sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Boeing diz que seu maior avião pode voar dia 15 de dezembro

A Boeing informou na quinta-feira que abriu uma janela de teste para o jato 787 Dreamliner a partir de 15 de dezembro, afastando preocupações de que a aeronave, que está dois anos atrás do prazo, perdesse a última data para alcançar os céus antes do final do ano.

A data do voo de teste marca um importante avanço no desenvolvimento do revolucionário avião, cuja promessa de maior eficiência no consumo de combustível e conforto tem atraído um número recorde de encomendas pela aeronave.

As ações da Boeing subiam quase 2% antes da abertura dos mercados americanos.

"Após a finalização bem sucedida dos testes estáticos, temos trabalhado em uma série de testes antes do voo", informou a Boeing no final da quinta-feira. "Com teste de taxiamento em alta velocidade marcado para os próximos dias, estamos no caminho para o primeiro voo após isso."

A companhia informou que a data do teste aéreo depende de "revisões finais internas, do teste de taxiamento e do recebimento de autorização final para experimento pela Administração Federal de Aviação (FAA)".

Nos últimos dois anos, a Boeing chegou a anunciar cinco embaraçosos atrasos em testes de voos que resultaram em adiamento do cronograma de esntregas do jato também.

O programa do Dreamliner sofreu problemas com fornecedores, uma greve em 2008 e problemas estruturais. Em junho, a Boeing havia anunciado atraso no teste de voo depois que descobriu uma falha de design que exigiu reparos no modelo.

O voo de teste, que acontecerá na região de Seattle, vai durar cerca de 3 horas.

O projeto do Dreamliner é baseado em materiais compostos, que compõem até 50% da estrutura primária do avião. Os materiais são muito mais leves que o alumínio, que compõe a fuselagem de aviões comerciais tradicionais.

A estrutura mais leve permite que o avião consuma 20% menos combustível em relação a uma aeronave comparável. A eficiência no consumo de combustível tem grande apelo entre companhias aéreas, que nos últimos anos têm enfrentado dificuldades com a volatilidade de preços.

Além disso, a Boeing afirma que os materiais compostos não entram em fadiga e por isso precisam de menos checagens de manutenção. A companhia afirma que os custos de um 787 são 30% menores do que uma aeronave comum.

O avião, que tem sido desenvolvido ao longo da primeira metade da década, tem preços de lista entre US$ 105 milhões e US$ 205,5 milhões.

Fonte: Reuters via Terra - Imagem: Divulgação

Avião militar europeu Airbus A400M inicia primeiro voo teste

Teste ocorre com um ano e meio de atraso.

Projeto de US$ 30 bilhões envolve sete países europeus.


O avião europeu de transporte militar Airbus A400M decolou nesta sexta-feira às 10h16 local (07h16 de Brasília) de Sevilha (sul da Espanha), em seu primeiro voo teste, com quase um ano e meio de atraso em relação ao calendário inicial.

O futuro avião de transporte dos exércitos europeus decolou em um dia de céu claro, e acompanhado pelo aplauso de centenas de jornalistas, militares, funcionários da Airbus e políticos convidados à sede do construtor europeu.

A Airbus lançou o projeto do A400M em 2003 com a assinatura de um contrato com sete países europeus - Alemanha, Espanha, França, Grã-Bretanha, Turquia, Bélgica e Luxemburgo - para a fabricação de 180 aparelhos.

Este primeiro voo teste - de três horas de duração - é uma etapa importante neste programa de 20 bilhões de euros (quase US$ 30 bilhões) marcado por importantes atrasos devido às dificuldades na construção do aparelho.

O desenvolvimento do avião foi mais complexo que o previsto. O A400M é um avião de hélices, equipado com quatro turbopropulsores de 11 mil cavalos, o mais potente construído fora da Rússia.

As consequências do atraso são principalmente que as entregas não acontecerão antes do final de 2012, ou seja, com três anos pelo menos de atraso em relação ao cronograma inicial.

O grupo EADS, casa matriz da Airbus, já se viu obrigada a criar um fundo de 2,4 bilhões de euros e agora reclama dos países clientes um esforço financeiro suplementar.

Os sobrecustos do programa poderão alcançar os 5 bilhões de euros, segundo a imprensa alemã e francesa.

