segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Lisboa recebe final do Red Bull Air Race em Setembro de 2010

Lisboa vai receber a prova final do campeonato internacional de aviação Red Bull Air Race no primeiro fim-de-semana de Setembro de 2010, anunciou hoje o presidente daquela marca, sublinhando que está disponível para que prova se mantenha na capital.

“É um privilégio estar aqui hoje em Lisboa a partilhar o anúncio não só da estreia de Lisboa no calendário de 2010 do campeonato internacional, mas também que Lisboa vai receber e ser a anfitriã da final do corrida em 2010”, anunciou hoje o presidente da Red Bull Air Race, Bernt Loidl, em conferência de imprensa.

As provas do campeonato internacional de aviação, tido como a “Fórmula 1 dos Céus”, ocorrem em várias cidades internacionais, como Barcelona (Espanha) ou Istambul (Turquia). Nos últimos três anos, a prova passou também por Portugal e foi recebida pelas cidades de Porto e Gaia, realizando-se no próximo ano em Lisboa.

No entanto, o presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, voltou a sublinhar a “disponibilidade” para que a prova se mantenha em Portugal “em alternância [com o Porto] ou em sequência em Lisboa”.

Questionado pelos jornalistas sobre como via este convite, Bernt Loidl respondeu que é a “intenção da Red Bull tornar esta parceria mais forte (...) e levar a prova para um próximo nível em Lisboa”.

O dirigente da Red Bull justificou a passagem da prova em Portugal daquelas duas cidades para Lisboa e Oeiras com “motivos técnicos”, como o desenvolvimento técnico das aeronaves que “aumentam a performance e as velocidades dos pilotos”.

“Como organizadores temos contactos com o regulador técnico da Red Bull Air Race, para percebermos as alterações, estarmos à altura dos desenvolvimentos e fazer os ajustes necessários a certas etapas da corrida (…) Porto e Gaia têm limitações naturais que não preenchem estes requisitos”, explicou.

Na terça-feira o Turismo de Lisboa, em representação dos municípios de Lisboa e Oeiras, e a Red Bull Air Race assinaram um contracto para que a prova do campeonato internacional se realize sobre o rio Tejo na área entre a Torre de Belém e a Ponte 25 de Abril.

No contracto, os municípios ficam obrigados ao pagamento de 3,5 milhões de euros à marca, bem como a ceder as condições e licenciamentos necessários à realização da prova.

O presidente do Turismo de Lisboa, Vítor Costa, afirmou que este valor é “igual” ao pago em edições anteriores.

“Para reunir esta importância lançámos uma consulta a seis empresas de mercado para lhes concessionar o exclusivo da angariação de patrocínios do evento. A vencedora deverá garantir pelo menos 2,5 milhões de euros”, avançou Vítor Costa, explicando que o restante ficará ao cargo dos municípios.

O representante do Turismo de Lisboa afirmou também que “espera que o Turismo de Portugal financie o evento no mesmo montante da edição anterior, ou seja, 500 mil euros”.

Segundo a associação de turismo, a iniciativa atrairá a Lisboa cerca de 50 mil visitantes que gastarão um total de 39 milhões de euros.

A Red Bull Air Race é uma corrida em que as aeronaves realizam uma espécie de "slalon" a uma velocidade máxima de 400 quilómetros/hora, entre pilares insufláveis e com cerca de 20 metros de altura.

Fonte: Agência Lusa via IOL Online

Ryanair anuncia recorde no Natal

2,5 milhões de passageiros em 13 dias

A low cost Ryanair anunciou hoje que vai transportar mais 2,5 milhões de passageiros entre os dias 23 de Dezembro e 4 de Janeiro, atingindo assim um novo recorde de tráfego durante a época festiva do Natal e Ano Novo.

Um comunicado da low cost indica que as rotas da Polónia, Itália e Alemanha permanecem “as mais populares” e também destaca a venda de mais de 50 mil lugares para as Ilhas Canárias, referindo que só da Irlanda são cinco mil.

“Os mais temerários” dirigem-se a Turim, Grenoble e Salzburgo, para a prática de ski.

O comunicado da low cost também destaca que um em cada quatro (25%) desses 2,5 milhões de passageiros na quadra festiva vão viajar com bilhetes por preços abaixo de dez euros, por terem aproveitado as promoções lançadas em Outubro e Novembro.

Fonte: PressTur (Portugal)

Emirates oferece serviço de retirada de bagagens em Dubai

A Emirates está oferecendo o serviço Premium Arrivals para passageiros que desembarcam no Aeroporto Internacional de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Clientes de Primeira Classe, Classe Executiva e membros Gold do programa de milhagens Skywards terão uma área exclusiva para retirada de bagagem no Terminal 3, localizada na esteira 10A, no rol de chegada (próxima ao Dubai Duty Free).

