sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Terceiro aeroporto em SP é dúvida para privatização

Projeto do novo aeroporto de São Paulo elaborado pela Andrade Gutierrez e Camargo Correa
A definição do valor da taxa que será cobrada sobre a receita bruta do consórcio vencedor e se será ou não concedida autorização para a construção de um terceiro aeroporto em São Paulo estão entre as principais dúvidas da EcoRodovias com relação ao processo de privatização dos aeroportos. "Essas questões são essenciais para elaborar o cálculo financeiro", afirmou à Agência Estado Marcelino Rafart de Seras, presidente da empresa.

A EcoRodovias anunciou na semana passada que firmou um memorando de entendimentos com a alemã Fraport para participarem juntas do programa de licitação dos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília, marcado para 22 de dezembro.

O executivo disse que profissionais das duas empresas começaram a analisar no final de semana, junto com advogados e técnicos, a minuta do edital divulgada no final da tarde da sexta-feira (30). "Até o dia 20 pretendemos enviar ao governo as nossas considerações", afirmou Seras, sem dar detalhes com relação a outros pontos do edital sobre os quais a empresa pedirá esclarecimentos.

Sobre o anúncio de que será criada uma taxa de conexão, a ser paga pelas empresas aéreas, Seras considera a medida "correta". "Ela existe em todo lugar do mundo, menos nos aeroportos brasileiros", afirmou. De modo geral, o executivo avalia que a minuta do edital veio em linha ao que era esperado. "Não houve nada surpreendente, há um embasamento atrativo."

Sobre o fato de que um mesmo grupo só poderá operar um dos três aeroportos, o presidente da EcoRodovias disse compreender que a intenção do governo é estimular a concorrência, mas na sua opinião essa limitação poderia se restringir aos aeroportos localizados no mesmo Estado, como é o caso no de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, e de Campinas, a cerca de 100 quilômetros da capital. "Não entendi porque essa regra também tem que valer para Brasília", afirmou.

O presidente da EcoRodovias também tem dúvidas sobre um aspecto operacional fundamental do leilão: o fato de que a disputa pelos três aeroportos será simultânea, mas um mesmo grupo não poderá operar mais de um aeroporto. "Não entendemos muito bem como funcionará a disputa viva-voz", disse.

De acordo com Seras, a preferência da EcoRodovias e da Fraport é pelo aeroporto de Guarulhos, em primeiro lugar, e o de Viracopos, em segundo. "Eles têm uma boa combinação entre o transporte de passageiros e o de carga."

O executivo também não descarta a negociação com terceiros para formação de um consórcio. "Já conversamos com outros interessados, mas todo mundo está conversando com todo mundo no mercado. Não há nada definido." Segundo ele, no momento a EcoRodovias e a Fraport estão focadas em concluir o estudo técnico e contratar consultores financeiros.

Questionado sobre o fato de a minuta do edital conter uma cláusula que impede empresas que tenham apresentado estudos à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) de participar do leilão, Seras disse que, a priori, não acha correto. "O governo incentivou essas empresas a apresentarem seus estudos para auxiliar na formatação da modelagem. Não faz sentido agora elas serem penalizadas com essa imposição. Dessa forma, ninguém mais compartilhará seus estudos com o governo", afirmou.
 
Fonte: Agência Estado - Imagem: Reprodução

Avião da TAM sofre falha técnica e retorna a Guarulhos (SP)

Passageiros com destino à Paris tomaram um susto na madrugada desta sexta-feira (7).

O voo JJ-8108 da companhia área TAM decolou do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, às 23h57, e "precisou retornar ao aeroporto de origem devido à necessidade de uma manutenção não programada".

Segundo o passageiro Leonardo di Bernardi, a aeronave apresentou falhas técnicas, com flaps travados e falta de aceleração e, antes de voltar ao aeroporto, o piloto foi obrigado a dar várias voltas sobre a cidade de Bragança Paulista.

De acordo com a assessoria de imprensa da TAM, os passageiros foram reacomodados em outro avião, cuja decolagem aconteceu às 3h41. A previsão de pouso na capital francesa era para as 14h31 desta sexta-feira, no horário de Brasília.

A aeronave envolvida no incidente foi o Airbus A330-203, prefixo PT-MVH (foto ao lado).

Fontes: Leonardo di Bernardi (vc repórter/Terra) / Aviation Herald - Foto: Johnson Barros (Airliners.net) (Atualizado com dados e foto da aeronave em 11/10/11 às 11:46 hs.)

FAB testa motor de combustão supersônica inteiramente brasileiro

A Força Aérea Brasileira (FAB) testa um motor hipersônico inteiramente brasileiro em seus laboratórios. O projeto visa compreender melhor as características do projeto e as capacidades da unidade que é desenvolvida como parte do programa do 14-X, que estuda e prepara uma aeronave hipersônica nacional.

FAB segue o desenvolvimento do motor hipersônico do 14-X

Os testes realizados pela FAB buscam entender melhor o funcionamento da verdadeira usina de força que terá a missão de carregar o futuro protótipo. Nos experimentos do Instituto de Estudos Avançados (IEAv), os engenheiros procuram parâmetros para compreender o regime de combustão do motor a velocidades extremas e o funcionamento da admissão e escoamento do ar que causará a combustão dentro dele.

A aeronave será capaz de atingir velocidades muito superiores à do som – daí o termo hipersônico. A velocidade do som é de aproximadamente 1.240 km/h e a distinção entre um veículo supersônico e um hipersônico está em quanto eles superam o limite do som: um avião supersônico rompe a barreira, já o hipersônico vai muito além. Em linhas gerais, considera-se hipersônico o veículo que supera cinco vezes o som.

O projeto do motor do 14-X prevê uma unidade SCRAMJET (Supersonic Combustion Ramjet), uma turbina sem partes móveis, capaz de altas velocidades. Isso significa que ele usará o oxigênio do ar como elemento de combustão.

Princípio do motor SCRAMJET, que "suga" o ar a velocidades supersônicas
Todo o desenho e geometria da aeronave irá comprimir o ar e o fará entrar numa câmara, onde encontrará o combustível. Lá, o ar, injetado à velocidades supersônicas, queimará o hidrogênio combustível e será expelido em velocidades maiores que a do som. É dessa capacidade de expelir o gás da combustão que virá o empuxo da nave.

Trata-se do mesmo princípio dos foguetes espaciais contemporâneos, com a vantagem de não precisar carregar tanques enormes de oxigênio, o que pode reduzir custos e aumentar largamente a eficiência. No resumo, quanto mais rápido for o avião, menos esforço o motor precisa fazer para queimar combustível. Quanto mais rápido queimar, mais rápido voa a aeronave. Inteligente, não?

Mais sobre o 14-X

A tecnologia do projeto não para por aí. Outra solução interessante está na forma de sustentação do 14-X no ar. Como o veículo voará a velocidades muito superiores ao som, criará ondas de choque na atmosfera. Essas ondas, em resumo, são zonas de alta-pressão onde o modelo irá “surfar”. Com a sustentação vinda do choque dessas massas de ar, o modelo poderá ser desenvolvido com o mínimo de arrasto aerodinâmico, favorecendo e muito sua eficiência. Mais uma vez, no resumo: quanto mais rápido o avião voar, menos asa ele precisa para se manter.

