quinta-feira, 29 de março de 2012

América Latina: tráfego aéreo de passageiros crescerá 7,2%

O tráfego de passageiros de avião aumentará na América Latina 7,2% em 2012, gerando lucros de US$ 100 milhões para as companhias aéreas, informou em Santiago a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA).

"O prognóstico de crescimento de tráfego de passageiros para a região é de 7,2% em 2012", afirmou em uma coletiva de imprensa Tony Tyler, diretor-geral da IATA, no âmbito da Cúpula Latino-Americana e do Caribe de Aviação, em Santiago.

A IATA, que rebaixou a previsão de lucros para as companhias aéreas internacionais devido à alta prolongada do preço do petróleo, prevê que os lucros para as companhias aéreas latino-americanas ficarão em US$ 100 milhões em 2012.

Segundo Tyler, a Argentina registrará um crescimento no setor de 7,6% neste ano, enquanto o tráfego de passageiros na Colômbia crescerá 7,6%, 6,5% no México e 6,3% no Equador. O Chile - o país da região no qual seus cidadãos mais viajam de avião - aumentará em 7,8% seu tráfego aéreo de passageiros, a mesma porcentagem de crescimento que se prevê para o Peru.

Enquanto isso, o número para o Brasil será de 7,5% em 2012, e espera-se que esta porcentagem se modere a 7,4% até 2015. Para a IATA, as recentes privatizações de aeroportos no Brasil "pretendem acelerar a materialização de investimentos em infraestrutura aeroportuária com a aproximação do Mundial de futebol de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016".

Tyler criticou os elevados preços pagos pelos investidores dos últimos aeroportos concessionados no Brasil, e afirmou que "os investimentos devem ser recuperados mediante uma maior eficiência que permita um crescimento do tráfego, não mediante taxas mais elevadas às companhias aéreas".

A IATA agrupa 240 companhias aéreas de 130 países, que representam 94% do tráfego aéreo internacional.

Fonte: AFP via Terra

África do Sul começou a projetar avião não tripulado

A companhia sul-africana Denel Dynamics começou a projetar um avião não tripulado de ataque, o Snyper. O avião está sendo desenvolvido com base no VANT Seeker 400.

A produção em série deste último deverá ser iniciada na África do Sul no final do ano 2012, a do aparelho não tripulado Snyper – em 2013. Planeja-se equipar o Snyper com dois mísseis antitanque Mokopa. O avião poderá ficar no ar durante cinco horas e percorrer uma distância de cerca de 250 km.

Fonte: Voz da Rússia

Veja a situação dos dez maiores aeroportos brasileiros

quarta-feira, 28 de março de 2012

Rodrigo Pimentel: 'aeronave é a verdadeira opção do tráfico hoje no Brasil'

O comentarista de segurança pública afirma que o trabalho de repressão é difícil e que moradores das zonas rurais devem auxiliar no combate.

Em 2009, quase 100 toneladas de maconha e cocaína foram apreendidas pela Polícia Militar, pela Polícia Rodoviária Federal e pela Polícia Federal em São Paulo. A opção de rodovia ficou perigosa. E a opção da aeronave surgiu. É um avião que sai do Paraguai, da Bolívia ou da Colômbia, uma aeronave paraguaia ou mesma brasileira, com o prefixo adulterado.

Então, é uma repressão difícil. Envolve a Força Aérea, e a Aeronáutica realiza um trabalho em Mato Grosso hoje abordando essas aeronaves super tucano. Elas obrigam a aeronave a descer, o avião que está carregando a cocaína.

Elas carregam uns 500 quilos de cocaína. Maconha não, porque a maconha é muito pesada e não vale a pena ser transportada. Ela conduz para um grande centro urbano. Ela fica próxima ao Triângulo Mineiro ou, então, no entorno do Ribeirão Preto.

A repressão é difícil, mas a Polícia Militar deu a dica: uma aeronave não agríola aterrissando é área rural sempre chama atenção. Então, o morador da área rural pode ligar para o telefone 190, pode ligar para a Polícia Militar, porque a PM também faz essa repressão. Então, pega o telefone, liga e aguarde a polícia.

Tem que ser uma ação integrada com Polícia Militar, Polícia Federal, Polícia Civil e Força Aérea Brasileira. Ao todo, 70% da cocaína que chega ao Brasil é proveniente da Bolívia e vem através de aeronave. Então, é a verdadeira opção do tráfico hoje no Brasil, ao colocar o crack também, porque é muita pasta base apreendida em aeronave.

