sexta-feira, 21 de junho de 2013

Piloto fotografa a vista da cabine de um avião; veja imagens

Série foi feita por comandante de voo que também é fotógrafo profissional.

Ele afirma que quis compartilhar cenas às quais poucos têm acesso.

Foto tirada pelo piloto Karim Nafatni na cabine de uma aeronave

Um piloto de avião resolveu usar seus conhecimentos de fotografia para compartilhar com o mundo a visão privilegiada que ele tem da cabine nas aeronaves.

Nascido na Tunísia e criado entre a Itália, a Suíça e os EUA, Karim Nafatni, de 31 anos, mora em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, onde trabalha como piloto em uma grande empresa aérea comercial. Ele também é fotógrafo profissional especialista em imagens de arquitetura e cidades.

O piloto Karim Nafatni tira uma foto de si mesmo

Há cerca de um ano, após ser promovido a comandante, Nafatni registrou seu último voo como primeiro oficial, com uma foto tirada da vista na cabine.

A imagem, postada em um site, teve tantas visualizações que ele resolveu continuar clicando a cena em outros voos.

As fotos são tiradas usando uma técnica chamada HDR (High Dynamic Range, ou Alto Alcance Dinâmico, em português), que usa diferentes tempos de exposição para representar de forma mais precisa a cena, captando das áreas mais claras às mais escuras.

Nafatni disse ao G1 que não esperava esse sucesso. “Faz tempo que queria tirar esse tipo de foto. Já testemunhei vistas incríveis no meu trabalho e pensei que seria interessante compartilhar essas joias com aqueles que não têm a chance de acessar a cabine de uma aeronave todo dia”, disse, e completou: “Acho que a visão de cima dá uma perspectiva totalmente diferente e muito atrativa da cidade”.

Confira a seguir algumas das imagens. A série completa pode ser vistas na página do fotógrafo no Facebook e em seu site.

Imagem mostra trechos de terra e mar pela janela da aeronave

Imagens foram feitas usando a técnica HDR

Outra foto da série

Foto tirada pelo piloto Karim Nafatni na cabine de uma aeronave

Fonte: Flávia Mantovani (G1 SP) - Fotos: Karim Nafatni/Divulgação

Avião que faria voo Rio-Paris retorna ao Galeão na madrugada da última terça-feira

Voo era operado pela TAM e retornou cerca de 1h20 depois de decolar.

TAM disse que foi necessária uma 'inspeção técnica' na aeronave.

Um avião da TAM que fazia o trajeto entre o Rio de Janeiro e Paris precisou retornar ao Aeroporto Internacional Tom Jobim após uma pane na madrugada desta terça (18), segundo a Infraero. De acordo com a companhia aérea, o avião, que fazia o voo JJ 8054, decolou do Rio às 0h14 e retornou em segurança às 1h38, pouco mais de 1h e 20 minutos da decolagem.

A empresa disse ainda que os passageiros foram reacomodados no voo JJ 9378, que partiu da cidade nesta terça, às 12h36. A TAM lamentou os transtornos causados aos clientes e ressaltou que os passageiros receberam toda a assistência necessária. A assessoria de comunicação da companhia aérea não informou qual o motivo exato do retorno do avião, mas declarou que foi necessária uma inspeção técnica.

Fonte: G1 Rio

Dez oficiais morrem em queda de helicóptero na Nicarágua

Vítimas, de altas patentes, eram ex-guerrilheiros sandinistas.

Eles cumpriam viagem de trabalho no noroeste do país.

O chefe de Estado maior da Força Aérea da Nicarágua, coronel Manuel López, e outros nove militares morreram nesta quinta-feira (20) na queda de um helicóptero Mil Mi-17 do Exército da Nicarágua no qual viajavam quando cumpriam uma missão de trabalho no noroeste do país, informaram fontes oficiais.

Entre os mortos também está o chefe de contrainteligência da Força Aérea, coronel Chester Vargas; o chefe de Defesa antiaérea, tenente coronel Aldo Herrera; e o chefe da brigada de manutenção aérea, coronel Mario Jirón, informou a pró-governista Radio Ya, ao fazer a leitura de uma lista oficial.

Segundo o informe divulgado pela emissora, na tragédia, considerada uma das piores da força aérea nicaraguense nos últimos tempos, também perderam a vida outros seis militares de patente menor.

Moradores da comarca Cuatro Palos, do município La Paz Centro - 50 km a noroeste de Manágua - informaram pela manhã às autoridades que viram 'cair um helicóptero' militar na zona, informou o secretário político do partido de governo na região, Everth Delgadillo, ao Canal 4, governista.

Segundo o porta-voz do exército, coronel Orlando Palacios, o piloto da aeronave fez uma ligação de emergência à Força Naval para avisar que 'tinha ocorrido uma situação' anormal quando sobrevoavam perto da base militar de adestramento Papalonal, nos arredores do vulcão Momotombo, departamento de León, a noroeste da capital.

De acordo com informes preliminares, minutos depois de o helicóptero levantar voo rumo a Manágua, pegou fogo e explodiu no ar.

Efetivos do exército estão na zona do acidente para tentar resgatar os corpos dos militares que ficaram destroçados e espalhados no solo e no lago Xolotlán, que está perto da região onde aconteceu o acidente.

Segundo informações preliminares, o helicóptero caiu de 1.500 metros de altura.

A primeira-dama e porta-voz oficial, Rosario Murillo, disse a meios da situação que os militares estavam fazendo "uma missão de trabalho" na região.

As vítimas eram em sua maioria ex-guerrilheiros sandinistas que depois da vitória da Revolução de 1979 ajudaram a fundar o exército da Nicarágua.

Soldados retiraram na sexta-feira (21) corpos de vítimas de acidente de helicóptero
 próximo ao Lago Xolotlan, na Nicarágua

Fonte: ASN / nicaraguadispatch.com /AFP via G1 - Foto: German Miranda/AFP

Dois mortos em queda de avião de treinamento nos EUA


Os investigadores federais estão vasculhando os destroços de um pequeno avião que caiu nesta quinta-feira (20) à tarde em uma área pantanosa ao norte de Charleston, tentando descobrir por que o avião caiu, matando duas pessoas a bordo. Testemunhas disseram que um pequeno avião foi visto em espiral em direção ao chão logo ao sul de McClellanville por volta das 17:00 (hora local).

Chamadas para 911 provocaram uma procura enorme pelos destroços. O avião foi encontrado a alguns quilômetros após o final de uma estrada, em um campo de arroz antigo perto de um canal costeiro, numa área pantanosa cheia de jacarés, cobras e mosquitos. 

A Autoridade Federal de Aviação identificou o avião como um Rockwell 690B Turbo Commander, prefixo N727JA, da empresa Nighthawk Air, de 11 lugares, com dois motores.

