terça-feira, 3 de junho de 2008

Motor do helicóptero que caiu no Panamá não operava normalmente

O helicóptero que caiu na quinta-feira (29) em uma loja da capital panamenha em um acidente no qual morreram onze pessoas, entre elas o chefe de Carabineiros do Chile, tinha um motor que não funcionava no momento do acidente, informou hoje uma fonte oficial.

A Autoridade Aeronáutica Civil (AAC) do Panamá assinalou em comunicado que a falha foi determinada durante as primeiras perícias efetuadas no helicóptero, que pertencia ao Serviço Aéreo Nacional (SAN).

Também ficou constatado que a aeronave "operava com dois motores" e há evidências constatadas de que o segundo destes "se encontrava operando" quando ocorreu o acidente.

O helicóptero não tinha caixa-preta por não ser obrigatório, de acordo com a norma.

Os técnicos em helicóptero que investigam o acidente afirmam que a engrenagem "não mostra sinais de mau funcionamento".

Fonte: EFE

Controladores de vôo responderão 2 processos por queda de boeing no MT

Além do processo que tramita na Justiça Federal de Sinop, os controladores de vôo Felipe Santos dos Reis, Jomarcelo Fernandes dos Santos, Lucivando Tibúrcio de Alencar e Leandro José dos Santos de Barros, terão que responder a uma ação na Justiça Militar. A decisão foi do vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Cesar Asfor Rocha.

Só Notícias apurou que o ministro negou seguimento ao recurso do Ministério Público Federal (MPF), que pediu a revisão da decisão que definiu que os controladores devem responder a dois processos distintos, um perante a Justiça Militar – pelos crimes militares – e outro na Justiça Federal – por crime comum.

Os quatro trabalhavam no dia em que o boeing da Gol caiu, na região Norte de Mato Grosso, em uma fazenda próximo a Peixoto de Azevedo (200 km de Sinop), deixando 154 mortos. Eles foram denunciados pelo crime de atentado contra a segurança de transporte aéreo na Justiça Federal de Sinop.

Já na ação em curso na auditoria da 11ª Circunscrição Judiciária Militar do Distrito Federal, Felipe, Lucivando e Leandro foram denunciados pelo crime de inobservância de lei, regulamento ou instrução, previsto exclusivamente na legislação militar. Jomarcelo responderá por homicídio culposo, que tem igual definição na lei penal comum e na militar.

Em setembro do ano passado, os quatro foram ouvidos em Sinop. Jomarcelo preferiu se calar. Os outros responderam os questionamentos do juiz Murilo Mendes, Ministério Público e advogados de defesa sobre os procedimentos adotados no dia e que podem ter contribuido para a queda.

Mendes chegou a suscitar conflito de competência, já que os quatro responderiam por dois processos, mas o STJ negou, já que os crimes em qual são denunciados são distintos nas duas jurisdições.

Ainda, estão respondendo ao processo na Justiça de Sinop, os americanos Joseph Lepore e Jan Paladino, que pilotavam o jato Legacy, que envolveu-se na colisão com o boeing. Eles serão ouvidos, por carta rogatória, nos EUA. O interrogatório já foi encaminhado, mas não tem prazo para ser cumprido.

Fonte: Só Notícias (MT)

Aviões da Embraer ao governo custarão R$ 84 milhões cada

Cada um dos dois aviões Embraer 190 vendidos ao governo brasileiro terá um preço de R$ 84 milhões, com configuração especial para atender o transporte de autoridades, disse hoje o presidente da Embraer, Frederico Fleury Curado. A previsão é de que a primeira aeronave seja entregue em março de 2009 e a segunda em novembro do mesmo ano. Os dois aviões vão substituir os dois Boeings da Presidência da República, que já estão em operação há mais de 30 anos.

De acordo com o Tenente-Brigadeiro-do-Ar Juniti Saito, comandante da Aeronáutica, a substituição deve-se ao desgaste natural dos aviões do governo, que têm gerado um elevado custo operacional. Segundo ele, os modelos da Boeing têm sofrido "panes complexas" e exigiram a instalação de novos equipamentos. O comandante citou ainda que os aviões antigos têm elevado consumo de combustível e carecem da falta de uma empresa nacional para manutenção.

