terça-feira, 13 de março de 2012

Força Aérea Russa ganha novo bombardeiro

Aeronave pode ser usada como bombardeiro para atacar alvos terrestres e marítimos e como avião de caça.

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O ministro da Defesa russo, Anatóli Serdiukóv, e o diretor-geral da companhia de aeronáutica Sukhói, Igor Ozar, assinaram, no final de fevereiro passado, um contrato de construção para a Força Aérea Russa (FAR) de 92 bombardeiros Su-34. O contrato é avaliado em 100 bilhões de rublos (cerca de R$ 5,2 bilhões) e se destaca pelo elevado grau de sofisticação tecnológica.

“As primeiras entregas começarão em 2015. Contando com as 32 aeronaves recebidas anteriormente, até 2020 nossa frota de Su-34 somará 124 aeronaves, devendo em seguida aumentar para 140”, disse o comandante-chefe da FAR, general Aleksandr Zélin. No centro de atualização e aperfeiçoamento profissional de pilotos de Lípetsk já se encontram dez Su-34. Até o final deste ano, deverão chegar outros dez. O desenvolvimento da aeronave é de responsabilidade do centro Chkalov de desenvolvimento em tecnologias aeronáuticas de Novossibírsk.

O Su-34 é uma aeronave extraordinária, podendo ser utilizada como bombardeiro para atacar alvos terrestres e marítimos e como avião de caça para conquistar a superioridade aérea e realizar missões de reconhecimento. Leva a bordo uma ampla gama de armas: os mísseis “ar-ar” e“ar-superfície”, radar multifuncional de longo alcance e equipamento de luta radioeletrônica. Pode ser reabastecido em voo e levar tanques de combustível extra para aumentar seu alcance, assim como usar munições guiadas. Para o general, o equipamento de bordo permite à aeronave atacar vários alvos ao mesmo tempo e voar grandes distâncias como bombardeiro estratégico. Além disso, pretende-se armar a aeronave com novos mísseis, inclusive aqueles de longo alcance, para aumentar seu potencial de combate.

Acredita-se que a versão de exportação do Su-34 custe, no mínimo, R$ 88 milhões. Na verdade, não é bem assim. O Su-34 não será vendido, enquanto não forem cumpridos todos os contratos concluídos pelos construtores do avião com a FAR.

O autor desse artigo conhece o bombardeiro Su-34 há vinte anos. Inicialmente, se chamava Su-30MK. Mais tarde, passou a se chamar Su-32MF e agora se chama Su-34. Meu primeiro contato com a aeronave ocorreu em 1993, às vésperas do Salão Internacional de Aeronáutica e Espaço de Le Bourget. Fui convidado para a apresentação da aeronave à imprensa na empresa Sukhoi por Mikhail Símonov, criador do avião Su-27 e de todas as suas modificações posteriores, atualmente falecido.

“Nosso novo avião é uma versão desenvolvida da família Su-27 e do avião Su-47 e pode executar tudo o que o Su-24 faz. Executa as mesmas missões do Su-27, mas é muito mais forte, tem um alcance e autonomia maiores e é 2,5 vezes mais eficaz no combate. O Su-30MK (nome da aeronave na época) é tão forte e perigoso quanto o caça-bombardeiro Su-17 na zona da frente e na zona costeira, levando, porém, uma carga útil de 8 toneladas”, disse na apresentação Símonov.

Se compararmos o Su-30MK com seus congêneres norte-americanos, veremos que, segundo especialistas, o Su pode fazer sozinho aquilo que fazem separadamente o bombardeiro E-111, o caça F-15, o caça-bombardeiro F-15E e o avião de assalto A-10. Mas talvez a principal característica da nova aeronave seja a de que ela pode permanecer em voo até 16 horas. A única limitação é a capacidade física de seus pilotos. Mesmo um passageiro de uma aeronave confortável dificilmente aguenta um voo de várias horas. O piloto de um avião supersônico, porém, deve ainda dirigir, manobrar e combater o inimigo bem armado e preparado, além de não se esquecer de se reabastecer em voo.

Foto: sukhoi.org

O Su-30MK tem grandes tanques de combustível embutidos. Os construtores se recusaram a instalar tanques externos para não piorar a aerodinâmica da aeronave. Em um voo direto, sem escala de 14 mil quilômetros de distância, o bombardeiro teve quatro reabastecimentos em voo. O F-18, por exemplo, precisa de 11 reabastecimentos para percorrer a mesma distância.

Além de excelentes qualidades aerodinâmicas, caraterística marcante dos aviões da empresa Sukhoi, o Su-30MK leva as armas mais modernas, podendo atingir quaisquer alvos aéreos, terrestres e marítimos a distâncias muito grandes e inatingíveis até mesmo para o caça-interceptor Su-27.

Por exemplo, quando o míssil teleguiado X-59M disparado sai do campo de visão do piloto e se afasta mais de cem quilômetros da aeronave, ele não deixa de transmitir ao piloto as imagens captadas por sua ogiva, podendo atingir facilmente o alvo por ordem vinda do rádio do piloto.

Nesse contexto, vale lembrar uma reportagem televisiva da CNN sobre a primeira guerra dos EUA no Golfo Pérsico mostrando como dois mísseis experimentais americanos lançados sucessivamente por dois aviões explodiram dentro de um prédio (o primeiro míssil abriu um buraco na parede enquanto o outro entrou pelo buraco no interior do prédio e lá explodiu, transmitindo ao mesmo tempo as imagens para a TV). Tudo o que foi feito naquele momento pelos mísseis americanos disparados por vários aviões pode ser feito pelos mísseis X-59M disparados por um avião Su-30MK.

