sábado, 11 de julho de 2009

Helisolutions prevê crescimento de 20% na frota de helicópteros no Brasil

Segundo dados da Anac (Agência de Aviação Civil) a frota de helicópteros no Brasil aumentou 59% na última década, passando de 791 para 1225 aeronaves, das quais a maioria está registrada em São Paulo. O aumento foi bastante significativo levando em conta que a frota aérea nacional aumentou 18% no mesmo período.

A HeliSolutions, empresa que opera no sistema de propriedade compartilhada de helicópteros e gestão de aeronaves, prevê crescimento nas vendas de 20% em 2009.

Com quase 300 usuários, a HeliSolutions atende a um público que varia de artistas até grandes empresários, incluindo a gestão de aeronaves como jatos e aviões turboélices. "Nós tivemos como foco inicial a gestão de helicópteros. Mas com a expertise de 10 anos no sistema de propriedade compartilhada, também passamos a atuar com a administração de aviões Cirrus e agora um Citation Mustang", conta Rogério Andrade, presidente da HeliSolutions.

Para Andrade esse é um movimento natural do mercado, numa tendência que vem se tornando cada vez mais forte inclusive nos EUA. "Os proprietários entenderam que podem reduzir muito os custos ao transferirem para uma empresa especializada, como a HeliSolutions, as responsabilidades de manutenção dos equipamentos, a hangaragem, contratação e treinamento de pilotos, negociações de seguros e de combustíveis", pontua.

"Da mesma maneira que confiamos nos contadores para fazerem nossas declarações anuais de Imposto de Renda ou em advogados quando precisamos recorrer à Justiça, é aconselhável deixarmos a cargo de quem verdadeiramente entende a gestão das aeronaves", conclui o presidente da HeliSolutions.

Fonte: Aviação Brasil

Concluída avaliação sobre uso da Base de Lajes (Açores) para treinos militares

Nuno Severiano Teixeira informou na quarta-feira que "está concluído" o processo de avaliação técnica sobre os requisitos militares e de compatibilidade com a aviação civil relativo à utilização da Base das Lajes para o treino de aviões militares norte-americanos, nomeadamente caças de última geração F-22 e F-35.

"Neste momento é necessário um processo de avaliação política que está a ser feito e que envolve o Ministério dos Negócios Estrangeiros com os Estados Unidos da América com a participação de outros parceiros, nomeadamente o Ministério da Defesa e o Governo Regional dos Açores, para que do ponto de vista do interesse nacional seja avaliado tudo aquilo que é importante", disse o ministro da Defesa, que falava à imprensa no final da reunião da comissão de Defesa da Assembleia da República.

Fonte: Ana Carvalho Melo (Agência Lusa) - Foto: Eduardo Costa

United anunciou condições para oferta de títulos no valor de US$ 175 milhões, com vencimento em 2012

A United Air Lines Inc., principal subsidiária da UAL Corporation (Nasdaq: UAUA), anunciou as condições para sua oferta de títulos do tipo senior secured notes com vencimento em 2012, no valor de US$ 175 milhões. As notas foram emitidas com um desconto com relação a seu valor de face e pagarão juros de 12,75% ao ano. As notas serão garantidas inicialmente por uma lista de todas as peças de aeronaves mantidas em estoque pela United nos Estados Unidos, com algumas exceções. Caberá à UAL Corporation exercer a garantia das notas. A empresa pretende usar os recursos obtidos pela oferta para fins corporativos de ordem geral.

As notas estão sendo oferecidas nos termos dos estatutos em vigor da empresa. Um suplemento e outros prospectos descrevendo os termos da oferta foram registrados na Securities and Exchange Commission (SEC) dos Estados Unidos.

Cópias do registro, incluindo o prospecto básico e outros documentos apresentados pela United ao SEC, com informações mais completas sobre a oferta e a empresa, podem ser consultadas, em inglês, em EDGAR, no site do SEC, www.sec.gov. Além disso, a United e demais empresas participantes da oferta enviarão a documentação aos interessados que entrarem em contato com a Goldman, Sachs & Co (telefone 1-866-471-2356) ou com o Citigroup Global Markets Inc. (212-723-5230).

Esta nota para a imprensa não constitui uma oferta de venda nem uma solicitação de oferta de compra. Não haverá nenhuma espécie de venda desses títulos em qualquer jurisdição onde ela seja ilegal.

Fonte: Portal Fator Brasil

Montes Claros poderá ganhar voo para BH a partir de R$ 90

Montes Claros (em destaque no mapa de MG, ao lado) deverá ganhar mais um voo para Belo Horizonte nos próximos dias. Esta possibilidade está sendo analisada por dois representantes da Gol Linhas Aéreas: o comandante Airton Borgue e o chefe de segurança Cláudio Souza Alves.

Isto significa que o montes-clarense passaria a ter uma opção popular para voar para a capital, com passagens a partir de R$ 90 (hoje, o bilhete chega a R$ 400).

Essa opção viria através da rota Uberlândia-Campinas-SP, que hoje pernoita em BH; o pernoite passaria a ser feito em Moc, partindo o avião no dia seguinte para a capital e, de lá, para a cidade paulista.

Atualmente, Moc tem quatro voos diários da Trípoli, às 06h45, 09h40, 12h20 e 19h20. A empresa Air Minas tem autorização para operar outra linha desde janeiro deste ano, o que não fez ainda por falta de aeronaves, embora tenha inclusive aberto um balcão operacional no aeroporto local.

Fonte: O Norte - Mapa: Raphael Lorenzeto de Abreu

Mato Grosso é o 2º Estado do Brasil em número de aeronaves registradas

Modelo ‘particular’ é o que vem crescendo no Estado. Registros do 1° semestre superaram números do balanço de todo ano passado

Acompanhando o ritmo de crescimento do Estado, o número de aeronaves registradas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em Mato Grosso, neste ano, alcançará novo recorde. Só no primeiro semestre, foram efetivados 940 novos registros em Mato Grosso, conferindo ao Estado, o segundo lugar no ranking brasileiro de aeronaves cadastradas pela Anac. Mato Grosso só perdeu para São Paulo, que registrou 3.641 aeronaves no período de janeiro a junho de 2009. Depois de Mato Grosso aparecem Minas Gerais, em terceiro com 911 registros e o Rio Grande do Sul em quarto, com 891. Maior parte dos registros se refere às modelos particulares.

