quarta-feira, 10 de março de 2010

American Airlines e Gol ampliam parceria de milhagem

As companhias aéreas American Airlines e Gol fecharam parceria que permite aos associados do programa de milhagem AAdvantage, da empresa norte-americana, o resgate de milhas para viagens em voos da companhia brasileira.

A cooperação entre as empresas, que teve início há mais de um ano, vai desde o compartilhamento de voos até vantagens aos associados Aadvantage e Smiles, o programa de fidelidade da Gol.

Fonte: Portal Panrotas

Médicos nos voos comerciais salvariam vidas?

Há duas semanas, o francês Laurent Pierre Yves Chauvineau sofreu um infarto fulminante a bordo de um avião da Tam que fazia o trajeto Paris-São Paulo. Segundo a companhia aérea, Chauvineau recebeu os primeiros-socorros da tripulação e até de um passageiro, que era médico, mas morreu antes mesmo de o avião improvisar um pouso no aeroporto mais próximo, em Fortaleza (CE). O episódio deixou uma dúvida: ter um médico na tripulação poderia evitar a morte de Chauvineau?

"Um profissional especializado em urgências estaria mais apto a diagnosticar o problema do passageiro. Há, por exemplo, casos de desmaios causados por queda de pressão em que tenta-se reanimar o passageiro por meio de massagem cardiopulmonar - procedimento que não tem nada a ver com a situação", explica Antonio Carlos Lopes, clínico-geral da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Já para o cardiologista Sérgio Timmerman, do Instituto do Coração (Incor) e membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Cardiologia, a tripulação de bordo é suficientemente treinada para lidar com situações de emergência nos voos. "Portanto, a presença de um médico a bordo é importante, mas não necessária. Estudos mostram que equipes bem treinadas podem diminuir o número de mortes em até 40%", diz Timmerman.

Embora não consiga precisar o custo que a presença obrigatória de um especialista a bordo traria às companhias do setor, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) descarta a adoção de tal medida - que ela considera financeiramente "inviável". A agência reguladora afirmou ainda que todos os aviões possuem kits de primeiros socorros e kit médico - que inclui equipamentos mais específicos como agulhas, cateteres e seringas. O curioso é que, embora estejam a bordo, estes itens não pode ser manuseados pelos tripulantes, mas apenas por médicos.

Para a Tam, o investimento também é impraticável. "Neste momento, existem 500.000 pessoas em milhares de voos. Se estivessem em terra, várias delas também teriam problemas de saúde, que seriam tratados em hospitais. No ar, os primeiros-socorros são oferecidos pela tripulação", argumentou a companhia por meio de sua assessoria de imprensa. Pesquisas indicam que as maiores urgências durante viagens aéreas são causadas por problemas cardiovasculares (42%), seguidas por razões cardíacas (19%) e neurológicas (13%).

Desfibrilador

Minimizada a tese da presença de médico a bordo, resta a discussão acerca do desfibrilador - equipamento fundamental nos casos de parada cardíaca. Estudo publicado no New England Journal of Medicine revela que até 1997 – ano em que foi implementado o uso do desfibrilador na American Airlines – apenas 3% dos passageiros que sofreram infartos durante voos sobreviveram. Atualmente, a taxa de sobrevida está em 51%.

A razão é simples: segundo Timmerman, após o infarto, os procedimentos de reanimação devem ser feitos em até 10 minutos. Caso contrário, a chance de sobrevivência da vítima praticamente inexiste. Em uma situação de emergência no ar, uma aeronave leva cerca de 20 minutos para pousar.

Ao contrário de Estados Unidos e nações da Europa, no Brasil, as maiores companhias aéreas não possuem o equipamento. "A Anac não inclui o desfibrilador entre os itens obrigatórios de primeiros-socorros", explica a Tam. Estudos realizados pela MedAire, empresa especializada em assistência médica em viagens, mostram que a compra dos equipamentos para os aviões brasileiros e o treinamento da tripulação para manuseá–lo encareceria as passagens em aproximadamente 1,50 real.

Fonte: Júlia Rodrigues (Veja.com) - Foto: Getty

Prefeito do Rio justifica gastos de mais de R$ 322 mil com aluguel de jatinhos

Caixeiro viajante

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, disse nesta terça-feira que, com o uso de jatos fretados em dez das 13 viagens que fez para outros municípios em 2009, conseguiu trazer recursos para a cidade. Segundo ele, tudo foi feito dentro da legalidade e com o objetivo de beneficiar a Cidade Olímpica.