Até agora não foi necessário uma aeronave ser abatida. O super tucano da Força Aérea Brasileira obriga o avião aterrissar. Ele aterrissa em uma pista oficial, e a polícia federal faz a apreensão. Mas a pista oficial homologada é pouco utilizada nesse caso. Na maioria dos casos, são pistas dos canaviais. A repressão é muito difícil.

Fonte: Bom Dia Brasil (TV Globo)

Traficantes usam aviões agrícolas e pistas de pouso para distribuir drogas

As pistas na zona rural servem para pouso e decolagem de aviões que fazem pulverização em plantações. No interior de SP, são usadas por criminosos que fazem contrabando de mercadorias e tráfico de drogas.


O sossego do interior está acabando. O Bom Dia tem mostrado a escalada da violência nas cidades antes consideradas tranquilas. A Polícia Federal acaba de descobrir uma nova tática dos traficantes. Eles passaram a usar aviões agrícolas e pistas de pouso em fazendas para distribuir drogas e produtos contrabandeados.

O perigo vem do céu e tem lugar certo para aterrissar. As pistas na zona rural servem para o pouso e decolagem de aviões agrícolas que fazem pulverização em grandes áreas onde há plantação de cana e de laranja. Mas, no interior de São Paulo, elas estão sendo usadas por grupos criminosos que fazem contrabando de mercadorias e tráfico de drogas em pequenas aeronaves.

Em Lençóis Paulista, a Polícia Federal apreendeu um monomotor. Homens armados aguardavam o carregamento, e houve tiroteio. Os integrantes da quadrilha fugiram, mas o piloto foi preso, e 600 quilos de produtos eletrônicos foram tirados de circulação. Segundo a Polícia Federal, os aviões vêm de países que fazem fronteira com o Brasil.

“Eles retiram todos os assentos para que caibam as caixas e acrescentam, em regra, algumas cortinas, tampando as janelas, para ocultar as mercadorias do lado de dentro”, explica o delegado Ênio Bianospino, da Polícia Federal.

Em Anhembi, um avião foi encontrado por um trabalhador rural em uma fazenda. A hélice, parte das asas e o trem de pouso foram danificados. O piloto não foi encontrado. Em Bocaina, um monomotor foi encontrado em chamas em um canavial. É uma tática adotada pelos bandidos para prejudicar as investigações.

O vice-presidente da Federação da Agricultura de São Paulo, Maurício Lima Verde, alega que é preciso fazer um levantamento das pistas rurais: “que estas pistas sejam cadastradas. Que isso acontece mais frequentemente do que o flagrante, isso acontece. Porque, em 15 minutos, eles estão organizados, descem, põem em uma caminhonete, vão embora e ninguém mais vê”.

Com ajuda de helicópteros, a Polícia Militar está mapeando as pistas e reforçando o patrulhamento no campo, mas pede colaboração dos produtores para evitar o tráfico aéreo caipira.

“Suspeitando de qualquer tipo de atividade, possam denunciar diretamente à Polícia Militar através do telefone 190 ou pela patrulha rural ou procurar qualquer base da polícia, denunciando não somente o local, mas a rotina que torna suspeita essa atividade”, aponta o coordenador operacional da Polícia Militar, o Major Flávio Kitazume.

Fonte: Bom Dia Brasil (TV Globo)

Gol e TAM tiveram perdas de mais de R$ 1 bilhão no ano passado

Com prejuízos nas alturas, valor de mercado das aéreas despenca

Após três adiamentos, a Gol divulgou nesta terça-feira seu balanço de 2011, que trouxe um dos piores resultados de sua história — prejuízo de R$ 710,4 milhões, invertendo lucro líquido do R$ 214 milhões no ano anterior.

Os números da Gol são uma versão amplificada do desempenho de sua maior rival, a TAM, que fechou o ano passado com perda líquida de R$ 335,1 milhões, depois de lucrar R$ 637 milhões em 2010. Juntas, as perdas das duas maiores companhias aéreas nacionais somou R$ 1,045 bilhão. O valor de mercado também despencou — uma redução conjunta de mais de R$ 11 bilhões desde 2007. Por trás desses péssimos desempenhos estão fatores que vão da guerra tarifária no mercado doméstico no primeiro semestre à disparada dos preços do querosene de aviação, que subiu 23,7%, passando pelo dólar, cuja cotação média variou 12,6% ao longo de 2011.

Em teleconferência com analistas de mercado, ontem, o presidente da Gol, Constantino de Oliveira Jr, afirmou que a meta para este ano é de crescimento zero na oferta de assentos, e enfatizou que a “racionalização” das operações a “uma mudança no cenário macroeconômico” será o foco estratégico da empresa. Isso significa cortes de pessoal e do número de voos da empresa. Para Oliveira Jr, não é possível afirmar que a Gol errou no seu planejamento de voos e na contratação de funcionários:

— É uma mudança de visão e não dá para atribuir essa mudança de visão a um erro. O erro seria a gente permanecer com problemas, permanecer com voos dando prejuízo para a companhia e talvez comprometendo a sobrevivência da empresa. Eu diria que houve uma mudança no cenário macroeconômico, de patamares, e nós estamos nos ajustando a essa mudança.