No ano passado a Anac registrou 904 novas aeronaves em Mato Grosso, crescimento de 3,20% em relação aos números de 2008, quando o Estado acrescentou mais 875 aeronaves na lista da Agência. Nos últimos dez anos – 1999 a 2008 – o total de aeronaves cadastradas por Mato Grosso já chega a 7.926. Os dados são do Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), administrado pela Anac. Estão incluídos nesse registro aviões de grandes companhias aéreas, aeronaves particulares, além de balões e dirigíveis.

O bom desempenho no primeiro semestre sinaliza crescimento recorde em 2009, uma vez que em apenas seis meses o incremento no número de registros de aeronaves já chega perto de 4% em comparação com os números totais de 2008.

O levantamento da Anac mostra que a categoria de aeronaves que mais vem crescendo no Estado, nos últimos anos, é a “particular”, com 649 registros em 2007, 670 em 2008 e 691 só no primeiro semestre deste ano. De 2007 para 2008, o crescimento foi de 3,23%. Comparando-se os números de 2009 com os de 2008 (janeiro a dezembro), tem-se um avanço de 3,13. Nos últimos 10 anos, o número de aeronaves particulares registradas pela Anac é de 6.126. A média de crescimento anual é de 3,5%.

A segunda modalidade de aeronaves com o maior número de registros na Anac é a “agrícola”, com 159 inscrições em 2008. Os números dos anos anteriores são bem próximos aos do ano passado: 154 registros em 2007, 153 em 2006 e 158 em 2005. Os primeiros registros de aviões agrícolas em Mato Grosso foram feitos em 2001, quando 15 aeronaves efetivaram seus cadastros junto à Anac. De lá para cá, os números só vêm aumentando, chegando a registrar crescimento de 266% em 2002 (55 aeronaves) e de 91% no ano seguinte (105 registros). Este ano, no período de janeiro a junho, já foram cadastrados 165 aviões agrícolas na Anac, quebrando o recorde de 2005, com 158 aeronaves. Nos últimos 10 anos, o número de aeronaves agrícolas registradas em Mato Grosso já chega a 933.

A categoria “táxi aéreo” ocupa a terceira posição no ranking dos registros de aeronave na Agência Nacional de Aviação Civil. No ano passado foram 54 registros, acompanhando a média dos últimos seis anos, de 53 aviões em 2003, 53 em 2005, 55 em 2005, 57 em 2006 e, 55, no ano passado. No primeiro semestre de 2009, os registros já chegam a 56. Em 10 anos, são 615 aeronaves registradas pela Anac.

Em seguida aparece as categorias de “privada de instrução” (116 aeronaves), “helicóptero” (72), público regular (28), administração pública (22) e “pública de instrução”, 14.

BRASIL

O Brasil encerrou o primeiro semestre de 2009 com um total de 12.178 aeronaves registradas pela Anac. Comparado ao número registrado em 1999, de 10.274 aeronaves, o crescimento foi de 18,5%. O aumento do número de helicópteros foi significativo. No primeiro semestre deste ano, foram registrados 1.255 helicópteros no país, 59% a mais que em 1999. A frota das companhias aéreas que fazem o transporte de passageiros e carga aumentou 27%, passando de 435 para 554 aeronaves.

Fonte: Marcondes Maciel (Diário de Cuiabá)

Airbus da TAP obrigado a aterrissar após choque com bando de aves

Um avião da TAP que partiu hoje (11) do Porto com destino a Caracas, Venezuela, embateu num bando de aves, tendo sido obrigado a regressar ao aeroporto para uma verificação técnica, disse à Lusa fonte do gabinete de comunicação da transportadora.

Os 205 passageiros do voo TP125, Airbus A330-200, que decolou do aeroporto Francisco Sá Carneiro às 11:20, foram encaminhados para um hotel, onde ainda se encontram, à espera de ser informados do novo voo.

"Após a descolagem o piloto entendeu que seria mais seguro voltar ao Porto, para uma verificação técnica, por razões de segurança", explicou à agência de notícias fonte do gabinete de comunicação da TAP. Este tipo de incidente é por vezes muito perigoso, pois as aves podem estragar os reatores e provocar a queda do avião, como sucedeu recentemente num dos aeroportos de Nova Iorque.

Os passageiros foram, de imediato, encaminhados para uma unidade hoteleira, porque se previu que a verificação demorasse, observou a mesma fonte. "Logo que o avião esteja pronto e que haja tripulação disponível, os passageiros serão informados do novo horário da descolagem", acrescentou.

Fonte: Agência Lusa via Expresso (Portugal)

Passageiros do TP125 partem domingo de madrugada noutro aparelho

Os passageiros que hoje viajavam para Caracas num avião da TAP, que foi obrigado a regressar ao Porto devido a um embate com aves, partem domingo de madrugada pelas 05:00 noutro aparelho, disse à Lusa a porta-voz da companhia aérea.

Fonte: Jornal de Notícias (Portugal)

Angelina Jolie pilota avião em viagem com as filhas

Atriz pousou em aeroporto de Los Angeles

Angelina Jolie é mesmo uma mulher superpoderosa. Além de atuar, ser embaixadora da ONU, mãe de seis filhos e estar sempre linda, a atriz ainda sabe pilotar aviões! Jolie foi clicada nesta sexta, 10, ao pousar em Los Angeles, em uma viagem com as filhas Shiloh e Zahara.

