terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Empresas de táxi aéreo denunciam transporte clandestino no país

Avião privado cobrando para transporte de passageiro é ilegal, diz senador.

Anac diz coibir prática; licença de piloto e avião podem ser apreendidos.

Aeronave de táxi aéreo recebe passageiros em hangar
Representantes de 40 empresas que integram a Associação Brasileira de Táxi Aéreo (Abtaer) foram ao Senado denunciar a existência de transporte aéreo clandestino no país e pedir maior fiscalização. Eles relataram casos em que aeronaves particulares, como jatos, monomotores ou bimotoroes, são usados ilegalmente para transporte de pessoas, sendo que não possuem autorização para isso.

“O tratamento dado à questão é muito ruim. Qualquer um que tenha uma aeronave local ou repassa para transporte de passageiros sem nenhuma fiscalização por parte da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). E as aeronaves particulares não possuem autorização para o transporte de passageiros pagantes, colocando em risco estas pessoas”, disse o comandante Milton Arantes Costa, presidente da Abtaer.

O setor conta com 1.500 aeronaves operando oficialmente no Brasil, conforme a Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag), e há pelo menos outros 500 aviões operando de forma clandestina. Estimativa da Abtaer aponta que o táxi aéreo movimenta cerca de R$ 700 milhões mensalmente no país (cerca de R$ 8,4 bilhões por ano), mas o faturamento das empresas caiu até 80% em 2011 devido, dentre outros fatores, à invasão dos "piratas" no mercado.

Em nota, a Anac informou que fiscaliza e pune a prática no país, podendo até apreender a aeronave ou cassar a licença do piloto que estiver fazendo o voo.

A reclamação foi levada pelas empresas a representantes do setor da aviação à Subcomissão Temporária sobre a Aviação Civil no Senado, instalada no último dia 9. Para o presidente da comissão, senador Vicentinho Alves, a Anac deveria realizar inspeções surpresas nos hangares e aeroportos para coibir a prática.

“Oficialmente, apenas táxis aéreos e empresas que operam linhas aéreas podem fazer transporte de passageiros com fins comerciais. Para combater o transporte clandestino, entendo que a Anac deve fazer inspeções de rampa (surpresas), verificando junto aos passageiros e pilotos sobre o tipo de voo que está sendo realizado, quem está pagando, cobrando a nota fiscal, se o tipo de aeronave é o específico para o transporte de passageiros, se a mesma tem seguro, dentre outras coisas”, afirmou Vicentinho ao G1.

'Voos piratas'

O comandante Milton explica que, enquanto um táxi aéreo demora até 9 meses para incluir uma aeronave legalmente em sua frota e habilitá-la para o transporte de passageiros, aviões que acabaram de ser adquiridos entram em operação no mercado rapidamente, fazendo que as empresas percam passageiros. “Os clandestinos não seguem regulamentação, as normas de manutenção e nem exigem que os pilotos tenham a formação necessária. Empresários que compram aeronaves acabam usando para transporte de outras pessoas para reduzir os custos de manutenção, e isso é ilegal”, disse.

Concorda com ele o comandante Jorge Bittar, president da Helimarte Táxi Aéreo. “O transporte pirata é o nosso maior inimigo. Os proprietários, ou até mesmo pilotos, agenciam voos e não sofrem a mesma fiscalização que sofremos. Assim que eu contrato um piloto, ele precisa passar por um treinamento de 4 meses para operar transporte de passageiros, e eu fico pagando por isso.

O clandestino começa a operar na hora, sem nenhum controle e preparação”, critica
O gerente comercial da Flex Táxi Aéreo, Luiz Lopes, lembra de ter perdido negócios, em que um futuro cliente optou pelo transporte clandestino por ser mais barato, e diz que é "prática comum" aviões particulares serem fretadas ou venderem trechos para transporte de pessoas no interior do país. Enquanto que um quilômetro de voo de táxi aéreo, em um King Air, pode ficar em R$ 13, um clandestino pode cobrar cerca de R$ 7, apenas como exemplo.

Segundo o senador Vicentinho, as regras pra táxi aéreo são rígidas. Ele explica algumas diferenças: “Aeronaves que transportam passageiros de forma clandestina não passam por manutenção tão rigorosa como a dos táxis aéreos, que fazem manutenção periódica do mesmo nível que as linhas aéreas. A tripulação dos táxis aéreos precisa ser do quadro de funcionários da empresa (com carteira assinada) e as aeronaves têm seguro de cobertura obrigatória, além de certificado de homologação. Todas aeronaves são da categoria TPX (sigla para Transporte Aéreo Regular)”.

Outro lado

Em nota ao G1, a Anac informou que fiscalizar e punir o transporte ilegal é uma das atribuições da agência e que "somente empresas certificadas pela Anac estão autorizadas a realizar voos comerciais sob demanda (táxi aéreo) e os pilotos-comandantes devem possuir licença de piloto comercial".

Segundo a agência, empresas de táxi aéreo autorizadas "passam por inspeções periódicas, na quais se verificam, entre outras coisas, as condições da aeronave e das operações aéreas, incluindo o treinamento da tripulação. A fiscalização da Anac é contínua e ocorre de forma programada, não programada e sempre que há denúncia".

A Anac diz que "executar qualquer modalidade de serviço aéreo sem estar devidamente autorizado e explorar serviços aéreos sem concessão ou autorização são infrações ao Código Brasileiro de Aeronáutica" passíveis de sanções administrativas, como multas, cassação de certificados ou licenças, até a apreensão de aeronave. O órgão recomenda que o usuário, antes de ser transportado, verifique se a empresa possui autorização.

Fonte: Tahiane Stochero (G1) - Foto: Abtaer/Divulgação

Queda de paraglider deixa instrutor e aluno feridos em Andradas (MG)

Os dois se chocaram no ar e caíram na mata fechada do Pico do Gavião.

Foi preciso um helicóptero para resgatar as vítimas.

Helicóptero da Polícia Militar realiza o resgate das vítimas no Pico do Gavião
Duas pessoas ficaram feridas após 2 paragliders – uma espécie de paraquedas móvel – se chocarem no ar na tarde deste sábado (25), na mata fechada do Pico do Gavião, em Andradas, no Sul de Minas. Outras pessoas que praticavam o esporte no local acionaram os bombeiros para resgatar as vítimas.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, só foi possível efetuar o resgate uma hora depois do acidente, pois o local era de difícil acesso e eles tiveram que caminhar por uma trilha.

Os feridos foram levados em macas até o topo de outro morro onde um helicóptero da Polícia Militar vindo de Piracicaba, interior de São Paulo, fez o resgate.

O instrutor de paraglider Neto Cristofoletti teve uma torção no pé enquanto o aluno dele Alexandre Gonçalves de Carvalho sofreu traumas na bacia e na lombar. Os dois, que são de Itu, também no interior de SP, foram levados para a Santa Casa de Poços de Caldas.

As causas do acidente não foram descobertas. Segundo os bombeiros, o instrutor já voa há 10 anos. As 2 vítimas passam bem e não correm risco de morte.

Fonte: G1 - Foto: João Daniel Alves

Helicópteros da PRF estão parados há mais de um ano

Polícia Rodoviária tem 11 helicópteros para socorrer vítimas de acidentes e fiscalizar rodovias.

Nem todos estão voando por falta de peças e manutenção.


Neste ano, a Polícia Rodoviária Federal reforçou com helicópteros a vigilância nas estradas. Do alto, é mais fácil enxergar motoristas que abusam da velocidade, ou ultrapassam em trechos proibidos. Mas nem todos os helicópteros estão voando. O repórter Vladimir Neto explica por quê.

Um dos helicópteros custou US$ 2,5 milhões e tem instalada uma espécie de UTI móvel. Mas está parado no hangar na Polícia Rodoviária Federal, em Brasília. As imagens foram feitas com uma câmera escondida.

Ao todo, a Polícia Rodoviária tem 11 helicópteros para socorrer vítimas de acidentes e fiscalizar rodovias.

