quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Carga aérea vai crescer 5,7% ao ano no Brasil

O transporte de carga aérea no Brasil crescerá 5,7% ao ano, durante os próximos 20 anos, podendo variar entre 3,9% e 7,5%, de acordo com análise divulgada pela Boeing. O analista de carga aérea da Boeing para a América Latina, Kai Heinicke, destacou que a expectativa é inferior ao da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que contabiliza a chegada e saída das mercadorias o que, segundo ele, duplica os resultados.

No mundo, as previsões da Boeing é um crescimento de 5,8% para o transporte de cargas nos próximos 20 anos, podendo variar entre 4,8% e 6,7%. Já em 2009, o segmento deve recuar, acompanhando a retração do Produto Interno Bruto (PIB) mundial previsto em 0,5%. A companhia é a maior fabricante mundial de aviões para transporte de cargas, responsável por 90% das aeronaves.

Segundo Heinicke, a previsão de maior crescimento para o setor é em relação à Ásia, com destaque para o mercado doméstico de transporte aéreo da China, que deverá crescer cerca de 10%, segundo previsão da companhia. "As transportadoras asiáticas, entretanto, apostam em um crescimento de cerca de 20%. Se isso se concretizar, o desempenho do setor será ainda melhor", disse Heinicke, completando que a produção de aviões cargueiros acompanha a demanda pelo serviço de transporte.

Fonte: Paraíba.com.br - Foto: Blog do Rogério

Azul fecha parceria com a BR Aviation

A Azul Linhas Aéreas Brasileiras S.A. contratou a BR Aviation para ser a fornecedora exclusiva de combustíveis pelos próximos três anos.

O acordo já foi assinado e prevê o fornecimento de querosene de aviação (JET A-1), além de prestações de serviço. Pedro Janot, presidente da Azul, aposta na parceria para colocar em prática as estratégias da companhia de praticar tarifas competitivas.

Fonte: Mercado & Eventos

Helicóptero com 18 pessoas cai na Escócia; todos sobrevivem

Acidente aconteceu no Mar do Norte, próximo à cidade de Aberdeen; causas ainda não foram esclarecidas

O helicóptero que caiu fotografado em maio de 2008 em Newcastle (Woolsington) (NCL / EGNT), na Inglaterra

Um helicóptero AS 332 Super Puma, prefixo G-REDU, pertencente a Bond Offshore Helicopters, com 18 pessoas a bordo caiu no Mar do Norte, na costa da Escócia, nesta quarta-feira, 18, mas todos sobreviveram, informaram os serviços de resgate britânicos. A aeronave modelo Super Puma acidentou-se a cerca de 190 quilômetros da cidade escocesa de Aberdeen, quando voava para uma plataforma de extração de petróleo no mar, disse uma porta-voz do ministério da Defesa.

"Todos os 18 foram salvos", afirmou uma porta-voz da Guarda Costeira. Quinze pessoas foram resgatadas em botes, enquanto 3 foram levadas por helicópteros. Segundo a Defesa, a causa do acidente ainda não está clara.

Antes do anúncio do resgate das vítimas, o Reino Unido dizia não ter relatos de sobreviventes ou feridos. O porta-voz militar James Lyne disse à rede BBC que havia coletes salva-vidas no helicóptero, equipados com dispositivos eletrônicos, o que pode ter ajudo a localizá-los.

Fontes: Agências internacionais / ASN - Foto: Derek Heley

Aeroporto nos EUA testará scanner que vê através das roupas

Pela primeira vez, alguns passageiros de empresas aéreas não serão submetidos aos detectores de metal antes de embarcar. Ao invés disso, passarão por um tipo de "scanner de corpo" que vai procurar por armas através das roupas, informou nesta quarta-feira a Agência de Segurança em Transporte dos EUA (TSA) ao jornal USA Today.

O programa experimental começará a ser colocado em prática no Aeroporto Internacional de Tulsa, no Estado de Oklahoma. Se o resultado for positivo, o novo aparelho substituirá os tradicionais detectores de metal, que funcionam desde 1973. Nos próximos dois meses, os aeroportos de San Francisco, Las Vegas, Miami, Albuquerque também passarão pelos testes.

O objetivo do novo dispositivo é achar armas não-metálicas, como explosivos plásticos e líquidos. A polêmica em relação às máquinas é que elas poderiam mostrar partes íntimas do corpo. "Nós estamos cada vez mais perto de ter de tirar toda a roupa no aeroporto", disse Barry Steinhardt, representante da União Americana pelas Liberdades Civis.