O avião deixou o Aeroporto Executivo John Island, às 16:30 (hora local) para um voo com duração de 53 minutos para Georgetown. Funcionários do aeroporto disseram que duas pessoas estavam a bordo, incluindo uma pessoa em treinamento de voo. Moradores ouviram o estrondo.

Fontes: ASN / postandcourier.com

Mistério da morte de Gagarin é desvendado

Acidente aéreo que matou primeiro homem no espaço foi provocado por outro avião.

Gagarin a bordo da cápsula Vostok 1

Quando subiu a bordo da cápsula Vostok 1 em abril de 1961, Yuri Gagarin tornou-se o primeiro homem no espaço e foi alçado à condição de herói da antiga União Soviética, a personificação do triunfo da ciência da superpotência comunista sobre seus rivais do Ocidente. Assim, as circunstâncias da sua morte em um acidente aéreo em março de 1968 permaneceram décadas envoltas em mistério, mesmo após o esfacelamento da URSS. Agora, no entanto, elas foram reveladas por seu colega cosmonauta Aleksey Leonov, ele mesmo o primeiro homem a fazer uma caminhada espacial, em 1965.

Leonov passou os últimos 20 anos batalhando com as autoridades russas pela divulgação dos detalhes da investigação sobre o acidente, da qual fez parte. Na versão oficial divulgada então, Gagarin e o experiente instrutor Vladimir Seryogin caíram com o MiG-15UTI após se desviarem de um objeto voador não identificado – um balão ou um pássaro. A manobra fez com que seu avião entrasse em parafuso e os dois morreram no impacto com a terra.

- Esta conclusão é verossímil para um civil, mas não para um profissional – afirmou Leonov em entrevista à rede de TV Russia Today (RT). - De fato, tudo aconteceu diferente.

De acordo com um relatório finalmente liberado pelo governo russo após os insistentes pedidos de Leonov, um jato SU-15 passou perigosamente perto do avião de Gagarin em um voo não autorizado, precipitando-o rumo ao chão. O ex-cosmonauta contou que naquele fatídico dia 27 de março de 1968 era o responsável pelos treinamentos de saltos de paraquedas. O clima estava ruim, com muita chuva, vento e neve, o que tornava impossíveis os exercícios. Enquanto esperava o cancelamento oficial do treinamento, ele ouviu o barulho de um avião rompendo a barreira do som, seguido de uma explosão um ou dois segundos depois, e então soube que algo tinha dado errado.

- Sabíamos que o SU-15 estava previsto para ser testado naquele dia, mas ele deveria estar voando a uma altitude de 10 mil metros ou mais, e não 450-500 metros. Foi uma violação dos procedimentos de voo – disse Leonov. - Depois que realizou a pós-combustão (necessária para levá-lo à velocidade supersônica) o avião (SU-15) passou perto de Gagarin, virando seu avião e assim jogando-o em parafuso, uma espiral, para ser mais preciso, a uma velocidade de 750 km/h.

Leonov lembra que recebeu ordens de voltar para a base de Chkalovsky, onde soube que o avião de Gagarin deveria ter esgotado seu combustível há 45 minutos. E suas suspeitas de que um acidente tinha ocorrido foram confirmadas após informações de que um local de impacto foi encontrado perto da vila de Novoselovo.

- Enviamos uma equipe que encontrou os destroços do avião e os restos mortais de Seryogin – contou à RT. - Não foram encontrados os restos de Gagarin, só seu mapa e uma bolsa, então a princípio pensamos que ele tinha conseguido se ejetar. Enviamos um batalhão de soldados que procurou por ele na floresta a noite inteira, mas tudo que encontraram foram os restos de um balão. Só no dia seguinte encontramos o corpo de Gagarin. Consegui identificá-lo por uma mancha escura no pescoço que só tinha notado três dias antes.

Encontrados os restos de Gagarin, teve início então a conspiração para esconder que ele tinha morrido por falha humana de outro piloto soviético.

Quando conseguiu colocar as mão no relatório décadas depois, Leonov encontrou várias falhas, mas a principal no seu próprio relato, que tinha seu nome, mas foi escrito por outra pessoa com os fatos mudados. - Quando vi a cópia, de repente notei que ela colocou o intervalo entre os sons entre 15 e 20 segundos no lugar dos dois segundos que relatei. Isso sugeriria que os dois caças estavam separados por não menos de 50 quilômetros.

Com a ajuda de computadores, simulações conseguiram então mostrar como o avião de Gagarin entrou em uma espiral mortal em alta velocidade. Segundo Leonov, a passagem de um avião maior e mais pesado pelas proximidades fez com que o MiG-15 virasse de cabeça para baixo. O nome do piloto do SU-15, hoje com 80 anos e saúde frágil, não foi revelado como condição para a entrevista do ex-cosmonauta.

- Ele era um bom piloto de testes e isso não vai consertar nada – justificou.

Fonte: Cesar Baima (O Globo) - Foto: AFP

Polícia recupera avião roubado em Alto Taquarí (MT)


A Polícia Judiciária Civil de Alto Taquari recuperou neste fim de semana um avião agrícola que havia sido furtado no município.

O avião pulverizador, Embraer EMB-202 Ipanema, prefixo PT–UMS, de cor laranja, foi levado de uma fazenda no dia 30 de maio e encontrado em uma área de conflito indígena, em Alto da Boa Vista.

Em depoimento, o piloto que mora a 150 metros da pista, informou que no dia do crime a aeronave estava estacionada, quando ouviu barulho e achou que era o mecânico testando, mas quando foi verificar o avião já estava decolando, sobrevoando em sentido ao estado de Goiás.

A aeronave foi reconhecida pelo proprietário e levada de volta a fazenda. A Polícia Civil ainda apura a autoria do furto. O caso é investigado pelo delegado João Ferreira Borges Filho.

Fonte: Tv Taquari via Jornal o Correio

Dois mortos em queda de avião no Nordeste de Itália


O avião, o Piper PA-28-161 Warrior II, prefixo F-GHLY, registrado para CAALB - Cercle Aéronautique de l'Aéroport Lyon-Bron, partira de Locarno, na Suíça, em direção a Portoroz, uma estância balneária da Eslovênia, e despenhou-se perto do Lago de Barcis, a uma centena de quilômetros de Veneza.

Os corpos dos dois mortos e o do ferido grave, que se encontrava próximo do avião, foram resgatados dos destroços, disseram fontes dos meios de socorro.

O avião, com aterragem, prevista para o aeroporto de Lesce-Bled, na Eslovênia, navegava à vista. A agência italiana para a segurança aérea já abriu um inquérito ao acidente.

