de ambulância aérea. 

Os pilotos do serviço Rega são constantemente confrontados com o extremo

Os helicópteros da Rega, a companhia de ambulância aérea da Suíça, foram chamados para transportar alguns dos feridos do local do acidente, no cantão do Valais (sudoeste) até os hospitais de outros estados. Todos os três jatos da organização foram usados depois para repatriar os alunos da escola belga de volta para casa. Esta foi uma das maiores e mais traumáticas operações dos 60 anos de história da Rega. 

Poucas semanas depois, a ambulância aérea foi chamada novamente, desta vez na Turquia, onde 19 turistas suíços ficaram feridos em um acidente de ônibus - acidente que custou a vida de um dos suíços do grupo. 

Um médico da Rega baseado no país conseguiu chegar no local do acidente em questão de horas e 14 feridos suíços voltaram para casa através do serviço de ambulância aérea em menos de dois dias. 

O ano passado foi mais movimentado do que nunca para a Rega. Seus 17 helicópteros e três aviões a jato voaram em 14240 missões de resgate de cidadãos suíços, no país e no exterior. Não é de se admirar que o serviço sem fins lucrativos tenha ganho status de ícone, citado por muitos suíços no mesmo nível da Cruz Vermelha – organização da qual a Rega também faz parte. 

Acidente na geleira Gauli 

O serviço de resgate aéreo suíço foi fundado em 27 de abril de 1952. Em seu primeiro ano de funcionamento, o serviço voou apenas em seis missões - no ano passado, os helicópteros voaram por dia só cinco vezes esse número. 

Mas a ideia de um serviço de salvamento aéreo suíço nasceu a partir da queda de um avião militar dos Estados Unidos sobre o Glaciar Gauli, no cantão de Berna, em 1946. Após uma busca de quatro dias, dois aviões do exército suíço puderam pousar em uma geleira próxima e completar o resgate dramático da tripulação e dos passageiros do avião (veja a galeria). 

O salvamento demonstrou a eficácia do resgate aéreo nos Alpes e seis anos depois era formalmente criado o Resgate Aéreo Suíço (Rega), uma subdivisão da Associação Suíça de Resgate, sob a liderança de Rudolf Bucher. 

Em seus primeiros anos, o serviço não só salvava pessoas em terrenos acidentados dos Alpes suíços, mas também participava de operações internacionais. Paraquedistas treinados pela Royal Air Force foram largados na Holanda para ajudar as pessoas presas em uma enchente em 1953. No ano seguinte, os socorristas suíços entraram em ação em um resgate de uma avalanche na Áustria. 

Cooperação internacional 

Em 1956, Rega participou na busca dos corpos das vítimas de uma colisão entre dois aviões de linha sobre o Grand Canyon, nos EUA. Outras operações foram realizadas nos anos seguintes na Turquia, Itália e Romênia. "Estamos orgulhosos de ver o nome do serviço Rega respeitado em todo o mundo. 

Os serviços de resgate aéreo do mundo estão agora mais equipados, mas continuamos cooperando com outras organizações na formação e na transmissão do conhecimento em áreas como a voos noturnos", disse à swissinfo.ch o diretor-geral Ernst Kohler. 

Os turistas suíços podem ser resgatados em qualquer lugar do mundo em caso de doença ou acidente. Por exemplo, durante o tsunami na Ásia, no final de 2004, 60 turistas suíços foram repatriados pelo serviço. 

Mas as operações no exterior estão diminuindo nos últimos anos. Em 2011, o serviço Rega agiu em 2114 emergências médicas no exterior, ou 19% a menos que no ano passado. "Em vinte anos, os serviços médicos de muitos países melhoraram, de modo que o repatriamento é cada vez menos necessário. Mas há sempre pessoas que preferem voltar para serem tratadas na Suíça”, diz Ernst Kohler. 

Um socorro para o erário 

A importância do serviço Rega pode ser medida pelos seus 2,4 milhões de doadores que contribuíram com 86,5 milhões de francos suíços no ano passado.

Números impressionantes para um país de 8 milhões de habitantes. Especialmente porque todos têm direito à assistência gratuita do serviço Rega, mesmo quem não é membro ou não paga uma cotização. 

As contribuições também ajudam a evitar que os contribuintes paguem pelo serviço. Por outro lado, o Tribunal Federal (última instância) confirmou em novembro passado a decisão da Receita Federal suíça de que há de fato uma troca de serviços sujeitos ao IVA entre doadores e Rega. 

Consequentemente, este último teve que pagar 5,5 milhões de francos em impostos, o equivalente ao pagamento de 185.000 anuidades. "Não é justo arrecadar dinheiro de uma organização sem fins lucrativos”, protestou Ernst Kohler. “Este dinheiro deve ser usado para os aviões em vez de terminar nos cofres do Estado", disse. 

O debate agora está nas mãos dos políticos suíços, mas Ernst Kohler não espera que o problema seja resolvido tão cedo: “uma decisão política seria um bom presente de aniversário, mas é preciso tempo para mudar a lei". 