Segundo o porta-voz da TSA Christopher White, cada scanner possui instruções de como cada máquina funciona, assim como um pôster com a imagem criada por cada um. As pessoas que passarem pelo novo scanner levantarão os braços e terão a imagem da face "borrada" para preservar a privacidade. Depois de analisadas, os dados são imediatamente apagados.

"Nós alcançamos uma boa média entre segurança e privacidade", afirmou White. Já Christopher Bidwell, chefe do Conselho Internacional de Aeroportos, disse que o scanner "realmente não mostra o que as pessoas podem achar que ele mostra", segundo o jornal USA Today.

Fonte: Terra - Foto: H. Darr Beiser (USA Today)

Mulher de 25 anos tem pressão alterada em voo e é socorrida pelos bombeiros

O Corpo de Bombeiros chegou a tempo de socorrer a mulher

A farmacêutica Kaira Gobi Trevisan, de 25 anos, precisou ser resgata pelo Corpo de Bombeiros depois de passar mal durante um voo da TAM na manhã de ontem, 17, em São José do Rio Preto, interior de São Paulo.

Ela vinha de Cuiabá (MT) para Rio Preto, quando teve um aumento de pressão. Kaira recebeu os primeiros socorros dentro do avião e foi socorrida pelos bombeiros ao chegar ao aeroporto.

O voo chegou em Rio Preto com meia hora de atraso. Havia cerca de 170 passageiros no mesmo voo em que Kaira.

Fonte: regiaonoroeste.com - Foto: José Carlos Moreira

Abertura dos céus. Objetivo do governo?

Na globalização, logística e transporte atuam como fatores essenciais na inserção mais plena no comércio, na redução de assimetrias nas trocas e na adição de valor às cadeias produtivas nacionais. Isso posto, cabe formular uma pergunta preliminar: para garantir maior espaço à adição de valor e negociar acordos em bases de maior reciprocidade com outros países e blocos é essencial a existência de empresas nacionais privadas de grande porte para logística e transporte? Se a resposta for um solene "não", toda a argumentação que se segue fica desprovida de qualquer importância. Se for um "sim", vale a pena prosseguir para aclarar as ideias.

Diante de novas escalas de comércio e fluxo de pessoas, decorrentes da globalização, países buscam fortalecer a bandeira nacional na marinha mercante e no transporte aéreo. O uso de navios e aeronaves de bandeira própria tem papel importante no equilíbrio da conta corrente em razão do ônus pelo pagamento de serviços. Por isso a questão sempre presente nos foros internacionais é como implementar estratégias e políticas públicas que defendam os países das relações assimétricas geradas pela globalização. Não se trata só de ter o suporte da logística e do transporte para vantagens competitivas e agregação de valor, mas de sustentar posições mais equilibradas nas negociações de interesse nacional.

A desregulamentação açodada da navegação reduziu drasticamente a ocupação dos navios de bandeira brasileira e as encomendas à indústria de construção naval. O aumento dos afretamentos de embarcações estrangeiras repercutiu negativamente na balança de serviços. Sem adequada perspectiva do papel do transporte marítimo no desenvolvimento, o imediatismo das políticas de curto prazo acabou por desmantelar a navegação nacional de longo curso e cabotagem. Entre 1981 e 2004, enquanto as exportações quadruplicaram em valor, uma sucessão de políticas equivocadas fez a frota mercante declinar de 7,3 milhões para 6,3 milhões de toneladas de porte bruto (TPB), reduzindo a participação brasileira para apenas 0,7% do total mundial. Nesse período, os "tigres asiáticos" ampliaram suas frotas em mais de 6 vezes - de 17,8 milhões para 120,4 milhões de TPB. A China aumentou sua frota de 7,7 milhões para 48,9 milhões de TPB, atingindo 6% da frota mundial. Em 1981, as frotas da China e do Brasil praticamente se equivaliam em tonelagem.

Agora, ao que tudo indica, chegou a vez de a aviação comercial ser vítima de equívocos. Sabe-se que um sistema de aviação civil forte e estruturado (empresas aéreas, aeroportos e indústria aeronáutica), além de desempenhar importante papel na ampliação dos fluxos de negócios e turismo, pode aumentar o poder de barganha do país ante as grandes mudanças que ocorrem no transporte aéreo mundial. No entanto, fortes pressões pela abertura dos céus estão direcionando a política governamental para um caminho perigoso de liberalização. As empresas brasileiras têm alcançado níveis elevados de produtividade e competem num mercado de grande dinamismo. Tentam recuperar a participação da nossa bandeira nos voos internacionais, mas a liberalização açodada das tarifas internacionais pode representar uma grave ameaça. Isso porque, se na América do Sul a forte posição das empresas brasileiras permite uma liberalização gradual, nos mercados da América do Norte e Europa sua competitividade se reduz bastante em razão do tamanho e da escala mundial das operações e da demanda.

