quinta-feira, 13 de maio de 2010

Bolsa e curso online visam elevar oferta de piloto

Anac reage à possível escassez de profissionais com iniciativas para reduzir os custos de formação

Para se antecipar a uma eventual carência de pilotos, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) começa a editar medidas para aumentar a formação de profissionais. Com a constatação de que o custo de treinamento é o maior entrave, a Anac oferece bolsas e permite parte da formação à distância.

Desde o ano passado, a agência oferece bolsas para financiar 75% do curso prático de pilotos privados e comerciais. O programa receberá investimento de R$ 3 milhões neste ano, mas esbarra em um número reduzido de interessados. Das 135 bolsas oferecidas em 2009, 23 ficaram remanescentes, por falta de interessados aptos a participar do programa. A agência precisou abrir um novo processo seletivo para preencher essas bolsas.

Neste ano, o programa ampliou a oferta de bolsas para 213 e recebeu 405 inscrições. A seleção ainda está em curso e depende da aprovação dos candidatos em uma prova teórica. A participação do programa é aberta a pessoas com 18 a 35 anos, aprovadas na prova teórica na Anac e que fizeram 25% das horas de voo exigidas pela agência. “Não abrimos para o público em geral para priorizar pessoas que já estão comprometidas coma profissão e evitar desistências”, afirma Sidney Nogueira, superintendente de desenvolvimento de pessoas da Anac.

Para obter a licença de voo nas companhias aéreas regulares, o piloto precisa de aprovação em provas teóricas e práticas e um currículo com, no mínimo, 1.500 horas de voos. Em geral, as aulas são ministradas nos aeroclubes, mas em abril, a Anac aprovou o primeiro curso à distância para piloto.

A primeira escola a oferecer a modalidade foi o Aerocurso.com, sediada em Rolândia (PR) e parceira da rede de ensino profissionalizante Microlins. Com um custo de R$ 1.100, os alunos terão 280 horas teóricas online. O curso não exclui a necessidade de aulas práticas, que terão quer ser feitas nos aeroclubes.

“O curso à distância vai facilitar principalmente a capacitação de pilotos que não moram perto de aeroclubes”, afirma Wagner Garbelini, diretor da escola. A meta do Aerocurso.com é formar mil alunos neste ano. A primeira turma deve começar neste mês.

Esta é a segunda vez que Garbelini tenta oferecer um conteúdo técnico para pilotos à distância. Há 15 anos, o empresário fez um projeto para veicular na Rede Vida um programa educativo chamado Telecurso Santos Dumont. A iniciativa foi aprovada pelo Departamento de Aviação Civil, órgão hoje extinto e substituído pela Anac, mas não foi ao ar por falta de patrocínio.

Fonte: Marina Gazzoni (iG) - Foto: AE

Aéreas podem exigir menos experiência de pilotos

Empresas não vão abrir mão de formação de qualidade mesmo com escassez de profissionais, mas podem contratar pessoas mais jovens

A disputa mais acirrada por mão de obra pode mudar os requisitos exigidos pelas companhias aéreas para a contratação de pilotos. Hoje, as grandes empresas priorizam profissionais experientes, que já atuaram em concorrentes ou em companhias de aviação executiva, regional ou de táxi aéreo. Com a escassez prevista de profissionais para os próximos anos, elas podem exigir menos experiência e investir em treinamento próprio da equipe, afirma o diretor técnico do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), Ronaldo Jenkins.

A mudança de requisitos não vai reduzir a qualidade dos pilotos, segundo Jenkins. A tendência no setor é de uma valorização de profissionais com diploma universitário na aérea de aviação. “Quanto melhor a formação básica de um piloto, mas facilmente ele se adapta a novas tecnologias”, diz o diretor do Snea.

Há 20 instituições de ensino superior que oferecem graduação na área de ciências aeronáuticas, segundo informações da Anac. Poucas, no entanto, são gratuitas, o que aumenta ainda mais o custo de capacitação da categoria.

Entre as faculdades particulares, um dos cursos mais tradicionais é o de ciências aeronáuticas da PUC-RS, criado em 1993 em convênio da universidade com a Varig. Com cerca de 70 vagas por ano, a mensalidade custa cerca de R$ 2.000, segundo o professor do curso, Enio Dexheimer. “A maioria dos alunos são jovens de classe média, apaixonados por aviação.”

Ao ingressas nas companhias aéreas de grande porte, os pilotos passam por uma nova bateria de treinamentos, específicas para as aeronaves operadas. A tendência no setor é aumentar o investimento em capacitação dentro das próprias empresas.

A Azul, por exemplo, criou uma universidade para treinar pilotos e comissários de bordo, sem custos para os funcionários. Os investimentos já somaram U$$ 22 milhões, 90% deles aplicados no simulador de voos da companhia, inaugurado neste mês, segundo o vice-presidente operacional da companhia, Miguel Dau.

Fonte: Marina Gazzoni (iG)

Aéreas temem escassez de pilotos para novos aviões

Apenas planos de expansão de frota de Gol, TAM e Azul contemplam 107 novas aeronaves até 2014, que demandarão cerca de mil pilotos

O descompasso entre o ritmo de crescimento do mercado brasileiro de aviação e a velocidade de formação de pilotos preocupa as companhias aéreas e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O temor é que faltem profissionais para pilotar as novas aeronaves que reforçarão a frota das empresas nos próximos anos. O setor aéreo ensaia uma reação, com incentivos a treinamentos, mas esbarra em um número reduzido de interessados.