Fontes: AFP via G1 / Terra

Fumaça na cabine obriga avião da Pantanal a retornar ao aeroporto

O PT-MFV fotografado no Aeroporto de Congonhas, em 10/11/06

O avião Aerospatiale ATR-42-300, prefixo PT-MFV, da Pantanal Linhas Aéreas, teve que retornar ao Aeroporto de Congonhas após o surgimento de fumaça na cabine, na última terça-feira (8).

O voo P8-4788 ia de São Paulo para Juiz de Fora, em Minas Gerais.

A fumaça surgiu após uma falha na iluminação da cabine, logo após a decolagem. O avião pousou em segurança.

Fonte: Aviation Herald - Foto: Ediney (Planepictures.net)

Avião da Trip faz pouso não programado em Viracopos após falha num dos motores

Na terça-feira (8), uma aeronave Aerospatiale ATR-42-300, da TRIP Linhas Aéreas que realizava o voo 5503 sofreu uma falha no motor direito cerca de 30 minutos após a decolagem.

O avião havia decolado do Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, MG com destino a Curitiba, PR. A tripulação decidiu desviar a aeronave para o Aeroporto de Viracopos, em Campinas, onde o avião pousou em segurança, cerca de 60 minutos após a partida.

Fonte: Aviation Herald

As vidas dos 'órfãos' da tragédia nos Açores

Se lhe perguntarem o que quer para o seu futuro, Alylne, um dos órfãos guineenses do desastre de avião que matou há precisamente dez anos 35 pessoas no Pico da Esperança, diz sempre o mesmo: ser rico e comandante de um navio.

Hoje com 14 anos, mas apenas com quatro quando mãe e pai morreram no fatídico voo que esbarrou contra a mais alta montanha de São Jorge, aquele jovem não demorou muito até interiorizar a ideia de que tem, desde 1999, uma outra mãe, Valentina Pereira. Também conhecida como a imigrante do continente português que se radicou na Fazenda das Lajes, Flores, e se tornou conhecida pelos cozinhados transmontanos que dá a provar no seu restaurante.

Alylne, que frequenta o 8º ano, tem uma natureza mais extrovertida, curiosa e orgulhosa, enquanto João Paulo, o irmão mais velho de 17 anos, representa o carácter oposto. "Mais calado e sério", conta Valentina. Talvez por uma questão de feitio e, devido à sua idade, por se lembrar melhor da mãe e de sentir mais a sua falta.

Em comum, ambos os jovens são "bem comportados, aplicados", praticam desporto e têm um instinto de sobrevivência que lhes permitirá ser, a breve trecho, auto-suficientes. É o que está próximo de acontecer com João Paulo, neste momento a fazer o 10º ano de escolaridade, mas a pensar tirar no futuro uma licenciatura em Lisboa ou no pólo da Universidade dos Açores em S. Miguel.

Alylne e João Paulo vivem na mesma casa com Valentina e família. Passaram a ser a sua família de acolhimento desde 1999, mas as burocracias têm-nos impedido de serem formalmente adoptados. As mesmas burocracias impedem que tenham identidade portuguesa - mesmo tendo nascido em Portugal - e sejam cidadãos de pleno direito. A única coisa que os habilita a ficar nas Flores é uma licença de permanência, actualizada pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

Nenhum dos dois falou com a reportagem do DN por, segundo Valentina Pereira, não se quererem expor. Sobretudo para proteger a sua dor numa quadra que é dedicada à família. Mas os Pereira são há dez anos a sua nova família. Para o que der e vier. Aliás já o eram antes: desde pequeno que João Paulo e Alylne eram deixados a Valentina sempre que a mãe, médica veterinária (a única na ilha entre 1994 e 1999) tinha que se ausentar da ilha por razões profissionais. Uma opção pessoal motivada pelas relações de vizinhança e amizade que se foram cimentando entre as duas.

Isso valeu algo muito importante para a orfandade das crianças: não tiveram que passar pela situação, sempre difícil, de terem de se habituar a caras novas e a um espaço diferente daquilo a que já estavam habituadas. Na verdade, "nada mudou, apenas deu-se seguimento ao seu dia a dia, que é de normalidade. Não teve que haver uma conquista das crianças, porque continuaram a dormir numa cama que já era delas", frisa Valentina. Isso não significa que não tenham saudades dos pais. Lembram-se deles e dos bons momentos que as suas memórias conseguiram reter, até porque algumas fotografias desses mesmos momentos encontram-se espalhadas pela casa da família de acolhimento.

