quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Embraer: pedidos para aeronaves executivas chegam a US$ 4,5 bi

A Embraer recebeu pedidos para aproximadamente 700 unidades de jatos Phenom. A informação é da empresa, que nesta semana vendeu 100 aviões executivos Phenom 300 para a Flight Options.

Segundo a empresa, o valor total da carteira de pedidos para aeronaves do segmento de Aviação Executiva da Embraer é de aproximadamente US$ 4,5 bilhões, e engloba os jatos da família Phenom, os jatos Legacy 600 e também os jatos Lineage 1000.

Fonte: Terra

Nasa adia o lançamento do Atlantis

A Nasa adiou nesta quinta-feira por pelo menos 24 horas o lançamento do ônibus espacial Atlantis. Ele levaria sete astronautas a bordo, sendo um francês e um alemão.

Um problema com dois dos quatro indicadores de nível do tanque de combustível externo do ônibus espacial Atlantis fez com que a Nasa adiasse seu lançamento, informou nesta quinta-feira um porta-voz da agência.

Dois dos quatro indicadores assinalam que o tanque está vazio quando está praticamente cheio. No geral, é possível realizar um lançamento se três dos quatro indicadores funcionarem normalmente.

A Nasa havia começado a encher o tanque de combustível externo às 10H06, hora de Brasília, assim como previsto, com quase dois milhões de carburante constituído em grande parte de hidrogênio líquido mantido a -252 graus Celsius e oxigênio líquido. Este combustível alimenta os três motores criogênicos do ônibus-espacial.

Os indicadores de nível revelam quando o tanque está vazio, o que permite interromper automaticamente os três motores no final dos oito minutos e meio de subida. Caso não funcionasse corretamente, poderia fazer com que os motores seguissem funcionando sem combustível, provocando uma explosão.

Caso os testes realizados hoje permitam resolver esse problema, o lançamento será programado para as 19H09 (hora de Brasília) de sexta-feira. Os lançamentos desse tipo só podem ocorrer até 13 de dezembro.

Um defeito similar aconteceu no lançamento do Discovery em julho de 2005, o que gerou um atraso de uma semana.

O lançamento do Atlantis estava previsto para as 19H31 desta quinta, do Centro Espacial Kennedy, em Cabo Cañaveral (Flórida). A missão de onze dias da Atlantis, que conta com o francês Léopold Eyharts e o alemão Hans Schlegel, da Agência Espacial Européia (EEA), consiste no translado e instalação do laboratório europeu Columbus para a Estação Espacial Internacional (ISS).

A Europa se tornará, desta forma, um sócio completo da estação, considerada essencial para preparar, com os experimentos científicos previstos, viagens para Marte.
Concebido para ser transportado pelo ônibus-espacial, o laboratório europeu tem a forma de um módulo cilíndrico de sete metros de comprimento, com 4,5 metros de diâmetro. Ele pode abrigar até três pessoas.

A construção do laboratório orbital, que teve um custo de 1,3 bilhão de euros (cerca de 3,4 bilhões de reais), começou em 1992 com vários anos de atraso. O Columbus, cujo projeto original remota 1982, deveria estar acoplado à ISS no final de 2004.

Entretanto, o acidente do ônibus-espacial Columbia em fevereiro de 2003 deteve os vôos das três naves restantes durante dois anos, o que atrasou o envio do laboratório.

A Nasa prevê realizar outros 12 vôos, incluindo este da Atlantis, para finalizar a construção da ISS até 2010.

Fonte: AFP

Avião que ia para os EUA faz pouso de emergência

Um Boeing 767-300 da United Airlines fez um pouso de emergência, às 2h38 (hora local), no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus (AM). O avião partiu do aeroporto do Galeão no Rio de Janeiro com destino a Washington, nos Estados Unidos.

Informações prestadas pela Infraero de Manaus apontam que um problema na turbina direita da aeronave causou o desvio da rota e o pouso de emergência.

O vôo, de número 0874, estava com 146 passageiros e mais 12 tripulantes. Não houve registro de confusão e todos foram levados, ainda de madrugada, para um hotel da cidade.

A Infraero informou ainda que a aeronave se encontra no pátio do aeroporto em Manaus esperando reparos. A empresa não possui escritório na cidade.

Fonte: Terra

Air France faz oferta de compra da Alitalia

A Air France-KLM fez sua aguardada oferta de aquisição da deficitária companhia aérea Alitalia nesta quinta-feira e enfrentará apenas uma proposta rival, da pequena italiana Air One.

A alemã Lufthansa desistiu da negociação no último minuto, depois de notícias sobre desacordo na administração, afirmando que uma oferta poderia colocar sua classificação de grau de investimento em risco.

As ações da Alitalia saltavam mais de 4 por cento depois que a Air France-KLM informou que está enviando uma carta de intenção ao conselho de administração da companhia. O conselho deve se reunir às 15h (horário de Brasília) para avaliar as ofertas.