Fonte: EGO - Fotos: X17/Agência

Avião da FAB que participou das buscas do A330 da Air France é adesivado em Piracicaba (SP)

Avião que participou das buscas do Air France esteve em Piracicaba e passou por reformulação

Um CASA C-105 da FAB

A equipe que trabalha para adesivar o avião da Força Aérea Brasileira (FAB), modelo C105 CASA (o nome simboliza uma sigla em espanhol), terminou os trabalhos na tarde de ontem. A operação, que aconteceu no aeroporto estadual Pedro Morganti, mobilizou fãs e curiosos, que foram ao local apenas para ver a portentosa aeronave, especializada no resgate de vidas em acidentes aéreos de pequeno, médio e grande porte.

Originalmente colorido com a nuance verde oliva(tonalidade militar), o avião foi decorado com um imenso Pelicano, símbolo do grupo de resgate da FAB. O nome pelicano é baseado na lenda de que a ave aquática rasga o peito para alimentar os filhotes quando percebe que não há comida suficiente para isso. Tanto assim que o slogan da FAB é 'Para que outros possam viver'. Oito pessoas que atuam na companhia mudaran a “cara” do avião.

"Entre a noite de hoje (ontem) e amanhã pela manhã, o avião deve partir", diz Marcelo Kraide, sócio-proprietário da Adessign, que desembolsou parte do custo da adesivação. Em princípio, o processo, orçado entre R$ 5 mil e R$ 7 mil, seria realizado após a abertura de licitação. "Não que não haja recursos, mas o grupo ofereceu ajuda até para agilizar o processo. Uma licitação demora várias semanas para ser concluída", destaca Kraide. Houve o apoio de um piracicabano, que ficou no anonimato, que doou R$ 3 mil.

"É bom que se destaque nós nos sentimos honrados em vários aspectos. Primeiro, porque não se trata de um avião normal. Esta foi a primeira vez que a aviação militar brasileira contou com a participação de civis em um trabalho parecido e tão importante como este", diz Kraide, que salienta o fato de Piracicaba ser incluída aos planos da FAB é motivado pelo Grupo de Apoio, que recebeu o Título de Pelicano Honorário, uma das outorgas mais respeitadas do País.

A vinda a Piracicaba, onde funciona o Grupo de Apoio à FAB, faz parte de um projeto que promete ser destaque em todo o mundo nos próximos dias. A importância é tanta que líderes da FAB estiveram na cidade para que as medidas do avião fossem tiradas. A aeronave segue para Campo Grande, no Estado do Mato Grosso Sul. Depois faz escala em Natal, no Rio Grande, e segue rumo à Inglaterra, participando de uma feira batizada de 'Tattoo Air'.

AIR FRANCE

A aeronave rastreou uma área de mais de 2,5 mil metros quadrados de extensão no resgate do Air France que caiu há cerca de um mês e meio (as buscas aconteceram há cerca de 850 quilômetros à frente de Fernando de Noronha). A aeronave foi customizada durante os últimos dois dias, com adesivos nas cores branco e amarelo.

As buscas duraram cerca de 25 dias, com o objetivo primeiro de encontrar sobreviventes, mas também corpos e destroços do avião que caiu no final de maio, no Oceano Atlântico, com 228 pessoas a bordo. Cinquenta e um corpos foram retirados do mar. A aeronave é toda camuflada, com capacidade para 64 passageiros, Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Móvel, 10 camas desmontáveis e avaliada em milhões de reais.

Além do C105, houve a mobilização de 11 outros aviões, 11 navios militares. Foi a maior operação já realizada pelas Forças Armadas para identificar os restos de uma aeronave acidentada. Normalmente, o avião, que também participou do resgate das vítimas do acidente da empresa GOL, recentemente, permanece num dos hangares da base da FAB em Campo Grande.

SOBREVIVENTES

O tenente-coronel aviador Marco Antonio Cuim destaca que os trabalhos em uma aeronave deste porte sempre são pautados pela busca de sobreviventes. "Não importam quais são as condições em que o resgate é feito. A temperatura da água ou quaisquer outros fatores que deixam as possibilidades de vidas mínimas são esquecidas para nos concentrarmos em buscar por vidas", assinala. A devoção de pilotos, comandantes e oficiais é tamanha por preservar vidas humanas que, antes de sair em missões semelhantes à do Air France, rezam fervorosamente. “No mar ou na terra, cada tipo de resgate conta com as suas dificuldades, como a falta de visibilidade em selvas”.

NÚMERO

64 passageiros é a capacidade do avião modelo C105 Casa.

Fonte: Felipe Rodrigues (Gazeta de Piracicaba) - Foto: Roberto Fantinel (Flickr)

Seleção masculina de vôlei leva susto em aterrissagem na Venezuela

Um avião que fazia uma manobra errada no Aeroporto Internacional de Maiquetia na tarde de terça-feira (7) causou um grande sobressalto na seleção brasileira masculina de vôlei, que chegava àquele país no mesmo instante. A aeronave que levava a delegação verde-amarela para os dois confrontos com a Venezuela pela Liga Mundial foi obrigada a arremeter para evitar um trágico acidente e manter os atletas ilesos.

O time de Bernardinho passou 10 horas no avião de Paris até Maiquetia, cidade próxima à capital Caracas. Por causa do avião que taxiava erroneamente na pista, o avião com o time brasileiro abortou o pouso até as condições se tornarem propícias.

No desembarque em solo venezuelano, o técnico Bernardinho preferiu não comentar o incidente.

Fonte: UOL Esporte

Infraero solta foguetes para espantar urubus em Teresina

Rojões servem para retirar urubus da linha de frente das aeronaves. Impacto pode chegar a duas toneladas.

O superintende da Infraero no Piauí, Antônio Herveton Borges Ribeiro, informou durante reunião com várias instituições no aeroporto Petrônio Portela, em Teresina, que está tendo que lançar rojões e fogos de artificio para espantar urubus e pássaros durante pouso e decolagem de aeronaves.