O Premium Arrivals conta com o apoio de uma equipe especializada, a Emirates Airport Services, que promete auxiliar os passageiros a retirarem e carregarem as bagagens até o lounge exclusivo da companhia.

Fonte: Portal Panrotas

Funcionários da Infraero em Guarulhos iniciam reforço na orientação aos passageiros

Alguns funcionários da Infraero estão desde a última quarta-feira trabalhando no aeroporto de Guarulhos com coletes amarelos com a frase "Posso Ajudar?". A ação faz parte da campanha de orientação da empresa, em conjunto com a Agência Nacional de Aviação Civil e Ministério da Defesa, para orientar os passageiros sobre as atribuições de cada órgão e garantir a tranquilidade dos viajantes.

O Aeroporto de Guarulhos opera durante 24 horas, com movimento diário de 58 mil passageiros e 570 pousos e decolagens. Lá foram distribuídos 170 coletes amarelos para facilitar a identificação dos funcionários da Infraero pelos frequentadores do aeroporto que necessitam de orientações e apoio durante a passagem pelo terminal.

Ao todo, 1.200 coletes foram distribuídos aos principais aeroportos da rede para serem usados neste período de alta temporada. A ação também será intensificada em alguns aeroportos com o auxílio de promotoras, que serão contratadas em terminais e datas específicos.

Fonte: Mercado & Eventos

Companhia aérea deve pagar hospedagem em caso de cancelamento de voo

Mesmo quando a partida de uma aeronave é cancelada por causa do mau tempo, como aconteceu com um voo da Delta no último sábado, a companhia aérea é obrigada a pagar hospedagem e alimentação ao consumidor. Quem explica é Maria Inês Dolci, advogada e coordenadora institucional da Pro Teste, Associação Brasileira de Defesa do Consumidor. “Ela não pode se isentar de suas obrigações de pagar hotel, transporte e alimentação”, afirma.

Primeiramente, segundo a advogada, quando acontece um imprevisto por condições adversas à companhia aérea, ela deve informar o cliente o mais rápido. De preferência, antes que ele saia de casa. “Se ela sabe antecipadamente, como no caso da nevasca, comunica o passageiro para ele não ir ao aeroporto e dá uma data estimada da nova saída”, afirma. Como isso raramente acontece, a empresa é obrigada a pagar transporte se o cliente quiser voltar para casa, ou hospedagem se optar por ficar.

Maria Inês explica que a ordem de embarque dependerá da ordem de chegada no terminal no dia do voo, ou seja, o check in, que colocará o passageiro em uma lista de espera. “È importante que ele acompanhe essa lista e verifique as posições”.

Dinheiro

Conforme a advogada, quando um voo é cancelado por condições climáticas e não por problemas da empresa, não é cabível ressarcimento, assim como eventuais ações por danos morais ou materiais. “O voo não deixou de sair por responsabilidade da companhia, então, o que eles podem fazer, se o cliente quiser, é cancelar e deixar o valor em aberto para uma próxima viagem, mas devolver não”, diz.

O que fazer

Caso as negociações com a companhia área não surtam efeito e ela se recuse a pagar algum item obrigatório, como hospedagem, a recomendação da especialista é que, primeiramente, o passageiro procure a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) no aeroporto. Se não der certo, ele deve procurar o Procon ou algum órgão de defesa do consumidor, como a Pro Teste ou o Instituto de Defesa do Consumidor (Idec).

Fonte: Lecticia Maggi (iG)

Aérea quer reacomodar passageiros em viagem para NY

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou na noite de hoje que a Delta Airlines pretende reacomodar os passageiros que ainda pretendem viajar para Nova York, em voos da TAM, da American Airlines e da própria Delta. No total, 108 passageiros já conseguiram embarcar para os Estados Unidos. Oito viajam esta noite para Nova York via Rio de Janeiro.

O voo da Delta deveria ter partido do Aeroporto de Guarulhos (Cumbica), na Grande São Paulo, no sábado, mas a aeronave não conseguiu sair do país norte-americano por conta da forte nevasca que atinge o Hemisfério Norte. De acordo com a Anac, dos 108 passageiros que embarcaram, 86 viajaram em voos da TAM, 18 em operações da própria Delta e quatro pela Continental.

Fonte: Julia Baptista (Agência Estado)

Infraero diz que não é possível dar acesso ilimitado à internet em aeroportos

Após ser notificada pela Pro Teste Associação de Consumidores, que cobrou acesso ilimitado e gratuito à rede mundial de computadores nos aeroportos brasileiros, a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) justificou por meio de nota a restrição ao acesso sem fio a sites privados (.com) alegando "motivos técnicos, jurídicos, comerciais e de segurança".