A aeronave leva também o míssil teleguiado X-29T, que opera em regime totalmente automático. Basta o piloto apontar para o alvo desejado e apertar o botão de memorização para que a arma inteligente, posta em ação, faça tudo sozinha.

A aeronave leva ainda os mísseis X-29L e S-29L guiados a laser. Disparados pelo avião, os mísseis são guiados pelas informações recebidas de uma estação de reconhecimento e identificação de alvos portátil que pode ser transportada nas costas de um soldado. O soldado precisa apenas apontar o raio laser para o alvo...

No espaço de um artigo não é possível contar tudo sobre o armamento do Su-34. Mesmo assim, não podemos deixar de mencionar o míssil antirradar X-31P, que opera em regime automático e é capaz de atingir todos os tipos de radares dos sistemas de defesa antiaérea de médio e longo alcance sem que a aeronave entre na zona de sua ação.

Desde que conheci o novo bombardeiro de Mikhail Símonov, a aeronave passou por muitos testes e atualizações e recebeu ainda um design mais moderno.

Em 2011, o Su-34 participou dos exercícios militares Vostok e Centr. Um esquadrão dessas aeronaves efetuou um voo sem escala do aeródromo na região de Moscou ao Extremo Oriente, com vários reabastecimentos em voo, para “atacar os alvos reconhecidos” e voltar à base. Nenhum outro bombardeiro da mesma classe é capaz disso.

Outra informação importante: contrariamente à maioria dos aviões com dois lugares, no Su-34, os assentos estão dispostos lado a lado e separados por um espaço suficiente para armar uma cama. Enquanto um piloto dirige o avião, o outro pode descansar na cama.

Fonte: Víktor Litóvkin (Gazeta Russa) - Obs: O artigo representa a opinião do autor do texto.

Incidente de 2011 pode ter causado queda de avião em Nova Odessa

Monomotor caiu no último sábado (10) e causou a morte de duas pessoas.

Problema mecânico pode ter surgido em acidente no hangar em novembro.


A Polícia Civil levantou nesta segunda-feira (12) uma terceira hipótese para o acidente do monomotor, que caiu em Nova Odessa, no interior de São Paulo, no último sábado (10) e matou duas pessoas. Para o delegado seccional de Americana, Paulo Fortunato, um incidente ocorrido, em novembro do ano passado, no hangar da aeronave, pode ter resultado em problemas mecânicos que seriam a causa da queda do avião.

Segundo o delegado, na ocasião, um jatinho deslocou a porta do hangar, enquanto acelerava, por causa da pressão do vento. A porta atingiu três aeronoves que estavam estacionadas, entre elas, a que sofreu o acidente no último sábado. Fortunato informou que espera que o laudo da perícia, que fica pronto em 30 dias, indique uma eventual relação entre as duas ocorrências.

“As linhas de investigação agora são três: falha humana, falha mecânica motivada pelo incidente do ano passado ou falha mecânica sem conexão com o incidente. Estamos investigando e a perícia deve esclarecer estas questões”, disse o delegado.

Durante a manhã, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que a aeronave era experimental e, portanto, não foi protocolada, nem testada pela agência.

O acidente

A aeronave foi encontrada próximo do quilômetro 116 da Rodovia Anhanguera, em um sítio próximo à divisa com a cidade de Americana. As vitimas são o empresário Silvio Gaspar, da empresa de aviação RV Brasil, de 62 anos; e o instrutor de voo Luiz Ricardo Pazini, de 27 anos. O monomotor estava em um voo de instrução e havia saído do Aeroclube de Americana.

A RV trabalha com a montagem de aeronaves experimentais não homologadas pela Anac. Segundo a agencia, aeronaves não homologadas não podem realizar voos, já que elas não passam por uma vistoria atestando que o equipamento é seguro para voar. Isso não significa, entretanto, que a empresa seja irregular, já que ele apenas montava as aeronaves.


Fonte: G1 - Foto: Reprodução EPTV

Queda de ultraleve mata duas pessoas no interior de São Paulo

No acidente morreram um empresário e o instrutor

Foto: Eliandro Figueira/AE

A Polícia Civil de Americana, responsável pelas investigações em Nova Odessa, interior de São Paulo, iniciou na tarde deste sábado (10) os trabalhos para apurar as causas do acidente com uma aeronave experimental particular Lancair Legacy FG LS-232, prefixo PT-ZZR, que deixou dois mortos.

A aeronave partiu do Aeroclube de Americana nesta manhã e caiu na área de mata de uma fazenda em Nova Odessa, próximo ao km 116, da Rodovia Anhanguera. De acordo com o delegado Paulo Fernando Fortunato, o relato de testemunhas aponta para a suspeita de falha humana. "Se tratava de uma acrobacia que deve ter dado errado no último instante, mas é um parecer preliminar com base em relatos de testemunhas (..) também poderia ser voo de teste", afirma. No entanto, ele mas não descarta outras possibilidades, como a de problemas mecânicos.


