quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Base Aérea de Natal simula acidente no aeroporto

Treinamento de resgate marca início dos preparativos da maior simulação de guerra da América do Sul

Natal receberá em novembro 98 aeronaves e 1.700 militares, de cinco países estrangeiros, para a realização da maior simulação de guerra da América Latina: a 4ª Operação Cruzeiro do Sul (Cruzex). Os preparativos para o evento foram marcados ontem por uma simulação de acidente aéreo no aeroporto Augusto Severo, que serviu de conclusão para o Curso de Voluntariado de Emergência (CVE), no qual se formaram 73 militares da Base Aérea de Natal (Bant).

Durante cerca de 40 minutos, os alunos do CVE, com o auxílio do Corpo de Bombeiros, Samu Natal, Samu Metropolitano, Guarda Municipal, STTU e Polícia Militar, simularam o atendimento a 30 vítimas de um suposto acidente aéreo. “A atividade foi coroada de êxito”, avaliou o subcomandante da Bant, coronel Hélio Oliveira. Segundo ele, um dos destaques foi o fato de ter sido treinada a remoção das vítimas em pior estado, através de helicóptero, até o 16º Batalhão de Infantaria Motorizado, localizado na Hermes da Fonseca, bem próximo ao Hospital Walfredo Gurgel.

Ele lembrou que a diferença de tempo entre o transporte aéreo e o terrestre, via BR-101, pode ser o diferencial no socorro a vítimas de um acidente aéreo grave. O subcomandante também destacou a preparação dos alunos do CVE com vistas à Cruzex. Este será o segundo ano no qual a operação é realizada em Natal. “É um motivo de orgulho para todos nós da base e também para o povo potiguar, que tem um histórico de apoio à Força Aérea, desde a 2ª Guerra Mundial até os dias de hoje”, afirma.

Esta será a segunda edição da Cruzex realizada em Natal, a outra ocorreu há quatro anos e foi considerada um sucesso. Além desse êxito, pesaram em favor da capital potiguar os fatores climáticos, a localização da cidade e até mesmo a infra-estrutura, que permitem o melhor aproveitamento da simulação de guerra.

Para o comandante do 1º Esquadrão do 4º Grupo de Aviação, coronel Dias Gomes, o curso concluído pelos militares será fundamental não só quando da realização da Cruzex, mas também em caso de emergências. “O curso teve início no dia 22 e constou de diversas atividades. Está sendo concluído com esta simulação, na qual podemos avaliar diversos aspectos, dentre os quais o tempo de resposta”, indicou.

Segundo ele, é fundamental que a base conte com um bom número de voluntários de emergência, pois é impossível prever a quantidade de vítimas envolvidas em uma acidente aéreo real.

Cenário imita desastre real

Pessoas desmaiadas, vítimas com cortes profundos pelo corpo, sangue por todo o lado, fraturas expostas e mais de 100 pessoas correndo de um lado para o outro tentando agilizar o atendimento dos feridos, em meio ao fogo, à fumaça e às explosões. Esse era o cenário do exercício simulado na manhã de ontem, no aeroporto Augusto Severo. Eram 10h10 quando as sirenes dos carros de bombeiros começaram a soar, alertando aos alunos do Curso de Voluntário de Emergência de que um acidente envolvendo uma aeronave de porte médio, com cerca de 30 ocupantes, havia acontecido.

Logo depois, os bombeiros atearam fogo em uma estrutura que representava o exato local da queda do avião e os 73 participantes do CVE chegaram à área do desastre em dois ônibus. Ambulâncias, carros de bombeiros e um helicóptero deram apoio ao trabalho de remoção dos supostos feridos, todos eles militares voluntários. As “vítimas” gritavam, pedindo ajuda caídos em meio ao matagal que fica ao lado do aeroporto. De lá, eram transferidas pelos bombeiros para onde os alunos do CVE ajudavam os profissionais de emergência no atendimento.

Cinco lonas foram estendidas: uma cinza onde era feita uma rápida triagem, uma preta para onde seriam levados os mortos e outras três para os feridos, divididas segundo a gravidade, em verde, amarela e vermelha. Esta última recebia as vítimas em pior estado. Os médicos e socorristas do Samu orientavam os atendimentos, enquanto os figurantes que faziam as vezes dos acidentados pediam água, simulavam tremores, desmaios e gritavam o tempo todo, reclamando de cortes e fraturas.

