quarta-feira, 17 de março de 2010

STF: União não precisa arcar com perdas do fundo Aerus

A União não precisa pagar, pelo menos por enquanto, as perdas sofridas por participantes do fundo de pensão Aerus, integrado por funcionários de empresas aéreas como a Varig e a Transbrasil. Ao julgar um recurso do Sindicato Nacional dos Aeronautas, o Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou hoje que uma decisão liminar não pode obrigar a União a arcar com a complementação de aposentadorias, pensões e auxílios-doença.

A complementação pela União das aposentadorias, pensões e auxílios-doença tinha sido determinada por meio de uma liminar do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª. Região. Alegando que havia risco de lesão à ordem e à economia pública, a União recorreu ao STF.

Para os ministros, a Justiça não pode, por meio de uma decisão provisória, que é a liminar, determinar ao erário que pague a conta. De acordo com a tese vencedora no tribunal, há um dispositivo na Constituição Federal que veda a execução provisória (por meio de liminar) contra o poder público.

No julgamento de hoje, ficou acertado que o presidente do STF, Gilmar Mendes, solicitará à Justiça Federal que decida rapidamente o mérito do caso. "Senão não teremos base sequer para qualquer juízo seguro sobre a existência ou não da dívida", afirmou.

No recurso, a Advocacia-Geral da União (AGU) argumentou que a folha mensal de pagamento da entidade era de aproximadamente R$ 20 milhões. Segundo a AGU, a manutenção da liminar imporia à União que arcasse com cerca de 50% a 85% por mês do montante. "Representa, em média, um impacto financeiro adicional de R$ 13,5 milhões ao mês para o erário federal", disse.

Fonte: Mariângela Gallucci (Agência Estado)

Azul quer passageiro do ônibus

Com a expectativa de ser a terceira maior companhia do setor, respondendo por 50% de participação no mercado aéreo brasileiro até o final do ano, a Azul Linhas Aéreas aposta na conquista dos passageiros que hoje viajam de ônibus.

“A nossa meta é manter tarifas iguais ou até mesmo menores do que as de ônibus. São 100 milhões de viagens rodoviárias por ano no Brasil e o nosso objetivo é capturar uma parte desses usuários” enfatizou o sócio-fundador da companhia aérea, David Neeleman, que participou do Tá na Mesa da Federasul nesta quarta-feira, 17.

A empresa – que começou a operar em 2008 no mercado nacional – encerrou janeiro como a quarta maior companhia aérea do país, ultrapassando a concorrente Ocean Air em participação de mercado.

Apenas em 2009 a Azul transportou 2,2 milhões de passageiros e a meta é fechar 2010 com o dobro de clientes.

Ainda assim, sua fatia de 4,99% do mercado é bem menor que a das duas grandes: TAM e Gol concentram, juntas, 83,83% da aviação doméstica.

“A fatia do mercado não é o importante, queremos é ter as rotas com as maiores ocupações. Onde estivermos voando, estaremos dominando”, conclui o sócio-fundador.

Além da criação de 30 novas rotas, que contemplará 20 novas cidades e inclui a possível triplicação dos números de vôos em Porto Alegre, a empresa aposta no lançamento de um novo produto, destinado à classe C, que estatisticamente, é a que mais viaja de ônibus.

“A ideia é possibilitar reservas a partir do pagamento de R$50, com o restante pago com cheques pré-datados. Como as companhias de ônibus não trabalham com crédito, a estratégia é captar clientes com base neste apelo”, revela o executivo.

A Azul garante o parcelamento pelo preço de compra antecipado e sem acréscimo de juros, e a previsão é que o serviço esteja disponível em até duas semanas nos balcões da companhia nos aeroportos, e em até três meses no site da empresa.

“Temos aviões menores: são 40% menos assentos, mas com taxa de ocupação oscilando entre 80% e 85%. Além disso, temos 50% menos custos de viagem, o que nos permite mais flexibilidade tarifária”, declara Neelman.

Hoje a companhia conta com 14 aeronaves, sendo nove jatos modelo Embraer 190, com capacidade para 106 pessoas, e outros do cinco modelo Embraer 195, com capacidade para 118. A chegada de mais 7 jatos Embraer está prevista para 2010.

O planejamento de frota da companhia prevê a entrega de novas aeronaves ao longo de três anos, chegando a 42 unidades no final de 2011 e 78 ao final de 2013.