A Gol anunciou que está eliminando de sua malha de 80 a 100 voos diários entre este e o próximo mês. Operando entre 1.100 e 1.150 voos diários, isso significará um corte de 8% na malha operacional. Entre os dias 6 e 16 deste mês, a companhia lançou um plano de licenças não remuneradas para pessoal de bordo, cujo objetivo, segundo o Sindicato Nacional dos Aeronautas, era conseguir a adesão de 220 profissionais (120 pilotos e 100 comissários). Como menos de 20 funcionários aderiram ao programa, na sexta-feira passada a empresa anunciou um plano de demissões voluntárias, que vai até amanhã, dia 29.

Sem revelar números exatos, a Gol também está reduzindo a frota de 120 aeronaves. Além da devolução de cinco Boeing 767, a empresa está repassando aeronaves para a Webjet, acelerando o plano de renovação de frota da companhia, com a troca de seus 737-300 por modelos 737-700, mais modernos. A empresa também está fechando suas salas VIP nos aeroportos de Curitiba e Porto Alegre.

— O foco continua sendo retomar a rentabilidade da empresa, ajustando a malha, elevando as receitas auxiliares e renegociando a devolução de aeronaves da WebJet. E também, adequando a força de trabalho ao tamanho dos negócios que podemos ter — disse o diretor financeiro da Gol, Leonardo Pereira, lembrando que desde o ano passado a companhia tem um plano para reduzir em mais de R$ 600 milhões sua base de custos.

Anac autoriza corte de comissários

O mal resultado da Gol já era esperado, e de certa forma as cotações das ações da companhia já haviam sofrido por isso. Na segunda-feira, véspera do anúncio do balanço, os papeis tiveram a maior queda do pregão, de 3,68%. Ontem, com os resultados já conhecidos, os papéis recuperaram parcialmente as perdas, subindo 2,58%.

Embora tenha rivalizado de igual para igual com a TAM na disputa pelo mercado doméstico nos últimos anos, a Gol vem perdendo progressivamente valor de mercado e hoje enfrenta forte concorrência de empresas menores.

Mesmo com as aquisições da Varig e da Webjet, a companhia dirigida pela família Constantino valia ontem R$ 3,68 bilhões pelas cotações de suas ações, enquanto a TAM valia o dobro, R$ 7,09 bilhões. Há cinco anos, em janeiro de 2007, o valor de mercado da Gol era de R$ 12,4 bilhões, contra R$ 9,74 bilhões da TAM.

— Gol e TAM partiram para uma briga de tarifas que foi um tiro no pé. Paralelamente, teve o aumento de câmbio e petróleo — disse Pedro Galdi, analista-chefe da SLW Corretora.

Apesar disso, observou ele, o resultado da Gol foi mais afetado porque a companhia tem quase toda a receita oriunda do mercado doméstico e, portanto, é mais vulnerável às variações cambiais.

— Na Gol, os voos locais representam 90% do faturamento enquanto na TAM significam 70% — disse.

Para os analistas da XP Investimentos, mesmo implementando os cortes anunciados a Gol terá dificuldade em alcançar as metas de rentabilidade fixadas para este ano (entre 4% e 7% de margem operacional). Eles entendem ser complicado a empresa buscar rentabilidade em detrimento de crescimento, uma vez que isso implica em aumento das tarifas, sempre acompanhado de queda da ocupação dos voos. Enquanto isso, a TAM avança no processo de fusão com a LAN, o que deve lhe trazer ganhos de sinergia e maior musculutura financeira.

Além de lhes roubar rentabilidade, a guerra de tarifas do ano passado resultou em perda de participação para Gol e TAM — que recuaram de 38,15% e 41,9%, respectivamente, em 2010, para 34,1% e 40,7% em janeiro deste ano. Com a meta de não aumentar a oferta de assentos, a Gol corre o risco de perder ainda mais mercado.

— A demanda no mercado de aviação civil deve dobrar nos próximos anos. Se a Gol não souber manter os clientes vai perder mercado para outras companhias — disse Galdi.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) confirmou ontem que a Gol está autorizada a reduzir o número de comissários por voo para três. Hoje, a empresa opera com quatro funcionários por avião. A medida, que valerá para as 42 aeronaves 737-700, com capacidade para 144 passageiros, abre espaço para que a companhia reduza o quadro de funcionários. Segundo executivos ligados à empresa, isso deverá ocorrer a partir de maio. Pelos cálculos de especialistas, os cortes deverão atingir cerca de 250 comissários.