Hoje ao abrir o computador portátil no aeroporto, o usuário é direcionado a uma página de autenticação, na qual tem que se identificar e só tem acesso gratuito a sites do governo, tendo que pagar pelo acesso aos demais. De acordo com a Pro Teste, a limitação não foi divulgada pela Infraero quando esta anunciou que ofereceria rede de internet sem fio.

A entidade enviou ofício à Infraero questionando o fato de a internet wireless oferecida pela empresa - prometida para o fim de 2008 e só oferecida de fato em julho de 2009, segundo a entidade - não permitir acessar gratuitamente sites noticiosos, de bancos ou e-mails, disponibilizando apenas sites .gov. Para a associação, "não justifica o passageiro pagar por uma das mais altas taxas de embarque para uso dos aeroportos (em torno de R$ 20) e ainda ter que desembolsar R$ 25 por dia para poder se conectar do aeroporto em computadores portáteis via rede sem fio, enquanto aguarda o horário do voo".

A Infraero respondeu ao argumento afirmando que a taxa de embarque, "cobrada por meio das companhias aéreas", refere-se a serviços de orientação e outros que "atendem ao princício de facilitação, recomendado pela Organização de Aviação Civil Internacional (Oaci), aceito pela Airports Council International (ACI) e adotada pela maioria dos países membros dessas organizações".

Fonte: Correio Braziliense

EUA multará companhia aérea que "prender" passageiros por mais de 3 horas

Empresas deverão oferecer lanches e água aos passageiros que estiverem dentro das aeronaves. Multas por violação das novas regras podem chegar a 27,5 mil dólares

O governo dos Estados Unidos determinou nesta segunda-feira multas financeiras pesadas a empresas aéreas que "prenderem" passageiros no solo, em uma medida que provavelmente provocará queixas do setor.

As novas regras, divulgadas nesta segunda-feira pelo Departamento de Transportes do país, vão proibir as companhias de deixar os passageiros dentro do avião no solo por mais de três horas e vão exigir que eles recebam lanches e água durante atrasos.

As empresas serão multadas em US$ 27,5 mil por passageiro em caso de violação das regras - valor muito maior do que as multas aplicadas até hoje e que pode afetar os ganhos das companhias. Atualmente, as multas aplicadas pelo Departamento de Transportes dos EUA por atrasos dependem de cada caso.

As novas regras, que serão aplicadas apenas a voos domésticos e entrarão em vigência dentro de 120 dias, serão mais severas do que a legislação apresentada no início deste ano ao Congresso dos EUA. O secretário de Transporte, Ray LaHood, afirmou que o governo quer enviar a mensagem de que está endurecendo o combate aos abusos contra os consumidores, depois de uma série de atrasos críticos nos últimos anos.

Oficiais do Departamento de Transportes disseram que, nos últimos anos, uma média de 1,5 mil voos domésticos por ano tiveram atrasos de mais de três horas, afetando cerca de 114 mil passageiros anualmente.

Fonte: Agência Estado via Gazeta do Povo

TAM compra Pantanal Linhas Aéreas por R$ 13 milhões

Negócio está sujeito ao cumprimento de determinadas condições, como a obtenção da autorização da Anac

A TAM anunciou nesta segunda-feira, 21, a compra de todas as ações em circulação da Pantanal Linhas Aéreas. O negócio foi fechado por R$ 13 milhões.

Em fato relevante, a companhia acrescenta que a aquisição está sujeita ao cumprimento de determinadas condições, incluindo, sem limitação, a obtenção da autorização prévia da Agência Nacional da Aviação Civil (Anac).

Nesta segunda-feira, as ações preferenciais da TAM chegaram a liderar as maiores altas da Bovespa. Por volta das 14h45, os papéis já tinham diminuído a valorização, para 0,45%, a R$ 35,85. As ações ordinárias subiam 15,48%, a R$ 35,80. No mesmo horário, o Ibovespa tinha alta de 0,88%, aos 67.376 pontos.

Pantanal representa apenas 1% do lucro da TAM em nove meses

A aquisição da Pantanal Linhas Aéreas por R$ 13 milhões representa apenas 1% do lucro líquido que a TAM Linhas Aéreas acumulou neste ano até setembro, de R$ 1,1 bilhão. Segundos analistas do setor, o valor é irrisório diante do tamanho da companhia.

A TAM assumiu também dívidas da Pantanal que somadas chegam a R$ 70 milhões. Desse montante, R$ 55 milhões estão relacionados a questões fiscais, que devem ser pagos em 15 anos.

