sábado, 20 de novembro de 2010

Vai pousar?

O avião A380, da Airbus, já nasceu com a desconfiança do mercado. O recente incidente com sua turbina aumentou essa sensação. Saiba o que a empresa fará para colocar seu bilionário projeto na rota certa

Há uma corrida contra o tempo nos escritórios da Airbus, em Toulouse, na França. Ali, a principal missão dos executivos é impedir que os recentes incidentes envolvendo sua grande estrela, o modelo A380, coloque em xeque a reputação do maior avião de passageiros do mundo.

Os problemas começaram há cerca de 15 dias, quando algumas peças de um dos quatro motores do A380 da companhia aérea australiana Qantas Airways se soltaram em pleno voo depois de um incêndio na turbina. O avião, que fazia a rota Austrália-Cingapura com 433 passageiros a bordo, fez um pouso forçado e ninguém se feriu.

Mas a Qantas, que nunca registrou nenhum acidente com seus aviões, achou melhor deixar os seis modelos no chão até que os motivos do incidente sejam esclarecidos. A Singapore Airlines seguiu a concorrente e também preferiu não operar o A380 até que fossem apontadas as causas e as soluções para o problema.

Uma semana depois foi a vez de a maior companhia aérea do mundo, a Lufthansa, afirmar que uma de suas aeronaves A380 teve de retornar ao terminal de passageiros quando se preparava para a decolagem porque o piloto notou algum problema com o trem de pouso. “Acidentes são raros e eles podem acontecer com qualquer aeronave.

Estamos trabalhando rapidamente para reparar o problema”, disse à DINHEIRO John Blanchfield, diretor técnico da Airbus. Ele tem razão. Acidentes acontecem com qualquer tipo de avião. O problema é que o A380 já nasceu sob o signo da desconfiança e não só pelo tamanho assustador – de perto o avião parece um transatlântico com asas.

O projeto consumiu 2 bilhões de euros acima do orçamento original de 10 bilhões de euros e demorou dez anos para ser concluído – só o primeiro avião teve atraso de um ano e meio para ser entregue à Singapore Airlines. Depois de uma década de atrasos, prejuízos contábeis e alguns executivos demitidos, a Airbus, dona de um faturamento anual de 28 bilhões de euros, parecia finalmente preparada para desfrutar de sua maior aposta comercial.

John Blanchfield, diretor técnico da Airbus

Afinal, a expectativa é de que sejam comercializadas 1,7 mil aeronaves nos próximos 20 anos. A considerar os capítulos mais recentes dessa história, porém, pode ser que a companhia tenha de esperar mais um pouco. Seus executivos, é claro, adotam outro discurso. “Só em 2010 já entregamos 16 aviões e outros quatro serão entregues até o fim do ano”, disse Blanchfield. Esses últimos, porém, estão em compasso de espera até que a Rolls-Royce, uma das fabricantes dos motores, solucione o vazamento de óleo das turbinas.

Esse foi o problema que motivou o acidente com o avião da Qantas. Quando questionado sobre o prazo – afinal, faltam menos de 40 dias para o fim do ano, Blanchfield diz apenas estar “confiante” no futuro. As investigações estão sendo acompanhadas por autoridades francesas, inglesas, além de técnicos da Airbus e da Rolls-Royce.

“Mas se ficar comprovado que é uma falha de projeto, a imagem da Airbus ficará abalada no mercado”, diz Respício Espírito Santo, professor de transporte aéreo da Escola Politécnica da UFRJ. Atualmente, 39 aviões A380 estão em operação. Desses, seis pertencem à companhia australiana, 11 são da Singapore Airlines, 14 da Fly Emirates, quatro da alemã Lufthansa e outros quatro pertencem à Air France.

Incêndio na turbina do avião da Qantas acendeu a polêmica e pôs em dúvida a segurança do A380

De acordo com os números da Airbus, há 234 pedidos do modelo e outras 196 ordens de compra que funcionam como uma espécie de carta de intenções. Cada exemplar da mega-aeronave custa a partir de US$ 350 milhões. Apesar do histórico de problemas, do ponto de vista do marketing, o A380 ainda é uma grande promessa para os desafios atuais da aviação comercial.

De um lado, há uma demanda de passageiros que não para de crescer – embora a taxas mais modestas nos mercados maduros como Estados Unidos e Europa. Na outra ponta, há a crescente pressão de ordem ambiental e o tráfego aéreo tem sido apontado como um dos maiores vilões do aquecimento global com suas emissões estratosféricas de gases poluentes. E o A380 aparece como uma boa resposta a essas questões.

Vinte e cinco por cento da estrutura do superavião é fabricada com fibra de carbono. Na prática isso significa reduzir em 15% o peso total da aeronave. O avião tem o menor consumo de combustível por assento – cerca de três litros por poltrona a cada 100 quilômetros voados –, contra cinco litros de combustível consumido, em média, por outros Jumbos.