O helicóptero parado em Brasília é um Bell 407. Comprado em 1998, ele entrou em manutenção, conforme previsto no manual no fabricante, em 2010. O problema é que não existiam peças de reposição no estoque da polícia. E como o helicóptero não estava voando, várias peças dele foram retiradas para o conserto das demais aeronaves da frota.

Outro helicóptero também esta parado. É um Colibri que está em Itajubá, Minas Gerais. Ele sofreu um acidente em 2009 e a polícia analisa se vale a pena consertar a aeronave.

A Polícia Rodoviária Federal diz que o contrato de venda desses helicópteros não prevê estoque de peças e a reposição só é feita depois de um pedido da polícia rodoviária, o que demora muito.

De acordo com o coordenador de operações Giovani de Mambro, uma sindicância foi instaurada para saber se houve irregularidade no contrato. Ele defende o aproveitamento de peças em outras aeronaves: “Esse é um procedimento aeronáutico que visa garantir que as outras máquinas não parem também. Isso está sendo revisto com o novo contrato, que a gente prevê um estoque mínimo das peças que apresentam mais necessidade de substituição”.

A previsão da Polícia Rodoviária Federal é de que o helicóptero que está em Brasília volte a voar em abril.

Fonte: Jornal Nacional (TV Globo)

EUA investigam choque de helicópteros que matou 7 militares

Acidente no Arizona ocorreu durante treinamento de rotina no Arizona.

Não houve sobreviventes.


As autoridades militares americanas investigam as causas de um choque de dois helicópteros que matou todos os sete fuzileiros navais que estavam a bordo durante um treinamento no Arizona.

O acidente ocorreu na noite de quarta-feira passada (22), em uma região remota próximo à cidade de Yuma, envolvendo um AH-1W "Cobra" e um UH-1Y "Huey".

Seis dos mortos eram da base de Camp Pendleton, na Califórnia, e um era da base dos marines em Yuma, no Arizona.

Imagem de TV local divulgadas na noite de quinta-feira (23) mostra destroços no local do acidente
Suas identidades só vão ser reveladas depois que todas as famílias forem notificadas.

Eles faziam treinamento de rotina.

O senador pelo Arizona e ex-candidato à presidência John McCain, ex-piloto da Marinha que foi tomado prisioneiro durante a Guerra do Vietnã, manifestou suas condolências aos familiares das vítimas.

"Esta tragédia é uma séria lembrança dos sacrifícios feitos pelos homens e mulheres de nossas forças armadas para manter nossa segurança, tanto nos treinamentos em casa como no combate no exterior", declarou.

Este acidente soma-se a outros ocorridos nos últimos meses pela terceira unidade aérea de fuzileiros navais.

Em julho passado, um veterano piloto morreu quando seu helicóptero UH-1Y caiu na base de Camp Pendleton, no norte de San Diego.

Um mês depois, dois fuzileiros tiveram de se ejetar de seu caça F/A-18 antes de este cair no Oceano Pacífico e foram resgatados e em setembro outros dois morreram na queda de seu helicóptero durante um treinamento em Camp Pendleton.


As aeronaves envolvidas no acidente:

- Bell AH-1W Super Cobra, prefixo 160107, da USMC HMLA-469 (2 ocupantes / 2 mortos).

- Bell UH-1Y Venom, prefixo 168039, da USMC HMLA-469 (5 ocupantes / 5 mortos).

Fontes: G1, com agências internacionais / ASN  - Foto: AP

Fevereiro é marcado por 4 acidentes aéreos no Pará

Com a queda do avião na manhã de ontem já somam quatro os acidentes com aeronaves de pequeno porte no Pará somente no mês de fevereiro deste ano. Em uma infeliz coincidência, o corpo de uma das vítimas do acidente ocorrido no município de Cametá - quando o avião bimotor prefixo PT-LOU, da empresa Norte Jet Táxi Aéreo, caiu após decolar no município de Cametá em direção a Belém - ainda estava sendo velado no aeroclube no momento em que a aeronave que transportava o deputado levantou voo.

Neste acidente ocorrido no dia 18 de fevereiro, quatro pessoas morreram. O bimotor estava a serviço da empresa Prosegur, que faz transporte de valores.

O primeiro incidente ocorreu no dia 9 de fevereiro, quando um avião modelo King Air F 90, prefixo PT – OFD, caiu com o piloto e três passageiros, próximo à Base Aérea de Belém. O acidente aconteceu a aproximadamente 5,4 Km de uma das pistas do Aeroporto Internacional de Val-de-Cans, quando a aeronave se preparava para pousar. Todos os ocupantes conseguiram se salvar. Foi preciso mais de uma semana para retirar o avião do fundo da baía.

Em outro momento tenso da aviação destas últimas semanas, um helicóptero “esquilo” (AS350 B2), do Grupamento Aéreo de Segurança Pública do Pará (Graesp), fez um pouso de emergência na última quarta-feira, 22, em um terreno próximo à rodovia BR-316, no município de Marituba, na região metropolitana de Belém. O impacto com o solo provocou avarias na aeronave e ferimentos leves em seus ocupantes. Quatro pessoas estavam a bordo: o comandante, major Alessandro Zell; o delegado Éder Mauro, da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos; e dois servidores (um médico e uma enfermeira) da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).

Outras tragédias

Apesar de entrecortado por rios que se espalham nos vários municípios da região, o Estado do Pará sempre foi pródigo em ocorrências de acidentes aéreos que vitimaram dezenas de pessoas, desde simples passageiros até políticos – como aconteceu agora com o deputado Alessandro Novelino – e empresários, como Jair Bernardino e Luiz Rebelo, que alcançaram ampla repercussão nacional.

Jair Bernardino era um dos mais pródigos da sua geração. Goiano de nascimento, Bernardino construiu um sólido império industrial de mais de trinta empresas, tendo à Rede Brasil Amazônia de Televisão (RBA), inaugurada em 15 de dezembro de 1988 em Belém, afiliada à Rede Manchete à época.

Bernardino morreu no dia 5 de agosto de 1989, aos 44 anos, num acidente aéreo em que também faleceram o piloto, o co-piloto e seu irmão Nélson Luiz de Souza, na Ilha das Onças, no Pará. O empresário era dono do Learjet 35A e decolou com o piloto, co-piloto e o irmão Nélson Luiz de Souza na noite do dia 4 de agosto de 1989, de Belém com destino a Goiânia, para comparecer ao sepultamento de um tio em Morrinhos, falecido no final de julho. Próximo do pouso, já próximo a Belém, o avião desapareceu no radar nas proximidades da Ilha das Onças.

Pouco depois, os destroços de avião foram encontrados às proximidades de um clube localizado na Ilha das Onças. O avião só foi achado no dia 6 de agosto por barqueiros. Os corpos do acidente ficaram quase irreconhecíveis, o que levou à demora na perícia e os sepultamentos.

A perícia mostrou que houve erro humano: um dos pilotos não ‘resetou’ o altímetro na descida, segundo o site Wikipédia. Isso fez com que na fase final de pouso em Belém os instrumentos marcassem uma altitude maior que a real. Na época, surgiu a versão de que teria ocorrido sabotagem, já que o empresário tinha muita influência e poder em bastidores da política paraense e goiana. Até hoje essa versão não foi confirmada.

Vinte e um anos depois, na tarde do dia 25 de janeiro de 2010, mais um empresário é vitimado por um acidente aéreo. Mais uma vez um erro humano foi a causa da tragédia. A vítima desta vez foi o empresário Luis Rebelo, que morreu junto com o piloto da aeronave Bandeirante Cessna 210, da Piquiatuba Táxi Aéreo, que caiu na área de pasto da Fazenda Rosinha, pertencente ao grupo Reicon, localizada no Km 23 da PA-167, município de Senador José Porfírio. Outros seis passageiros saíram feridos do acidente.

Segundo relato dos sobreviventes, o piloto teria errado o cálculo e passado da pista de pouso e, ao tentar retornar a aeronave, perdeu altitude. Em seguida, o piloto tentou arremeter (subir novamente), mas a aeronave não conseguiu pegar altura e acabou caindo num pasto a 500 metros da sede da fazenda.