Fonte: Matthew Allen (swissinfo.ch) - Adaptação: Fernando Hirschy - Foto: Keystone/Rega/Robert Bösch

QNE Escola de Aviadores em nota oficial fala sobre pouso forçado da aeronave em Maricá


Ocorrência com a aeronave prefixo PR-KNB, nesta quinta-feira, 3 de maio A QNE Escola de Aviadores informa que nesta quinta-feira, 3 de maio de 2012, a aeronave, modelo Cessna 152, prefixo PR-KNB fez um pouso forçado na praia da Barra de Maricá, em Maricá, Rio de Janeiro. O fato ocorreu por volta das 8h20, cerca de cinco minutos após a decolagem. O instrutor Daniel de Barcellos Rosa acompanhava voo de navegação do aluno Felippe Marra para Campos quando a aeronave apresentou uma forte trepidação, seguida de queda de pressão do óleo e de RPM. 

Neste momento, o instrutor assumiu os comandos da aeronave, solicitou ao aluno que declarasse a emergência e fez o pouso forçado na faixa de areia da praia da Barra de Maricá. De acordo com o próprio Barcellos, todos os procedimentos de emergência aprendidos desde a época em que era aluno foram rigorosamene seguidos o que, sem dúvida, resultou no pouso bem sucedido. 


O Cessna 152 é considerada uma das melhores e mais versáteis aeronaves de instrução em todo o mundo. O PR-KNB faz parte de uma frota de seis aeronaves do mesmo modelo na QNE e estava em dia com a manutenção, bem como sua documentação dentro da validade. Instrutor e aluno também estavam com suas habilitações válidas e ambos aptos para o referido voo. 

A QNE reafirma seu compromisso com a qualidade de seus treinamentos aliada a um alto grau de segurança de voo. A escola está empenhada em auxiliar as autoridades aeronáuticas na investigação do fato. De acordo com o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), a ocorrência foi classificada como incidente grave, visto que instrutor e aluno saíram ilesos e não houve nenhum dano à aeronave. 

QNE Escola de Aviação Civil – Avenida Santos Dumont s/n, hangar 3, Maricá – Rio de Janeiro. – Tel (21) 3731-4656

Monomotor faz pouso forçado em lagoa da Barra de Maricá (RJ)


Maricá viveu uma manhã digna dos filmes de ação com o pouso forçado de um avião monomotor na orla da cidade na última quinta-feira (3). 

A arriscada manobra aconteceu cinco minutos após a aeronave Cessna 152, prefixo PR-KNB,  ter decolado com o piloto e um aluno da Escola de Aviação Civil em direção a Campos, no Norte Fluminense.  

O instrutor do voo, Marcos Almeida, contou que foi forçado a fazer o pouso na lagoa, às 8h15, na área conhecida como Barra de Maricá, depois de ter percebido a queda de pressão e de rotação do motor. A aeronave pousou na beira da lagoa e a parte traseira ficou submersa. Os dois tripulantes não tiveram qualquer ferimento. Não havia banhistas no local. Foi o primeiro incidente do instrutor em três anos de trabalho no Aeroclube de Maricá. 

A exemplo do que acontece nessas situações, técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos foram à Maricá para fazer perícia no aparelho. O trabalho servirá como base para a elaboração de um laudo que será emitido, em dez dias, com informações detalhadas sobre as causas do acidente, que chamou atenção de curiosos. 

Dois lugares

O monomotor tem apenas dois lugares. A distância entre as duas asas é de onze metros. O aparelho tem sete metros de comprimento.

Fonte: osaogoncalo.com.br - Foto: Divulgação

60 anos do primeiro serviço aéreo a jato do mundo

Em 2 de maio de 1952, há sessenta anos, era inaugurado o primeiro serviço aéreo a jato do mundo, por meio do avião Comet 1 c/n 6003 G-ALYP. O trajeto foi realizado de Londres, na Inglaterra, até Johanesburgo, na África do Sul. 

A imagem abaixo, do colecionador Vito Cedrini, mostra o avião de Havilland D.H.106 Comet 2X, prefixo G-ALYT (c/n 6006), em uma visita ao Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro - Galeão. Era o protótipo do Comet 2. 


Com 36 passageiros a bordo, o voo inaugural efetuou escalas em Roma, Beirute, Cartum, Entebe e Livingstone.

O tempo total para percorrer os 10.810 quilômetros do trajeto foi de 23 horas e 23 minutos. O pouso foi realizado em Johanesburgo três minutos antes do previsto.

Infelizmente, essa aeronave foi protagonista de um acidente na Ilha de Elba, na Itália, em 10 de janeiro de 1954, menos de dois anos depois.

Fonte: portogente.com.br

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Vocalista do Iron Maiden muda de ramo, lança empresa aérea e deve criar mil empregos

Piloto comercial, Bruce Dickinson conduz avião da banda para os locais dos shows


Depois fazer sucesso com a música, o vocalista da banda de rock britânica Iron Maiden, Bruce Dickinson, resolveu trocar os shows pelos negócios e criou uma empresa aérea no País de Gales. 

A companhia recebeu o nome de Cardiff Aviation Limited e deverá criar cerca de mil novas vagas de trabalho, segundo reportagem do diário britânico Daily Mail. 

Dickinson, que é piloto comercial, é o responsável por conduzir o avião da banda — um Boeing 757 — para os países onde o Iron Maiden faz seus shows. 

Ele comprou uma área de quase 13 mil metros quadrados para instalar o hangar da empresa, que vai prestar serviços especializados para a indústria da aviação regional. 

Os primeiros clientes do cantor deverão fechar os primeiros contratos no mês que vem e o primeiro simulador de voo, da aeronave Boeing 747, chega à firma no início de junho. Dickinson ressaltou a importância de levar a empresa para o País de Gales. 