A Air One informou que fará uma oferta pelos 49,9 por cento de participação do governo na Alitalia antes do fim do prazo desta quinta-feira. A empresa é apoiada pelo banco Intesa Sanpaolo .

A Alitalia tem valor de mercado de cerca de 1,1 bilhão de euros (1,62 bilhão de dólares) e 1,2 bilhão de euros em dívida. A empresa tem prejuízo de mais de 1 milhão de euros por dia.

Fonte: Reuters

Alitalia espera atrair três compradores para sair da crise

A companhia aérea Alitalia espera receber até esta quinta-feira ofertas de três possíveis compradores, entre eles Air France-KLM e Lufthansa, na última chance que tem de evitar a falência.

Um ano após colocar a empresa à venda, o presidente Maurizio Prato fixou para quinta-feira a data limite de apresentação de propostas pela Air France-KLM, a Lufthansa e a companhia italiana Air One. O governo italiano, dono de 49,9% das ações da empresa, espera escolher o comprador até o Natal.

Mas o calendário já sofreu vários atrasos e os dois favoritos estrangeiros mantêm suspense sobre suas intenções, aproveitando-se da fragilidade da companhia para obter o máximo de concessões de seu maior acionista, segundo especialistas.

As duas companhias vão apresentar uma oferta, mas até agora não assumiram compromisso firme, afirmou nesta quarta-feira o jornal econômico Il Sole 24 Ore.

O conselho de administração da Alitália deve se reunir na noite de hoje antes da divulgação dos nomes dos candidatos, segundo o Il Sole.

De acordo com a imprensa italiana, a Lufthansa pretende demitir entre 3,5 mil e 5 mil funcionários e retirar de operação 50 dos 185 aviões da companhia. A Air France-KLM demitiria 2,7 mil e deixaria no solo de 30 a 35 aviões. O plano da Air One seria de 2,5 mil demissões. Nenhum destes dados foi confirmado pelos interessados.

A Alitalia vem perdendo 1 milhão de euros por dia e avisou que deve ceder ativos não estratégicos para se manter viva por mais 12 meses.

Conselho da Alitália deve se reunir na noite de hoje antes da divulgação dos nomes dos candidatos

Fonte: Invertia

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Medidas para evitar novo caos aéreo

E os aeroportos? O próprio governo reconheceu que, no fim do ano, a situação pode piorar. O Ministério da Defesa preparou um plano preventivo e anunciou multas para evitar atrasos. O passageiro prejudicado vai ter uma compensação.

E os aeroportos? O próprio governo reconheceu que, no fim do ano, a situação pode piorar. O Ministério da Defesa preparou um plano preventivo e anunciou multas e indenizações para evitar atrasos. O passageiro prejudicado vai ter uma compensação. Dependendo do tamanho do atraso, o passageiro terá direito a receber de volta parte do dinheiro gasto com a passagem aérea.

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, também anunciou um aumento nas taxas que as empresas pagam para deixar os aviões parados nos aeroportos. Mas alguns analistas desconfiam da eficiência dessas medidas.

Os passageiros já vão sentir as mudanças antes do Natal, com a publicação de uma medida provisória. As primeiras medidas do pacote determinam que as empresas aéreas terão que ressarcir os passageiros nos casos de atrasos maiores do que meia hora.

Haverá uma tabela para o pagamento: o passageiro receberá 5% do valor do bilhete se o atraso variar de 30 minutos a uma hora; 10% por duas horas; entre duas e três horas de atraso, 20%; de três a quatro horas, 30%; de quatro a cinco horas, 40%; e se o atraso passar de cinco horas, o passageiro recebe de volta metade do valor da passagem.

A própria companhia aérea vai informar ao passageiro o tempo de atraso. Será calculada a diferença entre a hora do pouso e a hora prevista para a aterrissagem. O ressarcimento poderá ser em dinheiro ou em créditos para uma próxima viagem, como se fosse um sistema de milhagem.

"A única diferença de um sistema de milhagem é que esses créditos não têm restrição para emitir o bilhete. A empresa não pode estabelecer cota para passagens desse tipo. Todos os acentos têm que estar disponíveis para esse tipo de bilhete", explica a diretora da Anac, Solange Vieira.

Outra medida anunciada pelo ministro Nelson Jobim prevê a mudança nas tarifas pagas pelas companhias áreas para utilização das áreas dos aeroportos. A partir de março, os terminais mais movimentados devem ficar mais caros. A idéia é liberar espaço para os vôos domésticos.

Atualmente, os aviões que só decolam à noite passam o dia todo estacionados no pátio. No Aeroporto Internacional de Guarulhos, a tarifa deve aumentar em 5.200%. Com o reajuste, o governo quer forçar as companhias a usarem o Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro."

As ordens que foram dadas expressamente pelo presidente da república ao presidente da Infraero, Dr. Sérgio Galdez, é exatamente ter uma prioridade absoluta em relação ao terminal Tom Jobim", afirma o ministro da Defesa, Nelson Jobim.

Mas o professor de Transportes Aéreos da Universidade de São Paulo (USP), Jorge Leal Medeiros, diz que a operação não é tão simples.