A comissão procura alternativas de como reduzir os incidentes com urubus no aeroporto, que do ano passado até hoje registraram 16. A Infraero comunica aos órgãos competentes a presença de pombos e árvores e também está fazendo um mapeamento dos locais atrativos para pássaros na região Centro e Norte.

O representante da Prefeitura de Timon, Luis Geraldo, disse que por conta da incerteza de onde vai ficar o aeroporto, a prefeitura não tomou uma posição. “Mas, estamos fazendo o remanejamento do lixo e construindo outro aterro”, destacou.

Segundo o superintendente, o impacto de uma ave em um avião chega a duas toneladas. “Por isso, estamos soltando rojões de manhã e a tarde para que saiam da linha de frente dos aviões”, acrescentou.

A curadora do Meio Ambiente, Denise Aguiar, disse que vai cobrar um trabalho mais efetivo de punição aos proprietários de terrenos baldios e de lixões, por parte da Prefeitura.

Fonte: Caroline Oliveira (CidadeVerde) - Foto: Yala Sena

Aeroporto de Cachoeiro de Itapemirim (ES) é reformado

O aeroporto de Cachoeiro de Itapemirim vai ganhar novos equipamentos, para oferecer mais segurança e conforto para passageiros e pilotos. Vão ser comprados um aparelho de ar condicionado, equipamentos de rádio para comunicação com aeronaves, bomba lavadora da pista de pouso e decolagem, além de alarme com sensor de presença e móveis para escritório, um computador e um aparelho de fax com impressora. Os aparelhos devem ser comprados ainda neste ano.

Ao todo, é investimento de cerca de R$ 16 mil. O projeto de melhoria do Aeroporto Municipal “Raymundo de Andrade” foi elaborado neste ano pela prefeitura e aprovado no Conselho Municipal de Fiscalização e Acompanhamento da Aplicação dos Recursos Oriundos do Fundo para a Redução das Desigualdades Regionais, que é usado pelo governo do Estado para repassar a Cachoeiro uma parte da arrecadação estadual com os royalties do petróleo.

“Vai ser um importante investimento, pois vamos oferecer novos serviços. Com o computador ligado à Internet, os pilotos vão passar seus planos de vôo para a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) de lá mesmo. Além disso, poderemos colocar um aparelho de ar condicionado para os passageiros que aguardam o embarque e nos comunicar com as aeronaves que estiverem passando pelo local”, explicou o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Ricardo Coelho.

Melhorias com recursos próprios e com parcerias

Investir no aeroporto, segundo o secretário, é estratégico para o município. O interesse é em retomar os vôos diários para Cachoeiro de Itapemirim (inclusive vôos noturnos), atraindo mais turistas e gerando mais postos de trabalho e melhores oportunidades de emprego e renda. Por isso, a prefeitura elaborou, neste ano, um projeto de recuperação do aeroporto. A aprovação da compra de equipamentos pelo conselho dos royalties é uma das iniciativas, que também inclui propostas de parcerias com os ministérios do Turismo e da Agricultura.

Com recursos próprios, no entanto, a prefeitura reformou neste ano o saguão de passageiros e administração e a torre de comando, reparou a parte elétrica e até incluiu iluminação no pátio de estacionamento das aeronaves, além de realizar serviços como capina em volta da pista e em volta da cerca do aeroporto (tanto dentro, quanto fora do terreno).

Fonte: Folha do ES - Imagem: reprodução do jornal Folha do E. Santo

Polícia Militar de MT admite falhas que podem ter levado a acidente de helicóptero e estuda mudanças

O Ciopaer (Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas) de Mato Grosso admitiu na quarta-feira (8) que as principais falhas apontadas pelo relatório do Cenipa de fato podem ter levado ao acidente com o helicóptero Aguia Uno, em 2005. O major Heverton Mourett considera que “o elemento humano pode ter sido fator contribuinte”, mas não determinante, referindo-se ao preparo que os tripulantes possuíam para operar em situação de crise e à carga horária que já cumpriam no momento em que embarcaram para a missão de resgate.

Destroços do helicóptero Águia Uno, que caiu perto da BR-364, estrada que liga Cuiabá a Rondonópolis

Em relação a outro fator apontado pelo relatório, a desatualização das informações meteorológicas concedidas para o vôo, Mourett assegura que o vôo do helicóptero não teria sido autorizado pelo Controle de Vôo do aeroporto caso as condições meteorológicas não estivessem favoráveis. Por isso, ele defende que, pelo menos no momento em que levantou vôo, o clima apresentava condições favoráveis.

O major cogita que, ao chegar nas proximidades da Serra de São Vicente, aí sim o helicóptero se deparou com clima adverso e teria tentado retornar. Neste momento, de noite e sem visibilidade (apesar dos pilotos terem experiência com vôo noturno), pode ter ocorrido um fenômeno chamado de desorientação espacial, que acabou levando o helicóptero a voar contra o próprio solo.

Por isso, o major considera que o ocorrido levanta a necessidade de se capacitar os pilotos para gestão em momentos de crise durante os vôos. De qualquer maneira, ele considera que vôos com finalidade de promover segurança pública e defesa civil não são vôos quaisquer, mas que acarretam riscos potenciais. Quanto à habilidade dos pilotos para operar em locais de condições adversas e sem visibilidade (operar por instrumentos), Mourett esclarece que não há oficiais no Ciopaer preparados para a tarefa, que nem seria autorizada por não haver instrumentos tecnológicos de orientação para tanto.

De maneira geral, o major não contestou a análise contida no relatório do Cenipa. Para ele, o documento é “pertinente” no sentido de apontar na corporação aspectos a serem reformulados. Atualmente, a comissão de segurança de vôo do Ciopaer estuda encaminhar adaptações. A jornada de trabalho dos oficiais poderá ser reduzida.

