quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Nazismo na Amazônia

Que nos anos 30, do século passado, mais exatamente na segunda metade daquela década, às vésperas da 2ª Grande Guerra, a Amazônia foi visitada, percorrida e pesquisada por uma expedição alemã não constitui uma revelação inédita, bombástica.

Embora restrita, praticamente desconhecida pelo país, revelação mesmo é a existência de um longa-metragem, contando os feitos, nada venturosos, dessa expedição.

Um hidroavião, “Água Marítima”, se despedaçou no meio de toras de madeira em pleno rio Jari; um barco imenso conduzindo câmeras, armas potentes, material de cartografia, provisões, alimentos, afundou durante as enchentes de inverno; e, finalmente, um dos líderes dessa odisséia, Joseph Greiner, terminou, fulminado por uma malária, tendo os pés enterrados à frente da cachoeira de Santo Antônio, em verdade uma das mais belas cataratas de toda a Amazônia brasileira.


Entre os anos 1935/1937 essa expedição permaneceu no rio Jari, na foz do Amazonas, portanto num dos pontos mais estratégicos, senão o mais, de acesso à região amazônica.

A expedição, como de resto outros feitos da Alemanha nazista, ambiciosa, ciente de que dominaria o mundo, levada pelo sentimento e certeza de raça superior, terminou afogada em delírios de poder.

Seus principais líderes foram: Gerd Kahle, chefiando o grupo; Joseph Greiner, responsável pela ordem interna da expedição; Otto Schulz-Kampfhenkel, aviador, amigo de Hermann Göring, ministro da Aeronáutica de Hitler.

Hermann Göring, em verdade, foi quem patrocinou toda a expedição, que de científica é difícil se provar. Havia também Gerhard Krause, mecânico de avião e operador de som.

Não menos curioso é que o pai da antropologia brasileira, Curt Nimuendaju, alemão que vivia em Belém trabalhando para o SPI (Serviço de Proteção aos Índios), atual FUNAI, e considerado o pai da Antropologia brasileira – Darcy Ribeiro dizia ser ele o seu criador – foi convidado a participar. Recusou. Odiava tudo o que cheirava a nazismo.

Um outro capítulo não menos interessante, senão patético, dessa incursão, é que a potência mais poderosa do mundo, que rasgou tratados internacionais invadindo a Checoslováquia, Áustria, Polônia, França e Rússia, entre outros, recorria aos aborígenes mais primitivos, dos que sobraram na América do Sul, para conduzir a expedição.

Estamos falando dos índios Aparaí, habitantes da bacia do Jari, que vemos nas imagens do filme, ciceroneando a expedição, conduzindo alegremente as bandeiras nazistas, índios esses que àquela época eram absolutamente ignorados pelo estado brasileiro.

Se judeus, ciganos, negros e mestiços eram vistos como raça inferior, o que dizer desses selvagens, em plena idade da pedra, ágrafos, separados do chamado processo civilizatório há 10 mil anos, mergulhados num mundo sobrenatural, que não questionavam, não viviam a dúvida?

A expedição era robusta e nada modesta. Além dos Aparaí, foram contratados 30 mateiros, caboclos conhecedores da selva, desbravadores de rios, e que circulavam com naturalidade num meio hostil, dominado por cobras, malária, arraias, mosquitos e animais altamente predadores.

Vivíamos uma verdadeira lua de mel com a ideologia nazista. Getúlio Vargas, e de resto uma parcela importante de nossas forças armadas, não escondiam a simpatia pela Alemanha de Hitler.

O país, através de Getúlio Vargas, ora adulava a Alemanha, ora os Estados Unidos. E assim caminhávamos, no fio da navalha, às vésperas da 2ª Guerra Mundial.

Tanto isso é verdade que a expedição, ao impactar os líderes e a população da Amazônia, tal era a tecnologia exibida, foi festivamente recebida e certamente ajudada pelo Governador do Pará, José Carneiro da Gama Malcher, e pelo General Manuel de Cerqueira Daltro Filho.

A Alemanha de Hitler – tudo sinalizava – era a bola da vez para dominar o mundo.

Não custa informar que a ideologia alemã tinha simpatizantes nas nossas forças armadas – Eurico Dutra, ministro da Guerra e futuro Presidente da República, Góis Monteiro, também ministro da Guerra, Filinto Müller, de triste memória.

Havia também intelectuais e religiosos ilustres, robustos, como se diria hoje, simpatizantes do 3º Reich: Dom Helder Câmera, San Tiago Dantas, Augusto Frederico Schmidt, Adonias Filho, Câmara Cascudo, José Lins do Rego, Miguel Reale e tantos outros.

Tudo, ou quase tudo, nessa incursão namora o bizarro. Senão vejamos: apesar de toda a busca pela pureza racial, Otto Schulz-Kampfhenkel, membro do Partido Nazista, terminou vivendo uma paixão tórrida, pela bela Macarrani, filha do cacique Aparaí, disso resultando um cruzamento da “superior” raça alemã com uma selvagem. A carne é fraca.