Fonte: Diário do Pará - Mapa via ocomunicador10.blogspot.com

Companhia aérea tailandesa contará com equipe de aeromoças transexuais

Uma equipe de aeromoças do 'terceiro sexo', termo empregado na Tailândia para se referir a pessoas transexuais, se prepara para tripular voos de uma nova companhia aérea solidária aos direitos do grupo.


A primeira viagem comercial da empresa tailandesa de baixo custo, PC Airline, acontecerá no início de março, entre Bangcoc e a cidade chinesa de Tianjin, e, para evitar eventuais incidentes nos controles aeroportuários, as aeromoças levarão um certificado médico de mudança de sexo para provar que são as donas de seus passaportes, expedidos em nomes masculinos.

'Meu objetivo é dar uma oportunidade aos transexuais, que são pessoas com os mesmos direitos que qualquer outra. Esta companhia é um sonho para elas e para mim', explicou à Agência Efe Peter Chan, fundador da companhia aérea pioneira na contratação de transexuais para trabalhar como comissários de bordo.

'Muitos transexuais têm boa educação, mas não podem ter bons empregos. Eles não escolhem nascer assim, por que a sociedade os castiga?', enfatizou Chan, empreendedor tailandês de 45 anos que também já trabalhou como comissário de bordo.

As autoridades de aviação civil da Tailândia, Hong Kong e Laos deram sinal verde à iniciativa da PC Airline, mas Chan ainda espera uma resposta dos japoneses e sul-coreanos, que estudam o caso.

'Acredito que não haverá problemas, embora as aeromoças tenham que mostrar um certificado médico, pois ainda aparecem em seus passaportes como homens', explicou o empresário.

Há um ano, a companhia publicou um anúncio para contratar auxiliares de voo aberto às pessoas do terceiro sexo, que têm poucas opções de trabalho fora do mundo do entretenimento, em empregos de menor qualificação. Das mais de cem solicitações de transexuais que recebeu, quatro foram contratados, além de 19 mulheres e sete homens.

'Os transexuais que contratamos passaram por um exame geral de conhecimentos, idiomas e testes de aptidões, nisto todos os sexos são tratados igualmente', disse o presidente da companhia.

'Não sei se vamos atrair mais clientes, mas o certo é que será muito difícil, ou quase impossível, um passageiro diferenciá-las de qualquer outra mulher', especificou.

Na Tailândia, os transexuais têm certa aceitação social e trabalham em vários programas de televisão, no mundo do cinema, em comércios de artigos femininos, salões de beleza, mas são muito poucos os que trabalham em administração pública ou diretores de empresas privadas.

'Estou muito animada e agradecida por este trabalho. Fui professora de tailandês no Japão, falo japonês e inglês e me sinto como qualquer outra mulher', diz Nathatai Sukkaset, uma das aeromoças transexuais.
'Com cinco anos já sabia que era uma mulher. Comecei a usar vestidos quando cresci e depois me submeti a uma operação de mudança de sexo, durante meus estudos na universidade', explica a jovem tailandesa.

Para outra das aeromoças transexuais, Phuntakarn Sringern, a sociedade tailandesa agora aceita esta minoria, embora ainda não tenha o direito de modificar seus documentos de identidade para que sejam oficialmente consideradas mulheres e não homens.


Em janeiro, um avião com a equipe da PC Airline e dezenas de funcionários realizou um voo fretado entre Bangcoc e Vientiane, capital do Laos, para divulgar a companhia aérea, o que foi um sucesso publicitário.

A companhia aérea conta com uma frota de três aviões airbus e, depois do primeiro voo a Tianjin, planeja novas rotas a outras cidades da China, Japão e Coreia do Sul.

O fundador da companhia trabalhou como comissário durante quase 13 anos na Thai Airways. Depois, começou a também trabalhar como consultor de investimentos em bens imobiliários até realizar seu sonho de ser proprietário de uma companhia aérea.

'Meu sonho custou US$ 70 milhões. Todo o investimento saiu do meu bolso', concluiu Chan, que com 15 anos conseguiu seu primeiro emprego para ajudar os pais a sustentar a família.

Fonte: Gaspar Ruiz-Canela (EFE) via G1 - Fotos: EFE / AP

Britânica sofre enjoo permanente desde voo turbulento há 6 anos


A enfermeira britânica Gill Archer, de 47 anos, sofre de uma síndrome rara desde que passou por um voo turbulento há seis anos. Ao descer do avião, na Flórida, em 2006, Gill passou a apresentar sintomas como dificuldade de equilíbrio, enjoo e tonteira. Ela imaginou que se livraria logo do mal estar, mas ficou horrorizada ao perceber que o problema persistia mesmo depois de semanas.

Intrigados, médicos tinham dificuldade de dizer à paciente a razão pela qual ela continuava apresentando problemas que comumente duram apenas poucas horas após permanecer no interior de aviões, trens e barcos em movimento.

Mas uma médica americana matou a charada. Gill tem uma síndrome chamada Mal de Debarquement (MdDS, na sigla em inglês).

'Quando sofro ataques, é difícil andar em linha reta. Sinto-me como se estivesse sendo empurrada para o lado e flutuando', conta. 'Parece que estou caminhando sobre o trampolim. Ir ao supermercado é horrível, porque a luz forte agrava meu problema. Isso faz meu trabalho muito difícil - as luzes no corredor do hospital são um pesadelo, tenho que me esforçar para andar em linha reta, sem parecer que estou bêbada', complementa Gill.

Segundo a enfermeira, a intensidade dos sintomas varia de um dia para o outro.

Anormalidade funcional do cérebro

'Estranhamente, os sintomas passam quando estou em movimento. Quando pego o ônibus para o trabalho me sinto melhor'.

Gill é uma das poucas pessoas que sofrem da doença por mais de umas poucas semanas. No caso dela, os episódios ocorrem em intervalos de poucas semanas e podem levar anos. O atual ataque já dura dois anos.

'Visitei vários médicos. Todos disseram que eu tinha enjoo de movimento, que iria passar logo'. Desesperada, Gill recorreu à internet e acabou encontrando um grupo de apoio a pacientes com MdDS.

Ela enviou um e-mail à médica Yoon-Hee Cha, professora e pesquisadora na Universidade da Califórnia - Los Angeles (UCLA), um dos poucos cientistas a se debruçar sobre o Mal de Debarquement. Cha ajudou a diagnosticar o caso.

'A desordem aparentemente representa uma anormalidade funcional do cérebro ou do tronco cerebral. Mas ainda não sabemos o que a doença é. Estudos conduzidos no momento talvez revelem a resposta', disse a médica. 'Não há cura, o que é devastador para os pacientes, que geralmente estão no ápice de suas vidas. Mas benzodiazepinas, antidepressivos e técnicas de redução do estresse ajudam a aliviar os sintomas', diz.

Fonte: BBC Brasil via primeiraedicao.com.br - Foto: Caters

Objeto metálico que caiu do céu no Maranhão não é tóxico, diz FAB

Análise prévia não detectou radiação em globo, mas origem ainda é incerta.

Segundo moradores de povoado no Maranhão, esfera teria caído do céu.


Análise prévia do Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão, não detectou nenhum tipo de toxicidade ou radiação em um objeto metálico que provocou alvoroço na quarta-feira de Cinzas em dois povoados no interior do estado. Segundo os moradores, o globo teria caído do céu.

Segundo a Aeronáutica, que recolheu o objeto no sábado (25), informou que, até o momento, não foi identificada a origem do objeto. Os testes iniciais concluíram que não havia nenhuma substância tóxica ou radioativa. O globo continua sob análise no centro.

O objeto caiu do céu na última quarta em Anapurus (MA), a 280 km de São Luís. A esfera foi primeiramente levada à sede da Polícia Militar do município e, depois, ao Centro de Lançamento de Alcântara, base brasileira para lançamento de foguetes, a 30 km de São Luís.

