sábado, 24 de abril de 2010

Empresas aéreas pedem que clientes adiem voos para embarcar passageiros ainda presos

Empresas aéreas britânicas estão procurando voluntários que adiem os voos para os quais compraram passagens para dar lugar aos milhares de passageiros que ainda não conseguiram voltar para suas casas depois do caos aéreo causado pela erupção de um vulcão na Islândia, há pouco mais de uma semana.

O espaço aéreo britânico foi reaberto na última terça-feira, depois de quase uma semana de voos cancelados. Embora mais aviões que o normal estejam circulando atualmente, dezenas de milhares de cidadãos britânicos ainda estão presos em outros países.

A companhia aérea britânica British Airways (BA), por exemplo, pediu que clientes que tenham voos de longa distância programados até o dia 2 de maio que dêem seus lugares aos passageiros que ainda não conseguiram embarcar.

A BA afirma que esses voluntários poderão remarcar seus voos sem nenhuma taxa adicional, desde que o embarque ocorra pelo menos sete dias depois da data do voo original.

Muitos passageiros, no entanto, acusam a empresa de priorizar os novos clientes no lugar daqueles que perderam seus voos, o que a companhia nega.

Já a companhia Virgin Atlantic tem adotado a mesma estratégia, e afirma que muitos desses voluntários entraram em contato com a empresa.

Presos

Mesmo com essas medidas, passageiros ainda presos estão sofrendo com atrasos de semanas, com seus voos sendo remarcados para datas no próximo mês.

A companhia aérea Easyjet, por sua vez, afirmou que está providenciando guichês provisórios nos aeroportos para acelerar o embarque dos passageiros presos.

Já a Emirates anunciou já ter conseguido repatriar cerca de 6 mil clientes por meio de voos extras. Segundo a empresa, a grande maioria dos passageiros presos deve conseguir voltar para casa na próxima semana.

Segundo dados compilados pelo jornalista britânico Simon Calder, há cerca de 10 mil passageiros sem conseguir embarcar para a Grã-Bretanha no Egito, 9 mil no Estado americano da Flórida e outros 8 mil na Índia.

Fonte: BBC Brasil via O Globo

Drone americano lança mísseis e mata sete pessoas no Paquistão

Sete insurgentes morreram neste sábado quando um avião dos Estados Unidos sem piloto disparou três mísseis contra uma construção em uma zona tribal do noroeste do Paquistão, declararam os responsáveis da segurança.

O ataque ocorreu às 21h locais (13h de Brasília) na área de Marsijel, a 20 km de Miransha, capital do Waziristão do Norte.

As regiões tribais do noroeste do Paquistão são consideradas por Washington base dos talibãs paquistaneses, um santuário da rede Al-Qaeda e uma base de retaguarda para os talibãs afegãos.

Não se sabe com exatidão a nacionalidade dos sete insurgentes mortos, informou um importante membro das forças de segurança paquistanesas à AFP, pedindo anonimato.

Outra fonte dos serviços de segurança confirmou o ataque e a quantidade de vítimas fatais.

A CIA e o exército americano - que não confirmaram nem desmentiram os ataques - dispararam desde agosto de 2008 ao menos 90 mísseis contra essas regiões, matando ao menos 870 pessoas. Os ataques multiplicaram-se desde que no ano passado o presidente Barack Obama colocou o Paquistão no centro de sua estratégia contra a Al-Qaeda.

Os talibãs são os principais responsáveis por uma onda de atentados, em sua maior parte suicidas, que nos últimos três anos provocou a morte de em torno de 3,2 mil pessoas no Paquistão.

Fonte: AFP via Terra - Foto: PressTV

Mehari:Adição de novos materiais

Até o fim do ano, não devem ser feitas mudanças estruturais na geometria externa do Mehari, que pesa 430 quilos. Provavelmente, serão adicionados alguns materiais de fibra de carbono, que se tornaram mais acessíveis desde o início do projeto. O Mehari é o primeiro avião brasileiro capaz de voar na classe ilimitada, a categoria mais elevada das competições de acrobacias aéreas. O avião foi projetado para executar manobras extremamente complexas, atingindo até 400 graus por segundo e 430 km/h.

Para a UFMG, o principal ganho é proporcionar aos alunos exemplos práticos de engenharia, colocando os estudantes em contato com o desenvolvimento de produtos. “A comunidade brasileira ficará cada mais servida de bons engenheiros aeronáuticos para trabalhar na Embraer ou em outras indústrias”, assinalou o coordenador do projeto, Paulo Iscold. O CEA vem, por outro lado, ampliando os conhecimentos na área. Além do Mehari, os pesquisadores da UFMG já desenvolveram seis aviões. No ano passado, peças elaboradas pela instituição foram usadas na quinta edição da Red Bull Air Race, o Mundial de Corrida Aérea.

Fonte: Ricardo Beghini (Estado de Minas) via Portal UAI - Foto: ufmg.br

Primeiro avião de acrobacias do Brasil é mineiro

Tricampeão russo de acrobacias aéreas, Nikolay Timofeev treina piloto de projeto da UFMG, em Conselheiro Lafaiete. Em Juiz de Fora, UFJF testa carro que anda sozinho, com auxílio de robôs

O avião Mehari, avaliado em US$ 300 mil, é o primeiro de acrobacias projetado e construído no Brasil. Seu hangar fica na Região Central de Minas

O primeiro avião de acrobacias projetado e construído no Brasil, o CEA-309 Mehari, desenvolvido pelo Centro de Estudos Aeronáuticos (CEA) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), conta com um auxílio estratégico em sua fase final de testes, que ocorrem nos céus de Conselheiro Lafaiete, na Região Central de Minas, a 98 quilômetros de Belo Horizonte, onde a universidade mantém um hangar. O russo Nikolay Timofeev, tricampeão mundial de acrobacias aéreas e ex-piloto de provas de uma fábrica de aviões, treina o piloto brasileiro Marcos Geraldi, principal financiador do projeto.

O russo chegou ao Brasil quarta-feira, onde fica até segunda. Ele supervisiona, em média, quatro voos diários, de meia hora cada, do brasileiro. O trabalho de Nikolay é feito em solo. Enquanto Marcos executa as manobras, o russo lhe passa instruções por um radiotransmissor. Todas as acrobacias são filmadas. As imagens são usadas numa reunião posterior ao voo para corrigir falhas e aperfeiçoar loops, parafusos, piruetas e outras acrobacias.