Nascia, nos idos de 1937/38, a caboclinha batizada Cessé, de olhos estonteantemente azuis, e que passou a ser chamada, pelos seus contemporâneos, de “alemoa”. Ah... Se Hitler ganha a guerra!...

E vai agora mais uma curiosidade: 30 anos após a permanência da turma de Hitler, no mesmo local, no mesmo rio Jari e na mesma foz do Amazonas, o Governo militar, saído do golpe de 1964, cede essa região ao milionário norte-americano Daniel Keith Ludwig.

É criado, portanto, o polêmico e famoso Projeto Jari. Ludwig foi levado à presença de Castelo Branco, nos idos de 1967, pelas mãos de Roberto Campos, e seu projeto produziu uma imensa polêmica nacional envolvendo forças armadas, intelectuais, comunistas e nacionalistas.

Dizia-se que o Brasil estava entregando a Amazônia ao capital estrangeiro. O nacionalismo sempre foi paranóico, heróico e ridículo.

Diante de todo esse histórico, podemos até dizer, ampliando no possível as teorias conspiratórias, que ali, nas margens do vale do Jari, foz do Amazonas, tem coisa.


Edilson Martins, é jornalista, documentarista e escritor. Trabalha há 40 anos na região amazônica, principalmente com temas sociais, ambientais e indígenas. Recentemente dirigiu a Série “AmazôniAdentro”, exibida na TVBrasil.

Fonte: Blog do Noblat

TAM irá comercializar avião de US$ 4,1 milhões a partir de 2013

TAM Aviação Executiva será a representante no Brasil da Cessna Aircraft

O Citation M2
A companhia Cessna Aircraft apresentou nesta terça-feira, nos Estados Unidos, o modelo Citation M2. O avião, que tem capacidade para dois pilotos e até seis passageiros, custará US$ 4,195 milhões e será comercializado a partir do segundo semestre de 2013, pois ainda necessita da certificação da Federal Aviation Administration (FAA). No Brasil, a empresa é representada pela TAM Aviação Executiva.



"Pesquisas com operadores e proprietários indicaram que há mercado para um Citation com o tamanho, velocidade e alcance projetados para o M2. Acreditamos que o novo avião atrairá tanto novos clientes da família Citation como proprietários de Mustang desejosos por um upgrade e operadores do CJ1+ e de turboélices", afirmou em nota o diretor Comercial da TAM Aviação Executiva, Leonardo Fiuza.

Equipado com duas turbinas, o modelo atinge uma velocidade máxima de cruzeiro 741 km/h, tendo um alcance de 2.408 km e poderá pousar em pistas de 789 m. Para os passageiros, o Citation M2 oferece um espaço de 3,3 m de comprimento, 1,47 m de largura e 1,45 m de altura, com quatro janelas de cada lado.

Fonte: Terra via Jornal do Brasil - Imagem: Divulgação

FAB começa a operar com novo avião para patrulha e defesa marítima

P-3 será usado para vigiar e abater submarinos e embarcações invasores.

Avião, com alcance de 9 mil km, opera após o dia 30 na proteção do pré-sal.

Novo avião P-3 será usado para patrulha e
defesa do litoral do país
A Força Aérea Brasileira (FAB) começa a operar na próxima sexta-feira (30) com uma nova aeronave para patrulha e defesa marítima. O avião P-3AM é a versão militar do comercial Lockheed Electra II, que ficou conhecido no Brasil como o avião utilizado na ponte aérea Rio de Janeiro-São Paulo de 1975 até 1991.

Comprado da Marinha dos Estados Unidos, a aeronave é especializada em patrulhamento marítimo e guerra antissubmarina, capaz de abater qualquer submarino ou embarcação que invadir as águas territoriais brasileiras.

O P-3, como é conhecido comercialmente, tem capacidade de voo de até 16 horas e alcance de até 9 quilômetros de distância, partindo de Recife e podendo chegar à África, diz a FAB. A aeronave carrega cerca de 9 toneladas de armamento, entre bombas, torpedos, foguetes e minas antinavio, operando em todo o litoral brasileiro com o objetivo de vigiar a fronteira e proteger as riquezas brasileiras, como o pré-sal.

P-3 tem alcance de 9 mil quilômetros e irá atuar na proteção do pré-sal
Outra função do avião será atuar em missões de busca e salvamento de aeronaves que caírem em alto mar, como foi o caso do AF 447 da Air France, que caiu no Oceano Atlântico em 2009, além de identificar embarcações pesqueiras irregulares, submarinos invasores e também navios petroleiros que estejam despejando petróleo no mar brasileiro.

Desde a década de 80 que o Brasil não possuía uma aeronave com tal poder de patrulha no litoral. Até então, era usado para isso um modelo militar do Bandeirantes, com menor capacidade de voo e alcance de detecção. O P-3 poderá lançar sensores sobre a água e detectar até mesmo submarinos que estejam em alta profundidade.

A aeronave passa a operar a partir de sexta-feira, quando será apresentada oficialmente em um evento na base aérea de Salvador com a presença do ministro da Defesa, Celso Amorim. Entre os países que já empregam o P-3 na área militar estão Estados Unidos, Chile, Canadá, Japão, China, Austrália e Espanha, dentre outros.

