segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Sol espera obtenção do Cheta para começar a operar

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) delibera em reunião de diretoria amanhã sobre a concessão da nova empresa aérea regional Sol Linhas Aéreas para exploração de serviço de transporte aéreo público regular de passageiro, carga e mala postal.

A companhia já recebeu autorização de funcionamento jurídico da Anac e passou pelas avaliações dos requisitos operacionais: certificação das aeronaves, treinamento da tripulação e da equipe em solo, plano de segurança, voo de teste e diversos outros itens, para que atendam aos padrões brasileiros e internacionais de segurança. Agora a Sol aguarda a obtenção do Certificado de Homologação de Empresa de Transporte Aéreo (Cheta) para lançar operações aéreas.

Fonte: Panrotas

Empresa finlandesa apresenta um detector global de raios

Vaisala apresenta um exclusivo Dataset Global de Raios

O dataset fornecerá informações sobre raios em todo o globo para atender às instituições meteorológicas do mundo e outros usuários que dependem do clima.

Formado por sensores de raios distribuídos em todo o globo, a cobertura e desempenho do Dataset Global de Raios (Global Lightning Dataset, o GLD360) da Vaisala é único, global, e em tempo real. O GLD360 funciona melhor do que a detecção de raios por satélites permitindo uma cobertura global uniforme e fornecendo as informações mais atualizadas sobre graves situações de clima de rápido desenvolvimento. A rede detecta mais de dois terços de todas as quedas de raios na superfície da terra e fornece informações atuais sobre picos de eventos de raios nuvens-solo. Além disso, o dataset fornece informações sobre regiões oceânicas onde há falta de observações climáticas em tempo real.

"Temos mais de 20 anos de experiência em sistemas de tempestades na América do Norte, e temos agora a grande alegria de lançar uma solução de dados que atende a nossos clientes em uma escala global", afirma Kjell Forsen, Presidente e CEO da Vaisala.

As potenciais áreas de aplicação do GLD360 da Vaisala vão desde identificação de tempestades, hidrologia e previsão de furacões até uma melhor identificação em alto mar e pesquisa sobre mudanças climáticas. Além disso, a determinação de rotas da aviação e marinha terá o benefício de um melhor fornecimento de dados sobre raios.

"Nos últimos cinco anos, nós demonstramos que a assimilação de dados sobre raios em modelos climáticos de mesoescala pode melhorar as previsões de curto a médio prazo. A cobertura e desempenho superiores do GLD360, particularmente sobre regiões oceânicas com dados escassos, fornecem uma oportunidade única para melhorar as previsões sinóticas e de mesoescala em uma escala global", afirma o Dr. Steven Businger, da Universidade do Havaí.

O Dataset Global de Raios (GLD360) é o resultado de colaboração em pesquisa com a Universidade Stanford. A expertise da Vaisala, líder em medições ambientais, combinada com o melhora competência tecnológica possível, tornou realidade essa rede global em tempo real.

"É compensador ver que essa inovação científica e tecnológica conjunta beneficiará um grande número de usuários diversificados em diferentes partes do mundo - não somente na comunidade meteorológica, mas também na pesquisa de mudanças climáticas", declarou o Dr. Ryan Said, da Universidade Stanford.

A Vaisala marcou uma apresentação para a imprensa em webcast sobre o GLD360 para segunda-feira, 31 de agosto, às 14h00 CET em conexão com a Conferência sobre o Clima Mundial em Genebra, Suíça.

O webcast pode ser visto no endereço:
http://vaisala.magneetto.net/.

Sobre a Vaisala

A Vaisala é líder global em medições ambientais e industriais. Com base em mais de 70 anos de experiência, a Vaisala contribui para uma melhor qualidade de vida fornecendo uma abrangente série de produtos e serviços inovadores de observação e medição para meteorologia, operações climáticas críticas e ambientes controlados. Com sede na Finlândia, a Vaisala emprega mais de 1.200 profissionais no mundo inteiro e está listada na NASDAQ OMX Helsinki. http://www.vaisala.com/.

Clique aqui e veja animação do GLD360

Fonte: Yahoo News

Festa nos céus de Campo Grande em comemoração aos 65 anos da Base Aérea

Campeonato esportivo, solenidade militar e um “Dia de Portões Abertos”. Essas foram às ações realizadas pela Base Aérea de Campo Grande (BACG) para celebrar seus 65 anos. Os eventos começaram no dia 10 de agosto com a abertura de uma grande competição esportiva que teve a participação de 19 equipes nas modalidades de futebol society, voleibol (masculino e feminino), cabo de guerra e corrida de 6 Km. A BACG foi a grande vencedora da citada competição, perdendo apenas a prova da corrida.

No dia 21, data do aniversário da Organização Militar, foi realizada uma solenidade com a presença de diversas autoridades, entre elas o Comandante do Quarto Comando Aéreo Regional (IV COMAR), Major-Brigadeiro-do-Ar Paulo Roberto Pertusi, que fez sua primeira visita oficial a “Sentinela Alada do Pantanal”, como é carinhosamente chamada a BACG. Na ocasião foram entregues títulos de Membro Honorário da Força Aérea Brasileira e medalhas militares.

O grande evento, no entanto, foi o “Dia de Portões Abertos”, inicialmente programado para o dia 23 de agosto, e que, por conta de uma forte chuva, foi transferido para o dia 26, aniversário de Campo Grande e feriado municipal.

A festa, muito aguardada pela cidade, contou com a presença da Esquadrilha da Fumaça que deu o seu show no ar, encantando as mais de 50 mil pessoas presentes. No chão, muitas outras atrações, como o VII Encontro de Carros Antigos que reuniu cerca de 200 modelos, uns com quase um século de vida, paraquedismo, voos de T-25, exposição de aviões e veículos blindados do Exército, apresentação de cães de guerra, também do Exército, entre muitas outras.