Webjet pode prejudicar planos da Azul

A venda de 49% das ações da Webjet, que respondeu em fevereiro por 6,34% dos vôos domésticos, ocupando o terceiro lugar no mercado, pode prejudicar os planos da Azul.

A negociação das ações para a irlandesa Ryanair deve ser retomada assim que a nova legislação do setor aéreo, que tramita no Senado e permite esse limite de participação estrangeira em empresa aérea nacional for sancionada.

Segundo informações de Guilherme Paulus, acionista majoritário da Webjet, as conversações também estarão abertas a outros grupos do exterior, caso se interessem.

Fonte: Juliana Franzon (Baguete)

Nova aérea estrangeira contrata profissionais

Uma nova empresa aérea estrangeira, que em breve irá operar no Brasil, e tem na liderança Victor Palenque (ex Avianca), contrata profissionais com formação superior para as aéreas de Coordenação de Loja, Controle de Gestão, Coordenador Administrativa/Financeiro e Executivos de Vendas.

Os interessados devem enviar currículo com fotografia para o e-mail:

palenque@terra.com.br

Fonte: Portal Panrotas

TAP inicia voos Campinas-Lisboa em 3 de julho

A Tap inicia os voos Campinas-Lisboa no dia 3 de julho. Serão três opções non stop semanais às terças e quintas-feiras e aos sábados, operadas no Airbus (A-330-200), com capacidade para 256 passageiros.

O voo TP-2199 sairá do Aeroporto Internacional de Viracopos às 22h35 (horário de Brasília, fuso + três horas) e chegará à capital portuguesa às 12h35 (horário local). No sentido inverso, o voo TP 2198 sairá de Portugal às 15h05 (horário local) e pousará em Campinas às 21h05 (horário de Brasília). Serão praticadas tarifas de baixa estação a partir de US$ 930, mais taxas.

Os voos permitirão mais de 50 conexões para outros destinos Europa e África e já estão disponíveis para reservas no site da companhia www.flytap.com/Brasil/pt/Homepage.

Juarez Cintra, presidente da Ancoradouro, um dos maiores grupos de representação do País, com matriz em Campinas, festeja a novidade: “é com muita satisfação que vemos Viracopos renascer para o mercado internacional, só temos que agradecer a confiança que a Tap deposita nesta região”, explica. A Ancoradouro já efetuou bloqueios para os pacotes que vai operar para o destino.

William Périco, presidente da Aviesp, destaca que é sempre muito positivo ter novos produtos para os clientes, “ainda mais um desta categoria” e acredita que o caminho deva ser seguido por outras companhias. “As frequências são viáveis e com certeza outras aéreas vão investir no interior”, frisa.

Para o presidente do Campinas e Região Convention & Visitors Bureau, Luiz Antônio Guimarães, o voo abre uma porta importante para a Europa o que possibilitará a vinda de eventos como feiras e grandes eventos. “A cidade já oferece infraestrutura para isso, contudo, reafirmamos a necessidade da construção de um centro de convenções com pavilhão de exposições”, diz.

Guimarães salienta que se preocupa com a continuidade das obras em Viracopos, emperradas por conta de barreiras ambientais – e com as obras do Terminal de Passageiros, que serão executadas em caráter provisório. “É necessário que se pense e se trabalhe para obras em caráter permanente”, fala.

Fonte: Portal Panrotas - Imagem (A330): Divulgação/TAP

Setor aéreo: mudanças podem não ser profundas, dizem analistas

A chegada de capital estrangeiro na aviação pode não resultar em mudanças tão profundas. "Se a atual regulação da infraestrutura aérea já é falha, pode ficar pior se empresas estrangeiras atuarem no País", avalia Brian Moretti, da corretora Planner. Analista da Link Corretora, Felipe Rocha também não está otimismo. "Em mercados como o americano e o europeu, a situação das empresas aéreas não está boa. Portanto, falta dinheiro."

Já as companhias estão ansiosas pelos investidores internacionais. "Empresa aérea "come" dinheiro. O Brasil ficará mais atraente ao capital", explica Adalberto Febeliano, diretor da Azul Linhas Aéreas. Presidente da Webjet, Gustavo Paulus também está otimista. Sem citar nomes, ele diz que mesmo antes das novas regras a empresa tem sido procurada por fundos estrangeiros interessados em ter uma participação.

Fonte: Paula Pacheco (Estadão)

Concorrência barateou bilhetes aéreos, mas infraestrutura pode encarecê-los

A concorrência barateou os preços das passagens aéreas no Brasil, segundo informações da presidente da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Solange Vieira.