Imagens: Reprodução EPTV

Segundo o delegado, a aeronave era nova e foi adquirida recentemente pelo empresário Silvio Gaspar, de 62 anos. Ele e o instrutor Luiz Ricardo Pazini, de 27 anos, estavam no avião e morreram no local. Ainda de acordo com a polícia, o instrutor tinha autorização para fazer acrobacias, mas o delegado disse que o aparelho não era adequado para esse tipo de voo. Ele não soube informar quem estaria pilotando e quantos voos foram feitos pela aeronave.

Fortunato aguarda o resultado da perícia feita pelo Instituto de Criminalística, que vasculhou os destroços a procura de pistas sobre as causas do acidente. As peças serão removidas para o Aeroclube de Americana. "A aeronáutica não irá fazer nenhuma perícia nesses destroços porque eles entendem que esse avião equivale a um ultraleve, então está fora das especificações sobre o controle rígido", explica Fortunato.

Os corpos das vítimas foram encaminhados para Instituto Médico Legal (IML) de Americana onde devem permanecer até domingo (11).

Fontes: jornale.com.br / Site Desastres Aéreos

TJ nega indenização de R$ 2 milhões à família dos donos da indústria Mabel relativa a acidente aéreo

Justiça dá parecer favorável à seguradora, que se nega a pagar valor pela morte de seis pessoas em acidente

O Tribunal de Justiça negou recurso e confirma que família Scodro, donos da indústria Mabel, não receberá seguro de R$ 2 milhões pela pela morte de seis pessoas em um acidente de avião ocorrido em 2001. O valor do seguro também seria para cobrir a perda da aeronave.

O advogado Luciano Medeiros, do escritório Medeiros Advogados, representante da família já recorreu da decisão no Superior Tribunal de Justiça.

A família possuía dois seguros com a Chubb do Brasil, um pela aeronave e outro que cobriria prejuízos sofridos, reembolso de despesas e responsabilidades legais.

Duas ações tramitam na Justiça, a primeira é de responsabilidade civil que pede indenização pela morte de seis pessoas. O processo avaliado em R$ 1 milhão, na época, recebeu decisão favorável em primeira instância e no TJ a ação foi considerada improcedente. "Recorremos ao STJ e estamos aguardando a decisão", diz Luciano Medeiros, da Advocacia Medeiros.

Esta semana, o Tribunal de Justiça negou a ação que pede o pagamento do seguro da aeronave avaliado na época em R$ 825 mil. "Esta ação nós perdemos em primeira instância e agora em segunda, mas vamos recorrer também ao STJ".

Defesa da seguradora

A empresa Chubb do Brasil alega que o piloto da aeronave estava com a habilitação para voar com instrumentos vencida e que o plano de voo foi assinado por outro piloto que não estava no avião no momento do acidente.

"Temos provas que não era Udélio Scodro o piloto, ele era co-piloto. Também não existem provas que o senhor Scodro sabia que o plano de voo foi assinado por outra pessoa e não por Orladio Domingues que prestava serviços para a família há vários anos".

O advogado explica que Domingues era um piloto experiente que trabalhou até na região do garimpo e que a habilitação vencida não representa incapacidade para pilotar a aeronave.

"É como uma pessoa que dirige há muitos anos. O fato dela esquecer de renovar a CNH não significa que ela não saiba dirigir", destaca o advogado da família Scodro.

Fonte: Jucimara de Pauda (Jornal A Cidade)

MAIS

O acidente

Data: 12.01.2001
Aeronave: Piper PA-31T-620 Cheyenne II
Prefixo: PT-OZY

Descrição

A aeronave decolou com seis pessoas a bordo do Aeroporto de Goiânia - GO (SBGO) para Ribeirão Preto - SP (SBRP), sob regras de voo por instrumentos, operação para a qual o piloto não era habilitado. Utilizou, para fazer o plano de voo por telefone, o código DAC de outro piloto. Encontrou em rota condições meteorológicas adversas e quando sobrevoava o município de Água Comprida, a 15 km de Uberaba - MG, a aeronave veio a colidir com o solo. Faleceram no acidente todos os seis ocupantes da aeronave, que ficou inteiramente destruída.

Sobre o acidente: Acidente mata proprietários de fábrica de biscoitos

Pesquisa: Site Desastres Aéreos - Fotos do acidente: saojoaquimonline.com.br

Idoso poderá viajar de graça em avião que transita no país

Serão dois assentos gratuitos para idosos com renda de até dois salários mínimos

Todos os aviões que transitarem no País deverão oferecer, a cada voo, dois assentos gratuitos para idosos com renda de até dois salários mínimos. É o que prevê o projeto de lei do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) aprovado na quinta-feira na Comissão de Infraestrutura do Senado.

O relator, senador Jayme Campos (DEM-MT), entende que a proposta complementa a lei de regulamentação do Estatuto do Idoso, que assegura a reserva de dois assentos gratuitos para pessoas com mais de 65 anos no transporte rodoviário, ferroviário e aquaviário, deixando de fora as viagens aéreas. "Trata-se de um equívoco, dada a dimensão continental do País, a carência de boas estradas e as limitações de ferrovias e hidrovias", alegou. Se as duas vagas gratuitas já estiverem ocupadas, os idosos terão o direito de pagar a metade do preço, em até outras duas vagas.

O projeto terá ainda de ser examinado pela Comissão de Direitos Humanos (CDH). A "bolsa-avião" também está prevista para jovens de 15 a 29 anos no projeto de lei que institui o Estatuto da Juventude. O modelo é o mesmo: duas passagens gratuitas por voo e o direito de pagar a metade do preço se os dois primeiros assentos já estiverem ocupados. O Estatuto foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e aguarda votação na Comissão de Assuntos Sociais (CAS).