Apesar de insignificante para o caixa da TAM, a aquisição da Pantanal é interessante do ponto de vista estratégico e acaba favorecendo os dois lados. "Essa compra traz sinergia para a TAM, que ganhará algumas rotas", diz José Goés, analista da Wintrade.

A empresa também vai maximizar sua posição no aeroporto de Congonhas (SP), o mais rentável do País. "Atualmente, a taxa de ocupação da Pantanal é de 55%. Com a compra, a TAM pretende potencializar esse nível", afirma Brian Moretti, analista da Planner Corretora.

Pantanal

Fundada em 1993, a Pantanal opera uma frota de três aeronaves, com voos entre as cidades de São Paulo, Araçatuba (SP), Bauru (SP), Juiz de Fora (MG), Marília (SP), Maringá (PR) e Presidente Prudente (SP).

Segundo comunicado da TAM, a Pantanal faturou cerca de R$ 70 milhões nos últimos 12 meses e tem cerca de 0,15% do mercado de aviação doméstica. A empresa está em recuperação judicial.

Para o diretor presidente interino da TAM, Líbano Barroso, a aquisição “representa um importante passo para a transformação da TAM em um grupo de multinegócios alinhados com a aviação”.

Fontes: Agência Estado / Daniela Barbosa (iG) / G1

domingo, 20 de dezembro de 2009

Foto do Dia

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O cockpit do Airbus A310-222 (F), prefixo N451FE, da FedEx Express, fotografado no Aeroporto Budapest-Ferihegy (BUD / LHBP), na Hungria, em 09 de dezembro de 2009.

Foto: Ferenc Hamori (Airliners.net)

Eurocopter realiza voo inaugural de seu novo helicóptero EC175

Modelo foi desenvolvido em parceira com empresa chinesa e era o mais esperado do mercado civil após quatro anos do lançamento do projeto.

A Eurocopter, empresa que tem como associada no Brasil a Helicópteros do Brasil S/A – Helibras, realizou no dia 17 de dezembro (quinta-feira), em Marignane, no Sul da França, o voo inaugural de seu mais novo produto da gama civil, o EC175. O novo helicóptero foi desenvolvido e construído em cooperação com a China Aeronautics Industries Group Corp (AVIC), um parceiro da Eurocopter de longa data. Nos controles estavam o piloto de teste Alain Di Bianca, assim como os engenheiros de voo, Michel Oswald e Patrick Bremont. Representantes governamentais, parceiros industriais, clientes e funcionários da Eurocopter também participaram do evento, que celebrou a mais nova aquisição da família Eurocopter na categoria de 7 toneladas.

“É um imenso prazer ver o EC175 riscando os céus”, afirmou o CEO da Eurocopter Lutz Bertling. “Este helicóptero foi desenvolvido com uma participação muito próxima dos nossos clientes para assegurar que ele se encaixaria perfeitamente nas necessidades deles, particularmente em termos de segurança e conforto. Este é o produto para o mercado civil que todo mundo estava esperando. Eu gostaria de parabenizar e agradecer nossos colegas da China, todo nosso pessoal que investiu tanto tempo e esforço neste projeto e, claro, nossos parceiros na indústria. Este esforço conjunto possibilitou que realizássemos o voo inaugural dentro dos prazos, exatamente quatro anos depois que o programa foi lançado, realmente uma verdadeira proeza”.

A nova aeronave EC175 tem uma concepção que lhe permite múltiplos papéis e pode realizar uma ampla variedade de missões civis. Dentro da Eurocopter, ela vem atender perfeitamente uma lacuna entre as famílias do AS365 Dauphin (4/5 toneladas) e do AS332/EC225 Super Puma (9/11 toneladas). O novo modelo se beneficia de um mix de tecnologias avançadas e provadas. Dependendo da sua configuração, o helicóptero pode transportar até 16 passageiros. Um total de 114 modelos EC175 já foram encomendados por 14 diferentes clientes. A certificação do EC175 pela European Aviation Safety Agency (EASA) está prevista para 2011, e as primeiras entregas estão programadas para 2012. A Eurocopter espera vender 800 helicópteros EC175 durante os próximos 20 anos, criando perto de dois mil novos empregos diretos e indiretos.

Cooperação

O programa EC175 foi lançado em 5 de dezembro de 2005. O helicóptero foi desenvolvido com a cooperação da indústria chinesa e ficou pronto em apenas quatro anos graças às inovadoras ferramentas de informática, que evitaram o desperdício de tempo na produção. As equipes de trabalho, separadas por cerca de 10 mil quilômetros, trabalharam juntas sob a égide dos governos francês e chinês. A cooperação foi exemplar, consequência de 30 anos de relacionamento consistente entre os parceiros, primeiro através do Dauphin e depois através do EC120. Durante a fase de desenvolvimento, uma média de 50 funcionários chineses uniram-se aos colegas da Eurocopter na França para definir as características do helicóptero. Agora está sendo a vez do pessoal da Eurocopter retribuir, e um grupo de 30 funcionários está agora estabelecido na China para auxiliar as equipes nas atividades de desenho, qualidade, produção e contratos.