Fontes: Notícia ao Minuto (Portugal) / ASN - Foto: Reprodução

Passaredo encomenda 20 aviões 72-600s da ATR


HGI acrescentou que também tem opções para cerca de 10 unidades. O HGI Capital Group anunciou nesta quarta-feira que encomendou dez unidades do avião turboélice 72-600, da ATR, uma joint venture entre a EADS e a Finmeccanica, para expandir a frota da brasileira Passaredo Linhas Aéreas. O HGI acrescentou que também tem opções para cerca de 10 unidades, o que eleva o valor total do negócio para US$ 482 milhões (cerca de R$ 966 milhões).

Segundo comunicado da ATR, o HGI Capital Group, um fundo de investimento internacional com sede em Barcelona, deve se tornar acionista da Passaredo, assim que receber a autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que por sua vez, informou por meio de sua assessoria de imprensa, que está analisando a transação e que não há prazo para a conclusão.

A Passaredo não foi encontrada para comentários. Atualmente, a Passaredo passa por um processo de recuperação, sendo que em maio, os credores da empresa aprovaram o plano de recuperação, com renegociação de cerca de R$ 150 milhões (cerca de R$ 300 milhões) em passivo. O plano foi aprovado por 88% dos credores presentes, para liquidação do passivo em até 15 anos, segundo a nota à imprensa.

Em seu site, a Passaredo informa que sua frota é composta por aeronaves ATR 72-600 e 500, mas não informa a quantia. A empresa voa para 15 destinos, ainda segundo informações no site, entre eles Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Goiânia, Palmas, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.

Fonte: Reuters - Imagem via transportabrasil.com.br

Leia também: ATR pede para proprietários aprovarem novo avião turboélice.

Piloto de avião que caiu no AM segue internado em UTI no Acre

Acidente com bimotor aconteceu no dia 7 de junho no interior do AM.

Piloto já está consciente e deve passar por cirurgia.

Bimotor caiu em Envira no início do mês

Permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital das Clínicas de Rio Branco, o piloto José Adelmo Araújo Santiago, de 46 anos. Santiago era o piloto de um avião bimotor, modelo Seneca, prefixo PT-MMX, que caiu no dia 7 de junho no Rio Tarauacá, após levantar voo no município de Envira (AM).

De acordo com o primo do piloto, Luiz Carlos Santiago, ele já está consciente, mas ainda permanece entubado e deve passar por uma cirurgia no pé mais adiante. "Ele continua na UTI, mas teve uma melhora boa. Ele tem que fazer uma cirurgia no pé, que estava necrosando e teve que passar por uma raspagem no calcanhar. Ele não está falando, mas está consciente", conta.

Luiz Carlos diz que ainda não há previsão para que o piloto deixe a UTI.

Entenda o caso

O avião bimotor modelo Seneca, prefixo PT-MMX, caiu na manhã de sexta-feira (7), no Rio Tarauacá, em Envira, município a 1.216km de Manaus. Sete pessoas estavam a bordo, entre elas um grupo de jovens que iria disputar a final de um campeonato na cidade de Eirunepé.

Segundo o primo de José Adelmo, ele havia sido chamado pelo dono da empresa de aviação em Eirunepé para fazer o voo do avião que seria recém adquirido. "O piloto não era habilitado para pilotar bimotor e chamaram ele para fazer esse voo", conta.

Fonte: Yuri Marcel (G1 AC) - Foto: Reprodução/TV Amazonas 

terça-feira, 18 de junho de 2013

Fotos incríveis de aeronaves no combate aos incêndios florestais na Itália

Fotos incríveis mostram como pilotos habilidosos arriscam suas vidas no combate aos incêndios que assolam as florestas no sul da Itália. Clique sobre as imagens para ampliá-las.












Imagens via Daily Mail

Após 5h de voo, avião retorna para manutenção em SP

Uma aeronave da TAM que partiu do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, às 22h54 do último domingo, com destino a Milão, na Itália, teve de retornar a seu ponto de partida após mais de cinco horas de voo. O avião pousou às 4h17 de segunda-feira e teria apresentado falhas quando sobrevoava Recife.

A mulher de um dos passageiros, que preferiu não se identificar, afirmou que o marido chegou a temer pela vida e que começou a semana perdendo dois importantes compromissos. “São 20h30 e ele me ligou dizendo que acaba de chegar. Teve de gastar com táxi e perdeu compromissos. Sem falar no medo dentro do avião e na falta de informação por parte da TAM”, disse.

Em nota, a TAM afirmou que os passageiros foram "reacomodados para outro voo", que partiu para Milão por volta das 9h desta segunda-feira e que prestou toda a assistência necessária. O motivo do retorno a Guarulhos foi, segundo a companhia, uma “manutenção não programada”.

Fonte: internauta V.D.P, de Bento Gonçalves (RS), participou do vc repórter, canal de jornalismo participativo do Terra.

Novos materiais revolucionam aviões

O 787 Dreamliner da Boeing Co. tem chamado a atenção por ser o primeiro avião comercial com revestimento feito de compósitos de fibra de carbono. Para a indústria da aviação, materiais menos atraentes que estão embaixo desse revestimento, inclusive titânio altamente manipulado e uma série de ligas de alumínio de ponta, são igualmente importantes.

Até recentemente, os aviões comerciais eram construídos de metais comuns, como o alumínio e o aço. Em 1974, a europeia Airbus foi pioneira ao usar a tecnologia de compósitos em um leme de direção em seu primeiro avião, o A300. Desde então, os fabricantes de aviões têm dependido cada vez mais de materiais de alta tecnologia mais leves, mais fortes e menos suscetíveis à corrosão que os metais que substituem. 

Airbus A350

Agora, o novo Airbus A350 chega a uma nova marca: ele é o jato de passageiros com mais compósitos voando hoje. O avião, que iniciou voos de teste na sexta-feira, tem 53% do seu peso derivado de compósitos ante 50% do Dreamliner da Boeing, segundo informações das empresas.

"É um momento emocionante, porque está chegando um monte de novas combinações de materiais", diz Ric Parker, diretor de pesquisa e tecnologia da Rolls-Royce PLC, que fabrica motores para os dois aviões. A empresa britânica de turbinas está desenvolvendo novos materiais compósitos com plásticos, cerâmicas e metais para seus produtos.

Materiais sempre foram críticos para a aviação. Em 1930, a Boeing construiu alguns dos primeiros aviões feitos completamente de metais, com força e aerodinâmica superiores em relação aos modelos de madeira e tecido existentes na época. Oito anos mais tarde, a tecnologia da Boeing permitiu a criação do primeiro avião totalmente pressurizado, o 307 Stratoliner.