O evento contou até com um “Santos-Dumont”, personificado pelo professor Altair Pires de Araújo, um estudioso do Pai da Aviação que desfilou a bordo de um carro Shelby Cobra de 1957, arrancando aplausos do público.

“Esse é um dia que nem eu e nem minha família perdemos. É maravilhoso ver o trabalho da aeronáutica e a simpatia com que somos recebidos”, disse a professora Maria Isabel de Lima, que há mais de 10 anos prestigia esses eventos.

Fonte: ABN News - Foto: Divulgação/FAB/BACG

Explicação da tragédia do AF447 Rio-Paris pode demorar um ano e meio

O diretor da investigação técnica francesa do acidente do voo AF447 Rio-Paris da Air France, Paul-Louis Arslanian, declarou nesta segunda-feira que a busca das caixas-pretas será retomada durante o outono do hemisfério norte (primavera no Brasil), ao mesmo tempo que revelou esperar ter uma explicação sobre a tragédia dentro de "um ano ou um ano e meio".

Paul-Louis Arslanian, diretor do Escritório de Investigações e Análises francês, durante coletiva em 17 de junho, em Paris

"A busca deve ser retomada durante o outono. Quando durante o outono não sei", afirmou o diretor do Escritório de Investigações e Análises (BEA, na sigla em francês).

Ao mesmo tempo, Arslanian afirmou que o BEA aguarda os resultados detalhados das nceropsias.

"Nossos colegas brasileiros nos proporcionaram, à medida que nossa investigação avançava, uma grande quantidade de informações disponíveis no Brasil. É por este canal que espero os resultados detalhados das autópsias. Ainda não tenho os mesmos", afirmou.

"A justiça francesa nos comunicou os elementos que tinha em seu poder, ou seja, os resultados globais, mas não os resultados detalhados das autópsias", completou.

As necropsias realizadas no Brasil indicam que as vítimas não morreram afogadas. A operação de resgate recuperou apenas 50 corpos das 228 vítimas e 43 foram identificados formalmente

Quanto às tarefas de busca das caixas-pretas, podem custar pelo menos 10 milhões de euros (14 milhões de dólares), ou mais, segundo Arslanian.

A construtora europeia Airbus anunciou no início do mês que participaria no financiamento.

No dia 20 de agosto, uma segunda fase das operações de busca submarina das caixas-pretas do Airbus A330 da Air France, que caiu no Atlântico em 1º de junho entre Rio de Janeiro e Paris, terminou sem obter resultados. Uma primeira fase havia sido encerrada em 10 de julho, quando, a princípio, os aparelhos deixaram de emitir sinais.

Na terceira fase, a investigação se ampliará a outros países, segundo Arslanian.

"Vamos atuar não apenas com os países que já têm trabalhado conosco na investigação, Estados Unidos, Brasil, Alemanha, mas também com outros", completou.

"Até agora não podemos explicar o acidente. Ainda não encontramos a causa do acidente do AF447", afirmou Arslanian. Mas ele disse esperar poder apresentar uma explicação sobre o acidente "em um ano ou um ano e meio".

Na apresentação de um relatório em 2 de julho, o BEA considerou que os problemas com as sondas "pitot" que medem a velocidade da aeronave eram "um elemento mas não a causa" do acidente que matou 228 pessoas.

A suspeita é de que estas sondas de medição de velocidade transmitiram informações incoerentes aos pilotos. Assim aparece nas mensagens técnicas automáticas enviadas pelo avião antes do acidente.

Em outras ocasiões já haviam sido detectados problemas similares nos Airbus A330.

Em 31 de julho, a Agência Europeia de Segurança Aérea exigiu a substituição das sondas Pitot do grupo francês Thales nos Airbus A330/A340 pelas de outro fabricante.

"Os problemas da pitot existem desde que existe a aviação", declarou Arslanian, justificando por quê "com ou sem razão" o BEA se absteve de emitir uma recomendação sobre a substituição destes sistemas.

Um novo relatório sobre o acidente deve ser divulgado dentro de algumas semanas, de acordo com Arslanian.

Fonte/Foto: AFP

Reforma inviabiliza a construção de um novo aeroporto em Cuiabá (MT)

Governo tenta emplacar projeto de construção de novo terminal. Infraero intensifica reforma

As obras de reforma do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, seguem em ritmo acelerado, com vistas a atender as exigências da Fifa, uma vez que Cuiabá foi escolhida como uma das subsedes da Copa do Mundo de 2014.

Sendo assim, a construção de um novo terminal com a frente voltada para Avenida 31 de Março, no bairro Cristo Rei, como defende o Governo do Estado, por meio do Comitê Pró-Copa, se torna cada vez mais inviável.


No momento, a reforma do Aeroporto Marechal Rondon parece ser a saída mais viável

Conforme dados levantados pela Infraero, para a construção de um novo aeroporto, seria necessário um tempo maior para a execução das obras e investimentos entre R$ 250 milhões e R$ 300 milhões, quase três vezes mais o total que será utilizado na reforma do terminal - R$ 80 milhões.

Para emplacar o novo projeto, o Governo Estadual buscará apoio da bancada federal, uma vez que não tem recursos para bancar o empreendimento.

Dentre as obras previstas no projeto estão: a ampliação do terminal, que será realizada por meio de ocupações de áreas vizinhas; remanejamento da área administrativa; adequação do sistema viário de acesso ao aeroporto; reforma e ampliação do atual estacionamento; construção de um estacionamento próximo a área administrativa; instalação de pontes de embarque e construção de um conector interno.