Alylne e João Paulo são a face visível da justiça lenta e de uma sociedade que ainda discrimina devido à cor da pele. No primeiro caso, porque só quase dez anos depois é que o Supremo Tribunal de Justiça se pronunciou a favor de que se mantivessem na família de acolhimento e não com o tio biológico, Apolinário (ver outro texto), residente no Continente português, que tentou a custódia judicial dos dois sobrinhos órfãos para se integrarem na família de 'sangue'. No segundo caso, porque a mãe 'adoptiva' , Valentina chegou a ser questionada sobre o porquê de ficar com as crianças sendo elas de raça negra.

Joana, Bárbara e Filipa são três irmãs que, tal como os jovens guineenses, perderam pai e mãe no acidente que hoje faz dez anos. As primeiras duas são gémeas e hoje têm 23 anos: Joana, de 22 anos, é formada em medicina dentária pela universidade do Porto; Bárbara é licenciada em Organização e Gestão de Empresas pela Universidade dos Açores (com um mestrado em gestão no ISCTE que a levou a estar entre as melhores deste curso). Filipa é um ano mais nova e está a concluir o curso de enfermagem na Universidade dos Açores, em Angra do Heroísmo. Uma data insólita une as três irmãs: todas elas fazem anos no dia de Natal, 25 de Dezembro, o que as leva a ter ainda maiores saudades dos pais.

Durante estes dez anos aprenderam a viver sem sobressaltos com a família da tia biológica, Teotónia Melo Silva, a dona do aldeamento turístico Aldeia da Cuada, nas Flores. Um percurso "saudável", sustentado pela coesão familiar, mas com problemas que se levantaram no princípio, face à situação de perda.

"Inicialmente houve uma certa revolta. Porque tinham morrido os pais? Mas depois unimo-nos e tentámos dar-lhes o máximo de amor e carinho, fazendo-lhes perceber, com verdade, que a vida é mesmo assim, com coisas boas e más", evidencia Teotónia Melo Silva, que diariamente se lembra do desaparecimento do seu irmão e cunhada. E tudo com uma grande saudade que "vem do coração". As três jovens são como "filhas e integradas na família".

Nas Flores nem todas as cerca de 20 famílias das vítimas mortais do avião que caiu em São Jorge terão recebido a indemnização a que têm direito (não é a situação de Valentina, nem de Teotónia). No entanto, a grande maioria recebeu o dinheiro das indemnizações, acabando por gastá-lo, nalguns casos, em casas e carros novos.



Fontes: Paulo Faustino (Diário de Notícias) / RTP Açores

Há dez anos: 35 mortos em acidente da Sata na ilha de S. Jorge, nos Açores

O desastre aconteceu em 11 de Dezembro de 1999. Um avião British Aerospace ATP da Sata colidiu com o Pico da Esperança, na ilha de S. Jorge, quando iniciava a descida para o aeroporto da Horta, no Faial.

Em 11 de Dezembro de 1999, o British Aerospace BAe ATP "Graciosa", prefixo CS-TGM, que realizava o voo ATP SP530M, entre as Ilhas Açorianas de Ponta Delgada e das Flores, com escala na Horta. chocou-se contra o Pico da Esperança, na Ilha de São Jorge, vitimando todos os 31 passageiros e os quatro tripulantes, num total de 35 pessoas.

Foto da caixa-preta do avião acidentado

O Relatório da Comissão de Inquérito, divulgado pelo Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC) concluiu que o voo foi planejado para uma rota direta ao Aeroporto da Horta, tendo a aeronave efetuado um desvio "sem que a tripulação se apercebesse", até que começou a cruzar a linha da costa Norte da Ilha de São Jorge, onde viria a bater. A tripulação "estava plenamente convencida" que a aeronave se encontrava sobre o Canal de São Jorge, e a sua atenção estava mais concentrada nas más condições meteorológicas do que na altitude.

Após soar o alerta de impacto - 3 segundos antes do primeiro impacto -, o copiloto alertou para o fato de estarem "perdendo altitude e em cima de São Jorge". Apesar dos pilotos terem aumentado a potência dos motores, a manobra foi "insuficiente para ultrapassar o obstáculo".