Apenas os planos de expansão de TAM, Gol e Azul contemplam pelo menos mais 107 aeronaves em operação até 2014. Hoje, a frota das três companhias aéreas soma 305 unidades. Cada aeronave nova requer a contratação de seis a dez pilotos, segundo o diretor técnico do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), Ronaldo Jenkins. De acordo com as estimativas, serão necessários cerca de mil pilotos para operar apenas as novas aeronaves das três companhias aéreas nos próximos cinco anos. “A necessidade é muito maior. As empresas também precisam repor os profissionais que se aposentam ou deixam o emprego por outros motivos”, afirma Jenkins.

O número de licenças emitidas para pilotos é pequeno se comparado à demanda por transporte aéreo, que cresceu 35% nas rotas domésticas no primeiro trimestre de 2010, de acordo com a Anac. Em todo o ano passado, apenas 258 licenças para pilotos de linhas aéreas foram concedidas. “Hoje não há carência de mão de obra, mas, com esse crescimento no setor, temos que nos preocupar com o médio prazo”, afirma Jenkins.

O custo elevado para a formação e o pagamento de salários menos atrativos nesta década diminui o interesse dos jovens pela profissão de piloto, afirma Graziela Baggio, presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, entidade que representa pilotos e comissários de bordo. O investimento em cursos teóricos e práticos para a formação de pilotos varia de R$ 100 mil a 150 mil, segundo estimativas de especialistas, mas o salário inicial é de R$ 3 mil a R$ 5 mil. Para pilotos mais experientes, remuneração chega a R$ 20 mil.

“Ninguém mais fica rico como piloto”, afirma Enio Dexheimer, professor do curso de Ciências Aeronáuticas da PUC-RS e ex-comandante da Varig. Os salários da categoria encolheram com o excesso de oferta de mão de obra provocado pela falência de grandes empresas nos últimos 20 anos, como Vasp, Varig e Transbrasil. E os custos de formação aumentaram. “Na década de 60, um salário mínimo comprava mais de dez horas de voo nos aeroclubes. Hoje, compra no máximo duas”, diz Dexheimer.

Por falta de empregos ou para receber melhores salários, muitos pilotos foram para o exterior trabalhar nas companhias internacionais. A estimativa de especialistas consultados pelo iG é que cerca de 500 pilotos brasileiros voam em empresas estrangeiras. O contrário não pode acontecer. Mesmo com as aéreas internacionais em crise, o Brasil não pode aproveitar estes profissionais, porque a legislação do setor proíbe a contratação de estrangeiros, com raras exceções.

Fonte: Marina Gazzoni (iG)

TAM entra em aliança global de companhias aéreas

A companhia aérea TAM oficializou hoje seu ingresso à Star Alliance, uma aliança de 27 companhias aéreas que permite o acesso a 1.167 destinos em 181 países.

Em março, o presidente da TAM Linhas Aéreas, Líbano Barroso, estimou que a inclusão da empresa ao grupo garantiria um incremento de 30 mil passageiros na média dos voos diários da companhia.

Essa iniciativa também vai permitir aos clientes de programas de fidelização da TAM acumular e resgatar pontos em voos operados por companhias aéreas da Star Alliance, que, entre seus membros, inclui a Air Canada, a Continental Airlines, a Lufthansa e a TAP.

Da mesma forma, os clientes de programas de fidelidade das companhias aéreas parceiras poderão acumular pontos em voos da TAM, além de resgatar seus pontos na rede da empresa brasileira.

Em nota, Barroso afirma que a Star Alliance dará à TAM uma maior gama de serviços, o que vai permitir oferecer aos clientes uma "experiência de viagem prática e integrada".

"Sempre haverá uma empresa parceira para estender a nossos passageiros serviços diferenciados, no mesmo patamar de qualidade, em todas as partes do mundo", diz o executivo. "Nossa marca passará a ser global e a Star Alliance terá uma forte presença na América do Sul", afirma o presidente da TAM, que oferece mais de 40 destinos no Brasil e dez destinos na América do Sul.

Por sua vez, Jaan Albrecht, presidente da Star Alliance, afirma, na mesma nota, que a aliança terá condições de oferecer produtos mais competitivos nas rotas para a América do Sul. "Com a TAM Linhas Aéreas, ganhamos uma companhia aérea baseada na América do Sul, um importante mercado para a aviação e lar de muitas economias que vêm apresentando crescimento", diz.

As negociações voltadas ao ingresso da TAM ao grupo tiveram início em 2006 e a companhia aérea já investiu aproximadamente R$ 40 milhões para preparar sua entrada, o que incluiu trabalhos de adequação de sistemas de gestão de passageiros e de check-in.

Fonte: Eduardo Laguna (Valor Online) via O Globo

Líbia forma comissão para investigar queda de avião

O ministro dos Transportes da Líbia, Mohamed Zidan, afirmou ontem (12) que o país vai formar ma comissão para investigar as causas da queda de um avião ontem no aeroporto de Trípoli, capital líbia.

Em entrevista coletiva à imprensa, Zidan revelou que a caixa preta do avião já foi encontrada e que especialistas vão tentar recuperar a gravação das conversas entre a aeronave e a torre de controle antes da queda. Segundo ele, apesar de as causas do acidente ainda serem desconhecidas, já é possível adiantar que ela não tem qualquer relação com ato terrorista.