A ideia é que o 14-X, nome que remete ao pioneirismo do 14-bis de Santos Dumont, seja capaz de atingir velocidades 6 a 10 vezes superiores à do som, daí a classificação de hipersônica. O 14-X será um veículo não tripulado, capaz de dar a volta ao mundo em poucas horas e de levar satélites ao espaço interior. O desenvolvimento da nave hipersônica brasileira ofereceria novas perspectivas nas áreas da aviação, e mesmo da exploração espacial. O primeiro voo do protótipo estava previsto para 2010, mas atrasos fizeram a FAB reprogramar a estreia da nave para 2012.

Fonte: techtudo.com.br (com informações da FAB)

GOL 1907: Apelação contra os pilotos do Legacy não foi julgada

Familiares das vítimas do voo 1907, da Gol, ainda aguardam que a Justiça apresente decisão contra acusados

O Jato Legacy que chocou-se contra um Boeing da Gol
Cinco anos depois do acidente envolvendo o jato Legacy pilotado pelos norte-americanos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino e o Boeing da Gol que fazia o voo 1907, ainda não há uma decisão final no processo criminal contra os pilotos.

A Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Voo 1907 aguarda decisão da Terceira Turma do Tribunal Regional Federal, em Brasília, contra a sentença do juiz Murilo Mendes, em Mato Grosso, que transformou em trabalhos comunitários – numa instituição brasileira nos Estados Unidos – as penas de quatro anos e meio por homicídio culposo aplicadas a Lepore e Paladino, respectivamente piloto e copiloto do jato.

Segundo a presidente da associação, Rosane Gutjahr, quando a sentença transitar em julgado no Brasil, a entidade vai pressionar o governo para que interceda junto ao governo norte-americano a fim de que os dois pilotos cumpram sentença na prisão “e não fiquem apenas servindo cafezinho na embaixada brasileira em Washington”.

De acordo com Rosane, os pilotos foram considerados culpados pela morte de 154 pessoas, por terem cometido cinco infrações às regras internacionais de voo, sendo a primeira ter decolado com o dispositivo anticolisão desligado.

Além disso, ressalta, eles desligaram o transponder (sistema de comunicação por rádio do avião) e só o religaram após a colisão com o jato da Gol, o que lhes permitiu aterrissar ilesos na base aérea da Aeronáutica em Cachimbo, no Pará.

O terceiro ponto indicado foi o fato de eles terem voado em espaço aéreo de separação reduzida, sem autorização para isso – o que motivou autuação e multas a eles aplicadas.

Os dois também não respeitaram o plano de voo entregue em São José dos Campos (SP), antes da decolagem, que estabelecia três altitudes diferentes para a viagem até Manaus, e voaram sempre a 11 mil metros, altitude em que estavam ao colidirem com o avião da Gol, quando deveriam estar a 10 mil metros.

Por último, eles não acionaram o Código de Falha de Comunicação, embora tivessem tentado por 12 vezes comunicar-se com o controle de voo de Manaus antes da colisão. Eles não conseguiram contato porque o transponder do Legacy se encontrava desligado.

Fonte: http://diariodonordeste.globo.com - Foto: Divulgação/FAB

Deputado Newton Cardoso diz que sofre muito por ter avião e reclama do tráfego aéreo quando vai a Brasília e São Paulo

O deputado Newton Cardoso em imagem de arquivo
O ex-governador mineiro Newton Cardoso (PMDB-MG), que faz parte do grupo de deputados federais mais ricos do país, só viaja em avião de sua propriedade, mas, mesmo assim, tem se queixado do "caos aéreo nacional".

Na Câmara, Newtão, como é conhecido, integra a Comissão de Viação e Transporte e, lá, faz seu palanque, relatando as agruras que tem passado nos ares e nos aeroportos do Brasil. Na sua aeronave, com capacidade para seis lugares, o parlamentar dá carona para deputados mineiros no trecho Brasília-Belo Horizonte e viaja também muito a São Paulo, onde tem negócios.

- Tenho sofrido muito por ter avião particular. Vou ter que ir de ônibus ou de avião de carreira?! Viajar no meu próprio avião é um problema. É uma enorme fila - disse Newton Cardoso em reunião da comissão na semana passada.

O deputado contou também que, se naquele momento, embarcasse para São Paulo, teria problemas para pousar em qualquer um dos aeroportos da capital paulista. E disse que enfrenta esse mesmo problema em Brasília.

- Se quisermos ir para São Paulo agora, em avião particular, ninguém consegue descer. Chegando lá, fica, no mínimo, 40 minutos para descer na cidade. Ontem (quarta-feira) foi a mesma coisa aqui em Brasília. Um aeroporto moderno, mas para descer aqui precisa meia hora. É uma fila de aviões. Uma estupidez - afirmou.

Nessa reunião da comissão, os parlamentares aprovaram convite para ouvir o presidente da Agência Nacional de Aviação Civil, Marcelo Guaranys. Querem perguntar sobre a situação dos aeroportos e sobre a declaração que ele teria dado de que é desnecessário construir outro aeroporto em São Paulo. Newton Cardoso defendeu a demissão de Guaranys, pois, para ele, o Brasil não tem como sediar a Copa:

- Não temos condição. Ou suspende a Copa ou o governo faz aeroportos.

Cardoso afirmou nesta quinta-feira que enfrenta problema no tráfego aéreo toda semana e reclamou das revistas a que é submetido nos aeroportos:

- É um constrangimento.

Perguntado se não considerava seu problema menor diante dos vivenciados pelos usuários comuns dos aeroportos, respondeu:

- Do jeito que está não é privilégio nenhum ser dono de avião. Todo mundo reclama. Não sou só eu.

Fonte: Evandro Éboli (O Globo) - Foto: Ailton de Freitas/O Globo

Azul recebe primeiro ATR 72-600

Foto: Dn280 (Airliners.net)
A Azul recebeu hoje (07/10) a primeira aeronave modelo ATR 72-600 entregue para a América Latina. A cerimônia aconteceu na fábrica da ATR, em Toulouse, na França, com as presenças do presidente da aérea, Pedro Janot, e do presidente da fabricante, Felippo Bagnato.

Batizada de Azul Tango Romeo, o avião prefixo PR-ATR, dá início a série de 30 aeronaves encomendadas pela Azul até 2015 e deve entrar em operação em novembro. A expectativa é que até o final do ano, mais dois ATR72-600 sejam incorporados à malha. A companhia tem ainda mais 10 opções de compra do novo modelo.

A frota de oito ATRs 72-200 será gradativamente devolvida à fabricante na medida em que os novos ATR72-600 chegarem. Além destes, a Azul conta ainda com 33 jatos da família Embraer 190/195.
 
Fonte: Mercado & Eventos

TAM deve expandir centros de manutenção até 2016

Objetivo é crescer 20% ao ano; empresa planeja aumentar os serviços para clientes externos

O TAM MRO, centro de manutenção, reparo e revisão geral da TAM, planeja crescer 20% em média por ano até 2016. Para isso a unidade de negócios deverá aumentar a receita com serviços prestados a clientes externos, aprimorar processos e sistemas e buscar parceiros estratégicos alinhados ao seu plano de negócios.

Responsável pela manutenção de aeronaves da frota da TAM Linhas Aéreas, o TAM MRO também presta serviços para clientes externos desde 2008. Com sede no Centro Tecnológico da TAM, em São Carlos (SP), atua ainda em estações de manutenção de linha de diversos aeroportos no Brasil.

Segundo nota à imprensa, de janeiro e agosto deste ano o TAM MRO realizou 80 checks e cerca de 76 mil reparos de componentes em 20 diferentes oficinas. No mesmo período, o atendimento a terceiros, em número de checks realizados, já cresceu 240% na comparação com o mesmo período de 2010.