“Ele tem sido muito útil para o aprimoramento do projeto, pois, além de piloto, Nikolay é engenheiro aeronáutico”, disse o professor de Engenharia Aeronáutica da UFMG e coordenador do projeto, Paulo Iscold.

A expectativa é que o veterano piloto russo retorne ao Brasil pelo menos três vezes ainda na fase final de ajustes do Mehari, que deve ficar pronto para competições acrobáticas até o fim do ano. Nikolay foi piloto de provas e ajudou no desenvolvimento dos aviões Sukhoi 26 e Sukhoi 31, campeões mundiais de acrobacias aéreas. “Está sendo uma experiência única e muito produtiva. Estamos melhorando o avião e minha forma de pilotagem”, conta Marcos.

Marco O primeiro contato de ambos foi em novembro do ano passado, na Flórida (EUA), onde Nikolay vive atualmente. Naquela oportunidade, Geraldi pilotou um avião de seu treinador russo. “Ele é especialista em acrobacia para campeonatos e está corrigindo detalhes de minhas manobras”, salienta. O piloto acredita que o Mehari, avaliado em US$ 300 mil (cerca de R$ 534 mil) e considerado um marco na aviação nacional, ficará entre as cinco melhores aeronaves de acrobacias do mundo. “Há sete anos, gostei da ideia e resolvi auxiliar o projeto como piloto e investidor”, lembra ele, que espera fechar contratos de patrocínio para disputar torneios em 2010.

Já o piloto russo disse que está impressionado com o avião brasileiro. Nikolay aponta dois diferencias da aeronave: o motor de quatro cilindros e o baixo peso. O potencial de Marcos também chamou a atenção do experiente piloto acrobata, que ainda elogiou a interação entre ele e a universidade. “Marcos é o principal financiador de uma tecnologia que pessoas de todo o mundo terão acesso”, disse Nikolay.

Fonte: Ricardo Beghini (Estado de Minas) via Portal UAI - Foto: Marcos Geraldi/Divulgação

Relatório vê problemas de manutenção no acidente da Air France

Os especialistas judiciais que analisam o acidente com o avião da Air France em 1º de junho entre Rio de Janeiro e Paris, no Atlântico, que causou a morte de todos os 228 ocupantes, consideram que falhas na manutenção da aeronave podem ter causado o acidente.

Neste sábado, o jornal francês "Libération" trouxe novos elementos do relatório judicial, no entanto nada que determine de forma conclusiva o que levou o Airbus A330 da companhia francesa a cair no oceano Atlântico. A versão definitiva será apresentada em dezembro.

Conforme a publicação, a novidade do relatório é a falha nas sondas de medição de velocidade da aeronave que poderia estar "vinculada ao passado" desde a última revisão de manutenção, o que outros estudos já haviam demonstrado.

Isso significa que as sondas Pitot do fabricante Thales poderiam ter sido cobertas rapidamente por uma camada de gelo que as tenha deixado inutilizadas, o que "teria gerado uma série de panes que levaram a deterioração das condições de condução da aeronave" simplesmente pela falta de limpeza periódica.

Se confirmada essa tese, estaria aberta uma discussão para questionar as regras fixadas pelo fabricante aeronáutico Airbus, que estabelece que os medidores de velocidade devem receber manutenção a cada 21 meses.

Em todo caso, os peritos judiciais sublinham no relatório que não acreditam nem que as citadas sondas, tampouco as condições meteorológicas durante o voo (o avião atravessou uma zona com grande concentração de nuvens cúmulos-nimbos na altura do Equador), expliquem de forma unilateral as causas do acidente.

Por isso, concluem que "é necessária a busca de outras provas", o que sugere que os juízes não vão apontar culpados para os fatos.

Estas revelações chegam um dia depois de o organismo oficial francês encarregado da investigação, o Escritório de Investigações e Análises da Aviação Civil francesa (BEA) dar por encerrada neste fim de semana a terceira fase de buscas pelas caixas-pretas, que desde o começo do mês estavam sendo feitas por dois navios, o Seabed Worker e o Anne Candies.

As duas embarcações que realizaram varrições no fundo do mar com sonares e submarinos em uma área de 3 mil quilômetros quadrados devem voltar ao porto de Recife para uma escala técnica.

O secretário de Transportes francês, Dominique Bussereau, insistiu ontem ao BEA que faça uma quarta operação de buscas pelas caixas-pretas, e seu departamento assegurou que tanto a Airbus quanto a Air France estão dispostos a financiar os esforços.

Fonte: EFE via UOL Notícias

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Foto do Dia

Clique sobre a foto para ampliá-la

O Antonov An-225 Mriya, prefixo UR-82060, da Antonov Design Bureau, fotografado em 26 de dezembro de 2007, no Aeroporto Schiphol (AMS/EHAM), em Amsterdam, na Holanda. Os estabilizadores verticais têm o tamanho das asas de uma pequena aeronave. A carga superdimensionada - a ser embarcada na aeronave - pode ser vista em trailers do lado esquerdo. Note que o avião está estacionado em uma pista de taxiamento e não em um terminal de cargas por causa de seu tamanho.

Foto: Tim de Groot - AirTeamImages (Airliners.net)

Balão quase cai em pista de aeroporto no Rio

Um balão quase caiu no aeroporto Internacional do Rio de Janeiro Tom Jobim, por volta das 8h30 desta sexta-feira. Por sorte, o balão desviou da pista de pouso e caiu em frente a um dos terminais de embarque.



Ao tentar resgatá-lo, os baloeiros correram e agem tranquilamente na frente dos seguranças do aeroporto, que só reagem com a chegada da polícia federal.

A quadrilha ainda se afastou e tentou recuperar outra parte do balão, mas foi impedida pelos bombeiros, que chegaram acompanhados de um policial federal armado. O policial apreendeu o balão, mas os responsáveis fugiram a pé.

Crime ambiental

Em outro caso, na zona norte, seis pessoas foram presas ao tentar recuperar um balão. Todos eram jovens, com idades entre 18 e 27 anos. Eles foram indiciados por crime ambiental.

A condenação máxima para esse crime é de três anos de prisão, mas geralmente acaba convertida em uma pena alternativa.