"O Airbus continua sendo o avião principal da presidência, mas o Embraer vai funcionar como reserva, já que ele tem autonomia para voar para qualquer capital da América do Sul", disse Saito, referindo-se ao Aerolula.

Os dois Boeings da Presidência, a dupla Sucatinha e Sucatão, serão levados para o Rio de Janeiro e o governo pensa em vendê-los.

Fonte: Agência Estado

AirTran Airways pede à Boeing adiamento de quatro anos na entrega de 18 aviões 737-700

A norte-americana AirTran Airways anunciou ter pedido à fabricante de aviões Boeing o adiamento da entrega de 18 aeronaves 737-700 por quatro anos. A medida faz parte dos planos da empresa para reduzir seu ritmo de crescimento de capacidade entre este ano e o próximo e fazer frente às dificuldades do setor nos EUA.

As aeronaves, que deveriam ser entregues entre 2009 e 2011, agora serão enviadas pela Boeing entre os anos de 2013 e 2014. Atualmente, a AirTran opera com 54 aviões 737-700 e 87 aeronaves 717-200.

Segundo o executivo-chefe da empresa, Bob Fornaro, com esse adiamento, o crescimento nesse ano e em 2009 não será mais de 10% como planejado. A frota deve permanecer no tamanho atual, de acordo com os planos da AirTran, anunciados no primeiro trimestre. Essa transação vai nos permitir cumprir uma parcela substancial desse plano, disse o executivo.

Agradecemos o apoio da Boeing a essa medida como parte des seu compromisso com nosso sucesso de longo prazo, afirmou Fornaro. A empresa não informou se terá de pagar alguma compensação à fabricante pela mudança no cronograma de entregas.

Em seu comunicado, a empresa afirma ter a frota totalmente Boeing mais jovem dos EUA. Ainda assim, boa parte de sua frota é composta pelos 717, aeronaves ultrapassadas e menos eficientes no uso de combustíveis que outros aviões mais modernos, como o próprio 737-700. Seu projeto, de 1995, era ainda da McDonnel Douglas, comprada pela Boeing em 1997. O primeiro avião foi entregue em 1999 para a própria AirTran, assim como o último, enviado pela fabricante em maio de 2006.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Ocean Air é proibida de operar em Ipatinga

Empresa foi autuada por desrespeitar regras do aeroporto da cidade mineira.

Segundo a Anac, a medida foi tomada para garantir a segurança dos vôos.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que enviou nesta segunda-feira (2) um ofício para empresa Ocean Air proibindo a venda de passagens para o Aeroporto de Ipatinga (MG).

A Ocean Air deveria operar os vôos para o município em um Fokker-50. No entanto, a empresa foi autuada porque teria feito pelo menos quatro pousos com um Fokker-100, que pode levar até 108 pessoas, desrespeitando a regra do aeroporto que pode receber até 60 passageiros no desembarque.

Segundo a assessoria da Anac, a medida foi tomada para garantir a segurança nos vôos para Ipatinga. Para receber aviões que tem capacidade de transportar mais de 60 pessoas, o aeroporto teria que garantir a prevenção contra atos ilícitos, que envolve procedimentos como verificação de bagagens, equipamentos de raio-X e controle de acesso a áreas restritas.

Mesmo autuada, a OceanAir continuou vendendo passagens para Ipatinga. Mas na última quinta-feira (29), para contornar a situação, a empresa aérea levou os passageiros de avião até o aeroporto de Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG), e de lá eles seguiram de ônibus até o município.

Por não ter cumprido com o contrato de levar os passageiros de avião até Ipatinga, a empresa foi novamente autuada pela Anac.

O G1 entrou em contato com a assessoria de imprensa da Ocean Air e aguarda retorno.

Fonte: G1

Passageiro "surta" e obriga avião da TAM a pousar em Cumbica

Um Airbus A-320 da TAM precisou fazer um pouso de emergência no aeroporto de Cumbica (Grande SP) ontem à tarde, logo após sair de Congonhas (zona sul) com destino a Brasília. Um passageiro supostamente com problemas mentais precisou ser retirado pela Polícia Federal após ter uma espécie de "surto psicótico" e quebrar uma lanterna dentro do avião com um chute.