O setor de reparos e manutenção preventiva de aeronaves movimenta aproximadamente US$ 2 bilhões por ano na América Latina. Diante da perspectiva de crescimento do setor, a unidade se prepara para garantir estrutura suficiente para atender o aumento da demanda. Para isso, lançará, no próximo ano, projetos para ampliar sua capacidade produtiva. Destaque para a construção de hangares de alta produtividade e de novas oficinas em São Carlos.

Fonte: Agência Estado via Exame.com

Tecnologia reduzirá barulho no Santos Dumont


O Departamento de Controle do Espaço Aérea (Decea) vai usar, a partir do início do ano que vem, uma tecnologia de última geração que reduzirá sensivelmente o ruído nas operações de pouso e decolagem no Aeroporto Santos Dumont, minimizando os transtornos para os moradores dos bairros próximos.

As informações foram dadas à Agência Brasil pelo coronel Júlio César de Souza Pereira, chefe de Planejamento Estratégico Operacional do Decea, órgão vinculado ao Ministério da Defesa e que tem a incumbência de planejar, gerenciar e controlar as atividades relacionadas com o controle do espaço aéreo brasileiro.

Aviões

Segundo o coronel Pereira, a tecnologia está sendo testada, inicialmente, em parceria com a Gol Linhas Aéreas, e “permitirá que as aeronaves possam voar em uma trajetória bem mais precisa, em descida contínua, constante e com menos utilização dos motores”. Segundo o militar, isso que reduzirá de forma considerável, os ruídos que tanto incomodam os moradores de bairros como Flamengo, Santa Teresa, Urca e Glória.

O coronel adiantou, ainda, que a nova tecnologia - que já foi utilizada experimentalmente na semana passada – também permitirá às aeronaves realizar operações de pouso e decolagem “em condições meteorológicas adversas, evitando o fechamento constante do terminal aeroportuário e reduzindo os transtornos para os passageiros”.

O chefe de Planejamento Estratégico Operacional do Decea confirmou que algumas das medidas já começam a ser testadas a partir do dia 20, como havia antecipado ontem (5) a presidenta do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) do Rio, Marilene Ramos.

“Embora a segunda fase do programa só comece a ser implementada no início do próximo ano, ainda em outubro nós daremos início à primeira fase do planejamento desenvolvido pelo Decea com vistas a reduzir os ruídos no Santos Dumont”. O coronel Pereira explicou que, na primeira fase, a Decea passará a adotar uma nova trajetória para a chamada Rota 2, na qual os aviões vão poder reduzir o uso dos motores sem o comprometer a estabilidade.

“Hoje, com a tecnologia atual, na Rota 2, a aeronave obrigatoriamente tem que voar muito baixo por um longo período, o que causa o excesso de ruídos Como o voo é nivelado muito baixo, isto faz com que a aeronave tenha que usar mais um motor para manter o avião estabilizado. O que nós estamos buscando é, com a tecnologia já existente, adotar uma trajetória que possa fazer o pouso da melhor maneira possível e que atenue ao máximo o nível de ruídos”.

Fonte: Nielmar de Oliveira - Edição: Vinicius Doria (Agência Brasil) via INFO Online

AF447: pilotos dizem que novo relatório traz mais elementos

O Sindicato Nacional dos Pilotos de Linha (SNPL) da França declarou que o relatório de especialistas judiciais apresentado nesta semana sobre o acidente do voo AF 447 da Air France, que caiu no Oceano Atlântico com 228 pessoas a bordo em 1º de junho de 2009, fornece "elementos essenciais" que faltavam ao informe apresentado meses atrás.

"Segundo os especialistas judiciais, após o mau funcionamento das sondas anemométricas, hoje em dia sabemos não apenas que os pilotos não tinham informações sobre a velocidade do avião, mas também que as altitudes que apareciam na cabine não eram as corretas", indicou em um comunicado o SNLP Alpa (presente na Air France).

De acordo com o sindicato, diante de tal situação "os pilotos buscaram recuperar a altitude acreditando que estavam abaixo de sua altitude de cruzeiro". O SNPL expressou sua surpresa pelo fato de o Escritório de Investigações e Análises (BEA) "não ter analisado e nem sequer evocado elementos essenciais em seu informe" intermediário apresentado há alguns meses.

Nestas condições, o SNLP declara-se respaldado em sua decisão de não participar mais das investigações do BEA.

Em seu relatório anterior de etapa - o documento final do BEA será apresentado em 2012 -, os pilotos indicaram que haviam decidido deixar as investigações técnicas do acidente após uma polêmica sobre a decisão de retirar da versão definitiva do documento uma recomendação que envolvia a construtora aeronáutica europeia Airbus. Este informe apontou para uma série de erros dos pilotos.

As investigações técnicas do acidente estão a cargo do BEA. A justiça francesa deve determinar as responsabilidades. Por enquanto, a Air France e a Airbus foram acusadas de homicídio culposo.
 
Fonte: AFP via Terra

Avião da TAM tem problema técnico e fica por 2h em solo na Bahia

Infraero diz que problema da aeronave foi no motor.

Voo vinha de São Paulo e seguia em Porto Seguro, com escala em Salvador.

Um Airbus A321 da TAM que faz o voo 3602 teve problemas técnicos na hora de decolar no Aeroporto Internacional Deputado Luis Eduardo Magalhães. Pouco antes de decolar o piloto detectou uma pane e a aeronave ficou no solo para verificação de motor. Tripulação e passageiros foram encaminhados para o saguão do aeroporto, após intervenção da Infraero.

De acordo com informações da Infraero, após quase duas horas de verificação do motor, os passageiros foram encaminhados para o avião, que recebeu autorização para decolar. A aeronave veio de São Paulo e seguia para Porto Seguro. Todos os passageiros seguiram no voo.

O G1 tentou entrar em contato com a assessoria de imprensa da TAM, mas não teve resposta

Fonte: G1/BA

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Voo 447: programa de indenização de familiares é encerrado

Programa extrajudicial indeniza 76 familiares de 19 vítimas.

Iniciativa partiu de Ministério da Justiça, MP-RJ e Procon.

Representante de vítimas não aderiu e fez protestos.

Representantes do MP-RJ, Procon e da Air France
encerram acordo indenizatório
Setenta e seis familiares de 19 vítimas brasileiras do voo 447 da Air France foram indenizadas através de um programa, encerrado nesta quinta-feira (6), que foi criado para acelerar processos indenizatórios, através de acordo firmado entre Ministério da Justiça, Ministério Público do estado do Rio de Janeiro, Procon e as seguradores da empresa francesa. Os valores foram individualizados e não serão divulgados a pedido das próprias famílias, segundo a procuradora de Justiça Nádia de Araújo.

O acidente com o Airbus da Air France ocorreu no dia 31 de maio de 2009, quando a aeronave, que partiu do Rio em direção a Paris, caiu sobre o Oceano Atlântico, com 228 pessoas. Dessas vítimas, 58 eram brasileiras.

O objetivo do programa, de acordo com o procurador-geral da Justiça do Rio, Cláudio Lopes, foi desburocratizar o processo e oferecer uma alternativa para os familiares receberem a indenização de forma mais rápida do que se tivessem aberto uma ação na Justiça.