Fonte: Tahiane Stochero (G1) - Fotos: Airbus Military/FAB/Divulgação

Líbia poderá investigar novos possíveis suspeitos por Lockerbie


O ministro da Justiça interino da Líbia, Mohammed al-Alagi, disse na quarta-feira que está pronto para trabalhar com as autoridades escocesas para investigar o possível envolvimento de outras pessoas no ataque de Lockerbie, além do único líbio condenado pelo ataque.

A declaração dele numa entrevista coletiva representou uma mudança de posição com relação a segunda-feira, quando disse que, no que dizia respeito à Líbia, estava fechado o caso do avião com destino aos EUA que caiu sobre o vilarejo escocês de Lockerbie, matando 270 pessoas.

Promotores escoceses haviam pedido que o Conselho Nacional de Transição (CNT) da Líbia lhes desse acesso a documentos ou testemunhas que pudessem implicar mais suspeitos no ataque, possivelmente incluindo o líder deposto Muammar Gaddafi.

Questionado na quarta sobre sua resposta à essa solicitação, ele disse por meio de um intérprete: 'Gostaria de confirmar que aceitamos quaisquer fatos que possam surgir a esse respeito, se houver qualquer suspeita sobre outra pessoa'.

E acrescentou: 'Vamos cooperar com quem quer que seja que tenha outros fatos, de acordo com os tratados internacionais.'

Fonte: William Maclean (Reuters) via G1

Combatentes tribais derrubam avião militar no Iêmen

Piloto foi capturado na região montanhosa de Naham.

Na capital, manifestantes foram às ruas protestar contra volta do presidente.


Dezenas de milhares de pessoas protestaram em Sanaa, no Iêmen, nesta quarta-feira (28), contra o retorno do presidente Ali Abdullah Saleh da Arábia Saudita, enquanto homens tribais da oposição derrubaram a tiros um avião de guerra Sukhoi Su-22 da Força Aérea do Iêmen fora da capital, em Beit Azar, próximo a Arhab, cerca de 40 quilômetros ap norte de Sanaa, e capturaram o piloto.

Carregando bandeiras e fazendo sinais de paz, os manifestantes pediam a saída de Saleh e marchavam a partir da 'Praça da Mudança' gritando 'Morte, morte'.

'A questão é, se não podemos viver uma vida decente e digna, preferimos morrer', afirmou Khaled al-Mandi.

Os manifestantes disseram estar cansados da crescente pobreza, corrupção e falta de lei em um país onde duas em cada três pessoas sobrevivem com menos de US$ 2 por dia.

O retorno de Saleh enfureceu muitos cidadãos que acreditavam terem visto o líder pela última vez quando uma tentativa de assassinato em junho o forçou a voar para a vizinha Arábia Saudita em busca de tratamento médico. Mas ele retornou a Sanaa na sexta-feira 'carregando a pomba da paz e o galho de oliveira'.

Antes do retorno dele, manifestantes tentando expandir o acampamento precário em Sanaa foram pegos em uma batalha entre forças de Saleh e soldados leais a um general dissidente. Ao menos 100 pessoas, principalmente manifestantes, foram mortas.

Embora a violência tenha diminuído desde o retorno de Saleh, as tensões ainda estão elevadas e muitos temem que a calmaria eventualmente dará lugar a um confronto ainda mais sangrento, senão uma guerra civil.

Na terça-feira, organizadores dos protestos tentaram aumentar o número de manifestantes planejando rotas menos arriscadas pela capital, depois que a violência acabou afastando algumas pessoas das ruas.

A Arábia Saudita e os Estados Unidos apoiaram Saleh no passado para conter um braço ativo da rede terrorista da al-Qaeda que se enraizou no Iêmen, mas a crescente falta de leis gera temores de uma guerra civil que pode sacudir uma das nações que mais produzem petróleo no mundo.

Fora de Sanaa, homens tribais derrubaram um avião de guerra a tiros e capturaram o piloto na região montanhosa de Naham, onde a força aérea estava bombardeando tribais armados da oposição, disse uma fonte tribal.

Uma autoridade militar disse que o avião, um jato de combate Sukhoi feito na Rússia, foi derrubado quando realizava uma missão de rotina.

A fonte tribal informou que os homens atacaram o jato com armas anti-aéreas e prenderam o piloto, que havia sobrevivido. Mais cedo nesta semana, um general e três homens tribais foram mortos em um confronto na base militar em Naham.

Fonte: Reuters via G1 - Arte: AFP

Jato comercial 'mais avançado do mundo' pousa no Japão

Primeiro 787 Dreamliner foi entregue à All Nippon Airways.


Fabricante diz tratar-se do modelo mais avançado de todos os tempos.


O avião 787 Dreamliner, da americana Boeing, pousou na manhã desta quarta-feira (28) no aeroporto de Tóquio, em um evento acompanhado pelos meios de comunicação, empresários e por fãs da aeronáutica. Foi a primeira entrega desse modelo de avião.