Fonte: Márcia Garbin (e-band) - Vídeo: Globo News via YouTube

Código de Defesa do Consumidor amplia as indenizações devidas pelas empresas aéreas

Os responsáveis por acidentes aéreos, em todo o mundo, têm que indenizar pelos danos causados às famílias das vítimas. No Brasil, o Código de Defesa do Consumidor - CDC (Lei 8.078/90), no seu art. 2º, considera que tanto a pessoa física quanto a pessoa jurídica (empresas) são consumidores e usuários de passagens aéreas.

Não são só os familiares das pessoas que morreram em acidentes aéreos, mas também as empresas que compraram e compram a passagem de seus funcionários, que podem reclamar por indenização pelos defeitos ou danos definitivos do serviço de transporte aéreo prestado ou prometido de ser realizado e, que ao final, não acontece, como nos casos dos acidentes aéreos da Air France, Gol/Legacy e TAM, os quais, além de não terem prestado serviço na forma prometida, com a devida segurança, acabaram por ser razão definitiva da morte trágica de seus passageiros.

O acidente da TAM, por exemplo, ocorrido no Aeroporto de Congonhas, por culpa ou dolo eventual da empresa e de seus diretores, matou 200 pessoas, entre elas profissionais e executivos que viajavam a serviço.

Quem compra passagens aéreas celebra, na condição legal de consumidor, Relação Jurídica de interesse do CDC. Portanto, ao comprar passagens para seus sócios ou empregados, a empresa também passa a ter os mesmos direitos de consumidor que os próprios passageiros e suas famílias.

O relatório oficial do Cenipa - Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, quanto ao acidente da TAM, concluiu que a tragédia aconteceu por culpa, entre outros, do mau treinamento da tripulação da aeronave (comandante e copiloto).

Quanto ao vôo RJ-Paris da Air France, todas as informações indicam que o acidente decorreu do mau funcionamento de um equipamento, que a própria Airbus havia emitido ordem de troca dias antes do sinistro.

Após essas tragédias, em que empresas perderam seus talentos, sócios e executivos, tanto as famílias das vítimas quanto as empresas que compraram as passagens, têm o direito de requerer em juízo a justa reparação por perdas e danos materiais, morais e lucros cessantes , porque é visível a dor moral e a queda nos ganhos das empresas, já que, em decorrência da tragédia, houve comoção e desorganização das estruturas familiares e empresariais.

Esse fato determinou prejuízos, lucros cessantes, sem mencionar o desaparecimento de anos de educação, treinamento profissional e investimento realizados ao custo de centenas de milhares de reais.

O CDC brasileiro é a norma que, pela primeira vez no mundo, enxerga esse aspecto, o qual, embora óbvio, outrora fora ignorado pelas legislações do nosso e de outros países. Antes do CDC, as empresas que compravam passagens aéreas a favor de seus colaboradores não eram percebidas como parte nesta evidente relação de consumo, quando quem causa dano, por culpa ou dolo, deve indenizar a pessoa física ou jurídica prejudicada (art. 2º CDC).

Assim, merecem destaque os legisladores e o Poder Judiciário brasileiro, pois estes perceberam o fato jurídico que servirá de base jurisprudencial para iguais casos aqui e em outros países.

O Brasil, portanto, pode ser apontado como o primeiro país a garantir às empresas que perderam seus executivos e sócios em acidentes aéreos o direito de buscar ampla indenização por suas perdas, ao lado das famílias das vítimas.

Tanto assim, que na comarca de Porto Alegre/RS, 1ª Vara Cível do Foro Regional, tramita em segredo de justiça milionária ação de indenização contra a TAM. A autora da demanda é uma das mais importantes empresas do Brasil em seu setor de atuação.

A indenização pleiteada, como não poderia deixar de ser, é compatível aos danos morais, materiais e aos lucros cessantes que sua estrutura, colegas e clientes sofreram em decorrência da desastrosa aterrissagem do vôo 3054 , ocorrida em SP, em 17/7/2007.

O segredo de justiça foi deferido pelo juiz titular da causa para evitar o exame público de fotos de identificação da quase totalidade das vítimas e para proteger a empresa aérea de uma avalanche de processos que ainda pode e merece sofrer, já que o direito de pedir indenização quanto a este acidente, pelo Código da Aeronáutica, prescreve em julho de 2010, enquanto que, pelo CDC, acontece em julho de 2012.

Por: Édison Freitas de Siqueira (Presidente do Instituto de Estudos dos Direitos do Contribuinte - edison@edisonsiqueira.com.br)

Fonte: Monitor Mercantil Digital

Brasil também é destaque no Aeroporto do Porto

Crescimento de 24,7% no primeiro trimestre

O forte crescimento da procura nos voos entre Portugal e o Brasil é extensivo ao Aeroporto do Porto, de onde a TAP mantém voos regulares para São Paulo e Rio de Janeiro, que no primeiro trimestre deste ano têm um crescimento médio de 24,7%, tendo atingido um aumento de 38,7% no mês de Março.

No Porto, porém, apenas São Paulo figura na lista das 30 principais origens/destinos de voos no mês de Março, com 3.658 passageiros, mais 60,4% que há um ano.

No trimestre, o crescimento médio dos embarques e desembarques de voos da linha de São Paulo é de 33,9%, para 11.671.

Segundo a informação do Aeroporto do Porto, as ligações de e para a América do Sul, em que o Brasil tem praticamente a totalidade do tráfego, transportaram 8.156 passageiros e no trimestre somam 27.499.

Ver também: Mercado outgoing brasileiro volta a crescer acima de 80% no mês de março.

Fonte: Presstur (Portugal)

São Paulo é a rota aérea que mais cresce no Aeroporto de Lisboa

Mercado outgoing brasileiro “inflaciona” tráfego

A rota entre Lisboa e São Paulo é a que apresenta no final do primeiro trimestre a maior taxa de crescimento no aeroporto da capital portuguesa, com um aumento médio do número de passageiros em 47,2%, que fontes da aviação dizem ao PressTUR refletir a “explosão” da procura no Brasil de viagens ao estrangeiro, cujos últimos indicadores, relativos à despesa dos brasileiros, indicam um aumento em 74,2%.

Dados do Aeroporto de Lisboa a que o PressTUR teve acesso mostram que além de São Paulo, também Rio de Janeiro, Recife e Brasília figuram no Top 10 das rotas que mais crescem em Lisboa, com aumentos respectivamente em 30,4%, em 27,6% e em 24,5%.