De acordo com ela, os bilhetes chegaram a ficar até 40% mais baratos nas rotas onde empresas aéreas estreantes passaram a operar. Por outro lado, alerta Solange, a tendência de baixa pode se reverter este ano devido aos problemas de infraestrutura aeroportuária.

“A barreira da infraestrutura de entrada poderá pressionar os preços das passagens aéreas este ano”, disse a presidente da Agência, na última segunda-feira (15), ao participar do Fórum Panrotas - Tendências do Turismo 2010, em São Paulo.

Concentração

Neste sentido, a fim de conter a alta nos preços, Solange informou que um dos focos de trabalho da Anac este ano serão os aeroportos.

“Posso garantir que não haverá excesso de capacidade operacional este ano, porque estaremos limitando os aeroportos. Até dezembro devemos estabelecer limites para os aeroportos de Brasília, Confins, Salvador, Fortaleza e Viracopos. As companhias poderão se planejar melhor e o setor terá um instrumento para as autoridades tomarem decisões sobre futuros investimentos e problemas”.

Solange também chamou a atenção para a necessidade de expandir as ligações internacionais, ação que, segundo ela, poderá impedir um aumento excessivo das passagens aéreas durante a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016.

“Vejam o caso da África do Sul, onde as passagens estão chegando a US$ 4 mil. A Anac está trabalhando justamente para evitar uma situação como esta, que prejudica o passageiro”.

Fonte: InfoMoney via MSN Notícias

Aeroporto de Rio Preto lidera em cargas aéreas no Daesp

Movimento cresceu de 66 mil quilos em janeiro-fevereiro de 2009 para 126,9 mil em 2010; passageiros também crescem

O movimento de embarque e desembarque de cargas no aeroporto de Rio Preto em janeiro e fevereiro saltou de 66 mil quilos em 2009 para 126,9 mil em 2010. A cidade superou o desempenho do aeroporto de Bauru, que movimentou 123,9 mil quilos, e assumiu a liderança nesse indicador entre 31 aeroportos administrados pelo Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo) no período.

Em 2009, Bauru movimentou, em embarque e desembarque, 81,8 mil quilos, contra 66 mil de Rio Preto.

No caso de embarque e desembarque de passageiros, Rio Preto também registrou crescimento. Em 2010 foram 54,3 mil passageiros, contra 41,1 mil em 2009.

Neste item, Rio Preto ficou em segundo lugar em 2010, atrás de Ribeirão Preto, com 83 mil passageiros.

“Os dois itens confirmam Rio Preto como pólo regional de desenvolvimento no interior”, afirma o secretário de Desenvolvimento Econômico, Carlos de Arnaldo.

O despachante aduaneiro Paulo Narcizo concorda com o secretário, mas diz que poderia ser melhor. “Se o aeroporto fosse internacionalizado, esse movimento dobraria umas duas vezes”, afirma.

Para o presidente da Associação Comercial, Maurício Bellodi os dois itens refletem que as empresas da região já saíram da crise. “Além do crescimento da carga, os executivos da região voltaram a viajar a negócio.”

Área será o nosso Ibirapuera

A proposta da transformação do atual aeroporto em uma grande área verde de Rio Preto, defendida em editorial pelo BOM DIA pode ser encampada pela Prefeitura de Rio Preto.

O secretário de Desenvolvimento Carlos de Arnaldo disse nesta terça-feira que a prefeitura de Rio Preto já contratou uma empresa para fazer levantamento topográfico de áreas que poderão abrigar o novo aeroporto, com projeto voltado para sua internacionalização.

Com o novo aeroporto, os 36 alqueires do atual seriam transformadas em “uma espécie de Parque do Ibirapuera” rio-pretense.

Fonte: Júlio Cezar Garcia (Agência Bom Dia)

easyJet volta a ser nº 1 no Reino Unido em 2009 ao transportar 28,14 milhões de passageiros

A low-cost britânica easyJet anunciou que em 2009 manteve a liderança entre as companhias aéreas no Reino Unido com 28,14 milhões de passageiros transportados, ficando à frente da Ryanair que transportou 28,09 milhões de passageiros e da British Airways que transportou 26,27 milhões.

Em comunicado a companhia diz que os números publicados pela Autoridade da Aviação Civil, da sigla inglesa CAA, indicam que pelo segundo ano consecutivo a easyJet foi quem transportou mais passageiros no Reino Unido.