— Estamos trazendo esta empresa e novos negócios para o sul do País de Gales. Nossa expectativa cautelosa é criar cerca de mil empregos dentro de 18 meses, baseado no nível de interesse e comprometimento dos fabricantes de aeronaves e operadores da aviação civil. 

A empresa vai fazer reparação, manutenção e operação de aeronaves, de todos os tamanhos até os Boeing 767. A firma também vai oferecer pacotes de treinamento de funcionários e tripulações e suporte de serviços técnicos.

Fontes: R7 / Daily Mail - Foto: PA

Asa e pneus de avião são encontrados em bairro de Campo Grande, MS


Uma asa de avião com o prefixo PU-CDB e aproximadamente 11 pneus de aviação e outros de veículos de passeio foram encontrados na rua Martine de Moraes, no bairro Parque Residencial Rita Vieira, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul.

O prefixo da aeronave é a mesma de um avião (ultraleve Fascination) que caiu após uma decolagem no aeroporto Pedro Teruel em março de 2008 na Capital.

Na asa, de aproximadamente 2 metros de comprimento, tem um símbolo das Forças Armadas e um adesivo da Esquadrilha da Fumaça. A assessoria de imprensa da Base Aérea da Capital informou que o avião não pertence à Aeronáutica.

Também foi informado, que pode acontecer o fato de dono de aviões civis pintarem símbolos militares em aeronaves. Junto à asa, tem aproximadamente 11 pneus de aviação e outros de veículos de passeio, todos com acúmulo de água.

“Eu tenho que ficar andando e retirando por conta própria, materiais que junta água”, disse o servidor público que mora na rua e já teve dengue.O aeroporto Teruel, infomou que a responsabilidade das aeronaves são de seus respectivos proprietários.

Fonte: Midia Max via Fátima News

Helicóptero é retirado de lagoa em Lençóis Paulista, SP

Equipes da Força Área estão na cidade para apurar as causas da queda.

Aeronave caiu depois de se chocar com fios de alta tensão. 


Os destroços do helicóptero que caiu na lagoa Prata em Lençóis Paulista, SP, foram retirados da água nesta quarta-feira (02). A aeronave foi retirada em três partes e a perícia dos técnicos da Força Área Brasileira, que estão na cidade para apurar as causas do acidente, começou no local mesmo, às margens da lagoa. Eles passaram o dia analisando as peças do helicóptero. 

A cauda se partiu em duas. Máquinas da prefeitura puxaram os pedaços com cabos de aço e a estrutura da cabine, que estava irreconhecível, foi a que deu mais trabalho. A pedido dos peritos da aeronáutica, cinco caminhões da prefeitura foram usados para dificultar a visão do local. Os donos da aeronave também acompanharam os trabalhos de resgate, mas não quiseram dar informações. 

Os militares da aeronáutica não são autorizados a dar entrevista, mas segundo a assessoria da FAB, as investigações serão feitas pelo Cênica 4, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos de São Paulo. Os técnicos vão vistoria a aeronave e o local para sabe o que aconteceu. Ainda segundo a assessoria não há prazo para o resultado das investigações. 

O helicóptero caiu na tarde desta terça-feira (01) quando realizava um passeio panorâmico na Feira Agropecuária Comercial e Industrial de Lençóis Paulista (Facilpa). O piloto e três passageiros ficaram feridos, dois deles em estado grave e permanecem internados no Hospital de Base de Bauru. 

Destroços do helicóptero foi retirado da lagoa Prata na tarde desta quarta-feira

O acidente

O helicóptero era usado pelo narrador do rodeio da Facilpa para chegar até a arena. Durante o dia, o piloto cobrava R$50 por pessoa para fazer voos panorâmicos. 

A queda aconteceu quando ele voltava para pousar de um dos passeios. A cauda encostou em um fio de alta tensão que arrebentou e a aeronave caiu no lago ao lado do recinto. Imagens do acidente mostram dois homens dentro da água, esperado por socorro. A dificuldade das equipes de resgate foi chegar até a margem do lago. 

Os feridos foram levados primeiramente para o Pronto Socorro de Lençóis Paulista. O piloto e dois passageiros foram transferidos para o Hospital de Base de Bauru, dois em estado grave. 

O piloto Paulo José Okumura, de 35 anos, que é de São José dos Campos, fraturou o tornozelo direito e passou por cirurgia em Bauru, ele permanece em observação na UTI. Os dois passageiros que estão no mesmo hospital, Moacir Damasceno Lopes Filho e Erisvaldo Serafim Avelino, também estão na UTI, e o estado deles é considerado grave. Já o terceiro passageiro, Rodrigo Evangelista do Santos, de 26 anos, sofreu escoriações leves pelo corpo, um corte na cabeça e hematoma em um dos olhos. Ele recebeu alta do Pronto Socorro de Lençóis Paulista no final da tarde desta quarta-feira. 

Técnicos da FAB acompanharam a retirada e vão apurar as causas do acidente

Fonte: G1 - Foto: Reprodução/TV Tem

Veja mais fotos da queda do helicóptero nos EUA






Fotos: David Wallace e Matt Loper (The Republic) / 12 News via azcentral.com

Queda de helicóptero fere 2 nos EUA

Acidente ocorreu em zona residencial de Phoenix, no Arizona.

Aparelho arrancou parte de telhado de casa e acabou parando em árvore.


