segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Singapore Airlines vai reduzir frota em 17%

A companhia aérea Singapore Airlines (SIA) anunciou nesta segunda-feira que vai suprimir 17% da frota em um ano, em consequência da desaceleração econômica que afeta o número de passageiros.

A companhia vai retirar do mercado 17 aviões no ano fiscal que vai de abril de 2009 a março de 2010. No dia 1º de fevereiro, a companhia tinha 102 aeronaves em sua frota. "A queda no transporte aéreo foi forte e rápida", resumiu Chew Choon Seng, diretor-geral da empresa.

A SIA não comentou se haverá demissões com a redução na frota.

Fonte: InvestNews

Anac convoca Air France para atuar em sua defesa

A diretora-geral da Air France no Brasil, Isabelle Birem, escolheu uma estranha forma para comemorar o quinto aniversário da aprovação da aquisição da KLM pela Comissão Europeia. Cinco anos depois da histórica data, em um mesmo 11 de fevereiro, ela pousou em Brasília para participar da audiência pública na sede da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Aliou-se à agência na defesa da liberação das tarifas aéreas internacionais, medida que pode gerar evasão de divisas e afetar empresas nacionais, e se envolveu em uma grande polêmica. A mesma empresa condenada no ano passado na Justiça norte-americana a pagar multa milionária por formação de cartel, tenta no Brasil agir como "defensora do consumidor".

Funcionando como aliada incondicional da Anac, a representante legal da Societé Air France e da KLM/Cia. Real Holandesa de Aviação, Isabelle Birem, demonstrou ter conhecimento prévio das regras da audiência, já que foi a única que chegou com uma apresentação em power point, já cronometrada para os sete minutos que lhe foram designados "apenas na hora" pela mesa diretora da audiência. Quando começou a falar, sua palestra já estava previamente instalada no computador da agência. Funcionou como uma aliada incondicional da Anac. "Por coincidência", no mesmo dia que a nova Alitalia, empresa caçula do grupo, recebia autorização da própria agência para o seu funcionamento jurídico no Brasil. Tudo concedido em prazo supersônico.

Madame Birem conseguiu uma proeza. Foi opositora dos maiores sindicatos de trabalhadores da aviação: Sindicato Nacional dos Aeronautas, Sindicato dos Aeroviários, Sindicato Nacional das Empresas Aéreas e de representantes dos setores do turismo, da área acadêmica (entre eles um ex-diretor da própria Anac), além da maior companhia aérea brasileira, a TAM, com quem teve voos compartilhados e que foi transformada em neo-adversária pelos franceses.

Fonte: Gazeta Mercantil

Evite dano, extravio e furto de bagagem

De partida para as férias de verão em Porto Seguro, na Bahia, a contadora Romilda Araújo preparou as malas e embarcou para o que acreditava ser uma semana de descanso. Os problemas começaram antes mesmo do início da hospedagem. “Quando fui pegar a minha mala, cadê? Tinha desaparecido. E, o pior, com dinheiro e outras coisas de valor dentro”, conta. Em menos de um dia a bagagem foi recuperada, mas para a surpresa de Romilda, o cadeado estava arrombado e, além do dinheiro, a máquina fotográfica tinha desaparecido. “Assim que percebi o ocorrido, fui a uma delegacia prestar queixa e comuniquei o fato à agência de viagem. Queria o ressarcimento dos objetos roubados”, lembra.

Situações como a de Romilda são cada vez mais frequentes e, não raro, as companhias de viagem, sejam de transporte aéreo, rodoviário ou ferroviário, se eximem de qualquer responsabilidade sobre objetos de valor ou frágeis acomodados em bagagens despachadas. A recomendação é para que câmeras fotográficas e outros eletrônicos, dinheiro, documentos e objetos frágeis sejam transportados na bagagem de mão, como orientado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Mas isso não impediu Romilda de entrar com uma ação no Juizado Especial Cível. “Consegui uma indenização de R$ 1,5 mil por danos materiais”, afirma. O advogado de defesa do consumidor Jáder Gomes explica que, desde que haja indícios de furto na bagagem, o passageiro pode, sim, recorrer ao Poder Judiciário. “Além disso, o inciso VIII do art. 6º do Código de Defesa do Consumidor prevê a inversão do ônus da prova, ou seja, em vez de a parte prejudicada ter que provar os danos sofridos, a empresa deverá provar que o consumidor não foi prejudicado”, esclarece.

O fato de instruírem os passageiros sobre o que deve ou não ser carregado na mala não garante à empresa de transporte isenção da culpa sobre os danos ocasionados às bagagens durante o deslocamento. “A empresa tem responsabilidade total sobre a bagagem. Assim que o consumidor percebe algum problema, seja furto ou mesmo danos de objetos no interior da mala, deve comunicar imediatamente à empresa, de preferência com uma reclamação formal escrita”, explica a advogada do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) Maíra Feltrin.