A conclusão do Relatório indica que a falta de respeito pela altitude de segurança, uma "navegação estimada imprecisa" e a "não utilização correta do radar de tempo" foram as das causas do desastre. As más condições meteorológicas nesse dia - céu muito nublado, vento moderado a forte com turbulência - e a inexistência de meios autônomos de navegação a bordo do avião (por exemplo, uso do GPS), que pudessem determinar a sua posição com rigor, constituíram fatores que contribuiram para o acidente. Quanto à aeronave sinistrada, conclui que "estava em condições de navegabilidade de acordo com os regulamentos e procedimentos aprovados pela autoridade aeronáutica" nacional.

Segundo José Estima, membro da direção da Associação Portuguesa de Pilotos de Linha Aérea (APPLA), o fator que contribuiu para o acidente com o avião da SATA foi "a deficiente qualidade e quantidade de infra-estruturas de apoio à navegação aérea". No que diz respeito à credibilidade do piloto do avião, Estima disse que "o piloto já voava há mais de 20 anos no arquipélago". Justifica que os pilotos da SATA "são de primeira linha, já que trabalham em condições adversas".

O CS-TGM fotografado em 15/05/95 no Aeroporto de Ponta Delgada

Clique aqui e leia o Relatório Oficial sobre o Acidente (em .pdf)

Fontes: Wikipédia / ASN - Fotos: Agências Internacionais

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Foto do Dia

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O Boeing 737-244/Adv (F), prefixo ZS-SIF voando em formação com o Boeing B737-300F, prefixo ZS-SBB, ambos da South African Airways Cargo, em 20 de setembro de 2008, sobre a Base Aérea de Ysterplaat (FAYP), na Cidade do Cabo, na África do Sul.

Foto: Gary Shephard - LightSketch Photography

"Sistema aeroportuário brasileiro estimula ineficiência"

O estudo “Transporte aéreo: estudo preliminar das capacidades dos aeroportos”, feito em convênio pela Coppe/UFRJ e Snea e apresentado hoje no Rio de Janeiro, comprova o que já se sabia: no horário de pico, os aeroportos brasileiros operam muito acima do limite.

Para ilustrar, vale dizer que no maior pico diário, Guarulhos pode chegar a um excedente de 12 aeronaves no pátio – opera 65, suporta 53. Já Congonhas tem condições de receber até 24, mas se todos os vôos partissem e chegassem no horário e não houvesse gerenciamento do movimento por parte da Anac, seriam 34 aeronaves, com um excedente de dez.

Em Brasília, a sobra da capacidade é de nove aeronaves enquanto no Santos Dumont e Pampulha, o excedente é de três vôos cada. Por isso, o gerenciamento de horários de pousos, decolagens, tempo de solo etc, pela Anac, é tão fundamental.

Porém, segundo o Snea e a UFRJ, é preciso destacar que esse gerenciamento impede o crescimento. “A Anac diminuiu o movimento em GRU recentemente, por exemplo, para impedir um novo apagão. Mas acaba impedindo junto o crescimento do setor”, diz o diretor Técnico do Snea, Ronaldo Jenkins.

“Também é um sistema caro, que estimula a ineficiência”, ressalta o professor Elton Fernandes, da Coppe/UFRJ. “Aeronave em fila aguardando sua vez de decolar gasta mais combustível, energia, polui o ar, é custo para a empresa e para a sociedade. E não há desenvolvimento se você diz a uma empresa que ela não tem para onde crescer, ao contrário dos seus custos.”

O gerenciamento que impede um novo apagão também pode, segundo os especialistas, significar o aumento de passagens aéreas, já que causa aumento de custos. “Quem também paga a conta é o passageiro, que perde conexões, fica mais tempo dentro do avião, faz sobrevôos”, conclui Fernandes.

Ele lembra, porém, que há situações bem diferentes, como é o caso do aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, que tem capacidade maior que a oferta. Há uma folga, segundo o estudo, de 16 aeronaves nos horários de pico, com capacidade para 48 aeronaves e operação de 32.

Fonte: Portal Panrotas

Webjet inaugura estande na Feira de São Cristóvão (RJ)

A partir desta sexta, dia 11 de dezembro, até o dia 10 de março, a Webjet Linhas Aéreas terá um estande na tradicional Feira de São Cristóvão, no Rio de Janeiro. O objetivo é estimular o público das classes C e D a adotar o avião como meio de transporte, principalmente nas viagens para o Nordeste. O espaço funcionará de sexta a domingo para venda de bilhetes, em especial pelo programa Vai Voando, que dispensa comprovação de renda e análise de crédito.