Segundo departamento responsável pela aviação civil do país, as instalações e equipamentos do aeroporto de Trípoli estão de acordo com as normas internacionais.

Fonte: Shi Liang (China Radio International - CRI)

Açores: Ilha do Corvo sem voos da SATA há 8 dias

A SATA ainda não revelou se conseguiu efectuar todos os 62 voos extraordinários que programou para Quarta-Feira.

Hoje, já estão a ser efectuadas ligações entre as várias ilhas do arquipélago e até para os destinos europeus.

Na quarta-Feira, 12 de Maio, a ilha do Corvo não recebeu nenhum avião da companhia aérea açoriana, mas, a SATA já anunciou que deve efectuar a referida ligação ainda esta Quinta-Feira.

O Corvo está sem ligações há mais de 8 dias: o último voo foi realizado a 5 de Maio.

Em primeiro lugar, os voos foram afectados pelas condições climatérias e depois vieram as cinzas do vulcão Islandês que impediram os DASH Q-200 de operar na mais pequena ilha da Região Autónoma.

O tempo, entretanto, melhorou, as cinzas estão a dispersar, a SATA continua sem escalar o Corvo, embora já tenha prometido um voo para hoje, mas isto não deixa de ser motivo para que o deputado do PPM, Paulo Estêvão, acuse a companhia de abandorar os corvinos: "o Corvo é a ilha mais pequena do arquipélago e a mais desprotegida da Região" - acusa o deputado - "e exigimos que a SATA intregre a ilha na programação dos seus voos extraordinários".

Por sua vez, o Presidente da Câmara Municipal do Corvo, Manuel Rita, embora conformado com a situação, tentou ontem, junto da companhia aérea e da "Atlânticoline", assegurar uma operação alternativa, que permitesse que os passageiros com destino ao Corvo pudessem chegar à ilha, através das Flores.

Mas, os voos extraordinários, com escala nas Flores, não conseguiram transportar todos os passageiros retidos.

Retidos no Corvo, estão também dezenas de passageiros a aguardar ligações para outras ilhas, nomeadamente, doentes que esperam deslocação para o Hospital da Horta, ilha do Faial.

Preocupados estão também os pais dos alunos do Corvo que foram participar nos Jogos Desportivos Escolares, e que estão fora da ilha há 10 dias.

Fonte: Ricardo Freitas / Carlos Tavares (RTP Açores) - Foto: Fernando Pimentel

Nasa começa a pesquisar o avião do futuro

A sigla Nasa, geralmente é associada a projetos espaciais, mas na realidade, Nasa significa Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço. E assim, a agência firmou uma série de contratos com indústrias norte-americanas para pesquisar novos modelos de aviões comerciais.

A Boeing vai desenvolver estudos para um novo avião supersônico, maior, mais eficiente e mais rápido do que o Concorde do século passado. A Lockheed Martin, também contribuirá com um estudo para um jumbo supersônico. Na área do transporte subsônico, ou seja, de aviões que voem a 900 quilômetros horários, como os Airbus de hoje em dia, o desafio é criar o chamado "avião ultraverde", que causará um impacto mínimo no meio ambiente.

A pesquisa com o "avião verde", também ficará a cargo da Boeing, empresa que começou projetando aviões de bombardeio, e hoje divide o mercado do transporte aéreo com a Airbus européia. Fala-se em motores movidos a hidrogênio, que produziriam apenas vapor de água como escapamento e de novas asas e fuselagem que reduziriam pela metade o consumo de combustível.

Os contratos envolvem uma soma de 12,4 milhões de dólares que serão divididos entre seis equipes industriais. É pouco, mas por enquanto ninguém vai construir nada. Os engenheiros devem apenas identificar as tecnologias que precisam ser desenvolvidas, os sistemas de propulsão e as fuselagens mais adequadas. Os grupos também devem determinar quais os avanços tecnológicos necessários para que os novos aviões comecem a voar entre 2030 e 2035, na terceira década do século vinte e um.

O último grande salto na tecnologia aeronáutica aconteceu em 1960, há meio século atrás. O Departamento de Defesa dos Estados Unidos precisava de um enorme avião a jato, capaz de transportar tanques e um batalhão inteiro de soldados até as regiões de conflito na Ásia, do outro lado do planeta. Todas as grandes indústrias americanas apresentaram estudos e a Lockheed Martin venceu, construindo o C-5 Galaxy que, por muito tempo, foi o maior avião do mundo, até ser superado pelo Antonov russo, duas décadas depois.

A Boeing perdeu a concorrência, mas usou a tecnologia dos motores, criada para o Galaxy, para revolucionar o transporte aéreo com o Boeing 747 Jumbo. Com o jumbo, os aviões deixaram de ser estreitos charutos de metal e ganharam cabines com dez fileiras de poltronas, parecendo salas de cinema. Foi o início da era dos aviões subsônicos "wide body" (fuselagem larga) que continua até hoje.

À espera de mudanças

Os jatos usados atualmente pela empresas aéreas, como a família do Airbus 300, o Boeing 767 e 777 são sucessores do velho 747, do século passado.