A aeronave foi pintada com as cores da companhia All Nippon Airways (ANA), a primeira a receber o modelo, com mais de três anos de atraso.

A Boeing afirma que seu novo avião, que pode transportar entrr 210 e 250 passageiros, consome 20% a menos que os aparelhos do mesmo tamanho no mercado, um critério fundamental para companhias cada vez mais confrontadas com a alta nos preços dos combustíveis (veja outras características do avião no site da Boeing, em inglês).

A produção do 787 foi marcada por vários problemas técnicos, que custaram bilhões de dólares a Boeing e provocaram muitos cancelamentos.

A ANA, que fez um pedido de 55 aparelhos, esperava receber seu primeiro avião antes dos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008.

O primeiro Boeing 787 Dreamliner aterissa no aeroporto de Tóquio
O diretor-geral da ANA, Shinichiro Ito, reafirmou nesta quarta-feira que o Boeing 787 terá um "papel-chave" na frota do grupo e em sua expansão internacional.

A primeira rota internacional do 787 será entre Tóquio e Hong Kong, seguida por Tóquio-Pequim, no final do ano, e por Tóquio-Frankfurt, no início de 2012.

A aeronave de longo alcance custa US$ 200 milhões e tem um elegante design. A Boeing vendeu mais de 800 Dreamliners, que competirão com o futuro Airbus A350, que ficará pronto provavelmente em meados desta década.

A Boeing espera elevar a produção do 787 para 10 unidades por mês até o final de 2013, enquanto acelera a produção do 737, que passou por uma atualização, e se prepara para montagem do cargueiro 767 para a força aérea dos Estados Unidos.


Fontes: G1, com informações de agências / Jornal Globo News - Foto: AFP

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Outro avião venezuelano pousa de emergência em Puerto Ordaz

Hoje (27), poucas horas após o acidente com o DC-9 da Aeropostal em Puerto Ordaz, outra aeronave apresentou problemas logo depois da decolagem desse aeroporto e teve que retornar, realizando um pouso de emergência.

O avião McDonnell Douglas DC-9-32, prefixo YV371T, da Aserca Airlines, transportando 90 passageiros, partiu para realizar o voo R7-749, na rota Puerto Ordaz-Maiquetía, quando apresentou problemas de fumaça na cabine, muito provavelmente causado por vazamento de fluído hidráulico da aeronave.

Fontes: Site Desastres Aéreos / Aviation Herald

Argentina: homem que disse ter visto "bola de fogo" é detido


A polícia argentina deteve o homem que difundiu uma fotografia de um suposto cometa que teria caído na localidade de Esteban Echevarría provocando uma morte e deixando oito feridos na madrugada passada. O homem, acusado de falso testemunho, admitiu que mentiu ao dizer que tinha visto uma "bola de fogo" caindo no local do acidente.

Os investigadores encontraram um tubo de gás de 45 kg instalado incorretamente em um forno utilizado para fazer pizzas. A perícia preliminar indicou que esta improvisação, sem o controle dos órgãos de verificação adequados, produziu um vazamento de gás que causou a explosão.

Duas casas, uma loja e três carros foram destruídos pela explosão. A peruana Silvia Espinoza, 43 anos, que tinha viajado à Argentina para visitar seus parentes, morreu na explosão. Pelo menos dois dos feridos já receberam alta, os outros seguem internados em um hospital próximo.

Fonte: Terra - Imagem: misionlandia.com.ar

Avião venezuelano perde motores mas aterrissa sem vítimas

Um avião da linha venezuelana Aeropostal aterrissou hoje (27) de emergência em Porto Ordaz, no estado de Bolívar, após se desprenderem seus dois motores, incidente do que saíram ilesos os 125 passageiros e cinco tripulantes.

Segundo o Ministério de Transporte, o McDonnell Douglas DC-9-51, prefixo YV136T, da Aeropostal - Alas de Venezuela, que tinha decolado do Aeroporto Internacional de Maiquetía, em Caracas (voo VH-342) foi submetido - em solo - a um procedimento de evacuação.


A aeronave foi removida da pista e o aeroporto pode retomar as operações , informou a entidade em um comunicado.

Por sua parte, a presidenta da Junta de Investigações de Acidentes de Aviação Civil, Lorllys Ramos, anunciou investigações para determinar as causas da queda dos motores, fato pouco usual.

Fontes: Prensa Latina / Associated Press / Aviation Herald - Fotos via el-carabobeno / el universal

Iata diz que cias aéreas devem se preparar para tempos difíceis

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) alertou nesta terça-feira para tempos difíceis para a indústria da aviação e o presidente da Thai Airways, Piyasvasti Amranand, disse nesta terça-feira que a turbulência nos mercados financeiros como os da Europa e Estados Unidos é "assustadora".

O diretor-geral e presidente-executivo da Iata, Tony Tyler, disse também que o sistema de comércio de emissões de carbono da União Europeia aumentará as pressões financeiras sobre as companhias aéreas, apesar de uma oferta de licenças gratuitas, que ele criticou como "ginástica linguística".