Fonte: 180graus.com

EUA: Aeromoça interrompe decolagem com gritos referentes aos atentados de 11 de Setembro

Uma comissária de bordo impediu na sexta-feira (9) um avião da American Airlines de decolar do Aeroporto Internacional Dallas-Fort Worth, quando repentinamente começou a gritar, referindo-se aos atentados do 11 de Setembro e um alegado acidente que a aeronave iria sofrer.



De acordo com os passageiros citados pelo jornal "Chicago Tribune", a aeromoça estava dando instruções relativas à segurança antes da decolagem da aeronave em direção a Chicago - voo 2332 -, quando começou - de repente - a falar de forma incoerente, explicando que o avião deveria regressar ao seu terminal de embarque devido a problemas técnicos.

Bethany Christakos, uma passageira de Dallas sentada na parte frontal do avião, contou que os passageiros começaram a entrar “em pânico” enquanto uma das aeromoças deu um discurso incoerente durante 15 minutos pelo sistema de aviso do avião. “Ela disse: Eu não sou responsável de que este avião caia.”, comentou.

Outro passageiro, Brad LeClear, de Fox Lake, Illinois, que segundo disse a aeromoça atuou de maneira estranha e disse algo sobre os ataques do 11 de setembro do 2001. “Obviamente está doente e precisa tomar seu medicamento”, afirmou.

As autoridades federais disseram na sexta-feira que o piloto pediu permissão para regressar à porta de embarque, onde esperava a polícia do aeroporto.


O porta-voz de American Airlines, Ed Martelle, disse que “um incidente ocorreu entre vários membros da cabine de voo” e que duas aeromoças foram levadas a um hospital para receber tratamento. Não deu informação sobre suas feridas ou estado. Agregou que a tripulação de cabine de voo foi substituída e que o voo 2332 decolou rumo ao aeroporto de Ou’Hare, em Chicago, com um atraso de uns 80 minutos. Aclarou que os viajantes não correram perigo algum.

No entanto, um porta-voz do aeroporto de DFW informou que não se contempla a apresentação cargos delitivos a nível estatal.

Fonte: Site Desastres Aéreos (com bulhufas.com)

Como funciona o esquema da venda ilegal de bilhetes da TAP

A TAP já apresentou queixa e tem estado a alertar para um esquema que pode ser ilegal de venda de bilhetes em seu nome.

A prática foi até agora apenas detetada no Norte do País. Pode configurar atividade ilícita e por isso a TAP já apresentou queixa. Como funciona?

1 - Há indivíduos que vão a uma agência de viagens ou aos serviços da TAP comprar um bilhete normal de avião, pagando o bilhete. Segundo o 'Negócios' apurou ainda não há falhas de pagamento destes bilhetes. No entanto, a maioria foi comprada com cartões de crédito.

2 - Esses bilhetes são, posteriormente, revendidos a quem os vai utilizar. E são vendidos a preços mais baixos do que o seu custo comercial.

3 - As pessoas que compram os bilhetes embarcam no avião.

4 - Se até agora ainda não foram detectadas falhas de pagamento, o esquema previsivelmente funcionará em pirâmide. O grupo que faz a prática deixará de pagar os bilhetes, ficando com o dinheiro que recebe das pessoas que utilizam, efetivamente, o avião.

A TAP está agora avisando o público que estas pessoas não têm autorização para vender estes bilhetes, não sendo agentes autorizados. Se esta prática, para já, é de venda ilegal, por trás pode estar um esquema de pirâmide.

Fonte: Alexandra Machado (negocios.pt)

Família é expulsa de avião após crise da filha de 2 anos

Uma família que voltava de férias nas ilhas caribenhas de Turcks e Caicos rumo a Boston foi expulsa de um avião da companhia JetBlue depois que sua filha mais nova, de apenas 2 anos de idade, deu um chilique, se recusando a sentar, informam sites e TVs americanos.

Colette Vieau, o marido e as duas filhas - Natalie, 2 anos, e Cecilia, 3 anos - estavam a bordo do avião prestes a decolar quando Natalie se recusou a sentar, informou a WJAR-TV, na quinta.

Acima, Natalie, 2 anos, e Cecilia, 3

Natalie teve que ser contida pelos pais, que conseguiram, com alguma dificuldade, atar o cinto de segurança na menina e ainda cuidar de Cecilia, ao mesmo tempo.

"Com esforço, conseguimos segurá-la e colocar o cinto", contou Vieu. "Com as meninas sentadas, disse: 'Agora que conseguimos que elas sentassem, podemos ir?'"

No entanto, o capitão da aeronave estabeleceu que não poderia decolar com a família a bordo e ordenou que os quatro saíssem do avião. Como não havia outro voo saindo da ilha naquela noite, a família acabou gastando US$ 2 mil com hotel e novos bilhetes aéreos.

"Fizemos o que nos pediram para fazer. Não fomos beligerantes, não estávamos bêbados, agressivos ou gritando. Estávamos apenas tendo problemas com nossas crianças", comentou Vieau, segundo a Fox News. A mãe de Natalie, no entanto, disse não saber se poderia culpar a JetBlue. "Acho que isso é generalizado, em todas as companhias aéreas. Fiquei chateada com a forma como a aeromoça lidou com o caso".