O problema é que a velocidade desses aviões não aumentou em cinquenta anos. Eles ainda voam a 900 quilômetros horários, o que faz com que uma viagem do Brasil para a Europa dure doze horas e uma viagem ao Japão ou a Austrália, dure um dia inteiro. O resultado são passageiros cansados, estressados e já houve até casos de mortes, causadas por tromboses, geradas pelo aperto entre as poltronas da classe turística.

A aviação militar rompeu a barreira do som em 1950, mas a aviação comercial supersônica ficou restrita a um único modelo, o Concorde franco-britânico que voou de 1970 ao ano 2000 e não deixou um sucessor.

O Concorde foi uma grande realização tecnológica, mas um fracasso do ponto de vista comercial. Era estreito, apertado e consumia combustível demais, o que tornava muito alto o preço da passagem. Apenas duas empresas estatais voaram com ele, a Air France e a British Airways. Na década de 1960, enquanto os europeus construíam o Concorde, a Boeing tentou criar um jumbo supersônico, o Boeing 2707 que poderia levar até 400 passageiros a uma velocidade de Mach 2 (2400 quilômetros horários). Com ele, o tempo de viagem seria reduzido pela metade. Seria possível chegar na Europa em seis horas de vôo e no Japão em apenas doze horas. Mas o projeto enfrentou problemas e quando o governo cortou o financiamento, a Boeing desistiu do avião supersônico.

Em 1982, o governo do presidente Ronald Reagan tentou ir além do supersônico com o projeto do X-30, "Expresso do Oriente". O X-30 seria um avião hipersônico suborbital que voaria na fronteira do espaço sideral, a uma velocidade de mais de dez mil quilômetros horários.

O projeto ocupou a Nasa durante dez anos, mas fracassou quando os engenheiros foram incapazes de desenvolver o novo motor, um scramjato movido a hidrogênio. E a humanidade continuou aturando dias de viagem dentro de aviões lentos e desconfortáveis.

Se o novo projeto da Nasa der certo, a próxima geração pode voar com mais conforto e eficiência. Mas só em 2030.

Fonte: Jorge Luiz Calife (Diário do Vale)

Boeing lança avião espião que não precisa de piloto

Avião tem 15 metros de envergadura e voa em altitude superior a 12 mil metros

A empresa Boeing revelou o seu mais recente projeto. Batizado de Phantom Ray, é um avião a jato de 11 metros de comprimento, 15 metros de envergadura e que consegue voar em uma altitude superior a 12 mil metros, em uma velocidade de 988 km/h.

O jato foi desenhado para ser de difícil detecção por radares e o motor fica instalado bem profundamente dentro da fuselagem, para ser mais difícil a detecção por calor em infravermelhos. Seu grande trunfo, contudo, é ser controlado remotamente, o que tira o piloto do perigo e permite manobras que um piloto humano não resistiria ao executar.

O avião pode ser alternativa para missões de inteligência, vigilância e reconhecimento. O Phantom Ray foi desenvolvido em dois anos e está agendado para testes no meio do ano, com lançamento oficial no mercado em dezembro.

Fontes: revistapegn.globo.com / Daily Mail - Fonte: Divulgação/Boeing

Aeronave derrama óleo na pista e provoca atraso de cinco voos em Congonhas

Segundo a Infraero, problema ocorreu na pista de manobra para decolagem

O derramamento de óleo de uma aeronave em uma pista do aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, provocou o atraso de cinco voos na manhã desta quinta-feira (13). De acordo com a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), o problema ocorreu por volta das 8h20 na pista de manobra para decolagem, também chamada de taxiway.

A estatal que administra os aeroportos diz que a pista principal não foi afetada. Por volta das 9h50, uma equipe fazia a limpeza no local onde ocorreu o incidente. O aeroporto opera com restrições, mas sem a ajuda de instrumentos.

Além dos atrasos, dois voos tiveram de ser alternados para o aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, região metropolitana de São Paulo.

O avião, do tipo Fokker 100, da Avianca (ex-OceanAir), tinha como trajeto o caminho Belo Horizonte-Brasília. Não há informações sobre os motivos que causaram o derramamento.

Fonte: R7

Manobra arriscada evita queda de avião em Minas



Uma manobra arriscada evitou a queda de um avião de pequeno porte em Poços de Caldas, interior de Minas Gerais. O trem de pouso falhou, e o monomotor teve que descer de barriga, na pista do aeroporto. (07/05/2010)

Fonte: UOL Vídeos / UOL Notícias

"Scanner corporal" em aeroporto do Rio gera desconfiança



Equipamento inédito nos aeroportos do país, e já instalado no Galeão, no Rio de Janeiro, o "scanner corporal" permite a visualização de armas, explosivos e drogas em passageiros considerados suspeitos. Mas também gera polêmica: passageiros estão divididos quanto a possível invasão de privacidade da nova medida.

Fonte: André Naddeo (reportagem) / Vagner Masseaux (imagens) / Danielle Immendorff (edição de imagens) TV UOL / UOL Notícias

Imprensa holandesa identifica menino sobrevivente de tragédia aérea

O único sobrevivente do acidente do avião da companhia Al Afriqiyah, que deixou 103 mortos em Trípoli, é, "segundo todas as probabilidades", Ruben van Assouw, um menino de nove anos natural de Tilburg (sul da Holanda), informa um jornal holandês.