“A maior demanda do tráfego aéreo brasileiro está nos aeroportos de São Paulo. Você forçar um passageiro que queira vir para São Paulo a fazer uma baldeação no Rio de Janeiro, é uma coisa meio desagradável", comenta o engenheiro.

Em Congonhas, a taxa de permanência pode aumentar até 16.000%. Como, pelo menos, metade das aeronaves fica no chão por mais de 45 minutos, as companhias aéreas já analisam impactos na contabilidade e possíveis aumentos nas passagens aéreas.


Fonte: Bom Dia Brasil

Vizinhos pedem que casas sejam demolidas logo

Até agora, seguradora só conseguiu acordo com uma das famílias afetadas.
Vizinhos reclamam que escombros acumulados atraem ratos.



Mirian Galdi, 43 anos, vê da varanda de seu quarto os destroços do acidente.

(Foto: Daniel Santini/G1)

Um mês após o acidente com o jato LearJet que matou oito pessoas na Casa Verde, Zona Norte de São Paulo, os destroços permanecem no terreno. O visual é impressionante. Pedaços de móveis, calçados, um sofá velho apodrecendo, tijolos, ferros retorcidos, tudo que sobrou da busca dos bombeiros por sobreviventes está espalhado no local.

Os escombros, protegidos por tapumes levantados pela Defesa Civil, têm um cheiro forte e, de acordo com os vizinhos, atraem ratos e moscas. "Não vejo a hora de limparem isso tudo. Todo dia abrir a porta e ver essa cena é muito triste", lamenta Mirian Galdi, 43 anos, uma das vizinhas de frente da casa destruída pelo acidente. "Não sei o que é esse cheiro. Tem dias que parece que é diesel que sobrou, é horrível", completa.

"A gente tenta esquecer, mas não consegue", diz Diva Novaes, 79 anos, 47 no bairro. "Ficamos todos traumatizados. Eu, quando escuto um barulho de avião mais diferente já fico transtornada. Mexe demais com a gente", resume.

A demolição das casas ainda depende de acordo com os proprietários dos imóveis atingidos. Apenas um acordo foi fechado até agora, com a ajuda da Defensoria Pública.

Para evitar problemas, a seguradora mantém dois vigilantes de plantão em frente às três casas que resistiram ao impacto da queda e agora ameaçam ceder. A dupla tem a missão de impedir o acesso ao local. A preocupação é evitar que alguém se machuque.

Fonte: G1

Investigação acumula 31 depoimentos e transcrição de diálogo

Representantes dos donos das aeronaves foram ouvidos pela Polícia Civil.
Aeronáutica analisa peças e transcrição dos diálogos.

Destroços na região da Casa Verde, um mês após a queda de avião.

(Foto: Daniel Santini/G1)

A Polícia Civil paulista ouviu, até esta terça-feira (4), 31 depoimentos sobre o acidente com o LearJet da Reali Táxi Aéreo que caiu em 4 de novembro sobre quatro casas na Casa Verde, Zona Norte de São Paulo.

Foram 14 moradores do bairro, 11 testemunhas, representantes da Reali Táxi Aéreo e da Texdar, proprietárias da aeronave, três controladores de vôo e um operador de abastecimento do Campo de Marte.

A delegada que cuida do caso, Elizabeth Sato, não prevê novos depoimentos por enquanto e de acordo com sua assessoria ainda não há qualquer linha de investigação definida.

Peritos do Centro Nacional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos (Cenipa) analisam as peças que sobraram do avião na Base Aérea de São Paulo, em Guarulhos, região metropolitana.

Em 18 de novembro, os oficiais obtiveram a transcrição da caixa preta dos dados de voz. De acordo com a Aeronáutica, as informações obtidas serão juntadas ao restante da investigação em curso.

A assessoria da Reali Táxi Aéreo informou que a empresa opera normalmente desde o dia do acidente, sem qualquer prejuízo para suas operações.

Fonte: G1

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Um mês após queda de LearJet, terreno é ponto de peregrinação

Destroços descobertos atraem curiosos e ainda alteram a rotina de moradores do bairro.
Seguradora mantém dois homens no local para evitar invasões e proteger ruínas das casas.


Destroços um mês após a queda do avião. Vizinhos reclamam do mau cheiro.

(Foto: Daniel Santini/G1)

Um mês após a queda de um jato LearJet sobre residências na Rua Bernardino de Sena, na Casa Verde, na Zona Norte de São Paulo, os destroços do acidente ainda estão expostos e atraem curiosos. A proteção de tapumes armada ao redor do terreno pela Defesa Civil não cobre toda área atingida no acidente e muita gente ainda desvia a rota para passar em frente e olhar os escombros. Oito pessoas morreram no desastre, incluindo os dois tripulantes da aeronave.