Indenização

Mesmo seguindo à risca todas as determinações de transporte de bagagens, Juliana Campos não se livrou das dores de cabeça. “Tudo que era de valor estava comigo e, por isso, achei que estaria resguardada de qualquer problema, seja de danos ao conteúdo da mala ou mesmo furto”, explica. Mas não foi o que ocorreu. Depois de 40 dias de extravio da bagagem, Juliana recebeu as malas violadas e com um prejuízo de cerca de R$ 4 mil em objetos roubados. “Levaram roupas, tênis, CDs e vários outros objetos. Comuniquei à companhia áerea, mas eles querem me pagar uma indenização de R$ 400. Vou entrar na Justiça”, afirma.

Foto: Juliana ficou 40 dias sem malas. Depois, vieram sem roupas, tênis e CDs

Para se resguardar de eventuais problemas como esses, a advogada da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Pro Teste) Maria Inês Dolci recomenda que os passageiros registrem os objetos dentro da mala junto à empresa, antes do embarque. “Esse documento é muito importante para provar que o material defeituoso ou furtado realmente estava dentro da mala, facilitando o processo posteriormente”, explica. Na declaração é especificado o modelo, valor do bem (desde que apresentada nota fiscal) e outras características que o identifiquem em um eventual caso de furto ou dano. “É importante juntar todas as provas. Se o problema for identificado ainda dentro do aeroporto, rodoviária ou estação, melhor. Se não for assim, é bom tirar fotos e contatar a empresa imediatamente”, explica.

Na hora do embarque, outras precauções podem ser tomadas para evitar constrangimentos e atrasos na viagem. Isso porque, no transporte aéreo, alguns objetos são proibidos e não podem ser carregados na bagagem de mão (veja quadro). “Objetos pontiagudos, metálicos, cortantes, líquidos como xampu e perfume devem ser despachados. Caso contrário, terão de ser removidos antes do embarque”, explica Maria Inês. As restrições no transporte rodoviário e ferroviário são pequenas e se limitam ao volume da mala, não havendo qualquer impedimento quanto a objetos carregados.

Fonte: Paula Takahashi (Estado de Minas) - Foto: Beto Magalhães (EM/D.A Press)

TAP comprou combustível mais caro que o valor de mercado

A TAP pagou o combustível em 2008, em média, a mais 6,5% do que o preço de mercado. Em oito dos 12 meses do ano, a companhia aérea de bandeira comprou o combustível para avião a um valor mais elevado do que a cotação de mercado.

Fonte oficial da companhia explicou ao Negócios que a diferença de um mês e meio entre as compras de combustível da transportadora justifica que quando a cotação do petróleo está a subir ganha alguma vantagem neste desfasamento, enquanto quando está a descer perde essa vantagem.

Os primeiros meses do ano passado ainda foram positivos para a TAP. De Janeiro a Maio a companhia ainda comprou o "jet fuel" abaixo da cotação. No entanto, quando o preço começou a subir no mercado, a transportadora aérea começou a perder vantagem.

Fonte: Jornal de Negócios Online (Portugal)

Queda de avião de treinamento iraniano deixa 5 mortos

A queda de um avião de treinamento iraniano, um HESA Iran-140, nas proximidades da cidade de Isfahan deixou ontem (15) cinco mortos, informou a televisão pública do Irã.

A emissora destacou que o avião fazia manobras de aproximação para aterrissar quando, por causas desconhecidas, caiu e pegou fogo em seguida.

Os cinco ocupantes do aparelho - o piloto e quatro alunos - morreram na queda, informou a fonte, que ressaltou que foi aberta uma investigação para esclarecer o acidente.

Fontes: EFE via G1 / ASN

domingo, 15 de fevereiro de 2009

United tortura passageiros em Cumbica

Os passageiros do voo 860 da United Airlines, que deveria decolar do Aeroporto Internacional de São Paulo (Cumbica) às 23h50 do sábado, 31 de janeiro último, com destino a Washington DC (EUA), jamais poderiam imaginar o que os aguardava ao embarcarem no Boeing 777-200 da companhia norte-americana, por volta das 23h30.

Inicialmente, o embarque transcorreu normalmente, mas com todos os passageiros embarcados, por volta das 00h15, o comandante avisou que a aeronave apresentava um problema técnico, num sistema hidráulico, que acarretaria um atraso – para que fosse retificado. Bem mais tarde, foi informado que a United não tinha no Brasil a peça com problemas, mas fora feito o contato com uma companhia brasileira (a TAM), que possuía a peça e a iria ceder, para instalação no avião da United.