Em um comunicado, a JetBlue disse que o voo tinha passageiros "que não estavam agindo de acordo com as instruções da tripulação durante um longo tempo. O capitão determinou a saída destes clientes de forma a garantir a segurança de todos os demais a bordo".

Fonte: BBC Brasil via Terra - Fotos: Reprodução

TV francesa culpa pilotos do AF 447 em reconstituição

Três meses antes da publicação do relatório final da investigação sobre as causas do acidente com o voo Rio-Paris, no dia 1º de junho de 2009, o canal France 3 deve divulgar, no dia 14 de março, uma reportagem com a reconstituição tridimensional dos últimos minutos de voo, com a ajuda de atores, e que culpa os pilotos. Intitulada Vol AF 447 Rio/Paris: les raisons d'un crash (Voo AF 447 Rio/Paris: as razões do acidente, numa tradução livre), a reconstituição, à que a AFP teve acesso, usa os atores para transformar em imagens a ação dos pilotos durante os quatro últimos minutos e 22 segundos na cabine do avião, antes do Airbus A330 se chocar com o Atlântico.


Apresenta a tese de que as reações deles levaram ao acidente no qual 228 pessoas morreram. Essa reconstituição, que joga com o emocional e com o sensacional, foi "uma escolha editorial assumida", explicou à AFP Jean-François Gringoire, redator-chefe. "Evidentemente, o caráter emocional não é neutro, uma vez que não se trata de um relato de um passeio no campo, mas dos quatro últimos minutos de um avião de carreira que está prestes a cair", comentou.

Mas defendeu esse formato adaptado à reportagem televisual, usada há tempos pelas mídias anglo-saxônicas. "A dimensão emocional torna-se mais forte se der para visualizar com os autores", destacou. Os jornalistas encarregados da enquete, Fabrice Amedeo e Véronique Préault, afirmam "ter rigorosamente reconstituído" o que aconteceu antes do acidente, mas a reportagem leva indiscutivelmente o espectador à convicção de um erro na pilotagem.

A hipótese de resfriamento das sondas de velocidade Pitot foi logo descartada para se focalizar nas manobras do copiloto e dos comandos, que não cessam de puxar o manche em vez de empurrá-lo. O alarme que se ouve soar 74 vezes em 54 segundos, não é em nenhum momento mencionados no interior da cabine, deixando uma impressão de caos e incompreensão da situação.

Ouvido sobre a reportagem, o porta-voz da Air France respondeu à AFP: "o relatório definitivo ainda não foi publicado. Vamos esperar esclarecimentos suplementares sem os quais é impossível tirar conclusões definitivas"."É por esse motivo que a Air France não deseja se somar a esta 'contrainvestigação' que se faz com elementos parciais. (...) os métodos nos aparecem extremamente contestáveis e deslocados em relação à memória das vítimas", acrescentou.

Por sua vez, o pessoal do Birô de Investigações e Análises (BEA), encarregado da investigação técnica, que não viu a reportagem, não fez comentários, lembrando que o relatório definitivo deverá ser publicado "durante o mês de junho". Em seu relatório interino do final de julho de 2011, o BEA destacou uma série de falhas dos pilotos. A Air France e a Airbus são questionadas nesse dossiê por homicídios involuntários.

O acidente do AF 447

O voo AF 447 da Air France saiu do Rio de Janeiro com 228 pessoas a bordo no dia 31 de maio de 2009, às 19h (horário de Brasília), e deveria chegar ao aeroporto Roissy - Charles de Gaulle de Paris no dia 1º às 11h10 locais (6h10 de Brasília). Às 22h33 (horário de Brasília) o voo fez o último contato via rádio. A Air France informou que o Airbus entrou em uma zona de tempestade às 2h GMT (23h de Brasília) e enviou uma mensagem automática de falha no circuito elétrico às 2h14 GMT (23h14 de Brasília). Depois disso, não houve mais qualquer tipo de contato e o avião desapareceu em meio ao oceano.

Os primeiros fragmentos dos destroços foram encontrados cerca de uma semana depois pelas equipes de busca do País. Naquela ocasião, foram resgatados apenas 50 corpos, sendo 20 deles de brasileiros. As caixas-pretas da aeronave só foram achadas em maio de 2011, em uma nova fase de buscas coordenada pelo Escritório de Investigações e Análises (BEA) da França, que localizou a 3,9 mil m no fundo do mar a maior parte da fuselagem do Airbus e corpos de passageiros em quantidade não informada.

Após o acidente, dados preliminares das investigações indicaram um congelamento das sondas Pitot, responsáveis pela medição da velocidade da aeronave, como principal hipótese para a causa do acidente. No final de maio de 2011, um relatório do BEA confirmou que os pilotos tiveram de lidar com indicações de velocidades incoerentes no painel da aeronave. Especialistas acreditam que a pane pode ter sido mal interpretada pelo sistema do Airbus e pela tripulação. O avião despencou a uma velocidade de 200 km/h, em uma queda que durou três minutos e meio. Em julho de 2009, a fabricante anunciou que recomendou às companhias aéreas que trocassem pelo menos dois dos três sensores - até então feitos pela francesa Thales - por equipamentos fabricados pela americana Goodrich. Na época da troca, a Thales não quis se manifestar.

Fonte: AFP via Terra

Avião faz pouso de emergência em Campo Grande (MS)

A aeronave Beechcraft A56TC Baron, prefixo PT-KPG, pertencente ao Corpo de Bombeiros, realizou um pouso de emergência na manhã desta segunda-feira (12), por volta das 11h, no Aeroporto Teruel, localizado em Campo Grande. No local havia três tripulantes e ninguém ficou ferido.