A legislação em vigor prevê um comissário por cada grupo de 50 passageiros, mas para reduzir esse número as empresas precisam da autorização do órgão regulador. As companhias devem entrar com processo na Anac, comprovando que a equipe é suficiente para atender as normas de segurança e prestar o serviço de bordo.

Fonte: O Globo

Avião virtual: USP procura voluntários para voo virtual em simulador

Viagem virtual

Desde 2011, cerca de 150 pessoas já tiveram uma experiência de voo em um jato regional da Embraer um tanto inusitada.

As viagens simuladas, com duração de até duas horas, acontecem no Centro de Engenharia de Conforto, na Escola Politécnica (Poli) da USP.

O objetivo do projeto é estudar como melhorar o conforto dentro da aeronave.

As condições consideradas mais agradáveis para o ser humano são analisadas por meio dos questionários respondidos por voluntários que participam como passageiros dos ensaios.

A cada experimento, um conjunto diferente de condições no interior do avião é simulado: ruído, vibração, umidade, temperatura, pressão, iluminação, além da análise de atividades dos passageiros (ergonomia).

Continue lendo esta matéria no 360 Graus.

Pilotos de aviões agrícolas faturam alto no período de safra

Os aviões agrícolas fazem a pulverização das áreas.

Pilotos estão se dando bem no mercado de trabalho, a procura é grande.


André Textor é piloto de avião agrícola há quase 10 anos e não esconde a satisfação com a profissão que escolheu. “O vôo agrícola específico não é massante como o voo comercial. Cada voo é diferente do outro”, conta.

Gratificante e rentável. O valor médio cobrado pelas empresas de aviação agrícola por cada hectare pulverizado é de R$ 20, o piloto fica com 18% do total.

Durante seis meses, eles não têm parada, no final da safra o rendimento pode variar de R$ 120 a R$ 250 mil. “A gente trabalha muito por seis meses e a remuneração é boa, o equivalente aos outros seis meses que ficamos parados”.

No Centro-Oeste, a profissão anda bastante valorizada porque é cada vez maior a procura por esse tipo de serviço.

A pulverização aérea tem uma série de vantagens sobre a convencional em grandes plantações. Enquanto um avião consegue fazer a aplicação em 90 hectares em uma hora, os tratores mais modernos fazem o mesmo serviço em apenas 25 hectares.

Além disso, as estatísticas mostram que os pneus dos tratores destroem 1,5% da lavoura em cada aplicação, prejuízo que é suficiente para pagar a pulverização aérea, conforme conta o agricultor Angelo Magoni.

O Brasil tem hoje a segunda maior frota de aviões agrícolas do mundo, são 1500 aeronaves, só fica atrás dos Estados Unidos com 10 mil, por isso, a demanda pela mão-de-obra é grande.

Para voar a três metros de altura do solo, o profissional precisa de muito treinamento. Enquanto um piloto de aviação comercial necessita de 150 horas para ser habilitado, esse precisa do dobro. Vai levar de 2,5 e três anos para estar habilitado.

Fonte: Globo Rural (TV Globo)

Embraer vê Legacy 500 pronto para retomada do mercado


A Embraer, terceira maior fabricante mundial de aviões comerciais, vê uma recuperação mais lenta da aviação executiva do que alguns na indústria esperam, permitindo que a empresa complete seu portfólio de produtos no segmento a tempo da retomada do mercado.

"2012 pode ser um ponto de inflexão, o piso do mercado, e a partir de 2013 poderemos ver mais entregas de jatos executivos a cada ano", disse à Reuters o vice-presidente de Vendas e Marketing de jatos executivos da Embraer na América Latina, Breno Correa, durante a feira aérea chilena FIDAE.

As projeções da Embraer são mais conservadoras do que outras estimativas de recuperação forte do mercado em 2012 após uma queda de 50 por cento nas entregas de jatos executivos nos últimos três anos devido à situação da economia global.

A fornecedora de componentes para aviões Honeywell Aerospace prevê que as entregas de jatos executivos este ano subirão de 3 a 5 por cento globalmente, enquanto a fabricante de aeronaves Textron Inc estimou alta de 11 por cento na receita da indústria em 2012.

A Embraer entregou 99 jatos executivos em 2011, abaixo de sua meta original em cerca de 20 unidades. Para este ano, a fabricante brasileira vê entregas de 90 a 105 unidades.

Uma recuperação mais lenta significa que a retomada da demanda virá quando a Embraer tiver uma linha completa de jatos executivos, após o anúncio de seis novos modelos nos seis últimos anos.