A companhia aposta agora na Europa e prevê para 2010 um crescimento de 10%, para 50 milhões de passageiros no continente. Actualmente a easyjet apresenta-se como a companhia líder em Milão/Malpensa e a como segunda maior companhia em França e Suíça.

A sua oferta contempla 500 rotas em 29 países com uma frota de aproximada de 20 aviões.

Fonte: Presstur (Portugal)

Francês EADS aumenta presença no país

Na próxima sexta-feira, a Helibras, única produtora de helicópteros da América Latina, vai lançar a pedra fundamental das obras de duplicação de sua fábrica de Itajubá, no sul de Minas Gerais, gerando 700 empregos diretos. A construção faz parte de um investimento de US$ 400 milhões que o grupo francês EADS, dono da Airbus, com um faturamento anual de US$ 68,8 bilhões, está fazendo para capacitar a unidade a produzir, a partir do final de 2011, os superhelicópteros militares EC725 e sua versão civil, os EC225.

A fábrica, de onde atualmente saem os helicópteros Esquilo, já nasce com sua produção assegurada para os cinco anos seguintes à sua inauguração: uma encomenda do governo brasileiro prevê a entrega de 50 aparelhos, no valor de US$ 2,6 bilhões, ao Exército, Marinha e Aeronáutica. "Cada arma receberá 16 aparelhos", diz Eduardo Marson Ferreira, presidente da Helibras.

"Os outros dois helicópteros VIP irão para o governo federal."

Para Ferreira, a encomenda bilionária é apenas o primeiro entre os diferentes sinais de que, daqui para a frente, o grupo francês deverá ampliar decisivamente sua presença industrial no País.

No curto prazo, a Helibras, sua face mais visível no Brasil, terá pela frente a modernização de 34 helicópteros Pantera para as Forças Armadas, no valor de US$ 175 milhões. "É o maior contrato do gênero em nossa história", diz Ferreira, que pretende aumentar nos próximos três anos a participação de serviços dos atuais 20% para 50% das receitas da Helibras.

No longo prazo, as expectativas se concentram na aprovação da política nacional de defesa, atualmente em discussão no Congresso Nacional. Segundo Ferreira, para aumentar sua competitividade, o grupo pretende fazer 40% de suas compras e ter 20% do pessoal fora da zona do euro. "O Brasil tem uma forte cultura aeronáutica e pode ser um grande parceiro para a EADS", diz.

Fonte: Agência Estado via iG

Projeto aumenta liberação no setor aéreo e eleva fatia do capital externo

Em proposta enviada ao Congresso, governo muda as regras da aviação, facilitando a autorização e a cassação das licenças das empresas

As companhias aéreas brasileiras poderão ter até 49%de capital estrangeiro. Na mesma proposta enviada ao Congresso, em que permite a ampliação de 20% para 49% dessa participação de capital estrangeiro nas empresas aéreas, o governo muda o regime de funcionamento dos serviços aéreos, que deixam de ser uma concessão de serviço público e passam a ser prestados mediante simples autorização do governo.

A proposta do Ministério da Defesa também sacramenta juridicamente a liberação dos preços das passagens aéreas, que já ocorre na prática, pois exime o governo da responsabilidade na garantia do equilíbrio econômico e financeiro das empresas.

Há uma exceção em que o capital estrangeiro pode ser superior a 49%: em caso de acordo bilateral de reciprocidade. O artigo 180-G do novo texto do Código Brasileiro de Aeronáutica diz que, "observada a reciprocidade, os acordos sobre serviços aéreos celebrados pelo Brasil poderão prever limite de capital social votante em poder de brasileiros inferior ao mínimo estabelecido no inciso II do art. 180-F (51%), sendo válido apenas entre as partes contratantes". Se o Brasil decidir fazer um acordo especial com um país, isso só valerá para esse caso específico.

Fôlego financeiro

Para o Ministério da Defesa, com a ampliação de 20% para 49% de capital estrangeiro as empresas aéreas ganharão fôlego financeiro e facilidade administrativa. Na exposição de motivos, Jobim disse que a injeção de investimentos vai ajudar a atender a "demanda por serviços de transporte aéreo, que tem crescido significativamente, na ordem de 14% ao ano nos últimos cinco anos".

Em 2008, os aviões transportaram cerca de 63 milhões de passageiros, 10 milhões deles só no Brasil. Espera-se, para os próximos anos, aumento da demanda doméstica de 6,8%.