A informação indica ainda um forte aquecimento do crescimento no mês de Março, que estará associado ao fato de as férias da Páscoa este ano terem incidido mais neste mês que em 2009, em que a Páscoa foi uma semana mais tarde.

Em Março, São Paulo foi a rota que mais cresceu em Lisboa, com um aumento em 60,7%, e logo a seguir vieram o Rio de Janeiro, com +44,9%, e Brasília, com +41,3%.

No Top 10 em crescimento no mês de Março esteve ainda Fortaleza, com +10,7%, e logo a seguir Salvador, com +10,1%.

De acordo com os dados do Aeroporto, o Brasil foi em Março o segundo País com o qual Lisboa teve o terceiro maior fluxo de passageiros (excluindo os voos domésticos), com um total de 102.317, mais 35,2% que a um ano, atrás apenas de Espanha (161.469, em alta de 18%) e França (109.871, em alta de 4,6%).

Em média, o Aeroporto de Lisboa teve em Março um crescimento do número de passageiros embarcados e desembarcados de 9,5%, para 1.035.432, 80,2% dos quais em voos intra-europeus (incluindo domésticos), 10,1% em ligações com a América do Sul, 6,6% em ligações com África, 2,1% em ligações com a América do Norte e 0,9% em ligações com a América Central.

A rota de São Paulo, na qual a TAP tem o maior número de voos regulares por semana entre os destinos brasileiros, somou 22.366 passageiros em Março, mais cerca de 8,5 mil que há um ano.

Depois, entre as linhas brasileiras, vem Rio de Janeiro, com 20.508 (mais cerca de 6,4 mil), Salvador, com 11.757 (mais cerca de 1,1 mil), Recife, com 10.989 (mais cerca de 2,7 mil), Brasília, com 10.302 (mais cerca de três mil), e Fortaleza, com 10.246 (mais cerca de mil).

Dos destinos que a TAP opera no Brasil, no mês de Março apenas Natal e Belo Horizonte não figuraram na lista das 30 principais origens/destinos em Lisboa.

Para o conjunto do primeiro trimestre, os dados do Aeroporto indicam o Brasil como a segunda principal origem/destino internacional de passageiros, com 322.673 (+24,7%), apenas atrás de Espanha (430.007, em alta de 15%), à frente de França (291.776, em alta de 2,6%), Alemanha (214.191, em ligeira queda de 0,5%) e Reino Unido (208.804, em alta de 6,6%).

São Paulo é também no trimestre a rota de e para o Brasil com maior número de passageiros (66.905, mais cerca de 21,5 mil que há um ano), seguida de Rio de Janeiro, com 62.469 (mais cerca de 14,6 mil).

Depois, vêm Recife (36.383, mais cerca de 7,9 mil que há um ano), Salvador (36.316, mais cerca de 2,5 mil), Fortaleza (34.771, mais cerca de 1,8 mil), e Brasília (33.989, mais cerca de 6,7 mil).

Fonte: Presstur (Portugal)

Grã-Bretanha indenizará piloto acusado injustamente de participar do 11/09

Foto ao lado: Loifti Raissi em frente à corte britânica

A justiça britânica aceitou nesta sexta-feira indenizar o piloto argelino, Loifti Raissi, de 36 anos. Ele foi acusado injustamente pelos Estados Unidos de ter dado aulas de pilotagem aos autores dos atentados de 11 de setembro de 2001. O ministro da Justiça da Grã-Bretanha, Jack Straw, disse que o valor ainda não foi determinado.

"Fui completamente inocentado pelo ministério da Justiça e estou contente", declarou Raissi à imprensa inglesa. "Minha vida foi destruída, minha carreira foi destruída. Tem sido um inferno para mim", afirmou.

O argelino, que mora no Reino Unido, foi detido em casa, no dia 21 de setembro de 2001, dez dias depois dos atentados que mataram cerca de três mil pessoas em Nova York e em Washington.

O piloto havia frequentado uma escola de aviação no Arizona, Estados Unidos, e autoridades americanas acharam que ele poderia estar envolvido nos ataques. Loifti Raissi foi acusado pelo FBI de ter treinado os sequestradores dos aviões usados nos atentados.

Raissi passou cinco meses em uma prisão de alta segurança perto de Londres até que, em fevereiro de 2002, a justiça britânica declarou sua inocência e em seguida encerrou o processo de extradição aberto pelos Estados Unidos contra ele.

Fonte: Veja.com (com Agência France Presse) - Foto: Getty Images

MAIS

Galeria de fotos: Últimas imagens do 11/09.

EUA anuncia acordo com Israel que beneficiará companhias aéreas

Os Governos dos Estados Unidos e de Israel fecharam um acordo "open skys" ("céus abertos", em inglês), que liberalizará o mercado para as companhias aéreas dos dois países, informou nesta sexta-feira o secretário de Transporte americano, Ray LaHood.

Israel se torna assim o 97º membro do acordo "céus abertos" com os EUA, que permitirá às companhias aéreas escolherem rotas e destinos com base na demanda, tanto para os serviços de transporte de passageiros quanto de carga.

O acordo, que ainda tem que ser assinado pelos dois países antes de entrar em vigor, não impõe limites ao número de voos nem à quantidade de companhias aéreas que podem voar entre ambos.

O convênio dará ainda oportunidades "ilimitadas" para as companhias aéreas americanas e israelenses de oferecerem seus serviços ao mercado, por meio de acordos de cooperação.

"Este acordo é uma boa notícia para ambos os países", disse LaHood, que acrescentou que os "consumidores, as companhias aéreas e as economias, tanto dos EUA quanto de Israel, se beneficiarão com preços competitivos e um serviço mais conveniente".

Fonte: EFE via EPA

Telescópio Espacial Hubble completa 20 anos

Para os norte-americanos, o feito mais marcante da era espacial talvez tenha sido a ida à Lua. Eles não estão longe de terem razão.

Mas naquele evento havia um quê de nacionalismo exacerbado, de uma época em que as guerras eram frias, embora os ânimos muito quentes.

Para o restante da humanidade, e mesmo talvez para muitos dos norte-americanos, contudo, o maior feito da era espacial até agora foi sem nenhuma dúvida o Telescópio Espacial Hubble.