Enquanto tudo isso ocorria, os passageiros foram mantidos dentro da aeronave, sem que a tripulação oferecesse nenhuma bebida (nem água), nem alimentação.

Curiosamente, por volta das 01h20, a própria tripulação alimentou-se, inclusive com refeições quentes. O jornalista de ASAS à bordo viu também os tripulantes beberem sucos e refrigerantes, sem que nada fosse oferecido aos passageiros!

Eram cerca de 02h30 (os passageiros estavam embarcados há cerca de três horas!), no meio da madrugada, quando a tripulação avisou que os passageiros deveriam deixar a aeronave, mas permanecer na área de embarque, perto do portão. A sala VIP da United foi mantida fechada, e nenhuma comodidade foi oferecida – apesar de haver muitas crianças, alguns bebês, e também idosos à bordo. Alguns se acomodaram no chão, tentando cochilar. Uma funcionária de terra da United anunciou que fora contatado o serviço de catering, mas este levaria 15 minutos (!) para atender os passageiros...

Vale dizer que, de madrugada, não existe sequer um café que fique aberto na área de embarque, no maior aeroporto internacional do Brasil.

Os passageiros foram reembarcados por volta das 03h00 – apenas para serem novamente convidados a deixar a aeronave (desta vez, em definitivo), por volta das 04h00. O voo fora cancelado.

Apesar do anúncio dentro da aeronave dizendo o contrário, não havia nenhum funcionário da companhia aérea prestando orientação real aos passageiros no caminho de saída. Alguns funcionários postaram-se na área de táxis, num arremedo de apoio, e logo formou-se um grande tumulto. A United providenciara hotel para o pernoite, mas o transporte tornou-se um caos, pois a companhia acionava táxis de um em um, de uma única empresa, com a qual tem acordo. Para se ter idéia, o jornalista de ASAS conseguiu embarcar num táxi por volta das 05h00 (com o sol nascendo!), e chegou à sua residência apenas às 06h15, aproximadamente.

A United ainda pediu que os passageiros contatassem a reserva no dia seguinte (domingo), para conferir seu voo – pois não podia garantir lugar para todos no vôo seguinte, o mesmo UA 860, às 23h50 de 1º de fevereiro.

A reportagem de ASAS apurou que o problema no Boeing 777-200 da companhia norte-americana foi tão sério que a aeronave permaneceu no Brasil no dia 1º de fevereiro, e retornaria aos EUA apenas com a tripulação.

Fonte: Revista Asas, 12 de Fevereiro de 2009

Avião acidentado nos EUA não mergulhou, mas caiu "de barriga" sobre casa

O avião acidentado em Buffalo (Nova York) não mergulhou, mas caiu "de barriga" sobre a casa, informou ontem um porta-voz do Conselho Nacional de Segurança no Transporte (NTSB) dos Estados Unidos.

A posição em que a parte dianteira e a cauda do avião estavam indica que o piloto se dirigia em direção ao aeroporto internacional dessa cidade, a apenas 10 quilômetros, do lugar do acidente, diz a fonte.

Os investigadores, que já encontraram na sexta-feira as caixas-pretas do aparelho, indicaram também que a rápida acumulação de gelo nas asas do avião, um bimotor Q400 Bombardier, fez com que ele perdesse sua capacidade para continuar voando.

O avião transportava 49 pessoas que morreram no acidente. Um ocupante da residência também morreu.

Os estados do norte do país, como o de Nova York e a cidade de Buffallo, próxima às cataratas do Niágara e à fronteira com o Canadá, sofreram condições climatológicas muito adversas durante as últimas semanas, com neve e chuva gelada, assim como ventos muito fortes.

Fonte: EFE via G1

Avião que caiu estava com piloto automático ligado

Um funcionário federal do setor de aviação afirmou neste domingo que o avião que caiu em uma casa em Buffalo, no Estado americano de Nova York, matando 50 pessoas, estava com o piloto automático ligado. O uso dessa tecnologia naquele contexto viola a política da companhia aérea.

Steve Chealander, membro da Diretoria Nacional de Segurança nos Transportes, afirmou que a Colgan Air recomenda aos pilotos que voem sem o piloto automático em condições meteorológicas ruins e com neve. A empresa afirma que os pilotos devem conduzir manualmente a aeronave, em caso de neve pesada.

O piloto do avião acidentado informou sobre gelo "significativo" em suas asas e para-brisas, pouco antes do acidente na noite de quinta-feira. Chealander disse que a investigação preliminar aponta que o piloto automático ainda estava ligado, quando o avião colidiu.