Fonte: Portal Fator Brasil / voarnews.blogspot.com - Foto: Divulgação/Eurocopter

Contra o apagão, aviões no chão

O Brasil está prestes a enfrentar um novo caos nos aeroportos e a única solução encontrada pelo governo foi restringir o número de voos

Os dez milhões de brasileiros que vão viajar de avião nas próximas quatro semanas, até 15 de janeiro, devem se preparar para exercitar aquela que é reverenciada como a mais nobre das virtudes: a paciência. Ao que tudo indica, serão revividas cenas de caos nos aeroportos, filas intermináveis e embarques cancelados. A demanda por voos cresceu 38% em novembro na comparação anual e deve continuar aumentando em dezembro, mas o governo não fez a sua parte. De um lado, as obras para a expansão dos aeroportos estão atrasadas - dos R$ 2,5 bilhões previstos no PAC, só 20% foram executados. De outro, a Agência Nacional de Aviação Civil, a Anac, incapaz de enfrentar o problema, adotou uma solução curiosa: restringiu o número de voos.

Estipulou um teto de pousos e decolagens nos dois maiores aeroportos de São Paulo e também do País - são 30 por hora em Congonhas e 45 por hora em Guarulhos. Com isso, vários voos charter terão de ser remanejados. "É uma restrição absurda, que demonstra como os aeroportos brasileiros estão completamente esgotados", disse à DINHEIRO Leonel Rossi Júnior, diretor da Associação Brasileira das Agências de Viagem, a Abav. "É provável que tenhamos muitos problemas graves no fim do ano."

Teoricamente, as empresas aéreas teriam todo o interesse em reclamar da política da Anac. Mas não é bem assim. Num mercado que é quase um duopólio entre TAM e Gol - elas têm mais de 80% do tráfego aéreo -, a restrição de voos tem feito bem aos balanços das companhias. As ações das duas subiram mais de 35% nos últimos 30 dias. E as promofoto ções tarifárias praticamente desapareceram. Na inflação medida pelo IPC-S, calulado pela FGV, na primeira semanda de dezembro, as passagens aéreas pesaram muito, com alta de 4,5%. E essa tendência deve persistir, segundo as próprias empresas. "Oferta menor do que a demanda é uma equação simples, que resulta em aumento de tarifas", disse à DINHEIRO Paulo Castello Branco, vicepresidente comercial e de planejamento da TAM. Ele destaca que a expansão estrutural dos aeroportos está parada há dez anos. "Nesse período, pátio para aeronaves e pistas novas foram construídos apenas em Brasília", ressalta. Um contrassenso, considerando que, nesse mesmo período, a política econômica contribuiu para o maior acesso das classes C e D ao transporte aéreo, aumentando a demanda. E mesmo Brasília poderá enfrentar restrições de pousos e decolagens, segundo a política da Anac, comandada por Solange Vieira.

A ANAC tenta evitar apagão aéreo como o de 2006: solução de emergência foi limitar pousos e decolagens em Congonhas (30 aeronaves comerciais por hora) e em Cumbica (45 por hora)

Uma das saídas seria permitir que as empresas aéreas construíssem seus próprios terminais. Os maiores da Inglaterra, por exemplo, pertencem à British Airways e não à empresa estatal, como é o caso da Infraero no Brasil. TAM e Gol são favoráveis à concessão de aeroportos à iniciativa privada, desde que não se permitam situações de dúzia, especialmente se o novo controlador for uma única companhia aérea. A falta de concorrência nos aeroportos poderia gerar aumento de tarifas", disse à DINHEIRO Fernando Roquete Magalhães, vice-presidente de operações da Gol. A Azul, por sua vez, tem interesse em administrar terminais próprios. Ela concentra suas operações em Viracopos, Campinas, onde o fluxo de passageiros saltou de 1,2 milhão para três milhões neste ano. "Um terminal próprio nos permitiria mais controle do serviço", diz Adalberto Febeliano, diretor de relações institucionais da companhia.

Enquanto o Brasil se prepara para um novo apagão aéreo, a consultoria Bain & Company projeta que o setor tem potencial para triplicar de tamanho nos próximos 15 anos, mas ressalta que os gargalos nos aeroportos, principalmente os de São Paulo, são um grande obstáculo. O Estado representa 60% da geração de todo o tráfego aéreo brasileiro. "A consequência natural de se limitar a oferta de assentos num cenário de demanda crescente é empurrar os preços para cima", alerta André Castellini, sócio da consultoria. Má notícia num país que já tem as passagens aéreas mais caras do mundo.