Alguns foram retirados do local de ambulância e o caso mais grave levado de helicóptero. Os militares trabalharam ainda no isolamento da área, inclusive para o heliponto improvisado, e todos participantes levaram muito a sério a simulação. O curso é destinado a treinar e atualizar os militares que irão integrar o Plano de Emergência Aeronáutica em Aeródromo (PEAA) da Cruzex.

Fonte: Tribuna do Norte

Rússia coloca em órbita três satélites do sistema Glonass

Um foguete Proton partiu da base de Baikonur, no dia 25 de setembro, para colocar em órbita mais três satélites do sistema global de navegação Glonass.

Os novos veículos fazem parte do bloco Glonass-M, com o propósito de modernizar a constelação de satélites. Até o lançamento do dia 24 de setembro, o sistema contava com 16 satélites, sendo 14 operacionais, um fora de operação e um em fase de desligamento.

Para cobrir todo o território russo, pelo menos 18 satélites são necessários, enquanto a cobertura global requer 24 veículos. Os novos satélites Glonass-M, que deverão estar em pleno funcionamento dentro de 45 dias, têm sete anos de vida-útil, e vão operar a 19,1 mil quilômetros de altitude.

Fonte: MundoGeo

Justiça manda Gol exibir apólice de seguro para famílias

A juíza Jane Franco Martins Bertolini Serra, da 40ª Vara Cível do Foro Central de São Paulo, concedeu no dia 29 de setembro liminar em favor de parentes de uma das 154 vítimas do acidente com o Boeing da Gol, em setembro de 2006, determinando que a companhia apresente em juízo cópia de sua apólice de seguro. Com isso, os advogados pretendem mostrar que a empresa tem condições de pagar indenizações maiores do que as concedidas até agora pela Justiça brasileira.

Distribuído na última sexta-feira, o processo foi movido por um grupo de 13 familiares que, nos meses seguintes ao acidente, optou por ingressar com ação na Justiça dos Estados Unidos. Além da Gol, os alvos eram a Honeywell (fabricante do transponder do Legacy), a Embraer (fabricante do jato) e a ExcelAire (empresa de táxi aéreo que havia acabado de adquirir a aeronave). Além da rapidez, os parentes estavam interessados nos altos valores estipulados pelo Judiciário americano nesses casos.

Durante o processo, porém, a Gol encaminhou uma carta ao juiz do caso se comprometendo a indenizar as vítimas no Brasil. Diante disso, os parentes foram obrigados a elaborar um novo pedido de indenização por danos morais e materiais. "As empresas aéreas são obrigadas a fazer seguros de valores altíssimos para poderem operar sem correr riscos", explica uma das autoras da ação, Renata Sanches, do Suchodolski Advogados. "Só que, por desconhecimento, juízes no Brasil têm o hábito de conceder indenizações muito abaixo do que a companhia recebe."

Pagamentos

A Assessoria de Imprensa da Gol informou que das 91 famílias que procuraram a companhia, 76 haviam fechado acordo até ontem. Das 231 pessoas beneficiadas, 107 já receberam o valor acertado e as demais aguardam apenas homologação da Justiça. Sobre a nova liminar, a empresa disse que "cumpre decisões judiciais, mas preferia não se pronunciar sobre processos em andamento".

Fonte: jornal O Estado de S. Paulo

Webjet amplia sua malha com nova aeronave

A Webjet promove, a partir do dia 1º de outubro, mudanças na malha dos vôos que são operados em sete das 15 cidades onde atua. A empresa passou para mais de 70 vôos, graças à otimização de suas operações, em função do início da operação de sua oitava aeronave, um Boeing 737-300, com capacidade para 136 passageiros.

Além dos novos vôos, novas freqüências foram acrescentadas à malha atual. Entre as novidades, agora são três vôos diretos do Rio de Janeiro à Brasília de segunda a sexta-feira, além de dois vôos aos domingos. As outras cidades que também ganharão mais opções são Curitiba, Natal, Porto Alegre, Salvador e São Paulo (Guarulhos).