Fonte: estadao.com.br

Aeroclube quer popularizar passeios

Os vôos são realizados diariamente, do nascer ao pôr-do-sol, em dias de céu aberto; o passeio dura até 45 minutos

A direção do Aeroclube de Bauru pretende popularizar os passeios de planador sobre a cidade. “Desenvolvemos essa atividade há vários anos, mas só agora tivemos condições de divulgá-la ao público”, explica o presidente da entidade, Fábio Freire Lara.

Ele salienta que os vôos, além de servirem para levar visitantes ao Aeroclube, ajudam a atrair novos alunos para os cursos de aviação civil da entidade. Os passeios de planador são abertos a pessoas de todas as idades.

O vôos são realizados diariamente (de segunda a segunda), do nascer ao pôr-do-sol (as condições para que o planador permaneça no ar costumam ser melhores depois das 10h). Os passeios só não ocorrem em ocasiões chuvosas.

A direção do Aeroclube recomenda que pessoas hipertensas ou que sofram de problemas cardiácos não façam o vôo panorâmico. A entidade tem dois pilotos à disposição daqueles que desejarem fazer o passeio.

“Nossa intenção, no futuro, é aprimorar essa atividade, para que se torne realmente um passeio inesquecível para aqueles que visitem o Aeroclube”, diz Lara. Para fazer o passeio de planador, é importante que a pessoa se lembre de usar filtro solar, o que evita queimaduras na pele. Os organizadores recomendam também que se use camisetas de mangas longas e bonés.

Serviço

Interessados em obter informações sobre os passeios de planador oferecidos pelo Aeroclube de Bauru podem entrar em contato pelo telefone (14) 3223-1800. O Aeroclube fica na alameda Doutor Octávio Pinheiro Brisolla, 19-100.

Fonte: Rodrigo Ferrari (Jornal da Cidade de Bauru)

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Caxemira indiana inaugura 1º terminal de voos internacionais


O Terminal, na época ainda em obras

A presidente do governante Partido do Congresso da Índia, Sonia Gandhi, inaugurou hoje o primeiro terminal de voos internacionais no aeroporto de Srinagar, capital de verão da região da Caxemira indiana.

"Os que seguem o caminho da violência devem aprender a lição da fé do povo (caxemiriano) na democracia", disse Sonia Gandhi, ao inaugurar a instalação, citada pela agência "Ians".

O primeiro voo internacional que parte da Caxemira será hoje mesmo e fará o trajeto Srinagar-Dubai.

"A rota Srinagar-Dubai abrirá o caminho para a criação de mais empregos e turismo na Caxemira", disse Sonia Gandhi.

O novo terminal, de quase 20 quilômetros quadrados, tem ar condicionado, calefação central, escadas rolantes e sofisticados equipamentos de vigilância.

"O aeroporto pode tramitar 500 passageiros em voos nacionais e 450 em internacionais ao mesmo tempo", disse à "Ians" um responsável das autoridades aeroportuárias.

Durante seu discurso, a presidente do Partido do Congresso, que governa na Índia e faz parte também do Executivo regional caxemiriano, liderado por uma formação nacionalista, lembrou que "a paz e a democracia são as únicas maneiras de chegar ao progresso e à prosperidade".

Fonte: EFE via G1 - Foto: greaterkashmir.com

O pouso da Boeing Brasil

A gigante planeja fazer do País uma base de fornecimento para suas fábricas nos EUA. Mas só se ganhar o projeto FX2

QUEBRANDO BARREIRAS: Superhornet supera a velocidade do som, barreira fácil em comparação às restrições impostas pelos EUA para transferência de tecnologia ao Brasil

NUNCA SE FALOU TANTO em Brasil no edifício envidraçado de St. Louis que serve de QG para a Boeing IDS, o braço de equipamentos militares da segunda maior fabricante de aviões do mundo.

A empresa é uma das três finalistas da licitação promovida pela Força Aérea Brasileira para renovar sua frota de caças, o chamado projeto FX2, que consumirá algo em torno de US$ 2,2 bilhões - compete com a sueca Saab, com seu Gripen NG, e a francesa Dassault, fabricante do Rafale.

O interesse da Boeing no negócio vai além da venda do lote inicial de 36 aeronaves para os brasileiros. Caso seu caça multipropósito F/A-18 Superhornet seja escolhido, a companhia pretende transformar empresas brasileiras em fornecedores de equipamentos e materiais para sua própria operação nos EUA.