Voos regionais

Com a liberdade para abrir e fechar novas empresas - sem precisar passar pelas regras de concessão pública -, o governo quer estimular também o aumento de empresas dispostas a fazer voos regionais, elevando, assim o número de cidades atendidas por linhas aéreas.

O projeto não prevê prazos para as autorizações de funcionamento das companhias aéreas. Não haverá interrupção em nenhum tipo de contrato.

As mudanças de regime de concessão para autorização deverão ocorrer automaticamente no encerramento dos atuais contratos. As novas empresas já serão sob a regra da simples autorização, muito menos burocratizada. A cassação da autorização poderá ocorrer a qualquer momento, se a empresa descumprir as regras de funcionamento do setor exigidas, que vão desde o princípio de eficiência, a regularidade e a pontualidade, até a responsabilidade e a segurança das operações, segundo as normas do setor de aviação.

Os cancelamentos frequentes de voos ou atendimento deficiente podem ser motivo de punição à empresa.

Casa Civil

O texto estava pronto para ser encaminhado ao Congresso desde outubro de 2009, mas inúmeras discussões foram travadas entre a Casa Civil e a Defesa. Existem outros projetos que permitem a ampliação do capital estrangeiro em tramitação no Congresso. Um deles já foi aprovado no Senado e está na Câmara. De acordo com a Defesa, o novo texto é mais amplo e adequa à nova situação do transporte aéreo o capítulo do Código Brasileiro de Aeronáutica que trata de serviços aéreos.

Na exposição de motivos encaminhada ao Congresso, o Ministério da Defesa propõe a alteração do texto alegando que é preciso "estabelecer novo paradigma ao modelo que os serviços aéreos são organizados e prestados, de modo a garantir a segurança jurídica necessária para estímulo e desenvolvimento da aviação nacional e adequar o setor à realidade mundial".

Fonte: Tânia Monteiro (Estadão)

Gol voa para St. Martin/St. Maarteen a partir de 1º de maio

A Gol vai passar a fazer voos semanais, aos sábados, para St Martin/St Maarteen, saindo de São Paulo com escala em Manaus, informou o diretor comercial da empresa, Eduardo Bernardes.

Bernardes anunciou a autorização para a nova linha no Fórum Panrotas, em São Paulo, antes de participar de um debate sobre "A nova classe média e o mercado de viagens". O diretor da Gol disse que a intenção da companhia, no futuro, é ter outro voo por semana para a ilha caribenha.

No início deste ano, a Gol chegou a fazer voos fretados pela CVC para o destino.

Fonte: Gustavo Alves (O Globo)

terça-feira, 16 de março de 2010

Passageiros reclamam de scanners em aeroportos dos EUA

Centenas de passageiros apresentaram queixas às autoridades dos EUA no último ano por causa do uso de scanners para revista eletrônica em aeroportos do país, alegando que esses equipamentos violam a privacidade e podem ser nocivos à saúde, segundo documentos divulgados na terça-feira.

Os EUA começaram a testar esses scanners num programa-piloto depois dos atentados de 11 de setembro de 2001, mas o ritmo do seu uso só cresceu depois que, no dia de Natal de 2009, um nigeriano foi detido com explosivos em um voo Amsterdã-Detroit.

Atualmente há 44 scanners operando em 21 aeroportos, com o objetivo de localizar explosivos ou outros itens potencialmente perigosos que possam estar escondidos no corpo dos passageiros. As imagens do equipamento mostram a pessoa "despida", e por questões de privacidade os agentes trabalham em salas fora do campo de visão dos passageiros, e um programa borra o rosto das pessoas, mantendo seu anonimato.

A Administração de Segurança dos Transportes, atendendo a solicitação feita pelo Centro de Informação da Privacidade Eletrônica, conforme a Lei da Liberdade de Informação, disse que os passageiros apresentaram mais de 600 queixas contra o uso das máquinas no último ano.

As reclamações incluem a preocupação com os genitais serem vistos, o uso do dispositivo em crianças, a irritação de passageiros que não foram avisados de que poderiam solicitar uma revista por outros meios e temores de que os scanners façam mal à saúde.

"Não recebi a opção de usar o dispositivo de revista do corpo inteiro. Ninguém mais recebeu. Parecia que todos estavam sendo solicitados a passar pelos dispositivos, até crianças", queixou-se um passageiro não-identificado que embarcou no aeroporto de Tulsa em maio de 2009.