Os acordos bilaterais que regulam a aviação de longo curso estabelecem condições de igualdade em termos de frequências e capacidade das aeronaves. Hoje a proporção média da bandeira nacional em voos internacionais, excetuada a América do Sul, está próxima de 20%. Competição, no mundo atual, pressupõe, além de níveis elevados de produtividade, igualdade de condições em termos de escala, carga tributária, encargos sociais e equalização do custo de combustíveis. É claro que com as significativas diferenças nessas condições, nenhuma empresa brasileira sobreviverá à competição no longo prazo. Obviamente não se trata de voltar ao modelão protecionista do passado, mas de prevalecer o bom senso e a defesa dos interesses nacionais nas ações reguladoras. Seria indesejável ficar no ar a estranha sensação de que a prolongada crise aérea foi cevada para desembocar na abertura dos céus.

Por Josef Barat, economista, consultor, presidente do Conselho de Desenvolvimento das Cidades da Federação do Comércio do Estado de São Paulo, foi diretor da Anac

Fonte: estadão.com.br

Nasa prepara um retorno à Lua para construção de base

Em comemoração aos 40 anos de chegada à Lua a Nasa prepara um retorno mais prolongado

Em julho deste ano, a Nasa comemora o 40º aniversário da primeira caminhada na Lua. Entre as missões Apollo 11, em 1969, e a 17, em 1972, seis bandeiras norte-americanas foram fincadas em solo lunar. Desde então, ninguém voltou para ver se elas continuam de pé.

Por que voltar à Lua, tantos anos depois? Segundo a Nasa, o retorno será o primeiro passo para a construção de uma base de permanência prolongada - projeto que foi abandonado nos anos 70 com a Guerra do Vietnã e o fim da Guerra Fria. A nova missão também serviria como uma espécie de projeto-piloto para o envio de astronautas a Marte, no futuro.

O novo programa, batizado de Constellation, inclui um novo tipo de foguete, o Ares (homenagem ao deus grego da guerra, Marte para os romanos). O primeiro foguete deve substituir os caríssimos ônibus espaciais como veículo de transporte para a Estação Espacial Internacional em 2014. Para a missão à Lua, a Nasa espera enviar uma versão bem maior, o Ares V, capaz de transportar até 130 toneladas de carga.

O módulo que se desprenderá do foguete chama-se Orion. Com design "retrô", a cápsula tem o formato cônico que mostrou-se eficaz nas missões Apollo e até hoje é adotada pelos russos. Mas a semelhança termina aí. Mais espaçosa, a Orion contará com tecnologias de ponta e painéis solares. Outra diferença é que ela ficará em órbita, aguardando a tripulação. Um outro módulo, o Altair, é que levará os astronautas ao solo lunar.

Os novos trajes espaciais em estudo são bem mais resistentes que os antigos, para enfrentar o ambiente inóspito da Lua por mais tempo com segurança. Apesar de tantos avanços, o cenário que se desenha ainda deixa a desejar para quem vinha sonhando, desde os anos 70, com hotéis e condomínios de luxo ali, a 340 mil quilômetros da Terra.

Fonte: UOL

Aviões israelenses voltam a atacar alvos em Gaza

Aviões israelenses atacaram vários alvos no sul da Faixa de Gaza na quarta-feira, causando danos mas nenhuma morte, disseram moradores palestinos e oficiais de segurança do Hamas.

Moradores disseram que um ataque aéreo alvejou túneis na cidade de Rafah, na fronteira com o Egito, que militantes usam para contrabandear armas para a Faixa de Gaza. Outro ataque atingiu um complexo de segurança que há havia sido bombardeado na cidade de Khan Younis.

Um porta-voz do Exército israelense disse que os aviões haviam atingido sete túneis e um outro alvo em Gaza.

Os ataques ocorrem após o disparo de um morteiro para dentro do território de Israel por militantes em Gaza na terça-feira.

Desde a ofensiva de 22 dias de Israel na Faixa de Gaza, encerrada no mês passado com um cessar-fogo, líderes israelenses vêm dizendo que responderão severamente a qualquer disparo de foguete ou morteiro para dentro do Estado judeu.

Autoridades do grupo islâmico Hamas e Israel estão tentando consolidar um acordo mediado pelo Egito para um cessar-fogo mais amplo, a abertura das fronteiras de Gaza e uma troca de prisioneiros entre os dois lados.

O primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, deve reunir seu gabinete de segurança na quarta-feira para discutir o esboço desse acordo e possivelmente votá-lo.

Fonte: Nidal al-Mugharabi (Reuters/Brasil Online via O Globo)

Memorial para vítimas de tragédia com Boeing da GOL pode ser construído

A proposta para construção de um memorial em Mato Grosso, para as 154 pessoas vítimas do acidente aéreo com o boeing da Gol, em 29 de setembro de 2006, na região Norte de Mato Grosso – 200 Km de Peixoto de Azevedo – tramita na Assembléia Legislativa. A proposta é de autoria do deputado José Domingos Fraga (DEM), que sugere ainda a criação do dia em memória às vítimas.

O dia será celebrado, anualmente, em 29 de setembro. De acordo com o texto do projeto de lei, o Executivo estadual está autorizado a construir no local do acidente, um monumento memorial. Para a construção, o governo poderá firmar parceria público-privada.

O acidente aéreo é o segundo maior da aviação brasileira. No desastre morreram 154 pessoas, sendo 148 passageiros e seis tripulantes. O Boeing 737-800, da Companhia Gol Transportes Aéreos, prefixo PR-GTD fazia o vôo de Manaus a Brasília. Um choque co o o jato executivo Embraer Legacy 600, prefixo N600XL, que fazia a etapa Brasília-Manaus, resultou na queda do avião.

A tragédia foi menor somente em relação ao acidente da TAM 3054, ocorrido em São Paulo, no dia 17 de julho de 2007, onde morreram 199 pessoas. Desse total, 187 pessoas estavam no vôo e outras 12 em solo.

Fonte: Só Notícias

Lajes riscada do mapa: SATA concentra atividade em S. Miguel

Com a renovação da frota da SATA a Terceira deverá perder a única aeronave que pernoita na aerogare das Lajes.

Segundo alguns funcionários a decisão já foi tomada, a empresa vai aproveitar a renovação da frota para centralizar todas aeronaves na ilha de S. Miguel. “A intenção é eliminar a base de operação na ilha”. Recorde-se que o Dornier é a única aeronave que opera a partir das Lajes desde do início da década de 90.

Para os funcionários esta decisão, a ser confirmada, prejudicará a ilha e poderá afectar a todo pessoal especializado que se encontra a laborar na Base das Lajes.

Os mesmos funcionários alegam que o estacionamento de todas aeronaves na ilha de S. Miguel deverá, a curto prazo, encerrar vários serviços e postos de trabalho na Terceira.

Por outro lado, argumentam, em caso de mau tempo (ventos e nevoeiros que inviabilizam a operacionalidade do aeroporto de Ponta Delgada) todos os açorianos turistas e viajantes serão prejudicados e com uma aeronave na Terceira, pelo menos, as situações de emergência estariam garantidas. Nestes casos, alegam, se a SATA dispuser de uma aeronave a operar na Terceira permanente, “como acontece actualmente”, poderá fazê-la deslocar para outras ilhas e garantir o serviço mínimo. Perante o cenário, os funcionários desafiam os responsáveis da Protecção Civil dos Açores a emitirem parecer sobre a matéria.

A SATA anunciou que um dos Dash 8 – Q200 deveria servir o grupo Ocidental, S. Jorge e Graciosa, por isso, alguns funcionários questionam se fará sentido colocar esta aeronave em Ponta Delgada.

Exemplificando com o facto da companhia aérea açoriana ter um ATP estacionado na ilha da Madeira, onde não existe manutenção, questionam se existe justificação para a SATA retirar o único avião que pernoita nas Lajes. A mesma fonte alega que a transportadora aterra mais vezes (diariamente) na Terceira do que em S. Miguel e lembra o velho conceito de “placa giratória” aplicado às Lajes por ser mais central nos voos para o arquipélago.

Existem ainda outras questões que levam os funcionários a exigirem o envolvimento do poder político nesta matéria.

A manutenção do Dornier na Terceira e o facto de toda a sua operação ser programa a partir das Lajes não deixam dúvidas que uma alteração da política aérea regional poderá prejudicar a ilha.

Fontes contactadas pelo nosso jornal garantem que a hipótese da SATA, com a nova frota, centralizar todas aeronaves em S. Miguel é consensual junto da administração da transportadora e até de alguns membros do governo regional. Segundo conseguimos apurar, face ás alterações previstas, alguns funcionários da companhia poderão mesmo ir residir para S. Miguel.