Os motores a jato estão na vanguarda do esforço da aviação comercial em desenvolver novos materiais, pois o calor, o estresse e a demanda de desempenho sobre eles excedem o que a natureza pode oferecer. A General Electric Co., a maior fabricante de turbinas a jato e líder mundial no uso de materiais avançados, produzirá peças de motor que incluem uma nova geração de compósitos de cerâmica. Suas turbinas GEnx no Dreamliner são as primeiras a usar uma liga leve, mas forte, de titânio e alumínio que os engenheiros vêm desenvolvendo há mais de 20 anos.


Mas materiais ultraleves têm preços altos. Robert Schafrik, gerente geral de materiais e engenharia de processos da GE Aviation, diz, brincando, que um material avançado é "aquele que custa 10 vezes mais do que o material atual". Se for possível cortar isso para só duas vezes o preço do material de hoje, diz ele, outras economias de peso e nos custos de manutenção podem compensar a diferença.

"É preciso ter um argumento de valor muito forte para ir adiante com alguns materiais avançados", diz Schafrik.

A empolgação em relação a novos materiais também é contida por algumas experiências decepcionantes. A Airbus, hoje uma unidade da European Aeronautic Defence & Space Co., descobriu em 2005 que os compósitos usados em seus primeiros aviões não resistiam ao desgaste do tempo depois que o leme de um jato de passageiros de 14 anos quebrou no ar. O A310 pousou com segurança.

A Boeing e seus fornecedores também vêm lutando com a fibra de carbono e estruturas polímeras usadas no Dreamliner. A fuselagem do avião, por exemplo, consiste de barris feitos de uma espécie de fita adesiva cobrindo moldes cilíndricos que vão ao forno. Dominar o processo foi difícil e várias das primeiras seções produzidas foram rejeitadas. Em 2009, a Boeing admitiu que teve de corrigir rugas no revestimento das primeiras 23 partes.

Dores de cabeça com compósitos e seu alto custo encorajaram empresas de metais a desenvolver novas ligas. A gigante americana Alcoa Inc., por exemplo, está fornecendo ao Airbus A350 componentes feitos pela primeira vez a partir de uma nova liga de alumínio e lítio, que combina os benefícios do alumínio tradicional e compósitos.

E como os materiais têm diferentes atributos, como rigidez e elasticidade, os engenheiros estão ficando cada vez mais específicos tanto na forma como no conteúdo das partes.

Mesclar as características de materiais novos com a economia leva a decisões complexas. Como engenheiro-chefe do superjumbo Airbus A380 uma década atrás, Charles Champion, vice-presidente executivo de engenharia da Airbus, selecionou um material sintético de fibra de vidro e plástico, chamado Glare, que parecia ter grande potencial. Mas quando a Airbus projetou o novo A350, alguns anos depois, ele desistiu do Glare porque compósitos de fibra de carbono saíam mais baratos e são mais fáceis de produzir.

Fonte: Daniel Michaels (The Wall Street Journal) - Foto: Divulgação/Airbus

Avião modular: de casa ao destino no mesmo assento

A cápsula do trem ou do ônibus é retirada, com você e todos os demais 
passageiros dentro, e colocada gentilmente no avião, que decola rapidamente
Imagem: EPFL/TRANSP-OR/LIV/ICOM

Avião com cabides

Imagine pegar o metrô ou um ônibus especial para ir ao aeroporto.

Ao chegar, você não desce do seu assento. Em vez disso, a cápsula que estava sobre trilhos ou sobre rodas é retirada, com você e todos os demais passageiros dentro, e colocada gentilmente no avião, que decola rapidamente.

Esta é a proposta do Clip-Air, um projeto idealizado por engenheiros da Escola Politécnica Federal de Lausanne, na Suíça.

A ideia é construir um avião modular, essencialmente uma asa voadora cheia de "cabides", onde as cápsulas podem ser conectadas e desconectadas rapidamente.

Os primeiros modelos em escala reduzida do avião modular, que permite conectar uma, duas ou três cápsulas, serão apresentados na próxima semana durante o Paris Air Show, na França.

Os módulos voadores vão até as estações buscar os passageiros, que se livram de
 toda a espera, sobretudo com o carregamento e descarregamento de bagagens
Imagem: EPFL/TRANSP-OR/LIV/ICOM

Flexibilidade no transporte aéreo

Apesar de ser um projeto muito futurista, e aparentemente distante de fazer seu primeiro voo, a equipe que o idealizou afirma estar trabalhando sob restrições rigorosas para manter a sua viabilidade técnica.

"Nós ainda temos que superar várias barreiras, mas acreditamos que vale a pena trabalhar nesse conceito, tão diferente da tecnologia atual de aeronaves, mas que pode ter um impacto enorme na sociedade," disse Claudio Leonardi, responsável pelo projeto Clip-Air.

O objetivo principal é dar flexibilidade ao transporte aéreo, integrando-o com os meios de transporte usados nos grandes centros urbanos, cujos aeroportos estão próximos do limite operacional em todo o mundo.

Voar com três módulos sob a mesma asa seria mais barato - em termos de consumo
de combustível - do que ter três aeronaves da mesma capacidade voando de forma 
independente e com igual velocidade e altitude
Imagem: EPFL/TRANSP-OR/LIV/ICOM

Avião modular

O avião inclui todo o suporte de voo, incluindo asas, turbinas, cabine de comando, tanques de combustível e trens de pouso e decolagem.

Os módulos, que poderão ser projetados para passageiros ou carga, poderão pesar até 30 toneladas quando totalmente cheios.

No caso dos passageiros, cada módulo poderá levar até 150 pessoas, juntamente com suas bagagens.

No caso de carga, os módulos poderão substituir os contêineres, indo diretamente da fábrica para o avião, agilizando toda a logística de distribuição, exportação e importação.

Segundo os projetistas, o avião modular permitirá uma grande economia de combustível, já que será capaz de transportar o mesmo número de passageiros que um Airbus A320, mas usando apenas metade dos motores.

Em outras palavras, voar com três módulos sob a mesma asa seria mais barato - em termos de consumo de combustível - do que ter três aeronaves da mesma capacidade voando de forma independente e com igual velocidade e altitude.

Avião solar chega a Washington após cruzar os EUA

A aeronave pousou no aeroporto de Dulles, após voo de 14 horas. Próxima etapa da travessia tem como destino Nova York.

Protótipo do Solar Impulse, HB-SIA, com Bertrand Piccard nos controles em decolagem
 no Aeroporto Internacional Louis, em St. Louis, Missouri, nos Estados Unidos
Foto: Solar Impulse/Jean Revillard/Rezo.ch/Reuters

O Solar Impulse, primeira aeronave tripulada movida exclusivamente por energia solar, pousou na madrugada de domingo em Washington, após 14 horas de voo, depois de sair de Saint Louis, no Missouri. 