Na ponta do lápis, a economia para a companhia aérea pode chegar a US$ 7,9 milhões por ano. Até o momento, porém, não se tem notícia do repasse dessa economia para os preços das passagens em nenhuma das cinco empresas aéreas que operam o A380. Joaquim Toro-Prieto, diretor de marketing da Airbus, disse que ainda não há previsão de venda do A380 para companhias da América Latina. “Sabemos que a Air France está em negociações para operar o A380 no México e possivelmente no Brasil. Mas não há nada concreto.”

Com 600 milhões de habitantes e com uma das economias que mais crescem no mundo, a América Latina está na mira da Airbus. “A região responde por apenas 6,2% do tráfego aéreo mundial, o que mostra um enorme potencial de crescimento”, diz Prieto. E não é só a demanda que atrai a cobiça da indústria.

Prieto lembra que a consolidação do mercado aéreo está apenas começando na América Latina – primeiro com a fusão de Avianca e Taca e mais recentemente com a chilena LAN e a brasileira TAM. “Temos um mercado incrivelmente promissor pela frente”, diz Prieto.

Fonte: Eliane Sobral (IstoÉ Dinheiro) - Imagens: Reprodução

EUA podem chegar a acordo com pilotos sobre revista em aeroporto

O governo dos Estados Unidos poderá anunciar em breve novas medidas de checagens de segurança para pilotos de companhias aéreas nos aeroportos, os quais vêm se queixando do escaneamento de todo o corpo e de revistas invasivas, disse uma alta autoridade norte-americana na sexta-feira.

O chefe do órgão encarregado da segurança nos transportes (a TSA), John Pistole, reconheceu em uma entrevista ao programa "Good Morning America", da emissora ABC, que escaneamentos e revistas com o objetivo de localizar explosivos e outras armas protegeriam muito pouco contra qualquer piloto determinado a derrubar um avião.

"Tivemos algumas boas conversas com pilotos e esperamos anunciar algo muito em breve, em termos de algum avanço para os pilotos, usando processo de identificação de risco com base em informações de inteligência", disse ele.

Sindicatos de pilotos expressaram preocupações sobre os escaneamentos relativas à saúde e criticaram as revistas rigorosas. Eles dizem já ter feito checagens sobre os pilotos e por isso não veem razão para novas averiguações.

As autoridades dos EUA alegam que a radiação não representa ameaça à saúde.

Pistole não deu indicações de que as regras de revista de passageiros estejam para mudar, apesar de pedidos de medidas alternativas, incluindo a sugestão de entrevistas com cada um dos viajantes, no estilo do que é feito em Israel.

Mas a ABC também informou na sexta-feira que a TSA está testando nova tecnologia de raios X que iria mostrar uma "imagem robusta" em vez de todo o corpo do passageiro.

Fonte: David Morgan (Reuters) via O Globo - Foto: smartertravel.com

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Avião da FAB circula em cima de carreta pela marginal Tietê, na capital paulista

Destino da aeronave da Força Aérea Brasileira era São José dos Campos, no interior de São Paulo

Um avião da FAB (Força Aérea Brasileira) circulou pela marginal Tietê, na capital paulista, sentido rodovia Ayrton Senna, em cima de uma carreta. Durante a madrugada desta sexta-feira (19), o veículo foi escoltado por viaturas da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e da Polícia Militar.

A aeronave foi flagrada por câmeras enquanto era transportada para a cidade de São José dos Campos, a 97 km da capital.

Clique aqui e assista a reportagem.

Fonte: R7 - Imagem: Reprodução/TV Record

Avião que atinge 3.600 km/h cai na Rússia

Os dois tripulantes do caça Mig-31 conseguiram se ejetar antes do impacto

O avião de caça Mig-31, 18 Blue, da Força Aérea da Rússia caiu nesta sexta-feira (19) na região de Perm, junto aos montes Urais, informaram fontes policiais russas. O dois pilotos conseguiram se ejetar antes do impacto.

Um porta-voz da polícia citado pela agência de notícias Interfax disse que a queda do caça não provocou danos ou vítimas em terra. Fontes próximas à investigação indicaram que o acidente pode ter acontecido por falha mecânica, embora não tenham descartado a possibilidade do "fator humano", em alusão a um erro de pilotagem ou do controlador do voo.

O Mig-31 é um interceptador de dois lugares projetado pela empresa Mikoyan-Gurevich. A aeronave começou a ser fabricada na segunda metade dos anos 70, na antiga União Soviética, e deixou de ser produzida em 1994.

Considerado o avião de caça mais pesado do mundo - 50 toneladas quando totalmente carregado -, o Mig-31 pode voar a até três vezes a velocidade do som, ou mais de 3.600 km/h.

O último acidente na Rússia com um Mig-31 aconteceu em 2005, na região de Tver, próximo a Moscou. Na ocasião, os dois pilotos também se salvaram.

Fonte: EFE via R7 - Fotos: dayperm.ru

Avião agrícola cai em Sorriso/MT e piloto sobrevive

Durante uma operação de voo, o piloto Rafael Segala, 25 anos, acabou perdendo o controle de uma aeronave agrícola, de propriedade de um empresário do ramo de Sorriso e caiu. O voo estava sendo realizado em uma lavoura na localidade do Barreiro, distante 60 quilômetros do centro da Sorriso, no Norte do Estado. O acidente aconteceu na tarde de quinta-feira (18).