A sala de embarque atual é de 580m² e será ampliada para 1.906m²; a sala de vistoria passará de 114m² para 288m²; a área de embarque que hoje é de 450m², após a reforma será de 1.695m² e serão implantadas mais uma esteira de restituição, atualmente são duas.

Os números de balcões de ckeck-in também serão ampliados: passarão de sete unidades, para 14 e as áreas de apoio que são as companhias aéreas terão reservadas uma área de 1398m², hoje é de 225,25m².

A área atual do estacionamento é de 9.080,31m² com capacidade de 260 vagas, após a reforma será de 13.861m², com capacidade de 570 vagas. O novo estacionamento será de 1.079m², com capacidade de 48 vagas.

Obras para Copa 2014

Infraestrutura esportiva - Construção da arena multiuso no Estádio Governador José Fragelli, o "Verdão", cujos investimentos serão de R$ 430 milhões, em sua maioria, arrecadados por meio de um fundo próprio criado pelo Governo Estadual; construção de ao menos dois Centros de Treinamento (CT), cada um custará R$ 25 milhões.

Turismo - Infraestrutura em até 15 cidades turísticas localizadas em um raio de 200 km de Cuiabá. Estimativa de investimentos de R$ 300 milhões a 500 milhões. Projeto apresentado junto ao Ministério do Turismo, pleiteando recursos do Proedtur (programa de financiamento do Banco Mundial, com liberação de 40% de recurso do Governo Federal e 60% do Governo Estadual).

Transportes - Construção de um corredor com extensão de 11,5 km com VLT, cujo investimento é estimado em R$ 1,9 bilhão; construção de quatro corredores de ônibus com total de R$ 57,5 quilômetros, incluindo cinco viadutos, quatro pontes e um túnel.

Além disso, também estão projetadas a ampliação e duplicação de avenidas. O valor estimado das obras de infraestrutura é de R$ 600 milhões.

Fonte: Antonielle Costa (Mídia News) - Foto: Marcos Vergueiro

Taiwan e China retomam voos regulares, após mais de 60 anos interrompidos

Depois de mais de 60 anos, hoje começaram os voos diretos regulares entre Taiwan e China, que substituem os voos fretados diretos já existentes, informou hoje a Administração de Aviação Civil.

Passageiros e tripulação em uma cerimônia em Pequim, antes do voo que partiu para Taiwan

O número de voos semanais aumentou de 108 para 270, de acordo com os acordos feitos com a China na terceira rodada de negociações, realizada em Nankin, acrescentou a Administração de Aviação Civil.

Além disso, a China permitiu a abertura de seis novos destinos locais para as companhias aéreas taiuanesas, o que aumenta para 27 o número total de destinos chineses para os voos procedentes de Taiwan.

Os voos fretados diários e diretos foram inaugurados em dezembro do ano passado, após as negociações entre China e Taiwan terem sido reabertas, depois de mais de 10 anos.

Fonte: EFE via G1 - Foto: EPA

Voos noturnos no Santos Dumont permanecem até julgamento de recurso

Infraero aguarda decisão final sobre suspensão dos voos entre 22h e 6h.

Rota 2 do aeroporto também continua aberta para pousos e decolagens.


O prazo final para a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), que administra o Santos Dumont, no Centro do Rio, recorrer contra fechamento do aeroporto para voos noturnos terminou nesta segunda-feira (31).



A empresa informou que já entrou com recurso administrativo contra a notificação do Instituto estadual do Ambiente (Inea), que quer a suspensão dos voos entre 22h e 6h .

Procurada pelo G1 nesta segunda-feira (31), a assessoria da Infraero informou que as operações noturnas no aeroporto seguem normalmente até a decisão final ser divulgada.

A rota 2 do aeroporto também continuará aberta para pousos e decolagens nesta segunda-feira. Para o Inea, a rota é perigosa já que o vento fica contra as aeronaves na hora do pouso.

O Inea esclareceu ainda que a rota 2 poderá ser usada extraordinariamente, como em casos de emergência.

Além da restrição de horário e da interdição da rota, o Inea multou a Infraero em R$ 250 mil pelo fato de o Santos Dumont operar sem licença ambiental.

Ainda segundo a Infraero, todas as decisões de rotas e horário de voos precisam ser tomadas em conjunto com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), responsável pela malha aérea, e com a Aeronáutica.

22 voos afetados

A Anac informou que a decisão de suspender as operações entre 22h e 6h vai afetar 22 voos no Santos Dumont.

Segundo a assessoria da Anac, com a suspensão dos voos, será feito um estudo junto às companhias aéreas para verificar se é possível fazer a rota em outros horários e a se a infraestrutura do aeroporto permitirá que isso aconteça. A Anac explicou ainda que a capacidade do Santos Dumont é de 23 voos por hora.

Veja abaixo a tabela com os voos que serão afetados com a suspensão:

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Fontes: G1 / RJTV (TV Globo) - Arte: G1

Consulta pública do trem de alta velocidade termina em 15 de setembro

Linha pretende ligar Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro.

Saiba tudo sobre o projeto do primeiro trem-bala brasileiro.


Caso os planos do governo federal se confirmem, em cinco anos será possível ir de São Paulo ao Rio de Janeiro sobre trilhos, em um trem a 280 km/h. A meta é que o Trem de Alta Velocidade (TAV) esteja pronto para a Copa do Mundo de 2014 e ligue Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro, em mais de 510 km de trilhos. Porém, o custo para que o trem-bala brasileiro saia do papel é alto: R$ 34,6 bilhões.

Trem de alta velocidade que liga Madri a Barcelona

O TAV está em fase de consulta pública, até 15 de setembro. De acordo com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), até a terça-feira (25) tinham sido recebidas cerca de 400 contribuições. O edital deve estar concluído até o fim do setembro e a licitação está prevista para acontecer até o fim do ano. O início das obras, no entanto, depende de eventuais alterações feitas no projeto pelo vencedor da licitação.