"Depois da crise de 2008, muitas companhias cancelaram o desenvolvimento de aviões que já tinham sido anunciados", disse Correa. "Mas a Embraer assumiu um risco um pouco maior, eu diria, e manteve seus planos de desenvolvimento. Agora os mercados estão se recuperando a tempo para nossos produtos."

A Embraer pretende iniciar as entregas do modelo Legacy 500 no final de 2013 ou começo de 2014, enquanto as entregas da variante um pouco menor, Legacy 450, devem chegar aos primeiros clientes no final de 2014, preenchendo a lacuna de jatos executivos ao preço entre 9 milhões e 27 milhões de dólares no portfólio de produtos da companhia.

O primeiro voo teste do Legacy 500 foi adiado após atrasos no desenvolvimento de um sistema de software. Quando estiver pronto, o avião será o primeiro com preço inferior a 50 milhões de dólares que poderá mudar de controle manual para totalmente eletrônico.

Fonte: Brad Haynes (Thomson Reuters) - Imagem: Divulgação/Embraer

Vídeo mostra impasse dentro de avião da JetBlue

Avião faz pouso de emergência nos EUA após capitão gritar 'bomba'

Voo foi desviado para o Texas enquanto passageiros continham comandante, que, segundo JetBlue, passou por problema médico

O capitão do avião Airbus A320-232, prefixo N796JB, da JetBlue gritou a palavra bomba e teve de ser mantido preso fora da cabine neste terça-feira enquanto um voo que ia de Nova York para Las Vegas foi desviado para o Texas, disseram passageiros.

Funcionários de emergência retiram capitão de avião da JetBlue que teve um 'problema médico' durante voo que ia de Nova York para Las Vegas e foi desviado para o Texas

Em uma declaração, a JetBlue Airways disse que o capitão do voo 191 passou por uma "situação médica" e que o piloto em comando da aeronave escolheu pousar em Amarillo às 10h locais. O FBI está coordenando uma investigação com as polícias do aeroporto e de Amarillo, a Administração de Aviação Federal e a Administração de Segurança do Transporte.

O voo 191, com 135 passageiros a bordo, tinha três horas e meia no ar quando o piloto decidiu desviar para Amarillo por causa de "uma situação médica envolvendo o capitão", afirmou a JetBlue em comunicado. "Outro capitão, viajando de folga, ajudou na aterrissagem e assumiu as responsabilidades do membro da tripulação em solo", acrescentou a nota.

O comandante foi ao banheiro e quando saiu começou a gritar: "Iraque, Al-Qaeda, terrorismo, vamos todos cair", informou o jornal Globe-News. O passageiro Gabriel Schonzeit revelou ao jornal de Amarillo que "ele começou a gritar sobre a Al-Qaeda e sobre uma bomba no avião, e como todos cairíamos".

Grant Heppes, um passageiro de 22 anos da cidade de Nova York, disse à Associated Press que um homem com um uniforme da JetBlue caminhou da cabine para o fundo do avião, mas que ficou exaltado quando foi impedido de voltar à cabine. "Assim que voltou para a parte da frente do avião, ouvi gritar: "Me deixe entrar!", disse Heppes.

Heidi Karg, uma passageira a bordo, disse à rede de TV CNN que o homem gritava: "Preciso do código, me dê o código, preciso entrar." O piloto usou o sistema de anúncio para chamar por alguém que o contivesse, e alguns passageiros homens o forçaram a ficar no chão, contou.

Heidi disse ter achado que o homem fosse o capitão do voo, mas não tinha certeza. "Ouvimos a palavra 'bomba'", relatou. "Não sabíamos exatamente o que ocorria."

O avião, que decolou do aeroporto John F. Kennedy em Nova York, estava previsto para aterrissar no aeroporto internacional McCarran em Las Vegas. Uma porta-voz da polícia em Amarillo não quis comentar o incidente, mas disse que seu departamento estava colaborando com o FBI na investigação.

Maioria das passageiros ficou "chocada e confusa", disse Heppes. "Ninguém fazia muito barulho, com exceção daqueles que tentavam ajudar. Todos estavam apenas parados e sem muita certeza do que acontecia. Era difícil dizer o que ocorria", explicou.

Funcionários retiram bagagem de voo 191 da JetBlue e começam a procurar explosivos em aeroporto de Amarillo. Avião foi desviado ao Texas após problema com capitão

Retirado de maca

Shane Helton, 39, disse ter visto equipe de emergência e médica entrando e saindo do avião enquanto estava no Aeroporto Internacional Rick Husband de Amarillo. "Tiraram um cara em uma maca e o puseram em uma ambulância", disse Shane, que foi ao aeroporto com seu noivo para ver um de seus filhos viajar após se alistar na Marinha.