Fonte: Carolina Matos e Flávia Gianini (IstoÉ Dinheiro)

O novo copiloto da gol

Responsável pelas finanças da companhia aérea, Leonardo Pereira assume reestruturação da empresa e se torna o homem de confiança de Constantino Júnior

Quando criança, o engenheiro de produção e economista Leonardo Pereira sonhava em ser piloto de avião. Por isso ficou tão decepcionado quando, na juventude, foi dispensado da Aeronáutica por ter miopia. Hoje, aos 51 anos, Pereira finalmente conseguiu trabalhar na aviação. Ele não está na cabine de comando de nenhuma aeronave, mas tem uma responsabilidade muito maior. Pereira se tornou uma espécie de copiloto da Gol, o homem de confiança do acionista da empresa, Constantino Júnior, e principal responsável pela recente reestruturação que há um mês culminou na saída de dois executivos que participaram da criação da companhia. "Pereira teve um papel fundamental nas recentes mudanças implementadas pela Gol", diz Victor Mizusaki, analista do setor aéreo do Itaú. "Foi ele, por exemplo, quem convenceu em setembro o conselho a aumentar o capital da empresa, que resultou na captação de R$ 600 milhões."

Vice-presidente financeiro da Gol, Pereira tem um estilo de trabalhar muito parecido com o do próprio Constantino Júnior. É informal no trato com subordinados e chega a chamá-los pelo apelido. No dia a dia, evita o uso de paletó e gravata. "Cheguei à empresa para fazer com que a Gol ganhasse mais credibilidade perante os analistas", diz. "Até agora, isso tem dado certo." Nos corredores da empresa, sua proximidade com o dono tem causado certa ciumeira entre outros executivos. Apesar de ter sido contratado há apenas oito meses, é ele quem ficou com a responsabilidade de integrar definitivamente as operações de Gol e Varig. Antes de assumir a atual posição, passou por empresas como Citibank e Net. Nesta última, viveu uma experiência similar à atual: o comando da reestruturação da dívida da companhia. Segundo o próprio Constantino Júnior confidenciou a amigos, isso foi fundamental para a sua contratação.

A Gol vai encerrar 2009 de forma mais saudável do que havia projetado no começo do ano. A empresa deve entrar em janeiro de 2010 com R$ 1,4 bilhão em caixa, 50% acima do plano inicial. Segundo Pereira, no ano que vem os investimentos serão focados na melhoria dos serviços e treinamento de funcionários. Mas ele tem outros projetos em mente. Depois das férias de fim de ano, uma nova ideia sua será adotada em toda a empresa.

Constantino Júnior e todos os vice-presidentes da Gol deixarão suas salas para compartilhar o mesmo espaço, sem divisórias ou baias. "Faço reuniões com essa turma o tempo todo", diz Pereira. "Se estivermos todos na mesma sala, ganharemos um tempo precioso."

Fonte: Tatiana Vaz (IstoÉ Dinheiro)

Radiação misteriosa pode atingir passageiros no avião

Passageiros de viagens aéreas passando por tempestades talvez tenham que se preocupar com mais que apenas uma turbulência leve. Um novo estudo sugere que, se os aviões passam próximos a descargas elétricas ou fenômenos semelhantes conhecidos como flashes de raios gama terrestres, passageiros e a tripulação do voo podem ser expostos a níveis perigosos de radiação, em doses semelhantes a quase 400 exames de raio-x.

Entretanto, a probabilidade de encontrar este tipo de evento é muito pequena, de acordo com os pesquisadores da Universidade Tecnológica da Flórida, nos Estados Unidos, que realizaram o estudo. Além disso, passageiros em aviões sempre são expostos a algum nível de radiação devido a raios cósmicos, que bombardeiam a superfície da Terra constantemente, mas geralmente não chegam à superfície do planeta.

Passageiros de voos comuns somente seriam expostos a uma dose maior de radiação se o avião passasse próximo ao ponto de origem de uma descarga elétrica ou flash de raios gama, e cientistas não sabem exatamente a frequência desses fenômenos, se é que eles ocorrem. As explosões de radiação são muito breves e se estendem pouco mais de algumas centenas de metros nas nuvens.

“Sabemos que voos comerciais normalmente são atingidos por descargas elétricas uma ou duas vezes por ano”, explica Joe Dwyer, professor de física da Universidade da Flórida. “O que não sabemos é qual a frequência com que os aviões estão no exato lugar e no exato momento para receber uma dose alta de radiação”, diz. “Acreditamos que isso é muito raro, mas é preciso pesquisar mais a fundo para responder a essa questão definitivamente”.