Fonte: Renê Dióz (Diário de Cuiabá) - Foto: Lorival Fernandes (DC)

MAIS

O acidente

Dois oficiais e um soldado morreram e um capitão ficou ferido durante uma operação de resgate. A queda do helicóptero Águia Uno da PM, ocorrida por volta das 19h40 do dia 4 de abril de 2005, matou na hora o sargento Joel Pereira Machado, o tenente Rodrigo Ribeiro e o soldado Júlio Márcio de Jesus. Todos faziam parte do Grupamento Aéreo da Polícia Militar (Graer). O comandante da aeronave era o capitão Henrique Corrêa da Silva Santos, único sobrevivente. Ele se recuperou e atualmente está destacado na Polícia Rodoviária Estadual (PRE).

Era noite de segunda-feira quando o helicóptero Águia Uno foi acionado na capital para fazer um resgate na BR-364, na Serra de São Vicente. Após os procedimentos de rotina, a decolagem ocorreu por volta das 19h. A previsão da equipe de investigação é de que o helicóptero caiu 40 minutos depois, em uma fazenda da região. A equipe enfrentava tempo nublado e provavelmente voava baixo, disse o capitão Henrique ao RMT Online. Além da perda irreparável com a morte dos policiais, a polícia também amargou prejuízos materiais com a destruição do helicóptero.

Segundo o capitão Henrique, ele foi informado de que é praticamente impossível determinar uma causa exata para a queda do helicóptero. É possível que uma série de fatores tenham provocado a queda. Entre eles, condições do tempo, a escuridão da noite, as dificuldades da missão, a altura em que a aeronave voava ou alguma manobra mal sucedida. Outra possibilidade é de que o helicóptero tenha tocado o chão.

Fonte: A Notícia Digital

Leia: Jornada excessiva provocou acidente

Leia: Famílias cobram R$ 9 milhões do governo como indenização

Air France prepara estréia do seu primeiro A380

Concepção artística do A380 da Air France

A aeronave já deixou as oficinas de pintura de Hamburgo-Finkenwerder e segue agora para os preparativos finais. Em novembro, o primeiro A380 da Air France estará iniciando o voo diário na rota entre o Charles de Gaulle, em Paris, e o John Fitzgerald Kennedy, em Nova York.

O grupo aéreo francês será o primeiro operador europeu a utilizar o avião gigante da Airbus e também será a primeira empresa a realizar vôos transatlânticos entre Europa e Estados Unidos com o maior avião comercial do mundo.

O A380 da Air France terá capacidade para 538 passageiros, com 80 na classe business e 9 na primeira classe. Serão 106 na categoria econômica do piso superior e 343 no andar inferior.

Este é o primeiro dos 12 Airbus A380 encomendados pela Air France, e outros três serão entregues para entrada em serviço ainda durante a temporada de inverno 2009 e primavera de 2010.

Fonte: Brasilturis - Imagem: divulgação

Astronomia do Infravermelho - O Telescópio Espacial Spitzer

No artigo intitulado 'Descobrindo luzes visíveis e invisíveis em astronomia', publicado nesta coluna no dia 06/09/2007, descrevemos como Willian Herschel fez um experimento que revelou a existência da radiação infravermelha. De agora em diante ela será referida pela abreviatura IV.

Grande parte da radiação IV é bloqueada pela atmosfera terrestre, por isso, a necessidade de telescópios espaciais para detectar esta radiação.

As observações astronômicas no IV tiveram início na década de 1960, quando detectores desta radiação, a bordo de balões estratosféricos fizeram as primeiras medições a partir da alta atmosfera.

Na década de 1970, as observações passaram a ser feitas por detectores a bordo de aviões a jato, capazes de voar a grandes altitudes.

Nestas fases foram identificados alguns milhares de corpos celestes emitindo no IV.

Em janeiro de 1983, foi colocado em órbita o satélite IRAS (Abreviatura do inglês de Satélite Astronômico do Infravermelho), resultado do esforço conjunto dos Estados Unidos, Holanda e Inglaterra. Seu objetivo foi construir o primeiro catálogo de fontes com emissão no IV. Este observatório esteve em operação até novembro deste mesmo ano. Com suas observações aumentou o numero de fontes identificadas em cerca de 70%, reconhecendo aproximadamente 350 mil delas. Entre suas descobertas se destacam o disco de poeira em torno da estrela Vega, a emissão no IV de galáxias em interação e a distribuição do aquecimento da poeira em quase todas as direções do espaço. A imagem abaixo mostra o IRAS em órbita.

Crédito: NASA/IPAC

No dia 25 de agosto de 2003 foi lançado pela NASA o 'Observatório' Espacial Spitzer. Ele consiste de um telescópio refletor cujo espelho primário tem 85 cm de diâmetro e possui três detectores de IV para cobrir quase todo intervalo desta radiação no espectro eletromagnético. Além disso, possui também uma unidade de refrigeração (criostato) para manter os instrumentos em baixa temperatura. O observatório tem 4 m de altura e pesa quase 870 kg. As figuras abaixo mostram o diagrama interno à direita e o externo à esquerda.

Adaptados de NASA/Spitzer Space Telescope

Radiação IV é basicamente radiação de calor, por isso, o telescópio deve estar resfriado a temperaturas próximas do zero absoluto, para que seja possível detectar sinais provenientes do espaço sem a interferência do calor dele mesmo. Além disso, ele precisa estar protegido do calor do Sol, mas também tem de aproveitar esta radiação para gerar energia para suas baterias. E mais, deve também estar protegido da radiação IV emitida pela Terra. Estas e outras considerações indicaram a escolha da órbita. Esta escolha apontou para uma posição na nossa própria órbita - 'uma distância segura da Terra e boa do Sol'. A figura abaixo mostra a localização.

Adaptado de NASA/Spitzer Space Telescope

O Spitzer se desloca na órbita a uma velocidade de 0,1 UA/ano, uma Unidade Astronômica (UA) é a distância da Terra ao Sol e vale 150 milhões de km. Ele se encontra a uma distância de aproximadamente 70 milhões de km da Terra.