“Os familiares já têm uma dor terrível com um acidente trágico como aquele que todos sabemos, a gente sabe que o processo, principalmente o brasileiro, é às vezes, demorado. Até o sujeito conseguir vitórias, às vezes demora anos. A gente sabe que o trauma do processo aumenta a dor. Eles quiseram fazer um acordo com a seguradora e já estão indenizados”, disse ele.

Além de representantes do MP-RJ e do Procon, a assinatura de encerramento do programa contou ainda com a presença de diretores da Air France. O presidente da Associação dos Familiares das Vítimas do Voo 447, Nelson Faria Marinho, também participou do ato, mas foi para protestar. Ele foi um dos familiares que não aderiram ao programa.

“A minha briga toda não é dinheiro, é saber da verdade, que é a minha luta incessante. Todos os dias saem vários voos do Brasil em direção à França com o A330, que tem defeito de fabricação. Isso quem está dizendo não sou eu, são especialistas, são pilotos que temem pela própria vida. Eu trouxe um documento em fevereiro, do sindicato de pilotos da França, são 750 páginas de pura denúncia e o Cenipa (Centro de Investigações e Prevenção de Acidentes) tem que entrar com a parte técnica”, defendeu Nelson, que chegou a interromper a reunião para pedir uma audiência com o procurador-geral da República e acabou sendo recebido, posteriormente, pelo procurador-geral de Justiça Cláudio Lopes.

Como funciona o programa

De acordo com o MP-RJ, o programa é pioneiro. Durante a assinatura, um dos representantes da Air France afirmou que pretende levar um modelo similar para a Europa. O programa teve início no dia 10 de dezembro de 2009 e ficou aberto até o dia 30 de maio de 2010, para a adesão dos familiares. Um escritório foi aberto em Botafogo, na Zona Sul do Rio, onde eram feitas as negociações entre os advogados da família, as seguradoras e ainda as chamadas "observadoras", que são advogadas contratadas pelo MP-RJ para acompanhar os casos.

Segundo a procuradora de Justiça Nádia de Araújo, as negociações eram fechadas, em média, em até quatro meses. “Alguns casos eram mais lentos e a negociação se estendeu, o último caso foi encerrado no mês passado”, explicou ela.

Ela disse ainda que o modelo foi inspirado em um programa realizado nos Estados Unidos, após o 11 de setembro.

O MP-RJ informou que os familiares que participaram do programa não são impedidos de procurar outros meios para resolver questões que considerem pendentes.

Governo nega investigação

No dia 26 de setembro, a Secretaria de Comunicação da Presidência negou que o governo brasileiro tenha determinado uma nova investigação sobre a queda do voo 447, mas disse que o país se compromete a "dar todo o apoio necessário" para que as famílias das vítimas tenham amplo acesso às investigações realizadas na França sobre as circunstâncias do acidente.

A presidente Dilma Rousseff se reuniu com integrantes da Associação dos Familiares das Vítimas do Voo 447. Antes da reunião, o presidente da associação, Nelson Marinho, havia dito que o Centro de Investigações e Prevenção de Acidentes (Cenipa), por determinação de Dilma, participaria de uma investigação paralela a realizada na França sobre as circunstâncias que levaram à tragédia.

A assessoria da Presidência, no entanto, negou a informação e disse que o Cenipa participa das investigações feitas pelo Escritório de Investigação e Análise (BEA) da França. A assessoria disse ainda que o Brasil fará observações ao relatório final que será apresentado pelo BEA e que eventuais discordâncias com as conclusões do órgão francês serão incorporadas ao documento.

Fonte e fotos: Carolina Lauriano (G1)

Empresas aéreas inauguram as primeiras rotas com “voos verdes”

Companhias como Aeroméxico, Lufthansa, Iberia e as brasileiras Azul e TAM testam vários tipos de biocombustíveis nos aviões.

A notícia de que a American Society for Testing and Materials (ASTM), organização que desenvolve normas técnicas para indústrias, aprovou o uso de combustíveis renováveis na aviação comercial e militar, deu a largada para que as companhias aéreas anunciassem seus primeiros voos regulares verdes.

A ASTM divulgou a medida em julho. De lá para cá, Lufthansa, KLM, Thomson, Finnair, Aeromexico e Iberia informaram que estão utilizando até 50% de biocombustível feito a partir de matérias-primas oleaginosas, como pinhão manso, microalgas e camelina (prima da canola), em seus tanques.

A experiência, por enquanto, se aplica a apenas algumas rotas. Mas a Airbus e a Boeing, que juntas fabricam cerca de 80% dos aviões de passageiros do mundo, planejam a criação de cadeias de produção de biocombustíveis para abastecer os aviões pensando em grande escala.

Em comunicado, a Airbus estima que o combustível de aviação a partir de fontes renováveis pode ser responsável por 30% do consumo das companhias aéreas em 2030.

A General Eletric, fabricante mundial do maior motor a jato, diz que essa nova fonte de abastecimento não tem qualquer impacto no funcionamento normal dos aviões.

No Brasil, a companhia aérea Azul e a Embraer vão realizar em meados de 2012 o primeiro voo experimental (sem passageiros) com o uso de bioquerosene inédito, obtido a partir da cana-de-açúcar. O combustível está em fase de desenvolvimento pela Amyris.

A GE também participa do projeto. Segundo o comandante Miguel Dau, vice-presidente da Azul, que deverá pilotar o avião, a ideia é estabelecer uma rota regular a partir de Campinas já em 2013.

Dau acredita que os novos biocombustíveis serão uma fonte significativa de redução de gases de efeito estufa na atmosfera por parte da aviação. Mas as pesquisas visam também reduzir custos. "A diversificação energética deve diminuir a insegurança em relação à flutuação da cotação internacional de petróleo, considerando que atualmente 35 a 40% dos custos da aviação estão associados a combustível", afirma.

Custo alto

Segundo o diretor de Estratégias e Tecnologias para o Meio Ambiente da Embraer, Guilherme de Almeida Freire, por enquanto, os biocombustíveis custam de duas a três vezes mais do que o querosone tradicional de aviação, mas os projetos avançam.


A fabricante e a GE realizaram uma série de voos de teste no mês passado com um jato Embraer 170 utilizando o combustível Hefa (Ésteres e Ácidos Graxos Hidro-processados), derivado da camelina, na proporção aprovada pela ASTM.

Com os testes, a empresa ganha conhecimento também para os ensaios envolvendo outros combustíveis, como o da Amyris, ainda em estudo pela ASTM.

O processo usa reações catalíticas e fermentação bioquímica feita por organismos geneticamente modificados para produzir as moléculas de hidrocarbonetos para o biocombustível de aviação.

"A Embraer considera que esses testes, mais do que vantagens competitivas da empresa, vão levar ao futuro do transporte aéreo", diz Freire.

Ele acrescenta que as emissões de carbono chegarão a 1,2 bilhão ou 1,4 bilhão de toneladas em 2030, dependendo do cenário de crise ou crescimento. A meta global do setor é reduzir em 50% as emissões até 2050, comparado com 2005.

Freire diz ainda que uma condição básica na pesquisa é que os novos biocombustíveis não exijam mudanças nos aviões ou nos motores, para não gerar impactos na segurança e no custo.

Além disso, a opção é utilizar matérias-primas que possam ser misturadas àquelas já utilizadas e que não precisam de infraestrutura diferenciada.