Veja como estão os escombros um mês após a tragédia

De acordo com moradores da região, no último mês os destroços atraíram muita gente, incluindo amigos e parentes dos mortos na tragédia. Alguns, além de observar pedaços de móveis, sapatos, a roda de uma bicicleta e diversos pedaços de destruição, também levam flores e incenso para o local. A peregrinação, que inclui rezas e homenagens diversas, incomoda os vizinhos mais próximos.

"A gente sempre tira as flores que colocam. É muito estranho ficar vendo flores onde eles moravam. A Ana era minha melhor amiga", diz Daniele Telini, de 21 anos, moradora da casa da frente, referindo-se a uma das vítimas da tragédia. Os vizinhos também reclamam da sujeira, do mau cheiro do local e da presença de ratos e moscas.

"Eu não gosto de desgraça, evito até olhar, mas ainda tem gente que até hoje vem só para ver. Agora está mais tranqüilo, diminuiu a curiosidade", conta o alfaiate Jacomo Macharelli, conhecido no bairro como senhor Jacó.

Investigações

As investigações sobre o que causou a queda da aeronave continuam. Nem o Centro Nacional de Investigação de Prevenção de Acidentes (Cenipa) da Aeronáutica, nem a Polícia Civil concluíram os inquéritos para apurar o que provocou a queda e de quem é a responsabilidade por possíveis erros.

A empresa dona da aeronave, Reali Táxi Aéreo, acionou sua seguradora, a Unibanco AIG. Além de instalar as famílias desalojadas pela tragédia em um hotel, a seguradora também contratou seguranças para cuidar do terreno.

Quatro casas foram afetadas pela queda do avião. Uma ficou totalmente destruída. As outras três também estão bastante comprometidas e foram interditadas pela Defesa Civil. Após retirarem objetos pessoais, os sobreviventes foram proibidos de voltar ao local da tragédia. Os seguranças particulares monitoram e evitam que qualquer um tente invadir os imóveis.

Fonte: G1

Passageiro e tripulante da TAM discutem em vôo

Um passageiro e um tripulante da TAM teriam discutido e até se agredido durante um vôo da companhia aérea na manhã desta terça-feira. Os dois estão sendo ouvidos na Polícia Federal do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, que apura o desentendimento.

Fonte: Rádio Jovem Pan

Pedido de indenização da Vasp de R$ 1 bilhão será novamente julgado

O TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região) terá que julgar novamente um recurso da Vasp no processo em que a companhia aérea pede indenização ao governo pelo congelamento de tarifas entre 1986 e 1991. O valor da indenização constante no processo é de R$ 1,047 bilhão, valor de janeiro de 2005. Por uma questão processual, a 1ª Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) considerou que o TRF-1 não poderia ter mudado de decisão em favor da empresa.

De acordo com informações do STJ, a sentença de primeiro grau considerou incabível a ação de indenização. O juízo entendeu que a Vasp não conseguiu provar o prejuízo causado em razão do congelamento das tarifas. Teve início, então, um batalha de recursos. Ao julgar a apelação da companhia aérea, o TRF-1 decidiu, por maioria, que o pedido de indenização era cabível. União e MPF (Ministério Público Federal) recorreram, com o objetivo de fazer valer o voto minoritário. A 2ª Seção do Tribunal acolheu os embargos e a sentença foi restabelecida.

A Vasp recorreu novamente ao próprio TRF-1, desta vez com embargos de declaração, que tem o objetivo de esclarecer contradição, omissão ou obscuridade dos votos dos magistrados. Alegou contradição entre os votos de dois desembargadores. A 3ª Seção do Tribunal reconheceu a contradição e mudou, em favor da companhia, o resultado do julgamento.

União e MPF também apresentaram embargos de declaração, que não foram acolhidos. Então apresentaram recurso especial ao STJ.

A relatora do recurso, ministra Denise Arruda, ressaltou que os embargos de declaração não podem ser usados para reapreciar a causa nem reformar julgamento. Segundo a ministra, a análise dos embargos de declaração da Vasp configurou um novo julgamento de mérito, com total inversão do que foi decidido no julgamento dos embargos infringentes.

Seguindo o voto da relatora, a 1ª Turma, por unanimidade, deu provimento ao recurso da União e MPF para anular o julgamento dos embargos de declaração ajuizados pela Vasp e determinar a realização de um novo julgamento.

Fonte: Última Instância

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Embraer vende cem jatos para Flight por US$ 746 milhões


Norte-americana é uma das maiores empresas de jatos privados do mundo.
Negócio é o maior pedido de jatos executivos Phenom já realizado.

A Embraer anunciou nesta segunda-feira (3) a venda firme de cem aviões modelo Phenom 300 para a Flight Options, uma das maiores empresas de jatos privados do mundo, com sede em Cleveland, Estado de Ohio, nos EUA. Segundo a companhia brasileira, o negócio, que inclui opções de compra para mais 50 aeronaves do tipo, é o maior pedido de jatos executivos Phenom já realizado.

A preço de tabela, a transação firme é estimada em US$ 746 milhões, podendo atingir US$ 1,12 bilhão, caso todas as opções sejam exercidas. "Um acordo adicional para um programa de manutenção e suporte tem valor superior a US$ 200 milhões."