- Com essas viagens, conseguimos trazer cerca de R$ 2 bilhões em investimentos. Em todos os casos, foram motivos e compromissos oficiais que me levaram a optar pelo aluguel dos aviões - argumentou ao comentar notícia de coluna do jornal "Extra".

A coluna "Extra, Extra!" informou que, somente em 25 de agosto foram pagos, com dinheiro público, R$ 47.482,39 para alugar um jatinho do Rio a Brasília. Considerando que o preço de uma passagem aérea comprada com antecedência, em voo comercial, custava R$ 308 ida e volta na mesma data, Paes poderia ter feito a mesma viagem 152 vezes caso optasse por um avião de carreira.

Questionado sobre os gastos de R$ 322.535,04 com o aluguel de jatinhos, o prefeito classificou como normais suas viagens em voos fretados. Argumentou ser necessário usar o serviço para agilizar negociações de projetos e investimentos federais e também de empresas privadas.

- É normal alugar. São viagens que fazemos para conseguir coisas boas. Quando não é possível usar voos normais ou estamos viajando junto com o secretariado, alugamos o jatinho, mas tudo dentro das normas legais. Não há nada de problemático nisso - disse Paes.

Realeza europeia prefere aviões de carreira

No exterior, embora os governos locais tenham aeronaves especiais para deslocamentos, vem se tornando hábito da realeza europeia, por exemplo, usar voos comerciais em boa parte de suas viagens, sobretudo numa época em que os cidadãos estão cada vez mais atentos aos gastos das famílias reais. No Reino Unido, a própria rainha Elizabeth II já pegou aviões de carreira em viagens ao exterior, acomodando-se na primeira classe com seus acompanhantes. O príncipe Charles, herdeiro do trono que nos últimos anos tem abraçado a causa ecológica com vigor, também é habitué de aviões de carreira. A tal ponto que, em dezembro, ao embarcar num avião oficial para ir a Copenhague para participar da conferência da ONU sobre o clima, Charles teve de dar explicações públicas, alegando a falta de horários disponíveis nos voos comerciais para que chegasse a tempo de cumprir sua agenda.

Em 2008, os membros da família real britânica voaram 219 mil quilômetros em 18 voos comerciais, além de fazerem outras 21 viagens em voos charter especialmente alugados para a ocasião, a um custo de 193 mil libras (o equivalente a R$ 581 mil).

Na Espanha, enquanto o rei Juan Carlos I sempre usa aviões da Força Aérea, seus parentes optam por meios mais prosaicos em suas viagens, dividindo espaço com plebeus em voos comerciais. A própria rainha Sofia voou como passageira da Ryanair - companhia famosa por oferecer passagens baratas - entre Madri e Londres no ano passado, quando foi visitar seu irmão doente.

Rainha e plebeus no mesmo voo

Por sua vez, a rainha Margrethe II, da Dinamarca, apesar de ter à sua disposição aviões militares e poder se deslocar em voos charter, também com frequência abre mão das prerrogativas reais e viaja como uma simples mortal. Sua colega holandesa, Beatrix, tem seu próprio avião - um Fokker 70 - pilotado por tripulações treinadas pela KLM, a companhia aérea do país. Em viagens de longa distância, no entanto, não raro a soberana pega um avião de carreira, como fez na última visita de Estado às Antilhas Holandesas, em que sua comitiva ocupou toda a primeira classe.

Fontes: Fernando Torres (Extra) / Flávio Lino (O Globo)

terça-feira, 9 de março de 2010

Foto do Dia

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Em primeiro plano, o Airbus A319-111, prefixo VP-BDN, da Aeroflot-Russian Airlines, em voo contrário ao Ilyushin Il-76TD, prefixo RA-76807, da Aviacon Zitotrans, sobre o céu de Moscou, na Rússia, em 30 de janeiro de 2010.

Foto: Artyom Anikeev (Airliners.net)

STJ suspende leilão de fazenda de R$ 615 milhões para quitar dívidas da Vasp

Venda judicial havia sido marcada pelo TRT de SP para quarta (10).

Há 5 mil ações trabalhistas contra a VASP que somam R$ 1 bilhão.


Uma liminar do Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedida na noite desta terça-feira (9) suspendeu a venda judicial de uma fazenda no valor de R$ 615 milhões para quitar dívidas trabalhistas da companhia aérea Vasp, que teve falência decretada em setembro de 2008, segundo informações do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo, que iria realizar a venda na quarta (10).

O G1 procurou a assessoria de imprensa do STJ para confirmar a informação, mas não localizou os assessores.