Duas pessoas ficaram feridas na queda do helicóptero Hughes 269C, prefixo N380TL, registrado para a Canyon State Aero LLC, entre duas casas em um bairro de Phoenix, no estado americano do Arizona, nesta quarta-feira (2).

O aparelho arrancou parte do telhado de uma casa antes de ir parar em uma árvore. Os dois feridos estavam na aeronave, e ninguém se feriu em solo, segundo a polícia.





Fontes: AP via G1 / ASN - Fotos: AP / KPHO

Suíço usa roupa com asas e motores para sobrevoar o Rio de Janeiro

Yves Rossi saltou de um helicóptero sobre a Lagoa Rodrigo de Freitas e contornou o Morro do Corcovado.

 

Muita gente se surpreendeu nesta quarta (2) com um objeto voador não identificado que sobrevoou o Rio. Não era nem um pássaro, nem um avião, nem o Super Homem. Era o suíço Yves Rossi.

Ele vestia uma roupa especial, com asas equipadas com quatro motores, controlados por um acelerador que fica nas mãos do piloto. Yves saltou de um helicóptero sobre a Lagoa Rodrigo de Freitas e contornou o Morro do Corcovado.

No fim, pousou de paraquedas na praia de Copacabana. O projeto da roupa voadora foi desenvolvido por Yves, que é um ex-combatente e capitão da aviação aérea civil da Suíça.

 

 Fonte: Bom Dia Brasil (TV Globo)

Alunos da UFMG ganham competição mundial com avião não tripulado

Disputa reuniu grupos de diferentes países nos Estados Unidos.

Aeronave construída pelos estudantes é movida por combustível. 

Equipe da UFMG ganhou competição mundial nos EUA

Uma equipe formada por estudantes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) venceu uma competição nos Estados Unidos ao apresentar uma aeronave não tripulada e movida por combustível. Os alunos das engenharias Mecânica e Aeroespacial disputaram com mais de 70 equipes, formadas por estudantes de todo o mundo. O concurso ocorreu entre sexta-feira (27) e domingo (29), em Marietta, na Georgia, nos Estados Unidos. Em outubro de 2011, o grupo composto por 11 alunos e um piloto já havia ganhado uma competição nacional. 

O orientador da equipe, o professor Paulo Iscold, comemora o resultado. “Vencemos times dos Estados Unidos, Canadá, China, India e de universidades brasileiras. Um grande trabalho dos nossos alunos”, afirma. 

O avião não tripulado é feito basicamente de madeira, alumínio e náilon e tem 3,20 metros de envergadura; 1,5 metro de comprimento e 40 centímetros de altura. A aeronave ganhadora foi batizada como “Triton”. O nome surgiu pelo fato de o avião ter na cauda estabilizadores triplos que se assemelham a um tridente. 

De acordo com Bruno Arruda Alves, um dos integrantes da equipe, após a vitória no campeonato nacional em 2011, outro modelo de avião foi desenvolvido. “As regras nos Estados Unidos são diferentes. Fizemos outro projeto. O que vale na competição lá [nos EUA] é o quanto de peso que a aeronave pode carregar”, disse. Segundo a UFMG, o objetivo da disputa era montar um avião com o menor peso possível e capaz de transportar mais carga durante o voo. 

Alves explica ainda que a diferença desta aeronave para um avião de controle remoto comum é conseguir chegar ao extremo da potência e da aerodinâmica. “A competição tem um limite de potência. O avião de controle remoto comum tem muita potência, mas carrega pouco peso”, afirmou. Os participantes são julgados em três quesitos: quantidade de peso que aeronave pode carregar durante um voo; relatório que explica a construção da aeronave e apresentação oral. 

Conhecimento e competição 

A UFMG já participou da competição nos Estados Unidos por duas outras vezes. Em 2006, a equipe da universidade voltou com a medalha de ouro e, em 2009, ficou em segundo lugar. Os vencedores recebem troféu e prêmios em dinheiro. 

De acordo com Alves, a UFMG ajuda a equipe com o conhecimento, o espaço para trabalhar e uma parte financeira. Outro integrante da equipe, Rodrigo Amorim Torres, explicou que o projeto é de extrema importância para a aplicação do conhecimento adquirido ao longo do curso. “A teoria é aplicada para construir a aeronave. O projeto é praticamente igual à construção de uma aeronave tripulada”, falou o aluno, que disse ter aprendido bastante com o projeto. 

Os alunos dos cursos de Engenharia Mecânica e Aeroespacial dizem que já estão preparando uma nova aeronave para a competição nacional, que será realizada em outubro deste ano. 

Fonte: G1 - Foto: Divulgação/UFMG

Colômbia e Brasil unem forças para potencializar setor da Defesa

O ministro da Defesa, Celso Amorim, e seu colega colombiano, Juan Carlos Pinzón, se comprometeram nesta quarta-feira a potencializar as indústrias de Defesa de seus países com projetos conjuntos, assim como no marco da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), para encontrar soluções às ameaças do crime transnacional. 

Os dois ministros se reuniram em Bogotá para examinar assuntos da agenda bilateral e regional em matéria de segurança, cooperação militar e integração, às vésperas de uma reunião da Unasul em Cartagena, também na Colômbia. 

'Concordamos na importância de que na Unasul exista algum tipo de fórum no qual se discutam os delitos do crime organizado e transnacional', afirmou Pinzón em entrevista coletiva ao lado de Amorim, acompanhados de comandantes militares e da polícia de ambos países. 