Fonte: A União (Açores - Portugal)

Avião desaparece na Venezuela com 7 pessoas a bordo

Um avião monomotor com sete pessoas a bordo foi dado nesta terça-feira como desaparecido, após não chegar como planejado a seu destino na cidade e Bethel, estado de Bolívar, sul da Venezuela.

A aeronave, de matricula YV2480, modelo Cessna 182N, havia decolado de Santa Elena de Uarién, cidade próxima da fronteira com o Brasil. Segundo informações iniciais, viajavam no avião o piloto Robert Norton e os passageiros Neila de Norton, uma professora, um adulto que acompanhava um adolescente de 14 anos e uma mulher que levava uma criança pequena.

Fonte: ANSA

Anac planeja autorizar que militares pilotem aviões civis

A ANAC planeja uma alteração no código da aviação civil brasileira que deve gerar uma forte polêmica no setor.

Com uma justificativa de que hoje no Brasil faltariam pilotos, a ANAC está "abrindo as portas" aos militares aviadores das forças armadas.

Trata-se de uma proposta de alteração no RBHA 121 (Regulamento Aeronáutico Brasileiro).

Este RBHA rege as regras para operação de empresa de transporte aéreo público regular, (TAM, GOL, etc).

A nova proposta autoriza pilotos da força aérea a operarem aeronaves civis, desde que façam o programa de treinamento e sejam autorizados pela empresa e pelo comandante, ou seja, eles assinariam um contrato de responsabilidade com a empresa, receberiam o salário pela FAB e poderiam voar como um piloto ou co-piloto contratado.

“Trata-se de uma manobra política, a fim de manter os militares de altas patentes calados diante do caos em que hoje se encontram nos anais dos quartéis. A frota das aeronaves militares se encontra quase que sucatada e os pilotos já não mais conseguem voar, o Governo prepara esta "nova manobra política" para manter os militares mais graduados de bico fechado”, diz uma fonte do setor.

De acordo com pilotos civis, se este ‘absurdo’ for aprovado, os pilotos civis correm o risco de perderem seus empregos e as empresas darem preferência aos militares para corte de gastos.

Veja os documentos oficiais da Anac aqui. E aqui.

Fonte: Blog de Jamildo (JC Online)

Viracopos terá trem bala até 2014

Transporte ferroviário faz parte do plano de expansão do aeroporto custeado pela Infraero e pelo PAC

O projeto de ampliação de Viracopos prevê a conclusão de uma estação ferroviária até abril do ano que vem. A estação, entretanto, não está atrelada à construção do TAV (trem de alta velocidade) ligando São Paulo, Campinas e Rio, que deve ficar pronto até a Copa de 2014, assim como partes importantes do "novo" aeroporto.

O chamado trem-bala, cujo traçado deverá ser definido até abril, terá 518 km, com previsão de investimentos de R$ 11 bilhões, custeados pelo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). A licitação está prevista para o segundo semestre, com conclusão em 2014, quando o Brasil sedia a Copa do Mundo.

Conforme o balanço do segundo ano do PAC do governo federal, já foi apresentada proposta de traçado do trem para o trecho no Estado do Rio. O projeto completo, com estudo de impacto ambiental, deverá estar pronto até 2 de abril, quando entrará em consulta pública. Até 2014, devem estar prontos em Viracopos a segunda pista (2011), o novo pátio de aeronaves (maio de 2013) e o novo terminal de passageiros (maio de 2014).

Fonte: www.jetsite.com.br - Foto: aviaorevue.terra.com.br

Queda de avião em NY é investigada com cautela

Os investigadores perguntarão aos pilotos quanta neve eles viram ao voar pela área de Buffalo na noite de quinta-feira, mais ou menos no momento em que um vôo que partiu de Newark caiu, matando 50 pessoas, mas um membro do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB) dos Estados Unidos instou "cautela quanto a conclusões apressadas de que o gelo causou a queda".

De fato, algumas das informações que costumam surgir depois de acidentes causado por gelo - como informações de outros pilotos sobre problemas de congelamento em seus aviões, ou comentários a respeito de congelamento de superfícies de controle nas comunicações do avião que caiu - não surgiram até o momento durante a investigação sobre a queda do voo 3.407 da Continental Connection.

O avião que caiu, um bimotor a hélice Bombardier Dash 8 Q400, atingiu uma casa em Clarence Center, Nova York, causando a morte das 49 pessoas que estavam a bordo e de um homem que estava na casa.

Houve informações de que havia congelamento moderado na área, disse Steven Chealander, do NTSB. Mas outro aparelho regional da Continental Airlines - também um Dash 8 Q400 - voou a mesma rota do voo 3.407, de Newark a Buffalo, apenas 27 minutos mais tarde e concluiu a viagem sem incidentes, ele disse.