Segundo ela, a ambulância ficou perto do avião por mais de 30 minutos. A JetBlue disse que o capitão foi levado para uma unidade médica. Assim que o avião chegou ao solo, as autoridades entrevistaram cada um dos passageiros, disse Heppes. Ainda não há informações se alguém foi preso.

Fontes: AP e Reuters via iG / Aviation Herald / Site Desastres Aéreos - Fotos: AP

terça-feira, 27 de março de 2012

Curso ensina a perder o medo de voar

Vídeos (clique nos links para assistir):

- Curso ensina a perder o medo de voar

- Grupo enfrenta o medo de voar após tratamento

- Empresário não consegue vencer o medo de voar

Fonte: Programa Bem Estar (TV Globo)

Aeroclube de Bauru, SP, oferece curso gratuito de planador

Alunos passam por avaliação e voo de experiência.

Inscrições podem ser feitas até 4 de abril.


O Aeroclube de Bauru (SP) está oferecendo um curso gratuito de planador. Um avião que serve de rebocador puxa o planador para o alto, preso a um cabo. As pessoas vencem o medo e a gravidade, superando os limites.

A 600 metros de altura, o cabo que liga as duas aeronaves é solto. A partir daí, planar como um pássaro é o objetivo e curtir o visual em uma velocidade que pode chagar a 200 quilômetros por hora.

Dezenas de pessoas, que gostam de aventura e de novas experiências de vida, procuram os Aeroclubes espalhados pelo país para sentir prazer. Nos primeiros meses do ano, a Federação de Voo a Vela realiza cursos gratuitos no estado de São Paulo para formação de "piloto planador".

Os alunos que se inscrevem passam por avaliação e por um voo de experiência para saber se tem talento. Se forem aceitos fazem um curso teórico. Se não houvesse a bolsa os alunos teriam que desembolsar cerca de R$ 5 mil para fazer o curso. Os profissionais da área acreditam que o curso de piloto planador é fundamental para quem se interessa por aviação.

As inscrições terminam no dia 4 de abril.

Fonte: G1

Aviação entra na corrida por biocombustíveis

Para combater a alta dos preços de petróleo, os principais construtores aeronáuticos do mundo - representados pelo europeu Airbus, pelo americano Boeing e pela brasileira Embraer (concorrentes ferozes) - têm unido forças na pesquisa por biocombustíveis.

"Há um tempo para a competitividade e um tempo para a cooperação", declarou Jim Albaugh, presidente da Boeing. "Duas das principais ameaças que pendem sobre nossa indústria hoje são o preço do petróleo e o impacto do transporte aéreo no meio ambiente", afirmou.

Em dez anos, o tráfico aéreo aumentou 45%, mas o consumo subiu apenas 3%, disse Tom Enders, presidente da Airbus. Ainda assim, diz ele, tem havido aumento das nocivas emissões de gás carbônico para o meio ambiente.

Os combustíveis soltam na atmosfera um C02 que estava soterrado em nosso planeta há milhares de anos, explicam especialistas. Os biocombustíveis, em compensação, devolvem à atmosfera o CO2 que as plantas ou as algas (de onde são extraídos) captaram.

Os cientistas já superaram praticamente todos os obstáculos tecnológicos, mas os desafios econômicos ainda persistem. Apesar dos entraves, os biocombustíveis já são uma realidade e as companhias aéreas já realizaram centenas de voos que mesclam combustíveis biológicos e fósseis.

No início de março, a aerolínea chilena LAN - em fase de fusão com a brasileira TAM para formar a maior linha aérea da América Latina - a LATAM -, realizou com êxito seu primeiro voo comercial com biocombustíveis fabricados com resíduos de azeite vegetal refinado.

O voo, entre as cidades de Santiago e Concepción, cobriu uma distância de 500 km e foi realizado em um avião Airbus A320, com motores CFM56-5B.

Em julho de 2011, a empresa mexicana Interjet já havia realizado com êxito o que foi considerado o primeiro voo com biocombustível da América Latina, que cobre a rota Cidade do México-Tuxtla Gutiérrez, capital do estado de Chiapas.

O problema é que o biocombustivel é 10 vezes mais caro que o querosene e, para passar à escala industrial, é preciso dispor da matéria-prima orgânica.

"O verdadeiro desafio dos biocombustíveis é a produção de biomassa em condições duradouras", afirma Philippe Novelli, do centro francês de investigação aeroespacial, Onera.

A Organização Internacional de Aviação Civil (Oaci), de Montreal, possui ao menos 300 projetos no mundo para produzir biomassa duradoura, sem afetar cultivos ou florestas, como fizeram os primeiros biocombustíveis, extraídos da cana-de-açúcar ou do girassol.