Segundo informações do empresário Nelcir Formehl, o estado de saúde do piloto é bom, tendo sofrido várias escoriações principalmente no rosto, estando sob cuidados médicos em um hospital de Sorriso. A aeronave está sendo removida para a sede da empresa.

“Os estragos foram muitos, mas graças a Deus o piloto sobreviveu, seu estado de saúde é bom e agora vamos consertar os estragos e seguir em frente” - comentou o empresário. Ainda segundo o empresário, o piloto estaria fazendo uma das suas primeiras manobras tendo tirado o brevê recentemente.

Fonte: Fernando Luís (Rádio Sorriso)

Objeto suspeito encontrado na Namíbia era dispositivo para testar segurança em aeroportos

Segundo 'NYT’, o dono de uma empresa na Califórnia disse que vendeu o material 'para alguém anos atrás'

Autoridades alemãs disseram nesta sexta-feira que um pacote suspeito encontrado na última quarta no aeroporto de Windhoek, na Namíbia, em um avião que ia para a Alemanha, era um dispositivo para testar os sistemas de segurança dos aeroportos. O objeto - uma maleta de laptop com componentes para uma bomba - teria sido colocado no local por americanos.

Contudo, segundo o jornal The New York Times, oficiais da Namíbia negaram que qualquer pessoa do seu país, dos Estados Unidos ou da Alemanha tenha sido autorizada a conduzir este tipo de teste. Eles informaram também que estavam investigando o incidente.

A mala foi encontrada num avião da companhia Air Berlin pouco antes de o ministro do Interior da Alemanha avisar à nação sobre uma “ameaça terrorista concreta” e elevar o nível de alerta no país.

Investigação

Especialistas alemães em segurança e integrantes da polícia federal americana, o FBI, foram enviados à Namíbia, ex-colônia da Alemanha, para investigar o caso. “No final das contas, o pacote era uma maleta usada em um teste conduzido por uma empresa dos Estados Unidos”, disse o ministro do Interior, Thomas de Maizière, em uma entrevista coletiva em Hamburgo, nesta sexta-feira.

“Essa companhia produz alarmes e o teste é feito para verificar as medidas de segurança”, completou. Ele disse ainda que tinha iniciado uma outra investigação para descobrir se serviços de segurança alemães estavam envolvidos no teste. “Eu acho isso muito improvável, mas estamos apurando”, afirmou. “O importante é que nenhuma bomba foi achada na mala e que os passageiros não estiveram em perigo".

Contudo, a polícia nacional da Namíbia disse que o pacote foi descoberto pouco antes de ser colocado dentro do avião. E que, mesmo sendo um treinamento, o material contido na maleta poderia ser convertido em uma bomba apenas com a adição de 500 gramas de explosivo.

A empresa

Ainda de acordo com o The New York Times, a pequena empresa Larry Copello Inc, sediada na Califórnia e responsável pelo material usado no teste, informou que vendeu o dispositivo “alguns anos atrás para alguém”. O dono da companhia disse que foi interrogado pelo FBI, na última quinta-feira, mas que não poderia divulgar os detalhes sobre o seu depoimento.

Fonte: Veja.com - Foto: Christof Stache/AFP

Fabricante de caça visita cidade de São Bernardo do Campo

A Boeing, fabricante do caça Super Hornet e uma das concorrentes do contrato de fornecimento para o novo avião de combate da Força Aérea Brasileira (FAB,) visitou São Bernardo nesta última semana. O vice-presidente da Boeing, Joseph McAndrew, o diretor da empresa na América Latina, Thomas DeWald, e o representante da empresa no Brasil, Norbert Gehr, estiveram com o prefeito Luiz Marinho e previram gerar 5 mil empregos no Brasil, baseado nas experiências nos últimos 30 anos com o investimento de US$ 41 bilhões em programas de compensação em 40 países. "Temos uma aeronave para defesa do Brasil para as próximas três décadas. Acho importante o Brasil se aliar com os Estados Unidos onde há recursos para o investimento em pesquisa e desenvolvimento", ressaltou o vice-presidente, Joseph McAndrew.

No Brasil, a Boeing conta com 27 parcerias, entre universidades, indústrias aeroespaciais em São Paulo, o Centro Técnico Aeroespacial (CTA) em São José dos Campos e a Embraer. Além disso, compra anualmente US$ 48 bilhões de fornecedores ao redor do mundo e possui vendas anuais de US$ 68 bilhões, sendo na área militar e espacial e também em aeronaves comerciais. "Esse contato é importante independentemente da disputa pelo caça, pois, como prefeito, tenho interesse em trazer investimentos para São Bernardo", declarou Luiz Marinho, que afirmou estar em sintonia com o presidente Lula quanto à análise de transferência, pelas companhias concorrentes, de tecnologia, desenvolvimento de novos produtos e geração de empregos para o País.