"Recebemos uma ligação telefônica das autoridades que afirmaram que o menino mencionou o nome Ruben", afirmou a suposta avó da criança - que permanece internada em Trípoli -, An van de Sande, ao jornal regional Brabants Dagblad.

Ruben voltava de um safari na África do Sul com o irmão Enzo, de 11 anos, a mãe Trudy, 41, e o pai Patrick, 40, completa o jornal.

"Dois prováveis membros da família do menino viajaram em um avião disponibilizado pelas autoridades holandesas", informou à AFP Francesco Mascini, porta-voz do ministério das Relações Exteriores.

O menino foi submetido a várias intervenções cirúrgicas e sua vida não corre perigo.

"Até que os dois prováveis parentes o vejam, não podemos afirmar com certeza qual é a identidade do menino", completou Mascini.

A Federação Holandesa de Turismo informou que 61 holandeses morreram na catástrofe, mas o número ainda não foi confirmado pelo governo da Holanda.

Foto: AFP via UOL Notícias

Sobrevivente de acidente aéreo na Líbia se encontra numa condição estável

Familiares visitam Ruben


O único sobrevivente do acidente de quarta-feira de um Airbus A330-200, permanece hospitalizado nesta quinta-feira em Trípoli em situação estável, um dia depois da catástrofe que matou 103 pessoas e ainda não teve as causas esclarecidas.

"Ele foi submetido a várias operações nas pernas. Ele teve fraturas simples, mas também fraturas múltiplas", declarou um médico que supervisionou as cirurgias, entrevistado pelo canal estatal líbio, que exibiu imagens do menino com as pernas engessadas.

"Ele acordo e a situação é estável. Mas não reage muito aos cuidados da equipe médica", completou.

Os familiares do único sobrevivente do acidente aéreo na Líbia chegaram esta manhã a Tripoli.

Além dos tios do rapaz holandês que se encontra hospitalizado em Tripoli, o governo de Haia enviou um grupo de seis especialistas que vão investigar as causas do incidente e identificar as vítimas.

"Quado o estado de saúde permitir será repatriado para a Holanda", afirma um comunicado da chancelaria holandesa.

Fonte: Diário IOL

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Foto do Dia

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O Antonov An-26B, prefixo
UR-CHT, da Meridian, no Aeroporto Warsaw / Frédéric Chopin (WAW/EPWA), em Okecie, na Polônia, em 30 de abril de 2010.

Foto: Jan Ostrowski (Airliners.net)

África: o pior lugar para se voar

Quem já garantiu sua presença na Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, e pretende aproveitar para conhecer outros países do continente africano, deve ficar atento na hora de escolher destinos e, principalmente, empresas aéreas. Apesar de a África do Sul possuir boas companhias, o continente como um todo registra um número alto de acidentes, muitos deles causados por aeronaves em péssimo estado de manutenção. Nesta quarta-feira, por exemplo, um acidente envolvendo um Airbus A330 da Afriqiyah Airways matou 103 pessoas em Trípoli, na Líbia.

Ainda não há explicações sobre a causa do acidente - testemunhas dizem que o Airbus caiu bem perto da pista de pouso. As caixas-pretas já foram recuperadas e devem ajudar a esclarecer a tragédia. Um relatório da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) divulgado em fevereiro deste ano mostra que, apesar de concentrar apenas 2% do tráfego aéreo global, a África registra 26% de todos os acidentes ocorridos no mundo, o que a coloca em primeiro lugar nesse quesito.

Dos 90 acidentes que ocorreram em 2009, segundo a Iata, 17 foram na Europa, 10 na América Latina, 14 na América do Norte, 14 na África Subsaariana e 15 no conjunto norte da África e Oriente Médio. Segundo a associação, isso acontece porque os aeroportos são pobres em infraestrutura, as companhias usam aeronaves muito antigas e com manutenção deficiente. Um investimento maior em novas tecnologias poderia ajudar a reverter essa situação.

Índice de acidentes no mundo em 2009, por região:

África: 9,94 por milhão de voos
Oriente Médio e África do Norte: 3,32 por milhão de voos
Ásia-Pacífico: 0,86 por milhão de voos
Europa: 0,45 por milhão de voos
América do Norte: 0,41 por milhão de voos
Ásia do Norte, América Latina e Caribe: 0

Fonte: Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA)

Grandes desastres

O acidente envolvendo o jato da Afriqiyah Airways, que caiu na madrugada desta quarta, no Aeroporto Internacional de Trípoli, relembra muitos outros anteriores ocorridos no continente. Em junho de 2009, um Airbus A310, com 150 pessoas a bordo, caiu no arquipélago de Comores, no Oceano Índico. O avião, da companhia aérea Yemenia, do Iêmen, seguia da capital, Sanaa, para Moroni, capital de Comores, no sudeste da África. O local do acidente é muito procurado por turistas interessados em pesca e mergulho, além de ser conhecido por suas praias de areia branca e paisagens exuberantes - como muitas regiões do continente.

Veja outros exemplos de acidentes com mais de cem mortos na África:

- Junho de 2008: Em meio a uma tempestade, um avião da Sudan Airlines explodiu logo após pousar em Cartum, capital do Sudão. Das 214 pessoas a bordo, 32 morreram.

- Maio de 2007: Poucos minutos depois de decolar de Douala, na República de Camarões, sob forte tempestade, um Boeing 737 da Kenya Airways cai, vitimando todos os 114 ocupantes da aeronave.