O projeto prevê a construção de 90,9 km de túneis, 107,8 km de viadutos e 312,1 km de trilhos na superfície. O trem passará por um túnel sob a capital paulista, por exemplo, porque os técnicos avaliaram que o impacto seria menor por causa das desapropriações necessárias e os custos delas em uma área de grande densidade populacional.

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Já ficou definido que o governo federal arcará com os custos de desapropriações nos municípios por onde o trem passará. “Nós já nos comprometemos a pagar a desapropriação, isso já está acertado com o secretário do Tesouro”, afirma o secretário de Política Nacional de Transportes, do Ministério dos Transportes, Marcelo Perrupato. A modelagem financeira do projeto, no entanto, ainda não está totalmente fechada.

Um dos objetivos do governo é ter uma ligação rápida entre importantes aeroportos do país. O projeto prevê que o trem passará pelo Aeroporto de Viracopos, em Campinas, de Guarulhos, na Grande São Paulo, e Tom Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro. Além disso, haverá uma estação no Aeroporto Campo de Marte, na Zona Norte de São Paulo. O ponto de parada na capital paulista foi definido no local porque a área do aeroporto é federal.

O traçado referencial prevê estações consideradas fundamentais para o governo e sugere outras. Mas o consórcio que vencer a licitação poderá fazer mudanças no traçado. As estações previstas ficam em Campinas, Viracopos, São Paulo, Guarulhos, São José dos Campos, Volta Redonda/Barra Mansa, Rio de Janeiro e Galeão. As sugeridas estão em Jundiaí e Aparecida, em São Paulo, e Resende, no Rio.

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A velocidade máxima prevista no projeto é de 350 km/h, mas o objetivo é que o trem percorra o trecho entre Rio e São Paulo a 280 km/h. Para comparar com os trens conhecidos pelos paulistanos, os do Metrô da capital paulista circulam, no máximo, a 80 km/h e os da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), a 90 km/h. Nos dois casos, a velocidade não pode ser maior porque a distância entre as estações é pequena – no Metrô, uma parada fica, em média, a 1 km da outra.

Viabilidade e concessão

O engenheiro Roberto Dias David, gerente de projeto do TAV Brasil da ANTT, diz que os estudos mostram a viabilidade do trem, apesar dos custos. “A gente pretende, com a implantação desse projeto, introduzir um novo meio de transporte de passageiros no país”, afirmou durante apresentação na 15ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, realizada na capital paulista. A expectativa é de que 50% dos cerca de 33 milhões de passageiros que viajam entre Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro todos os anos possam ser absorvidos pelo trem.

Os consórcios interessados em participar da licitação precisam ter experiência em construção e operação de trens de alta velocidade. De acordo com Marcelo Perrupato, há dois critérios importantes para vencer a concorrência: a proposta que exigir menos aporte de recursos públicos e aquela que oferecer a melhor oferta de transferência de tecnologia.

“Se esse projeto nosso tiver sucesso, e nós acreditamos que terá, pode significar também trazer ao país conhecimento que poderá ser aplicado em futuras expansões”, afirmou. A Empresa de Transporte Ferroviário de Alta Velocidade (ETAV) seria a responsável pela tarefa. “Será um núcleo de profissionais que vão participar de todas as etapas do trem.”

Apesar de o tempo de concessão ainda estar em estudo, existe a possibilidade de ela ser de 40 anos. “Estamos estudando porque o prazo não pode ser muito curto, porque o investimento é muito alto”, disse o secretário. Ele garante, também, que já há interessados em construir e operar o trem no Brasil. Segundo Perrupato, haverá um “bom financiamento” disponível para o projeto. “Nós não pretendemos que exista alguém com R$ 20 bilhões no bolso para colocar em um projeto desses e gastar em 4 anos de obra.”

As tarifas do trem, segundo o secretário, serão livres. O projeto prevê, por exemplo, tarifas de R$ 200 na classe econômica e R$ 325 na executiva na viagem entre Rio de Janeiro e São Paulo, dentro do horário considerado de pico. “A tarifa é livre. O governo estabeleceu um teto tarifário que é competitivo com ônibus e avião, e fizemos uma modelagem para saber se esse projeto se pagava, ou não. E, com essa tarifa, ele se paga”, afirmou Perrupato.

Questionado se existe a possibilidade de o TAV não sair do papel, o secretário se mostrou confiante em relação ao projeto. “Eu não acredito nisso, eu nunca vi tanta integração. E isso não está só no governo federal. Isso está no estado do Rio, em São Paulo e nas cidades envolvidas. Todo mundo entendeu que esse projeto tem um grande impacto futuro.”

Fonte: Luciana Bonadio (G1) - Foto: Paul Hanna (Reuters)

Discovery consegue acoplamento com Estação Espacial Internacional

A nave "Discovery", com sete tripulantes a bordo, conseguiu se acoplar à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), para onde transferiu cerca de oito toneladas de equipamentos e experimentos científicos, incluindo um com seis ratos geneticamente manipulados.

A Estação Espacial Internacional vista do compartimento de acoplagem do ônibus espacial Discovery

O acoplamento, a cargo de Rick Struckow, ocorreu minutos antes de 22h de Brasília, a mais de 321 quilômetros sobre o Atlântico, e foi causa de comemoração para os tripulantes da nave que decolou de Cabo Canaveral na sexta-feira.

Também houve outra causa de celebração: o centro de controles da Nasa (agência espacila americana) felicitou Struckow - em sua quarto viagem à ISS - por realizar uma manobra de acoplamento arriscada, justamente no 25º aniversário do primeiro voo da "Discovery".