Interessadíssima na vitória, a Boeing já identificou pelo menos 60 empresas brasileiras que poderiam se tornar parceiras no projeto FX, num primeiro momento, e, a seguir, ganhar o status de fornecedoras para suas fábricas nos EUA. A Embraer, é claro, é a principal candidata a desempenhar esse papel, mas não a única. Várias outras empresas nacionais poderiam receber tecnologia da Boeing, especialmente nas áreas de sistemas e materiais, como a Avibras, a SantosLab e a Mectron. Todas elas estão, também, sob o escrutínio de outras fabricantes de defesa dos EUA, como a Raytheon, que participa do consórcio do Superhornet, liderado pela Boeing. "Não se trata de uma relação comercial no estilo consumidor e fornecedor. Seria uma via de duas mãos", explica Bob Gower, vicepresidente do programa F-18.

Na sede do Departamento de Estado dos EUA em Washington, Tom Shannon, secretário- assistente responsável pelas relações americanas com países ocidentais, usou argumentos semelhantes ao falar com a DINHEIRO. "É claro que o Brasil não está apenas comprando aviões, mas quer, principalmente, modernizar sua indústria de defesa", diz. Os laços entre os americanos e as empresas brasileiras podem se estreitar ainda mais. "Poderíamos considerar investimentos de capital em companhias do Brasil, se isso for necessário para que elas atendam alguns requisitos e se tornem fornecedoras para o programa do Superhornet", afirma Bill Profilet, diretor regional da Boeing para programas de participação industrial.

O grande obstáculo nesses planos vem dos próprios EUA. Historicamente, o país resiste a transferir tecnologia para os compradores de equipamentos militares fabricados por empresas americanas, o que a transforma em uma espécie de azarão nesse páreo. Embora a FAB exija transferência total de tecnologia, especialistas consideram pouco provável que os EUA mudem sua política em relação a esse assunto.

Só que o país vive um novo momento. Há uma recessão profunda instalada nos EUA. Além disso, o governo de Barack Obama já dá sinais de que irá reduzir os gastos militares americanos. Assim, as vendas externas podem significar a válvula de escape para o aperto no mercado interno. Embora a venda de 36 aviões para o Brasil represente, em dólares, apenas uma pequena fração do contrato que a empresa tem com a Marinha dos EUA (que até hoje já recebeu mais de 380 Superhornets), há uma oportunidade para reduzir custos, transferindo parte da produção de peças e componentes para o Brasil.

Além de mitigar seu próprio risco, a Boeing teria a chance de melhorar suas margens sobre cada avião ainda a ser entregue - inclusive aqueles que ela ainda entregará para os EUA. "Para nós, as exportações são vitais, pois estendem a vida útil de nossas linhas de produtos, ao mesmo tempo que abrem caminho para que possamos nos beneficiar de melhoras em nossos aviões a um custo baixo", diz Mark Kronenberg, vice-presidente de desenvolvimento de negócios internacionais da Boeing IDS.

Os fornecedores criados no Brasil poderiam, ainda, apoiar a área comercial da fabricante. Essa divisão tem sofrido bastante nas mãos de parceiros que não cumprem prazos e especificações. O resultado é um sério atraso no 787, seu novo projeto civil, quase dois anos fora do prazo.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

Aviões podem ter beliches no futuro, prevê Airbus

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A busca das companhias aéreas por mais conforto sem comprometer o uso do espaço dentro dos aviões pode levar a instalação de uma classe de viagem com beliches como alternativa às atuais poltronas. Segundo o diretor de interiores da Airbus, Robert Lange, apesar de um pouco distante, a idéia pode prosperar já que atualmente o espaço da cabine das aeronaves não é completamente utilizada atualmente. As informações são do jornal Daily Telegraph.

"À medida que a distância entre os passageiros da primeira classe e classe executiva se afasta dos da classe econômica, as companhias aéreas buscam formas de colocar o passageiro econômico premium viajando na horizontal. É um pouco distante, mas camas do estilo beliche podem ser a solução, já que atualmente nós não usamos a capacidade máxima da cabine", disse ele durante uma feira de negócios de turismo em Londres, na Inglaterra.

Economizar espaço sem comprometer o conforto é o objetivo principal no setor aéreo, já que um metro quadrado dentro de um avião vale cerca de 20 vezes o cobrado no mercado imobiliário na região oeste de Londres, uma das mais caras da capital inglesa, informou o jornal.

Uma pesquisa da First Choice, que usou dados do SizeUK, o censo de medição das pessoas no Reino Unido, apontou que metade dos "turistas de feriado" do país são gordos demais para caber em uma poltrona convencional das companhias aéreas.

Segundo o Telegraph, a pesquisa, feita desde 1951, aponta que, na média, as mulheres tiveram a medida do quadril aumentada em 1,5 polegadas (3,81 cm), enquanto dois terços dos homens tem medida do ombro larga demais para assentos de 16 polegadas (40,64 cm) de largura.