Fonte: Martha San Juan França (www.brasileconomico.com.br)

SP: simulação testa uso de avião não-tripulado em acidentes

O Vant (Veículo Aéreo Não Tripulado) teve a missão de auxiliar o trabalho de resgate
na simulação de um acidente no Rodoanel Mário Covas, em São Paulo
No km 15,5 do trecho oeste do Rodoanel Mário Covas, em São Paulo, o cenário na manhã de quarta-feira era o da simulação de um acidente com um caminhão-tanque carregado de ácido clorídrico. Mas quem chamou mesmo a atenção foi uma traquitana com seis hélices chamada Vant (sigla para Veículo Aéreo Não Tripulado). No exercício da concessionária CCR Rodoanel, a missão do Vant, produzido pela empresa de segurança patrimonial Protecães, com sede em Porto Alegre (RS), era mapear a situação e os recursos no atendimento à ocorrência por meio da captação de imagens. Em caso real de acidente com carga perigosa, o Vant seria o primeiro a chegar, devido à mobilidade aérea, o que dispensaria o deslocamento de uma pessoa para a área com risco de contaminação.

A chamada Unidade Aérea de Segurança (UAS) funcionou sob o comando do piloto de aeromodelismo Rafael Alonso, que a moveu com a ajuda de um controle remoto e de um monitor de imagens montado em um tripé. No ar, a UAS tem capacidade de enviar imagens em alta definição para a UPS (Unidade Portátil de Segurança), que fica em solo, próxima ao piloto. O aparelho tem capacidade de voar a 100 km/h e pode se distanciar até 500 m de sua base.

O equipamento funciona com uma bateria de lítio semelhante à utilizada em aparelhos celulares e tem autonomia de 40 minutos, além de ser capaz de suportar ventos de 25 nós (cerca de 50 km/h). Durante a simulação, o piloto se deslocou pelo menos duas vezes para facilitar a captação das imagens da movimentação das equipes de resgate. Com condições climáticas favoráveis, tempo ensolarado e pouco vento, o aparelho funcionou sem falhas com pelo menos uma troca de bateria.

"Esse tipo de evento é o melhor uso do Vant, quando ele consegue proporcionar a captura de imagens no local de difícil acesso ou restrito, onde outro meio não seria possível. A qualidade da gravação do Vant conta muito aqui também - você ter uma imagem nítida, de qualidade de televisão. As condições do tempo favoreceram muito, um tempo ensolarado, sem muito vento", afirmou o empresário Flávio Porto, presidente da Protecães, que mantém parceria com a CCR Rodoanel.

Além da atuação do piloto no local, a tecnologia, segundo ele, também pode ser utilizada a distância e em outras situações. "O Vant também tem a possibilidade de uma função Go Home. Ele está preso via satélite, filmando, e o piloto, em outro local, aciona essa função, e ele volta para onde decolou. Ele se torna realmente uma câmera voadora com total independência. Essa unidade já fez propaganda, inspeção em portos, em silos, fez fotografia técnica... Há uma versatilidade muito grande", disse Porto.

Outros voos

Ainda pouco utilizado no Brasil, o empresário destaca que o aparelho deve se tornar uma tendência comercial dentro de dois anos e prevê uma evolução maior de sua tecnologia. "Em breve, (o Vant) terá sensores de gás, termômetro e até a capacidade de fazer reconhecimento espacial. Essa é uma tendência. Nos Estados Unidos e na Inglaterra, estão usando muito. Eu diria que o Vant está saindo da classificação militar para a comercial", afirmou o empresário.

No âmbito da iniciativa privada, a Protecães recentemente fechou uma parceria com uma empresa de segurança patrimonial para a utilização do Vant em cerca de cinco shoppings da capital paulista. As operações devem ser iniciadas em novembro. "Provavelmente (deve ser usado) nos estacionamentos", afirmou Flávio Porto.


Fonte: Simone Sartori (Terra) - Foto: Aloisio Maurício/Terra

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

País tem recorde de acidentes aéreos

Foram registrados 125 casos até sexta-feira; helicópteros, que são 10% da frota, já respondem por 18% das quedas em todo o Brasil

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) registrou 125 acidentes aéreos no País até o dia 30, volume que ultrapassou os 110 ocorridos em todo o ano de 2010. Trata-se de número recorde desde o início da série histórica, em 2001. O recorde anterior havia sido em 2009, com 113 acidentes. E nos números atuais ainda não estão computados os dois acidentes ocorridos no primeiro fim de semana de outubro, um deles no interior de São Paulo (com quarto mortos) e o outro em Curitiba, no Paraná. Os números não levam em conta os incidentes aeronáuticos, como pousos de emergência.
 
Dezesseis pessoas morreram na queda de um avião de pequeno porte,
na região do bairro de Boa Viagem, em Recife - Foto: Alexandre Gondim/AE

Avião de pequeno porte caiu no quintal de uma residência; moradores
não se feriram, e piloto ficou gravemente ferido - Foto: Wildes Barbosa/AE
Queda de monomotor numa fazenda da cidade matou
quatro pessoas que estavam a bordo - Foto: Toninho Moré/AE
Dezesseis pessoas morreram na queda de um avião de pequeno porte,
na região do bairro de Boa Viagem, em Recife - Foto: Alexandre Gondim/AE
Três pessoas morreram e duas ficaram gravemente feridas
na queda de uma aeronave de pequeno porte na zona rural
no Vale do Rio Doce, em dezembro de 2010 - Foto: Leonardo Morais/AE
Helicópteros

Os acidentes com helicópteros, um meio de transporte que tem sido muito usado principalmente nas grandes cidades, crescem ano a ano. Segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) recolhidos até o fim de julho, quando haviam sido registrados 89 dos 127 acidentes ocorridos até hoje, problemas com helicópteros representaram 18% do total, ou seja, dos 89 acidentes computados, 16 haviam sido com helicópteros (que respondem por 10% da frota aérea, com 1.553 aparelhos registrados).

O ex-ministro da Aeronáutica brigadeiro Mauro Gandra, um especialista do setor, atribui ainda o aumento do número de acidentes aéreos ao longo dos anos ao "esquartejamento dos setores de comando da aviação civil". Ele se refere particularmente ao período a partir de 2005, quando foi criada a Anac, em substituição ao Departamento de Aviação Civil (DAC), que ficava na Aeronáutica. Na sua opinião, vários órgãos passaram a funcionar de forma independente, sem diálogo entre si.

O brigadeiro observa que havia um respeito maior às regras ditadas pelo Cenipa, que tinham por objetivo prevenir fatores que levaram a um determinado acidente, voltassem a se repetir em outro. "Além disso, as partes passaram a não se falar", observou ele, lembrando que é preciso que as autoridades façam um "trabalho de formiguinha de conscientização da necessidade de prevenção de acidentes aeronáuticos", sobretudo em aeroclubes e escolas de pilotagem.

Motivos

Estudo realizado pelo Cenipa, levando em consideração todos os acidentes ocorridos entre 2001 e 2010, aponta que, na lista dos fatores que mais contribuíram para a ocorrência dos desastres aéreos lidera o julgamento de pilotagem. Trata-se da inadequada avaliação, por parte do piloto, de determinados aspectos relacionados à operação da aeronave, estando qualificado para operá-la.

O Cenipa sempre alerta que um acidente acontece por uma somatória de fatores. Em segundo lugar, a responsabilidade dos acidentes é atribuída à supervisão inadequada, pela gerência de não tripulantes, e em terceiro vem o planejamento do voo - seguido dos aspectos psicológicos.