Nas últimas semanas, São Bernardo foi procurada pelos representantes das outras duas empresas concorrentes no segmento, a Dassault, fabricante francesa do caça Rafale, e a sueca Saab, fabricante do caça Gripen. Nas ocasiões as companhias ofereceram apoio ao desenvolvimento da região. A Saab anunciou um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de alta tecnologia para início de dezembro. A companhia francesa também se comprometeu com Marinho a trazer investimentos para a cidade, no entanto, a iniciativa está condicionada à escolha do governo brasileiro pela Dassault para o fornecimento das novas aeronaves.

Fonte: DCI

Avião inteiramente feito de papel é lançado do espaço

Fãs de aeromodelismo levaram um avião de papel até onde nenhum outro jamais esteve: no espaço.

Steve Daniels, John Oates e Lester Haines usaram um balão meteológico para fazer o avião subir 27 km nos céus de Madri, na Espanha.

O avião, chamado Vulture 1, estava equipado com duas câmeras, que registraram toda a viagem. O Vulture 1 foi encontrado a cerca de 40 km do local de lançamento, com apenas uma pequena avaria em uma das asas.

O pessoal do The Register, responsáveis pela façanha, até ensina a fazer um Vulture. E aí, alguém se habilita?

Clique aqui e veja a planta do avião [em .pdf]

Fonte: Ragga/Portal UAI

Aeroporto de Birmingham é fechado após queda de avião pequeno

Voos foram suspensos no aeroporto de Birmingham na sexta-feira (19) depois que um avião de pequeno porte que transportava órgãos humanos para transplante caiu durante o pouso, ferindo dois homens a bordo, informaram o aeroporto e as autoridades de West Midlands.

O avião acidentado era o Cessna 501 Citation I/SP, prefixo G-VUEM, de dois lugares privado que a polícia disse acreditar que teve um "pouso forçado" e, posteriormente, pegou fogo.

Um dos homens ficou gravemente ferido e foi levado de helicóptero para o hospital. O segundo sofreu queimaduras e lesões nas costas e também foi encaminhado para atendimento.

"O avião carregava órgãos humanos para transplante. Depois que as vítimas foram socorridas, esses órgãos também foram resgatados e levados para o destino sob escolta policial", disse a polícia.

"Uma investigação completa será feita em relação às causas do acidente em conjunto com a Autoridade de Aviação Civil".

O aeroporto de Birmingham disse que todos os voos foram suspensos e que o terminal ficará fechado até, ao menos, o início da noite.

A aeronave está registrada para a Frandley Aviation Partnership.

Fontes: Stefano Ambrogi (Reuters) via O Globo / ASN - Foto: Sky News

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Cerca de 40 motores de aviões A-380 serão substituídos

Os modelos do maior avião de passageiros do mundo pertencem às linhas aéreas Qantas, Singapore Airlines e Lufthansa. A Airbus vai exigir uma compensação da fabricante Rolls-Royce pelos prejuízos.

A companhia aérea Qantas, da Austrália, declarou, nesta quinta-feira (18), que será preciso substituir até 40 motores de modelos do Airbus 380 operados pela empresa e por outras duas companhias. Esse é o maior avião de passageiros do mundo.

Há duas semanas, um A-380 retornou ao aeroporto de onde havia decolado, porque um motor explodiu durante o voo.

Além da Qantas, a Singapore Airlines e a alemã Lufthansa possuem modelos semelhantes, equipados com motor da britânica Rolls-Royce.

A Airbus declarou que exigirá compensação da fabricante dos motores por possíveis prejuízos. A Rolls-Royce não se manifestou.

Fonte: Jornal Nacional (TV Globo)

Boeing entrega 900º avião do modelo 777 para a Ethiopian Airlines

A Boeing entregou ontem o seu 900º jato 777 para a Ethiopian Airlines. O modelo é o Boeing 777-200LR Worldliner de longo alcance e é o primeiro dos cinco 777s que a companhia aérea encomendou em 2009. "Com a entrega de seu primeiro 777-200LR, a Ethiopian é a primeira companhia aérea da África a operar no mundo o avião tecnologicamente avançado do mercado e de maior alcance", disse Ato Girma Wake, diretor executivo da Ethiopian Airlines. "Isso reforça ainda mais o nosso compromisso em ser o líder da aviação na África", completou.

Com sede em Addis Ababa, na Etiópia, a transportadora está investindo em novos aviões para ampliar a sua rede. A aérea irá utilizar os 777-200LRs em seu novo serviço, sem escalas, que conecta Washington (DC) à Addis Ababa e em rotas de longo curso e sem escalas, como Pequim.

A parceria da Boeing com a Ethiopian Airlines remonta cerca de 60 anos. Hoje, ela opera uma frota totalmente Boeing composta pelos modelos 737, 757 e 767 – todos em serviço de passageiros e 757, MD11 e 747 dedicados ao transporte aéreo de cargas.

Fonte: Mercado & Eventos - Imagem: Boeing

Interceptação de aviões inimigos fazia parte da manobras militares do Irã

As forças armadas iranianas interceptaram seis falsos aviões inimigos que invadiram o espaço aéreo iraniano como parte dos exercícios de defesa antiárea realizados nesta semana, informou um porta-voz militar, citado nesta quarta-feira pela imprensa local, desmentindo assim a versão veiculada anteriormente.