A expectativa em termos de pesquisa é que este telescópio espacial realize observações no IV, nas quatro seguintes áreas: formação de planetas e estrelas, origem de galáxias energéticas e quasares, distribuição de matéria em galáxias e formação e evolução galáctica.

O destaque fica por conta da descoberta mais recente e que apresenta estrelas recém nascidas nas proximidades do centro de nossa galáxia. Neste local existem estrelas, gás e poeira, sendo que no centro propriamente dito existe um buraco negro 'peso pesado'. As condições deste ambiente são bastante severas para a formação de estrelas. Aí, existem ventos estelares intensos, ondas de choque e pressão e outros fatores que dificultam o nascimento de estrelas. Para confundir ainda mais as observações existe uma grande quantidade de poeira entre nós e o centro da Via Láctea. Mesmo para o Spitzer com seu olhar infravermelho, que pode penetrar esta poeira, encontrar estrelas jovens nestas condições é como encontrar 'agulha no palheiro'. Os resultados destas observações revelaram três estrelas com características que indicam serem bem jovens. Elas têm menos de um milhão de anos de idade e estão envolvidas por 'casulos' de gás e poeira. A imagem abaixo mostra a região central de nossa galáxia no IV e em destaque as estrelas citadas.

Adaptado de NASA/JPL-Caltech/S.V. Ramirez (NExSci/Caltech)

O nome do telescópio espacial do IV é uma homenagem ao astrofísico americano Lyman Spitzer Jr., nascido em 1914 e falecido em 1997, cujas contribuições relevantes nas áreas de dinâmica estelar, física de plasma, fusão termonuclear e astronomia espacial foram de grande destaque.

Atualmente o Telescópio Espacial Spitzer se encontra em modo de 'espera' desde o dia 15 de maio deste ano, devido a um vazamento de Hélio líquido no sistema de refrigeração. Técnicos, engenheiros e cientistas estão trabalhando na calibração do sistema e em algumas semanas o telescópio deverá estar novamente em operação.

No artigo a seguir falaremos de telescópio espacial para observações no ultravioleta.

Leia mais sobre astronomia na coluna Olhar Longe.

Fonte: Túlio Jorge dos Santos (Portal Uai)

Internet Interplanetária começa a funcionar na Estação Espacial Internacional

No final de 2008, a Nasa fez os primeiros testes com a Internet espacial, ou Internet Interplanetária.

Cientistas testam a recepção dos primeiros pacotes de dados da Internet Interplanetária, nos laboratórios da BioServe Space Technologies

Aquele primeiro teste envolveu a troca de dados com a sonda Epoxi, uma continuação da missão Impacto Profundo, e que se encontra a caminho de um encontro com o cometa Hartley, o que deverá acontecer em 2010. Foram usadas ainda as sondas que estão orbitando Marte - daí a denominação Internet Interplanetária.

Agora, os cientistas acabam de acionar o primeiro ponto de acesso da Internet Interplanetária a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS). O objetivo inicial é a automatização da transmissão dos dados científicos obtidos nos laboratórios da ISS para os controles em terra. Hoje o sistema é mais parecido com um sistema de rádio do que com um protocolo da Internet, como o TCP/IP.

Protocolo DTN

O protocolo usado pela internet interplanetária chama-se DTN ("Disruption-Tolerant Networking" - Rede Tolerante a Interrupções), onde cada computador da Internet Interplanetária mantém a informação pelo tempo que for necessário, até que seja possível estabelecer a comunicação de forma segura com o próximo nó da rede. Isto garante que não haverá perdas nos dados mesmo com as mais adversas situações encontradas no espaço ou quando uma sonda estiver escondida do outro lado de um planeta.

"A comunicação entre as espaçonaves e as estações terrestres é feita tradicionalmente por meio de uma conexão ponto-a-ponto, de forma muito parecida com um walkie-talkie," explica Kevin Gifford, um dos responsáveis pela desenvolvimento da Internet Interplanetária.

"Atualmente, as equipes das missões espaciais devem agendar manualmente cada conexão e gerar os comandos apropriados para especificar para onde os dados devem ser enviados, o tempo da transmissão e seu destino. Com o aumento do número de espaçonaves e conexões, e com o surgimento da necessidade da comunicação entre os diversos veículos, essas operações manuais se tornam cada vez mais complicadas e caras," disse ele.

Primeiro roteador espacial

A Internet terrestre não pode ser simplesmente transferida para o espaço porque lá em cima não se pode assumir que os computadores terão sempre uma conexão entre eles. Assim, o protocolo DTN pressupõe que os diversos nós da rede se comunicarão sempre que puderem. Quando não houver conexão, cada roteador deve segurar seus dados até ser possível fazer a transmissão.

O primeiro roteador da Estação Espacial Internacional foi instalado em um equipamento de pesquisa chamado CGBA (Commercial Generic Bioprocessing Apparatus) durante a última missão do ônibus espacial Atlantis. Os testes envolvem a transmissão dos dados científicos coletados pelo equipamento diretamente para o controle em terra.

A NASA espera dotar todos os laboratórios da Estação Espacial Internacional de seus próprios roteadores para que os dados científicos sejam transferidos para os respectivos controladores de cada experimento, muitos deles localizados em laboratórios de universidades ou nos centros de controle das agências espaciais europeia, russa e japonesa.

O novo protocolo da Internet Interplanetária foi desenvolvido sob o comando de Vint Cerf, atualmente no Google, e considerado um dos pais da Internet terráquea.

Pode ler mais sobre esta iniciativa na página oficial da NASA.

Fonte: Site Inovação Tecnológica - Foto: Glenn Asakawa/University of Colorado

Aviões: 60 anos desafiando os céus

Clique na imagem abaixo e veja o infográfico


Fonte: Expresso (Portugal)

Aeroporto de Boston testa radar para aves

Região fica em rota migratória dos animais

Instrumento pode detectar aves pequenas a uma distância de até cinco quilômetros - Clique na foto para ampliá-la

O Aeroporto Internacional Logan, em Boston, começou a testar um sistema de radar especializado que a Força Aérea dos Estados Unidos utiliza para proteger seus pilotos e que a Nasa usa nos lançamentos de seus ônibus espaciais para prevenir choques com aves. O local conta com uma equipe de controle de fauna silvestre que inclui cinco empregados em turno integral e tem realizado um intenso programa de prevenção de choques contra aves que têm na região sua rota migratória.