O objetivo dos técnicos é descobrir de que se trata a esfera metálica, oca, de aproximadamente 30 kg e do tamanho de um botijão de gás. A Aeronáutica informou que não há informações sobre o que possa ser o objeto ou de que material é feito.

Especialistas ouvidos pelo G1 e pela agência russa “Ria Novosti” afirmam que o objeto é provavelmente o tanque de um foguete utilizado para lançar satélites ao espaço. Para eles, o principal suspeito é o foguete francês Ariane-4, lançado da Guiana Francesa em 1997.

Se os testes forem inconclusivos em Alcântara, o globo será levado para testes mais completos no Departamento de Ciência e Tecnologia da Aeronáutica, em São José dos Campos (SP).

Alvoroço

O objeto, encontrado por um morador do povoado de Moraes, provocou alvoroço também entre os 10 mil habitantes de Mata Roma, município vizinho. José Valdir Mendes, 46 anos, afirmou que a peça deixou um buraco de cerca de 1 metro em seu quintal.

“Escutei o barulho, tremeu até a perna. Fui olhar o que era. Pensei que era um avião que tinha caído, ou um terremoto”, contou. “Foi um alvoroço enorme aqui. Alguns com medo e receio com aquela história de 2012. Outros dizendo que era ‘alien’. Mas creio que é uma peça de satélite que caiu do espaço mesmo”, afirmou o professor Max Mauro Garreto, 25, morador de Mata Roma.

Internautas do G1 também enviaram suas hipóteses para o mistério: seria a bola um babaçu gigante, comum no estado? Uma bola que caiu da árvore de Papai Noel? A barriga da falsa grávida do interior paulista ou um ovo de coruja? Uma bola de um gol perdido do jogador Deivid ou um pênalti batido por Elano na Copa América? Alguns reclamaram ainda que o objeto errou o alvo e deveria ter caído em Brasília e muitos têm a mesma opinião de especialistas: seria um tanque de combustível de um foguete.

Lixo espacial

A agência de notícias russa Ria Novosti repercutiu o caso nesta sexta (24) e, segundo um especialista ouvido, a peça pertenceria a um foguete da família Ariane do consórcio espacial europeu Arianespace, responsável também pelo russo Soyuz e o italiano Vega. O foguete é lançado da base de Kuru, na Guiana Francesa, para colocar satélites em órbita.

O astronauta brasileiro Marcos Pontes, que viu as imagens, afirmou ao G1 acreditar se tratar de um reservatório, mais possivelmente pertencente a um foguete. "Pelo tamanho, pelo aspecto, parece um tipo de um balão, um reservatório de algum tipo de combustível para controle de atitude [posição] de foguete ou de satélite", avalia o primeiro brasileiro a viajar para o espaço, em março de 2006. "Foguete é mais provável ainda. É a possibilidade mais plausível."

Fonte: Rosanne D'Agostino (G1) - Foto: Max Mauro Garreto/Arquivo Pessoal

Fogo destruiu 70% da base científica brasileira na Antártida

A Marinha informou no domingo que 70% das instalações da Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF), que pegou fogo na madrugada de sábado, foi destruída.


Dois militares morreram e um ficou ferido na tragédia. O chefe da base e três integrantes do grupo responsável pela manutenção e operações na estação retornaram neste domingo ao local e fizeram uma avaliação preliminar.

Segundo essa versão, 70% do complexo de 2.600 metros quadrados ficou completamente destruído pelas chamas, incluído o edifício principal onde estava situada a parte habitável e alguns laboratórios.

Permaneceram intactos os refúgios (módulos isolados para casos de emergência), os laboratórios (de meteorologia, de química e de estudo da alta atmosfera), os tanques de combustíveis e o heliponto da estação.

Os dois militares mortos são o suboficial Carlos Alberto Vieira Figueiredo e o sargento Roberto López dos Santos.

Os corpos foram transferidos para a base chilena Eduardo Frei, onde permanecerão até serem transportados à cidade de Punta Arenas, no Chile, de onde serão levados para o Brasil.

O sargento Luciano Gomes Medeiros, que sofreu ferimentos no incêndio, encontra-se fora de perigo e foi transferido para Punta Arenas, onde deu entrada num hospital militar.

Medeiros voltará para o Brasil com o restante da equipe que trabalhava na base, que incluía cientistas e militares.

Está previsto que o grupo aterrisse na madrugada desta segunda feira na base militar do Galeão, a bordo de um avião da Força Aérea Brasileira.

Fonte: EFE via G1 - Foto: Armada de Chile/Reuters

Três pessoas morrem em acidente com avião bimotor no Pará

Governo do estado diz que deputado estadual está entre as vítimas.

Acidente ocorreu na manhã deste sábado, em ilha perto de Belém.


Três pessoas morreram em um acidente com o avião bimotor Piper PA-34-220T Seneca IV, ocorrido na manhã de sábado (25) em uma ilha a cerca de uma hora e meia de Belém (PA), informou ao G1 a assessoria de imprensa do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) dos estados do Pará, Maranhã e Amapá.

De acordo com a assessoria do órgão, vinculado à Aeronáutica, a aeronave pertencia ao deputado estadual Alessandro Novelino e levava dois passageiros, além do piloto. No final da tarde deste sábado, o governo do estado divulgou um comunicado em que lamentava o falecimento do parlamentar.

"O Governo do Estado do Pará lamenta profundamente o falecimento prematuro do deputado estadual Alessandro Novelino, pertencente ao Partido da Mobilização Nacional (PMN), vítima de trágico acidente aéreo, ocorrido na manhã deste sábado, 25 de fevereiro", diz o texto. Mais adiante, a nota cita José Augusto dos Santos, assessor de Novelino, e Roberto Figueiredo, o piloto.

Foto: Futura Press
O avião decolou do Aeroporto Brigadeiro Protásio de Oliveira, na capital do Pará, por volta das 8h30 deste sábado, com destino a uma fazenda de propriedade da família do parlamentar, segundo o Seripa. Em torno das 10h30, ele teria sido dado como desaparecido, após sumir dos radares que operam na região.

De acordo com o Seripa, às 13h30 foram encontrados destroços da aeronave, em uma ilha perto do município de Acará. A assessoria do órgão diz ainda que os três corpos já foram localizados.
Leia, abaixo, a íntegra da nota do governo do Pará:

Governo lamenta morte de Alessandro Novelino e decreta luto oficial

O Governo do Estado do Pará lamenta profundamente o falecimento prematuro do deputado estadual Alessandro Novelino, pertencente ao Partido da Mobilização Nacional (PMN), vítima de trágico acidente aéreo, ocorrido na manhã deste sábado, 25 de fevereiro.

O Governo do Estado, nas figuras do governador Simão Jatene, do vice-governador Helenilson Pontes e de toda a equipe de secretários, se solidariza neste momento de tristeza com a família do parlamentar, bem como com as de seu assessor, José Augusto dos Santos, e do piloto Roberto Figueiredo, que também foram vitimados no acidente.

Em respeito à memória das vítimas, o Estado decreta luto oficial de três dias e garante às famílias total solidariedade neste momento de dor e saudade.

Fontes: G1

Avião faz pouso forçado na BR-116, na Bahia


O monomotor Cessna 182P Skylane, de prefixo PT-IDO, realizou um pouso forçado na tarde da última segunda-feira, 20, em uma fazenda à beira da BR-316, no município de Jaguaquara, a 336 km de Salvador (BA).

O avião havia decolado de Januária, em Minas Gerais, com destino a Morro de São Paulo, Valença, mas na altura de Jaguaquara apresentou problemas de falta de combustível e problemas com o GPS, sendo obrigado fazer um pouso forçado. O piloto pediu apoio à Polícia Rodoviária Federal e à concessionária Via Bahia, que auxiliaram bloquear a via.

No monomotor, estavam o piloto, sua mulher e dois filhos do casal. Ninguém ficou ferido no acidente. Após reabastecer, o avião decolou da BR-116 para terminar a viagem.