A aeronave, que funciona com 12.000 células fotovoltaicas e pode voar de dia e de noite, chegou à 00h15 local (11h15 no horário de Brasília) ao aeroporto internacional de Dulles, pilotada pelo suíço Bertrand Piccard. No começo de julho, o Solar Impulse deve partir para Nova York, concluindo assim a travessia dos Estados Unidos, que teve início no dia 3 de maio.

O projeto

O projeto Solar Impulse, iniciado há dez anos, realizou o primeiro voo em junho de 2009. Em 2010, voou por 26 horas para demonstrar sua capacidade de acumular energia suficiente durante o dia para continuar voando à noite. Um ano depois, a aeronave fez o primeiro voo internacional (entre Bélgica e França) e, em junho de 2012, a primeira viagem transcontinental de 2.500 quilômetros entre Madri e Rabat, que durou 20 horas.

Os pilotos Bertrand Piccard e Borschberg pretendem dar a volta ao mundo em 2015 com uma versão melhorada deste dispositivo.

O protótipo – de 1,6 tonelada de fibra de carbono, com envergadura de 63,4 metros, o equivalente a um Boeing 747 – pode alcançar os 8.230 metros de altitude e uma velocidade cruzeiro de 70 quilômetros por hora. 

Fonte: Veja.com (com agência France-Presse)

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Entenda como funciona a malha aérea do Brasil

Uma viagem de avião depende de vários fatores combinados para que tudo ocorra conforme o planejado. Por mais que os passageiros sigam todas as recomendações, outras características interferem para o bom andamento do processo.

Os atrasos e cancelamentos de voos são campeões de reclamações entre usuários de transporte aéreo. E muitos fatores podem contribuir para que um avião não decole ou saia após o horário previsto: o fechamento de um aeroporto no Rio de Janeiro pode atrasar voos que saem de Pernambuco, por exemplo. 

Isso acontece devido à forma como é organizada a malha aérea no país. Atualmente, o Brasil tem dois padrões de operação: o linear e o Hub and spoke (HUB). No sistema linear, as ligações são feitas ponto a ponto, como um voo que é feito entre cidades do interior e faz o mesmo percurso na ida e na volta.

Já o padrão HUB concentra as rotas em um aeroporto, e de lá os aviões saem para diversas localidades. Um exemplo de aeroporto que concentra uma grande quantidade de conexões é o de Guarulhos, em São Paulo. O HUB funciona como solução para trechos em que há pouca procura: as empresas aéreas oferecem voos com conexão no aeroporto central, operando em rotas mais procuradas, e assim evita ter prejuízo. Ao mesmo tempo, os passageiros conseguem ter mais opções de horários pra voar. No infográfico abaixo você pode ver um exemplo prático desse padrão, com uma viagem entre Manaus e Porto Alegre, que hoje não tem voos diretos em operação:


Cada empresa aérea escolhe quais trechos deseja operar, e após análise, a autorização é concedida pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O padrão HUB colabora, também, para que mais empresas operem nos trechos e, com isso, a concorrência faça os preços caírem.

Como viajar pagando menos?

Os valores cobrados pelas empresas aéreas variam de acordo com diversos fatores, como a distância entre a cidade de partida e o destino, a época do ano (alto ou baixa temporada), dia da semana, horário do voo e até mesmo se haverá serviço de bordo no avião. Para conseguir voar com os preços mais em conta, é necessário estar atento a todas estas características.

De acordo com a Anac, as tarifas aéreas mais baratas geralmente são de bilhetes adquiridos com maior antecedência, voos em dias da semana e horários de menor movimento, viagem em baixa temporada e taxas mais elevadas para remarcação da passagem. Dados da agência reguladora mostram que nos últimos dez anos, as tarifas aéreas tiveram redução de aproximadamente 50%. Em 2012, 65% dos assentos das aeronaves foram comercializadas com tarifas inferiores a R$ 300.

Notícias Gerais















Passageiro de voo entre Hong Kong e EUA diz que envenenou todos a bordo





Um passageiro de um avião da United Airlines, que faz a ligação entre Hong Kong e os Estados Unidos, garante que envenenou todos os passageiros do voo 116.

O homem foi detido por outros passageiros e, até agora, não há provas de que alguém tenha sido, efetivamente, envenenado, informa o Daily Mail.

O avião completou a viagem de 14 horas com chegada ao aeroporto de Newark Liberty e foi recebido por  agentes do FBI destacados para prender o homem.

Segundo relataram oficiais da polícia à Associated Press, o homem levantou-se e declarou que tinha envenenado todos os passageiros há várias horas, tendo a tripulação decidido continuar a viagem.

As mesmas fontes declararam notar um aumento das ameaças que envolvem envenenamentos, depois de pelo menos 10 cartas com rícino terem sido enviadas a membros do governo norte-americano nas últimas semanas, incluindo ao presidente Barack Obama.

Fontes: A Bola / Daily Mail - Fotos via Daily Mail

domingo, 16 de junho de 2013

Avião que ia do Cairo a Nova York é desviado e escoltado até Glasgow

Boeing 777 teve um 'problema', segundo o tráfego aéreo.

Passageira teria encontrado bilhete ameaçador, segundo a BBC.

Polícia escolta passageiros do voo da Egyptair, forçado a pousar em Glasgow
Foto: Andy Buchanan/AFP

O Boeing 777-36NER, prefixo SU-GDO, da Egyptair que ia do Cairo, no Egito, para Nova York (voo MS-985), foi desviado e escoltado por caças britânicos até o aeroporto de Prestwick, em Glasgow, na Escócia, neste sábado (15), segundo o ministério britânico da Defesa.

Houve um "incidente" a bordo do Boeing 777, segundo o ministério. Uma passageira teria encontrado em um dos banheiros do avião um bilhete em inglês que ameaçava "tocar fogo" na aeronave, segundo a rede BBC. A mensagem teria sido escrita com um lápis em um guardanapo.

Depois que a tripulação ficou sabendo do bilhete, o piloto desviou. "De acordo com as regras, temos que estar em terra o mais rápido possível", disse Tawfik Assy, presidente da companhia aérea estatal, no Cairo. 

O piloto informou o controle de tráfego aéreo e pousou no aeroporto de Prestwick, onde os 310 passageiros desembarcaram, disse Assy. A polícia escocesa confirmou que havia um incidente em andamento, e há policiais no local.

Fontes: G1 / Aviation Herald

Avião que ia do Panamá para SP faz desvio e pousa em Campo Grande (MS)

Voo da Copa Airlines seguia para o aeroporto de Guarulhos, diz Infraero.

Companhia aérea diz que alteração na rota foi feita por conta do mau tempo.