Os operadores do Logan passaram a estudar o problema depois que uma aeronave da US Airways foi atingida por um bando de gansos em janeiro, obrigando o piloto a pousar o avião no Rio Hudson, em Nova York. Agora, avaliam o Radar Aviar Merlin, fabricado pela empresa DeTect Inc., com sede em Panama City, na Flórida. O instrumento pode detectar, em tempo real, aves pequenas a uma distância de até cinco quilômetros.

Fonte: AP via Zero Hora - Foto:Josh Reynolds

Empresa aérea paga indenização por sumiço de Iphone

A empresa aérea TAM terá que pagar R$ 1.699,00 a dois passageiros que tiveram um aparelho Iphone extraído de sua bagagem na volta de uma viagem aos Estados Unidos e ainda uma indenização por danos morais no valor de R$ 5 mil. A condenação foi dada pelo juiz José Conrado Filho, da 1ª Vara Cível de Natal, ao julgar a ação ordinária nº 001.08.011296-0.

De acordo com os autos, em viagem aos Estados Unidos em 2008, os passageiros teriam se apresentado no aeroporto de Miami, local que embarcaram num voo de rota Miami-Manaus-Belém-São Luiz-Fortaleza-Natal. Na ocasião, a passageira levava uma mala de mão, onde guardava um casaco e um aparelho celular Iphone, enquanto o outro passageiro levava um outro volume de mão. Chegando ao balcão de embarque, foram advertidos de que a mala de mão deveria ser despachada, pois as autoridades da TAM não permitiam que fosse acondicionada nos bagageiros do avião, sob a alegação de falta de espaço nas aeronaves que faziam aquela rota.

A maleta do outro cliente, no entanto, seguiu com ele para o interior da aeronave. Chegando a Belém, os dois foram orientados a desembarcar do avião, recolher as bagagens e passar pela alfândega. Após algum tempo, e sem localizar suas malas, foram abordados por um funcionário da empresa, o qual informou que as malas seriam liberadas pela Receita Federal e colocadas nas "esteiras". Mas não foi isso o que ocorreu. As malas não chegaram e eles abriram um o processo de reclamação, através do qual noticiaram o extravio de quatro volumes.

No aeroporto de Belém, receberam a informação de que as malas haviam ficado em Miami. Após cinco horas, já próximo ao horário do vôo seguinte, receberam ligação dando conta de que a bagagem extraviada havia sido localizada em Fortaleza. Nesta cidade, receberam a notícia de que a bagagem já se encontrava no avião, seguindo para Natal, onde chegaria juntamente com eles.

Ao desembarcar em Natal, os dois efetivamente receberam as malas, inclusive com lacre da TAM. Para recebê-las, tiveram que assinar um documento e devolver a cópia da reclamação feita em Belém. Já em sua residência, o casal autor foi tomado de surpresa quando, ao abrir a mala, o aparelho celular Iphone não foi encontrado.

A empresa destaca ainda que o contrato de transporte aéreo é regido por diversas regras e, no que toca às bagagens despachadas, tais normas encontram-se especificadas no próprio bilhete de passagem e que no campo "bagagens - avisos importantes" dos bilhetes aéreos, consta expressa proibição de transporte de telefones celulares na bagagem despachada, ressaltando que levar, a título de bagagem comum, bens frágeis ou de grande valor, constitui inadimplemento contratual que isenta de responsabilidade a companhia aérea. E ainda que o celular que teria sido extraviado deveria ter sido transportado como "carga especial", com pagamento de taxa específica e contratação de seguro com cobertura para avarias ou extravio dos bens.

Fundamento da decisão

O juiz concluiu que a empresa não comprovou que o extravio do objeto Iphone não ocorreu, ou que o mesmo se deveu a fato de terceiro, ou à culpa dos passageiros. “Em que pese a TAM alegar inobservância de regras contratuais e desobediência às instruções contidas nos bilhetes de passagem, a análise dos documentos deixa óbvio que os requerentes a nada desobedeceram”.

Além disso, há o fato de a bagagem ter sido despachada em função de uma ausência de espaço no guarda volume daquele vôo. O juiz também concluiu pela indenização por danos morais. “Não me parece constituir mero dissabor ou simples aborrecimento a situação daquele que se vê em terra estranha à sua, desprovido de seus pertences, sem saber se os mesmos estão nos Estados Unidos ou no Brasil, recebendo reiteradas informações desencontradas e contraditórias, como ocorreu com os autores. É situação aflitiva e constrangedora, agravada pela frustração de não encontrar bem de precioso valor que havia sido presente de pessoa da família”, destacou o juiz.

Fonte: TJRN via Tribuna do Norte

'Senhor das Armas' tinha bases em Minas Gerais e Goiás

Principal fornecedor de favelas de facção carioca, Tony negociava 500 peças por ano e foi preso no Mato Grosso do Sul

Nas duas últimas décadas, Antônio Jorge de Carvalho, 40 anos, se perpetuou como o responsável pelas bocas de fumo de boa parte das favelas de Niterói. Mas as 20 comunidades que controla não renderam tanto quanto passou a ganhar com a mudança de ramo. Desde que deixou a cadeia, há cinco anos, Tony, ou Baixo, como é conhecido, passou a investir no tráfico de armas e tornou-se o principal fornecedor de 60% das favelas do Rio, todas controladas pela facção Comando Vermelho.

Na tarde de domingo, o ‘Senhor das Armas’ foi preso num shopping da cidade de Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, por agentes da Delegacia de Repressão a Armas e Explosivos (Drae), e desembarcou no Galeão na madrugada de quarta-feira, sob forte escolta.