Entre os 24 itens listados como fatores contribuintes, o controle do trafego aéreo aparece em último lugar, a manutenção das aeronaves vem em 7.º lugar, a instrução dos operadores da aeronave em 10.º e as condições meteorológicas adversas, em 11.º lugar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Agência Estado

Autoridades investigam queda de helicóptero em Nova York

O acidente aconteceu em Manhattan. Com o céu parcialmente nublado, o piloto tentou decolar, teve problemas e caiu na água.


Um helicóptero com turistas caiu na terça-feira (4) em Nova York. A britânica Sonia Marra Nicholson morreu no acidente no dia em que ela estava comemorando o aniversário de 40 anos.

O esqui do helicóptero virou a tábua de salvação, pelo menos para duas pessoas. Outras duas conseguiram se salvar com a ajuda das boias lançadas pelos bombeiros. Um nadou até chegar à borda do píer.

As vítimas receberam os primeiros socorros no local de onde tinham decolado. Uma teve parada cardíaca e outra, parada respiratória. O quinto passageiro era uma mulher. Ela ficou presa dentro do helicóptero. O corpo foi resgatado por mergulhadores.

O Bell 206B JetRanger, prefixo N63Q, afundou cerca de 15 metros nas águas do East River, em Nova York. O acidente aconteceu na altura da Rua 34, em Manhattan, bem perto de onde fica o prédio das Nações Unidas. No meio da tarde de terça-feira (4), com o céu parcialmente nublado, o piloto tentou decolar, teve problemas e caiu na água. “Eu fiquei em choque. Não acreditei”, disse o motorista.

John estava dentro do carro ao lado do heliponto. “O helicóptero subiu aproximadamente cinco metros, ficou fora de controle, rodopiou e caiu na água”, disse.

O piloto Paul Dudley, de 56 anos e com mais de 20 anos de experiência, é o mesmo que precisou fazer um pouso de emergência em 2006 em Nova York. Na ocasião, o motor do avião Cessna começou a falhar.

O local da queda
Agora as autoridades de aviação vão investigar para descobrir se o acidente também foi provocado por uma falha mecânica. Já quanto ao trabalho das equipes de resgate, o prefeito de Nova York disse foi feito o possível. “A resposta foi rápida e do jeito que se esperava. Mesmo que fosse ainda mais rápida, não conseguiria salvar todas as pessoas”, afirmou Michael Bloomberg.
Fontes: Bom Dia Brasil (TV Globo) / ASN / ABC News - Fotos: nydailynews.com / smh.com.au

Passageiro bêbado anuncia sequestro e é detido em voo da Delta Air Lines

A Delta Air Lines afirmou que as autoridades federais detiveram um passageiro "perturbador" durante um voo da companhia que estabelecia a ligação entre Amesterdã (Holanda) e Detroit (EUA).

O incidente ocorreu nesta terça-feira (4) no Airbus A330-323X, prefixo N820NW, que transportava 194 passageiros e 11 tripulantes no voo DL-235.

De acordo com a porta-voz da transportadora aérea, Susan Elliott, o homem "foi rapidamente contido" e levado sob custódia assim que o avião aterrissou no Aeroporto Metropolitano de Detroit, por volta das 04:00 horas de terça-feira.

Segundo informações preliminares, o homem - embriagado - teria gritado "sequestro" quando faltavam cerca de três horas para a aterrissagem. Mesmo detido, o homem continuou gritando até o desembarque.

O voo 235 chegou ao seu destino sem registo de qualquer outro incidente.


Fonte: Site Desastres Aéreos (com informações do Aviation Herald e FOX)

Acordo entre Gol e Webjet com Cade é adiado

O acordo entre a Gol e a Webjet com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que deveria ser julgado hoje, acabou sendo adiado, ao contrário do que pretendia o relator do caso, conselheiro Ricardo Ruiz. As empresas e o órgão antitruste negociam o Acordo de Preservação de Reversibilidade da Operação (Apro), que prevê a continuidade do funcionamento das companhias aéreas separadamente até que o negócio seja aprovado ou vetado pela autarquia.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) já aprovou a operação no último dia 20 com base no aspecto financeiro. Falta analisar a aquisição sob o ponto de vista técnico. Só então a Gol poderá colocar em prática ações como a extinção da marca Webjet e o uso dos slots (autorizações de voos nos aeroportos para cada empresa aérea) da companhia adquirida. O anúncio da compra da Webjet pela Gol foi feito no dia 8 de julho.

Fonte: Célia Froufe (Agência Estado) via Veja.com

Gol vai pagar R$ 70 milhões por Webjet

A companhia aérea Gol anunciou que deve pagar R$ 70 milhões (valor ainda sujeito a ajustes "menores") por 100% do capital da companhia de voos econômicos Webjet.

A empresa havia anunciado em julho a aquisição de 100% do capital social da Webjet, mas por um valor maior: R$ 96 milhões. Embora a companhia tenha sido avaliada em R$ 310,7 milhões durante as negociações, o valor final do negócio foi reduzido em razão das dívidas da empresa, estimadas em cerca de R$ 215 milhões.

A compra será feita por meio da VRG Linhas Aéreas, empresa controlada pela Gol.

Fundada há dez anos, a Gol opera 900 voos diários para 51 destinos domésticos e 11 destinos internacionais. Já a Webjet possui uma frota de 24 aeronaves Boeing 737-300 (148 assentos), e rotas para 16 cidades nacionais, realizando mais de mil voos por semana.

Concorrência

Em setembro, a A Anac (Agência Nacional da Aviação Civil) aprovou a operação, condicionando o negócio à presença de, no máximo, 20% de capital estrangeiro na sociedade.

A medida, porém, ainda não garante a venda da Webjet. As empresas deverão informar a eventual participação de capital estrangeiro no negócio e sua porcentagem para o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), que fará uma nova avaliação.

Depois, o parecer do Cade será enviado à Anac, que dará um novo parecer sobre a venda da Webjet para a Gol, analisando questões técnicas, união de operações, marcas etc.

Segundo a Anac, a Gol só poderá usar os slots (horários e locais para pouso e decolagem) da Webjet após a conclusão do negócio. Em aeroportos como Congonhas e Guarulhos, os slots são disputadíssimos pelas empresas aéreas.

Fonte: Folha.com - Imagem via radioeducadorafm.com.br

Edital exclui empresas das próximas concessões

Quem fez estudo prévio está fora da disputa

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A Secretaria de Aviação Civil restringiu a participação de empresas que apresentaram estudos de modelagem na concessão dos aeroportos de Cumbica, Campinas e Brasília. Não houve aviso sobre a criação dessas restrições.

Um item da proposta de edital que está em consulta pública até o fim de outubro proíbe que empresas que entregaram estudos para subsidiar a modelagem da concessão participem do leilão, conforme informou ontem o jornal "Valor Econômico".

Segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), nove empresas foram autorizadas a entregar o estudos: Queiroz Galvão, Constran, Carioca, ATP Engenharia, Invepar (do grupo OAS), EBP, Edo Rocha Arquitetura, Enojota Cavalieri Engenharia e Planos Engenharia. Mas apenas quatro, que não tiveram o nome divulgado, apresentaram as propostas.

O valor dos estudos é estimado em R$ 37,6 milhões. A vencedora tem obrigação de ressarcir os autores dos estudos que forem aproveitados.

O leilão está marcado para 22 de dezembro.

Fonte: jornal Folha de S.Paulo

Leilão de concessão de aeroporto na Grande Natal (RN), está suspenso

O resultado do leilão de concessão do aeroporto de São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal (RN), está suspenso.