As imagens da Nasa, colocadas em sua página de internet, mostraram a "cerimônia tradicional" na qual as equipes da nave e da ISS trocavam abraços e apertos de mão

Ambas as equipes realizarão operações conjuntas durante oito dias, e se trata da segunda vez na história que 13 pessoas se juntam para operações deste tipo, após a chegada da "Endeavour" em julho, segundo um comunicado da Nasa.

Está previsto que os astronautas realizem três caminhadas espaciais para substituir um tanque de refrigeração de gás amoníaco e outras tarefas de manutenção no exterior, e a primeira está programada para a noite de terça-feira.

Esta noite, os astronautas usarão um braço robótico para transferir os materiais à ISS.

Os astronautas também farão fotos que serão inspecionadas em seu retorno aos Estados Unidos para analisar o dano que pôde haver sofrido a nave na decolagem, embora o encarregado desta missão, Leroy Cain, tenha dito que por enquanto a nave não parece ter grandes danos.

A análise de fotos já faz parte da revisão de rotina que a Nasa realiza na cobertura térmica das naves, desde o acidente de 2003 da "Columbia" que explodiu e causou a morte de seus sete tripulantes.

Nesta missão viajam, pela primeira vez, dois tripulantes hispânicos, os especialistas John "Danny" Olivas e José Hernández, ambos de origem mexicana, que responderão em espanhol às perguntas de um grupo de estudantes em uma conexão com a Terra.

Trata-se da visita número 30 de uma nave americana à ISS, para a qual leva uma nova moradora, a astronauta Nicole Stott, que ficará ali três meses.

Durante sua visita ao complexo orbital, o módulo Leonardo de carga da nave leva dois equipamentos para realizar experimentos com metais, vidros e cerâmica, um congelador para preservar mostras científicas, um aparelho para a purificação do ar e um compartimento para dormir.

A nave também leva uma máquina para exercícios, avaliada em cerca de US$ 5 milhões, que leva o nome de Colbert, em honra ao comediante americano Stephen Colbert.

Segundo a Nasa, os astronautas não terão tempo para armar e estrear a máquina, que consta de mais de uma centena de peças, até meados do mês próximo, quando chegar à ISS uma nave japonesa, não tripulada, com mais cargas.

Depois desta missão, a "Discovery" realizará outros seis voos à estação orbital, e se prevê que a Nasa abandone o uso das naves no ano que vem.

Para então terá concluído a construção da ISS e os EUA enviarão para lá astronautas nas naves Soyuz russas ou em foguetes fabricados por empresas privadas, até que tenha sua nova geração de engenhos espaciais pronta.

Fonte: EFE via G1 - Fotos: NASA / AFP

domingo, 30 de agosto de 2009

Foto do Dia

AirVenture 2009

Foto: Armchair Aviator

Bombeiros não confirmam queda de avião em Arapongas (PR)

O Corpo de Bombeiros ainda não confirmou a possível de queda de uma aeronave na região

Um telefonema para a corporação informou que um avião de pequeno porte poderia ter caído na tarde deste domingo (30), em local conhecido como Mata do Frigorífico, na região da Associação dos Pais e Amigos de Excepcionais (Apae), em Arapongas, no norte do Paraná.

Informações preliminares do Corpo de Bombeiros dão conta que populares observaram quando o avião sobrevoou o centro da cidade soltando fumaça.

Equipes do Corpo de Bombeiros, da PM e do Samu ainda procuram o local exato da possível queda da aeronave, mas nada foi encontrado até o momendo. As autoridades não descartam a possibilidade de a informação ser um trote.

Fonte: TNNews

Salgado Filho: Desperdício na rota dos governos

REFÉNS DA BUROCRACIA

Desperdício na rota dos governos


Enquanto aguarda a remoção das famílias, Infraero alarga a pista nas madrugadas, obra insuficiente para a colocação do ILS 2 - Foto: Marcos Nagelstein

Autoridades afirmam que não tiveram dinheiro, nos últimos 15 anos, para remover as três vilas que impedem a ampliação da pista do Aeroporto Internacional Salgado Filho. Só que uma fortuna de R$ 680 milhões escoou pelo ralo em obras que ficaram inacabadas pelo Estado. Os recursos seriam suficientes para resolver cinco vezes o problema do aeroporto porto-alegrense.

Levantamento realizado por Zero Hora, em 2008, na série Ruínas do século 21, apontou que 194 projetos não foram terminados por prefeituras, Estado e União.

A seguir, o que dizem gestores responsáveis por transferir as famílias e onde eles falharam:

Uma década e meia sem sair do chão

JULHO DE 2005

- Área na Zona Norte é aventada para a realocação das famílias, mas falta recurso

JUNHO DE 2006

- Burocracia ameaça a perda de recursos federais para a retirada das famílias.

AGOSTO DE 2008

- Com recursos garantidos, projeto tem novo atraso, o que adia a retirada das vilas

MAIS

O que dizem as autoridades (em .pdf)

Razões do fracasso (em .pdf)

Fonte: Zero Hora

Salgado Filho: A falta que o aparelho antineblina faz

A falta que o aparelho antineblina fazA inércia dos governos em ampliar a pista do Salgado Filho e instalar o aparelho antineblina ISL 2 impõe transtornos a diferentes setores.

Os passageiros estão entre aqueles que mais sofrem com um aeroporto refém da neblina. Consultor jurídico do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), Hugo Eduardo Giudice Paz tornou-se uma das vítimas em 13 de maio. Devido ao atraso num voo marcado para as 9h, perdeu uma audiência com o ministro da Previdência Social, José Pimentel, em Brasília. Iria tratar das regras da aposentadoria dos médicos.