Amorim expressou seu acordo com Pinzón para que haja 'um fórum de importância no qual se possa discutir e decidir questões que tenham a ver com a segurança frente ao crime organizado'. 

'É uma agenda de segurança pública (...) e é muito importante que a façamos na Unasul', apontou. 

O ministro colombiano acrescentou que buscarão em Cartagena 'a melhor maneira para que isto se materialize'. 

Pinzón anunciou também que representantes da indústria da Defesa do Brasil visitarão a Colômbia nesta semana para estudar projetos conjuntos. 

'Queremos que as capacidades industriais em matéria de defesa de ambos países encontrem projetos que possam ser desenvolvidos conjuntamente', declarou o ministro colombiano. 

Nesse sentido, anunciaram a compra, por parte do Brasil, de quatro lanchas de patrulha de fabricação colombiana e revelaram outros projetos em andamento, como o da construção conjunta de um navio patrulheiro para vigiar a fronteira amazônica.

'Hoje mesmo está no Brasil uma missão colombiana e dentro de poucos dias uma missão do Brasil estará aqui. Já completamos os requisitos comuns para depois passar à construção do navio com o objetivo de, talvez em 2014, já ter essa embarcação', previu Amorim. 

Também está em estudo a construção de um avião que sirva não só de transporte de tropas, mas também de civis e diferentes materiais para áreas afastadas de ambas nações. 

Ao referir-se a esse projeto, Pinzón agradeceu a oferta do Brasil e da Embraer para que a Colômbia participe dessa iniciativa. 


Além disso, explicou que se trata de um plano muito importante para seu país, uma vez que o aparelho poderia 'operar em todo o território, não só para transporte militar, mas também para transporte social como levar ajuda humanitária e alimentos' para regiões remotas. 

Os dois ministros anunciaram ainda a criação de um centro integrado para a região amazônica e de outro, também integrado, de informação, que possa ser acessado por policiais e pelas Forças Armadas dos dois países. Além disso, anunciaram a intensificação da vigilância na fronteira comum, de 1.644 quilômetros, e o combate a todo tipo de delito, seja narcotráfico, mineração ilegal, contrabando e crime organizado. O ministro colombiano detalhou que pediu aos altos comandantes dos dois países para que intensifiquem e estendam os exercícios periódicos conjuntos e aumentem a agenda de intercâmbio de militares entre Colômbia e Brasil. 

Por último, Amorim ofereceu ajuda para apoiar na libertação do jornalista francês Roméo Langlois, caso se confirme que está sequestrado pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

'Seria preciso saber se está sequestrado ou não, e o Brasil, como em outras ocasiões, se o governo colombiano assim requisitar, estaria disposto a participar de uma operação humanitária', disse Amorim. 

'Estamos sempre prontos' apesar de ser prematuro falar de um resgate, concluiu Amorim sobre este caso que comove a Colômbia desde sábado, quando o jornalista desapareceu no fogo cruzado entre guerrilheiros e forças de segurança colombianas.

Fonte: EFE via Veja.com

Empresário investe R$ 728 mil em avião movido a etanol

Modelo da brasileira Embraer usa o mesmo combustível de carros comuns.

Feira de agropecuária em Ribeirão Preto, SP, vai até sexta-feira (4).

O avião Ipanema, modelo movido a etanol

Dono de uma empresa de prestação de serviços de pulverização, Jorge Toledo resolveu investir R$ 728 mil em um avião fabricado pela Embraer com motor 100% a etanol. A versão do monomotor Ipanema, em exposição na Agrishow, custa cerca de R$ 10 mil a mais do que a mesma aeronave movida a gasolina de aviação. 

Para o empresário, o avião movido a etanol é mais vantajoso, apesar de custar mais caro e fazer 90 minutos de voo a menos do que o modelo que usa combustível tradicional nos mesmos 260 litros do tanque. O maior benefício é o custo do litro de etanol, que é de R$ 1,70, enquanto a gasolina de aviação custa R$ 3,90. 

Segundo o empresário, a diferença do preço da aeronave é rapidamente recuperada no dia a dia com essa economia no gasto de combustível. 

O empresário Jorge Toledo adquiriu um avião de pulverização movido a etanol

“Pulverizar com avião é mais rápido do que pulverizar com o trator. O trator pulveriza 50 hectares por hora, enquanto o avião faz mais do que o dobro, de 120 hectares por hora. Outra vantagem é que o avião não precisa passar sobre o solo, e o trator, quando passa, destrói a cultura. Alguns produtores chegam a perder 5% da plantação”, afirma o empresário. 

De acordo com a Embraer, no ano passado, foram vendidas 58 unidades da aeronave e 90% delas tinham motor movido a etanol. “E o proprietário pode comprar o combustível direto da usina ou em qualquer distribuidor”, diz o gerente comercial da Embraer Fábio Carretto, que explica que o etanol utilizado é o mesmo vendido em postos de combustíveis. 

Botão que aciona a pulverização está situado no manche da aeronave

O avião também é equipado com tanque para depósito de insumos com tampa transparente na cabine, o que permite a visualização do piloto. O botão que aciona a pulverização está situado no manche, o que torna o manejo mais prático. 


Serviço 

Agrishow 2012
Data: 30 de abril a 4 de maio de 2012
Local: Rodovia Antônio Duarte Nogueira Km 321 - Ribeirão Preto
Horário: das 8h às 18h.