Fonte: Mercado & Eventos

Esquadrões da Base Aérea de Campo Grande terão reforço de quatro novos aviões

Além da aeronave C- 105 Amazonas que foi entregue no dia 29 de setembro pelo Ministro da Defesa Nelson Jobim, a BACG (Base Aérea de Campo Grande) receberá mais três até os primeiros meses de 2009. No final deste ano, o Esquadrão Onça que está sendo contemplado hoje receberá mais um avião do mesmo modelo.

Os outros dois similares, porém com instrumentos de vôos mais sofisticados, chegam no ano que vem e reforçarão o Esquadrão Pelicano. O C-105 é uma aeronave superpotente utilizada para missões de transporte logístico. A velocidade máxima deste avião é de 450 km/hora.

Com esta velocidade, o avião chega a qualquer país da América do Sul em 11 horas com a garantia de autonomia, ou seja, sem a necessidade de pouso. A aeronave transporta 68 passageiros ou 44 paraquedistas.

Fonte: Valdelice Bonifácio (Midiamax) - Foto: Alessandra Carvalho

Antenas holográficas vão melhorar aerodinâmica de aviões

Superfície de impedância ajustável, que permitirá a construção de antenas que lidam com as ondas eletromagnéticas como os hologramas lidam com a faixa visível do espectro.

Utilizando uma técnica de construção inspirada na forma como são fabricados os hologramas, engenheiros estão desenvolvendo um novo tipo de antena que irá deixar a fuselagem dos aviões mais limpa e aerodinâmica.

"Nós podemos potencialmente construir antenas que acompanham perfeitamente a superfície da aeronave, mas apresentando um desempenho igual ou melhor do que estas construídas com as técnicas atuais e que se sobressaem da fuselagem," diz o engenheiro Daniel Sievenpiper, dos Laboratórios HRL, onde está sendo feita a pesquisa.

Antenas de superfícies holográficas

O Dr. Sievenpiper e seus colegas estão construindo as antenas de superfícies holográficas utilizando materiais metálicos depositados sobre uma superfície. As estruturas têm desempenho similar ao de um objeto coberto com uma superfície de impedância.

As novas antenas superficiais trarão ganhos não apenas para a aerodinâmica, mas também para a segurança e para as comunicações. Por exemplo, se a cauda de um avião interfere com os sinais vindos de determinada direção, essa cauda poderá ser recoberta com as novas superfícies de impedância, tornando-se ela própria uma antena adicional.

As antenas holográficas são construídas na forma de células individuais. Os pesquisadores agora estão fazendo diversas simulações computadorizadas para avaliar a melhor forma de sua implementação prática, permitindo que as células sejam adequadamente posicionadas sobre a superfície de objetos de desenho complexo.

Fonte: Site Inovação Tecnológica - Imagem: HRL Laboratories

Passageiros dão mãozinha para funcionários empurrarem avião quebrado

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Aqueles que alguma vez utilizaram companhias aéreas de baixo custo sabem muito bem que podem passar por situações desconfortáveis: longas filas de espera e todos os apertados lugares ocupados, entre outras coisas.

Mas, na sexta-feira (26) a companhia aérea chinesa Shandong foi muito além. Uma avaria numa de suas aeronaves, um Canadair Regional Jet 700 (CRJ7) não conseguisse completar o taxi até o terminal de passageiros do Aeroporto Internacional Zhengzhou Xinzheng (CGO/ZHCC), na Província de Henan, na China.

O avião com 69 passageiros e sete tripulantes tinha voado de Guilin, no sul da China, para Zhengzhou e sofreu a avaria antes da chegada do ônibus que levaria os passageiros até ao terminal de desembarque.

O pessoal do aeroporto foi chamado para ajudar a empurrar o avião, mas o grupo era claramente insuficiente para cumprir tal desafio. Os funcionários convidaram então os tripulantes e alguns dos passageiros a ajudar na tarefa.

O grupo levou quase duas horas para empurrar o avião por 800 metros até uma faixa de segurança na lateral da pista.

Um dos trabalhadores do aeroporto, afirmou: "Graças a Deus foi só um avião de tamanho médio, de 20 toneladas. Se ele fosse um avião grande, nós não conseguiríamos."