A Administração de Segurança dos Transportes minimizou as reclamações, dizendo que 600 delas em um universo de 4 milhões de queixas representam uma fração "infinitesimalmente pequena" de 0,015 por cento do total. O órgão ressaltou ainda que os passageiros sempre podem solicitar formas alternativas de revistas.

Em entrevista à MSNBC, a secretária de Segurança Doméstica dos EUA, Janet Napolitano, também minimizou as preocupações com a saúde, dizendo que a radiação emitida pelos scanners é muito inferior ao de aparelhos hospitalares de radiografias. Segundo ela, a tecnologia também melhorou na proteção da privacidade.

"A respeito das questões de privacidade, acho que muitas delas envolviam a primeira interação com a tecnologia, mas a tecnologia já mudou tanto que, conforme as instalamos nos aeroportos, os passageiros preferem por ampla maioria essas (máquinas) ao magnetômetro."

Pesquisas mostram que quase 80 por cento dos passageiros aprovam o uso de tecnologias com imagens avançadas para revistar quem viaja.

As autoridades defendem o uso do equipamento alegando que as imagens não são guardadas e que os agentes não sabem quem é o passageiro que está entrando na máquina.

O governo pretende ter 450 scanners de corpo inteiro instalados até o final do ano. Algumas máquinas usam uma tecnologia com ondas de 40 milímetros, e outras empregam raios-X de baixa potência, o que segundo as autoridades tem efeitos mínimos sobre a saúde.

Fonte: Jeremy Pelofsky (Reuters) via O Globo

Casal suíço é detido após briga em voo da TAM

Um casal suíço de origem iraquiana ficou detido nesta terça-feira (16) durante algumas horas em Assunção, no Paraguai, após trocar socos em um voo da TAM que partiu de Madrid com destino à capital paraguaia.

Segundo testemunhas, os dois se desentenderam antes de o voo chegar ao destino e iniciaram a briga. De acordo com a polícia, eles brigaram novamente na escala feita no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, no Paraguai. Karin Alhousseini Traoré e Manijah Sasha seguiam para Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, e acabaram perdendo o voo disse um funcionário do aeroporto.

Fonte: AFP via Terra

Aeroporto de Fortaleza tem nova torre de controle

Já está em funcionamento a nova Torre de Controle do Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza. Com investimentos de R$ 23 milhões, tem 40 metros de altura (a antiga tinha 18) e proporcionará maior segurança nas operações de pouso e decolagem.

Segundo o superintendente do aeroporto, Sérgio Fernandes Baltoré, a nova torre também facilita o controle visual das pistas. “Além disso, o Destacamento de Controle do Espaço Aéreo, órgão responsável pelo monitoramento do espaço aéreo e pela operação da Torre de Controle de Fortaleza, também instalará radares mais modernos, contribuindo para maior segurança das operações”.

Entre os novos equipamentos que devem entrar em funcionamento ainda este ano, está o Star 2000, radar que auxilia no procedimento de pouso e decolagem das aeronaves. O Star 2000 também servirá como apoio ao radar que já está em funcionamento, o LP-23, que monitora o espaço aéreo da região.

Fonte: Brasilturis - Foto: Vianey (PS8FAM)

Aeroporto Salgado Filho terá guarita blindada

O aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, terá uma guarita blindada capaz de resistir a disparos de um fuzil AR-15.

É o quarto aeroporto no Brasil a ter uma estrutura do tipo. A lista inclui também Aeroporto Campo de Marte, em São Paulo; Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro; e Aeroporto Internacional Afonso Pena, em Curitiba.

O projeto foi desenvolvido pela Vault e conta com vidros blindados e aço balístico no exterior. Dentro, o segurança terá sanitário e ar condicionado.

Nos últimos quatro anos foram cerca de 20 assaltos a cargas em aeroportos brasileiros.

Além das cargas transportadas pelas empresas aéreas, criminosos estão de olho nas lojas, nos postos bancários e nos carros-fortes.

“Aeroportos estão mais sensíveis às ações dos criminosos, o que justifica o aumento da necessidade de otimizar as estratégias de segurança nestes locais com alto valor patrimonial a ser protegido”, afirma Vinicius de Luca, diretor da Vault.

Fonte: Maurício Renner (Baguete) - Imagem: Vault

Puma Air aposta em Norte e Nordeste e investe R$ 100 milhões no 1o ano

A companhia aérea Puma Air inicia voos nacionais no final deste mês entre São Paulo e Belém (PA), apostando em cidades pouco assistidas do Norte e Nordeste do Brasil e na demanda de passageiros entre o Brasil e Angola.