O pedido de suspensão foi feito pela Agropecuária Vale do Araguaia, dona da fazenda. A liminar foi concedida pelo ministro Fernando Gonçalves, segundo o TRT. Para o ministro, o processo tem "inúmeros vícios a macular a adjudicação da fazenda".

"Nesse contexto, diante da definitividade do procedimento de venda pública e da existência de argumentos carentes de apreciação, parece de bom governo suspender a realização do leilão da Fazenda Piratininga até que se definam plenamente os contornos do presente conflito de competência", diz decisão do STJ enviada pelo tribunal trabalhista.

A fazenda Piratininga, que seria vendida, pertence à Agropecuária Vale do Araguaia, de Goiás, ligada ao Grupo Canhedo, do empresário Wagner Canhedo, um dos acionistas da Vasp. Canhedo também é dono da empresa de ônibus Viplan, de Brasília.

Além do imóvel em si, o tribunal havia determinado a venda judicial de tudo o que há dentro da fazenda, com isso, o valor estimado foi de R$ 615,375 milhões. O lance mínimo era de R$ 370 milhões.

Entre os itens descritos estavam 47 mil vacas da raça nelore, mil bezerros, 1,6 mil touros, tratores e outros equipamentos, além de veículos, como 20 caminhões, dois ônibus e caminhonetes - confira lista completa.

Processo

A venda da fazenda Piratininga foi pedida por meio de ação civil pública pelo Ministério Público do Trabalho e Sindicato dos Aeronautas e Aeroviários, para garantir o pagamento dos direitos trabalhistas após a falência. Segundo o tribunal, o empresário Wagner Canhedo havia se comprometido a quitar os débitos, mas descumpriu o acordo.

A ação civil não faz parte do processo de falência da Vasp e foi aberta para que os trabalhadores possam receber seus direitos mais rapidamente. "Como autores da ação, os sindicatos puderam adjudicar a fazenda para que se concretizasse o objetivo da ação coletiva, que é, justamente, garantir e, por que não, pagar, sem esperar o demorado processo de falência, os créditos trabalhistas, cuja natureza alimentar não pode aguardar longos anos", explicou o tribunal em nota.

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) havia autorizado a venda judicial, mas suspendido os efeitos práticos da venda, ou seja, o repasse de dinheiro aos ex-funcionários até que se julgasse eventual recurso dos donos da fazenda.

Segundo o TRT, há cerca de 5 mil ações trabalhistas contra a Vasp em fase de execução somente no tribunal. Significa que os trabalhadores já conquistaram o direito de receber a indenização e aguardam o pagamento. Há ainda processos contra a Vasp no Rio, Recife e Brasília. A dívida trabalhista da Vasp supera R$ 1 bilhão, informou o TRT paulista.

Fonte: G1 - Foto: Monalisa Lins/Agência Estado

Boeing 747 sobrevive a simulação de bomba



Lembram da tentativa de ataque com bomba no natal passado, que foi frustrada pelos passageiros e gerou mais uma onda de medo aéreo nos EUA? E se a bomba tivesse sido acionada, o estrago seria grande? Um teste foi feito, e o resultado é melhor que o esperado.

A BBC encomendou um teste em um velho e aposentado 747, colocando uma bomba igual na mesma posição do terrorista da cueca. Como você pode ver pelo vídeo, a flexibilidade da parte externa da fuselagem permitiu ao impacto ser absorvido. Se a bomba tivesse mesmo explodido, o avião provavelmente continuaria operacional, plenamente capaz de voar e aterrisar novamente.

O teste foi feito em terra, e muitos leitores da BBC questionaram se isso não invalidaria o resultado, visto que as condições de pressão interna e externa são muito diferentes quando o avião está no ar, mas a equipe de teste emitiu um comunicado explicando que, pela baixa altitude do avião na hora da tentativa de explosão, e pela posição da bomba (longe das portas), a pressão não seria um elemento a se considerar.

É claro que o dano interno causado pela bomba seria grande, colocando em risco a vida de vários passageiros. Mas é bom saber que o velho 747 poderia aguentar um abuso como esse.

Fontes: BBC/PopSci via Gizmodo Brasil

Viagens realizadas por prefeito do Rio custaram mais de R$ 400 mil aos cofres públicos

O prefeito Eduardo Paes gastou quase R$ 400 mil em passagens aéreas em viagens realizadas durante o seu primeiro ano de gestão. Os demostrativos apresentados pela gestão municipal, em resposta a requerimento feito pela vereadora Clarissa Garotinho, mostram ainda que R$ 322.535,04 foram usados apenas como o aluguel de jatinhos. Além disso, a conta do transporte terrestre do gestor carioca foi de R$ 37.215,96.