O estande iniciará as vendas oficiais pelo Vai Voando, que já conta com mais de 10 mil cadastrados desde seu lançamento, que aconteceu em outubro passado, durante a Feira das Américas – ABAV. A equipe que trabalhará no estande recebeu treinamento especial para atender o público que frequenta o local. Estima-se que cerca de 250 mil pessoas circulem por mês pelas 700 barracas fixas do Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas, nome oficial da Feira.

Nos próximos três meses, serão montados pelo menos mais cinco quiosques do tipo em locais estratégicos, inicialmente no Rio de Janeiro e em São Paulo, ainda a serem definidos.

Sobre o Vai Voando

O programa de parcelamento, pioneiro, oferece condições inovadoras para a aquisição de passagens aéreas e tem como principal beneficiado o público das classes C e D. O novo sistema dispensará análises de crédito, um dos principais obstáculos para que o consumidor de classes sociais mais baixas tenha acesso ao transporte aéreo. As passagens poderão ser parceladas de 3 a 12 vezes fixas, sem juros, e o cliente estará apto a viajar ao final do pagamento do seu plano.

Fonte: Portal da Propaganda

Familiares das vítimas do voo 447 serão atendidos por programa de indenização

Foi lançado nesta quinta-feira (10), o Programa de Indenização para familiares das vítimas do voo 447. O programa atenderá os familiares das 49 vítimas do acidente com o avião da Air France que caiu no Oceano Atlântico quando fazia a rota Rio/Paris, no dia 31 de maio deste ano.

O lançamento foi realizado pela Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça, em parceria com o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro e o PROCON-RJ, onde estavam presentes o Ministro da Justiça, Tarso Genro, e o Procurador-Geral de Justiça, Cláudio Lopes, além dos familiares das vítimas e representantes da Air France e da AXA Corporate Solutions.

O ministro Tarço Genro lembrou que contenciosos desta natureza costumam demorar até 15 anos para chegarem a uma solução. Ele citou casos anteriores envolvendo acidentes aéreos que, com este tipo de auxílio, obtiveram resultados em 11 meses.

A decisão de participar do programa não significa a perda do direito de resolver a questão por outros meios, seja através de acordo direto com as empresas, seja através de ação judicial, no Brasil ou no exterior. Além disso, o beneficiário pode desistir de sua participação no PI 447 a qualquer momento. Os beneficiários se reunirão diretamente com representantes da Air France e seguradoras, com o acompanhamento de observadores, que terão o dever de fiscalizar o estrito cumprimento das regras do PI 447.

Fonte: Correio Braziliense

Reformas no Aeroporto Internacional de Newark diminui filas

Está ficando mais fácil passar pelo aeroporto e pegar um avião no Liberty International Airport. As mudanças são decorrências de reformas realizadas no Terminal B e estão ajudando a diminuir as filas na alfândega. O passageiro freqüente Walt DeVault percebeu a diferença quando passava pelo Terminal B numa manhã, semana passada.

“Parece que as coisas estão acelerando”, disse ele ao passar pelas novas instalações.

A nova área de 15 mil pés quadrados é 6 vezes maiores que as antigas e possui 4 guichês adicionais.

Os guichês da alfândega no Terminal B-1 foi aberto ao público no dia das eleições e, até o final de março do ano que vem, serão reformados os terminais B-2 e B-3 como parte do projeto de modernização no valor de US$ 324 milhões administrado pelo Port Authority of New York and New Jersey, que opera o aeroporto.

Mês passado, o Port Authority aprovou um plano de US$ 30 milhões para a eventual reforma do Terminal A. As obras prometem ser mais extensivas que as realizadas no Terminal B.

Há 6 anos atrás, a Continental Airlines realizou uma reforma no Terminal C. Todos os anos, mais de 2 milhões de passageiros passam pelo Terminal B, construído em 1973, a caminho de vôos domésticos e internacionais. O porta-voz do Port Authority, Anthony Coscia, disse que a expansão permite o aumento da segurança sem comprometer o tempo de espera.

“Faz bastante diferença para as pessoas que têm que pegar um avião, mas não devem esperar uma hora e meia na fila para passar pela segurança”, concluiu Anthony.