A associação já avisou que a fraca economia global levará a uma queda de 29% no lucro das companhias aéreas em 2012, para US$ 4,9 bilhões, e a uma redução de margens de lucro da indústria de 1,2% para 0,8% este ano.

"Há muita incerteza sobre a economia mundial, obviamente na Europa e Estados Unidos", disse Tyler a jornalistas.

A Iata, cujos 230 membros são responsáveis por mais de 93% do tráfego aéreo internacional, previu um crescimento econômico global de 2,4% em 2012, abaixo da projeção de 4% feita pelo Fundo Monetário Internacional.

"Não estamos prevendo uma recessão", disse Tyler.

Ainda assim, o crescimento global é altamente vinculado à performance financeira das companhias aéreas. Quando o crescimento cai abaixo de 2%, a indústria de aviação perde dinheiro, diz a Iata.

A volatilidade nos mercados financeiros na semana passada colocou mais pressão sobre a indústria da aviação.

"A crise recente do mercado é realmente assustadora", disse o presidente da Thai Airways. "As economias da Europa e dos Estados Unidos estão realmente desacelerando", disse ele.

Fonte: Reuters via UOL Notícias

Deficiências dos aeroportos prejudicam serviços via celular no Brasil

Um estudo aponta que a falta de infra-estrutura adequada nos aeroportos brasileiros dificulta a implantação de serviços via celular para os viajantes

Aeroporto Santos Dumont: no Brasil, a infra-estrutura
aeroportuária não está preparada para os serviços via celular

A Amadeus, empresa fornecedora de sistemas de TI para o setor aéreo, encomendou recentemente uma pesquisa mundial para medir o interesse do público pela adoção de certas facilidades relacionadas às suas viagens na tela de dispositivos móveis (celulares, smartphones e tablets). Cerca de 3 mil pessoas ao redor do mundo foram apresentadas a uma lista de serviços móveis e deviam responder se os utilizariam ou não.

A pesquisa apontou que, dependendo do serviço em questão, entre 30% e 40% teriam interesse. Os resultados foram os seguintes: 39,9% gostariam de receber no celular informações sobre o status do voo; 36,7%, gostariam de poder rastrear sua bagagem através do celular; 36,3%, acessar a Internet dentro do avião na tela de seu dispositivo móvel; 35,7%, receber direções dentro do aeroporto, como portão de embarque; 31,7%, realizar o check in via celular.

Brasil

No Brasil, a oferta de serviços relacionados a viagens na tela de dispositivos móveis ainda é incipiente. "Existe uma adoção tímida. Acreditamos que os maiores obstáculos para implementação dessas facilidades no Brasil estão relacionados a questões de infraestrutura dos aeroportos", avalia Andrea Rufino, gerente de marketing da Amadeus para América Latina.

Andrea explica que todos os sistemas precisam estar integrados, do check in ao embarque e desembarque dos passageiros. Dessa forma, não adianta uma companhia aérea lançar, por exemplo, um serviço de check in via celular com uso de QR code no lugar da impressão do bilhete se o aeroporto não tiver máquinas para a leitura desse código na entrada da sala de embarque.

Segundo ela, os sistemas da Amadeus estão prontos para a integração com dispositivos móveis. No Brasil há uma experiência de check in pelo celular da TAM nos aeroportos de Ribeirão Preto e São José do Rio Preto. E, recentemente, houve o anúncio da oferta de rede celular dentro de alguns voos da companhia brasileira, permitindo a realização de chamadas.

Outros países

No exterior os cases mais conhecidos aconteceram na França e na Austrália. A Amadeus, em parceria com a Air France, adotou um sistema de check in com NFC (Near Field Communications) no aeroporto de Nice, batizado de "Pass and Fly".

Na Austrália, a companhia aérea Qantas realizou um teste parecido, mas o chip de NFC estava embutido no cartão de fidelidade dos passageiros. "Nesses países, a infraestrutura aeroportuária está mais desenvolvida e os aeroportos são privados, ou seja, recebem mais investimentos, o que permite a ampliação e adoção de novas tecnologias", comenta Andrea.

Fonte: Fernando Paiva (teletime) via Exame.com - Foto: Divulgação/Infraero

Atriz lésbica diz ter sido expulsa de avião nos EUA após beijar namorada

A atriz Leisha Hailey, que estrelou a série "The L Word" como uma jornalista bissexual, afirma ter sido expulsa de um voo da Southwest Airlines junto com sua namorada após ter dado um beijo nela, nesta segunda-feira (26).


Hailey e a namorada Camila Grey (foto acima), da banda Uh Huh Her, estavam em El Paso, no Estado americano do Texas.

No Twitter, Hailey, 40, disse que a comissária de bordo teria dito que a Southwest "era uma companhia aérea familiar e um beijo não era ok" e que ela e sua namorada seriam escoltadas para fora do avião por terem se exaltado sobre o assunto.

"SouthwestAir apoia empregados homofóbicos. Desde quando é ilegal demonstrar afeto a quem você ama? Eu quero saber o que a Southwest Airlines considera uma 'família'", escreveu. Hailey também exigiu um pedido público de desculpas.