Fonte: internauta Anderson Oliveira, de Vitória da Conquista (BA), participou do vc repórter, canal de jornalismo participativo do Terra - Foto PRF via arymoura.wordpress.com 

Piloto do avião que caiu no Envira diz: " O avião começou a apresentar pane mecânica e perdi altitude"

"O avião começou a apresentar pane mecânica e perdi altitude"


Ivon Souza, proprietário da aeronave que caiu na última sexta-feira no município de Envira, no interior do Amazonas a 1.219km de Manaus, disse que a aeronave de atingiria casas de uma rua do município, quando o piloto Diego Souza, seu filho, desviou o equipamento indo em direção a uma copa de árvore de uma fazenda de gado. De acordo com o que disse Ivon, Diego, 23, estava dando dicas para o copiloto João Araújo, 31, sobrevoando o município a 1.219 quilômetros ao sul de Manaus.

"O Junior (João Araujo), que estava com ele iria trabalhar conosco. Como sou comerciante, preciso de gente para pilotar pra mim e trazer mercadorias de Manaus", Ivon disse ainda que, segundo relatos do filho, no início do voo, o avião começou a apresentar pane mecânica e perdi altitude. "Meu filho conta que a tragédia só não foi maior porque ele desviou para um campo. Mas o avião poderia ter caído na cidade mesmo. Não sei o que aconteceu com esse avião. Ele havia passado por uma revisão rígida há seis meses e aconteceu isso".

Ao desviar das casas, Diego conseguiu bater na copa de uma árvore, quando rapidamente as vítimas saíram da aeronave, antes da explosão do equipamento.

O avião que era usado pela agencia (Decolando com Você) foi comprado no valor de R$ 150 mil, e estava com o novo proprietário há dois anos.

Fonte: http://jornalcaralimpa.blogspot.com

Cinco feridos em queda de avião no interior do Amazonas


Uma aeronave de pequeno porte, do tipo Piper PA28, caiu na sexta-feira, 24, por volta das 17h, no município de Envira, que fica a 1.206 km de Manaus, por via fluvial. Uma fonte na torre de controle aéreo da capital informou que por volta das 19h soube do ocorrido, e que o avião havia saído de tarde de Eirunepé (AM) com destino a Feijó (AC).

Quando passava por Envira, o motor do avião apresentou problemas, falhando, forçando o seu pouso. A aeronave caiu próximo do aeroporto deste município. Antes de chegar ao solo, bateu em uma árvore, perdeu uma das asas, e então chocou-se violentamente no chão, explodindo minutos depois.

Segundo informações do blog Jornal Cara Limpa - http://jornalcaralimpa.blogspot.com/ - de Envira, cinco pessoas estavam no avião, o piloto Diego P. de Souza, e os passageiros Wesley Oliveira, 20, Jhon Kennedy, 18, Narcisio Pinheiro Torquato, 17, e uma quarta pessoa que não teve o nome divulgado.

Antes do avião explodir, o jovem Jhon Kennedy ajudou a salvar o piloto Diego, que teve as duas pernas quebradas, e mais outro passageiro, também bastante ferido, com as duas pernas fraturadas, além de um dos punhos.

O resultado do ato corajoso deu a Jhon as costas queimadas, além dos braços e as pernas, mas tudo com ferimentos leves.

Segundo informações do Hospital de Envira, os acidentados passam bem, apesar do grande susto. Todos estão medicados, em observação, e esperam pelo avião que sairá de Manaus na madrugada deste sábado, 24, trazendo-os para hospital da capital.

Fonte: Marlen Lima (acritica.uol.com.br) - Foto: Divulgação

Avião russo com trem de pouso quebrado aterrissou sem dificuldades

Um avião de passageiros procedente de Berlim que estava com o trem de pouso quebrado em pleno voo aterrissou sem dificuldades no aeroporto Pulkovo de São Petersburgo, na última sexta-feira (24).



"O avião aterrissou sem maiores problemas. Ninguém ficou ferido", informou um porta-voz da companhia aérea à agência "Interfax".

A agência de aviação russa Rosaviatsia confirmou que o avião proveniente da capital alemã "tocou a terra sem sair das pistas de aterrissagem".

Anteriormente, uma fonte da torre de controle do recinto aeroportuário afirmou que, "certamente, o avião perdeu uma roda do trem de aterrissagem ao decolar do aeroporto de Berlim".

"Nesse momento, a aeronave dá voltas sobre São Petersburgo para consumir o combustível. Após isso aterrissará no aeroporto" e "os passageiros nem sequer notarão nada", acrescentou.

A bordo do avião Antonov 148-100B, prefixo RA-61701, da empresa Rossiya, voavam 44 passageiros, explicou um técnico da Pulkovo, o principal aeroporto da segunda cidade da Rússia.

"Segundo a tripulação, a situação a bordo é de tranquilidade, não há pânico", explicou a fonte. A companhia aérea confirmou que sua aeronave estava voando em círculos sobre o aeroporto para reduzir a carga de combustível a bordo.

"Não há perigo sério, se trata de um procedimento padrão requerido pelas medidas de segurança", disse o porta-voz da companhia aérea. 

Fontes: EFE via Vírgula / ASN / lifenews.ru

Jornalistas encontram avião que caiu no Mato Grosso do Sul

Uma equipe de jornalistas encontraram na sexta-feira (24) um avião que havia caído na madrugada na cidade de Costa Rica, a 384 km da Capital de Mato Grosso do Sul.




A aeronave, o Cessna 180C, prefixo PT-BHY, que está totalmente destruída, foi localizada pelos jornalistas dentro da Usina de Asfalto, na saída para Bauzinho, distante cerca de sete quilômetros do município, próximo ao antigo aeroporto.

As polícias civil e militar estiveram no local do acidente, onde foram realizados os primeiros levantamentos. Uma equipe de peritos de Paranaíba (MS), deve vir a Costa Rica (MS), para indicar as circunstâncias do acidente.

Duas pessoas ficaram feridas no acidente. Eder Borges, 47 anos, e Andréa Ferreira, 37 anos, estão internados na Fundação Hospitalar de Costa Rica (FHCR).

De acordo com as primeiras informações levantadas pela polícia o casal Eder e Andréia, mora em Araçatuba, no interior de São Paulo e possui uma propriedade na região de Alcinópolis, destino para qual estariam indo no momento do acidente.

Os profissionais da imprensa que encontraram o avião são da Rádio Globo Costa Rica e site Costa Rica em Foco.

Fontes: Adamo Antonioni - Capital News (www.capitalnews.com.br - com informações do Costa Rica em Foco) / Site Desastres Aéreos - Fotos: Luciana Aguiar / Costa Rica em Foco

Se voar na KLM escolha o parceiro de viagem pelo Facebook e Linkedin


A KLM está a testar um novo serviço que permite aos clientes da companhia aérea no momento em que reservam uma viagem adicionar o perfil do Facebook e do Linkedin. Com isto validam a possibilidade de quando entrarem no avião os passageiros do lado já o conhecerem…da rede social.

O objetivo do programa Meet & Seat é facilitar a ligação entre passageiros com interesses e gostos semelhantes, tornando a experiência de viajar "mais interessante", explica a companhia.

Fica também mais fácil para os passageiros perceber se no seu voo está alguém que conheçam, ou segue outro passageiro que terá como destino uma mesma conferência ou evento.

A hipótese de aceder a informação de perfil de outros passageiros só está disponível para quem também aceite partilhar a sua e já tenha reserva confirmada. A empresa também sublinha que os passageiros podem definir previamente que informação de perfil estará visível para consulta por terceiros.

O conceito que a KLM tenta pôr no terreno não é uma estreia, embora seja inovador no que se refere à ligação com redes sociais já existentes e com milhões de utilizadores registados.

Há alguns anos outras companhias aéreas avançaram com projetos que também tentavam potenciar a ligação entre passageiros, criando redes sociais fechadas que facilitavam a troca de informação e contactos entre clientes da mesma companhia aérea. Os resultados não ficaram para a história.