Fonte: Leonardo Ferreira (Brazilian Voice) - Foto: Divulgação

TAM terá voo extra na ligação São Paulo-Miami até 16 de janeiro de 2010

A TAM programou um voo extra de ida e volta entre São Paulo e Miami para atender à demanda da alta temporada no período entre 16 de dezembro de 2009 a 16 de janeiro de 2010.

Com três frequências por semana, às segundas, quartas e sextas-feiras, o voo JJ 9552 partirá às 23h50m do aeroporto internacional de Guarulhos, em São Paulo, e chegará em Miami às 5h (hora local). No sentido inverso, às terças, quintas e aos sábados, o JJ 9553 decolará de Miami às 08h20m (hora local) e pousará em Guarulhos às 19h30m.

Fonte: Agência O Globo

Nova aérea entra oficialmente na Star Alliance

Na home, a logomarca da empresa e, acima, um dos aviões da companhia belga

Os presidentes das companhias aéreas membros da Star Alliance deram boas vindas à Brussels Airlines, da Bélgica, ontem (quarta, dia 9) pela entrada oficial da empresa na aliança. A cerimônia solene foi realizada na histórica Grand-Place, em Bruxelas.

A companhia caçula da Star Alliance tem uma frota de 51 aviões, opera cerca de 200 voos diários para 55 aeroportos europeus e 14 destinos africanos.

Com a adesão da Brussels Airlines, os clientes da rede da Star Alliance passam agora a dispor de mais de 19.700 voos diários para 1.077 destinos em 175 países.

A novidade é o aumento do número de ligações desde o aeroporto de Bruxelas, que se tornou agora um dos hubs da aliança, destacando-se, entre as rotas trazidas pela transportadora belga, quatro novos destinos na África, não servidos até à data por nenhuma das outras companhias da Star Alliance – Bujumbura, no Burundi, Kigali, em Ruanda, Monróvia, na Libéria, e Conacri, na Guiné. No total, 11 membros da Star Alliance servem a partir de agora 81 destinos em 40 países no continente africano.

Mais informações no site da empresa: www.brusselsairlines.com.

Fonte: Portal Panrotas - Foto: Divulgação

Menos passageiros nos aeroportos portugueses

O Aeroporto João Paulo II foi mesmo aquele que registou a maior quebra de entre os aeroportos nacionais, a par do aeroporto de Faro

Dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística revelam que, no terceiro trimestre de 2009, verificou-se uma quebra de 4,7% no trânsito de passageiros no Aeroporto João Paulo II, em Ponta Delgada. O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou, recentemente, os dados referentes ao trânsito de passageiros nos aeroportos portugueses, nos quais se incluem as infra-estruturas aeroportuárias açorianas. Os números avançados revelam nova quebra no Aeroporto João Paulo II, na ilha de S. Miguel.

Com efeito, segundo revela os dados do INE, o número de passageiros que circulou no aeroporto micaelense caiu em 4,7% no terceiro trimestre de 2009, face ao mesmo período de 2008.

O Aeroporto João Paulo II foi mesmo aquele que registou a maior quebra de entre os aeroportos nacionais, a par do aeroporto de Faro, que registou uma quebra de 4,6%.

Os aeroportos do Porto e da Madeira decresceram 3,2 e 3,3%, respectivamente. O estudo revela que o aeroporto menos afectado foi o de Lisboa, que decaiu 2,2%, no terceiro trimestre deste ano.

O estudo adianta também que é transportada mais carga e correio por via aérea para fora da Região, do que de fontes externas, para os Açores. O embarque de mercadorias cifra-se nos 53,1%, ao passo que o seu desembarque em terras açorianas se prende nos 46,9%.

Em termos de transporte de cargas, mas por via marítima, o porto de Ponta Delgada registou, no terceiro trimestre de 2009, 280 mil toneladas provenientes de destinos nacionais e 75 mil toneladas de fontes internacionais. Contudo, também aqui se verifica uma quebra, uma vez que o fluxo marítimo de mercadorias decresceu em 12,7% para o tráfego nacional e 9,7% no tráfego internacional. Estes valores foram obtidos por comparação com o período homólogo de 2008.