Como medida de proteção, Tony montou bases em cidades do interior de Minas e Goiás e não tinha endereço fixo. Era de Uberlândia que ele seguia para cidades como Ponta-Porã, próximo à fronteira paraguaia, e Corumbá, quase na Bolívia, onde estavam seus principais abastecedores. Contra ele havia dois mandados de prisão, um por tráfico internacional de drogas, e outro da 77ª DP (Icaraí), por homicídio.

Clique sobre a imagem para ampliá-la

Um dos principais homens do esquema é Eduardo Herculano, o Avião da Mineira, um dos principais traficantes do Morro da Mangueira. Outro é conhecido pelo apelido de Pará: os dois negociavam e recebiam o dinheiro das vendas para Tony.

Cadeia para o Senhor das Armas

Por meio do esquema de Tony, cerca de 500 novas armas chegavam anualmente às mãos de traficantes cariocas. Desde 2007, quando começou a investigação, cresceu o número de armas apreendidas oriundas da Bolívia e do Paraguai.

Só no ano passado, 12 metralhadoras antiaéreas do Exército boliviano foram encontradas no Rio. “Verificamos a procedência dessas armas e começamos o trabalho”, afirmou o delegado Carlos Antônio Oliveira, subchefe operacional da Polícia Civil.

A metralhadora ponto 30, antiaérea, era uma das especialidades de Tony. Na Bolívia, ele comprava a US$ 10 mil e a revendia a R$ 60 mil no Rio. O bandido também negociava munição, pistolas, metralhadoras e fuzis. “Só em junho ele negociou 39 fuzis com traficantes do Rio, em especial dos Complexos da Penha e do Alemão”, disse a coordenadora da investigação, delegada Márcia Beck, titular da Drae.

A prisão do bandido foi mantida em sigilo para que se desse sequência à investigação. Segunda-feira, a Drae fez incursão no Morro do Beltrão, em Niterói, e encontrou um dos artefatos enviados por Tony para ser revendido aqui: um míssil antitanque, de fabricação argentina, capaz de furar o blindado usado pela polícia carioca. Na ação, um casal foi preso. Paulo Roberto Aquino Maciel Júnior, o Juninho, 25, e Tatiana de Azevedo Maciel tinham prisão decretada. Ele era gerente de uma das favelas, enquanto ela depositava o dinheiro do tráfico de drogas em diversas contas bancárias de Tony.

Fonte: Leslie Leitão (O DIA)

Caças russos Stealth destruidores

Quando se pensa em aviões de caça, logo vêm a mente, um monte de aviões americanos, como o F-15, devidamente imortalizado no cinema e na literatura. Após a chegada da década 00, entrou em voga o conceito de stealth, o que basicamente torna aviões de caça (ou bombardeiros, como o B-2) invisíveis ao radar (mas não se engane, ele já existia faz tempo, só que era menos divulgado do que no momento).

Mas, e os russos? Pouco ou nada se ouve falar de seus aviões após o pop star MiG-29 chegar às linhas de produção. O motivo é um só: o campo militar para os russos é completamente secreto, e isso não mudou com a queda da União Soviética. Bem da verdade é que existe um programa secreto do governo russo - intitulado Pak-fa T-50, que significa Perspektivnyi Aviatsionnyi Kompleks Frontovoi Aviatsyi, ou seja Futuro Complexo Aéreo para as Forças Aéreas Tácticas - que está criando a nova geração da aviação militar do país, grande parte dela stealth.

O programa é liderado pela melhor fábrica russa, a Sukhoi, e a idéia é a substituição dos MiG-29 e dos Sukhoi, além de fazer frente aos badalados F-22 e F-35. O detalhe é que o Brasil estava no programa como parceiro internacional, mas desistiu, pois os russos não fariam repasse de tecnologia (vão pesquisar, brasileiros), apenas entregariam os aviões.

Bom, fora isso e alguns outros detalhes, o resto do programa é totalmente desconhecido. As especulações quanto a capacidade dos aviões são baseadas nos melhores caças russos do momento: o Su-35 e o Su-37 (para se ter uma idéia de como os projetos militares são avançados, esses aviões ainda entraram em serviço no fim do ano, de acordo com as previsões do Ministério da Defesa Russo). Eles constituíram grande avanço no estilo russo de construir aviões, que eram bastante dependentes de potentes radares de estações terrestres, e dificilmente podiam operar a noite.

Clique nas imagens para ampliá-las

Com o Su-37, a coisa avançou (também, foram mais de 20 anos de pesquisas e projetos). Basta dizer que ele foi o primeiro avião com turbinas de empuxo vetorado do mundo (cada turbina pode ser controlada independentemente uma da outra, resultado em grande manobrabilidade, como voar para frente com o bico apontado para cima), radar de alcance de mais de 360 Km tanto para alvos aéreos quanto terrestres, e com capacidade de monitorar até 20 deles e atacar 8, tudo ao mesmo tempo. Fora isso ele atira mísseis para trás, guiados por uma radar N012, com alcance de 80 Km, aliado a um sistema que detecta alvos a 45º do bico da aeronave a mais de 100 Km. Em resumo: não dá para pegar um desses desprevenido.

Agora imagine o seguinte: o Su-37, que é considerado um dos melhores caças da atualidade, já tem quatro anos desde que ficou pronto, estando agora sob intensos testes e início de produção… e são inferiores a toda a quinta geração de caças russos, que deve incluir os novos Sukhoi, novos MiGs, os novos bombardeiros táticos Yakovlev, e os bombardeiros estratégicos Tupolev.

Mas, especular mais que isso é partir para absurdos, o lance é esperar até algum dia entre 2012 ou 2015 (isso se nosso mundo não entrar em colapso) e ver o que os russos vão aprontar. Antes disso, fique com as artes feitas pelo designer russo Aleksander Dultsev. É bonito demais…

Fonte: Duler via Gizmodo