Havia equipes procurando pedaços do avião na segunda-feira, e não fosse a presença dos policiais e de flores deixados ali em homenagem às vítimas, o local poderia confundido com um canteiro de obras. Mas o equipamento pesado foi desligado por algum tempo e os trabalhadores suspenderam seus esforços enquanto alguns familiares de vítimas chegavam de ônibus para ver o local pela primeira vez.

"Nós suspendemos o nosso trabalho", diz Chealander, "para permitir que eles prestassem sua homenagem às pessoas que perderam. Não posso dizer mais que isso. Foi um momento privado, para eles, e não o descreveria de outra maneira".

Sempre que um avião a hélice cai no inverno, o congelamento se torna causa provável imediatamente. Engenheiros, pilotos, controladores de tráfego aéreo e outros especialistas sabem há anos que o gelo pode causar problemas graves a um avião porque altera o fluxo de ar pela forma finamente esculpida do aparelho.

Aparelhos como o Dash 8 contam com um revestimento pneumático feito de um material semelhante à borracha que se infla e desinfla para romper o gelo acumulado nos bordos de ataque das asas. Mas há ocasiões em que gotas de chuva ou gelo podem escapar a esse sistema e começar a se acumular no tipo da asa, uma área desprotegida pelo sistema. Em 1994, um ATR-72 caiu em Roselawn, Indiana, por conta do congelamento de superfícies que ajudaram a criar um vácuo parcial por trás delas, levando o avião a perder a sustentação.

Uma das dificuldades de voar em nevascas é que a tripulação precisa decidir se existe gelo na cauda - invisível da cabine de pilotagem - ou nas asas. A correção adotada pelo piloto para o gelo nas asas pode agravar o problema gerado por gelo na causa. As pistas são muito sutis; por exemplo, gelo nas asas pode fazer o avião oscilar, mas gelo na cauda pode fazer com que os controles oscilem.

Em um vídeo que a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (Nasa) produziu para instrução de pilotos em 1997, William Rieke, piloto e pesquisador do Centro Lewis de Pesquisa da Nasa, em Cleveland, alerta que, se o gelo causou estol aerodinâmico da cauda e o piloto o confunde com estol das asas, "você e seus passageiros podem sofrer as consequências".

"Lembre-se de que você tem muito pouco tempo para diagnosticar corretamente o problema e tomar medidas corretivas", aconselha o vídeo.

Apontar o nariz para baixo, o que permite que o avião ganhe velocidade e protege contra formação de gelo nas asas, muda o ângulo no qual o vento encontra a cauda e pode tornar o estol mais provável. Na noite de quinta-feira, um sistema automático no avião cujo objetivo é combater o estol de asas forçou o nariz do aparelho para baixo.

O nariz em seguida voltou a subir, e a descer outra vez, enquanto o avião rolava para um dos lados. A altitude era baixa demais para permitir que a tripulação retomasse o controle.

Uma das questões a determinar é se a tripulação elevou o nariz intencionalmente ou se isso aconteceu por outro motivo.

O avião estava voando a cerca de 255 km/h, disse Chealander, acima da velocidade de estol de 190 km/h. A velocidade de estol é a velocidade mínima para que um avião continue em voo.

Mas por algum motivo um sistema automático de prevenção de estol aerodinâmico entrou em ação, desligando o piloto automático que estava conduzindo o aparelho ao aeroporto, cerca de 10 km adiante. Isso aconteceu quando a tripulação estava abaixando os flaps, controles aerodinâmicos nas asas que ajudam a voar em baixa velocidade.

Tom Ratvasky, engenheiro aeronáutico da Nasa, diz que sua agência e a Administração Federal da Aviação (FAA) têm trabalhado com mais afinco nos últimos anos para ensinar aos pilotos sobre os riscos de voar em situações de congelamento.

Fonte: The New York Times via Terra

Avião da Base Aérea de Salvador faz pouso de emergência no aeroporto

Uma aeronave da Base Aérea de Salvador apresentou problemas no motor e teve pouso de emergência no Aeroporto Internacional da capital baiana no início da tarde desta terça-feira (17). Ambulâncias e bombeiros foram acionados, chamando a atenção de quem estava no local, mas não houve feridos.

A aeronave Embraer EMB-111 Bandeirante Patrulha era utilizada por quatro militares em treinamento e apresentou problemas no motor. 'Os tripulantes acionaram os meios de alerta por conta do funcionamento anormal de um dos motores, mas não houve maiores conseqüências porque isso é um procedimento normal de segurança', informou o chefe de operações da Base, major Adolfo.