- Outubro de 2005: 117 pessoas morreram na queda de um Boeing 737 da Bellview Airlines perto da aldeia de Lissa, no Estado de Ogun (Nigéria).

- Março de 2003: 102 morreram na queda de um Boeing 737-200 de Air Algerie na província de Tamanrasset (Argélia).

- Dezembro de 2003: um Boeing 727 da UTA com 141 pessoas a bordo caiu ao decolar do aeroporto de Cotonou (Benin), matando 130 pessoas.

- Julho de 2003: 115 morreram na queda de um Boeing 737 das Linhas Aéreas Sudanesas perto de Porto Sudão, no litoral leste do país.

- Maio de 2003: cerca de 150 pessoas morreram, entre militares, policiais e familiares, com a abertura em pleno vôo da rampa de carga do avião em que viajavam de Kinshasa até Lubumbashi, na República Democrática do Congo (RDC). O avião era um Iliushin-76, de fabricação soviética.

- Maio de 2002: mais de 150 pessoas morrem na cidade de Kano, no norte da Nigéria, quando um bimotor da companhia nigeriana EAS caiu numa área urbana pouco depois de decolar.

- Janeiro de 2000: um Airbus 310 da Kenya Airways caiu no oceano Atlântico pouco depois de decolar de Abidjan, na Costa do Marfim, com 169 passageiros e 10 tripulantes a bordo.

Fonte: Veja.com

Aeroporto de Maringá recebe equipamento da Força Aérea

Doação de caminhão pela Força Aérea elevará a categoria do Aeroporto de Maringá do nível 5 para 6 com relação a combate a incêndio

A chegada de um caminhão especial de bombeiros elevará a categoria do Aeroporto de Maringá do nível 5 para 6 com relação ao combate a incêndio. A elevação é uma exigência para que novos voos sejam autorizados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O veículo, doado pela Força Aérea, está em fase final de adaptação e deverá ser incorporado à frota na próxima semana.

A superintendência do aeroporto também quer comprar um caminhão novo, estimado em R$ 1 milhão, e que garantiria a categoria 7. Os recursos, segundo o superintendente Marcos Valencio, já estariam assegurados junto aos governos do Estado e prefeitura. O edital para o abertura do processo de licitação deve ser publicado esta semana.

Outro investimento previsto é a ampliação da área do pátio de 1.500 metros para 2.100 metros. A obra custaria aproximadamente R$ 3 milhões e seria financiada pelos governos federal e estadual.

De acordo com Valencio, os investimentos são necessários para atender a crescente demanda de passageiros e as solicitações das companhias aéreas instaladas na cidade por novos vôos. Hoje são 32 vôos diários – de segunda a sexta-feira – , operados por cinco companhias. No fim de semana o número de operações cai pela metade.

Voos

O número de passageiros no cresceu 47,1% de 2008 para 2009. Nos primeiros quatro meses deste ano, 137 mil passageiros pousaram ou decolaram em Maringá de acordo com números da superintência - uma média de 35 mil por mês.

“Uma cultura de aviação esta sendo instaurada na cidade e na região e deve fazer esses números aumentarem significativamente daqui para frente. As pessoas que antes viajavam de ônibus agora estão viajando de avião, e é justamente por isso que somos o terceiro aeroporto que mais cresceu”, explica Valencio.

O superintendente diz que o aumento do fluxo de passageiros deve trazer investimentos para a aérea de serviços oferecidos pelo aeroporto.

Fonte: Rosângela Gris (O Diário Maringá) - Foto: Pé Vermelho (Skyscrapercity)

Embraer pode fornecer caças à Indonésia

Super Tucano, da fabricante brasileira, está na disputa por contrato estimado em cerca de US$ 100 milhões

O Super Tucano da Embraer (foto acima) pode substituir o velho OV-10 Bronco, americano, na Força Aérea da Indonésia – são oito aviões, contrato estimado em cerca de US$ 100 milhões, consideradas as aeronaves, documentação técnica, treinamento, peças e componentes.

O Super Tucano é o favorito em um processo que envolve outros dois modelos: a nova versão OV-10X, da Boeing, apresentada apenas em papel, e o Pilatus, suíço, que, por orientação do governo, não pode ser vendido na configuração armada para o uso de nações emergentes.

O ministro da Defesa indonésio, Purnomo Yusgiantoro, disse semana passada, ao apresentar o programa de reequipamento das forças armadas, que a aviação militar indonésia "quer comprar os aviões brasileiros". Yusgiantoro ressalvou que a decisão ainda depende de "uma análise final".

O governo local estuda também a oferta do KT-1, da Coreia do Sul, em inédito arranjo de combate. Esse avião, configurado para treinamento básico, já é empregado na academia de pilotos de Jacarta. A Indonésia quer o Super Tucano para missões de patrulha armada e ataque leve na região das províncias do oeste, Papua principalmente. Ali, grupos tribais rebeldes estão recebendo equipamentos e instrução de guerrilha, provavelmente de ex-militantes radicais do movimento Fretilin, desarticulado depois da independência do Timor, em 2002. Os turboélices da Embraer entrariam no lugar do OV-10 (foto acima), bimotor dos anos 60 usado em várias partes do mundo. A Indonésia recebeu 12 deles no início dos anos 70 – desse lote, apenas dois estão em condições de uso.