A companhia, que operava voos regionais desde 2002 no Pará e foi vendida em 2009 para um grupo de investidores nacionais que incluem o empresário Geison Gambogi e a Ipiranga Obras Públicas e Privadas, tem planos de investir 100 milhões de reais no primeiro ano de operação e pode iniciar estudos de abertura de capital em bolsa já no segundo semestre de 2011.

A empresa inicia voo diário entre o aeroporto de Guarulhos (SP) e Belém no próximo dia 29, operando avião Boeing 737-300 que integrava a frota da Gol.

A expectativa da empresa é transportar 1 milhão de passageiros nos primeiros 12 meses de operação. Em termos de participação de mercado, o vice-presidente da Puma, Jorge Vianna, afirmou que isso equivale a uma fatia de 1,5 por cento do mercado doméstico e de 2,5 por cento do internacional.

A frota da Puma crescerá até o final do ano para três jatos Boeing 737-300, com capacidades para 134 passageiros cada, e um Boeing 767 que será usado na rota Recife-Luanda, na Angola. Esse voo começará a ser operado em junho ou julho, disse Gambogi, presidente da Puma, em entrevista a jornalistas.

"Vamos ser a única companhia brasileira de bandeira com voos para a África", disse o executivo.

O 767 é resultado de acordo de leasing da Puma com a Gol, que vai operar o voo sob a bandeira da Puma, enquanto a nova empresa se encarregará da comercialização, disse o executivo.

Além dos investidores brasileiros, a Puma tem como sócia, com 20 por cento do capital, a companhia aérea Angola Air Service.

Vianna, que trabalhou na OceanAir antes de integrar a diretoria da Puma Air, afirmou que existem 45 mil brasileiros vivendo em Luanda, mercado que é reforçado por projetos de empresas brasileiras como Petrobras.

Até agora, a ligação de Angola e o Brasil é feita pela estatal angolana TAAG, disseram os executivos.

Após a consolidação da operação com os voos nacionais iniciais -rotas Belém-Macapá (AP) e São Paulo-Belém- a empresa avalia retomar as operações regionais no Pará, para cidades como Altamira, Marabá, e também São Luís, no Maranhão, afirmou o diretor comercial da Puma, Eduardo Figueiredo.

"O objetivo agora é lançar a empresa. Depois que atingirmos a sustentabilidade com esses voos iniciais, poderemos partir para essa operação regional", afirmou Figueiredo.

Para as futuras rotas regionais, a empresa poderá utilizar aeronaves de 50 a 70 lugares, que podem ser fornecidas pela francesa ATR (turboélices) ou pela Embraer, disse Vianna, sem confirmar se há negociações específicas em curso.

"As distâncias lá (no Pará) são grandes. Talvez o modelo de jato para a aviação regional seja mais adequado", disse.

Fonte: Alberto Alerigi Jr. (Reuters) via O Globo

Problemas eletrônicos em aeronaves provocam tumulto no Aeroporto Internacional de Campo Grande (MS)

Os voos de 5h e de 6h20 desta terça-feira (16) , um da empresa TAM e outro da Gol, foram cancelados. O motivo, supostamente, conforme passageiros, foi falha no sistema computacional na decolagem. Cerca de 100 pessoas ficaram no saguão do aeroporto esperando remanejamento, e alguns não ficaram felizes com a troca de voo pelo aumento de conexões, além, é claro, da espera.

O voo 3590 da TAM (5h) faria escala em Brasília (DF) e Goiânia (GO), e o 1565 da Gol (6h20) iria direto para Guarulhos (SP).

Quem tinha voo da TAM marcado para as 5h chegou a esperar dentro do avião cerca de três horas para a decolagem que não aconteceu.

A pedagoga Edir Escobar Tobias, que vinha de Dourados, era uma das passageiras nesta situação. Ela deverá esperar até às 12h para embarcar novamente em direção a São Paulo (SP), onde fará um curso.

No aeroporto, o movimento ainda é grande, mas diminui, com cerca de 60 pessoas, pois, muitas delas já foram remanejadas e algumas até pediram para remarcar o voo para amanhã, como o tabelião Ângelo Garcia, que veio do Maranhão visitar a noiva na Capital. “Isso acontece, mas o ruim é esperar. Eu vou remarcar pra amanhã cedo, não tem condições”, diz o noivo.