Segundo informações da Infraero, a solicitação de pouso foi feita às 12h20 e o procedimento não provocou transtornos no aeroporto.

Fonte: correio24horas.globo.com

Aeroporto de Guarapuava voltará a ter voos regulares para Curitiba em março

A companhia aérea NHT operará com aeronave de 19 lugares, que realizará um voo de ida e um de retorno de Curitiba de segunda a sexta-feira

A partir do dia 2 de março, o Aeroporto Tancredo Thomaz de Faria, localizado em Guarapuava, na região Central do Paraná, voltará a ter voos regulares, com serviços prestados pela companhia aérea NHT. O anúncio será feito nesta terça-feira (17) pelo deputado estadual Fernando Carli Filho em reunião com políticos e empresários da região. A princípio, o terminal contará, diariamente, com um voo de ida e um de retorno do Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba.

Há cerca de dez anos o Aeroporto de Guarapuava deixou de realizar voos regulares. A implantação de uma linha aérea na cidade foi resultado de um movimento formado por lideranças políticas da região, incluindo prefeitos, vereadores e dirigentes empresariais e comunitários.

A NHT deverá operar com uma aeronave de 19 lugares, que sairá de Curitiba, de segunda a sexta-feira, às 12h15, com previsão de chegada em Guarapuava às 13h09. O retorno à Curitiba ocorrerá, também em dias úteis, às 13h29, com chegada às 14h23. A tarifa inicial está prevista em R$ 209,00. O Aeroporto de Guarapuava fica no km 342 da BR-277.

Fonte: Gazeta do Povo - Foto: aeroportos.pr.gov.br

Sobre o Aeroporto de Guarapuava

Guarapuava - SBGU

Nome do Aeroporto: Tancredo Thomas de Faria
Endereço: BR-277 Km 342
Distância e direção da cidade aoaeroporto: 6W
Administração: Prefeitura Municipal
Telefone: (42) 3627-4991 - Aeroporto
Dimensões da Pista: 1620x30m
Quantidade de Pousos e Decolagens em 2007: 2.672
Altitude: 1065m
Revestimento da Pista: Asfalto
Opera com Linha Aérea Regular? Não
Opera por Instrumentos? Não
Opera no Período Noturno? Sim
Abastecimento? AVGAS / TF
Designativo das Cabeceiras: 08/26
Resistência da Pista: 23/F/C/X/T
Coordenadas Geográficas: 25º23'17"S / 051º31'18"W

Fonte: Secretaria de Estado dos Transportes - SETR (PR)

Remodelação do Aeroporto de Faro vai custar 130 milhões de euros

O projecto de remodelação e ampliação do Aeroporto Internacional de Faro, cujo investimento ronda os 130 milhões de euros, vai ser apresentado quarta-feira em Faro com a presença do ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino.

A apresentação pública do projecto de desenvolvimento do Aeroporto Internacional de Faro (AIF) vai ser feita pelo presidente do Conselho de Administração da ANA Aeroportos de Portugal, Guilhermino Rodrigues, às 11:00, na aerogare daquela infra-estrutura, na área 2 de check-in na zona das Partidas.

Para a sessão de apresentação está também agendada a assinatura do contrato da primeira empreitada daquele projecto e que vai contar com a presença do ministro Mário Lino.

O projecto está localizado em terrenos da freguesia do Montenegro e parte na freguesia de Almancil, e as diversas empreitadas deverão decorrer entre Abril de 2009 e Julho de 2012.

Em Setembro passado, a agência Lusa noticiou, com base no Estudo de Impacte Ambiental e Resumo Não Técnico a que teve acesso, que a ampliação da pista do Aeroporto de Faro e a remodelação de parte da aerogare iriam permitir incrementar os níveis de segurança e, consequentemente, dar uma melhor resposta à crescente procura do tráfego aéreo, com a implementação de procedimentos automáticos de aproximação e aterragem.

Prevê-se a melhoria das condições de segurança na aproximação e aterragem de aeronaves na Pista 10 com infra-estruturas para ILS (Instrument Landing System - Sistema de Aterragem por Instrumentos), com uma terraplanagem na envolvente da cabeceira da pista 10 e o reperfilamento do limite sul do AIF.

No projecto consta ainda a ampliação das plataformas de estacionamento de aeronaves, permitindo gerir melhor os compassos de espera e os voos, a construção de caminhos de circulação de aeronaves e de duas saídas rápidas de pista.