Segundo Paes, a necessidade de um deslocamento rápido da administração municipal justifica os gastos feitos. Ele ressaltou ainda que suas viagens são feitas para garantir investimentos para a cidade.

"São as viagens do prefeito, indo para Brasília e gastando esses recursos, mas trazendo ao longo desse ano pouco mais de R$ 2 bilhões para a cidade, coisa que não acontecia no passado. Então, quando há necessidade, o deslocamento tem que ser rápido", destacou Paes, na manhã desta terça-feira.

O prefeito explicou ainda que o aluguel dos jatinhos é feito de forma regular, bem como que todas as contas são justificadas à Câmara Municipal.

"A prefeitura aluga jatinho dentro de um processo absolutamente regular, administrativamente colocado, enfim, apresentado e com as informações prestadas à Câmara dos Vereadores. Não há nenhuma irregularidade nisso e isso é para ajudar a cidade. Não é luxo e nem mordomia", complementou. "Quando é possível, o prefeito vai de avião de carreira, mas muitas vezes o prefeito vai pra reunião e volta e tem que ser assim mesmo. Não há problema nisso", finalizou.

Para visualizar os documentos clique aqui.

Fonte: SRZD

Lan normaliza operações para todos os destinos

Em comunicado oficial, a Lan informa que todas as operações de voos nacionais – dentro do território chileno – e internacionais estão normalizadas, bem como a venda de passagens para todos os destinos, que podem ser adquiridas por agências ou pelo site da companhia.

A área informou ainda que, durante o último final de semana, foram transportados todos os passageiros que tiveram seus voos cancelados por causa do terremoto ocorrido no Chile.

Por fim, a Lan colocou um avião à disposição de diversas instituições beneficentes para transportar, diariamente, ajuda humanitária de Santiago para Concepción.

Fonte: Portal Panrotas

Falta de comida no avião atrasou embarque do Inter de Porto Alegre

Jogadores do Internacional aguardam o embarque para o Equador no saguão do aeroporto

Começou a missão Quito. Pouco depois das 14h desta terça-feira, o elenco colorado embarcou com um atraso de mais de uma hora para o seu segundo compromisso na Libertadores da América, o primeiro como visitante. O motivo: não tinha comida no avião. Solucionado o problema, a delegação enfrentará cinco horas de viagem até Guaiaquil, onde vai passar a noite. Na quarta, às 14h, o Inter ruma, novamente de avião, para a cidade que irá receber o jogo contra o Deportivo Quito, às 23h30m (de Brasília) de quinta-feira.

A delegação colorada embarcou ao Equador com 21 jogadores. Todos os que estão disponíveis foram convocados para a partida. O voo fretado conta com a presença exclusiva dos profissionais e dirigentes do Inter, de jornalistas que cobrirão o jogo e de torcedores que compraram um pacote para acompanhar o clube na Libertadores.

Fonte: Alexandre Alliatti (GloboEsporte)

Em SP, cresce o mercado ilegal e alvará de táxi custa até R$ 150 mil para um ponto no aeroporto de Congonhas

Com liberação pela Prefeitura de novos cadastros de taxistas, avança procura pelo documento, cuja venda é ilegal

LUCRO - Com garantia de faturamento de até R$ 400 por dia, ponto de Congonhas é cobiçado

O comércio ilegal de alvará de táxi em São Paulo é hoje bem mais comum do que parece à primeira vista, e os preços estão cada vez mais altos. Como a Prefeitura liberou há dez dias a emissão de novos cadastros de taxistas (chamados Condutáxi), há mais pessoas procurando o mercado negro de alvarás para comprar ou alugar a licença para exercer a profissão. Essa negociação é ilegal, mas taxistas e despachantes entrevistados pelo Estado, na condição de serem mantidos em anonimato, afirmaram que o preço de um alvará no Aeroporto de Congonhas - o ponto mais valorizado da cidade -, na zona sul, pode ultrapassar R$ 150 mil.

Também são praticados valores mais baratos, o que varia segundo a lucratividade do ponto aos quais estão vinculados. Nos despachantes ao redor do Terminal Princesa Isabel, na Luz, região central, vendem-se e compram-se alvarás sem ponto fixo por cerca de R$ 60 mil. O negócio é feito abertamente e basta perguntar a qualquer comerciante da região para ser levado a um dos vários escritórios especializados. "Você dá um sinal, vai na Prefeitura, arruma os documentos do alvará e, na hora de reconhecer a firma nos contratos, dá um cheque administrativo do seu banco e pronto", explica um dos despachantes.