Segundo a Embraer, a entrega do primeiro Phenom 300 à Flight Options está prevista para o final de 2009. "A aeronave atenderá à forte demanda pelo conceito de propriedade compartilhada da empresa em toda sua rede nacional de serviços nos Estados Unidos", diz o comunicado.

Conforme o aviso, o relacionamento entre a Embraer e a Flight Options começou em 2003, com a aquisição do seu primeiro Legacy 600. Atualmente, a empresa opera uma frota de oito jatos executivos Legacy 600.

De acordo com a Embraer, a Flight Options contará com um programa completo de suporte e manutenção preparado especialmente para o perfil de operação da empresa. "Este programa, junto com o projeto de alta disponibilidade do Phenom 300, permitirá que a Flight Options maximize a utilização da frota e reforce a rentabilidade".

Fonte: Agência Estado / G1 - Foto: Divulgação

Avião pousa com procedimentos de emergência na Bahia

Bombeiros foram posicionados na pista para aguardar a aterrissagem da aeronave
Foto: Fernando Vivas - Agência A Tarde

Um avião bimotor modelo Embraer EMB-120RT Brasilia da companhia aérea Passaredo realizou, nesta segunda-feira, 3, um pouso de emergência no Aeroporto Luis Eduardo Magalhães, em Salvador.

A aeronave de prefixo PR-OAN, que vinha de Barreiras para a capital baiana, passou por problemas técnicos e bombeiros foram posicionados na pista preventivamente durante a aterrissagem.

Vinte e seis passageiros estavam a bordo, além de três tripulantes. Ninguém saiu ferido, mas o próximo vôo da aeronave, para Vitória da Conquista, foi cancelado.

O incidente aconteceu por volta das 12:20. Contactados pela reportagem de A Tarde cerca de meia hora depois, as assessorias de comunicação da Infraero e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) diziam ainda não saber do ocorrido.

No guichê da Passaredo, a atendente Karla Peixoto explicou que “a torre do aeroporto foi acionada para usar um plano emergencial preventivo, mas que não foi preciso colocá-lo em prática“. Segundo ela, a aeronave foi colocada de imediato em avaliação.

No final da tarde, a Passaredo enviou, através de sua assessoria de imprensa, um comunicado oficial em que afirma, ter “o comandante do vôo observado todas as normas preventivas de segurança. O pouso foi realizado sem qualquer dano à aeronave ou aos seus passageiros“. Quanto ao defeito técnico, alegou não ter mais informações.

Fonte: A Tarde

sábado, 1 de dezembro de 2007

Caça da FAB cai no interior de Goiás

O AT-26 Xavante - FAB 4515 antes da queda

Clique aqui e assista a reportagem da Globonews

Um caça de modelo AT-26 Xavante, da Força Aérea Brasileira (FAB), de matrícula FAB4515, apresentou problemas e caiu neste sábado (1°) próximo à Formosa, cidade localizada no interior de Goiás, a cerca de 70 quilômetros de Brasília, segundo confirmou o Comando da Aeronáutica. Serão abertas investigações para apurar as causas do acidente.

De acordo com a assessoria de imprensa da FAB, o piloto, cujo nome, de início, não pôde ser divulgado pois sua família ainda não havia sido comunicada sobre o acidente, é capitão aviador Alexandre Salviatto. Ele se ejetou e passa bem. A Aeronáutica está encaminhando o piloto para o Hospital das Forças Armadas de Brasília, onde ficará em observação.

O caça Xavante estava em "missão operacional", ou seja, autorizada pela FAB, e saiu de Brasília com direção a Petrolina (PE). Quando passava próximo a Formosa, teve dificuldades e caiu. O próprio piloto foi quem ligou do interior de Goiás para comunicar à FAB sobre o acidente.

O Xavante é um jato de treino avançado da FAB, que pode executar ainda missões de reconhecimento e ataque. No Brasil, foi construído sob licença pela Embraer, mas foi também produzido por outras nações, entre as quais Itália, Austrália e África do Sul.

A versão sul-africana do jato Xavante entrou em combate na Guerra da Namíbia (do lado da África do Sul) e a versão brasileira foi utilizada pela Argentina na Guerra das Malvinas em 1982.

Veja abaixo a íntegra da nota divulgada pelo Comando da Aeronáutica:

"O Comando da Aeronáutica informa que neste sábado, 1º de dezembro, por volta das 14h45 (HBV), uma aeronave da Força Aérea Brasileira modelo AT-26 XAVANTE, matrícula FAB 4515, apresentou problemas em vôo obrigando o piloto, capitão aviador Alexandre Salviatto, a ejetar-se nas proximidades do aeroporto de Formosa-GO.


O capitão Salviatto, que havia decolado de Brasília-DF com destino a Petrolina-PE, passa bem e está sendo encaminhado ao Hospital das Forças Armadas, em Brasília, onde permanecerá em observação.

A Aeronáutica iniciou as investigações para apurar os possíveis fatores que contribuíram para o acidente.