"O general Hamid Arjangi disse que as forças iranianas haviam identificado a invasão simulada de seis aviões desconhecidos no espaço aéreo iraniano", informou ao site da tv iraniana em inglês Press TV.

O site acusa a imprensa ocidental de ter distorcido as palavras de Hamis Arjangu, citado horas antes pela agência Fars, em declarações que não estabeleciam claramente que a interceptação de suspostos aviões inimigos fazia parte dos exercícios militares.

"Ontem (terça-feira), nossas forças deram conta da invasão de seis aviões desconhecidos em nosso espaço aéreo, provocando a saída imediata de nossos aviões de caça para uma operação de interceptação", teria dito Hamid Arjangi, citado por FARS, segundo o divulgado anteriormente.

"Nossos sistemas de artilharia foram colocados em alerta, os objetivos foram identificados e perseguidos e as advertências necessárias foram feitas", acrescentou o militar, sem dar mais detalhes.

Na terça, o Irã iniciou novas manobras militares para testar seu sistema de defesa aérea durante cinco dias, segundo o comandante Arjangi.

As manobras são para colocar em teste as capacidades defensivas de mísseis de curto, médio e longo lance, assim como uma nova versão do sistema de defesa aérea.

Fonte: ANP/AFP via rnw.nl

Aldeia mais próspera da China comprará 20 aviões nos próximos cinco anos

A aldeia mais rica da China planeja comprar 20 aviões para o turismo e treinamento de pilotos, depois que o governo chinês anunciou que abrirá o espaço aéreo de baixa altitude para aviões privados.

Huaxi, conhecida como a "Aldeia Número Um da China", na Província de Jiangsu, no leste do país, declarou que construirá sua própria frota de aviões nos próximos cinco anos, com o objetivo de estabelecer uma base de treinamento de pilotos.

"Esperamos por muito tempo pela abertura do espaço aéreo de baixa altitude. Os dois helicópteros da aldeia poderão levantar voo em meados de dezembro", disse Zhou Li, gerente da agência de turismo de Huaxi.

De acordo com um comunicado divulgado conjuntamente pelo Conselho de Estado e pela Comissão Militar Central, a China abrirá parte de seu espaço aéreo de baixa altitude à aviação para promover o setor de aviação geral do país.

Os dois helicópteros da aldeia, um fabricado pela McDonnell Douglas e outro pela Eurocopter, custam quase 90 milhões de yuans (US$ 13,56 milhões). Dois pilotos estão operando voos turísticos de teste.

"Isto ajudará a melhorar o turismo da aldeia e atrair mais visitantes ricos", explicou Zhou.

Os turistas poderão desfrutar de um voo sobre a aldeia por aproximadamente 300 a 500 yuans (US$ 45,2 a 75,3).

Com o aço, têxteis e o turismo como seus principais setores, Huaxi foi a primeira aldeia chinesa que gerou um produto interno bruto de 10 bilhões de yuans (US$ 1,5 bilhão) em 2003.

Fonte: Agência Xinhua via China Radio International - CRI

Aviões poderão pousar automaticamente usando lógica fuzzy

Usando uma espécie de lógica voltada para o tratamento de incertezas, pesquisa brasileira permitiu a criação de um sistema de pouso automático para grandes aviões, como o Boeing 747.

Pouso automático

O que tem a ver um trabalho realizado em um laboratório de química no Brasil e o controle automático do pouso de um avião 747?

Tem muito a ver. Mais especificamente, as duas coisas têm a lógica difusa, ou lógica fuzzy em comum.

O pesquisador Lifford McLauchlan, da Universidade Texas, nos Estados Unidos, realizou com sucesso experimentos que demonstraram que a lógica difusa pode ser empregada em um futuro sistema que permita que grandes aviões, como o Boeing 747, realizem pousos automatizados.

Mas o estudo que fundamentou seus experimentos havia sido elaborado três anos antes, pelos professores Ana Maria Frattini Fileti, Flávio Vasconcelos da Silva e João Alexandre Ferreira da Rocha Pereira, da Faculdade de Engenharia Química, e Vivaldo Silveira Junior, da Faculdade de Engenharia de Alimentos, ambas da Unicamp.

O trabalho brasileiro, denominado Investigações experimentais em lógica difusa para controle de processos, faz parte de uma área de pesquisas que visa aplicar lógica difusa para o controle automático de processos industriais.

O que o pesquisador norte-americano fez foi utilizar as conclusões do estudo para o controle automático de voo de aeronaves.

Controle e automação

O estudo realizado na Unicamp começou quando a professora Ana Maria teve a ideia de reunir diversos trabalhos de controle e automação, envolvendo especialistas das áreas de refrigeração, destilação e polimerização.

Isto gerou uma abordagem muito ampla e extremamente versátil, abrindo a possibilidade da aplicação prática da lógica difusa em diversos segmentos da atividade industrial.

Segundo Ana Maria, o pesquisador norte-americano menciona em seu artigo a parte experimental realizada por seu grupo, mostrando a credibilidade e a confiabilidade da lógica difusa implementada em processos químicos, e defendendo a possibilidade de aplicá-la no controle automático de um Boeing.