Cientistas admitem que os relâmpagos são misteriosos: eles não sabem por que o fenômeno produz raios-x ou raios gama, que são mais intensos que o primeiro tipo. Os pesquisadores não mediram as dores de radiação altas direto nos aviões. Em vez disso, eles estimaram a radiação baseados em observações feitas por satélites e observação tesrrestes de raios-x e gama.

Com os dados dos satélites, foi possível estudar o comportamento dos flashes terrestres de raios gama (TGFs, na sigla original), fenômenos misteriosos que ocorrem em alturas semelhantes às dos aviões. Os TGFs ocorrem juntamente com relâmpagos. Embora os cientistas ainda não saibam o que causa este tipo de radiação, eles acreditam que os TGFs possam ser produzidos por campos elétricos acima das nuvens.

A equipe de pesquisadores também mediram os dois tipos de raios a partir de relâmpagos normais, assim como aqueles causados artificialmente por foguetes que se dirigiam às nuvens. Os pesquisadores então utilizaram modelos computadorizados para estimar a quantidade de radiação que seria produzida nas nuvens ou próximas a elas.

A conclusão do estudo é que a radiação produzida nesses eventos poderia chegar a níveis de até 10 rem, a dosagem mais alta considerada segura para a vida inteira de uma pessoa. Embora a pesquisa traga questões e preocupações relevantes, experimentos realizados nos voos sugerem que este tipo de incidentes são mesmo muito raros, de acordo com David Smith, professor da Universidade de Santa Cruz, nos Estados Unidos. A bordo de um avião na Flórida, EUA, Smith e outros pesquisadores utilizaram um equipamento sofisticado para medir flashes de raios gama a partir de tempestades intensas.



Em uma série de voos, os cientistas só captaram um flash deste tipo, a uma distância segura do avião. “Estas observações mostram que, embora as tempestades às vezes criem flashes intensos de raios gama, as chances de ser atingido acidentalmente por um desses flashes são pequenas”, explica o pesquisador.

Martin Ulman, co-autor do estudo, nota que pilotos de aviões costumam evitar que os voos passem pelo meio de tempestades. Entretanto, de acordo com ele, o fato que voos comerciais recebem esses raios uma ou duas vezes por ano sugere que mais estudos são necessários para compreender as causas e efeitos do fenômeno dos raios gama.

Ulman afirma que sua recomendação seria que voos comerciais tivessem detectores a bordo para medir as explosões de radiação, para medir exatamente quando e com que intensidade elas ocorrem. “Também precisamos nos concentrar mais sobre as radiações x e gama provenientes de relâmpagos e tempestades, e compreender como elas funcionam”, afirma.

Fonte: Live Science via Eduardo Martins (HypeScience) - Imagens: Stockxpert

13 feridos em pouso forçado de helicóptero na Rússia

O número de vítimas do pouso forçado do helicóptero Mil Mi-171 (similar ao da foto), prefixo RA-22468, da empresa Gazpromavia, que teve lugar no sábado (19) à tarde, a três quilômetros de Vorkuta, na Rússia chega a 13 pessoas. Todas elas foram hospitalizados, segundo o serviço de imprensa do Ministério de Emergência.

Segundo as autoridades, a bordo do helicóptero estavam 25 pessoas, incluindo três tripulantes. Relatos anteriores falavam sobre apenas quatro vítimas.

O representante oficial da Gazpromavia, Sergei Kupriyanov, confirmou que o helicóptero fez um pouso forçado devido ao mau tempo.

Fontes: newsru.com / ASN

Dois feridos em acidente de avião na Inglaterra

O avião foi rebocado após o acidente

Acredita-se que a aeronave Best Off Skyranger 912 (2), prefixo G-CDFJ, atingiu um buraco ao aterrissar no Aeroporto Sandown, na Ilha de Wight, na Inglaterra, por volta às 12:25 (hora local) deste sábado (19).

O avião pilonou e duas pessoas ficaram feridas em seu interior. Ambos foram levados para o Hospital St Mary's, mas eles não corriam risco de vida.

Fontes: ASN / County Press Online - Foto: Barry Middleton

Turbulência fere 20 passageiros em voo da Emirates

Um Airbus A330-200, da Emirates Airlines, que realizava o voo EK-775 a partir de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos a Durban, na África do Sul, atravessou forte turbulência neste sábado (19), deixando 20 passageiros feridos.

Cerca de 13:30 (hora local) - duas horas antes do horário previsto para a aterrissagem em Durban - o avião enfrentou uma zona de turbulência severa. Os passageiros relataram que os carrinhos de bordo, malas, bolsas e alguns passageiros e tripulantes ficaram voando pela cabine batendo contra os bagageiros e o teto da aeronave. Um médico a bordo deu os primeiros socorros aos feridos no avião.