Centro de Comunicação Social da Aeronáutica"

Fonte: G1

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Queda de avião mata 56 pessoas na Turquia

Equipe de resgate chega próximo do avião que caiu perto da cidade de Keciborlu (Foto: Emin Demir/AP)



Todos os 49 passageiros e os 7 tripulantes morreram.
Investigação começa a apurar causas do acidente.

Cinqüenta e seis pessoas morreram nesta sexta-feira (30) na Turquia na queda de um avião da companhia aérea Atlasjet no momento do pouso na província de Isparta (sudoeste do país), anunciou uma fonte da empresa.

"Não há sobreviventes, nem entre os passageiros, nem entre a tripulação", afirmou Tuncay Doganer, diretor-executivo da companhia aérea de baixo custo Atlasjet, em uma entrevista coletiva.

Dogarner disse que um helicóptero de resgate que pousou ao lado da fuselagem do avião em uma zona montanhosa não encontrou sinais de vida.

O avião do tipo MacDonnell Douglas 82 desapareceu da tela do radar à 1h36 (21h26 de quinta-feira de Brasília), pouco depois do piloto ter comunicado que iniciara os procedimentos para pousar no aeroporto de Isparta.

O avião decolou de Istambul à 0h51 com 49 passageiros e 7 tripulantes - dois pilotos, quatro aeromoças e um técnico.

Doganer disse ainda que as condições meteorológicas eram boas para a aterrissagem.
"Não havia chuva, neve ou tempestades no local de destino do avião. Não havia problemas técnicos no avião. O piloto mantinha a comunicação com a torre de controle até desaparecer", acrescentou, antes de ressaltar que os pilotos eram experientes.

"É possível apresentar milhares de hipóteses sobre o que aconteceu", disse.

O ministério dos Transportes divulgou um comunicado no qual afirma que a fuselagem do avião foi encontrada por helicópteros de resgate em uma montanha de 1.830 metros de altura perto da cidade de Cukuroren, a 12 quilômetros do aeroporto.

Uma equipe de especialistas foi enviada ao local do acidente, segundo o ministério, que espera esclarecer as causas do acidente após analisar as caixas-pretas.

Fonte: G1

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Sem Bologna, TAM quer ser TAM (entrevista)

A TAM anunciou nesta quarta-feira, dia 28, a demissão de Marco Antônio Bologna da presidência da companhia. Em seu lugar assume David Barioni, que já trabalhou na Gol e era diretor de operações da TAM desde setembro deste ano.

O analista da Multiplan Consultoria, especialista em aviação civil, Paulo Sampaio, disse em entrevista a Paulo Henrique Amorim nesta quinta-feira, dia 29, que "Bologna começou a cair no Natal de 2006" (clique aqui para ouvir o áudio).

"O Bologna começou a cair com a crise do Natal do ano passado, quando a TAM teve problema de overbooking muito sério, além de uma série de cancelamentos de vôo... Ao longo do ano nós tivemos ainda uma série de necessidades de ajustes que não foram feitos e finalmente o acidente de 17 de julho que foi a pá de cal", disse Sampaio (clique aqui para ler que o "caosaéreo" eram o Bologna e os controladores).

Paulo Sampaio disse que não houve explicação para o fato de seis aviões da TAM saírem de operação no período do Natal. Segundo Sampaio, esse episódio mostrou problemas no setor de manutenção da TAM.

No caso do acidente de julho, Sampaio acha que a TAM cometeu um erro de critério ao autorizar aeronaves a operar com o reverso "pinado". Segundo ele, embora o manual da Airbus permita que o avião voe com o reversor travado, isso não ocorre em outras grandes companhias do mundo. E não ocorre mais na TAM, depois do acidente.

Segundo Paulo Sampaio, Bologna errou ao tentar transformar a TAM em Gol. "Houve um erro de planejamento que foi tentar ser Gol. E isso despersonalizou a TAM. A TAM deixou de ser aquela companhia da época do Rolim, que oferecia muito conforto com tarifas razoáveis e passou a ser uma empresa que tentava ser Gol e não conseguia", disse Paulo Sampaio.

Leia a íntegra da entrevista com Paulo Sampaio:

Paulo Henrique Amorim – Paulo, porque é que o Bologna caiu?

Paulo Sampaio – O Bologna começou a cair com a crise do Natal do ano passado quando a TAM teve problema de overbooking muito sério, com péssimas repercussões, além de uma série de cancelamentos de vôo exatamente naquele pico de demanda de Natal. Então, ali começaram os problemas sérios de exposição da TAM negativamente e, como conseqüência, começou a queda do Bologna. Ao longo do ano nós tivemos ainda uma série de necessidade de ajustes que não foram feitas e, finalmente, o acidente de 17 de julho que foi a pá de cal.

Paulo Henrique Amorim – Deixa eu te perguntar uma coisa, que ajustes que deveriam ter sido feitos e o Bologna não fez?