O avião permaneceu estacionado na faixa lateral até a noite de sexta-feira (26) quando técnicos da empresa vieram para corrigir o problema.

Fontes: Daily Mail / Telegraph (Inglaterra)

Nota do Autor: O Aeroporto Internacional na China não tinha nenhum trator de pushback???

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Problema em ar-condicionado assusta passageiros da TAM


Quem estava no vôo reclamou do cheiro de fumaça dentro do avião.

Aeronave, que saiu de Paris, pousou na manhã desta terça (30) em SP.

O cheiro de fumaça dentro do avião assustou passageiros do vôo 8097 da TAM, que partiu de Paris com destino a São Paulo, na manhã desta terça-feira (30), de acordo com relato de pessoas que estavam no avião. Segundo a companhia aérea, houve uma pane no sistema de ar-condicionado da aeronave quatro horas antes da chegada ao destino. A empresa não deu detalhes do incidente.

De acordo com relato de uma passageira ouvida pela Rádio CBN, as pessoas que estavam no avião se sentiram incomodados com um cheiro estranho. A luz foi acesa e, de acordo com a passageira que se identificou apenas como Patrícia, as aeromoças começaram a abrir os bagageiros e com lanternas para procurar a origem da fumaça.

De acordo com os relatos, momentos depois o piloto se comunicou com os passageiros e informou que a fumaça vinha de um problema no ar-condicionado. O piloto teria dito que foi cogitado um pouso de emergência em Fortaleza, mas que isso não foi necessário. Patrícia acredita que todas as providências foram tomadas pela empresa, mas afirma que espera por mais segurança nos vôos.

A TAM afirmou em nota que o sistema auxiliar de ar-condicionado foi acionado e o avião prosseguiu até o aeroporto de Guarulhos, onde pousou normalmente. A companhia não se manifestou sobre o cheiro ou sobre a fumaça dentro da aeronave.

Fontes: G1 / Rádio CBN

Aeronave derruba muro e destelha casas em Teresina

Uma aeronave de grande porte provocou a queda de 26 metros de muros e destelhou casas do bairro.

A aterrissagem de um avião ontem à noite provocou a queda de 26 metros de muro do aeroporto Petrônio Portela, zona Norte de Teresina, e destelhou várias residências na região.

Com a força do vento, aliada à pressão da turbina, o muro não agüentou o choque e foi destruído, assustando os moradores do bairro aeroporto. O local mais afetado foi o da rua Parnaguá.

O líder de vistoria da Infraero, Luis Otávio Gomes, que analisava no momento os estragos, informou que a destruição do muro ocorreu em função da força do vento da turbina. Para evitar a presença de vândalos, a Infraero colocou vigias para pernoitar e proibiu o acesso as dependências do aeroporto.

As famílias que moram próximas ao aeroporto reclamaram da falta de segurança no local.

Fonte: cidadeverde.com

Três mortos em um acidente de avião na região central do Chile

O avião em foto tirada em 2003

Um acidente de avião na região central do Chile deixou um saldo de três mortos por volta das 18:00 hs. de domingo (29).

A aronave, um Cessna 172R Skyhawk II, prefixo CC-KAZ, registrada para o Club Aéreo de Los Andes, caiu na região montanhosa de Cerro El Roble Alto, nas cercanias da cidade de Curacaví, na região de Valparaíso, a uns 120 quilômetros de Santiago.

A Força Aérea chilena confirmou que a aeronave estava indo para um spa nas proximidades, em Santo Domingo e caiu por razões ainda desconhecidas.

Os mortos foram identificados como Juan Carametro Ferret (piloto do avião) e o casal Sergio Diaz e Graciela Weber.

Fonte: www.europapress.es - Foto: Antonio Beghello (JetPhotos)

Helicóptero da Polícia de Maryland (EUA) cai e mata quatro pessoas

O NTSB (National Transportation Safety Board) pesquisadores estão penteando o site do fim de semana indicar um acidente de helicóptero da polícia que matou quatro pessoas no domingo (29) em Capital Heights, Maryland (EUA).

A vítima sobrevivente do acidente aéreo foi identificada como Jordânia A. Wells, 18, de Waldorf. Wells está atualmente em tratamento no Hospital Prince George em Cheverly.