Avião no pátio do aeroporto de Campo Grande

Uma aeronave Boeing 737-800 da companhia aérea Copa Airlines fez um pouso forçado no Aeroporto Internacional de Campo Grande, na manhã desta sexta-feira (14). Conforme nota encaminhada pela assessoria da empresa, o voo saiu da Cidade do Panamá com destino a São Paulo, mas por conta do tempo ruim na cidade, houve o desvio para Mato Grosso do Sul.

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) informou que o pouso foi comunicado às 5h52 (horário de MS) e realizado às 6h09. O procedimento foi tranquilo.

Não há informações de quantos passageiros havia na aeronave. A Copa Airlines informou que após a melhora do tempo, não foi possível prosseguir com a viagem porque a tripulação já havia atingido o limite máximo de voo, conforme estabelecido pelas regulamentações aeroportuárias internacionais.

De acordo com a companhia, os passageiros recebem toda a assistência necessária e uma nova equipe está sendo deslocada para Campo Grande para levar a aeronave ao destino final.

Confira na íntegra a nota da Copa Airlines:

A Copa Airlines informa que, no dia 14 de junho, o voo CM 759, procedente da Cidade do Panamá com destino a São Paulo, teve sua rota alterada para o Aeroporto Internacional de Campo Grande - Antônio João, em Campo Grande (MS).

O desvio foi realizado para preservar a segurança dos passageiros e tripulantes, em decorrência de condições atmosféricas adversas no Aeroporto Internacional de Guarulhos - Cumbica (SP), que se encontrava fechado para pouso e decolagem, assim como o Aeroporto Internacional de Viracopos (Campinas).

Após a melhora do tempo, a aeronave não pode cumprir a rota normal, pois a tripulação já havia atingido o limite máximo de tempo de voo, conforme estabelecido pelas regulamentações aeroportuárias internacionais. Essas situações estão fora do controle da empresa aérea, mas acontecem com muito pouca frequência.

Os passageiros receberam toda assistência necessária a bordo e estão sendo atendidos no aeroporto, com direito a alimentação. A companhia já viabilizou o deslocamento de uma nova tripulação para Campo Grande, que conduzirá a aeronave até São Paulo.

A Copa Airlines reitera que suas maiores prioridades são a segurança e o bem-estar de seus passageiros e colaboradores.

Fonte: G1 MS - Foto: Reprodução/TV Morena

Avião da Gol faz pouso não programado no Tom Jobim (RJ)

Um avião da Gol, que vinha de João Pessoa, na Paraíba, fez um pouso de emergência na manhã de sexta-feira (14) no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio.

Segundo a assessoria de imprensa do aeroporto, foi às 6h44m. Os 132 passageiros desembarcaram sem tumulto.

Em nota, a Gol informou que "a aeronave que realizava o voo G3 1181, entre João Pessoa (PB) e Guarulhos (SP), precisou alternar para o aeroporto internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, quando seguia para o seu destino final em decorrência do fechamento do aeroporto internacional de São Paulo. 

Antes de seguir para o Rio de Janeiro, a aeronave tentou realizar o pouso em Campinas (SP), mas precisou arremeter já que o aeroporto da cidade também fechou por condições meteorológicas adversas que atingiram a região durante a manhã de hoje." 

Ainda de acordo com o informe, "devido alto tráfego de voos no aeroporto do Galeão, como medida preventiva, o comandante solicitou prioridade para pouso. O desembarque dos 132 clientes ocorreu normalmente e todos já foram acomodados e dois outros voos que decolariam ainda no período da manhã."

Fonte: Extra

Piloto perde controle e avião bate em hangar na Califórnia

O jato cruzou a pista e atravessou a parede do galpão. Apesar do susto, ninguém ficou ferido. Um piloto perdeu o controle do avião Canadair CL-600-2B16 Challenger 601-3A, prefixo N613SB, registrado para a empresa Grady International e entrou no hangar do aeroporto na Califórnia, nos Estados Unidos, na quinta-feira passada (13).





A imagem é impressionante. O piloto fazia um voo teste quando o avião atingiu o hangar do aeroporto da cidade de Chino. O jato cruzou a pista e atravessou a parede do galpão.

Além do piloto, mais duas pessoas estavam a bordo e apesar do susto, ninguém ficou ferido.

Clique AQUI e assista a reportagem.

Fontes: Globo News / ASN - Fotos: Reprodução

quarta-feira, 12 de junho de 2013

GOL pinta avião com cores da seleção

Transportadora oficial do time do brasil, companhia aérea personalizou aeronave que será usada por clientes e torcedores em rotas comerciais.


Transportadora oficial da seleção brasileira, a Gol personalizou uma aeronave com cores e símbolos da equipe. Patrocinadora da CBF, a companhia aérea reuniu 60 funcionários do Centro de Manutenção de Aeronaves, em Confins, Minas Gerais, para pintar um Boeing 737 de verde, amarelo e azul e colocar nele o brasão da confederação e as cinco estrelas que representam os títulos mundiais conquistados até hoje.

Este avião será usado pela companhia para transportar clientes e torcedores em rotas comerciais em breve. 

“As máscaras para pintura foram desenvolvidas por nossa engenharia e a oficina de serigrafia. Em seguida, fizemos o lixamento da aeronave e aplicamos as cores verde, azul e amarela, exatamente nessa ordem”, explicou Alberto Correnti, diretor de Manutenção. No processo, foram usados Boegel e Primer, produtos livres de cromo e que reduzem a propagação de resíduos químicos. Outras duas aeronaves serão pintadas. 

O primeiro voo da aeronave partirá dia 12 de junho, às 14h30, do Aeroporto Internacional Santa Genoveva, em Goiânia, com destino ao Aeroporto Internacional de Brasília. "Nosso time tem orgulho de levar a seleção brasileira e faz questão de realizar isto da forma mais personalizada possível", disse Florence Scappini, diretora de marketing da Gol.


A Gol passou a ser patrocinadora da CBF neste ano. Até o fim de 2012, a TAM era a companhia aérea que transportava os atletas da seleção brasileira, mas rescindiu o contrato, que seria válido até o fim da Copa de 2014, por ter mudado o destino da verba de marketing do futebol para "apoio à venda de passagens e promoções relacionadas", segundo justificou na época.

Fonte: Época Negócios Online - Fotos: Divulgação/Gol

STJ confirma falência da extinta companhia aérea Vasp

Segundo advogado, valores da falência 'dificilmente' irão para trabalhadores.

Em maio, ministra já havia dado liminar para decretar a falência da empresa.

Aeronaves 'encalhadas' em Congonhas foram leiloadas

A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) confirmou nesta terça-feira (11), por unanimidade, a falência da extinta companhia aérea Vasp. A decisão original da justiça de São Paulo, que convertia em falência a recuperação judicial da empresa, fora cassada em novembro de 2012 pelo STJ. Em maio deste ano, no entanto, a ministra relatora do processo, Nancy Andrighi, já havia proferido uma decisão liminar (provisória) a favor da falência.