Pelos dados agora conhecidos, continua a verificar-se uma tendência de quebra na Região, ao nível de passageiros e transporte de cargas, algo que poderá encontrar explicação na actual conjuntura financeira que afecta o mundo

Fonte: Expresso das Nove (Açores - Portugal)

Vagas de emprego para o Aeroporto Zumbi dos Palmares

A empresa Nordeste Aviação Regional (Noar) Linhas Aéreas, realiza seleção de pessoal para trabalhar no Aeroporto Zumbi dos Palmares, na função de auxiliar de pista de aeroporto, que será responsável pela colocação de escada na aeronave para embarque e desembarque de passageiros, limpeza da aeronave, levar bagagens para a aeronave e receber a aeronave na pista após o pouso.

Os interessados devem ter o segundo grau completo e experiência na área. A seleção acontece nesta sexta (11) e na próxima segunda-feira (14), de 8h às 14h, no posto de atendimento do Sine, no bairro de Jaraguá, em Maceió. Os interessados devem procurar a Central de Vagas e falar com Ana Lucena.

Fonte: Ascom via Aqui Acontece

United investe na renovação da frota

Companhia encomenda novas aeronaves da Airbus e da Boeing para reduzir custos operacionais e se adequar ao mercado

A United Airlines anunciou na última terça-feira (8) a encomenda de novos aviões com a finalidade de reduzir custos operacionais e adequar melhor sua frota aos principais mercados.

A nova aquisição da companhia envolve 25 aviões do modelo A350 XWB, da Airbus, e mais 25 Boeings 787 Dreamliner. A negociação ainda inclui direitos de compra futuros de mais 50 aviões de cada tipo.

A companhia calcula que a nova frota reduzirá o consumo de combustível e a emissão de carbono em cerca de 33%. Além disso, a United espera que os custos de manutenção na vida útil dos aparelhos sejam aproximadamente 40% inferiores aos custos dos aviões que serão substituídos.

A United espera receber os novos aviões entre 2016 e 2019. As aeronaves substituídas pelas novas aquisições serão dos modelos Boeing 747 e 767. Esta é a primeira encomenda de aviões feita pela companhia desde 1998. A empresa não recebe um avião novo desde 2002.

Fonte: Avião Revue - Imagem: Divulgação

Lula diz que cobrará explicações para demissões na Embraer

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a comemorar nesta quarta-feira o desempenho da economia brasileira após a crise financeira mundial e disse que pretende cobrar explicações da Embraer sobre a decisão de, em fevereiro deste ano, demitir cerca de 4,2 mil funcionários sob o argumento de dificuldades financeiras durante a turbulência da economia mundial.

"Conquistamos (uma situação favorável pós-crise) em função muito da crença desse povo, dos empresários que não tiveram medo da crise, dos trabalhadores que foram baluartes para enfrentar a crise", disse ao participar de reunião plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES).

"A Embraer ainda me deve uma explicação sobre aqueles 4 mil dispensados. A Embraer está vendendo muito avião. Eu mesmo comprei dois", afirmou o presidente. "Vou cobrar", disse ele.

No início do ano, após ter confirmado o corte no quadro de funcionários, a fabricante de aeronaves chegou a ser acusada pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região de pagar a um grupo de 25 diretores bônus de R$ 50 milhões. A empresa negou o benefício.

Fonte: Laryssa Borges (Terra)

Companhias aéreas preocupadas com possível aprovação de taxa ambiental

As companhias aéreas estão a ficar cada vez mais preocupadas com a possibilidade da Cimeira de Copenhaga aprovar uma taxa global na aviação para ajudar os países mais pobres a combater as alterações climáticas.

O texto oficial das negociações da cimeira inclui algumas propostas de taxas para a aviação, entre as quais uma em todas as tarifas aéreas, com excepção dos voos de e para as nações mais pobres e outra, na ordem dos 4 ou 5 dólares por passagem aérea internacional, noticia a imprensa internacional.

As companhias aéreas já se manifestaram contra a implementação da taxa, apesar de reconhecerem a possibilidade de isso acontecer em Copenhaga, considerando que a taxa é um instrumento que não irá necessariamente ajudar o clima e, referindo-se à adaptação da Taxa Internacional de Passageiros Aéreos proposta pelas Maldivas, dizendo que é “exorbitante”.

A proposta das Maldivas, cujos governantes acreditam estarem em perigo de ficarem submersas devido à subida dos níveis do mar, se não forem tomadas medidas drásticas, tem o apoio de outras nações em desenvolvimento.