Mas o alcance da linha de pesquisa desenvolvida na Unicamp está tendo um alcance ainda maior, o que se verifica pelo grande número de citações que o trabalho vem tendo, em publicações das mais diversas áreas de pesquisa, incluindo a criação de redes neurais artificiais.

Lógica fuzzy ou lógica difusa

A lógica difusa é um dos ramos da inteligência artificial, uma extensão da lógica booleana que admite valores intermediários entre o falso e o verdadeiro.

Com isto, a lógica difusa é uma área de pesquisas voltada para o tratamento de incertezas.

Apesar de disponível desde a década de 1960, a área ganhou impulso maior a partir de 1980, com o surgimento dos computadores digitais e sua grande capacidade de processamento.

A partir daí, essa lógica foi transposta para softwares que permitem o comando automático de determinados processos, máquinas ou equipamentos.

Mas os trabalhos experimentais ainda são escassos. Há muitos trabalhos envolvendo simulações, mas poucos se atêm a aplicações práticas. "Nossa publicação descreve várias situações experimentais de sucesso," destaca Flávio Vasconcelos da Silva.

O pesquisador explica que a lógica fuzzy foge da lógica convencional, que é matemática, cartesiana, que se aplica a uma situação que é ou não é, sem possibilidade de descrever situações intermediárias.

Um exemplo bem simples é o chuveiro, em que se controla a temperatura da água sem que seja necessário realizar cálculos precisos - basta ir abrindo e fechando a torneira, sem necessidade de determinar a temperatura exata da água e nem a abertura particular da válvula.

Um dispositivo que utilizasse a lógica convencional para realizar a mesma tarefa teria que receber a informação exata sobre a temperatura para que pudesse determinar um valor exato para a abertura da válvula.

Da química ao piloto automático

A pesquisadora afirma que os processos descritos no trabalho publicado têm características de transiência.

Ela explica que, nos aviões sem dispositivos totalmente automáticos, o piloto precisa levar a aeronave até as condições de cruzeiro, para só então acionar o piloto automático.

Hoje, as situações de transiência que o piloto conduzia de forma manual também podem ser monitoradas pelas máquinas, através do sistema digital de controle com algoritmos não convencionais como, por exemplo, a lógica fuzzy.

Ana Maria diz que "a subida e descida do avião correspondem ao ligar e desligar dos processos químicos contínuos, e também à operação normal dos processos de batelada, onde essa condição de transitoriedade se verifica o tempo todo, e por isso a similaridade de comportamento com o pouso ou a decolagem".

O professor Pereira acrescenta que estas etapas de voo não se dão em condições uniformes e constantes, e por isso a lógica fuzzy pode ser aplicada a eles. Silva considera que não existe ainda possibilidade de eliminar o piloto, mas o emprego da lógica fuzzy permite que ele se concentre em menor número de variáveis e atuações.

Bibliografia:

Experimental investigations on fuzzy logic for process control
Ana Maria Frattini Fileti, A.J.B.Antunes, Flávio Vasconcelos da Silva, Vivaldo Silveira Junior, João Alexandre Ferreira da Rocha Pereira
Control Engineering Practice
21 March 2007
Vol.: 15, pp. 1149-1160, 2007
DOI: 10.1016/j.conengprac.2007.01.009

Fonte: Site Inovação Tecnológica (com informações do Jornal da Unicamp) - Imagem: Boeing

Pacote com detonador é encontrado em voo comercial da Namíbia para a Alemanha

A polícia da Namíbia interceptou um objeto suspeito com um detonador e um relógio despertador em um avião da Air Berlin que ia da capital namibiana, Windhoek, para Munique.

Segundo o departamento alemão de crimes federais (BKA), não está claro se o objeto, achado na quarta-feira durante o carregamento do Airbus, era um explosivo.

A Alemanha reforçou medidas de segurança na quarta-feira depois que seu serviço de inteligência recebeu informações indicando que estava sendo planejado um atentado no país para o fim deste mês.

Especialistas em segurança alemães estão sendo enviados à Namíbia para examinar o material encontrado no avião. O voo partiu com horas de atraso.

Fonte: O Globo (com agências internacionais) - Foto: Reuters

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Fortes ventos causam danos a pequenos aviões nos EUA

Sete aviões monomotores ficaram danificados nesta quarta-feira (17) após serem atingidos por fortes rajadas de vento no Aeroporto Trenton Mercer, em Ewing, no estado de Nova Jersey, nos EUA.

Duas aeronaves chegaram a capotar. Três seções do teto de um hangar foram arrancadas após as rajadas de vento de aproximadamente 55 mph (88,51 km/h).

Fontes: G1 / Nj.com - Fotos: Mel Evans (AP) / Tony Kurdzuk (The Star-Ledger)

MPF recebe documentos das famílias sobre acidente com voo 447

O Ministério Público Federal (MPF) recebeu nesta terça-feira, em Pernambuco, documentos sobre o acidente com o voo 447 da Air France, que causou a morte de 228 pessoas. O material foi encaminhado pelo presidente da Associação das Famílias das Vítimas, Nelson Marinho.