Briga

Nos EUA, não há vida fácil para o mesmo Super Tucano, envolvido em uma disputa pela encomenda de um avião de pequeno porte para reconhecimento e ataque leve da Força Aérea americana, a USAF, e eventualmente também para a Marinha. Nesse caso, o contrato envolverá frota estimada em 200 aviões, algo como US$ 2,2 bilhões.

A concorrência, segundo o departamento de Defesa, será aberta em 2011, com escolha prevista para o mesmo ano e entregas esperadas para 2012. Há obstáculos no caminho do Super Tucano. Um deles, é o poderoso lobby da indústria aeroespacial americana, sempre pronto para evitar a compra de produtos fora do país. O outro voou no sobre o Kansas, em 5 de abril.

Uma nova configuração do turboélice AT-6, da companhia Hawker Beechcraft, foi mostrada, e parece feita para ganhar o contrato. O avião incorporou motor de 1,6 mil hp e pode levar 1,8 tonelada de mísseis, bombas inteligentes, canhões, metralhadoras e foguetes livres. Sistemas eletrônicos contemplam sensores de coleta de informações de inteligência, identificação de alvos e guiagem de armas de precisão.

Além do AT-6 de segunda geração, a seleção terá a participação do jato italiano M-346, da Alenia. O Super Tucano é utilizado pelas forças de cinco países – Brasil, Colômbia, Chile, República Dominicana e Equador. Um dos 170 aviões já vendidos é operado pela empresa Blackwater, prestadora de serviços militares terceirizados.

Fonte: Roberto Godoy (O Estado de S. Paulo) - Fotos: Divulgação/Embraer - armybase.us

Outros acidentes tiveram um único sobrevivente

Menino que sobreviveu na Líbia não é o único caso de pessoas que resistiram à queda de um avião

O garoto considerado o único sobrevivente do acidente que deixou 104 mortos - 93 passageiros, em sua maioria turistas da Holanda, e 11 tripulantes - no aeroporto de Trípoli, na Líbia, está internado em um hospital na capital líbia.

Imagem de TV mostra único sobrevivente de avião que caiu em aeroporto em Trípoli, Líbia, recebendo cuidados médicos

O avião, do voo 771 da companhia líbia Afriqiyah, vinha de Johanesburgo, na África do Sul, e caiu quando se aproximava da pista para pousar. Segundo o ministro líbio dos Transportes, Mohammed Zidan, pelo menos 96 corpos já foram recuperados.

Um porta-voz do Clube de Turismo Real Holandês disse que 61 dos mortos eram membros de dois grupos turísticos da Holanda que retornavam a África do Sul. Ad Meijer, porta-voz do ministro de Relações Exteriores da Holanda, Maxime Verhagen, disse que a embaixada ainda não verificou seu todos os turistas eram cidadãos holandeses, incluindo o garoto, cuja idade ainda não foi confirmada. Informações prévias indicavam que ele teria entre 8 e 10 anos.

O milagre de o garoto ter sobrevivido faz recordar histórias semelhantes em outros acidentes aéreos. O mais recente é o caso da adolescente Bahia Bakari, que escapou com vida da queda de um avião, em julho do ano passado, no Oceano Índico, que deixou 152 mortos.

Bahia Bakari, única sobrevivente de acidente no Oceano Índico, é vista em cama de hospital (01/07/2009)

Bahia, que mal sabia nadar, segurou-se nos destroços que flutuavam na água por mais de 12 horas antes de ser avistada por equipes de resgate no mar. O avião caiu quando tentava pousar no arquipélago de Comores.

"Estou dividido entre alívio e tristeza. Estou feliz por ver minha filha, mas sua mãe não voltou", disse o pai de Bahia, Bakari Kassim, em Paris, pouco depois de receber a filha em seu retorno de Comores. Médicos locais ficaram impressionados com o fato de ela ter sobrevividos com apenas alguns cortes, arranhões e uma clavícula quebrada.

Outros feitos

Outros casos inacreditáveis incluem o de Vesna Voluvic, uma aeromoça sérvia que estava em um avião que explodiu sobre a então Checoslováquia em um suposto atentado terrorista em janeiro de 1972.

Vesna, que recebeu posteriormente um prêmio da organização Guinness World Records pela "mais alta queda do espaço sem paraquedas", despencou de mais de 10 mil metros de altitude junto com uma parte da fuselagem do avião, para cair nos montes nevados da atual República Checa.

Apesar dos ferimentos sérios, que incluíram duas pernas quebradas, a sobrevivente diz que uma conveniente perda de memória a poupou dos horrores do trauma pós-acidente: "Até hoje gosto de viajar e não tenho medo de voar", afirmou.

Semanas antes, na véspera do Natal de 1971, um avião de passageiros também explodiu depois de ser atingido por um raio sobre a Amazônia peruana. Todos morreram, à exceção da garota de 17 anos Juliane Koepcke, que caiu de uma altitude de cerca de 3 mil metros ainda abotoada ao seu assento.

Acredita-se que os fortes ventos que sopravam de baixo para cima suavizaram a queda, fazendo o assento descer em espiral e não em queda livre. A adolescente alemã passou 11 dias vagando na selva, sem comida, em busca de civilização.

História semelhante é a de George Lamson Jr., que tinha 17 anos quando sobreviveu à queda do Lockheed L-188 Electra da Galaxy Airlines, que matou as outras 70 pessoas a bordo em janeiro de 1985.