Painéis ficaram quebrados, fios pendurados no teto, assentos e braços danificados. Há relatos de que - de início - o avião mergulhou por cerca de dez segundos e, a turbulência, continuou por alguns minutos.

O avião continuou até Durban, onde realizou uma aterrissagem segura.

Oito passageiros foram levados para um hospital local e outros 12 - com pequenas lesões - foram tratados no aeroporto. À todos os passageiros foi oferecido atendimento psicológico.

O hospital informou que três pessoas sofreram ferimentos na espinha, um teve uma mão quebrada e os outros quatro sofreram pequenos ferimentos. Todos os oito foram liberados após o atendimento.

A aeronave foi capaz de partir para o voo de regresso com um atraso de 4 horas.

Imagem do satélite Meteosat Infrared VISSR (19 de dezembro - 12:00 Z) - Imagem: Meteosat

Fonte: Aviation Herald

Chávez: avião dos EUA espionou território venezuelano

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse hoje que um avião espião dos Estados Unidos invadiu o espaço aéreo do país recentemente. Chávez afirmou também que ordenou aos seus militares que derrubem qualquer aeronave desse tipo caso isso volte a acontecer. De acordo com ele, o avião sobrevoou uma base militar venezuelana no estado de Zulia, depois de decolar da Colômbia. Sem fornecer mais detalhes, Chávez disse que os militares norte-americanos estavam usando o avião para espionagem.

Ao falar em seu programa de rádio, o presidente venezuelano afirmou que ordenou que todos os aviões desse tipo sejam derrubados no futuro. Chávez acusa a Colômbia de permitir que os EUA usem suas bases militares para preparar uma possível invasão à Venezuela. Colômbia e EUA negam as acusações.

Fontes: AP/Agencia Estado

Airbus parabeniza Boeing pelo voo do 787

A Airbus parabenizou a Boeing pelo sucesso na realização do primeiro voo de seu mais novo avião, o 787 Dreamliner, informou a agência Reuters.

A fabricante européia felicitou a rival norte-americana pelo que classificou como uma importante realização na história da Boeing.

“O primeiro voo do 787 marca os avanços contínuos dos aviões comerciais proporcionado pela competição saudável. Nós esperamos uma rivalidade robusta e contínua com o nosso A350 XWB”, disse a Airbus.

Fonte: Portal CR

Nasa prova a existência de um mar em lua de Saturno

Imagens de Titã foram obtidas pela sonda americana Cassini.

Espectômetro detectou brilho similar ao reflexo do sol sobre o mar.



A Nasa apresentou provas de que existe um mar em Titã, a maior Lua de Saturno. Cientistas acreditam que a presença de líquido em uma Lua ou planeta pode indicar a existência de alguma forma de vida.

Astrônomos alemães descobriram em Titã um gigantesco mar, maior que o Mar Cáspio, considerado o maior mar interno da Terra. Na quinta-feira (17), o Centro Alemão Aeroespacial (DLR) anunciou que o mar de Titã, descoberto por membros do instituto de estudos planetários de Berlim do DLR, tem uma superfície de até 400 mil quilômetros quadrados.

Batizado como "Krake Mare", o mar descoberto no satélite de Saturno não é composto de água, mas de metano líquido ou de outro tipo de hidrocarboneto.

Lago em Titã: imagem foi registrada em 8 de julho de 2009, no 59º sobrevoo da sonda Cassini, a 200 mil quilômetros

O mar está no polo norte de Titã e sua descoberta foi possível graças às imagens obtidas pela sonda americana Cassini. Um espectômetro de mapeamento visual e infravermelho (VIMS, na sigla em inglês) permitiu ver um brilho, similar ao reflexo do sol sobre o mar.

A novidade será apresentada amanhã na convenção anual da União Americana de Geofísica (AGU, na sigla em inglês) em San Francisco. O anúncio ocorre um ano após a descoberta de um mar de etano líquido no polo sul de Titã.

Com um diâmetro de 5,15 mil quilômetros, Titã é o segundo maior satélite de nosso sistema solar - depois de Ganimedes, que orbita em torno de Júpiter - e o único que conta com uma densa atmosfera.

Por causa de sua atmosfera carregada de nitrogênio, Titã se parece com o antigo estado da Terra. Os cientistas alemães entendem que na natureza só pode brilhar assim uma superfície líquida.

O nome do mar, "Krake Mare", tem origem em um monstro marinho das sagas nórdicas, um polvo ou lula gigante que atacava os navios e devorava os marinheiros.

Fonte: G1 (com informações da Globo News) - Foto: NASA/JPL/University of Arizona/DLR