Em reportagem publicada na segunda-feira, citando "fontes do setor", o jornal diz que os engenheiros estão buscando formas de evitar que o problema se repita.
A Boeing não quis comentar a reportagem, alegando que a investigação ainda não está completa. "Qualquer coisa indicando as causas ou os próximos passos é apenas especulação a esta altura", disse uma porta-voz.
A reportagem afirma que a Hamilton Sundstrand, subsidiária da United Technologies que fornece componentes elétricos, provavelmente é uma das várias fábricas envolvidas na investigação. A empresa disse estar colaborando com a apuração do acidente.
A Boeing, segunda maior fabricante mundial de aviões, atrás da Airbus, suspendeu os testes com o 787 Dreamliner depois do incêndio de 9 de novembro, que provocou um pouso de emergência em Laredo, no Texas.
A empresa não disse se o incidente irá atrasar a primeira entrega desse avião leve, feito de compostos de carbono, que está prevista para o primeiro trimestre de 2011.
O lançamento do avião já está quase três anos atrasado. Alguns especialistas acham que ainda pode haver adiamentos de meses ou anos.
"Achamos que é provavelmente positivo se a fonte do incêndio puder ser atribuída a uma ferramenta esquecida, e não a uma questão de projeto", disse em nota Robert Stallard, analista da RBC Capital Markets.
As ações da Boeing já caíram mais de 7 por cento desde 9 de novembro, mas na segunda-feira fecharam em alta de 0,44 dólar, cotadas a 64,03 dólares na Bolsa de Nova York.
Fonte: Kyle Peterson e Karen Jacobs (Reuters) via O Globo - Imagens: Boeing / AFP
Nenhum comentário:
Postar um comentário