Outra maneira de obter ilegalmente o documento é perguntando em pontos de táxi pela cidade se há alguém interessado em vender o alvará. É raro encontrar um taxista que não reaja com naturalidade à pergunta. "Tenta aquele outro ponto ali", diz um taxista em um ponto na região da Praça da República, no centro, onde o alvará com ponto fixo custa cerca de R$ 100 mil. Em regiões comerciais mais nobres, como nos shoppings da Avenida Faria Lima ou da Berrini, na zona sul, o valor pode chegar a R$ 120 mil. Mas é mesmo em Congonhas, onde é possível ganhar até R$ 400 por um dia de 12 horas de trabalho, que se vendem os alvarás mais cobiçados.

LEGISLAÇÃO

A emissão de novos Condutáxi poderá ser positiva para os paulistanos que utilizam esse meio de transporte. Graças à possibilidade legal de dois taxistas dividirem o mesmo carro em turnos diferentes, espera-se que mais táxis estejam à disposição da população em horários alternativos - o Sindicato dos Taxistas de São Paulo (Sinditaxi) estima que 5 mil dos 37 mil taxistas da cidade dividam o carro. Mas, como reflexo da medida, há a inflação no preço dos alvarás, pois a Prefeitura não emite novas licenças desde 1996. "O alvará é uma permissão de serviço público, mas já está consolidada a ideia de que é uma propriedade da pessoa", diz o superintendente da Associação Nacional dos Transportes Públicos, Marcos Bicalho.

Essa situação acaba criando distorções como a vivida diariamente pelo taxista Osvaldo (nome fictício), de 45 anos. Ele paga R$ 1 mil mensais há três anos para ter seu nome registrado como segundo motorista num alvará, que está no nome de uma mulher. "Está ficando cada vez mais caro. Inicialmente, pagava só R$ 700", diz. Com a despesa extra, Osvaldo tem dificuldade de quitar as contas do mês - ele deve quatro prestações da casa, três do carro e a conta de telefone de janeiro. "Isso é errado. O alvará não é dela, é da Prefeitura. Mas fazer o quê?"

LIMITAÇÃO

Para evitar a exploração pessoal de uma permissão pública como o alvará de táxi, há quem defenda o fim da limitação numérica ou da possibilidade de transferência do documento, que retornaria para a Prefeitura após a morte do titular. O presidente do Sinditaxi, Natalício Bezerra, discorda. "Essas pessoas falam isso porque estão doidas para adquirir um alvará e não tem por aí. Imagine se um velho de 50 anos chegasse e entregasse o alvarazinho de mão beijada para a Prefeitura. E o que ele trabalhou a vida toda?"

O Departamento de Transportes Públicos (DTP), responsável pela fiscalização dos táxis na cidade, afirmou que não emite novos alvarás porque a evolução do transporte público de São Paulo controlou a demanda por táxis. Segundo o DTP, a fiscalização do comércio de alvarás é difícil, pois só pode começar após denúncia, o que fez com que apenas 20 alvarás tenham sido cassados por esse motivo no ano passado.

ENTENDA O CASO

Para ser taxista em São Paulo: é necessário ter dois documentos especiais emitidos pelo Departamento de Transportes Públicos (DTP) da Prefeitura: o Condutáxi e o Alvará de Estacionamento.

Condutáxi: é o cadastro do motorista no sistema municipal. Para consegui-lo, basta fazer um curso de taxista em uma autoescola e ir ao DTP com os documentos necessários

Alvará: a emissão está suspensa pelo DTP desde 1996. Quem quer ser taxista por meios legais deve procurar alguém para dividir um carro ou transferir gratuitamente o alvará.

Fonte: Rodrigo Burgarelli (Estadão)

Após conseguir horários em Congonhas, Azul diz que mira Galeão

Depois de conseguir junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) o direito de utilizar oito slots - horários de pousos e decolagens - no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, a companhia aérea Azul afirmou nesta segunda-feira que na verdade seu alvo é outro: o Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, no Rio de Janeiro.

Segundo o diretor de Relações Institucionais da empresa, Adalberto Febeliano, a possibilidade de realizar seis voos aos sábados e os outros dois aos domingos em São Paulo pode nem chegar a ser concretizada. "Olhamos os slots disponíveis que faziam algum sentido para a companhia. Mas o fato de pegar eles não quer dizer que vamos usar esses horários de fato", disse.