Ainda cabe recurso da decisão ao próprio STJ. Com a confirmação da falência, devem ser retomados os pagamentos a fornecedores e trabalhadores que atuaram desde o início da recuperação judicial da Vasp, em meados de 2005, até a decretação da falência pela Justiça de São Paulo, em meados de 2008.

No fim do ano passado, o ministro Massami Uyeda decidiu reverter a falência decretada pela Justiça de São Paulo em 2008 por entender que havia "necessidade da prevalência do princípio da preservação da empresa em detrimento dos interesses individuais de determinados credores". Agora, os pagamentos aos credores que atuaram na recuperação judicial serão retomados.

O STJ entendeu que não havia sentido em manter a recuperação judicial, uma vez que não há mais chance de a empresa voltar à atividade. Aviões da Vasp, inclusive, já foram leiloados. A companhia tem uma dívida avaliada em aproximadamente R$ 5 bilhões, sendo cerca de R$ 1,5 bilhão em passivos trabalhistas.

O advogado Duque Estrada, que defende ex-trabalhadores afirmou que "dificilmente" os empregados serão beneficiados. "Dificilmente vai sobrar para o trabalhador. [...] Aqueles que trabalharam na recuperação judicial têm preferência e somente os grandes escritórios devem receber."

Conforme o advogado, a esperança de os trabalhadores receberem valores devidos é uma ação civil pública pede que os bens da família do empresário Wagner Canhedo sejam utilizados para quitação das dívidas trabalhistas. Canhedo é ex-presidente da Vasp e atua no setor de transporte rodoviário em Brasília. 

Segundo Duque Estrada, novas ações serão julgadas no STJ nesta quarta (12) e que envolvem bens da família Canhedo.

Já foram realizados leilões de aeronaves da Vasp para pagamento de trabalhadores e há previsão de novas vendas de bens da extinta companhia aérea.

Fonte: Mariana Oliveira (G1, em Brasília) - Foto: Gabriela Gasparin/G1

Greve de controladores se amplia, e voos são cancelados na França

Três quartos dos voos podem ser cancelados.

Categoria é contrária à unificação do espaço aéreo europeu.


Quase 100% dos controladores aéreos estavam em greve nesta quarta-feira (12) na França, e os cancelamentos de voos podiam chegar a três quartos, anunciou a Direção Geral da Aviação Civil (DGAC). 

A DGAC informou em um comunicado sobre um "movimento de greve excepcional seguido por cerca de 100% dos controladores aéreos".

Vários sindicatos se uniram nesta quarta-feira ao movimento lançado na véspera por um deles, e a DGAC, que na véspera pediu que as companhias reduzissem em 50% seu programa de voos, solicitou agora uma redução de 25% suplementar nos aeroportos do país, em particular nos de Paris-Roissy, Paris-Orly, Lyon (leste), Nice (sudeste) e Bordeaux (sudoeste).

Os controladores de tráfego aéreo se opõem ao projeto da Comissão Europeia de unificação do espaço aéreo europeu.

Fonte: AFP via G1 - Foto: AFP

Anac entrega estudo sobre ajuda a companhias aéreas para SAC

O estudo para uma eventual ajuda do governo para as companhias aéreas brasileiras já foi entregue pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) à Secretaria de Aviação Civil (SAC), afirmou nesta terça-feira o diretor-presidente da agência, Marcelo Guaranys.

Segundo ele, o relatório foi demandado pela própria SAC para analisar como o governo poderia auxiliar as companhias aéreas brasileiras, que atravessam momento de câmbio desfavorável para custos em dólares, desaceleração na demanda e preços elevados de combustível.

"O ministro pediu para nós um relatório econômico e financeiro sobre a vida das empresas... A partir de agora, o Ministério pode ter informações para poder pensar em um plano para ajudar as empresas", disse Guaranys a jornalistas durante vistoria no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro.

Em abril, o ministro à frente da pasta, Moreira Franco, havia dito à Reuters que a SAC pediu ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e à Anac estudos para auxiliar as companhias aéreas.

A Gol e a TAM, duas maiores empresas do setor no Brasil, fecharam 2012 com resultados desanimadores. A Gol teve um prejuízo de 1,5 bilhão de reais e a Latam (resultado da união da chilena LAN e da brasileira TAM) teve lucro de apenas 11 milhões de dólares, 97 por cento inferior ao de 2011.

Congonhas

O presidente da Anac também afirmou que a agência pretende finalizar ainda neste mês um relatório sobre audiência pública promovida para definir novas regras para distribuição de horários de pouso e decolagem (slots) nos aeroportos.

"Recebemos mais de 300 manifestações e estamos apurando o resultado final da audiência pública. Estamos recebendo item por item e dizendo porque incorporamos ou não essas regras. Nossa previsão é fechar esse relatório até o fim do semestre e levar a votação à diretoria da Anac", disse.

A agência está revendo uma resolução sobre regras para a distribuição dos slots, principalmente em Congonhas, para permitir que novas empresas aéreas passem a operar em um aeroporto cujos slots estão em sua maioria com a TAM e a Gol.

Questionado sobre a situação no aeroporto, Guaranys afirmou que a Anac "está estudando a real capacidade do aeroporto para oferecer à população um serviço que mantenha condições de segurança e qualidade".

Nesta terça-feira, o presidenta da Infraero, estatal que administra aeroportos brasileiros, afirmou à Reuters que vê espaço para mais 4 slots para aviação regular em Congonhas.

Atualmente, Congonhas opera com 34 pousos e decolagens por hora, sendo 30 da aviação comercial e 4 de aviação regional. O aeroporto também tem slots de oportunidade para horários de pico. As companhias aéreas querem que os quatro slots de aviação regional sejam transferidos para a aviação comercial, elevando para 34 os slots para voos comerciais.

Fonte: Rodrigo Viga Gaier (Reuters) via G1

Conheça algumas das curiosidades mais comuns do mundo da aviação

Do uso do celular à poltrona vertical, entenda os procedimentos de rotina.

Enio Lourenço, professor da Faculdade de Ciências Aeronáutica da PUC-RS - Foto: Gilson Oliveira

Você sabe por que não é permitido o uso do telefone celular durante o voo? Por que outros aparelhos eletrônicos devem ser desligados no pouso e na decolagem, mas podem ser usados durante o voo? E por que as poltronas devem ficar na posição vertical tanto na decolagem quanto na aterrissagem? Essas e outras questões fazem parte de um rol de procedimentos necessários na hora de voar de avião. Para desvendar algumas curiosidades da aviação civil, conversamos com o professor Ênio Lourenço Dexheimer, da Faculdade de Ciências Aeronáuticas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). A partir de agora, afivele o cinto, aguarde o sinal de “portas em automático”, e fique por dentro de alguns dos termos mais comuns ouvidos dentro de um avião.