Paulo Sampaio – Olha, houve uma necessidade de se resolver o problema de overbooking que foi feito de uma maneira razoável, mas não houve explicação para o fato de seis aviões saírem de linha exatamente no pico de Natal. Começaram a surgir novos problemas, como por exemplo, a visibilidade dos relaxamentos que vinham ocorrendo na manutenção, como foi o caso de aviões da TAM voando com os reversores pinados, quer dizer, com os reversores travados porque estavam em pane, um deles estava nesse estado quando houve o acidente de 17 de julho. O que passou a haver após o acidente uma necessidade de uma maior seriedade em relação à manutenção e aos critérios de operação.

Paulo Henrique Amorim – Você quer dizer que foi um problema de manutenção que provocou o acidente de 17 de julho?

Paulo Sampaio – Não vou dizer que foi um problema de manutenção, mas foi um problema de critério. Embora o manual da Airbus permitisse que o avião voasse com o reversor travado, eu duvido que isso ocorresse em empresas como Lufthansa, Air France ou British Airwais. E não ocorre mais na TAM.

Paulo Henrique Amorim – E o que é que você acha que nosso amigo, David Barioni Neto, traz para a TAM?

Paulo Sampaio – Olha, eu acho que vai haver um retorno de certas coisas que curiosamente são exatamente o contrário do que a Gol faz. A TAM, antigamente, era uma empresa que oferecia um espaço para pernas generoso para os passageiros, era uma empresa que oferecia serviço de bordo quente. Com o Bologna houve um erro de planejamento que foi tentar ser Gol e despersonalizou a TAM. A TAM deixou de ser aquela companhia da época do Rolim em que oferecia muito conforto com tarifas razoáveis e passou a ser uma empresa que tentava ser Gol e não conseguia. Eu costumo dizer que ela tentou ser uma "low fare" e passou a ser uma "low care", ou seja, passou a cuidar mal do passageiro e teve que baixar a tarifa.

Paulo Henrique Amorim – E você acha que o novo presidente, o Barioni, vai devolver à TAM essas características que ela tinha no tempo do Rolim?

Paulo Sampaio – Essas são as diretrizes que ele recebeu da família Amaro, que é a família controladora da companhia. Estão sendo implantadas, essas medidas vão ser anunciadas no dia cinco de dezembro, e então vão constar: a diminuição do número de poltrona dos aviões, no caso dos aviões intercontinentais, os A-330, essas poltronas, inclusive, vão ser trocadas por outras mais modernas e confortáveis, os interiores vão ser redecorados e volta o serviço de bordo quente nos vôos domésticos.

Paulo Henrique Amorim – A TAM volta a ser a TAM.

Paulo Sampaio – A TAM volta a ser a TAM, exatamente.

Fonte: Conversa Afiada com Paulo Henrique Amorin

Dois aviões são roubados de aeroporto em MT

A pacata Santo Antônio do Leverger, 35 quilômetros de Cuiabá, foi atacada na noite desta quarta-feira por uma quadrilha especializada em roubo de aviões.

Oito homens tomaram o Aeródromo Senador Jonas Pinheiro, na entrada da cidade, e levaram duas aeronaves monomotor. Testemunhas disseram que eles falavam "castelhano".

No aeroporto, por volta das 20 horas, sem nenhum problema, os oitos bandidos com várias metralhadoras e armas automáticas renderam o único segurança que fica no local, tomando conta das aeronovaes. Pegaram as chaves de dois aviões monomotores e levantaram vôo por volta das 3h30 da madrugada.

Segundo um funcionário do aeroporto o vigia que foi rendido disse que a quadrilha seguiu com destino a Bolívia.

Fonte: Gazeta Digital (MT)

Controladores de vôo ameaçam fazer nova greve

Voltou a recrudescer a crise entre os controladores de vôo e os oficiais da Força Aérea Brasileira (FAB). A Aeronáutica continua a punir os militares envolvidos no movimento que iniciou, depois da queda do Boeing da Gol, em setembro do ano passado, operação padrão que perdura até hoje.

A insatisfação entre os controladores é crescente. A categoria está dividida. Parte quer retaliar os superiores com a realização de uma nova greve, mas os líderes dos controladores tentam evitar a radicalização. Sabem que a opinião pública voltaria a condenar a ação, sobretudo se as férias de fim de ano da população forem prejudicadas.

"Muitos controladores de vôo têm vontade de fazer novas greves, mas isso não depende só da vontade deles. Eles precisam de condições objetivas, pois as punições são muito duras", revelou a deputada Luciana Genro (PSOL-RS), interlocutora da categoria no Congresso.

Desde segunda-feira, 11 controladores do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo de Curitiba (Cindacta-2) foram afastados. Outros sete do Cindacta-1, de Brasília, tiveram rejeitados pelos superiores os pedidos de revalidação de suas carteiras de sargento. Na prática, foram demitidos. Todos participaram do motim do dia 30 de março, que fechou os aeroportos do país. Os controladores acreditam que alguns colegas do Cindacta-4, de Manaus, podem ser punidos da mesma forma.