A companhia aérea soltou uma nota afirmando que "nós recebemos várias reclamações de passageiros que apontam para um comportamento excessivo. Nossa equipe, responsável pelo conforto de todos os clientes a bordo, abordou as passageiras baseado apenas no comportamento e não no gênero".

"O diálogo atingiu um nível que tornou melhor ser resolvido em terra, e não em voo", acrescentou.


Fonte: UOL Notícias (com informações da Reuters e do On the Red Carpet) - Foto: UhHuhHer

Aeronáutica reestrutura rotas para reduzir tempo de voos no país

Projeto da Aeronáutica deve reduzir consumo de combustível por aviões.

Sistema, que permite voos mais 'retos', começa a funcionar em 2012.

A imagem mostra como são as rotas hoje, com necessidade de curvas e
cruzamentos nas ligações São Paulo-Belo Horizonte e São Paulo-Brasília.
As linhas azuis são os 'caminhos' baseados nos equipamentos instalados no solo.

Um projeto de reestruturação da rede de rotas aéreas feito pela Aeronáutica promete reduzir o tempo de viagem no país, além de diminuir o consumo de combustível e a poluição provocada pelos aviões.

De acordo com a Aeronáutica, a partir de 2012, as aeronaves comerciais passarão a se deslocar pelo Brasil por meio da chamada Navegação Baseada em Performance (PBN, na sigla em inglês), sistema que permite que o caminho percorrido entre um aeroporto e outro seja mais "reto" e direto.

Hoje, os trajetos feitos pelos aviões acompanham linhas de equipamentos de auxílio à navegação aérea instalados no solo. O piloto precisa passar sobre uma série desses equipamentos, que emitem sinais captados pelo avião e permitem dizer a sua localização e a direção em que ele voa.

Imagem mostra como vão ficar as rotas,
mais 'retas' e com menos cruzamentos
Muitas vezes, por conta da localização desses equipamentos, a aeronave é obrigada a fazer curvas e desviar da direção da cidade-destino, o que aumenta o tempo de viagem e o consumo de combustível.

Com o sistema PBN, pilotos e controladores passarão a usar informações de satélites e de equipamentos que ficam dentro do avião para saber sua posição e a direção. Sem a obrigação de acompanhar os equipamentos no solo, diminui a necessidade de curvas e o caminho fica mais reto.

Tempo de voo menor

Cálculos preliminares feitos pela Aeronáutica indicam a redução de cerca de 10 minutos no tempo das viagens tendo como origem ou destino a cidade de São Paulo, nas ligações com Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza e Natal.

Apenas nessas rotas são feitos mais de 35 mil voos por ano. Segundo a aeronáutica, os 10 minutos a menos por voo devem gerar uma economia de cerca de 12 milhões de kg de combustível e evitar a emissão de cerca de 38 milhões de kg de CO2 na atmosfera por ano.

“Este é um cálculo conservador. Esperamos que o tempo de viagem e, consequentemente, a economia de combustível e redução das emissões, sejam maiores do que as estimativas preliminares apontam”, disse o tenente-coronel Julio Cesar Souza Pereira, chefe da Sessão de Planejamento Operacional Estratégico do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) e responsável pelo projeto.

O sistema PBN começa a funcionar em março de 2012 na área que inclui as cidades São Paulo, Campinas, Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Vitória. A estimativa é que ele passe a valer para todo o país até o final de 2013. Os equipamentos de solo vão continuar a funcionar, principalmente para guiar aeronaves que não dispõem de equipamentos para voar pelo novo sistema.

De acordo com Pereira, a data da mudança no sistema de navegação foi acordada em um fórum sul-americano, pois as rotas entre o Brasil e seus vizinhos têm que ser coerentes umas com as outras. Além disso, apontou ele, foi preciso aguardar que uma quantidade significativa dos voos fosse operada por aviões com os equipamentos necessários para o funcionamento do sistema.

Segurança

Pereira aponta que o PBN também vai trazer mais segurança para o sistema aéreo brasileiro e reduzir a carga de trabalho de controladores e pilotos.

Isso acontece porque o PBN reduz os cruzamentos de rotas, hoje muito comuns devido à necessidade de seguir os equipamentos em solo. O uso de satélite e equipamentos embarcados vai permitir que as rotas de ida e volta entre dois destinos sejam paralelas.

“A partir do momento em que se reduz o número de cruzamento, aumenta a segurança. O espaço aéreo fica menos complexo e os controladores não vão mais precisar intervir tanto nos voos”, disse Pereira.

De acordo com ele, hoje 95% dos voos na América do Sul, da aviação comercial, geral e militar, são feitos por aeronaves que dispõem dos equipamentos necessários para operar no sistema PBN. No Brasil, diz o tenente-coronel, todos os aviões das grandes empresas aéreas estão equipados.

Fonte: Fábio Amato (G1) - Imagens: Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea)

Helicóptero cai em Itaituba, no Pará

Os três tripulantes saíram sem ferimentos do pouso forçado.

Aeronave, que pertencia ao Ibama, atingiu imóvel na queda.