O helicóptero havia levantado vôo por volta das 11 hs de sábado (28) a partir do seu hangar na Base Aérea de Andrews.

O NTSB acredita que o helicóptero caiu no Walker Mill Regional Park, localizado no Capitol Heights / Ritchie, entre a meia-noite e meia-noite e meia de domingo (29), disse Keith Holloway, um porta-voz NTSB.

A agência, que investiga todos os acidentes aéreos, ainda não determinou o que causou o acidente.

Antes do acidente, no sábado a noite, o piloto do helicóptero contatou a torre e disse que estava com problemas. Poucos minutos depois, a torre perdeu contato de radar com o helicóptero, às 23:55 hs. Alguns minutos depois, caiu.

A aeronave era um Aerospatiale SA.365N-1 "Dauphin II", prefixo N92MD e estava incorporado à frota da polícia estadual desde junho de 1989, e foi o segundo helicóptero comprado da frota atual.

Fonte: Southern Maryland Newspapers - Foto: AP

Controladora de vôo dorme e deixa aviões esperando no ar

Aviões que pousariam na Grécia continuaram voando por quase uma hora.

Funcionária será suspensa por alguns dias, segundo a polícia.


Controladora de vôo admitiu ter dormido enquanto pilotos tentavam contato

Dois aviões que estavam prestes a pousar na ilha grega de Lesbos tiveram de ficar quase uma hora no ar porque a controladora de vôo não havia dado permissão para pouso: ela estava dormindo.

As autoridades disseram nesta segunda (29) que as aeronaves ficaram circulando sobre o mar até que a autorização para pousar fosse concedida.

Os pilotos tentaram se comunicar diversas vezes com a torre de controle, sem sucesso. Um avião era da Olympic Airlines, e outro da Slovakian Airlines.

"Eles chamaram a torre para pedir informações, mas ninguém respondeu", disse à Reuters um policial que não quis se identificar. "A controladora de vôo admitiu, depois, que havia dormido".

O serviço de controle secundário do aeroporto auxiliou os pilotos durante o pouso. Segundo a polícia, a controladora de vôo seria suspensa por alguns dias.

Fonte: Reuters - Foto: Bruno Domingos (Reuters)

Acidente da Gol: processo ainda longe do fim dois anos depois

Algumas famílias recorreram à justiça americana, acreditando que o julgamento seria mais rápido. Mas até agora ninguém foi condenado.



Na frente do Aeroporto Internacional do Recife, o outdoor lembra que ninguém foi condenado pelo acidente que matou 154 pessoas, entre elas oito pernambucanos.

Uma missa foi celebrada em memória das vítimas. A cerimônia foi marcada pela saudade e pela angústia de não saber quem foram os responsáveis pela queda do avião que bateu no jato de uma empresa americana de táxi aéreo. O relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), do Ministério da Defesa, ainda não foi concluído.

“A Gol está falando que recolheram todos os destroços da Amazônia. Mas o que a gente está vendo são os índios reclamando que tem vários destroços lá contaminando o meio ambiente”, afirma Anne Rickli, parente de uma vítima.

Os parentes dos pernambucanos que estavam no vôo 1907 da Gol recorreram à Justiça dos Estados Unidos, acreditando que o julgamento seria mais rápido. Mas até agora ninguém foi condenado. Um juiz americano disse que não cabe à corte norte-americana condenar ninguém por um acidente que aconteceu no território brasileiro.

Enquanto recorrem da decisão do juiz americano, quatro famílias decidiram processar a Gol. “Ela tinha que levar de um ponto ao outro os passageiros que estavam sendo transportados. Como aconteceu o acidente no transcurso, ela tem que ser responsável e pagar essas indenizações”, declara o advogado Alexandre Uchoa.

O Cenipa informou que o relatório só deve ser concluído no fim do ano. O documento está sendo revisado no exterior. Já a Gol comunicou que das 91 famílias que procuraram a companhia, 76 já fecharam acordos. Ao todo, 107 pessoas receberam indenização.

Fontes: G1 / Bom Dia Brasil (TV Globo)

Pára-quedista tem de usar equipamento reserva em apresentação a ministro

Pára-quedas principal falhou e militar acionou equipamento reserva.