Os prejuízos também preocupam as companhias aéreas. Se um Airbus de 200 lugares não consegue pousar no Salgado Filho devido à névoa, precisando desviar até Florianópolis à espera de melhores condições climáticas para voltar a Porto Alegre, a empresa tem um custo adicional de R$ 19,3 mil na viagem. Ainda precisa alojar os clientes em hotel e reorganizar a sequência de voos em função das conexões perdidas, entre outras perdas.

Condição necessária para instalar o ILS 2, a pista maior também eliminaria dificuldades. Conforme o diretor da Faculdade de Ciências Aeronáuticas da Pontifícia Universidade Católica do Estado (PUCRS), Elones Fernando Ribeiro, a obra reduziria as limitações para grandes aeronaves.

Pista curta atrasa chegada de mercadorias ao Estado

Como não podem decolar do Salgado Filho com peso máximo (inclusive de combustível), as companhias de aviões gigantes preferem aeroportos maiores. Fica inviável, por exemplo, viajar da Capital direto para Johannesburgo, na África do Sul, a 7.617 quilômetros. Assim, os passageiros são submetidos a conexões, no Rio ou em São Paulo, para chegar a outro continente.

A restrição é um obstáculo para as empresas gaúchas, que não podem exportar ou importar, por via aérea, usando a capacidade total do frete. A Springer Carrier exemplifica o drama. Como o Salgado Filho não tem condições de receber componentes de ar-condicionado da China em cargas de até uma tonelada, o avião precisa pousar em aeroportos como Guarulhos e Viracopos, em São Paulo. Nos terminais paulistas, o material é dividido em aeronaves menores ou despachado em carreta, atrasando em pelo menos dois dias a chegada da mercadoria.

Calvário histórico

AGOSTO DE 1996

- Nevoeiro provoca incidente com avião Bandeirante, que pousa fora da pista.

MAIO DE 1997

- Nevoeiro causa suspensão de voos por mais de sete horas no aeroporto Salgado Filho.

JUNHO DE 2004

- Aeroporto fica 10 horas fechado, e 28 voos acabam cancelados ou atrasados.

MAIS

Como funciona o equipamento (em .pdf)

Fonte: Zero Hora - Imagem: reprodução

A omissão apequenou o aeroporto Salgado Filho

Impasse de 15 anos entre União, Estado e prefeitura adia a ampliação da pista, necessária para solucionar atrasos em voos

A omissão continuada das autoridades tem sido mais nociva ao Aeroporto Internacional Salgado Filho do que os nevoeiros causadores de atrasos e cancelamentos de voos. Há 15 anos que o governo federal, o Estado e a prefeitura de Porto Alegre adiam a instalação de um equipamento indispensável para reduzir os efeitos da neblina. Enquanto transferem suas responsabilidades entre si, impõem prejuízos a passageiros, companhias aéreas e empresas de comércio exterior.

Oproblema que emperra o Salgado Filho está corporificado em 2.978 famílias, das vilas Dique, Nazareth e Floresta, que invadiram áreas junto à cabeceira do aeroporto. Elas impedem a ampliação da pista em mais 920 metros. A obra é necessária para que seja instalado o equipamento ILS categoria 2 (Instrumental Landing System), que facilita pousos e decolagens em dias de pouca visibilidade.

Especialistas alertam que a atual pista – de 2.280 metros de comprimento por 42 metros de largura – não comporta o ILS 2 devido aos obstáculos à volta. Avaliado em R$ 5 milhões, o aparelho está com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), mas o Salgado Filho segue operando com o ILS categoria 1.

O professor de Engenharia Aeronáutica da Universidade de São Paulo (USP) James Rojas Waterhouse compara a situação à de um navio com um furo no casco. Observa que os tripulantes – presidentes da República, governadores e prefeitos – não se interessam em tapá-lo. Cada um achou que a tarefa era do outro. Ao final, todos se eximiram:

– Não se dão conta de que o furo, as três vilas na cabeceira da pista, não tem lado, é responsabilidade de todos.

Professor de Homologação Aeronáutica da USP, Waterhouse ressalta que o Salgado Filho reflete dois sintomas típicos de administradores brasileiros. Primeiro, o da omissão: não evitaram que as famílias ocupassem a cabeceira da pista. Segundo, o da falta de planejamento: os gestores da União, do Estado e da prefeitura não tiveram capacidade de resolver o imbróglio.

Demora amplia os prejuízos

Remover as famílias no início, reassentando-as em áreas estruturadas, teria saído mais barato do que os transtornos provocados pelo nevoeiro.

– Países desenvolvidos partem do pressuposto de que quem ocupa não tem direito a reclamar – cita.

O professor aposentado do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), de São José dos Campos (SP), Protógenes Pires Porto, sugere planejamento já na construção do aeroporto. A escolha de amplas áreas, com reservas laterais para a pista e os terminais de passageiros, previne o assédio da cidade.

No caso do Salgado Filho, “assediado” por três vilas, o professor Waterhouse, da USP, acrescenta que as autoridades federais, estaduais e municipais se aproveitaram da “responsabilidade difusa” para se esconder.

– Lavaram as mãos, houve um jogo de empurra. Autoridades gostam de inaugurar obras, mas tendem a rejeitar os filhos feios – destaca.

Fonte: Nilson Mariano (Zero Hora) - Foto: Exame

Segunda etapa da obra de aeroporto de Fernando de Noronha está orçada em R$ 4,5 mi

A segunda etapa de ampliação do Aeroporto de Fernando de Noronha deve permitir que o espaço ofereça condições adequadas ao turista. O investimento de R$ 4,5 milhões deve garantir uma recauchutagem geral no lugar, com direito a mudança do leiaute, climatização, instalação de sistemas de som, segurança e informática, equipamento de raio x, esteira rolante, nova mobília, reforma dos banheiros, construção de uma subestação de energia elétrica e uma expansão de 750 m² de área.