Fonte e fotos: Clayton Castelani (G1)

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Ativista do Greenpeace pousa ultraleve em usina nuclear na França

Objetivo era escancarar falhas de segurança, diz grupo. 

Dependência da energia nuclear é tema de debates no país.

Ativista do Greenpeace entra de ultraleve em usina nuclear na França

Um ultraleve do Greenpeace pousou nesta quarta-feira (2) em uma usina nuclear francesa, numa tentativa de chamar a atenção para supostas falhas de segurança nessas instalações, a quatro dias do segundo turno da eleição presidencial no país. 

A empresa energética EDF confirmou que o ultraleve motorizado pousou no terreno da usina nuclear de Bugey, no sudeste da França, mas não entrou no recinto do reator. O piloto foi detido por policiais que vigiam o local. 

"Em momento algum a segurança das instalações esteve em risco", disse a EDF em nota. 

A dependência francesa da energia nuclear foi um tema muito debatido na atual campanha eleitoral. As usinas atômicas representam 75% da matriz energética francesa, maior percentual mundial. 

"Esse sobrevoo mostra a vulnerabilidade da instalação nuclear francesa a um ataque aéreo. Enquanto a Alemanha levou em conta a queda de um avião em seus testes de segurança, a França ainda se recusa a analisar esse risco para os nossos relatores", disse em nota Sophia Majnoni d'Intignano, ativista do Greenpeace encarregada de questões nucleares. 

Fonte: Reuters via G1 - Foto: Reuters/Lagazeta/Greenpeace/Divulgação

Avião arremete em razão de nevoeiro no Salgado Filho

Aeroporto de Porto Alegre reabriu após fechar por mais de três horas 

Salgado Filho fechou no começo da manhã devido à baixa visibilidade


Um avião da Gol que vinha de Buenos Aires, na Argentina, precisou arremeter no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, pouco depois das 9h desta quarta-feira (2). O comandante do voo 7651 tomou a decisão em razão da baixa visibilidade causada pelo nevoeiro que chegou a fechar o terminal por mais de três horas. Apesar do imprevisto, o pouso ocorreu sem maiores problemas. 

Conforme a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), até às 10h, 11 voos foram cancelados e 32 estavam atrasados. Entre as 44 partidas, seis não ocorreram e 24 decolaram com atraso superior a 30 minutos. Das 27 chegadas, cinco sofreram cancelamento e oito pousaram atrasadas. 

Fonte: Correio do Povo - Foto: Pedro Revillion

Boeing: melhora na asa do 737 reduzirá uso de combustível

Chamado de winglet, o recurso é usado nas asas de algumas aeronaves para melhorar a aerodinâmica e eficiência 


A Boeing projetou uma melhoria para a asa do avião 737 MAX, um passo que a fabricante diz que proporcionará eficiência na queima de combustível de 1,5 por cento além dos 10 a 12 por cento que a empresa já afirmou que a aeronave terá. 


Chamado de winglet, o recurso é usado nas asas de algumas aeronaves para melhorar a aerodinâmica e eficiência. O uso de winglets nos aviões pode melhorar o consumo de combustível em até 4 por cento em voos de longo percurso. 

O Boeing 737 MAX é uma melhora da unidade mais vendida da empresa, o 737. O avião contará com novos motores econômicos em combustível. O avião, que compete no mercado com o novo Airbus A320neo, está programado para chegar ao mercado em 2017. 


A Boeing disse ter tido mais de 1.000 encomendas e pedidos não firmes para a compra do avião de 16 clientes. 

Fonte: Reuters via Exame - Imagens: Reprodução

Ir de helicóptero é mais barato nas grandes cidades brasileiras

Caiu o preço do táxi aéreo? Não. Os custos com o trânsito cada vez mais caótico das cidades brasileiras tornaram-se tão elevados que ir pelo ar pode sair por menos 

Apelo aos céus: Angelo Rosati, do grupo paulistano Atlântico Sul, 
trocou o carro por helicóptero para deixar de perder negócios

Às 16 horas do dia 24 de março de 2008, Alexandre Oliver reuniu-se na sala do 9º andar de um prédio na marginal do rio Pinheiros, na zona sul de São Paulo, com os dez integrantes do conselho administrativo do Grupo Atlântico Sul, empresa de vigilância que ele preside. 

Na pauta, um objetivo definido: encontrar maneiras de evitar que os congestionamentos atrasassem os executivos da empresa. No mês anterior, três leilões públicos para prestar serviços ao governo haviam sido perdidos. Os executivos ficaram presos no trânsito e não chegaram a tempo de dar os lances. 

Enquanto olhava, pela janela, o engarrafamento na marginal, Oliver ouviu o diretor comercial, Angelo Rosati, propor: “Por que não trocar os carros por helicópteros?” A ideia pareceu absurda a princípio, mas Rosati insistiu. Calculou quanto custava a hora parada dos executivos no trânsito e comparou com o aluguel de um helicóptero. Conclusão: seria mais barato embarcá-los numa aeronave. 

A conta ficou ainda mais favorável quando foram acrescentados o risco da perda dos leilões, bem como os eventuais contratos que eles não podiam sequer pesquisar por estar presos no trânsito. Desde então, o helicóptero é o principal veículo durante o expediente, e a empresa calcula obter economia de 500 reais por hora de voo. “Deixar um gerente comercial parado no carro é perder dinheiro”, diz Oliver. 