De acordo com Febeliano, Congonhas "nunca foi um alvo" da Azul pelo encarecimento da operação trazido pela possibilidade de realização de poucos voos no aeroporto. "Quem disse que isso era um alvo? Congonhas nunca foi um plano da Azul. Não precisamos dele para crescer. É claro que Congonhas é uma boutique na Oscar Freire, que tem as maiores taxas, tem um cliente diferente... mas nunca foi nosso objetivo", afirmou.

A Azul, segundo o diretor, já foi para a reunião de distribuição dos slots da Anac com a consciência das dificuldades que teria para escolher os horários desejados por conta da reserva feita às empresas que já operavam no aeroporto paulista (Gol/Varig, TAM e Ocean Air).

"Mesmo que pegássemos um voo durante a semana seria muito difícil viabilizá-lo. Com uma agenda só é pouco provável que conseguíssemos pagar todas as despesas com funcionários e gastos com a manutenção do trecho", disse Febeliano, que também não vê vantagens para Azul em operar no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos.

No entanto, a posição do executivo é diferente quando se fala no maior aeroporto carioca. "O aeroporto do Galeão é muito importante e a Azul vai operar certamente lá. O (aeroporto) Santos Dumont tem uma pista muita curta. De lá não conseguimos fazer voos para Recife, para Fortaleza. Nós precisamos do Galeão e vamos utilizá-lo. Pode ter certeza", disse Febeliano.

Atualmente, a Azul voa para 17 destinos no Brasil (Manaus, Fortaleza, Natal, Recife, Maceió, Salvador, Goiânia, Campo Grande, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, Campinas, Maringá, Curitiba, Navegantes, Florianópolis e Porto Alegre) e conta com 15 aeronaves, número que deve ser acrescido e chegar a 21 até o final deste ano.

Fonte: Rafael Nardini (Terra)

Embraer participará da Exposição de Aviação Executiva no México

A Embraer comparecerá à maior exposição de aviação executiva do México, que será realizada de 10 a 12 de março. A Exposição de Aviação Executiva Mexicana (Mexican Business Aviation Exhibition – MBAE – www.mbaeexpo.com) acontecerá no Aeroporto Internacional de Querétaro (QRO), a 260 km (160 milhas) da Cidade do México.

O Phenom 100, da categoria entry level, e o Legacy 600, da categoria super midsize, estarão na exposição estática. A Embraer marcou uma conferência de imprensa para o primeiro dia, 10 de março, às 13h30, no salão de conferências, para apresentar toda a linha de jatos executivos da Companhia, que também inclui o Phenom 300, Legacy 450, Legacy 500, Legacy 650 e Lineage 1000, das categorias light, midlight, midsize, large e ultra-large, respectivamente.

“O México tem uma rica herança na aviação e a MBAE nos proporciona uma excelente oportunidade de contato com nossos clientes. Esperamos compartilhar com os visitantes as grandes conquistas a realizar em 2010 pela Embraer”, disse Ernest Edwards, Diretor de Marketing e Vendas da Embraer para os EUA, Canadá, México e Caribe – Aviação Executiva.

Criada há 16 anos, a MBAE se tornou ponto de encontro anual para profissionais da aviação do México e de outros países. Esta é a primeira vez que a exposição será realizada em Querétaro

Fonte: Aviação Brasil

Trip Linhas Aéreas inicia operações em Araçatuba (SP)

A Trip Linhas Aéreas iniciou hoje (8) as operações em Araçatuba, na rota que liga a cidade a São José do Rio Preto e Guarulhos.

O primeiro pouso na cidade foi feito com cerca de 30 minutos de atraso, exatamente às 16h15.

A aeronave utilizada tinha capacidade para 72 passageiros e não apenas 45 conforme anunciado pela companhia, que realiza amanhã (9) encontro no qual serão apresentadas as novas rotas da companhia.

O encontro acontece durante a Feicana/FeiBio 2010, feira que começa nesta terça-feira em Araçatuba.

Balcão de atendimento no aeroporto de Araçatuba; abaixo, chegada do primeiro voo

Fonte: Aline Galcino (Folha da Região) - Fotos: Valdivo Pereira/Folha da Região

Cias aéreas dos EUA veem sinais de retomada e ações disparam

A demanda por viagens aéreas entre executivos está se recuperando, e grandes companhias aéreas dos Estados Unidos afirmaram nesta terça-feira que continuarão a explorar novas taxas e medidas de redução de custos para aumentar a lucratividade.

As ações das aéreas avançaram, com o índice Arca Airline subindo 4,6 por cento à tarde, enquanto o indicador Dow Jones exibia alta de 0,51 por cento.