De acordo com o proprietário do local, o ex-deputado Pedro Teruel (PT), foi o próprio piloto quem acionou a Sipaer (Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), falando sobre o incidente.

“Eles farão a perícia nesta tarde, para descobrir as reais causas do incidente. Nestes casos, a perícia é necessária para repassar o erro a outros pilotos. São inúmeras as hipóteses, tais como o vento, falha humana no comando e até mesmo mecânica”, explica Teruel.


No pouso, o monomotor teve a asa direita danificada, saiu por cerca de vinte metros da pista e parou em meia à mata. O Corpo de Bombeiros e a Polícia Civil foram acionados.

A delegada plantonista da Depac (Delegacia Especializada de Pronto Atendimento Comunitário) Piratininga, Fernanda Félix, esteve no local e colheu informações para o inquérito que será aberto.

Com a chegada da imprensa, os repórteres foram orientados a ficar distantes do local, já que o tanque da aeronave estava cheio e soltando faíscas, correndo o risco de eexplodir e machucar quem estivesse por perto.

O Tenente Coronel de Paula, do Corpo de Bombeiros, também este no local e informou que a aeronave Baron A 56, estava cedida para a CGPA (Coordenadoria Geral de Patrulhamneto Aéreo) e era usada por diversas forças policiais.

”A aeronave vinha do Aeroporto Internacional de Campo Grande e precisou fazer um pouso forçado, mas ainda não sabemos a causa”, explica De Paula. Ainda conforme o militar, a Sejusp (Secretaria de Estado e de Justiça de Segurança Pública) vai emitir uma nota sobre o acidente.

Fonte e fotos: Graziela Rezende (Midiamax)

A380: veja como é feito o maior avião do mundo

Maior avião de passageiros do mundo chega ao Brasil dia 22


Maior avião comercial de passageiros do mundo, o A380 pousará em 22 de março no Brasil, como parte do Tour Mundial da aeornave em 2012. A primeira parada é em São Paulo, no dia 22, em seguida a aeronave pousa no Rio de Janeiro, no dia 23 de março.

O avião gigante entrou em operação em 2007. Possui dois andares e quatro motores e, de acordo com informações da fabricante, é a maior aeronave comercial do mundo, com capacidade para transportar 525 passageiros nas três classes (primeira, executiva e econômica).

Depois, o A380 e a aeronave de transporte A400M vão fazer demonstrações de voo na Feira Internacional do Ar e do Espaço (Fidae), em Santiago, no Chile, de acordo com informações da assessoria de imprensa da Airbus. As aeronaves serão expostas dos dias 26 a 29 de março.

O avião estará na Argentina, em Buenos Aires, no dia 30 de março, antes de retornar a Toulouse (França). Conforme o vice-presidente executivo da Airbus para a América Latina e o Caribe, Rafael Alonso, a expectativa da empresa é de que o tráfego aéreo latino-americano triplique nos próximos 20 anos, o que exigirá cerca de 40 novas aeronaves muito grandes, como o A380.

Conforme a empresa, o A400M, uma aeronoave voltada para o transporte militar, chega à América Latina pela primeira vez junto com o Grizzly 2, um dos cinco aviões de teste de voo do mundo.

Fonte: Terra - Foto: Divulgação

sexta-feira, 9 de março de 2012

Força Aérea dos EUA pode perder controle de aquisições

Decisão poderá ocorrer devido ao cancelamento do contrato dos caças que seriam usados no Afeganistão

Super Tucano: contrato da Embraer com os EUA foi cancelado em fevereiro
O chefe da Força Aérea dos Estados Unidos alertou que o Pentágono poderá assumir o controle das principais decisões de aquisições da Força Aérea, após o cancelamento do contrato de 355 milhões de dólares devido a problemas de documentação. O contrato previa a compra de 20 aviões Super Tucano oferecidos pelo consórcio composto pela Embraer e a empresa Sierra Nevada.

"É possível que isso aconteça", afirmou o general Norton Schwartz, oficial superior na Força Aérea, ao ser questionado se oficiais do Pentágono poderiam tomar o controle das aquisições da instituição novamente, como fizeram após um escândalo em aquisições importantes em meados da década de 2000. Schwartz disse que foi constrangedor que a Força Aérea tenha encontrado documentação inadequada para o contrato dos aviões que seriam usados no Afeganistão.

A Força Aérea descobriu os problemas burocráticos enquanto se preparava para uma ação movida pela concorrente da Sierra Nevada, a Hawker Beechcraft.

Fonte: Veja.com (com Reuters) - Imagem: Divulgação/Embraer

TAP alerta para “práticas ilegais de venda de bilhetes” na região norte de Portugal

Em comunicado, a TAP veio ontem alertar para a ocorrência de “práticas ilegais de venda de bilhetes no Norte de Portugal”.


“A TAP informa que chegou ao seu conhecimento que, no Norte do País, actuam indivíduos que se intitulam parceiros da TAP, vendendo bilhetes de avião a preços muito inferiores aos das tarifas públicas”, diz o comunicado da companhia.


No mesmo comunicado pode ainda ler-se que “a TAP, que não se responsabiliza pelos prejuízos que venham a ocorrer com esta prática ilegal, aconselha os seus clientes a só adquirirem bilhetes nos Agentes de Viagens credenciados ou directamente nos seus serviços”.