Por que não se pode usar celular durante o voo ou quando a aeronave está taxiando?

Os celulares devem estar desligados durante o voo e no trajeto do aeroporto ao avião, pois caso estejam transmitindo ou recebendo mensagens poderão gerar algo como um campo eletromagnético, podendo afetar os equipamentos eletrônicos das aeronaves. É mais uma suspeita do que uma certeza. Há uma forte convicção de que alguns comportamentos anômalos de aviões estiveram associados à utilização desses aparelhos em voo. Enquanto não se tem certeza absoluta de que sejam inofensivos, a opção é proibir.

Com relação a outros aparelhos eletrônicos, por que eles têm de ser desligados no pouso e na decolagem, mas podem ser usados durante o voo?

Alguns aparelhos já se mostraram, claramente, como não prejudiciais. Nesse caso, é liberado o uso em fases não críticas do voo. Já no pouso e na decolagem, os seus usos são proibidos.

Como funcionam os telefones nos aviões?

Os telefones nos aviões funcionam via satélite.

Por que as luzes da cabine são reduzidas para pouso e decolagem?

As luzes da cabine de passageiros devem ser reduzidas durante o pouso e a decolagem para permitir uma melhor adaptação da pupila para, em caso de uma emergência, as sinalizações de rotas de fuga possam ser claramente percebidas.

Por que as poltronas devem estar na posição vertical para pouso e decolagem?

As poltronas devem estar na posição vertical para que, em caso de impacto, diminuam o risco de lesões na coluna e para que não obstruam a passagem dos passageiros, caso algo ocorra. Vale acrescentar também que outro motivo, talvez o mais importante, para os encostos das poltronas estarem em posição vertical é que, assim sendo, todo o peso do passageiro estará apoiado sobre a área em que se encontram as suas pernas. Isso aumenta muito a resistência da fixação das poltronas no assoalho da cabine, favorecendo a segurança de todos em caso de desaceleração brusca.

Por que se pede para abrir as persianas durante o pouso?

As persianas das janelas devem estar abertas para que, em caso de emergência, tripulantes e passageiros possam ter uma clara visão do cenário no exterior do avião.

O que é a turbulência e como ela funciona?

A turbulência é a movimentação do ar em correntes ascendentes e descendentes, que causam desconforto ao jogarem o avião para cima ou para baixo. Podem também ser provocadas por súbitas mudanças na direção ou na intensidade do vento, chamadas Tesouras de Vento.

A turbulência é capaz de derrubar um avião?

Dificilmente uma turbulência poderá fazer com que um piloto perca o controle da máquina. As áreas com piores condições sempre serão evitadas com a correta utilização do radar meteorológico de bordo.

O que é voar por instrumentos?

Voar por instrumentos é, por meio de informações eletrônicas dispostas nos painéis de instrumentos do avião, seguir a trajetória normal prevista sem a necessidade de manter contato visual com o exterior.

O que significa dizer que não há teto?

Diz-se que "não há teto" quando a mais baixa camada de nuvens, cobrindo pelo menos metade do céu, está mais baixa que a altura mínima estipulada para aquele aeroporto.

O que significa despressurização da cabine e como isso acontece?

O avião possui uma cabine pressurizada. Se os compressores (cada motor do avião alimenta um) ou as válvulas reguladoras do sistema apresentarem defeito, poderemos ter o esvaziamento do ar que mantém, artificialmente, a cabine em uma altitude mais baixa. Teremos, dessa forma, uma despressurização do tipo lenta.

Se abrir uma porta, uma janela ou, ainda, ocorrer uma ruptura de fuselagem em pleno voo, fatos extremamente improváveis de acontecer, o ar que mantém a cabine pressurizada será expelido, agora de forma instantânea, igualando em poucos segundos a densidade do ar no interior do avião com a do ar exterior. Nesse caso, será necessário usar prontamente as máscaras de oxigênio. Bom lembrar que ocorrendo despressurização rápida ou instantânea tudo o que não estiver devidamente amarrado, incluindo passageiros e tripulantes sem cintos, corre o grande risco de ser sugado para o exterior da aeronave.

O que é a caixa preta e como ela funciona?

A caixa preta, na verdade, são duas. Uma faz o registro dos parâmetros técnicos do voo e a outra grava sempre a última meia hora das conversas na cabine de comando e das comunicações dos tripulantes com os órgãos de controle de tráfego aéreo. Ambas são extremamente resistentes ao impacto, ao calor e à umidade. A análise das mesmas permite que os investigadores identifiquem os diversos fatores que tenham causado um acidente. Elas também não são pretas, e sim de coloração laranja forte, o que facilita sua localização. O nome vem de uma expressão usada desde há muito pelos técnicos de manutenção quando se referiam a componentes cujo interior era desconhecido. "OH, don't worry, this is a black box!"

Como as condições climáticas interferem no voo?

Condições climáticas afetam o voo de diversas maneiras. Ventos fortes, em grandes altitudes, adiantam ou atrasam os voos; próximos ao solo, têm a ver com pouso e decolagem, os quais devem sempre ser feitos com vento de proa (de frente). Chuvas podem afetar a visibilidade, principalmente se forem muito fortes. Nas operações de pouso, e eventual interrupção de decolagem, as chuvas reduzem o coeficiente de frenagem pelo encharcamento, ou alagamento, da pista. Isso, dependendo da quantidade, pode restringir as operações e exigir maior aplicação de freio e de reversão do fluxo dos motores.

Com relação às nuvens, se elas forem muito baixas, podem restringir as operações de pouso e de decolagem, dependendo dos equipamentos de auxilio à navegação que o aeroporto tiver. Já em voo, nuvens pesadas, tipo cumulus-nimbus (CB), devem ser evitadas (o radar meteorológico de bordo facilita estas manobras), pois são carregadas de correntes ascendentes e descendentes, causadoras de turbulência, e de grandes blocos de granizo.

Qual é a melhor condição climática para voar?

Em geral, o ar frio e seco tem maior estabilidade.

Em alguns casos, o que causa a perda brusca de altitude nos aviões?

Perdas bruscas de altitude são causadas por correntes descendentes, presentes em áreas de mau tempo.

O que significa a expressão “portas em automático”, repetida pelos comissários e aeromoças antes de decolar?

"Portas em Automático" significa que as escorregadeiras, que servem para eventual evacuação em caso de emergência, estão armadas. Bastará abrir as portas que as mesmas inflarão automaticamente. É condição a ser usada desde a partida dos motores até o desligamento dos mesmos.

Fonte: Globo Ciência