Fonte: Invertia - Imagem: dailymail.co.uk

Começam as obras do Aeroporto Industrial mineiro

Minas Gerais terá um aeroporto industrial, próximo ao Aeroporto Internacional Tancredo Neves - Confins. As obras de implantação da primeira etapa, que compreende 46 mil m² de área construída, foram iniciadas neste mês de fevereiro. O valor desta fase está orçado em R$ 10 milhões e o prazo de execução é de oito meses.

As atuais obras de infraestrutura preveem a edificação do entreposto aduaneiro, portaria do empreendimento, realocação da cabine de medição de energia elétrica e sua interligação à rede elétrica existente no aeroporto. Uma vez concluída essa primeira etapa do complexo, o aeroporto industrial disponibilizará nove lotes para a implantação das empresas.

O Aeroporto Industrial, uma parceria da Infraero com o governo mineiro, é um complexo especial que permitirá a montagem, acondicionamento, recondicionamento, beneficiamento e transformação de produtos dentro da área aeroportuária. O complexo funcionará também como entreposto aduaneiro na exportação, propiciando suspensão tributária e outros benefícios.

O objetivo do empreendimento é incentivar o crescimento do comércio exterior brasileiro e de Minas Gerais, aumentando a competitividade no mercado internacional e, consequentemente, as exportações.

Fonte: Mercado & Eventos - Foto: NewsComex

Missão da "Discovery" à ISS volta a ser adiada

A Nasa, agência espacial americana, adiou ontem pela terceira vez o começo da missão da nave "Discovery" à Estação Espacial Internacional (ISS), para que os técnicos tenham mais tempo para revisar uma válvula no tanque exterior.

A agência espacial americana fixou a nova data para 27 de fevereiro, após uma reunião de revisão dos preparativos da missão de 14 dias.

Esta é a terceira vez que a Nasa adia o lançamento do Discovery, cuja missão era prevista para começar dia 12.

A Nasa explicou que os técnicos "progrediram significativamente" na compreensão do que danificou uma válvula de controle de fluxo na nave durante sua última missão, em novembro.

Segundo a Nasa, os engenheiros trabalharam muito para resolver o problema, mas precisam de mais tempo para completar as análises e os testes necessários para garantir a segurança dos tripulantes.

A expedição, durante a qual serão feitas quatro caminhadas, tem como objetivo principal completar a construção da viga central da ISS.

Fonte: EFE via G1

Companhias aéreas poderão ter de pagar indenização no mesmo valor do bilhete

O passageiro que for prejudicado em decorrência de descumprimento de contrato pela companhia aérea contratada poderá receber indenização no mesmo valor do bilhete comprado, segundo prevê o texto do PLS (Projeto de Lei do Senado) 114/04, em análise no Senado.

A proposta, de autoria da senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), tem como objetivo punir as empresas aéreas que praticarem overbooking (excesso de reservas nas aeronaves), atraso, interrupção ou cancelamento de voo e deve ser votada em decisão terminativa na CDR (Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo), conforme publicado pela Agência Senado.

Outras punições

Ainda de acordo com o projeto da senadora petista, o consumidor lesado poderá optar por uma das seguintes alternativas: acomodação em voo que ofereça serviço equivalente para o mesmo destino, no prazo de quatro horas a contar do horário previsto para o embarque, reembolso do valor do bilhete ou ainda endosso da passagem.

Além disso, a empresa será obrigada a arcar com todas as despesas provenientes da prática de overbooking, como transporte, alimentação e hospedagem, sendo que o passageiro, caso tenha sofrido alguma perda adicional por conta da não-realização da viagem, poderá recorrer à Justiça para garantir a compensação dos danos.

Problemas

Problemas com overbooking, atrasos e cancelamentos são motivos de muitas reclamações de passageiros na Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Somente no ano passado, a Agência analisou cerca de 10,6 mil processos administrativos gerados por fiscalização e reclamações de passageiros contra empresas aéreas e serviços.

Desse total, 3,4 mil resultaram em multas e, entre as emitidas, até dezembro último, 2,2 mil aguardavam julgamento da Junta de Recursos. Além destes, no mesmo período existiam aproximadamente 19,2 mil processos ainda em análise pela Anac, a maioria deles oriundos de ações de 2008.

Fonte: InfoMoney

Índice de atrasos de voos regulares recua para 15,5% em janeiro

O índice de atrasos de voos na Aviação Regular em janeiro baixou 6,5 pontos percentuais em relação ao mês anterior, de acordo com dados da Infraero. Os atrasos acima de 30 minutos ficaram em 15,5% em janeiro, contra 22% em dezembro. Esse resultado também é o menor desde novembro (quando o índice havia atingido 16,6%) e é inferior em 9,5 pontos percentuais aos 25% de janeiro de 2008.