Consórcio Inframérica venceu leilão para concessão do
Aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante (RN)
no dia 22 de agosto de 2011
O consórcio Aeroportos Brasil (das empresas MPE e ITA Brasil), que ficou em segundo lugar no leilão na BM&F Bovespa em agosto, entrou com recurso administrativo contra o consórcio vencedor, o Inframérica. Segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), o julgamento do recurso estava previsto para ontem, mas foi adiado para "até o fim desta semana".

O recurso foi apresentado em 22 de setembro, menos de dez dias após a Comissão Especial de Licitação declarar o vencedor como habilitado.

Na época, a Anac afirmou que a documentação apresentada pelo Inframérica estava "em conformidade com o estabelecido no edital". O aeroporto de São Gonçalo do Amarante foi o primeiro a entrar no programa de concessão. Até dezembro, o governo quer realizar leilões para os aeroportos de Cumbica (Guarulhos/SP) e de Viracopos (SP) e de Brasília.

O Inframérica é formado pelas empresas Infravix, do Brasil, e Corporación América, da Argentina. O consórcio venceu com lance de R$ 170 milhões, em leilão bastante disputado, que teve quase 90 lances.

Na disputa, a Aeroportos Brasil parou em R$ 166 milhões. O valor final apresentado pelo Inframérica representou ágio de 228,8% sobre o valor de outorga estabelecido pelo governo.

Esse montante corresponde à outorga de concessão e deverá ser pago em 25 prestações anuais depois de carência de três anos. O Inframérica terá de investir mais R$ 650 milhões ao longo de 28 anos, sendo mais da metade até 2014.

Fonte: Mariana Barbosa (jornal Folha de S.Paulo) - Foto: Aloisio Mauricio (Especial para o Terra)

Anac dá sinal verde para aeroporto privado de jatinhos em SP

Construtora JHSF quer construir aeroporto para jatos executivos

Com investimento de R$ 400 mi, aeroporto privado em São Paulo teria pista de 2.700 metros

Novo empreendimento depende de autorização do governo e estaria a cerca de 60 km da capital paulista

A construtora JHSF, especializada no mercado de luxo e dona do shopping Cidade Jardim, negocia com o governo a construção de um aeroporto privado internacional para a aviação executiva.

O investimento é de R$ 400 milhões e prevê, além do aeroporto, o desenvolvimento imobiliário do entorno, com shopping center e escritórios comerciais.

O terreno pertence à JHSF e está localizado depois de Araçariguama, a quase 60 km do centro de São Paulo, sentido sul, pela rodovia Castello Branco. Fica no caminho da Fazenda Boa Vista, empreendimento da mesma construtora, de casas de fim de semana para endinheirados.

A área total é de mais de 7 milhões de metros quadrados, mas apenas uma parte seria usada para o aeroporto. Procurada, a JHSF não quis se pronunciar sobre o empreendimento.

A Folha teve acesso ao projeto: com uma pista de 2.700 metros de cumprimento e 45 metros de largura, o aeroporto terá capacidade para 200 mil movimentos (pousos e decolagens) por ano.

Isso equivale à soma dos movimentos da chamada aviação geral (aviões privados e táxi aéreo) nos aeroportos de Cumbica, Congonhas e Campo de Marte em 2010.

O projeto já foi apresentado à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e à SAC (Secretaria de Aviação Civil). O projeto é uma parceria da JHSF com a consultoria da C>Fly Aviation.

Um documento obtido pela Folha mostra que a Anac já deu o sinal verde no que tange às competências da própria agência. É preciso ainda negociar o modelo de autorização e de cobrança de tarifas, no âmbito da SAC. O Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo) também precisa dar sua autorização.

Tendência global

Os investidores defendem um modelo tarifário diferente do praticado pela aviação comercial, que não atende às particularidades do segmento. Eles também querem a sinalização, do governo, de que o projeto se enquadraria em uma solução geral para os problemas de infraestrutura do setor.

"A separação dos dois segmentos em aeroportos diferentes é uma tendência global", diz Érico Santana, consultor de aeroportos do Dorsch Gruppe em Abu Dhabi. "Já acontece em Nova York, Paris, Tóquio, Londres, Abu Dhabi e outras cidades."

A consultoria McKinsey, em estudo encomendado pelo BNDES, recomenda a retirada da aviação executiva de Congonhas e sugere ao governo considerar a autorização para a construção de um novo aeroporto exclusivo.

"Tanto Congonhas como Campo de Marte não possuem condições para suportar os novos voos e também os aviões que estão chegando", diz Santana.

Ele afirma que, nos próximos anos, o Brasil deve receber 75 aviões do porte do Gulfstream G550, que permitem fazer voos intercontinentais.

A aviação geral ocupa hoje 4 dos 34 movimentos por hora em Congonhas.

A transferência desses movimentos para a aviação regular poderá representar receita extra de R$ 72 milhões para a Infraero só com tarifas de embarque. Há ainda receitas com as demais taxas e tarifas e o aumento dos voos regulares em Cumbica.

Fonte: Mariana Barbosa (jornal Folha de S.Paulo)

Usuário deverá pagar taxa de R$ 7 em aeroportos para cobrir serviços das novas concessionárias

O governo criou uma tarifa de R$ 7 sobre os passageiros que farão conexão nos aeroportos de Guarulhos (SP), Brasília e Viracopos (Campinas), nos embarques doméstico e internacional. A nova taxa, segundo os editais de concessão que estão em consulta pública, será cobrada das companhias aéreas e, provavelmente, repassada para os preços das passagens.

Canteiro de obras no Aeroporto de Guarulhos, SP
De acordo com os editais, a finalidade da tarifa de conexão é cobrir os serviços que o novo concessionário prestará aos usuários nas pontes de embarque e desembarque. São exemplos uso de carrinhos para transporte de bagagens, inspeção de raios-X, ônibus e área de restituição de bagagem.

Tarifa visa a atrair investidores privados

Um dos principais argumentos do governo para criar a nova tarifa foi a necessidade de tornar o aeroporto de Brasília mais atraente aos investidores privados. Segundo dados da Infraero, cerca de 40% do volume de passageiros do terminal são de conexão para outros destinos. São atendidas 44 cidades em todas as regiões. Em 2010, passaram pela capital federal 14 milhões de usuários e a demanda projetada para o aeroporto em 2014 é de 21,3 milhões.

A alegação é que os passageiros de conexão utilizam as instalações do aeroporto, sem pagar por isso. A tarifa de embarque é cobrada apenas na origem. Outra justificativa é que a medida visa a corrigir uma distorção, pois a maioria dos aeroportos internacionais cobra um adicional sobre as conexões.

- Atualmente, Brasília é apenas um importante hub (centro de distribuição de rotas) - disse um técnico do governo.


Fonte: Geralda Doca (O Globo) - Foto: Fernando Donasci

Viajantes pré-checados evitam segurança em Miami (EUA)

Um novo programa da Administração de Segurança do Transporte permite que viajantes pré-checados, selecionados anteriormente, passem mais rapidamente pelo sistema de segurança de quatro aeroportos.

A TSA anunciou o início de um programa piloto envolvendo a pré-checagem de passageiros. O Aeroporto Internacional de Miami (MIA) é um dos quatro aeroportos do país a testar este novo programa. Um passageiro passa pela máquina de escanear que checa o corpo inteiro no ponto de segurança no MIA.