Fonte: Cristina A. Ferreira (tek.sapo.pt)

Funcionário público filma óvni se movimentando no céu do Pará

Aparição foi no mesmo dia em que globo metálico caiu do céu no MA.

'Eram dois pontos vermelhos e brancos, que logo sumiram', diz cinegrafista.

O funcionário público Raimundo Ribeiro, de 56 anos, filmou um objeto voador não-identificado (óvni) nos céus de Belém quando voltava de navio para a capital do Pará após passar o carnaval na Ilha de Marajó.


“Era por volta das 6h de quarta-feira de Cinzas (22) e voltávamos para Belém quando eu e meu filho percebemos as duas bolas de fogo, seguidas de pontos brancos, no céu. Logo começamos a gravar com o celular. Aquilo nos chamou a atenção, porque nunca tínhamos visto algo semelhante. Todos os passageiros do barco ficaram curiosos e espantados”, lembra Ribeiro em entrevista ao G1.

A filmagem realizada por Ribeiro ocorreu no mesmo dia em que um globo metálico caiu do céu no Maranhão. O G1 questionou a Aeronáutica sobre a relação entre os fatos e se poderiam ser parte de um foguete, mas até a publicação desta reportagem não recebeu retorno.

O cinegrafista amador vive em Ananindeua, na região metropolitana de Belém, e diz que, quando os óvnis apareceram no céu, ele estava sentado no segundo andar do navio.

“Vimos aqueles dois pontos vermelhos se movimentando. Eles andavam. Atrás deles havia uma claridade”, diz ele.

“No início achamos que podia ser um avião, mas logo vimos que não era. Pois, logo em seguida, sumiu”, afirma o funcionário público, que diz acreditar em extraterrestres. “Eu acredito sim. Nunca vi, mas é claro que existe gente em outros planetas”, afirma.

Bola caiu do céu no MA

No mesmo dia em que Ribeiro fez a filmagem, um objeto metálico caiu do céu em Anapurus (MA), a 280 km de São Luís. A esfera foi primeiramente levada à sede da Polícia Militar do município e, depois, ao Centro de Lançamento de Alcântara, base brasileira para lançamento de foguetes, a 30 km de São Luís, onde foi analisada.

Foto: Max Mauro Garreto/Arquivo Pessoal

O objetivo dos técnicos é descobrir de que se trata a esfera metálica, oca, de aproximadamente 30 kg e do tamanho de um botijão de gás.

Especialistas ouvidos pelo G1 e pela agência russa “Ria Novosti” afirmam que o objeto é provavelmente o tanque de um foguete utilizado para lançar satélites ao espaço. Para eles, o principal suspeito é o foguete francês Ariane-4, lançado da Guiana Francesa em 1997.

O G1 questionou a Aeronáutica sobre se há informações sobre o avistamento de óvnis por pilotos de aeronaves que passaram pela região amazônica no dia 22 e também se os objetos não-identificados avistados pelos moradores do Pará poderiam ser partes dos destroços de um foguete, e aguarda retorno.

Segundo o centro de estudos americano especializado em lixo espacial, havia previsão de que fragmentos do foguete Ariane 4 readentrassem a atmosfera terrestre no dia 22 de fevereiro às 5h22 (horário de Brasília de verão). Trajetória passa pelo Norte e Nordeste do Brasil.

Imagem: Reprodução/Center For Orbital and Reentry Debris Studies

Fonte: Tahiane Stochero (G1)

Piloto sobrevive a queda de avião em Corupá (SC) - Veja o vídeo

Avião utilizado na pulverização agrícola caiu na manhã da sexta-feira (24) em Corupá.


Um avião monomotor caiu na manhã dessa sexta-feira (24), por volta das 9h20, em Rio Paulo Pequeno, região rural de Corupá-SC. O Piloto Giovani Z. Rodegheri, 26 anos, sobreviveu a queda com fratura nas pernas e escoriações pelo corpo. De acordo com o bombeiro voluntário Marcio Ferreira, primeiro socorrista a chegar no local, o piloto estava consciente e já havia sido retirado da aeronave por populares que estavam no local.

Após os procedimentos adequados de imobilização, realizada pelos bombeiros, a vítima foi conduzida ao Pronto Atendimento de Corupá, para receber os primeiros socorros. Ao meio dia o paciente foi transferido para o Hospital São José, no Centro de Jaraguá do Sul, onde chegou estável, permanece internado e passa bem.

Cerca de 50 pessoas se encontravam no local, quando os bombeiros chegaram para o resgate. Marcio conta que o piloto já havia sido retirado na aeronave, procedimento não recomendado pelos bombeiros. "Nós sabemos que esse tipo de ação dos populares é visando o melhor para a vítima, mas nós pedimos para que não retirem a pessoa do lugar, pois podem agravar uma situação que, se feita por profissionais, teria um outro resultado", alerta.

Natural de Erechim, o piloto Giovani sobrevoava a região em um avião Piper PA-25-235, prefixo PT-XAB, utilizado na pulverização agrícola. Ainda não se sabe o motivo que levou o avião a cair. A Aeronáutica foi informada pelos bombeiros e deve investigar o caso.


Fonte: Ariston Sal Junior (ocorreiodopovo.com.br) - Foto: Marcele Gouche

Piloto é preso no Aeroporto Marechal Rondon armado com pistola 6.35mm

Ele alegou que esqueceu a arma na mochila; só descobriu no detector de metais


Policiais Militares do Posto de Policiamento do Aeroporto Marechal Rondon, prenderam na manhã da sexta-feira (24), o piloto de avião Serafim Cunha Barreiros, 58 anos, por porte ilegal de arma.

Ele foi flagrado com uma pistola 6.35mm que estava dentro de uma mochila. A prisão ocorreu no final da manhã, após a arma ter sido detectada no setor de raios x do setor de embarque do aeroporto. Serafim se preparava para pilotar um avião que sairia de Cuiabá para Belém (PA), onde reside.

A arma estava com seis munições intactas. PMs de plantão o conduziram até a Central de Flagrantes localizada a duas quadras do aeroporto. Aos policiais, ele alegou que viaja com frequência e esqueceu a pistola na mochila.

Na Central de Flagrantes, o delegado plantonista arbitrou fiança e, com isso, Serafim poderá responder pelo crime em liberdade. “O piloto comentou que dificilmente anda com a arma. Pegou a mochila e alegou que não a conferiu. Só foi saber da pistola quando passou pela máquina de detector de metais”, explicou um policial.

Fonte: Mídia News - Foto: Assessoria PM

1993: Acidente com seleção de futebol da Zâmbia


27 de abril de 1993, Libreville, Gabão. O avião da seleção da Zâmbia, que viajava ao Senegal para uma partida pelas eliminatórias para a Copa do Mundo da FIFA 1994, caiu no mar a 500 metros da orla. Não houve sobreviventes — com exceção do capitão Kalusha Bwalya, que pretendia viajar sozinho desde Eindhoven, onde jogava pelo PSV.

2 de fevereiro de 2012, Libreville, Gabão. A seleção zambiana vence a sua primeira Copa Africana de Nações ao final de uma inesquecível decisão por pênaltis contra a Costa do Marfim. Bwalya, agora presidente da Federação Zambiana de Futebol, mal consegue acreditar. Quase 20 anos depois da tragédia que lhe tirou tantos amigos, a emoção é imensa. "Agradeço a Deus por ter vivido esse momento", explicou ele ao FIFA.com. "Esperava ver a Zâmbia ganhar a CAN desde 1993. Agora vi."

Bwalya envolve-se bastante com a equipe nacional — talvez até demais, conforme ele mesmo admite. "Devo reconhecer que fico muito nervoso como presidente, porque me sinto responsável por tudo que acontece", conta. "Às vezes provavelmente quero me preocupar demais!" Por conta dessa paixão, o dirigente viveu de perto o progresso dos atletas zambianos na competição organizada pela Guiné Equatorial e pelo Gabão. E compartilhou com eles a sua experiência, por mais trágica que fosse.