A iniciativa ambiciona melhorar o processamento dos cerca de 6,7 milhões de passageiros previstos para 2011 e os 8,5 milhões esperados para 2020, com uma capacidade de resposta de 30 aviões por hora.

Fonte: Agência Lusa via OJE (Portugal)

Copa Airlines anuncia chegada de novo Boeing na frota

A Copa Airlines anuncia a chegada de mais um Boeing Next Generation 737-800 em sua frota. Com esta nova aquisição, a companhia continua o plano de ampliação e incrementa sua frota com um total de 43 aeronaves.

O avião tem interior espaçoso, com amplos compartimentos superiores para bagagem, assentos com apoio ajustável para cabeça e um sistema de entretenimento de áudio e vídeo com 12 canais. Além disso, conta com capacidade para 160 passageiros - 16 na Classe Executiva e 144 na cabine principal.

"Este novo avião reflete o constante crescimento da Copa Airlines e contribui para consolidar a nossa posição de liderança na aviação latino-americana, com um produto atrativo para os nossos passageiros e altamente eficiente para nossa empresa", diz Pedro Heilbron, Presidente Executivo da Copa Airlines.

Fonte: Mercado & Eventos

Aeroportos de Paris registam queda de 7,8% no tráfego de passageiros em Janeiro

O tráfego de passageiros nos Aeroportos de Paris caiu 7,8% em Janeiro, face a 2008, para 5,9 milhões de passageiros, com uma quebra de 4% no número de passageiros internacionais.

Do total de passageiros embarcados e desembarcados, 4,1 milhões passageiros foram registados em Paris-Charles de Gaulle (Paris-CGD) (-6,5%) e 1,8 milhões em Paris-Orly (-10,7%).

Os Aeroportos de Paris apontam as “intempéries no início do ano, a greve nacional de 29 de Janeiro e o ambiente económico mundial” para a diminuição do número de passageiros.

A informação dos Aeroportos de Paris indicam que apesar do tráfego para África ter aumentado 1,8% em Janeiro passado, as restantes regiões internacionais apontam para quedas, como a América do Norte com uma queda de 6,4%, a América Latina com uma quebra de 5,5%, Ásia com menos 8,4% e Médio Oriente com menos 4,7%.

O tráfego “de metrópole” apresentou uma quebra de -12,4%, enquanto o tráfego na Europa caiu 9,5%, com menos 11,1% nos destinos Schengen e -7,3% de para a Grã-Bretanha e Irlanda.

O aeroporto de Paris-Charles de Gaulle apresentou no ano um aumento de 0,9%, enquanto o aeroporto de Paris-Orly apresentou uma quebra de 1,7%, o que no total dos Aeroportos de Paris representa, no acumulado dos 12 meses, uma evolução positiva de 0,1%.

Em número de voos, os Aeroportos de Paris indicam que os movimentos (aterragens e descolagens) caíram, em Janeiro, 8,3%, para 58.262 movimentos, com Paris-CDG a registar uma quebra de 6,8% para 41.081 movimentos e Paris-Orly a cair 11,8% para 17.181 movimentos.

No acumulado do ano, o aeroporto de Paris-CGD regista um aumento de 0,7% no número de voos, enquanto Paris-Orly regista uma quebra de 2,2%, e o total dos aeroportos de Paris apresenta uma quebra de 0,2%.

A taxa de ocupação dos aviões em Janeiro de 2009 foi de 66,9, contra 66,96 em Janeiro de 2008.

Fonte: PressTur (Portugal)

Ryanair negocia compra de 200 jatos com Boeing e Airbus

A companhia aérea de baixo custo Ryanair está conversando com Boeing e Airbus sobre uma encomenda de 200 aviões por até 7 bilhões de dólares. As entregas começariam em 2013, afirmou o presidente-executivo da empresa, Michael O'Leary, nesta terça-feira.

A Ryanair, entretanto, não está em negociações avançadas com nenhuma das duas fabricantes em relação às encomendas, preferindo esperar por um "colapso dos pedidos" para conseguir negociar um acordo me melhores termos, informou o executivo.

Os aviões têm preço de tabela de cerca de 70 milhões de dólares cada, mas a Ryanair espera negociar um desconto de pelo menos 50 por cento, para pagar cerca de 35 milhões a 40 milhões de dólares por cada aeronave, em uma encomenda total de cerca de 7 bilhões de dólares, acrescentou.

"O preço é de 70 milhões de dólares, mas nós nunca sonharíamos em pagar nada como isso", disse ele a jornalistas após uma coletiva de imprensa sobre os planos da companhia na Itália.

Fontes: Reuters/Brasil Online via O Globo