Fonte: Turisver

Aeroportos de referência reunirão aviões apreendidos

A Corregedoria Nacional de Justiça, por meio do Programa Espaço Livre Aeroportos, deve editar uma norma definindo quais aeroportos brasileiros passarão a receber os aviões apreendidos no país por decisão judicial. O assunto foi discutido em reunião realizada na sede do Conselho Nacional de Justiça, em Brasília, no final de fevereiro.

Participaram da reunião o presidente da Comissão Executiva do Programa Espaço Livre Aeroportos, o juiz auxiliar Marlos Melek, o diretor jurídico da Infraero, Francisco Siqueira, e representantes do Ministério Público, da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, do Sindicato Nacional dos Aeronautas, da Associação Brasileira de Aviação Geral (ABAG) e da Associação dos Pilotos Privados do Brasil (APPA).

Segundo Melek, a ideia é ter pelo menos um aeroporto de referência por região que possa concentrar estas aeronaves, liberando área nos aeroportos mais movimentados. Apenas o aeroporto da região Sudeste ainda não está definido. Os demais seriam: Petrolina (PE), Bagé (RS), Boa Vista (RR), Cruzeiro do Sul (AC), Santarém (PA) e Corumbá (MS).

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Avião espacial já está voando há um ano


O avião espacial secreto da aeronáutica americana, X-37B, fica mais misterioso a cada dia. Criado para ficar nove meses em órbita na Terra, a segunda cópia do avião, conhecido como Veículo Orbital de Teste 2, já está no espaço há um ano – e continua forte.

Existe apenas um problema. Nós ainda não sabemos exatamente para que o avião de quase 10 metros de comprimento está lá.

Desde que a nave foi lançada, em abril de 2010, a aeronáutica insistiu que o X-37 é um programa puramente científico. Mas analistas comentam que a nave espacial, que é lançada para o espaço como um foguete, mas retorna à Terra como um avião, é capaz de muito mais. Ela poderia ser um espião em órbita – em essência, um satélite mais manuseável. Ou poderia ser usada contra satélites inimigos.

Com um valor estimado em um bilhão de dólares (R$ 1,75 bi), a nave poderia até enviar suprimentos para Estação Espacial Internacional. Em outubro, o responsável pelo programa, Art Grantz, propôs construir um modelo ainda maior, o X-37C, que poderia carregar astronautas para a estação e preencher o espaço deixado pela NASA.

Apesar de improvável, o X-37B poderia funcionar até como bombardeiro orbital. “Você poderia colocar munições ali”, comenta Eric Sterner, analista do Instituto Marshall.

O último rumor foi de que o tempo estendido da nave em órbita é para realizar passagens próximas à Estação Espacial Chinesa, que está em órbita desde setembro, mas ainda sem astronautas a bordo. Alguns analistas comentam que o caminho do X-37 quase atravessa o da estação. Outros afirmam que ambos iriam se cruzar a uma velocidade milhares de metros por segundo, tornando a espionagem impossível. “Se os Estados Unidos realmente quisessem observar a estação de Tiangong, existem formas mais suficientes de fazer isso sem precisar do X-37B”, comenta Brian Weeden, da Fundação pela Segurança Mundial.

Alguns acreditam que o avião espacial vai criar uma nova linha de financiamento governamental, preservando-se mesmo enquanto outros sistemas espaciais são desativados. A aeronáutica está dando um grande incentivo para que os cortes de orçamento não sejam tão fundos. A eficiência do X-37 mostra que sua performance foi muito além do antecipado. 

Fonte: GizModo via hypescience.com

Emirates critica Airbus por rachaduras no A380

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A Emirates Airlines, maior operadora de superjumbo A380, criticou a Airbus e pretende buscar compensação junto à fabricante do avião após a descoberta de rachaduras nas asas do jato, noticiou o "Financial Times" nesta quinta-feira, em seu site.

A companhia aérea foi obrigada a manter em solo seus 21 superjumbos enquanto as rachaduras eram consertadas, diz a reportagem. O presidente da Emirates, Tim Clark, afirmou que a empresa deverá perder até US$ 90 milhões de receita até o final de março por conta das paralisações dos A380. A companhia aérea baseada em Dubai estaria buscando compensação por parte da Airbus, relata o jornal.

O "FT" afirma, ainda, que um porta-voz da Airbus se recusou a discutir a compensação e acrescentou: "Estamos pagando o custo dos reparos. Os detalhes são confidenciais." As informações são da Dow Jones.

Fonte: Agência Estado via G1 - Imagem via Airbus

Airbus briga com empresa americana por causa do desenho da asa


A fabricante europeia de aviões Airbus está brigando com um velho aliado da Boeing Co. sobre os direitos de comercialização de "winglets" — aletas que ficam na ponta das asas e curvam-se para cima como dobradiças —, uma característica que diminui o consumo de combustível do avião e é cada vez mais popular entre companhias aéreas.

A disputa judicial coloca a Aviation Partners Inc. e sua patente de "blended winglets" contra a Airbus e seu produto, chamado Sharklets, que é similar, mas foi lançado recentemente. As Sharklets integram a estratégia da Airbus de concorrer com a rival americana Boeing numa era de combustível caro.