O projeto inicial estava orçado em R$ 2,8 milhões para uma ampliação de 500 m², mas a administração da ilha resolveu apresentar um novo plano, que já contemple as novas demandas do arquipélago. O administrador de Noronha, Romeu Neves Baptista, diz que a expectativa é contar com um terceiro voo para a ilha. Por isso, já se justifica uma ampliação maior.

“Nossa previsão é lançar a licitação para a segunda etapa do aeroporto em janeiro de 2010”, diz Romeu. Mas desde fevereiro deste ano a solicitação foi feita ao governo do Estado e ainda não foi aprovado o orçamento para a intervenção. O gestor de aeródromo da Secretaria de Transportes, Mauro Jordão, afirma que o prazo de execução da obra é de 12 meses.

Fonte: Jornal do Commercio - Foto: ilhadenoronha.com.br

Atrasa obra do Aeroporto de Fernando de Noronha

As obras de ampliação do terminal de passageiros do Aeroporto de Fernando de Noronha (foto) estão paralisadas desde janeiro deste ano e sem data certa para recomeçar. Sem recursos alocados para concluir a intervenção – orçada em R$ 800 mil –, a Secretaria Estadual de Transportes deu ordem para a construtora pernambucana Universo Empreendimentos suspender os trabalhos. Enquanto o atraso no cronograma financeiro não se resolve, o turista que parte da ilha é obrigado a enfrentar, literalmente, sol e chuva numa área de check in improvisada do lado de fora do aeroporto.

O secretário executivo de Transportes, Antônio Ferreira Cavalcanti Júnior, diz que a queda na arrecadação fez minguar o cofre do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), de onde sairiam os recursos para a obra. “O governo federal cortou em 89% os recursos da Contribuição sobre Intervenção no Domínio Econômico (Cide), que é uma das principais fontes de receita do órgão. Em alguns meses os repasses caírem de R$ 9 milhões para R$ 900 mil”, compara, dizendo que está negociando uma solução com a Secretaria de Planejamento e espera equacionar o problema num prazo de 10 a 15 dias.

A obra de ampliação do aeroporto de Noronha vem se arrastando desde 2006, quando foi licitada. A ordem de serviço só foi dada dois anos depois (em agosto de 2008), com prazo de execução de 150 dias. Mas a falta de caixa não foi o único motivo de atraso. O índice pluviométrico acima da média na ilha no ano passado e a dificuldade de navios para fazer o transporte de material também contribuiu para empacar a execução. A empreiteira chegou a pedir dois aditivos de prazo, estendendo o cronograma em 120 dias. Com previsão de inaugurar em janeiro deste ano, a expectativa é que ao menos fique pronta para o próximo verão.

O diretor comercial da Universo Empreedimentos, Humberto Machado, diz que a empresa consegue entregar a obra num prazo de 90 dias, depois de resolvido o imbróglio financeiro. “Nunca imaginei que uma obra com valor tão pequeno fosse enfrentar tantos problemas. A dificuldade foi que o DER só havia empenhado R$ 200 mil para a obra e não dispõe de recursos alocados para arcar com o restante dos serviços”, explica. A obra vai ampliar em 350 m² o terminal de passageiros, que tem hoje 680 m². A intervenção vai dobrar para quatro o número de balcões de check in e expandir a área do saguão.

“Além de ser vergonhoso receber o turista numa estrutura tão precária, também lamento o prejuízo da minha empresa com a desmobilização da obra. Já contabilizo custos de R$ 120 mil, com a retirada dos equipamentos, pagamento de passagens para retorno dos funcionários para a sede da empresa no Recife e recursos aplicados sem retorno”.

O Aeroporto de Noronha completou uma década este ano. Naquela época o aeródromo recebia aeronaves modelo Brasília, com capacidade para 30 passageiros cada uma. Hoje, o fluxo médio de embarques e desembarques é de 376 passageiros por dia.

Fonte: Jornal do Commercio - Foto: A. Morillo Doria (Airliners)

Brasil é o segundo maior mercado mundial de aviação agrícola

Setor apresenta crescimento de 5% ao ano

De acordo com o Sindicato Nacional das Empresas da Aviação Agrícola (Sindag), o setor tem apresentado um crescimento de 5% ao ano. A entidade afirma que esse número significa o ingresso anual de 50 novos aviões na frota de aeronaves agrícolas do país.

Quase seis décadas depois do primeiro vôo agrícola do Brasil, o setor representa o segundo maior mercado no segmento do mundo. São 300 empresas especializadas e cerca de 1,4 mil aviões, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.

A expectativa dos empresários é ampliar o crescimento nos próximos anos e, para isso, especialistas do setor defendem um maior investimento em tecnologia, revisão de conceitos técnicos e integração efetiva com o agronegócio.

Fonte: Canal Rural

Exército iraniano testa avião teleguiado de fabricação nacional

A aviação iraniana realizou uma "prova bem-sucedida" com um novo modelo de avião teleguiado de fabricação integralmente nacional, disse hoje o comandante-chefe da Forças Armadas do Irã, Hassan Shah Safi.

O tamanho deste novo protótipo, que é projetado para escapar do sinal dos radares, é sete vezes menor que a versão testada em junho durante manobras militares, explicou o general, em entrevista coletiva.

Safi acrescentou que o novo aparelho realizou operações de vigilância no céu de Teerã durante as últimas semanas, e que, até o momento, seu grau de operabilidade é considerado satisfatório.

Está previsto que a produção em série destes aviões não pilotados comece a partir da última semana de setembro, disse.

O Irã sofre um embargo de armas internacional desde os anos 80, o que não lhe impediu, no entanto, de desenvolver uma indústria militar própria.