Ângelo argumenta que não compensa esperar no caso dele, afinal, foi remanejado para um voo com mais de três conexões. A viagem marcada para ele chegar às 11h no Maranhão teria sido remarcada para chegar às 23h.

Ivani Silva e Vanderci Silva também, representantes comerciais, passam pelo mesmo dilema. Eles tinham comprado a passagem para o vôo das 6h30 da empresa Gol. Ficaram uma hora esperando a decolagem que também não aconteceu. Agora, os dois foram remanejados para o vôo das 11h que faz várias conexões e atrasará ainda mais a chegada deles em Salvador, o destino final. “Assustei quando cheguei no saguão e me deparei com muitas pessoas nervosas pelo cancelamento do vôo, esperava que fosse só com a nossa aeronave”, afirma Ivani.

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) informa que até o momento as companhias aéreas não prestaram esclarecimentos sobre as decolagens canceladas.

Fonte: Ana Maria Assis e Jefferson Gonçalves (www.capitalnews.com.br) - Foto: Deurico/Capital News

Xangai inaugura novo terminal de aeroporto

Xangai, a metrópole econômica do leste da China e sede da próxima exposição universal, inaugurou nesta terça-feira um novo terminal aeroportuário que permitirá à cidade receber milhares de visitantes.

O primeiro voo a partir das novas instalações do aeroporto de Hongqiao decolou durante a manhã com destino a Pequim.

O terminal 2 dol aeroporto Hongqiao, que fica a meia hora de carro do centro da cidade, é quatro vezes maior que o terminal 1, pelo qual passaram no ano passado 25 milhões de passageiros, muito acima da capacidade concebida de 9,6 milhões.

Até 2015 Hongqiao deve receber 40 milhões de passageiros por ano, 75% deles com desembarque no terminal 2.

Fonte: AFP

Após espera em pátio, passageiros trocam de aeronave em Cumbica

Voo da Gol ia de São Paulo para Salvador; passageiro esperou mais de duas horas

Após mais de duas horas de espera, passageiros de um voo Gol que ia sair do aeroporto internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo, com destino a Salvador, tiveram que trocar de aeronave quando já estavam no pátio na manhã desta terça-feira (16).

De acordo com um dos passageiros, o voo 1922 deveria sair do aeroporto em Guarulhos às 6h e por volta das 8h30 ainda não tinha decolado.

A Infraero informou ao R7 que os passageiros trocaram de aeronave. A companhia aérea Gol disse, por volta das 12h30, em nota, que a aeronave foi submetida a “uma manutenção não programada” e por isso os passageiros trocaram de avião. Segundo a Gol, o voo 1922 decolou às 9h22 desta terça e pousou em Salvador às 11h50.

O passageiro contou que, durante a espera, a Gol informou que havia um problema em uma das turbinas do avião.

Fonte: R7

Começa processo do novo Aeroporto Internacional de Ilhéus (BA)

O Instituto do Meio Ambiente (IMA) faz nesta semana as oficinas preparatórias para o Termo de Referência (TR), que servirá de base para contratar a empresa que fará os Estudos de Impactos Ambientais (EIA) e o Relatório de Impactos Ambientais (RIMA).

Para que obra? A do novo aeroporto internacional de Ilhéus, que será construído no km 13 da rodovia BA-001, entre Ilhéus e Itacaré e integra um grande complexo logístico formado por porto, ferrovia, área industrial, novos acessos rodoviários e uma Zona de Processamento de Exportações (ZPE).

As oficinas acontecerão nesta quinta (18) e sexta-feira (19), sempre das 8h30 às 17h30, no Centro de Convenções de Ilhéus e na Associação Cultural Tribo do Porto, situada na Ladeira da Paz, Porto Detrás, no município de Itacaré.

Abertas ao público em geral, as oficinas dirigem-se especialmente às comunidades que serão afetadas, direta ou indiretamente, pela construção do novo aeroporto.

Após o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e do Relatório de Impacto Ambiental (Rima), deve ser realizada uma Audiência Pública para instrução de todo o processo, com as prováveis manifestações do empreendedor e da população.

O projeto preliminar do novo aeroporto de Ilhéus prevê a construção de duas pistas de 3.000 metros. O valor estimado é de R$ 150 milhões para as obras e R$ 5 milhões para o projeto executivo.

Segundo os especialistas, será necessária a realização de várias adequações no sistema viário e de acesso, bem como a implantação da infraestrutura para o fornecimento de energia elétrica, água, telefonia e dados.

Fonte: A Região - Foto Jos Nazal