"Foi entregue ao procurador alguns questionamentos, informações de quase dois anos de investigação e entrevistas com pilotos e especialistas", disse Marinho. O avião caiu no Oceano Atlântico quando fazia o trajeto Rio de Janeiro-Paris, na noite de 31 de maio de 2009.

Segundo Marinho, está prevista para o dia 13 de dezembro uma reunião com todos os órgãos e entidades envolvidos na investigação das causas do acidente, entre eles o Escritório de Investigação e Análise para a Aviação Civil da França (BEA), que apura as causas do desastre; os controladores de voo do 3º Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta 3), o Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal.

O presidente Associação das Famílias disse ainda que integrantes de associações de outros países com quem mantém contatos defendem voos mais seguros e o direito à indenização para os parentes das vítimas do acidente.

Fonte: Agência Brasil via Terra

Reino Unido abandona projeto de avião F35B de aterrissagem e decolagem vertical

O abandono pelo Reino Unido do projeto de avião de combate Lockheed Martin F-35 Lightning II (foto acima), de aterrissagem e decolagem vertical, não deverá aumentar de forma significativa o custo do programa para os marines norte-americanos, afirmou hoje o general George Flynn.

"Os primeiros relatórios que vi mostram que isso não aumenta de forma significativa o custo da aeronave", afirmou à imprensa o general, que dirige o Comando de Desenvolvimento de Combate do Corpo de Marines, e está, por isso, encarregado de acompanhar o estado de preparação para o combate dos militares.

No quadro de uma nova revisão estratégica anunciada em outubro, o Reino Unido renunciou a dotar-se do F35B (Lockheed Martin F-35 Lightning II), versão de aterrissagem e decolagem vertical do futuro avião de combate, em proveito da versão embarcada em porta-aviões, o F35C (Carrier Version F-35C Joint Strike Fighter) - imagem abaixo -, dotada de um raio de ação maior e, sobretudo, mais barata.

Segundo o jornal britânico The Times, esta decisão deverá conduzir o Reino Unido a dotar-se de 50 aparelhos, em vez dos 138 inicialmente previstos.

Para o general Flynn, a mudança de planos dos britânicos não muda nada para os marines.

"Decidimos saltar uma geração para ter o F35", que deverá substituir, a prazo, quer os Harriers, de decolagem vertical, quer os F18, dos marines, disse.

"O ponto mais importante é o menor custo a médio prazo, o fato de ter um único modelo [de avião] e de passar a um aparelho de quinta geração", sublinhou, considerando o F35 "essencial" para os marines.

Desenvolvido pelo grupo de defesa norte-americano Lockheed Martin, em cooperação nomeadamente com a britânica BAE Systems, o programa F35 (ou JSF, Joint Strike Fighter) associa Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, Canadá, Dinamarca, Noruega, Holanda, Turquia e Itália.

Com um custo estimado de 100 milhões de dólares (74 milhões de euros) por unidade, os EUA tencionam adquirir dois mil, dos quais mais de 300 destinados aos marines.

Fonte: Agência Lusa/SOL - Imagens: Wikipédia

Hawker Beechcraft lança dois novos aviões

A Hawker Beechcraft Corporation (HBC), uma das maiores fabricantes de aviões executivas do mundo, representada no Brasil com exclusividade pela Líder Aviação, acaba de lançar duas novas aeronaves: o jato Hawker 200 e turboélice King Air 250. O alcance e a velocidade são características predominantes nos novos modelos.

O Hawker 200 é o jato leve mais avançado no mercado. Evoluindo a partir do programa Premier II, o Hawker 200 mantém as principais características e desempenho. É uma avião pois permite voo alto e rápido, sem sacrificar o conforto ou o custo. Voando a 450 nós e 43 mil pés, o Hawker 200 pode realizar 95 por cento das missões típicas de jatos leves, indo mais rápido, mais alto, mais longe e oferecendo mais conforto com o seu diâmetro de cabine líder na sua classe - tudo por um menor custo operacional por milha e um preço de compra mais baixo.

"Nós passamos os últimos 18 meses coletando informações valiosas dos clientes de jatos leves ao redor do mundo", afirma Shawn Vick, vice-presidente executivo da HBC. "Como era esperado, reiteraram seu desejo de ir mais rápido, alto e longe - tudo isto com o máximo de conforto e na forma mais eficiente possível. Com base nessas conversas, nós transformamos o Hawker 200 no mais rápido, eficiente e espaçoso jato leve single pilot (operado por um piloto)”, completa.

O programa do Hawker 200 está em um estado avançado de desenvolvimento. Após o voo do primeiro protótipo em março de 2010, o Hawker 200 já completou mais de 100 horas de ensaios em voo. Sua certificação está programada para o terceiro trimestre de 2012, com as primeiras entregas previstas para o quarto trimestre do mesmo ano.

Novo King Air 250 - Utilizando nova tecnologia de materiais compostos, o novo King Air 250 oferece um desempenho excepcional e versatilidade superior. Para seu desenvolvimento, a HBC entrevistou mais de 3.000 clientes em todo o mundo sobre diversos aspectos, incluindo desenvolvimento de produto.