Coincidência ou não, a Zâmbia foi sorteada para disputar a fase de grupos na Guiné Equatorial, e não no Gabão. O detalhe teve a sua importância. "Para jogarmos em Libreville, precisávamos alcançar as semifinais, o que já era um desafio enorme", relembra o ex-atacante. "Mas, num certo sentido, isso deu mais motivação aos rapazes."

Algo no ar

Chegando a Libreville, o grupo visitou a praia onde aconteceu o acidente a pedido de Kalusha. "Eu queria estabelecer uma conexão entre as duas equipes, entre o passado e o presente. Queria um ritual de passagem, que os jogadores deste ano prestassem homenagem aos de 1993. A cerimônia foi muito emocionante. Senti uma ligação com as famílias das vítimas, algo no ar", conta o homem que marcou 50 gols com a camisa zambiana.

Bwalya sabe que, no mundo do futebol, os símbolos às vezes têm uma importância fundamental para a união de uma equipe. "Eu queria que os jogadores compreendessem que eles não eram os primeiros zambianos a terem alcançado aquele estádio, que alguns sacrificaram a vida no sentido próprio do termo", afirma. "Então eu pedi que lhes fizéssemos justiça: se pudermos levantar esse troféu por eles, seria fantástico. Eles queriam muito aquele título."

A química funcionou e tomou conta de todos, inclusive do técnico francês Hervé Renard. "Tantas vezes a Zâmbia esteve em condições de ganhar e acabou fracassando porque, como dizemos no nosso país, 'um dos rapazes caiu no sono'", comenta Bwalya. "No Gabão, a função do Hervé era manter os jogadores acordados. E ele conseguiu, ele estava lá, jogando junto durante os 90 minutos no banco. Adoro isso!", vibra.

No dia da final, o ex-jogador do América do México fez valer novamente a sua experiência. No caso, a da decisão perdida contra a Nigéria na CAN 1994. "Disse a eles que jogassem se divertindo, que não ficassem nervosos, e que se há um dia que eles deveriam aproveitar era aquele. Disse também que hoje eles não se davam conta, mas que em 20 ou 30 anos compreenderiam o que eu queria dizer. Sei porque passei por isso."

Espírito harmônico

Bwalya não tem a menor dúvida de que a conquista continental foi um esforço coletivo. "As nossas equipes sempre jogaram unidas, em harmonia", frisa. A cena de Renard carregando Joseph Musonda lesionado para que o zagueiro pudesse festejar a vitória ao lado dos companheiros é só um exemplo. "O Musonda é o jogador mais antigo da seleção. Ele está sempre a fim, tem um espírito fabuloso sempre. Ele se contundiu, ficamos tristes por ele, o vimos chorar. O gesto do treinador foi muito bonito. Mas este é exatamente o espírito da equipe."

Um espírito que superou obstáculos e conquistou o coração dos zambianos — uma emoção ímpar para Kalusha, que também é idolatrado no país. "Depois da final, as pessoas foram nos esperar no aeroporto de Lusaka. Elas dormiram lá. Havia um milhão de pessoas nas ruas da capital com bandeiras nas mãos. Ainda é difícil de acreditar que fomos campeões", conclui o dirigente.

Uma coisa é certa: Efford Chabala, Richard Mwanza, Kenan Simambe, Winter Mumba, Samuel Chomba, Whiteson Changwe, Robert Watiyakeni, John Soko, Eston Mulenga, Derby Makinka, Moses Chikwalakwala, Wisdom Mumba Chansa, Godfrey Kangwa, Numba Mwila, Kelvin "Malaza" Mutale, Timothy Mwitwa, Moses Masuwa, Patrick "Bomber" Banda, Godfrey "Ucar" Chitalu , Alex Chola e Wilson Sakala, onde quer que estejam, devem ter ouvido a torcida zambiana soltar o grito no dia 2 de fevereiro, contentes que Kalusha ainda esteja aqui para representá-los.

Fonte: Fifa.com

Moradores de povoado no Maranhão dizem que objeto caiu do céu

Globo metálico causou alvoroço em cidade a 280 km de São Luís.

‘Pensei que era um avião’, diz dono de terreno onde objeto foi achado.


Um objeto metálico não-identificado provocou um alvoroço nesta quarta-feira de Cinzas em duas cidades de pouco mais de 10 mil habitantes no interior do Maranhão. Moradores de Anapurus e de Mata Roma afirmam que o globo caiu do céu.

José Valdir Mendes, 46 anos, afirma que a peça, do tamanho de um botijão de gás, com mais ou menos 30 kg, caiu a 6 metros de sua casa, onde mora com a família. O globo é oco e deixou um buraco de cerca de 1 metro em seu quintal, segundo a Polícia Militar.
“Escutei o barulho, tremeu até a perna. Fui olhar o que era. Pensei que era um avião que tinha caído, ou um terremoto”, conta.


Segundo o morador do povoado Moraes, no município de Anapurus, a 280 km de São Luís, o objeto ainda bateu em um cajueiro, que teve o tronco quebrado, em seu quintal. Os cerca de 20 moradores do povoado saíram de suas casas para ver a peça. O caso se espalhou e chegou até a cidade vizinha de Mata Roma.

“Foi um alvoroço enorme aqui. Alguns com medo e receio com aquela história de 2012. Outros dizendo que era ‘alien’. Mas creio que é uma peça de satélite que caiu do espaço mesmo”, afirma o professor Max Mauro Garreto, 25, morador de Mata Roma.

Garreto afirma que sua mãe saiu para caminhar e, por volta das 6h, escutou um estrondo. “Ela ouviu um grande barulho, não deu tanta importância, falou que parecia um trovão. Aí, durante o dia, moradores do local onde caiu vieram até a cidade.”

A Polícia Militar chegou até o povoado por volta das 16h30 desta quinta-feira (23). O comandante da PM de Anapurus, major Edvaldo Mesquita, determinou que o objeto fosse levado até o quartel.
Por meio de nota, o Comando da Aeronáutica informou que "não dispõe de estrutura especializada para realizar investigações científicas a respeito desse tipo de fenômeno aéreo, o que impede a instituição de apresentar qualquer parecer sobre esses acontecimentos".

Segundo o meteorologista do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), Pedro Costa, o objeto seria uma parte de um satélite. "Tenho certeza que não se trata de um balão meteorológico ou parte dele", afirma.

Fontes: Rosanne D'Agostino (G1) / MRTV - Foto: Max Mauro Garreto/Arquivo Pessoal

Avião Tu-16

Vamos falar do primeiro avião bombardeiro soviético em série Tu-16 (“Badger” (texugo) na classificação da OTAN).


O projeto de bombardeiro a jato de asa em flecha de longo alcance começou a ser desenvolvido no laboratório de pesquisa e desenvolvimento Tupolev em 1948. Em 1953, o avião começou a ser produzido em série sob a designação de Tu-16. A aeronave foi apresentada pela primeira vez no desfile aéreo sobre a Praça Vermelha no Dia Primeiro de Maio de 1954.

O avião pode levar a bordo até 9 toneladas de bombas (de calibre de 100 a 9000 kg) para diversas finalidades que são colocados no compartimento de bombas dentro da fuselagem. Os mísseis são colocados sob as asas. No teatro de operações marítimo o avião pode usar também minas e torpedos. A aeronave sofreu várias modernizações. Como resultado, a versão porta-armas nucleares, Tu-16 A, também foi colocada em produção em série. A aeronave está armada com sete canhões automáticos de 23 mm. Mas esta é a configuração básica.

A aeronave Tu-16 serviu de base para o desenvolvimento de um avião de guerra eletrônica. As primeiras versões desse avião surgiram nos finais da década de 50 e entraram em produção em série nos anos 60.

Posteriormente, os sistemas de guerra eletrônica foram instalados nas versões de ataque e de reconhecimento do Tu-16.

Nos finais dos anos 60, os bombardeiros Tu-16M com a vida útil vencida passaram a ser utilizados nos exercícios militares como alvos aéreos não tripulados, controlados por rádio.