Voar dentro dos EUA torna mais fácil para escolher os viajantes da American e da Delta em quatro aeroportos, incluindo Miami, que podem evitar o sistema de segurança sem tirar os sapatos ou o cinto ou retirar os laptops das embalagens. Estes poucos privilegiados podem pegar a fila rápida. Mas ninguém precisa inscrever-se para este programa: os escolhidos serão notificados.

O programa piloto, que começou nesta terça-feira (4 de outubro), faz parte dos esforços da TSA para se concentrar mais especificamente nos passageiros que representam uma ameaça, ao mesmo tempo em que diminuem as medidas para o pequeno grupo de passageiros pré-aprovados.

Mais de 500 milhões de viajantes fazem voos domésticos anualmente, confirmam as autoridades, notando que a “grande maioria” não representa um risco para a segurança. Agora, sob a Pré-Checagem do TSA, cerca de 70.000 viajantes assinaram para escapar dos aborrecimentos de embarcar nos voos em Miami, Dallas/Fort Worth, Atlanta e Detroit - os maiores hubs da American e da Delta, respectivamente. Milhares de viajantes são elegíveis.

Autoridades governamentais já pré-checam os passageiros nos EUA, checando seus nomes e datas de nascimento comparando-os com uma lista de terroristas procurados. Mas os programas de viajante frequente e imigração rápida recolhem dados pessoais mais detalhados de seus membros. "Isto não significa que as outras pessoas são uma ameaça maior", disse Mark Hatfield, diretor de segurança federal da TSA. "O que ocorre é que acabamos tendo mais informações sobre eles. Quanto mais pessoas mudarmos da categoria ‘desconhecido’ para a categoria ‘conhecido’ melhor."

Fonte: acheiusa.com - Foto: californiaaviation.org

Autor de atentado frustrado diz que EUA serão eliminados


O jovem nigeriano acusado de tentar explodir um avião comercial com destino aos Estados Unidos no Natal de 2009 prometeu que os militantes islâmicos vão eliminar o "câncer dos Estados Unidos", no primeiro dia do seu julgamento, em Detroit.

"Os mujahedines eliminarão os Estados Unidos, o câncer dos Estados Unidos", gritou Umar Faruk Abdulmutallab, de 24 anos.

Em seguida, o réu bradou que "Anwar está vivo", em referência ao clérigo americano-iemenita Anwar al Awlaqi, morto na semana passada por um avião sem piloto americano no Iêmen.

Umar Faruk Abdulmutallab, que insistiu em ser o responsável pela própria defesa, sofreu o primeiro contratempo durante a escolha do júri, quando a juíza Nancy Edmunds pediu uma breve pausa e determinou ao nigeriano que vestisse um paletó e uma gravata.

Abdulmutallab é acusado de ter tentado matar quase 300 pessoas a bordo de um voo da Northwest Airlines de Amsterdã para Detroit no Natal de 2009.

O nigeriano demitiu os advogados e insistiu em assumir a própria defesa, apesar dos pedidos da juíza para que permitisse a atuação de um defensor. Ela acabou nomeando um "conselheiro de guarda" para ajudar na preparação da defesa.

Abdulmutallab insiste que fará a própria alegação de abertura, no dia 11 de outubro, e interrogará as testemunhas durante um julgamento que deve demorar várias semanas.

O julgamento será acompanhado de perto, por acontecer pouco depois da morte de Anwar al-Awlaqi, um dos líderes da rede terrorista Al-Qaeda. Fontes da inteligência americana sempre vincularam o clérigo nascido nos Estados Unidos à conspiração para explodir o voo Amsterdã-Detroit no Natal de 2009.

O atentado falhou quando os explosivos presos às roupas de Abdulmutallab (foto ao lado) não detonaram e provocaram apenas um pequeno incêndio, o que permitiu aos passageiros e à tripulação deter o agressor.

Após a ação, os Estados Unidos adotaram novas medidas de segurança, incluindo polêmicos controles nos aeroportos e o aumento das listas de pessoas impedidas de embarcar.

Fonte: AFP - Imagens: AP

Avião da Gol faz pouso de emergência em Salvador

Um avião que fazia o voo G3-1570 da Gol, que partiu do Rio de Janeiro com destino a Teresina, precisou fazer um pouso de emergência no aeroporto de Salvador na madrugada desta terça-feira (4).

Segundo a companhia aérea, o comandante do voo decidiu pelo procedimento após verificar uma diminuição de potência em um dos motores. A Gol afirmou, porém, que em momento algum a operação esteve sob risco.

Em Salvador, os 129 passageiros do Boeing 737-7L9, prefixo PR-GOA, foram desembarcados e a companhia providenciou a substituição da aeronave. O voo prosseguiu às 5h15 com destino à capital do Piauí.

Segundo o site "Cidade Verde", passageiros narraram ouvir um barulho vindo da turbina direita do avião aparentando ser uma explosão. O voo deveria posar às 4h20 em Teresina, mas a viagem só foi concluída três horas depois.

Uma passageira que não quis se identificar disse que outros passageiros viram fogo e fumaça, além de ouvirem muito barulho. Segundo a testemunha, a turbina parecia que ia parar. Depois do pouso, segundo a passageira, o piloto disse "Graças a Deus, chegamos em solo".

Assustados, muitos passageiros só quiseram embarcar em Salvador para continuar a viagem ao perceberem que se tratava realmente de uma nova aeronave.

Segundo a Gol, a empresa prestou todo o atendimento necessário aos clientes, conforme as determinações da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Fontes: Agência Estado / Aviation Herald / correio24horas.com.br

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Nova catapulta eletromagnética lança aviões de guerra ao céu em apenas 45 segundos

A marinha norte-americana desenvolveu um novo sistema de catapultas para auxiliar na decolagem das aeronaves a partir dos porta-aviões. O sistema auxiliar de impulso, que se mantinha inalterado e em tremendo descompasso tecnológico desde os anos 1950, é necessário dado as exíguas dimensões das pistas disponíveis nos navios e dos aviões que crescem em peso, o que reflete diretamente na sua necessidade de pistas maiores.


O novo sistema opera com eletromagnetismo, chamado de EMALS, sigla para Electromagnetic Aircraft Launch System (Sistema de Lançamento de Aviões Eletromagnético). Ele é capaz de lançar aviões a velocidades aproximadas de 160 Km/h e pode empurrar uma aeronave de 26 toneladas e recarregar em 45 segundos, ficando assim disponível para o próximo arremesso. Além disso, o EMALS tem a vantagem de ser mais fácil de operar, ocupar metade do espaço e peso das catapultas à pressão.

O sistema antigo, de catapultas à pressão, demorava muito mais tempo, oferecia mais riscos e já estava no limite de suas possibilidades, dado o fato de que os aviões são cada vez mais pesados. Além disso, era preciso esperar o sistema gerar uma tonelada de pressão para o próximo lançamento, e este tempo estava diretamente vinculado com a capacidade das caldeiras do navio de gerar essa pressão em mais ou menos tempo. Em batalhas, a demora pode ser fatal. Desta forma, o EMALS resolve o problema da demora e pode acompanhar sem sobressaltos a evolução das aeronaves.

Catapultas para arremessar máquinas voadoras não são novidade. Além do sistema de catapultagem, criado por engenheiros britânicos, existir nos porta-aviões desde os anos 1950, os irmãos Wright, que disputam historicamente a invenção do avião com Santos Dummont, usavam dispositivos que catapultavam seus aeroplanos do chão ao ar.


Fonte: Filipe Garrett (TechTudo) via Daily Mail