Ele não teve ferimentos e disse que foi segundo susto em 22 anos.

Pára-quedista teve que acionar equipamento reserva

Um pára-quedista do Esquadrão Pelicano de Busca e Salvamento levou um susto durante uma apresentação em Campo Grande, nesta terça-feira (30). O pára-quedas principal falhou e ele teve que acionar o equipamento reserva, que abriu quando ele estava a 400 metros do chão.

O militar, de 39 anos, não sofreu ferimentos e disse à TV Morena que foi o segundo susto que levou em 22 anos de carreira.

A apresentação fez parte de uma solenidade realizada para receber o ministro da Defesa, Nelson Jobim. Ele está na capital de Mato Grosso do Sul para participar do lançamento da pedra fundamental na área onde deverá ser instalado o 3º Batalhão de Aviação do Exército (BAvEx).

A assessoria de imprensa do Comando Militar do Oeste informou que "não houve nada anormal" e que o pára-quedista agiu rapidamente ao verificar que o equipamento principal não abriu.

Fonte: G1

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Vôo 1907: familiares marcam 2 anos com protesto



Familiares e amigos de vítimas da tragédia com o vôo 1907 da Gol realizaram um protesto no aeroporto de Brasília para marcar os dois anos do acidente, ocorrido em 29 de setembro de 2006. O segundo maior acidente áereo brasileiro matou 154 pessoas. Carregando faixas com os dizeres "vôo 1907: dois anos de impunidade, as famílias continuam desamparadas, queremos justiça", os manifestantes distribuíram rosas brancas para as pessoas que circulavam pelo Aeroporto Juscelino Kubitschek.

O vôo 1907 da empresa aérea Gol saiu de Manaus e ia para Brasília quando se chocou no ar com o jato Legacy. Ao contrário do que aconteceu com o avião da Gol, o piloto Joe Lepore e co-piloto Jean Paladino conseguiram pousar o Legacy.

Os parentes reclamaram da impunidade e do fato de os dois pilotos americanos ainda não terem recebido nenhum tipo de punição. Para a funcionária pública Eulália Carvalho, que perdeu o marido no acidente, o governo brasileiro foi omisso ao permitir que os pilotos americanos retornassem aos Estados Unidos.

"Não sei por razões políticas ou diplomáticas, mas nos não pudemos contar com o apoio do governo. O governo abandonou 154 famílias e liberou os dois pilotos", disse Eulália.

Lepore e Paladino ficaram cerca de 10 semanas retidos no Brasil por conta das investigações à época do acidente. A Justiça liberou a volta dos pilotos aos Estados Unidos depois que eles assinaram um documento em que se comprometiam a voltar ao País quando forem requisitados.

Fonte: Terra - Vídeo: Globonews

Cargas evitam prejuízo maior a aéreas nacionais

Em 2007, atividade faturou 26,8% mais que no ano anterior.

Como um todo, setor aéreo brasileiro teve resultado ruim.


Apesar do mau resultado do setor aéreo brasileiro como um todo em 2007, o segmento de carga, especialmente o internacional, demonstrou forte expansão ante 2006. O aumento no movimento de importações no ano passado tem sustentado a expansão nessa atividade que, apenas no ano passado faturou 26,8% mais que no ano anterior, segundo dados do anuário estatístico da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

A influência do dólar baixo em relação ao real foi o fator predominante para o resultado do segmento de cargas, uma vez que, na parte doméstica, houve retração nos negócios. A receita no transporte de cargas nacionais recuou 5,15% entre 2006 e 2007, para R$ 767 milhões.

Essa retração foi mais que compensada, porém, pelo resultado das operações de carga internacional, cuja receita aumentou 72% no período. O ganho total das empresas aéreas de carga com a atividade internacional pulou de R$ 572,8 milhões em 2006 para R$ 985,4 milhões no ano passado.

Resultado promissor

O resultado foi tão promissor que, desde o final do ano passado, apesar do aumento no custo dos combustíveis, empresas aéreas e mesmo governo, através da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), têm investido na ampliação de suas operações de carga.