Lamson Jr. também foi lançado ainda atado à sua cadeira quando a aeronave caiu logo após decolar do aeroporto de Reno, em Nevada, explodindo em seguida. Outros dois passageiros sobreviveram ao impacto inicial, mas morreram dias depois.

As histórias de sobreviventes nessas circunstâncias incluem a de uma garota de quatro anos que escapou da queda do voo 255 da Northwest Airlines em agosto de 1987. Mais de 150 pessoas morreram no acidente, segundo os organizadores de um memorial pelas vítimas da catástrofe.

Em 1995, uma garota de nove anos foi a única sobrevivente da explosão em pleno ar de um avião na Colômbia. Dois anos depois, um garoto tailandês escapou de um acidente que matou 65 pessoas durante um voo da Vietnam Airlines. Em 2003, um menino de três anos foi o único sobrevivente de um acidente aéreo no Sudão que matou 116 pessoas.

Fonte: iG (com New York Times, BBC e Reuters) - Fotos: Reuters / Getty

Menino que sobreviveu a acidente de avião diz seu nome

Criança está em tratamento intensivo e tem ossos quebrados

O menino que sobreviveu ao acidente com o avião da companhia Afriqiyah Airways que caiu nesta quarta-feira (12) em Trípoli, na Líbia, se chama Ruben. Ao menos é isto o que o médico que o atende disse, informou o portal de notícias holandês NOS.

Ainda não foi confirmado se a criança realmente é holandesa, mas ele disse duas vezes ao médico a palavra “Holanda” em holandês.

Ruben tem cerca de oito anos e as outras 103 pessoas que estavam no mesmo voo que ele morreram. A criança está internada na ala de cuidados intensivos, mas não corre risco de vida. Ele sofreu diversas fraturas, sendo duas mais sérias, de acordo com seu médico.

Na aeronave estavam pessoas de nacionalidades diferentes, como ao menos 60 holandeses, 22 líbios, três sul-africanos, e ao menos um britânico, informou o jornal americano The New York Times.

O jornal francês Le Figaro publicou que ao menos uma francesa estava no voo.

O Airbus A330 da Afriqiyah Airways com 104 pessoas a bordo - 93 passageiros e 11 tripulantes - caiu quando tentava pousar no aeroporto da capital Líbia por volta das 6h locais (1h de Brasília). A aeronave vinha de Johannesburgo, na África do Sul.

Uma fonte dos serviços de segurança do aeroporto de Trípoli, que pediu anonimato, disse que o avião pegou fogo antes do pouso.

Outra fonte, que também não quis se identificar, descreveu um cenário parecido.

- A aeronave explodiu na aterrissagem e se desintegrou totalmente.

Milhares de destroços ficaram espalhados em uma grande área a 500 metros do extremo da pista de pouso.

Os serviços de segurança e as equipes de resgate trabalham na área da tragédia para recuperar os pedaços de corpos dos passageiros e tripulantes.

Fonte: Helena Capraro (R7) - Foto: AFP

Empresa divulga nacionalidade de vítimas de queda de avião na Líbia

Maioria dos que estavam a bordo era de holandeses e líbios.

Morreram 103 pessoas, e menino de 10 anos foi o único sobrevivente.

A empresa dona do Airbus acidentado nesta quarta-feira (12) em Trípoli, capital da Líbia, informou que havia 62 holandeses, 2 alemães, 1 filipino e um zimbabuano a bordo, além de 13 cidadãos líbios.

Segundo Saleh Ali Saleh, chefe do departamento legal da empresa, ainda não havia uma relação completa de todos que estavam a bordo. Morreram 103 pessoas no total, segundo as autoridades líbias. Um garoto de dez anos foi o único sobrevivente.

Fonte: G1 (com agências internacionais) - Foto: AP

Avião da tragédia da Líbia passou por controles de segurança

O avião da companhia líbia Al Afriqiyah que caiu nesta quarta-feira em Trípoli, causando a morte de 103 pessoas, passou por todos os controles de segurança necessários antes da decolagem em Johannesburgo, informou a empresa responsável por administrar os negócios da empresa na África do Sul.

"A companhia tem um bom balanço em termos de segurança", declarou Charmaine Thomé, diretora para a África Austral do grupo alemão Aviareps, especializado no transporte aéreo e turismo.

"O avião, um Airbus A330, passou por todos os controles de segurança necessários antes de partir de Johannesburgo", completou a diretora.

A aeronave caiu às 6H00 locais (1H00 de Brasília) durante o pouso, com 104 pessoas a bordo, incluindo 11 membros da tripulação. Apenas um menino de oito anos sobreviveu.

A maioria dos passageiros estava em trânsito na Líbia: 42 seguiriam para Düsseldorf (Alemanha), 32 para Bruxelas (Bélgica), sete para Londres e um para Paris, segundo Nicky Knapp, porta-voz da agência Aeroportos Sul-Africanos (Acsa).

Em Haia, a Federação Holandesa de Turismo anunciou que 61 holandeses morreram na catástrofe e confirmou que o único supervivente é um menino da mesma nacionalidade.

O Airbus A330, uma aeronave nova, havia sido comprado em setembro de 2009 pela companhia, segundo o ministro dos Transportes líbio, Mohamed Zidane, que descartou a hipótese de um ato terrorista.

Fonte: AFP - Foto: AFP