Na esperança de evitar o pagamento de royalties para a Aviation Partners, a Airbus abriu um processo em dezembro contra a pequena empresa de Seattle, e solicitou ao juiz que invalidasse a patente. A Airbus também conseguiu convencer o Escritório de Patentes e Marcas Registradas dos Estados Unidos a reavaliar a patente das winglets.

Agora os dois lados brigam para decidir que tribunal federal julgará o processo da patente.

A ideia básica por trás das winglets existe há décadas: elas diminuem atrito ao reduzir o vórtice de ar que se forma na ponta das asas. As winglets modernas foram desenvolvidas nos anos 70 pela Nasa, a agência especial americana, cujas pesquisas estão disponíveis ao público.

A Aviation Partners, que afirma ter melhorado o design anterior repensando as winglets como extensões altas e elegantes das asas do avião, afirma que suas "blended winglets" (algo como winglets integradas), existentes em mais de 3.500 jatos da Boeing, diminuem o consumo de combustível em 5% a 7% e aumentam o alcance das aeronaves. A empresa afirma que vai "proteger vigorosamente nossa tecnologia patenteada".

A Airbus, que usa winglets pequenas há anos, diz que o desenho da Sharklet marca um avanço tecnológico que diminuirá em cerca de 3,5% o volume de combustível consumido em seus jatos de um corredor. A empresa solicitou a patente do produto nos EUA, na Alemanha e em outros países.

A Airbus vai instalar as Sharklets em sua família A320 de jatos de um corredor, como o A320neo, que está sendo desenvolvido para concorrer com o campeão de vendas da Boeing, o 737, modelo que normalmente já vem equipado com winglets. Os jatos de um corredor são os mais vendidos do mercado mundial de aviões.

A Airbus passou cinco anos negociando com a Aviation Partners a possibilidade de usar o desenho das winglets da empresa de Seattle em seu próprio produto e as duas chegaram a assinar uma carta de intenções no ano passado para formar uma joint venture. Mas a Airbus continuou desenvolvendo seu próprio modelo como alternativa.

Em meados do ano passado, a Airbus aceitou mostrar à Aviation Partners os desenhos das suas Sharklets. A Aviation Partners alegou que são parecidas demais com sua tecnologia e exigiu royalties.

Em seu processo na Justiça, a Airbus classifica a exigência da Aviation Partners de receber royalties como "um obstáculo significativo" que a deixa "em desvantagem competitiva". A Aviation Partners sustenta que "tem a patente e que a teríamos violado, e estamos seguros de que esse não é o caso", disse um porta-voz da Airbus.

A Aviation Partners, que tem capital fechado e apenas 13 empregados, considera o processo da Airbus uma guerra entre Davi e Golias e um problema sério para seus negócios. "Essa questão é meio unilateral", disse o diretor-presidente Joe Clark numa entrevista ao The Wall Street Journal no escritório da empresa.

A Aviation Partners diz ter receita anual de menos de US$ 500 milhões. Em comparação, a dona da Airbus, a European Aeronautic Defence & Space Co., faturou 45,7 bilhões de euros em 2010 (US$ 60,4 bilhões), o que veio principalmente da Airbus .

A Aviation Partners diz que não tem os recursos para defender-se do processo aberto pela Airbus numa corte distrital do Texas, e quer que ele seja transferido para a área de Seattle, alegando que provas-chave podem estar nas operações de jatos comerciais da Boeing lá. A Aviation Partners detém 55% de uma joint venture com a Boeing para vender winglets a compradores de jatos da Boeing.

Em documentos do processo, a Airbus alega que Austin é "um local muito mais neutro".

A Boeing, que não é uma parte no processo, não quis comentar.

Fonte: David Kesmodel e Daniel Michaels (WSJ Americas) - Imagem: Divulgação

Queda de avião de carga mata 2 em Honduras

Acidente ocorreu em Comayagua.

Piloto e copiloto morreram.


Moradores cercam destroços do pequeno avião de carga Rockwell Aero Commander 500S Shrike Commander, prefixo TG-JAB, da empresa CM Airlines, que caiu em Plan de La Laguna, no município de San Jerónimo, próximo à cidade de Comayagua, perto de Tegucigalpa, nesta quinta-feira (8).

O piloto Juan Gómez e o copiloto Otto Monzón morreram.

A notícia em espanhol, AQUI.

Fontes: Reuters via G1 / ASN / laprensa.hn - Foto: Reuters

Boeing supera Airbus nas encomendas de janeiro e fevereiro

A Airbus teve melhora nas encomendas mas não vendeu nenhuma aeronave fora dos planos em fevereiro, e continua bem atrás da Boeing deste o começo do ano, mostraram nesta sexta-feira números da empresa. A fabricante europeia de aviões tem cedido terreno para a concorrente depois de ter garantido em 2011 sua maior participação de mercado com vendas recordes do remodelado avião com eficiência de combustível A320neo.

A Boeing, no entanto, recuperou-se com o 737 MAX e deve equilibrar as balanças em 2012, à medida que as duas fabricantes restabelecem uma participação equilibrada de grande parte do mercado global de jatos, com aeronaves de médio alcance de 100 a 200 assentos.

Os números da Airbus nos dois primeiros meses confirmaram a tendência, com a subsidiária da EADS registrando 25% do total de pedidos da Boeing, mas ambas fizeram 84 entregas cada. A Airbus vendeu 97 aviões até agora neste ano, em um total líquido de 91 por causa dos cancelamentos.

Fonte: Reuters News via Terra - Imagem via topnews.ae