Longe dos sonhos visionários da conquista espacial, o Hubble não levou astronautas à Lua ou a qualquer outro lugar. Ele fez mais do que isso. Ele trouxe até nós estrelas, galáxias, espetáculos celestiais que já se extinguiram há bilhões de anos, como cujo registro está gravado eternamente na luz que viaja pelo espaço.

E toda essa história, todas essas mensagens de um passado escrito no vácuo do Universo, por ondas que viajam sem precisar de naves, só pôde ser conhecida pelo homem graças aos instrumentos do Telescópio Espacial Hubble.

Já temos novos telescópios no espaço, mais poderosos, e logo teremos outros. Mas a história do Hubble também não poderá ser apagada. Sobretudo porque ela está registrada nas mentes e nos corações de toda uma geração, que aprendeu a se admirar com belezas que antes simplesmente não sabíamos existirem.

Ao longo de 20 anos de observações, foram 570.000 imagens de 30.000 objetos celestes. Não parece tanto se elas forem reduzidas aos 45 terabytes de dados que representam, algo como 5.800 DVDs, que caberiam numa caixa nem tão grande.

Mas cada imagem, além de deslumbrante, para a qual se pode olhar sem se cansar, representa um universo por si só - a maioria delas ainda continua sendo estudada pelos astrônomos. Só com base nas observações do Hubble, os pesquisadores geraram mais de 8.700 artigos científicos. E são quase mil novos artigos escritos a cada ano.

A Nebulosa Carina, um dos maiores berçários de estrelas do Universo, e local de uma das fotos mais famosas do Hubble, chamada Pilares da Criação

Essas pesquisas mudaram quase tudo o que se sabia de astronomia, um campo que claramente se divide entre antes e depois do Hubble. A idade do Universo, o crescimento das galáxias, buracos negros gigantes, energia escura, expansão acelerada do Universo - tudo isso passou pelos olhos do Hubble.

É por isso que o público aprendeu a amá-lo. E a amar a ciência que o Hubble representa. E não se trata de idolatrar um objeto. Ao contrário, trata-se de amar a própria inventividade e coragem humanas, de imaginar e realizar uma máquina tão grandiosa, que, lançada aos céus, para onde sempre olhamos com êxtase, traz o céu até nós.

História do Hubble, desde a concepção

1946

Lyman Spitzer lança o conceito de um telescópio espacial em seu artigo "Vantagens Astronômicas de um Observatório Extra-Terrestre".

1969

Coordenador por Spitzer, o Comitê Ad Hoc do Grande Telescópio Espacial pede formalmente à NASA o desenvolvimento de um telescópio orbital, em um artigo chamado "Usos Científicos do Grande Telescópio Espacial."

1971

O recém-formado grupo Gestão Científica do Grande Telescópio Espacial, da NASA, estuda a viabilidade de um telescópio orbital.

1977

O Congresso norte-americano aprova o financiamento para a construção do telescópio espacial. A NASA contrata a empresa Perkin-Elmer para fabricar os sistemas ópticos. A Lockheed vence a licitação para fabricar o corpo do telescópio.

1981

A empresa Perkin-Elmer termina a construção do espelho do telescópio espacial. Contudo, a empresa comete um erro, que só seria detectado depois que o telescópio tinha sido lançado, que faz com que o espelho distorça as imagens.

1983

O telescópio espacial recebe oficialmente o nome de Hubble, em homenagem ao físico norte-americano Edwin P. Hubble.

1984

A empresa Perkin-Elmer termina a construção do sistema óptico do Telescópio Espacial Hubble - incluindo o defeito, ainda não detectado.

1985

A empresa Lockheed completa a montagem do Hubble.

1986

O lançamento do Telescópio Espacial Hubble é adiado devido ao acidente com o ônibus espacial Challenger.

1990 - 24 de Abril

O ônibus espacial Discovery coloca o Telescópio Espacial Hubble em órbita. Para decepção geral, as primeiras imagens saem totalmente borradas. Só então os cientistas descobrem que o espelho foi fabricado pela Perkin-Elmer com uma aberração esférica.

1993

Os astronautas do ônibus espacial Endeavour instalam lentes que corrigem o problema da aberração esférica. São instaladas as câmeras Wide Field e Planetary Camera 2. Os computadores do Hubble são atualizados e os painéis solares são substituídos por novos.

1994

O Hubble fotografa a colisão dos destroços do cometa Shoemaker-Levy 9 contra a atmosfera de Júpiter, em um dos feitos considerados entre os mais importantes da história da astronomia.

1997

Astronautas do ônibus espacial Discovery fazem a segunda manutenção do Hubble.

1998

As observações precisas da luminosidade de estrelas muito distantes confirmam que a expansão do universo está se acelerando.

1999

Astronautas do Discovery substituem os seis giroscópios responsáveis por manter o alinhamento do Hubble.

2002

Astronautas do Columbia substituem os painéis solares do Hubble e instalam a Advanced Camera for Surveys.

2009

Astronautas do Atlantis realizam a última missão de manutenção do Hubble, trocando seus principais componentes e praticamente tornando-o um novo telescópio, ainda mais poderoso.

Fonte: Agostinho Rosa - Editor (Site Inovação Tecnológica) - Imagens: NASA/ESA/M.Livio

Piloto nega falha no motor do avião que caiu em mangue no Recife

Para os mecânicos que vistoriam o monomotor, houve erro no cálculo do peso projetado para o voo

O piloto Francisco Costa de Souza, 41 anos, que guiava o monomotor PP-RTO, afirmou que não houve falha no motor da aeronave. A declaração do piloto foi feita aos oficiais do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). Logo após o acidente, o centro chegou a cogitar que a queda do avião poderia ter sido provocado por uma falha no motor. Ontem, a gerência da oficina mecânica responsável pela manutenção da aeronave disse que o monomotor caiu por falha humana. Segundo os mecânicos, ocorreu um erro no cálculo do peso projetado no plano de vôo. O que fez o avião perder a força logo após a decolagem da pista do aeroclube. A aeronave caiu na manhã da última quarta-feira numa área de mangue ao lado ao Aeroclube de Pernambuco, no Pina,

A aeronave caiu na quarta-feira pela manhã em uma área de mangue ao lado do Aeroclube de Pernambuco, no Pina, logo após a decolagem

O coronel José Roberto Mendes, assessor de segurança de vôo do Cenipa, explicou que o motor da aeronave já foi recolhido e está sob a guarda do proprietário no hangar número dois do Aeroclube de Pernambuco. "Já fotogramos a peça e estamos aguardando a liberaçãodo proprietário para começar a desmontar o equipamento", informou. O oficial acha estranho o fato das causas do acidente estarem relacionadas a erro do cálculo do peso porque o monomotor não fazia transporte de carga. O plano de vôo do monomotor era um sobrevôo em Porto de Galinhas. Os trabalhos de inspeção serão acompanhados pelos oficiais do Cenipa e da Aeronáutica. A expectativa é de que a investigação técnica seja concluida em 30 dias.