Fonte: France Presse via G1

Gol confirma corte de comissários

A Gol Linhas Aéreas confirmou nesta tarde planos de reduzir a quantidade atual de comissários a bordo de seus aviões de quatro para três.

Por meio de comunicado, a empresa informa que recebeu homologação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para operar com três comissários no avião da Boeing, modelo 737-700, para cerca de 140 passageiros.

Em torno de 30% da frota combinada da Gol com a Webjet é composta por aviões desse tipo, ou o equivalente a 42 unidades. A Gol anunciou a aquisição de 100% do capital da Webjet, em outubro, mas a negociação aguarda aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

A Gol, contudo, não divulgou a data em que pretende fazer essa redução na quantidade de comissários a bordo. Segundo uma comissária da companhia, que pediu para não ter o seu nome revelado, a companhia planeja adotar essa redução a partir de maio.

Segundo essa fonte, essa redução da quantidade de comissários nos aviões é uma das explicações para o processo de demissões que a Gol abriu a partir de sexta-feira. Os funcionários que querem se desligar da Gol têm até o dia 29 para se manifestar.

O diretor de segurança de voo do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), Carlos Camacho, diz que a Gol mantém, em média, seis tripulações para cada avião de sua frota.

Como a empresa tem 42 aviões 737-700, a redução de quatro para três comissários indica que a Gol planeja ter seis comissários a menos em cada modelo desse tipo, ou o equivalente a 252 comissários a menos na frota de 737-700. A Gol e a Webjet também operam o 737-300 e o 737-800, mas a homologação da Anac não inclui esses aviões.

Fonte: Alberto Komatsu (Valor OnLine) via G1

Avião de pequeno porte faz pouso forçado em Itu, SP

Casal que estava na aeronave não se feriu.

Pane no motor motivou pouso forçado.


O avião de pequeno porte Cirrus SR20, prefixo PP-CIE, com capacidade para cinco pessoas, fez um pouso forçado na fazenda Nova Cajuru, na altura do quilômetro 83 da Castello Branco, em Itu (SP), por volta das 18h deste sábado (24).

Somente o piloto e sua mulher estavam a bordo. Ninguém se feriu. Segundo o homem, que é piloto de demonstração de uma fabricante de aeronaves de Jundiaí (SP), o motor teve uma pane quando sobrevoava a divisa entre Sorocaba e Itu, a cerca de 700 metros de altura.

Quando notou a falha mecânica, o piloto, que voava a lazer e disse já conhecer a região, acionou o paraquedas para diminuir a velocidade e facilitar o pouso de emergência.

Funcionários da empresa proprietária da aeronave vão fazer a segurança da área até amanhã, quando uma equipe do Seripa (Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) vai ao local para fazer a perícia da aeronave.

Fontes: Site Desastres Aéreos / G1 Sorocaba e Jundiaí / Jornal Cruzeiro do Sul - Foto: Reprodução da TV

Avião que desapareceu no Chile é encontrado destruído

O general da Força Aérea do Chile, Carlos Bernstein, assegurou aos jornalistas que a aeronave foi achada completamente destruída

O governo chileno confirmou no último sábado que o avião ambulância com oito pessoas a bordo e que desapareceu na quinta-feira no sul do país foi encontrado por militares da Força Aérea totalmente destruído.

O ministro da Defesa, Andrés Allamand, disse que será realizado o máximo esforço para resgatar os corpos das vítimas.

A aeronave caiu na região de Aysén, a cerca de 1.700 quilômetros ao sul de Santiago

O ministro afirmou que a medida servirá para 'atenuar o sofrimentos e trazer tranquilidade' para as famílias'. Allamand disse ainda que se reuniu com os parentes da tripulação e dos passageiros do avião.

O general da Força Aérea do Chile (FACh), Carlos Bernstein, assegurou aos jornalistas que a aeronave foi achada completamente destruída, por isso não há chances de existirem sobreviventes.

O chefe do Serviço Aéreo de Resgate (SAR), o general Juan González, explicou que 'não sobrou absolutamente nada do avião. O mais reconhecível que restou foi um assento, o resto está totalmente destruído'.

González disse ainda que a aeronave caiu no chão a 450 quilômetros por hora e que o impacto no solo provocou a abertura de uma cratera.