A companhia que teve o pior índice de atrasos nesse início de 2009 foi a Webjet, que pelo segundo mês consecutivo registrou taxa acima dos 20%. Em janeiro, o índice da Webjet ficou em 23,9%, pouco abaixo dos 26,4% de dezembro. Já a Gol/Varig melhorou significativamente seu desempenho em relação a dezembro – quando registrou 32,5% de atrasos. Em janeiro, os atrasos da Gol/Varig caíram para 20,5% de seus voos.

Em contraste, a OceanAir teve o menor índice de atrasos entre as grandes companhias em janeiro: apenas 9,2% de seus voos saíram com mais de 30 minutos após a hora marcada. Em segundo lugar veio a TAM, com somente 10,5% de voos com atrasos. TAM, Gol/Varig, OceanAir e Webjet detêm juntas cerca de 98% do mercado doméstico brasileiro.

Entre as demais companhias com voos regulares, a Trip registrou 17,8% de atrasos; a Total, 18,3%; a Passaredo, 10,7%; a Pantanal, 13,7% e a Azul, 5,3%.

Fonte: Mercado & Eventos

Indústria de carga aérea crescerá 5,8% em 20 anos

A indústria de transporte de cargas deverá crescer cerca de 5,8% nos próximos 20 anos, podendo variar entre 4,8% e 6,7%. Já em 2009, o segmento deve recuar, acompanhando a retração do Produto Interno Bruto (PIB) mundial previsto em 0,5%. A avaliação é do analista de carga aérea da Boeing para a América Latina, kai Heinicke. A companhia é a maior fabricante mundial de aviões para transporte de cargas, responsável por 90% dos aviões atuantes no segmento.

Segundo Heinicke, a previsão de maior crescimento para o setor é em relação à Ásia, com destaque para o mercado doméstico de transporte aéreo do China, que deverá crescer cerca de 10%, segundo previsão da companhia. "As transportadoras asiáticas, entretanto, apostam em um crescimento de cerca de 20%. Se isso se concretizar, o desempenho do setor será ainda melhor", disse Heinicke, completando que a produção de aviões cargueiros acompanha a demanda pelo serviço de transporte.

"O crescimento do setor deve começar a dar sinais de melhora já em 2010, seguindo o PIB", afirmou. Na avaliação da companhia, a economia mundial deverá crescer em torno de 2,5% em 2010. "A retomada será puxada pelos estímulos econômicos como redução de impostos e liberação de capital para instituições financeiras, aumentando a oferta de crédito." Além disso, Heinicke destacou a queda nos preços do petróleo. "Esse é um dos maiores gastos dos transportadores. Pagar menos pelo combustível é como ganhar dinheiro extra", ressaltou.

Segundo ele, a queda no preço do petróleo também deverá incidir no custo do serviço, tornando-o mais competitivo e com maior demanda.

Quanto ao número de aviões, a companhia prevê crescimento de cerca de 50% nos próximos 20 anos, passando de 1,948 mil, para 3,892 mil. De acordo com a Boeing, do número total de aeronaves atuando no transporte de cargas, 1,4 mil deverão ser aposentados nesses próximos 20 anos, aumentando a demanda por novos aviões cargueiros.

As aeronaves com alta capacidade (acima de 80 toneladas) são as que deverão ter maior aumento em quantidade, passando de 26% da frota mundial atual, para 35%. Já as de média capacidade (entre 40 e 80 toneladas) terão redução, passando de 35% para 30%, e a frota de aeronaves de pequeno porte - normalmente aviões de transporte de passageiros convertidos - devem passar de 39% para 35%.

Heinicke destacou que os aviões convertidos são bem mais baratos que os novos, e por isso são utilizados em grande escala. "Já quando o avião será usado para longas distâncias, compensa mais utilizar aeronaves novas e com grande capacidade. Elas são mais leves, e tem maior aproveitamento de combustível, reduzindo custos."

Segundo o analista, nas próximas duas décadas serão necessários 640 novos aviões de alta capacidade, 210 de médio porte e 10 de baixa capacidade. A Boeing estima manter liderança na produção desses aviões nos próximos anos. De acordo com o analista, os maiores concorrentes diretos da companhia são Airbus e aviões de produção russa.

Fonte: Carina Urbanin (InvestNews) - Foto: Blog do Rogério

Comunistas levam até avião em protesto contra presidente da Ucrânia

Grupo reclama das políticas contra pensionistas e medidas econômicas.

Manifestação aconteceu na cidade de Odessa.