Nesta segunda-feira (26), por volta das 15 horas, o helicóptero Bell 206L-4 Long Ranger IV, prefixo PR-HLB, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), caiu na cidade de Itaituba, no Pará. A aeronave transportava três pessoas, mas nenhuma ficou em estado grave. O helicóptero caiu entre uma igreja e uma residência, mas não deixou nenhum ferido.

Nota da Redação: Segundo a assessoria de imprensa do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o helicóptero fez um pouso forçado às 15 horas desta segunda-feira (26/09) num terreno descampado próximo ao aeródromo de Itaituba, no oeste do Pará. O acidente ocorreu após uma pane no rotor de cauda e poucos minutos após a decolagem da aeronave.

Estavam a bordo no momento da queda apenas os três tripulantes - piloto, copiloto e mecânico - e não houve feridos. Após o pouso, a aeronave sofreu danos graves e provocou danos leves em um imóvel próximo. O helicóptero modelo “Long Ranger BH06” apoiava uma ação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e deveria seguir para o Parque Nacional da Amazônia.


Veja mais fotos do local do acidente no Blog do Gilson Vasconcelos.

Fontes: Enoque Pereira Correia (Internauta, Itaituba, Pará para o Vc no G1) / Blog do Gilson Vasconcelos / ASN

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Rússia continua “limpeza aérea”

Órgão de controle da aviação civil cassa licença de várias companhias

Nesta segunda-feira, 26, a Rosaviatsia, órgão de controle da aviação civil da Rússia, cassou as licenças de mais empresas aéreas nacionais.

A Ilin e a Escola Superior de Aviação Civil de Ulianovsk tiveram suas licenças cassadas com base na insuficiência de dados por elas divulgados, enquanto a empresa Yak Service já havia tido sua licença cancelada por causa do recente desastre do seu avião Yak-42 em Yaroslavl, quando morreu todo o time de hóquei no gelo do Lokomotiv local.

Além dessas, tiveram suas licenças suspensas a TANTK G. M. Beriev, a Avis-Amur e a Jetalliance Vostok. O serviço de imprensa da Rosaviatsia também informou que outras 30 empresas correm o risco de terem suas licenças cassadas.

Fonte: Diário da Rússia

Operação Ágata 2 interceptou 33 aeronaves na fronteira

A Operação Ágata 2 interceptou 33 aeronaves na região de fronteira do Brasil com o Uruguai, Argentina e Paraguai, sendo 27 em situação regular. As outras seis deixaram o espaço aéreo brasileiro depois da abordagem dos pilotos. A missão é cumprida por caças A-29 Super Tucano, que decolam de Maringá (PR), Dourados (MS) e Campo Grande (MS), além dos supersônicos F-5EM de Canoas (RS).

Assim como nas patrulhas na superfície realizadas pelo Exército e pela Marinha para combater delitos fronteiriços e ambientais, o objetivo da Força Aérea Brasileira (FAB) é primeiro localizar e averiguar cada avião suspeito, tudo de acordo com as Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo.

"As medidas realizadas são para identificar se o piloto tem um plano de voo regular, se está cumprindo as ordens dos órgãos de controle do espaço aéreo", explica o Tenente Coronel André Monteiro, Comandante do Esquadrão Flecha, uma das três unidades de caça da FAB equipadas com caças A-29 Super Tucano.

Para localizar os alvos, o Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA) conta com a rede de radares do Segundo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA II), de Curitiba (PR), e com o E-99, avião-radar que consegue detectar até aeronaves voando em baixa altitude. Em contato direto com o piloto de caça, o Comando pode determinar cada uma das ações, que vão desde o acompanhamento à distância do voo até o uso das metralhadoras calibre 12,75 mm.

Fonte: www.odiario.com - Imagem: FAB

Corpo de paraquedista morto na 2ª Guerra volta aos EUA 67 anos depois

Mais de 67 anos após sua morte em um campo de batalha da Segunda Guerra Mundial, o corpo do paraquedista americano Meceslaus T. Miaskiewicz partirá na terça-feira rumo à sua terra natal, Massachusetts, desde o povoado bósnio onde seus restos permaneceram durante todos estes anos.

Local onde o paraquedista ficou enterrado por quase 70 anos

No último mês de junho, os restos mortais deste soldado de origem polonesa foram localizados na aldeia de Stubica, 160 quilômetros ao sul de Sarajevo, onde seu avião foi abatido pelas tropas alemãs, segundo informou nesta segunda-feira a agência "Srna".

"No dia 18 de maio de 1944, três bombardeiros americanos B-17 retornavam de um ataque a campos petrolíferos na Bulgária quando as forças alemãs atingiram um deles sobre a localidade de Stubica. Na ocasião, oito soldados morreram", declarou o arqueólogo Tihomir Glavas.

Os militares foram enterrados pelos moradores da região e em 1946 sete dos corpos foram entregues às autoridades dos Estados Unidos, mas ainda se desconhece por que Miaskiewicz ficou esquecido.

Seus restos foram exumados em junho deste ano de uma fossa na qual também foram encontrados um porta-níqueis e uma chapa de identificação, que inclui o nome da pessoa que deveria ser informada no caso da morte do soldado.