O oficial comentou ainda que o avião teria apresentado uma rotação elevada. Mas pode não ter conseguido altura durante a decolagem para manter-se estabilizado no ar. "O piloto pode estar conflitado por conta do acidente. Às vezes, ele faz a leitura dos instrumentos, mas por algum problema, o motor não traciona e ele acaba sendo induzido ao erro", justificou o coronel. Segundo José Roberto, as causas do pouso forçado poderão ser encontradas por meio da abertura do motor, onde ficam registradas a velocidade, a quantidade de combustível e a altitude do avião antes da queda.

O fotógrafo sergipano Wagner Moreno, 44, que viajava no monomotor, já voltou para Aracaju, onde reside. No entanto, preferiu viajar de carro. Ele e o piloto tiveram apenas escoriações leves. "Foi muita sorte e também habilidade do piloto que conseguiu fazer o pouso de emergência numa área de mangue", comentou. Moreno acredita que a queda pode ter sido provocada por falta de vento suficiente para voar. "O tempo estava abafado sem vento. Por isso, o avião não conseguiu pegar a altitude correta. O piloto viu que a gente ia cair e fez uma manobra imediata", contou. O piloto Francisco Costa possui grande experiência na área. Ele trabalha há seis anos no Aeroclube e contabiliza 3,5 mil horas de vôo. O Diario de Pernambuco tentou falar com Francisco Costa, mas a gerência do Aeroclube de Pernambuco informou que ele não daria entrevistas. Por enquanto, o piloto ainda não teve a licença para voar suspensa.

Neste ano ocorreram cinco acidentes aéreos no Nordeste, sendo dois considerados de maior proporção por terem tidovítimas com sequelas graves. Um deles foi registrado na semana passada na cidade de Correntinas, na Bahia, onde o piloto corre o risco de ficar paraplégico. O outro foi na mesma cidade, no dia 7 de fevereiro passado. Esse último teria sido provocado por uma falha no motor da aeronave. Além dos dois acidentes, ocorreram outros três (sem vítimas), em Morro de São Paulo, em Teixeira de Freitas e em Itaparica, todas cidades da Bahia.

Fonte: Diário de Pernambuco - Foto: Allyson Bandeira/Divulgação

Equipamento tornará voos mais seguros em Vitória

O presidente da Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária (Infraero) anunciou nesta sexta-feira (23), em Vitória, que a Aeronáutica vai comprar o ILS, instrumento que aumenta a segurança dos pousos de aviões em dias sob condições climáticas adversas, para ser instalado no aeroporto Eurico Sales. Murilo Marques Barboza (foto) ainda anunciou que todas as informações captadas pelo radar de Santa Tereza serão enviadas para a torre de comando do aeroporto da Capital capixaba.

Atualmente, o radar da Infraero instalado no município de Santa Tereza capta toda movimentação aérea no Espírito Santo e envia as informações para o Cindacta I, em Brasília, que também é responsável por monitorar o espaço aéreo do Rio de Janeiro e de Minas Gerais. Tanto a aquisição do ILS quanto o envio de informações devem acontecer até o final deste ano.

Murilo Marques salientou que representantes da Aeronáutica vão visitar o Estado em breve para estudar a área onde o equipamento será instalado. Quanto ao envio das informações para a torre de controle, o presidente disse que diretores da Infraero já estudam tecnologias que serão adotadas para transmissão das movimentações.

"A aquisição deste equipamento e as informações do radar vão melhorar a segurança da torre de controle com relação ao aeroporto. A Torre vai passar a ter uma visualização total de todas as aeronaves que estão voando na área terminal da Grande Vitória. Sejam aeronaves vindas para o aeroporto ou aquelas que estão em trânsito, passando pelo Espírito Santo", afirmou.

Novo aeroporto

O presidente da Infraero afirmou que na próxima segunda-feira (6) representantes da empresa estarão em Vitória para uma reunião na Procuradoria da República. A intenção, segundo Murilo Marques, é esclarecer qualquer dúvida sobre as obras do aeroporto, visto que o Ministério Público Federal pediu a paralisação das obras.

"Eu não conheço ainda o pedido do Ministério Público. Eu determinei a vinda de dois diretores da Infraero para a próxima segunda-feira, para esclarecer quaisquer dúvidas, oferecendo todos os esclarecimentos possíveis ".

O governador Paulo Hartung salientou que um dos pontos que também foram levantados no encontro diz respeito a movimentação de helicópteros que atendem as plataformas instaladas no litoral do Estado. Segundo ele, são 12 aeronaves que realizam de 30 a 40 voos por dia, o que acaba atrapalhando o tráfego aéreo dos aviões comerciais que operam em Vitória.

O presidente da Infraero disse que em breve técnicos da Infraero vão estudar um corredor exclusivo para os helicópteros, de modo que eles não atrapalhem na operação dos voos comerciais.

Fonte: Letícia Cardoso (Gazeta Rádios e Internet) - Foto: Gabriel Lordêllo/GZ

Aeroporto de Vitória não deve alcançar status de internacional

As obras do Aeroporto Eurico Salles podem até sair do papel, mas o terminal capixaba, ao contrário do que foi alardeado pelo governo federal quando iniciou a ampliação, em 2004, não alcançará o status de aeroporto internacional. Especialistas e a própria Infraero, estatal que administra grande parte dos aeroportos brasileiros, dizem isso.

Para a população, a promessa é de um aeroporto com condições de receber regularmente aeronaves de fora do Brasil. Entretanto, documentos enviados pela Infraero ao Ministério Público Federal (MPF) mostram que a situação não é bem essa.