Desde 1992, o país gasta bilhões de dólares para desenvolver todo tipo de armamento, de carros de combate a navios de guerra, aviões, helicópteros e mísseis de médio e longo alcance.

Fonte: EFE via G1 - Foto: IRNA

Pioneiro da aviação, Michael Dacre, morreu na Malásia


Os destroços da aeronave

O Jetppod

Um trágico acidente, ocorrido no dia 16 de agosto passado, encerrou a carreira de um dos mais destemidos inventores do mundo da aviação. O britânico Michael Robert Dacre, de 53 anos, morreu em Taiping, a 300 km de Kuala Lumpur, Malásia, ao realizar o primeiro teste do seu Jetppod, um tipo de aeronave de decolagem curta com múltiplas funções.

As causas do acidente são desconhecidas, mas a hipótese de uma falha estrutural é a mais provável, pelas circunstâncias do acidente. Dacre havia acabado de subir, segundo uma testemunha, depois de ter feito três tentativas. Na quarta, a aeronave experimental de oito lugares conseguiu elevar-se do solo cerca de 200 metros. Subitamente arremeteu com o bico num ângulo forçado e guinou sobre a asa esquerda, mergulhando direto para o solo. Antes do choque, o jato biturbinado explodiu. O voo de teste deveria ter sido realizado com o projetista acompanhado por um copiloto, mas Michael, talvez motivado por qualquer tipo de prenominação, preferiu voar sozinho.

Dacre era dono da Avcen, empresa que criou em 1998 para poder lançar o seu táxi voador, que esperava iniciar a sua comercialização já no próximo ano. Acreditava que, pelas características do projeto, o Very Quiet Short Take-off and Landing (VQSTOL), a rentabilidade estaria garantida pelo fato de pequenas pistas de pouso, ou mesmo trechos de rodovias, poderem ser utilizados como rampas de decolagem próximas dos centros urbanos para trajetos de curta e média distância. Nos cálculos de Michael Dacre, bastariam 145 metros para que o Jetpod ganhasse altitude graças a uma combinação, horizontal e vertical, dos motores instalados na aeronave.

Isto seria possível não só em função das características do modelo, considerado extremamente silencioso, como pela forma de utilização. Dacre estava de olho também nas concorrências militares, já que um avião como esse, capaz de atingir velocidade em torno de 350 milhas por hora, poderia ser utilizado em missões de infiltração, resgate aéreo e outros tipos de ações especializadas.

A morte de Michael Dacre ilustra bem a dificuldade de se desenvolver algo inédito ou revolucionário na aviação, especialmente quanto a esse tipo de comportamento: a história do VC-22 Osprey e as suas asas configuráveis ficou marcada por três terríveis acidentes antes que finalmente o projeto de um transporte fosse aprovado pelos militares dos EUA. Movido a hélice e turbina, o Osprey decola como um helicóptero antes de assumir a configuração de avião.

Há 11 anos, a possibilidade de voar do centro de Londres até ao aeroporto de Heathrow em apenas quatro minutos, e pagando US$ 65, parecia sedutora. Uma solução para a saturação do trânsito urbano, numa era de pré-pedágio ou na qual a solução aérea ainda era considerada a mais politicamente correta ou viável. Com o volume de tráfego do hub londrino de hoje em dia, imaginar que uma frota desses “cavalos de carga”, como os chamava seu inventor, seria a solução tornou-se um déja vú. Soaria mais como uma cena de Blade Runner do que como uma revolução do transporte, que exige soluções mais abrangentes, de menor custo e sobretudo não poluentes.

Por ser movido a querosene de aviação, o Jetpod dificilmente obteria a homologação para trafegar em aerovias tão próximas das áreas mais saturadas.



Fonte: Araújo (Blog No Tempo dos Araújos)

Companhias aéreas reduzem tamanho das colheres para economizar

Empresas também estão cortando número de revistas e economizando até a água que vai a bordo

As companhias aéreas estão recorrendo a todo tipo de expediente na tentativa de economizar combustível, apelando inclusive para colheres menores e menos revistas para os passageiros, segundo a Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata).

Nos Estados Unidos, a Northwest Airlines já eliminou as colheres do pacote de talheres disponível para os passageiros. Segundo o diretor de ambiente da Iata, Paul Steele, a empresa não está sozinha na iniciativa.

A Japan Airlines (JAL) chegou a colocar todos os itens que vão a bordo de um avião 747 em um ginásio de esportes para escolher quais continuariam sendo embarcados. O resultado é que a JAL decidiu reduzir o tamanho dos talheres a bordo para eliminar peso.

“Quando se pensa que estamos falando de um jumbo com 400 pessoas a bordo, onde são servidas duas a três refeições por voo, essa diferença pode representar uma economia de alguns quilos”, disse Steele. “E se pensarmos quanto isso pode economizar em combustível por ano, estamos falando de uma quantia considerável”.

Outras companhias estão apelando para saídas criativas, como a diminuição na oferta de revistas e até dos catálogos a bordo. Então, em vez de colocar revistas em todos os assentos, a ideia é embarcar apenas o número certo de revistas para os passageiros.

A próxima geração de assentos de aeronaves deverá pesar 30% a menos do que a atual. Ela usará materiais como composite, em vez de alumínio, e fibra de carbono reforçada para as TVs, o que cortará o peso do aparelho pela metade.

Ao mesmo tempo, as companhias aéreas estão avançando na procura de combustíveis alternativos, que poderiam substituir o uso de gasolina para avião em pelo menos 6% até 2020. Empresas como Virgin Atlantique Empresas, Continental e Air New Zealand já estão testando fontes alternativas de combustíveis, incluindo algas.

Fonte: Época NEGÓCIOS Online