"Essa notícia repercutiu muito mal", comentou o vice-presidente da Federação Brasileira das Associações de Controladores de Tráfego Aéreo (Febracta), Jorge Oliveira. "Os controladores continuam muito estressados e insatisfeitos."

Para a deputada Luciana Genro, a punição anunciada pela Aeronáutica é uma tentativa de intimidação em resposta à denúncia apresentada pelos controladores contra os oficiais, acusados pelos subordinados de abandonarem os seus postos no dia 30 de março quando souberam que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviara o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, para negociar com os grevistas. Na época, os comandantes das Forças Armadas condenaram a medida, a qual consideraram um desrespeito à hierarquia militar.

"O governo sabe que o problema dos controladores não foi resolvido. Essa é uma atitude irresponsável. Em vez de resolverem o problema, eles punem quem tornou o problema público", complementou a parlamentar. "Faltam equipamentos e pessoal."

Jorge Oliveira prega a calma. Na opinião do vice-presidente da Federação Brasileira das Associações de Controladores de Tráfego Aéreo, o Comando da Aeronáutica puniu os 18 controladores com a finalidade de provocar a categoria.

"É uma artimanha para o pessoal se rebelar. Aí eles evitam a desmilitarização do setor, mas esse é um processo irreversível. Pode até durar 10 ou 15 anos, mas é o caminho natural", declarou o controlador. "Devemos resistir às provocações. Nós vamos fazer o melhor no Ano-Novo e no Natal."

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, também se esforça para evitar que ocorram problemas nas festas de fim de ano. Ontem, estava pronto para apresentar um conjunto de propostas ao presidente. Devido a problemas na agenda de Lula, o encontro foi adiado para a próxima terça-feira.

Para estimular o uso do Aeroporto do Galeão (RJ), o ministro quer aumentar as tarifas de longa permanência de aeronaves do Aeroporto de Guarulhos (SP). Pretende também aprovar valores progressivos para as tarifas de pouso no Aeroporto de Congonhas (SP).

Fonte: JB Online

BRA pode pagar trabalhadores antes de recuperação judicial

O Ministério Público do Trabalho de São Paulo propôs à companhia aérea BRA, em reunião com sindicalistas, a exclusão de créditos trabalhistas, como rescisões e salários atrasados, caso a Justiça aceite o pedido de recuperação judicial da companhia, de acordo com a Folha de S.Paulo.

Se acatado o pedido de recuperação, todas ações ou execuções judiciais contra a empresa ficam suspensas por 180 dias. Já se os créditos forem excluídos do processe, a BRA assume o compromisso de pagar os trabalhadores.

O Ministério Público do Trabalho e a aérea se reúnem na próxima quarta-feira, em Brasília, para a possível assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), ainda segundo o jornal.

A empresa informou ontem, na audiência, que R$ 585,2 mil de uma conta sua foram bloqueados como resposta a uma ação da Fazenda Nacional. Também foram bloqueados outros bens da companhia, dados em garantia ao acordo que fechou com a OceanAir para transporte de passageiros de bilhetes já emitidos.

Fonte: Terra

Helicótero é atingido durante confronto no Rio

Um helicóptero do Exército foi atingido na terça-feira à tarde por traficantes do Complexo do Alemão, enquanto policiais militares do 16º BPM (Olaria) faziam incursão. O aparelho Esquilo, da Base de Aviação do Exército, em Taubaté, no interior paulista, sobrevoava o conjunto de favelas, quando um projétil de fuzil atingiu o interior da cabine.

O piloto não ficou ferido e a bala não atingiu nenhuma parte mecânica do helicóptero. A aeronave pousou na Base Aérea do Galeão e retornou a Taubaté no mesmo dia. O responsável pelas Relações Públicas do Comando Militar do Leste (CML), coronel Carlos Alberto Lima, confirmou o incidente.

Segundo Lima, o aparelho estava em missão administrativa com destino ao Rio e não tinha nenhuma participação na operação da PM. O oficial não revelou se foi alertado pelas autoridades do Rio ou pelo CML sobre o conflito. Um Inquérito Policial Militar (IPM) foi aberto em Taubaté para investigar as condições de segurança do vôo.

Na operação de terça-feira na Vila Cruzeiro, duas pessoas morreram: um cabo da PM e um catador de papelão. Ontem, eles foram enterrados em cemitérios da zona norte.

Além de atirar nos policiais, os traficantes resistiram à incursão usando ônibus e entulho para fazer barricadas nas vias. A coincidência do sobrevôo no momento da operação policial pode ter levado os traficantes a confundir o Esquilo do Exército com o helicóptero da polícia. O Exército, no entanto, não informa em que altitude o helicóptero foi atingido nem quantos tripulantes ele transportava.

Em um mês, este é o segundo helicóptero atingido por tiros disparados das favelas da região. No dia 9, o policial civil Eduardo Henrique Mattos, da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), morreu ao ser baleado em operação no Morro do Adeus, no helicóptero Águia, da Polícia Civil.

Fonte: O Dia