No dia 16 de maio de 2004, a estatal, respondendo a questionamentos feitos pelo MPF, informou que uma série de rotas internacionais poderiam ser feitas por Vitória, mas que a mais recomendada, com 100% de aproveitamento, seria a Miami/Manaus/Vitória/Manaus/Miami.

Ou seja, o voo internacional que partiria e chegaria a Vitória passaria por Manaus, já que não teria como chegar, sem escala, nos Estados Unidos. Voo direto, só com metade da carga. "Uma aeronave cargueira tipo B747 pode decolar de Vitória com o total da carga paga com direção a Miami, fazendo escala em Manaus, ou com índice de aproveitamento entre 50% e 60% para voo direto", diz o documento.

O maior problema de Vitória seria o tamanho da nova pista de pouso e decolagem, 2.535 metros, pequena para os padrões internacionais. Nesses casos, o padrão é que as pistas tenham, pelo menos, 3.200 metros.

Escalas

No documento, a Infraero aborda o problema e reconhece o status de "aeroporto nacional". "As limitações definidas pelo comprimento da pista não significam, necessariamente, uma impossibilidade de bom aproveitamento do voo, que pode ser incrementado com escalas intermediárias no próprio Brasil".

Para Jaime Cabral, ex-diretor de Guarulhos, Congonhas, Galeão e do Aeroporto de Guarapari, a nova pista do Eurico Salles é perigosa e, por isso, não deve receber autorização para voos internacionais.

"O Comando da Aeronáutica deu uma autorização de modo genérico para o início das obras de ampliação do terminal, não especificando as obras para a nova pista. Eles sabem que é uma implantação perigosa. Dificilmente, essa obra obterá o certificado exigido pela Organização Internacional de Aviação Civil para operações internacionais".

O presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), Lucas Izoton, é outro que questiona a viabilidade do Aeroporto Internacional Eurico Salles.

"O terminal já nasce limitado. Além de não ter espaço para crescer, uma pista de 2.535 metros não atende às necessidades de um aeroporto internacional. Defendemos melhorias, mas queremos que o governo busque outra área. Temos de ter um aeroporto de olho nas necessidades do Estado para 2050".

Na rota dos aviões

A portaria do Decea, de novembro de 2008, mostra as construções que mais invadem a zona de aproximação do Aeroporto de Vitória:

Torre de rádio

Torre da Rádio Espírito Santo, próxima ao Parque de Exposições. Tem uma altura de 78,42 metros, 34,78 metros acima do gabarito permitido.

Gasômetro

Gasômetro na ArcelorMittal Tubarão. Com 117,72 metros, ele está 14,72 metros acima do gabarito.

Condutor de minério

Condutor de minério na ArcelorMittal Tubarão. Com 133,41 metros, o condutor está 42,41 metros acima da altura permitida.

Chaminé

Chaminé 2 da ArcelorMittal Tubarão. Com 176,82 metros, o equipamento está 64,15 metros acima do gabarito permitido.

Chaminé

Chaminé 3 da ArcelorMittal Tubarão. Com 176,83 metros, ela está 59,5 metros acima do que é permitido.

Projeto da Infraero é inseguro, segundo parecer do Decea

No dia 18 de março o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), vinculado ao Ministério da Defesa, soltou um parecer técnico dizendo que, por questões de segurança, as pistas do Aeroporto de Vitória podem ter, no máximo, 1.900 metros. Isso significa 635 metros a menos do que os 2.535 metros previstos pelo projeto da Infraero.

O principal motivo desse parecer do Decea é que uma pista com o comprimento maior fará com que algumas das construções que já foram autorizadas no entorno passem a ser consideradas obstáculos, pondo em risco as operações no aeroporto.

Na ocasião, um documento da própria Infraero mostrou que o Shopping Mestre Álvaro e um prédio da MRV, encontram-se na área de aproximação Nordeste, e o Hotel Ibis e a ampliação do Vitória Apart Hospital, estão na área de transição Nordeste. Mas o problema vai além.

O próprio Decea, em uma portaria liberada em novembro de 2008, elencou 55 obstáculos na zona de aproximação do Aeroporto de Vitória. Alguns, caso da chaminé 2 da ArcelorMittal Tubarão, com 64,15 metros acima do gabarito permitido pelo Plano Específico da Zona de Proteção do Aeródromo de Vitória.

Segundo a portaria, alguns obstáculos não causam problemas à circulação operacional, mas, em outros casos, as construções só serão toleradas em caso de reforma. Se o obstáculo estiver na faixa de pista ou nas áreas de aproximação e transição pode até ser retirado do local.

Fonte: Abdo Filho (Gazeta Online) - Foto: Divulgação

Aeronáutica altera procedimentos para pousos e decolagens em Brasília e Recife

A Aeronáutica alterou, a partir deste mês, procedimentos para pousos e decolagens nas cidades de Brasília e Recife. O objetivo é melhorar a fluidez do tráfego aéreo. Dessa forma, na capital federal, as duas pistas têm sido utilizadas para escoar com mais agilidade os tráfegos. Os procedimentos são baseados em recomendação da Organização de Aviação Civil Internacional (OACI) e implementados pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA).

Até o dia 7 de abril, os voos que saíam de Brasília em direção ao norte do País faziam curva à direita. A partir do dia 8, os aviões mantém a direção da pista. “As duas pistas têm sido utilizadas em suas capacidades. A nossa missão é possibilitar que o fluxo seja organizado e com toda segurança”, explicou o Comandante do Primeiro Centro Integrado Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA I), Brigadeiro-do-Ar Maurício Ribeiro Gonçalves.

Ele explicou que, para diminuir ao máximo o ruído para residências próximas á área de decolagem em Brasília, os controladores solicitam aos pilotos que façam o maior gradiente de subida. “Além disso, separamos as aeronaves mais ruidosas para a pista nova”, ressaltou. Além disso, das 22h às 6h, todas as aeronaves decolam dessa pista, salvo alguma restrição operacional.

Fonte: FAB

Buscas aos destroços de helicóptero que caiu em Mangaratiba são suspensas

A Capitania dos Portos e o Corpo de Bombeiros de Angra dos Reis suspenderam ontem, as buscas dos destroços do helicóptero modelo Robinson R 44, prefixo PR-KIM, que caiu no mar de Mangaratiba, na Costa Verde, quarta-feira. Não há previsão de quando elas retornarão. O piloto foi resgatado por um barco de pesca e prestou declarações parciais em sua casa, no Rio, a militares do 3º Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos. Ele não sofreu nenhum ferimento.