O Beechcraft BE 300, prefixo CC-AEB, operado pela empresa aérea local 
Inaer Helicopter Chile que se acidentou

A lista das vítimas:

Nicolás Vidal Hamilton-Toovey (piloto)
Hernán Soruco Angulo (copiloto)
Esperanza Sáez Díaz (paciente)
Luis Valenzuela Brito (marido da paciente)
Guillermo Severy Traversa (médico uruguaio)
Paul Moya Manzor (enfermeiro)
Juan Cristóbal Rivera (paramédico)
Juan Burcherd González (tripulante)

Fontes: Exame.com / infobae.com - Imagens: Reprodução

EUA indicam Embraer para nova licitação de aviões Tucano


Os Estados Unidos indicaram a fabricante brasileira de aeronaves Embraer para abertura de uma nova licitação, após a recente anulação de um contrato por 20 aviões de ataque Super Tucano, informou nesta sexta-feira o ministro de Indústria e Comércio brasileiro, Fernando Pimentel.

"Os Estados Unidos disseram à Embraer que haverá outro processo, que haverá outra licitação", afirmou Pimentel durante coletiva de imprensa com corresponsáveis estrangeiros.

"Eles não avisaram oficialmente, mas informalmente: 'aguardem que vamos fazer outra licitação', e nós estamos esperando outra licitação", afirmou. "Eles precisam comprar aviões, algum avião. Se não for o nosso, será algum outro", completou.

A força aérea americana anunciou abruptamente ao final de fevereiro o cancelamento de um contrato para a compra de 20 aviões Super Tucano da Embraer, depois de uma ação legal de seu rival local Hawker Beechcraft Corp.

"O governo brasileiro já manifestou sua surpresa com a decisão da força aérea (norte) americana na época. Não vamos mais além disso", disse Pimentel, ao ser questionado sobre se essa decisão, adotada um mês antes da viagem da presidente Dilma Rousseff a Washington.

"O problema de Embraer é um problema pontual: era um contrato de 380 milhões de dólares que foi cancelado e será feita outra licitação", resumiu Pimentel, ao indicar que seguramente Dilma não discutirá esse tema em sua reunião com Barack Obama na Casa Branca, no dia 9 de abril.

O contrato havia sido concedido em dezembro para equipar a nova força aérea afegã diante da retirada das tropas da Otan.

A anulação do contrato com a Embraer "será levada em conta na decisão brasileira para a compra de 36 aviões caças, por um total de 5 bilhões de dólares, na qual competem o caça Rafale da francesa Dassault, o F-18 da americana Boeing, e o Gripen da sueca Saab, disse no início de março à AFP uma fonte do governo, que pediu anonimato.

Fonte: AFP - Foto: Divulgação/Embraer via Exame.com

Projeto obriga retirada de passageiros de avião sem circulação de ar

A Câmara analisa o projeto de lei 3278/12, do deputado Guilherme Mussi (PSD-SP - foto), que obriga as companhias aéreas brasileiras e as companhias aéreas que operam no território nacional a retirar os passageiros de suas aeronaves quando não houver circulação de ar por mais de 30 minutos dentro do avião.

Segundo o parlamentar, é comum a circulação do ar ser fechada nas aeronaves durante longos períodos de espera em solo ou por curtos períodos, quando os passageiros estão embarcando ou desembarcando.

Pela proposta, que altera o Código de Defesa do Consumidor (CDC – Lei 8.078/90), a empresa que descumprir a norma será multada em R$ 1 mil e o valor será revertido em favor do consumidor. Além disso, o consumidor que se sentir prejudicado em razão da omissão da empresa poderá receber indenização.

De acordo com Mussi, o ar que circula na cabine dos aviões costuma ser o fator mais apontado como culpado pela transmissão de doenças infecciosas. “Quando a circulação do ar é fechada, os filtros deixam de atuar e as infecções podem se espalhar”, afirma Mussi.

Tramitação

A proposta ainda será distribuída às comissões da Câmara.

Íntegra da proposta:

Fonte: Rachel Librelon (Reportagem) - Marcelo Westphalem (Edição) - Agência Câmara de Notícias

Embraer entrega primeiro avião a companhia chinesa

Encomenda foi realizada em julho de 2011 pela companhia Minsheng Financial Leasing

A empresa aeronáutica brasileira Embraer anunciou esta segunda-feira a entrega do primeiro jato, dos 13 encomendados, à companhia chinesa Minsheng Financial Leasing Co. (MSFL).

A encomenda foi realizada em julho de 2011, e compreende a compra de 13 jatos executivos Legacy 650, com capacidade para 14 passageiros.

Este ano, a Minsheng e a Embraer fecharam ainda um novo acordo para a aquisição de três aeronaves de maior envergadura Lineage 1000.

A Embraer tem em construção em Portugal uma fábrica em Évora, que de acordo com a empresa deverá ser inaugurada no terceiro trimestre desde ano.

Fonte: agenciafinanceira.iol.pt