"Nós estamos claramente vendo sinais de recuperação econômica e do retorno dos clientes premium corporativos", disse Kathryn Mikells, vice-presidente financeira da UAL, controladora da United Airlines, em uma conferência do J.P. Morgan.

"A volta do tráfego de maior qualidade, combinada com reduções significativas na capacidade que nós empreendemos em 2009, já começou a melhorar nossos resultados relativos", acrescentou Mikells.

No final da segunda-feira, a United informou que o tráfego, incluindo as afiliadas regionais, aumentou durante fevereiro, apesar de os cancelamentos dos voos devido a tempestades terem reduzido os lucros no mês em cerca de 40 milhões de dólares.

A AirTran Holdings também mencionou melhora nas tendência de resultados com "rápido" incremento nos yields.

"Nós estamos vendo a viagem corporativa começando a retornar", disse o presidente-executivo da Continental Airlines, Jeff Smisek, durante a conferência.

A Continental está trabalhando em outras "pequenas coisas" para aumentar as receitas e espera que as taxas de bagagem gerem 350 milhões de dólares em 2010, disse Smisek no evento do J.P Morgan.

Mikells, da United, também disse que está ponderando que produtos e serviços poderia cobrar para o que seria considerado valor adicionado para os consumidores.

As ações da UAL subiam mais de 8 por cento, enquanto as da Delta Air Lines ganhavam 5 por cento. A controladora da American, AMR, e a US Airways disparavam 11 e 7,8 por cento, respectivamente.

Fonte: Reuters via O Globo

Aer Lingus com 81 milhões de euros de prejuízos em 2009

A companhia aérea irlandesa Aer Lingus estima que os seus prejuízos atingiram 81 milhões de euros em 2009, e dá a conhecer também a rejeição dos sindicatos ao plano de redução de custos que implicava despedimentos.

No ano anterior a empresa tinha tido prejuízos operacionais de 20 milhões de euros.

A Aer Lingus tinha planeado divulgar o relatório anual hoje mas adiou a publicação depois de anunciar que cinco sindicatos tinham rejeitado o plano para reduzir os custos em 97 milhões de euros, que implicava o despedimento de 700 trabalhadores.

A empresa acrescenta que os seus administradores vão reunir-se hoje para "aprovar formalmente os passos que terão de ser dados para conseguir cortar estes custos", adiantando que tais medidas são "vitais para realinhar a base de custos da empresa e posicionar a Aer Lingus para um futuro bem sucedido".

A companhia aérea estima que perdeu 93 milhões de euros nos primeiros seis meses de 2009 e teve um lucro de 12 milhões de euros no segundo semestre.

As receitas anuais caíram 11%, para 1,2 mil milhões de euros.

Face à rejeição do plano de redução de custos pelos sindicatos a Aer Lingus terá desistido do plano de contingência que implicava o despedimento de 1.100 trabalhadores.

A Aer Lingus, tal como outras companhias aéreas, enfrenta uma recessão global que teve forte impacto na diminuição da procura de voos.

Fonte: Oje (Portugal)

Agentes de viagens terão treinamento sobre procedimentos aeroportuários

A Global Team, com apoio da G8 Viagens, está organizando um treinamento para agentes de viagens com o tema Rotinas e Procedimentos Aeroportuários.

O treinamento acontecerá amanhã (10/03), das 14h45 às 16h30, no escritório da G8, na Rua Bela Cintra, 986 – 6º andar, Consolação, São Paulo. A palestrante responsável será Alice Araújo, líder de atendimento no Aeroporto de Guarulhos.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas através do email:

aeroporto@gtaa.com.br

Fonte: Mercado & Eventos

Aeroporto de Santiago libera ala internacional

O ministro de Obras Públicas do Chile, Sergio Bitar, confirmou para hoje (9), a abertura da ala internacional do aeroporto de Pudahuel e no prazo máximo de 15 dias a normalização completa do terminal.

“Já estamos com 80% dos voos domésticos normalizados e chegando ao mesmo indicativo para os internacionais”, pontualizou o ministro, após verificação das obras avançadas de recuperação do aeroporto.

Bitar anunciou que os 320 terminais aéreos existentes em território chileno estão operando dentro de uma situação geral de normalidade. Aproveitou também para acentuar a necessidade de uma pronta licitação do aeroporto de Tongoy, que será o segundo da capital Santiago, e que passa a ter um caráter de obra prioritária para o novo governo que toma posse depois de amanhã.

Fonte: Brasilturis - Foto: Wikimedia Commons

Aviação em Rondônia: Anac não aceita pista paralela em Ji-Paraná

O aeroporto José Coleto, que atende cerca de 3500 passageiros por mês, está funcionando em situação precária.