Do lado das companhias aéreas, a TAM inaugurou um novo terminal de cargas no aeroporto de Manaus enquanto a ABSA, maior operadora nacional dedicada a cargas aéreas, sinaliza a compra de novos aviões. Do lado da Infraero, novos investimentos têm sido feitos nos principais aeroportos de carga da rede, como o próprio terminal de Manaus, além de Viracopos (Campinas), Galeão (Rio de Janeiro), entre outros.

A expansão na receita de cargas evitou que o prejuízo da indústria aérea fosse maior no ano passado, indicam os números da Anac. Isso porque, embora esse segmento tenha registrado expansão de 26,8%, houve queda de 4,7% na receita com passageiros e de 29,7% nos ganhos com fretamentos. No caso desses últimos, a retração é reflexo direto do fim das operações da BRA e da suspensão de alguns vôos deste tipo pela OceanAir.

Fonte: Valor OnLine

China acelera programa de aviões comerciais de grande porte

A China acelerou seu programa de aviões comerciais de grande porte, intensificando o investimento de companhias do setor aeronáutico em capacidade de produção.

A Chengdu Aircraft Industrial vai investir 600 milhões de yuan em um parque fabril aeronáutico na região. A unidade deve estar completada até 2010. No local, deverão ser fabricados o nariz e partes anteriores da fuselagem de aviões de grande porte.

Outra intenção da empresa é fabricar no local portas de embarque, saídas de emergência e portas de trens de pouso para o mercado doméstico e exportação.

As empresas Shenyang Aircraft e Xi´an Aircraft planejam investir, respectivamente, 3,6 bilhões de yuan e 6 bilhões de yuan em novas fábricas em suas regiões de origem.

Todas essas companhias são subsidiárias da estatal AVIC, que também detém participações nas companhias Shaanxi e Harbin - esta última em parceria com a brasileira Embraer. A AVIC é fruto da união das duas fabricantes do setor do país, a AVIC I e a AVIC II, que se uniram no início de setembro deste ano.

Fonte: Valor Online, com agências internacionais

Ajuizada no Brasil ação contra empresas dos EUA envolvidas no acidente da Gol

Acidente que ocorreu em setembro de 2006 deixou 154 mortos.

É a 1ª ação no país contra as empresas americanas, segundo advogado.


Dois anos depois do acidente do vôo 1907 da Gol, que matou 154 pessoas, foi ajuizada nesta segunda-feira (29) no Brasil a primeira ação contra as empresas norte-americanas envolvidas no acidente.

O advogado Leonardo Amarante entrou com a ação de indenização contra as empresas americanas envolvidas no acidente no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, representando a família de uma das vítimas do acidente. São réus no processo as empresas Honey Well, fabricante do transponder, Excell Air, dona da aeronave, além dos pilotos Jan Paul Paladino e Joseph Lepore e a própria Gol.

“Apenas uma família entrou no processo. Estamos em fase de negociação com a Gol, muitos parentes querem fechar o acordo, mas essa família não aceitou a proposta da empresa, por isso ajuizou a ação”, afirmou Amarante ao G1.

Segundo Amarante, é a primeira ação no Brasil que envolve as empresas norte-americanas, pois geralmente os processos eram apenas contra a Gol. “Havia uma certa impunidade em relação aos pilotos americanos, que estavam escapando de tudo. Agora, eles também vão ser atingidos como réus”, diz o advogado.

De acordo com Amarante, a Justiça norte-americana deve julgar um recurso até janeiro de 2009, que discutirá se o processo deve correr no Brasil ou nos EUA. “Almejamos que o processo seja julgado lá”, afirma.

Processo Criminal

O advogado considera positiva a decisão do juiz federal Murilo Mendes que decidiu dar continuidade ao processo criminal antes de ouvir os pilotos Jan Paul Paladino e Joseph Lepore. A decisão é baseada em uma alteração do Código de Processo Penal, que foi concluída em agosto.

“Essas reformas são positivas. Tudo que acontece no sentido de dar agilidade ao processo penal é valido. Essas mudanças ajudaram a destravar o processo que estava parado”, diz Amarante.

Acidente

No dia 29 de setembro de 2006, um Boeing da Gol, que fazia o vôo 1907, de Manaus para Brasília, se chocou em pleno ar com um jato Legacy que seguia de São Paulo rumo aos Estados Unidos.