A Aeronáutica informou ainda que o helicóptero pertenceria a uma empresa privada, mas não divulgou o nome da firma nem o do piloto. Foi confirmado, apenas, que o piloto realizou uma manobra de emergência, devido a problemas técnicos no helicóptero. As testemunhas que viram a aeronave cair na Baía de Angra dos Reis também já depuseram. A última busca foi quinta-feira.

- As buscas foram suspensas porque não há expectativa de vítimas, já que o piloto estava sozinho. Resolvemos não disponibilizar os recursos do Corpo de Bombeiros nas buscas. Hoje é feriado (Dia de São Jorge) e Mangaratiba e Angra estão cheias de turistas. Por isso, não deixamos que esses meios utilizados pelos bombeiros fossem desviados para aumentar a segurança dos banhistas e da população da Costa Verde - disse um capitão da Aeronáutica, que pediu para não ser identificado, por questões administrativas.

Segundo o militar, embora a aeronave não tenha sido ainda localizada, sabe-se que ela está em local de difícil acesso e preservada da ação de curiosos. Ele explicou que, ninguém vai mexer nos destroços do helicóptero, ou seja, os indícios estão preservados para uma futura continuação das buscas. - Mesmo assim, as investigações para descobrir a causa do acidente vão continuar - disse o capitão.

Fonte: Diário do Vale - Mapa: apremerj.org.br

EUA não entregam decisão sobre cassação de pilotos do Legacy em prazo prometido

Destroços do avião da Gol e os pilotos norte-americanos Jan Paladino (esq) e Joe Lapore (dir)

O governo norte-americano ainda não decidiu se vai acatar o pedido brasileiro de cassação do brevê dos pilotos do Legacy que colidiu com uma aeronave da Gol em 2006, matando 154 pessoas. Uma comitiva brasileira esteve nos EUA na semana passada para fazer o pedido e o prazo de uma semana estabelecido pela FAA (Federal Administration Aviation), órgão que controla a aviação civil nos EUA, esgotou-se na quarta-feira (21). Segundo Admar Pires dos Santos, secretário da Comissão de Viação e Transporte da Câmara dos Deputados do Brasil, solicitante do pedido, os norte-americanos não estipularam um novo prazo para entregar a sentença.

A comitiva de deputados participou na semana passada de reuniões em Washington para tratar do acidente e pedir a punição dos pilotos Joseph Lepore e Jan Paladino. Os parlamentares entregaram um laudo, endossado em outubro do ano passado pelo Ministério Público Federal do Brasil, que aponta a responsabilidade dos norte-americanos pelo acidente.

De acordo com Santos, a decisão formal será anunciada pelo governo norte-americano à Embaixada do Brasil em Washington, que transmitirá o resultado ao Palácio do Itamaraty. Segundo o secretário, espera-se que um novo prazo seja anunciado na próxima segunda-feira (26).

O avião da Gol fazia o voo 1907, vindo de Manaus (AM) com destino a Brasília (DF), quando bateu no jato executivo Legacy, que vinha de São José dos Campos (SP) em direção a Manaus. A ponta da asa esquerda do jato colidiu com o boeing quando ambos estavam na região norte de Mato Grosso, próximo ao município de Peixoto de Azevedo.

Lepore e Paladino respondem a dois processos criminais no Brasil. O primeiro é de maio de 2007 e, além dos pilotos, são réus quatro controladores de voo. Em dezembro de 2008, o juiz federal Murilo Mendes absolveu os norte-americanos de algumas das condutas imputadas, como negligência na adoção de procedimentos de emergência e eventual falha de comunicação com o Cindacta (Centro Integrado de Defesa Aérea e de Controle de Tráfego Aéreo). O Ministério Público Federal recorreu ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região contra a decisão de absolvição. Em janeiro deste ano, o tribunal derrubou a decisão da comarca de Sinop (MT) que havia absolvido os pilotos. Com esta decisão, o processo voltou à Justiça Federal de Sinop.

A segunda denúncia é por atentado contra a segurança do transporte aéreo nacional e foi apresentada em maio do ano passado, com base em dois laudos periciais. Os laudos identificaram a ocorrência de mais duas condutas que também teriam sido causa do acidente com o avião da Gol e não haviam sido identificadas antes: os pilotos omitiram a informação de que o jato não possuía autorização para voar em uma área tida como espaço aéreo especial e não ligaram o sistema anticolisão (TCAS) em nenhum momento do voo.

Fonte: Talita Boros (UOL Notícias) - Fotomontagem: Folha Imagem

Ultraleve faz pouso forçado em Minas Gerais

Aeronave era comandada por delegado da Polícia Federal

Piloto e o passageiro do monomotor não ficaram feridos


O ultraleve prefixo PU-AVB caiu nesta sexta-feira (23) no Aeroporto Brigadeiro Cabral em Divinópolis, região centro-oeste de Minas Gerais. De acordo com relatos do piloto à polícia, o equipamento, que seguia para Belo Horizonte, perdeu altitude quando decolava. A aeronave era pilotada pelo o delegado da Polícia Federal de Uberlândia, Vicente Bambirra, 62 anos, que sofreu apenas ferimentos leves, assim como o passageiro, Fernando José Bambirra.

Segundo informações do administrador do aeroporto, Nilson Carlos Lopes, o ultraleve levantava voo quando sofreu uma pane e caiu em cima da cerca de proteção próxima a cabeceira da pista. Parte da asa junto à fuselagem ficou danificada, além do trem de pouso e da hélice. "Se não fosse as cercas que amorteceram a queda o acidente poderia ser ainda pior", disse o administrador.

A administração informou ainda que as pistas possuem boa iluminação e estão em perfeitas condições pois foram reformadas recentemente. "Em quase 70 anos de funcionamento esse é o primeiro acidente que registramos aqui. Nossas pistas são consideradas as melhores do Estado", disse Nilson.

A Polícia Militar foi acionada para registrar a ocorrência e constatou que não houve irregularidades já que Vicente Bambirra possui certificado de Piloto de Recreio expedido pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O piloto dispensou atendimento médico.

Fontes: Terra / R7 / Jornal Hoje em Dia - Fotos: Christiyam de Lima/Jornal Hoje em Dia