O vereador Marcos Rogério (PDT) relatou na tribuna durante Sessão Ordinária nesta terça-feira (9) que recebeu oficio do Governo do Estado comunicando que a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) não aceita a construção de uma pista paralela no Aeroporto Jose Coleto em Ji-Paraná.

O vereador lembrou que a definição pela construção de uma nova pista paralela foi acertada durante Audiência Pública realizada no final do ano de 2009 com a presença de diversas autoridades estaduais, municipais e empresários. “Tão logo recebi essa informação agendei com os membros da Associação Comercial e Câmara de Dirigentes Lojista de Ji-Paraná para tratarmos do tema. Precisamos nos posicionar o mais rápido possível para resolvermos esta situação”, ressaltou Marcos.

A ampliação da pista de pouso e decolagem do Aeroporto de Ji-Paraná vem sendo discutida pela população da Região Central há vários anos. Recursos federais para a obra chegou a ser alocado pelo deputado federal Anselmo de Jesus, mas obra não foi realizada. No final do ano passado uma audiência pública convocada pela Câmara de Vereadores e contou com a presença de representantes da sociedade civil organizada definiu que o melhor projeto para o Aeroporto seria a construção de uma nova pista. Na ocasião, o Governo do Estado se comprometeu em realizar a elaboração do projeto técnico para que novos recursos fossem alocados para finalidade.

O José Coleto que atende cerca de 3500 passageiros por mês está funcionando em situação precária, contando para isso de reparos constantes realizados pelo Governo Estadual.

Fonte: Rondônia Dinâmica - Foto: Joce Dambros

Governo de Tocantins busca liberação de recursos para aeroportos do interior

O governador Carlos Henrique Gaguim esteve com o secretário de Aviação Civil, brigadeiro Jorge Godinho Barreto Nery, no Ministério da Defesa, na tarde desta terça-feira, 9, em Brasília, para acompanhar a liberação de recursos para a reforma de cinco aeroportos no interior do Estado.

Os recursos são do PROFAA – Programa Federal de Auxílio a Aeroportos e estão sendo pleiteados para a reforma e melhorias nas pistas dos aeroportos de Araguaína, Taguatinga, Lizarda, Colinas e Araguaçu. O governador destacou a necessidade de se priorizar a reforma do aeroporto de Araguaína devido ao funcionamento da ZPE – Zona de Processamento e Exportação estar previsto para este ano. “Viemos cobrar o nosso aeroporto, pois Araguaína precisa, é prioridade. Com esse recurso que já está no PROFAA vamos ter condições de operar voos de carreira e colocar Araguaína no cenário nacional, uma cidade importante e em desenvolvimento”, concluiu.

De acordo com o brigadeiro Jorge Godinho, R$ 10 milhões já estão empenhados para o aeroporto de Araguaína e R$ 5 milhões para o aeroporto de Taguatinga, dependendo apenas de o Governo do Estado abrir as licitações. O governador determinou que a equipe responsável pelo projeto agilize os trabalhos para o Estado não perder o recurso alocado.

Acompanharam o governador: o secretário de Representação, Carlos Patrocínio; o subsecretário de Representação, Evandro Campelo; o deputado federal Osvaldo Reis e o deputado estadual Stalin Bucar.

Fonte: O Girassol (com informações da Secom)

EADS fecha 2009 com prejuízo de 763 milhões de euros

A European Aeronautic Defense and Space (EADS), consórcio europeu de aeronáutica e defesa, registo um resultado líquido negativo de 763 milhões de euros negativos em 2009, um, balanço que compara com um lucro de quase 1,6 mil M€ um ano antes.

Segundo foi anunciado pela empresa-mãe da Airbus, o prejuízo é explicado pelas provisões associadas ao desenvolvimento do A400-M, que penalizou os números do ebit (resultado operacional), por sua vez, fixado nos 322 milhões de euros negativos.

O volume de negócios da companhia caiu 1%, para os 42,82 mil milhões de euros, indicou a companhia que, na semana passada, obteve um acordo dos sete países subscritores do programa do avião militar A400, para disponibilizar 3,5 mil M€ e fazer avançar o projecto.

As contas do quarto trimestre da EADS apresentam prejuízo superior a 1000 milhões de euros e uma queda de 5% nas receitas. Ao longo de 2009, a carteira de encomendas da EADS cresceu perto de 46 mil milhões de euros, cerca de metade do valor de um ano antes.

Fonte: Dinheiro Digital (Portugal)