Fonte e colagem de imagens: Voz da Rússia

Avião de pequeno porte cai em área residencial no Paquistão

Moradores cercam destroços de avião de treinamento que caiu em área urbana da cidade de Lahore, no Paquistão, na quinta-feira (23).


A aeronave era o Cessna 150D, prefixo AP-BCS, da empresa Hybrid Aviation.




O acidente matou uma instrutora de voo, Anita Qureshi, e um piloto em treinamento, Waqar Asif, segundo a polícia. Ninguém ficou ferido em solo no bairro Cidade Modelo, um dos mais ricos da cidade.

Fontes: globo.com via tnonline.com.br / ASN - Fotos: AP / Reprodução da TV

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Problema em trem de pouso faz avião da Azul retornar para Viracopos

Aeronave estava com 98 pessoas a bordo na manhã desta quinta-feira (23).

Passageiros mudaram de avião e seguiram viagem para Vitória (ES).

Um avião da companhia Azul Linhas Aéreas com 95 pessoas a bordo que partiu do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, no interior de SP, com destino a Vitória (ES), na manhã desta quinta-feira (23), precisou retornar à Campinas por problemas no trem de pouso. O equipamento não recolheu após a decolagem as 6h06.

Segundo relato de passageiros, o piloto disse que seria necessário voltar para Campinas após cerca de 50 minutos de voo. Foi necessária a reacomodação dos passageiros em outro avião para a viagem à Vitória.

O segundo voo decolou as 7h48 e chegou à capital capixaba às 9h11, de acordo com nota enviada pela assessoria de imprensa da Azul, "sem apresentar nenhuma outra ocorrência". A empresa também informou que lamenta o transtorno, mas afirma que medidas como essas são necessárias para manter a segurança da operação.

Fonte: G1

Aeronáutica investiga se ressonância fez helicóptero se despedaçar no Pará

Esquilo teve desequilíbrio entre forças e se quebrou, diz coronel da FAB.

Piloto fez pouso após sentir anormalidade e rotação alta; 4 ficaram feridos.


O Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa-1) investiga se o acidente envolvendo um helicóptero de resgate do Corpo de Bombeiros no Pará, que se despedaçou após pousar em um terreno irregular, foi provocado por uma ressonância, fenômeno que provoca forte vibração na aeronave até levar à sua destruição.

Segundo o tenente-coronel Maurício Teixeira, chefe do Seripa-1, a Aeronáutica recolheu as peças do helicóptero para tentar entender o que ocorreu. “Não posso dizer que o fenômeno de ressonância é totalmente raro, mas não é frequente vermos isso acontecer. Ocorre quando a aeronave perde o balanceamento previsto, há um desiquilíbrio das forças que atuam na aeronave em consequência da rotação dos rotores”, explica o oficial.

O acidente ocorreu após o piloto do Grupamento Aéreo de Segurança Pública do Pará (Graesp) perceber que a aeronave, um Esquilo, estava com problemas e fazer um pouso de emergência por volta das 10h30 desta quarta-feira (22), 20 minutos após a decolagem, em terreno particular próximo à rodovia BR-316 em Belém, capital do Pará.

O decidiu fazer o pouso porque sentiu “anormalidades e rotação alta”. A Aeronáutica ainda não sabe as causas da ressonância. O local onde o pouso ocorreu pode ser um dos fatores da ressonância, fazendo com que o ar empurrado para baixo voltasse com intensidade, provocando a forte vibração.

Quatro pessoas que estavam a bordo ficaram levemente feridas, segundo o governo do estado . Os passageiros - um delegado da Polícia Civil que atuava como copiloto, um médico e uma enfermeira da Secretaria de Saúde Pública – além do piloto, um major da Polícia Militar, tiveram ferimentos leves e foram encaminhados ao Hospital Metropolitano de Belém para avaliação física.

O helicóptero não possui gravadores de dados e o Seripa pediu informações ao fabricante sobre o balanceamento e a manutenção. Outro caso semelhante foi registrado há alguns anos em São Paulo.

O helicóptero estava com manutenção em dia. O coronel Teixeira não soube informar se a documentação do piloto estava atualizada.

Helicóptero se quebrou em pedações após pane e supostamente sofrer ressonância com o solo
Fonte: Tahiane Stochero (G1) - Foto: Tarso Sarraf (AE)

Helicóptero dos bombeiros faz pouso de emergência no Pará

Um helicóptero do Grupamento Aéreo da Segurança Pública do Pará (Graesp), Eurocopter AS350 B2 Esquilo, prefixo PT-YAK, realizou na manhã desta quarta-feira (22) um pouso de emergência em um terreno próximo à BR-316, na região metropolitana de Belém.


Os quatro ocupantes da aeronave sofreram ferimentos leves devido ao impacto com o solo, e o helicóptero sofreu avarias. Estavam a bordo o piloto, um delegado da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos, e dois funcionários da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). Duas pessoas foram encaminhadas para o Hospital Metropolitano da capital.

Segundo a Secretaria de Comunicação do Estado, o helicóptero decolou por volta das 10h20 do aeroporto de Belém, mas após sete minutos de voo o piloto detectou uma pane elétrica que obrigou o pouso no quilômetro 12 da BR-316.


O Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) vai investigar o caso para descobrir as causas do acidente.

Clique aqui e veja o vídeo.

Fontes: internauta Roberto Meira, de Belém (PA), participou do vc repórter (Terra) / Site Desastres Aéreos / ASN

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Boeing diz que 55 Dreamliners podem ter problema em fuselagem

Cerca de 55 unidades do 787 Dreamliner podem ter uma falha recentemente descoberta na fuselagem, afirmou a Boeing nesta quarta-feira, reiterando, no entanto, que o primeiro avião de compósito de carbono do mundo é seguro.

A fabricante tinha anunciado no começo deste mês sinais de "delaminação" em uma estrutura de suporte na fuselagem traseira, o mais recente da série de problemas no desenvolvimento do revolucionário avião.

A Boeing está examinando os Dreamliners já montados para saber se apresentam sinais similares de estresse, que creditou a uma falha no processo de construção.

"Todos os aviões que foram construídos até o de número 55 têm potencial para essa questão", disse o presidente-executivo da Boeing Commercial Airplanes, James Albaugh, durante coletiva em Cingapura. Albaugh disse que o problema pode ser reparado.

"Estamos no processo de reparar os aviões que estão no fluxo (de produção)", disse. "Não há problemas com segurança ou voo nos aviões que já entregamos", acrescentou.

Apesar de componentes de compósito de carbono já existirem há anos, o 787 é o primeiro avião comercial construído principalmente com esses novos materiais, que reduzem o peso da aeronave e ajudam as companhias aéreas a economizarem combustível.

Albaugh afirmou que as inspeções podem afetar a entrega dos aviões a curto prazo, mas a companhia ainda espera atingir a meta para este ano. Os primeiros seis modelos produzidos são geralmente para testes.


Analistas disseram que a descoberta da falha cerca de nove semanas após a aeronave ter entrado em operação aumentou as dúvidas sobre se a Boeing é capaz de aumentar a produção para dez aviões por mês até o fim de 2013, das atuais 2,5 aeronaves.

A Boeing até agora entregou cinco desses aviões para a japonesa All Nippon Airways, que começou a usá-los em 1o de dezembro. Por causa de problemas na produção, isso aconteceu três anos depois do planejado.

A Japan Airlines já disse que não mais espera receber seu primeiro Dreamliner até o fim de fevereiro, por causa dos imprevistos na linha de montagem.

O problema com o 787 acontece enquanto a Airbus investiga a causa de rachaduras nas asas do superjumbo A380. A empresa europeia também afirma que seu avião é seguro.

A Boeing decidirá até o fim deste ano se irá adiante com os planos de produzir uma versão maior do 787 Dreamliner, disse Albaugh.

A maior parte dos analistas de aviação esperam que a Boeing prossiga com os planos de fazer o 787-10, para cerca de 320 pessoas, 40 a mais que a versão mais longa atual do jato, o 787-9.

Fonte: Harry Suhartono (Reuters) via G1 - Foto: Divulgação/Boeing