A identidade de Miaskievic foi confirmada pelo teste de DNA efetuado por legistas americanos.

O corpo do soldado será agora recebido com as honras militares que recebem aqueles caídos em combate.

Fonte: EFE via Terra - Foto: US Defense Office

Escala técnica não programada no Recife (PE) cancela voo internacional

Aeronave da Jordan Aviation, que fazia a rota Montevidéu-Dakar, precisou de uma manutenção não programada; Passageiros ainda não sabem quando irão viajar


O Airbus A310-222, prefixo JY-JAV que estava fazendo um voo internacional fez uma escala técnica, na noite do último domingo (25), no Aeroporto dos Guararapes. De acordo com a assessoria da Infraero, a aeronave da Jordan Aviation, que fazia a rota Montevidéu-Dakar, precisou de uma manutenção não programada. Ele deveria ter partido na manhã desta segunda-feira, mas ainda está no local.

Um reabastecimento, por volta das 16h30 do domingo, estava agendado. De última hora, em decorrência de algum problema ainda não informado, ficou decidido que o avião precisava da manutenção. Os 103 passageiros do voo foram acomodados em hotéis pela própria empresa. O avião ainda está em manutenção e não há previsão de quando deverá a aeronave deverá decolar.

A assessoria da Infraero ainda informou que não houve pouso de emergência e que a escala técnica pode ter sido realizada em decorrência de alguma pane.

Fontes: pe360graus.com / Jorge Tadeu - Fotos: Reprodução / TV Globo

Fabricantes competem para vender ao Japão avião de combate

F-35 Lightning II
Três fabricantes de aviões militares, entre eles o consórcio europeu Eurofighter, apresentam nesta segunda-feira seus modelos ao Japão, que deve escolher em novembro seu novo avião de combate, informou a rede pública NHK.

Entre os três caças que serão apresentados às autoridades do país está o Eurofighter Typhoon, desenvolvido pela multinacional participada pelas companhias aeroespaciais de Espanha, Alemanha, Reino Unido e Itália. Os outros dois modelos são o americano F-18 e o F-35, fabricado pelos EUA e outros oito países.

As autoridades devem avaliar seu preço e prestações, além de em que medida as companhias japonesas podem se envolver em sua produção e manutenção, para depois tomar uma decisão.

O modelo escolhido substituirá o F-4, um dos três modelos de avião de combate dos que dispõem as Forças de Autodefesa (Exército) do Japão, introduzido pela americana McDonnell Douglas na década de 60 e que será aposentado nos próximos anos. Os analistas apontam que o Japão sempre preferiu adquirir aviões de combate de fabricação americana e que não fazê-lo poderia afetar sua importante aliança bilateral com a maior potência mundial, segundo a NHK.

As companhias em disputa consideram que a decisão do Japão afetará os pedidos de Brasil, Turquia, e outros países emergentes, que planejam adquirir em um futuro próximo grandes volumes de caças militares.

Fonte: EFE via Terra - Foto: Reuters

Boeing comemora entrega de primeiro 787 Dreamliner

Avião, que custa US$ 200 milhões, tem estrutura leve e promete economia de 20% de combustível


Funcionários da Boeing entregaram em mãos o primeiro 787 Dreamliner nesta segunda-feira, para a All Nippon Airways, encerrando quase uma década de desenvolvimento do jato comercial mais avançado do mundo.

Quinhentos trabalhadores de Seattle, com ajuda de um rebocador, puxaram o avião por quase 100 metros em direção aos compradores japoneses, que estavam em um pódio no lado de fora da fábrica em Everett (Washington).

A entrega em mãos é uma prova da estrutura leve do avião, que promete uma economia de 20% de combustível, mas também do ritmo lento da fabricação, que teve uma série de atrasos.

"O 787 representa uma revolução fundamental, uma mudança transformacional no projeto, produção e performance de aviões", disse o presidente-executivo da Boeing, Jim McNerney, a uma multidão de cerca de 5 mil pessoas que portavam guarda-chuvas por causa da chuva.

As ações da Boeing disparavam 3,5% nesta segunda-feira.

"Não posso esperar para ver o dia quando os céus do mundo estarão tomados por 787s", disse o presidente da ANA, Shinichiro Ito.

Investidores agora querem saber se a Boeing tem uma carta na manga para bater a meta de produção depois de três anos de atrasos e sete adiamentos.

"Agora é hora de a Boeing olhar para frente e não mais para trás, com foco no processo de fabricação e satisfação do cliente", afirmou o estrategista Howard Wheeldon, da corretora londrina BGC Partners.

A aeronave de longo alcance custa US$ 200 milhões e tem um elegante design. A Boeing vendeu mais de 800 Dreamliners, que competirão com o futuro Airbus A350, que ficará pronto provavelmente em meados desta década.

A Boeing espera elevar a produção do 787 para 10 unidades por mês até o final de 2013, enquanto acelera a produção do 737, que passou por uma atualização, e se prepara para montagem do cargueiro 767 para a força aérea dos Estados Unidos.

Fonte: iG - Fotos: Divulgação