“Com o King Air 250, a Hawker Beechcraft partiu de uma plataforma comprovada e definiu novos padrões de desempenho através de tecnologia de materiais compostos cuidadosamente aplicada, proporcionando aumento de versatilidade para a operação em praticamente qualquer ambiente ao redor do mundo. Como o décimo anúncio de evolução da família King Air desde 2003, nenhuma outra linha de aeronaves exemplifica uma estratégia de derivação de produto mais robusta", afirma Shawn Vick, vice-presidente executivo da HBC.

Os novos recursos do King Air 250 incluem winglets BLR Aerospace de material composto para melhorar a eficiência em todas as fases do voo, hélices de material composto que oferecem nova tecnologia e são mais leves, e modificações de indução do motor para aumentar o desempenho.

O desempenho de decolagem resultante é melhor que seu antecessor, o King Air B200GT, e qualquer outro B200 existente. No peso máximo bruto de decolagem, a distância de decolagem, considerando um obstáculo de 50 pés, é de somente 643 metros a partir de aeroportos situados no nível do mar, sendo 122 metros mais curta que a do B200GT. O novo desempenho de decolagem para pistas quentes ou elevadas é ainda mais excepcional. No peso máximo bruto de decolagem, partindo de um aeroporto a 25°C, a distância de decolagem, considerando um obstáculo de 50 pés, é de 943 metros, que é aproximadamente 213 metros melhor que a do seu antecessor.

A certificação para o King Air 250 está programada para o final deste ano, com as primeiras entregas previstas para o segundo trimestre de 2011.

Fonte: Portal Fator Brasil - Imagens: Divulgação

Companhias ampliam cobranças por serviços que eram gratuitos em voos

As companhias aéreas ampliam a cobrança por serviços que eram oferecidos de graça. A partir de hoje, a TAM venderá os assentos das primeiras filas e da área de emergência em 22 voos nacionais e internacionais. A Gol estuda, no ano que vem, expandir os trechos em que vende serviço de bordo extra.

As poltronas da saída de emergência e também as da primeira fila, que oferecem mais espaço para as pernas, começaram a ser vendidas pela TAM em fevereiro deste ano, em projeto piloto, em sete rotas internacionais.

O preço era US$ 50 (R$ 87). Os custos foram reajustados e de hoje em diante começam a variar de US$ 30 (R$ 52,20) a 50 libras (R$ 137,08).

A partir de agosto, a opção passou a ser testada em voos nacionais, em seis rotas partindo do aeroporto de Cumbica, em Guarulhos. Hoje, a empresa começa a vender o serviço adicional do aeroporto paulista para outros oito destinos no Nordeste, totalizando 15 rotas nacionais com a opção do assento à venda.

O chamado "Assento Conforto" custa a partir de R$ 10 nos voos domésticos.

"As pessoas estão pedindo, já virou objeto de desejo no mercado internacional", diz o presidente da TAM, Líbano Barroso. Ele diz que o plano é ampliar a cobrança para todos os voos domésticos da companhia.

Preferencialmente, os primeiros assentos do avião devem ser reservados para clientes com prioridade: gestantes, famílias com crianças e pessoas com dificuldade de locomoção. Esses passageiros não pagam nada a mais para sentar nessas poltronas.

Já os assentos na saída de emergência só podem ser vendidos para clientes que se sintam aptos a operá-las. A companhia não vende o "Assento Conforto" pela internet. Só na hora do check-in.

A cobrança por assentos diferenciados é permitida pela legislação brasileira. As empresas também podem vender serviço de bordo - a oferta de refeições ou petiscos a bordo não é obrigatória para voos domésticos.

Concorrentes

A cobrança por serviços adicionais nos voos é prática comum das companhias aéreas europeias e americanas.

Com a crise global, as companhias americanas passaram a cobrar pela segunda bagagem e reduziram drasticamente os serviços de bordo. Entre as empresas de baixo custo, já há quem estude cobrar até pelo uso do banheiro. É o caso da RyanAir.

No Brasil a estratégia é pouco utilizada, embora esteja se ampliando.

A Gol diz que a cobrança pelo assento da saída de emergência está em estudo, mas não há nenhuma previsão quanto à implementação da cobrança extra.

Por ora, a companhia se concentra na ampliação da oferta de lanches vendidos a bordo, que a partir do ano que vem deverão ser oferecidos em cerca de 500 voos. Hoje eles estão disponíveis em apenas 50.

Nos trechos em que os lanches extras são vendidos pela Gol, a companhia continua oferecendo de graça os petiscos e bebidas que serve tradicionalmente.

A Azul cobra preços diferenciados para os assentos das primeiras cinco fileiras da aeronave, configuradas com uma distância maior do que no resto do avião.

O preço mínimo é R$ 30, e o serviço é oferecido em todas as rotas da empresa. Segundo a Azul, não há projeto para cobrar também pelo assento na área de emergência.

Fonte: Verena Fornetti e Mariana Barbosa (Folha.com) - Arte: Editoria de arte/Folhapress