Para o urbanista Enrique Peñalosa, uma referência internacional em gestão de transporte, o caso do Grupo Atlântico Sul é um exemplo contundente de que São Paulo extrapolou o limite do aceitável. “Uma metrópole tem boa mobilidade quando seus milionários trocam os helicópteros por transporte público ou por bicicleta — não o contrário”, diz Peñalosa. 

De acordo com estimativas, São Paulo, com cerca de 450 helicópteros, tem uma frota só inferior à de Nova York. Quem não pode apelar para os céus enfrenta dentro dos carros e de ônibus lotados uma lentidão que chega a travar 200 quilômetros de ruas nas vésperas de feriados. 

Quase ninguém faz a conta das perdas causadas pelo transtorno diário de ir e vir, mas o trânsito lento tem um preço alto. Por um lado, há os custos diretos — gastos com combustível, depreciação dos veículos e dificuldades para o transporte de carga. Mas há também os custos indiretos, como a perda de produtividade de uma pessoa que se estressa por ser obrigada a ficar parada horas entre a casa e o trabalho ou a escola. 

Um estudo coordenado pelo economista Marcos Cintra, da Fundação Getulio Vargas, estima que os congestionamentos vão causar prejuízo de 56 bilhões reais para a economia paulistana neste ano, o que corresponde a quase 10% do PIB da cidade. É uma cifra absurda. 

A título de comparação: de acordo com o Instituto de Transporte do Texas, os congestionamentos custam o equivalente a 190 bilhões de reais por ano à economia dos Estados Unidos, o país mais motorizado do planeta, com 250 milhões de veículos. Ou seja: a perda da cidade de São Paulo representa quase 30% de todo o prejuízo americano.

A cifra inclui os custos indiretos, que são igualmente pesados. Segundo pesquisa da ONG Nossa São Paulo, a soma de todo tempo que um paulistano fica trancado no trânsito ao longo de um ano equivale a um mês parado vendo a vida passar pela janela de um veí­culo. O consultor Adriano Branco estima que essa pausa forçada tire 20% da produtividade do trabalhador. 

“É um tempo perdido, em que eu poderia estar em reuniões com clientes e colegas de trabalho ou me dedicando à família”, diz o português Pedro Gonçalves, presidente da fabricante de remédios Roche. Há quatro anos em São Paulo, Gonçalves passa de 2 a 3 horas por dia dentro de um carro entre a casa e o trabalho — num trajeto que não deveria levar 30 minutos.  

Gargalo nacional 

O mais preocupante é que o trânsito está se transformando num problema nacional. Os congestionamentos fazem parte da rotina de praticamente todas as capitais e cidades médias do país. Um estudo da Associação Nacional dos Transportes Terrestres mostra que moradores de municípios com mais de 1 milhão de habitantes, como Campinas, no interior paulista, passam, em média, 1 hora por dia no trânsito — ou 11 dias por ano.

Há áreas metropolitanas em que, dependendo da tarefa, o tempo gasto vai bem além. Casos como o da rede de fast-food Mini Kalzone, com sede em Florianópolis, Santa Catarina, ilustram o problema. Os congestionamentos no percurso de 30 quilômetros entre a fábrica, que fica em Palhoça, na parte continental da Grande Florianópolis, e as lojas, situadas na ilha, fazem com que se gaste até 6 horas nas entregas. 

Florianópolis: a falta de infraestrutura complica a logística

Um dos problemas no trajeto é o fato de que só existe uma ponte de acesso. Segundo Airton Nunes, gerente industrial da Mini Kalzone, os gastos adicionais com combustível, hora extra, manutenção do veículo e multas (não há locais para descarga e não raro o caminhão é obrigado a parar em fila dupla) encarecem o preço final em quase 10%. 

“Subsidiamos parte dos custos com frete”, diz Nunes. “Caso contrário, o repasse seria três vezes maior.” Nem as localidades menores escapam. Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha, com 120 000 habitantes, já tem 65 000 veículos e trava todos os dias nos horários de pico. “O trânsito é hoje um forte componente do custo Brasil”, diz Cintra, da FGV. 

As empresas têm procurado saídas para contornar o problema. No final do ano passado, o Grupo Pão de Açúcar criou um programa nacional para realocar funcionários de forma que eles possam trabalhar numa loja próxima de casa. 

No entanto, o correto seria que o poder público preparasse as cidades brasileiras para o crescimento, investindo em linhas de metrô, corredores de ônibus, alargamento de vias e na organização do espaço urbano, para que as pessoas pudessem encontrar opções de trabalho menos distantes de onde moram. 

Como muito pouco — ou nada — é feito em favor da infraestrutura urbana, a alternativa emergencial tem sido restringir o tráfego de veículos. O alvo do momento são os caminhões, justamente os responsáveis pelo abastecimento das cidades. Atualmente, 17 capitais impõem limites a veículos pesados. 

Os prefeitos alegam que estão seguindo uma tendência internacional, mas o argumento é uma meia verdade. Em outros países, a restrição aos veículos — seja carros, seja caminhões — ocorreu depois de o Estado investir em transporte público, na infraestrutura e no planejamento urbano.

Há dois anos, a prefeitura de Nova York oferece um subsídio às lojas de Manhattan — ilha com nove pontes de acesso — que aceitem receber entregas noturnas. Barcelona restringe horário de circulação e tamanho de veículos, mas tem estacionamentos para caminhões espalhados pela cidade. 