O Boeing caiu em uma região de mata fechada no Norte de Mato Grosso. O acidente deixou 154 mortos - incluindo passageiros e tripulantes da aeronave. O Legacy conseguiu pousar em uma base aérea no Sul do Pará. Os sete ocupantes do jato sobreviveram.

Foi o segundo maior desastre aéreo do país em número de vítimas. Em julho do ano passado, mais um acidente chocou o Brasil. Durante pouso no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, um avião da TAM não conseguiu frear e bateu no prédio da TAM Express, causando a morte de 199 pessoas.

Fonte: G1

Nasa adia indefinidamente missão de reparos do telescópio Hubble

Satélite teve problemas de comunicação com o solo no fim de semana.

Agência espera conseguir conduzir a missão em fevereiro de 2009.


Na foto, o Telescópio Espacial Hubble em órbita da Terra

A Nasa convocou uma entrevista coletiva nesta segunda-feira (29) para comunicar o adiamento, sem prazo definido, da missão do ônibus espacial para reparar e atualizar, pela quarta vez, o venerável Telescópio Espacial Hubble.

A decisão veio depois da detecção de problemas, no fim de semana, para que o satélite transmitisse seus dados científicos para a Terra. Os astronautas que estavam treinando para a missão também estavam atrasados em seu cronograma, a despeito de o ônibus espacial Atlantis já estar na plataforma, para decolar no dia 14.

"É claro que o [vôo em] 14 de outubro está totalmente descartado", disse John Shannon, diretor do programa dos ônibus espaciais. "O adiamento é indefinido, mas a missão poderia ser conduzida em fevereiro próximo."

Com os problemas, aumentam os temores de que o Hubble esteja mesmo perdido. Sem missões de atualização a cada cinco ou seis anos, as peças que ajudam o satélite a ser apontado para os objetos que ele observa acabam falhando. E se o número de falhas crítico acontece antes de reparos, fica impossível controlar o satélite para que o ônibus espacial se encontre com ele.

Enquanto isso, a Nasa também corre contra o tempo para concluir a construção da Estação Espacial Internacional e aposentar a frota de ônibus espaciais até 2010, conforme diretriz estabelecida pelo presidente George W. Bush. Mas nem isso está garantido; a pedido dos candidatos à Casa Branca, a Nasa já estuda a hipótese de manter os veículos operando além da data-limite imposta pelo plano de Bush.

Fonte: G1 - Foto: NASA

Embraer adia entrega de 4 aviões

A Embraer vai adiar por prazo ainda não definido a entrega de quatro aviões, prevista para 2009. O impacto será muito pequeno para uma companhia cuja meta é vender cerca de 200 aviões no próximo ano, mas é um efeito concreto da crise financeira internacional em uma das maiores empresas brasileiras. Por enquanto, não há mudanças nas entregas de aeronaves previstas para este ano.

Segundo Antônio Luiz Pizarro Manso, vice-presidente executivo de relações com investidores da Embraer, o atraso ocorre a pedido dos clientes, que enfrentam problemas para financiar as aquisições no prazo, por conta da escassez de crédito no mercado externo. A empresa, que não divulga o valor das transações ou o nome dos clientes, informa que se tratam de jatos comerciais para diferentes destinos: dois para os EUA, um para a Austrália e um para a Europa.

" A Embraer não está imune a crise, mas preparada para enfrentá-la " , disse Manso. A empresa, segundo ele, mantém reservas expressivas em caixa para minimizar a necessidade de captação de recursos. Os adiamentos abrem espaço para atender novos clientes ou antecipar entregas previstas para 2010.

No ano passado, a Embraer entregou 169 jatos, o maior volume da história da empresa. A previsão está entre 195 e 200 aeronaves este ano e entre 195 e 205 em 2009. Esses dados não incluem o novo jato executivo da companhia, o Phenon. A Embraer deve entregar entre 10 e 15 jatos doe modelo este ano e entre 120 e 150 em 2009.

A Embraer exporta 97% do que produz e seus embarques têm impacto na balança comercial. De janeiro a agosto deste ano, a empresa embarcou US$ 3,5 bilhões, alta de 49% em relação a igual período do ano anterior.

Fonte: Raquel Landim (Valor Econômico)