A Taxa Internacional dos Passageiros Aéreos proposta pelas Maldivas tem previsto reunir de início cerca de 10 mil milhões de dólares anuais para ajudar os países pobres a lidar com as alterações climáticas.

Fonte: PressTur (Portugal)

Deputados querem que análise técnica prevaleça sobre aspectos políticos na compra de caças

O deputado federal Wilson Picler (PDT-PR) disse ontem (9) já ter coletado a assinatura de 195 deputados que defendem que a análise técnica da Aeronáutica prevaleça sobre os aspectos políticos na escolha dos caças militares que irão substituir parte da frota brasileira.

Durante audiência pública da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, Picler entregou ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, cópia do abaixo-assinado encaminhado aos presidentes do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e da Câmara dos Deputados, Michel Temer (PMDB-SP), no dia 4 de novembro.

"Queremos que o relatório técnico do Comando da Aeronáutica seja respeitado e que não haja ingerência política . Vou continuar coletando assinaturas até completar a maioria da Casa", afirmou Picler, explicando que sua intenção é que Sarney e Temer assumam a defesa da proposta no Conselho de Defesa Nacional, órgão de consulta do presidente da República em que os presidentes do Senado e da Câmara têm assento.

"Tomei esta iniciativa captando a intenção da população", disse o deputado, criticando o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, por ter manifestado a preferência brasileira pelo Rafale, da empresa francesa Dassault, que disputa com a norte-americana Boeing e a sueca Saab o contrato para fornecer pelo menos 36 aviões de combate à Aeronáutica.

O ministro disse respeitar a posição do parlamentar, mas afirmou que a Força Aérea opina apenas sobre a capacidade operacional da aeronave e não sobre a política estratégica do Brasil e sobre a capacitação da indústria nacional, que é uma decisão do poder civil.

"O que queremos ouvir da Aeronáutica é a capacidade operacional da aeronave, qual a pretensão das empresas de transferir tecnologia e o preço disso. E aí quem vai decidir é o governo. Evidente que se a Força Aérea disser que isso avião vai cair, eu me afasto do concorrente pois disso eu não entendo", afirmou Jobim.

A iniciativa de Picler foi rejeitada pelo também deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) que disse que não estava sabendo do abaixo-assinado, classificado por ele como uma "interferência do Poder Legislativo no assunto". "Achei até um pouco indevido a entrega deste documento ao ministro ", disse Hauly, defendendo que numa negociação da importância do Projeto FX-2, considerado estratégico, compete ao governo federal analisar também as implicações políticas.

Fonte: Agência Brasil via Terra

Aviação nacional tem o melhor novembro desde 2001

O transporte aéreo de passageiros no país registrou crescimento de 38,37% em novembro, na comparação com igual período do ano passado, divulgou na manhã de ontem a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). É o melhor desempenho para o mês de novembro pelo menos desde 2001, conforme um banco de dados do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea). Também é o quinto mês consecutivo de expansão da demanda doméstica acima de 20%. No ano, o crescimento acumulado é de 15,63%.

A oferta de assentos nos aviões registrou crescimento de 22,15% em novembro e alta acumulada de 14,5% nos 11 primeiros meses do ano. A demanda por voos ao exterior, por sua vez, teve crescimento de 12,05% em novembro, em relação ao mesmo período do ano passado, mas acumula queda de 1,82% no ano. A oferta de assentos nos aviões que voam para o mercado internacional registrou alta de 2,09% em novembro, ante igual mês de 2008, e acumula expansão de 0,56% de janeiro a novembro.

A TAM seguiu na liderança do mercado doméstico, com 43,94% de participação, seguida de perto pela Gol, controladora da Varig, com 42,25%. Juntas, as duas maiores companhias aéreas do país responderam por 86,18% dos voos nacionais em novembro. A Webjet foi a terceira maior empresa no país, com fatia de 4,56%. Logo atrás dela veio a Azul, com 4,31%. A OceanAir manteve-se na quinta colocação, com 2,35% do fluxo de passageiros transportados em novembro.

No mercado internacional, a TAM respondeu por 85,41% dos voos operados por companhias aéreas brasileiras, seguida pela Gol, com 14,59% de participação no mês passado.

Fonte: Alberto Komatsu (Valor Online) via O Globo