Tóquio criou centros por bairros, para onde convergem os caminhões de entregas de fornecedores. Desse ponto, saem veículos menores com cargas compartilhadas para todas as lojas do bairro. No Brasil, quem sofre a restrição precisa se virar sozinho — e as soluções individuais geram custos que são repassados. 

Depois que a prefeitura de São Paulo limitou o trânsito de caminhões no centro expandido, a Expresso Mirassol, que abastece a Grande São Paulo, investiu 10 milhões de reais na compra de 120 caminhões menores para substituir 30 carretas. O gasto extra elevou o frete em 15%. 

Como o cenário é de crescimento urbano, a tendência é que o trânsito se torne mais moroso e custoso caso o poder público continue optando por medidas paliativas. “É certo que o movimento nas cidades vai aumentar”, diz Hugo Yoshizaki, especialista em logística da Universidade de São Paulo. “Só o planejamento vai evitar o colapso.” Com a palavra os candidatos a prefeito, a quem caberá boa parte da solução do gargalo urbano — sem apelar para os helicópteros. 

Fonte: Humberto Maia Junior (Exame) - Fotos: Germano Lüders / Michel Téo Sin (Exame)

Órfão, sobrevivente de 2 desastres aéreos mira volta ao basquete

Um jovem astro do basquete colegial americano que sobreviveu a dois desastres de avião que mataram sua família planeja jogar pela Universidade de Michigan no próximo ano.


Austin Hatch (foto acima), de Fort Wayne, Indiana, sobreviveu a um acidente aéreo em junho do ano passado, em que perdeu seu pai e sua madrasta, após já ter resistido a uma outra queda em 2003, que tirou a vida de sua mãe e seus irmãos.

"A coisa mais difícil é sentir falta da minha família biológica, porque eu sou o único que restou", disse Hatch ao jornal Detroit Free Press. "Eu gostaria que existisse um manual de instruções para como lidar com esse tipo de perda".

Hatch, que tinha 16 anos na ocasião do último acidente, disse que vai usar seu tempo em Michigan para viver a vida que ele e seu pai sempre imaginaram.

Ele ainda precisa ser liberado para jogar, mas disse que não se importa, confiando que seus médicos vão dizer a ele quando for apropriado.

O garoto afirmou que não consegue se lembrar de ninguém em situação parecida. "Ninguém que eu saiba", disse. "Se existe alguém, eu ainda não encontrei".

No mês passado, o National Transportation Safety Board (Conselho Nacional de Segurança de Transportes) relatou que o acidente que matou o Dr. Stephen Hatch e sua mulher, Kim, ocorreu depois que o monomotor perdeu sustentação por conta de velocidade inadequada do ar.

O relatório disse que Stephen não seguiu o protocolo recomendado. Após o avião ter passado pelo sistema de pouso no Aeroporto Municipal de Charlevoix, o pai de Hatch virou a aeronave e tentou um segundo pouso na direção oposta da pista, mas bateu em uma garagem de um bairro vizinho ao aeroporto, de acordo com testemunhas coletadas pelo NTSB.

Stephen Hatch também pilotava um avião similar em setembro de 2003, que sofreu um acidente em Indiana. Ele salvou Austin depois daquele desastre, mas seus outros filhos - Lindsay, 11 anos, e Ian, 5 - morreram com sua primeira mulher, Julie, 38.


Depois do acidente do ano passado (foto acima), Austin Hatch ficou em coma induzido por semanas antes de voltar a Fort Wayne. Ele não jogou basquete na última temporada. Austin Hatch sofreu uma séria lesão na cabeça por conta do último acidente.

Ele afirmou que a recuperação vem sendo difícil. "O pai do meu pai, meu avô Jim Hatch, ele é a coisa mais próxima do meu pai que tenho", disse. "Então ele vem sendo fundamental em me ajudar no processo de recuperação".

Fonte: AP via Terra - Fotos: Heather Lockwood / Petoskev News-Review / AP

Queda de helicóptero de Marrone em Rio Preto permanece inconclusível

Um ano após acidente, investigações ainda não foram concluídas.

Duas pessoas ficaram feridas gravemente; piloto perdeu a perna.


Nesta quarta-feira (2) completa-se um ano em que o helicóptero do cantor Marrone caiu em São José do Rio Preto (SP). A aeronave foi parar no Recinto de Exposições da cidade, dois minutos depois de decolar do aeroporto. Antes de atingir o chão, o avião bateu em uma caixa d’ água e ficou fora de controle. A queda ocorreu a apenas 800 metros do local da decolagem. O piloto perdeu parte da perna esquerda. 

Um primo do cantor, que também estava na aeronave, ficou gravemente ferido. Marrone sofreu ferimentos leves e recebeu os primeiros socorros no local do acidente. Ele foi encaminhado para o Hospital de Base de Rio Preto, onde ficou em observação médica e foi liberado dias depois. 

O acidente se tornou notícia em todo o país, porque havia a suspeita de que o cantor tivesse pilotado o helicóptero. Mesmo depois de um ano, tanto a polícia, quanto o Centro de Investigações e Prevenção de Acidentes Aéreos (Cenipa), não encontraram os responsáveis pelo acidente. 


O delegado responsável pelo caso, José Luiz Chaim, disse à produção do Tem Noticiais que as investigações ainda não foram concluídas. Já que o primo do cantor, que estava na aeronave, não prestou depoimento. O Cenipa também foi procurado, mas não se manifestou sobre o caso. 


Fonte: G1 - Fotos: Reprodução/TV Tem