Manifestantes comunistas levam até um avião durante um protesto contra o presidente ucraniano Viktor Yushchenko, em Odessa, na Ucrânia. No avião, os dizeres: 'Yushchenko, mala, América'. Grupo reclama das políticas contra os pensionistas e contra as medidas econômicas.

Grupo comunista coloca avião em frente à estátua do ex-líder soviético Lenin durante o protesto, em Simferopol

Fonte: Reuters via G1 - Fotos: Evgeny Volokin/Reuters

Asas de avião que caiu em Nova York tinham 'quantidade significativa' de gelo

A tripulação do avião que caiu na noite de quinta-feira em Buffalo, no estado de Nova York, deixando 50 mortos, reportou quantidades "significativas" de gelo sobre as asas da aeronave pouco antes do acidente, indicaram nesta sexta-feira os investigadores.

Após uma primeira análise das caixas pretas, que contêm informações e gravações do vôo, o porta-voz do Conselho Nacional de Segurança dos Transportes (NTSB), Steve Chealander, disse à imprensa que os pilotos haviam descrito "quantidades significativas de gelo" nas asas.

Chealander afirmou ainda que, de acordo com os dados obtidos, os pilotos tentaram manobrar momentos antes da queda, movendo os flaps e recolhendo o trem de pouso, que haviam baixado pouco antes.

Fonte: AFP

Restos de satélites ficarão no espaço por 10 mil anos, diz russo

Militares americanos, e não a Nasa, já rastreiam 18 mil objetos em órbita, mas o total de lixo é desconhecido

Tela do site Satellite Tracker mostra a posição dos destroços do Iridium 33 na tarde de sexta-feira

Restos da colisão de satélites desta semana poderão girar em torno da Terra por até 10 mil anos, ameaçando muitos outros satélites em uma área já altamente ocupada, disse o chefe do Controle de Missão da Rússia.

Vladimir Solovyov afirmou que a colisão de terça-feira, 11, entre um satélite militar russo desativado e um satélite da rede provada de comunicações Iridium ocorreu a cerca de 800 km de altitude, a faixa mais ocupada do espaço próximo à Terra.

"Oitocentos quilômetros é uma órbita muito popular, usada por satélites de rastreamento e de comunicações", disse ele a jornalistas. Solovyov afirmou que até os menores fragmentos representam um perigo para satélites feitos de materiais leves, porque viajam a altíssimas velocidades.

A maioria dos fragmentos concentra-se perto do curso da colisão, mas o general Alexander Yakushin, chefe do Estado-Maior das Forças Espaciais russas, alguns pedaços foram arremessados a outras órbitas, de 500 quilômetros a 1,3 mil quilômetros.

Militares americanos, e não a Nasa, já rastreiam 18 mil objetos em órbita, mas ninguém sabe quantos pedaços de lixo espacial foram gerados pela colisão desta semana, nem que tamanho podem ter.

David Wright, do setor de Segurança Global da União de Cientistas Preocupados, disse que a colisão possivelmente causou dezenas de milhares de partículas com mais de 1 centímetro, qualquer uma das quais pode danificar ou destruir outros satélites.

Em uma postagem no website da instituição, ele disse que as duas nuvens de destroços geradas pelo impacto vão se expandir com o tempo, gerando uma casca ao redor da Terra. ele comparou os destroços a "um tiro de escopeta que ameaça outros satélites".

Autoridades russas e americanas trocaram acusações quanto á responsabilidade pelo acidente. A porta-voz da Iridium, Elizabeth Mailander, disse que a empresa é capaz de desviar qualquer um de seus 65 satélites do caminho de uma colisão em potencial, se receber um aviso com antecedência suficiente. Nenhuma advertência foi feita na terça-feira, declarou.

Além disso, a companhia nunca agiu para reposicionar seus satélites porque os avisos nunca são precisos o bastante e há satélites demais para levar em conta. "O nosso estava onde deveria estar, e estava funcionando", disse ela, acrescentando que a empresa não entrou em contato com o governo russo.

Especialistas vão se reunir em Viena na próxima semana, num seminário das Nações Unidas para criar novas maneiras de evitar colisões, disse o gerente do programa de destroços orbitais da Nasa, Nicholas Johnson.

Há entre 800 e 1.000 satélites ativos em órbita, além de 17 mil destroços e satélites desativados, disse ele. O sistema de rastreamento das Forças Armadas americanas não tem recursos para advertir os operadores de satélite de cada possível colisão.

Um website privado, Socrates, oferece avaliação diária do risco de colisão entre satélites e a rede Iridium, com 65 aparelhos em órbita, frequentemente aparece nos dez mais. Mas o Iridium 33, destruído na terça, não estava na relação do dia.

Fonte: estadao.com.br - Imagem: Reprodução