O passageiro, que estava sentado próximo à saída de emergência, não teve o nome revelado pela companhia aérea. Ele começou a gritar palavrões já durante a decolagem em Congonhas, obrigando os comissários a tentar controlá-lo enquanto o sinal para atar os cintos ainda estava ligado.

Pelo alto-falante, os comissários perguntaram se havia algum médico a bordo, mas ninguém se manifestou. Irritados, alguns passageiros chegaram a xingá-lo durante o vôo, em que estavam o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) e a deputada Luiza Erundina (PSB-SP).

O comandante foi chamado, e um dos comissários amarrou as pernas do homem com uma gravata, enquanto o vôo era desviado para Cumbica - o que levou ao menos 15 minutos.

Um esquema especial foi preparado para o pouso da aeronave em Cumbica, com carros da segurança da Infraero e ambulâncias. Pelo menos dois policiais federais subiram no avião para retirar o passageiro. Ele foi levado a um hospital, onde foi medicado e liberado logo em seguida.

Toda a operação, que incluiu o conserto da lanterna quebrada, levou aproximadamente 40 minutos. O avião chegou a Brasília duas horas depois do horário previsto. Pelo menos um passageiro desistiu de continuar a viagem na aeronave. Até o fechamento desta edição, a TAM não havia comentado o caso.

Fonte: Folha Online

Airbus quer colaborar com empresa chinesa de grandes aviões de passageiros

A Companhia de Aeronaves Comerciais da China (CAAC, em inglês), o novo consórcio estatal para construir grandes aviões comerciais e competir com Airbus e Boeing, despertou o interesse do consórcio europeu no qual se inspira.

Segundo publica hoje a edição digital do jornal "Shanghai Daily", a Airbus está negociando com a CAAC uma possível colaboração com o novo programa aéreo chinês, apresentado em Xangai em maio.

"Tenho certeza que expandiremos nosso negócio na China, embora possa ser que alguns fatores façam da China nosso concorrente", disse o presidente da Airbus, Laurence Barron.

"Não há um só país que possa fabricar um avião por si só. O gerador, os instrumentos e inclusive o combustível utilizados pela Airbus vêm de parceiros diferentes. A China precisa deste tipo de apoio", assegurou, embora o jornal chinês não tenha dado mais detalhes sobre que tipo de colaboração poderia ser fornecida pela Airbus ao grupo chinês.

Fonte: EFE

domingo, 1 de junho de 2008

ATR pode ter sido danificado em "toneau"

A Administração da Aviação Civil (SLV - Statens Luftfartsvæsen) da Dinamarca está aguardando uma declaração detalhada da companhia aérea regional Cimber Air após suspeitar que um dos seus ATR 42-500 turboprops ultrapassou os limites permitidos ao realizar durante um vôo um giro de 360° longitudinal. As investigações começaram quando a entidade dinamarquesa foi notificada da manobra, em 10 de Maio, no dia seguinte ao da que teria sido realizada em Sonderborg, ao sul da Dinamarca, onde a Cimber Air é baseada.

Fontes familiarizadas com o incidente disseram o diretor da Cimber Air, Jorgen Nielsen, estava no comando com um outro piloto.

Não haviam outras pessoas a bordo. As fontes afirmam que os tripulantes estavam se preparando para o Karup air show na Dinamarca, no dia 8 de junho.

As sequências de imagens do incidente mostram o avião voando em baixa altitude - talvez a 100 pés (30m) - com o trem de pouso levantado, antes de entrar numa subida a direita, invertendo e terminando a recuperação do giro.

A subida é indicativa de um "toneau", uma manobra complexa em aviação, porque exige mudanças constantes, em todos os três eixos de direção.

A Cimber Air não iria discutir o assunto. A SLV diz que está realizando uma avaliação e está aguardando um relatório da companhia aérea e espera ter acesso às caixas-pretas (áudio e dados) da aeronave.

A SLV não tem a confirmação da altitude em que o avião se encontrava, nem das forças aerodinâmicas empregadas na manobra.

A ATR não comentou o incidente.

Após o incidente, o ATR foi levado a Eindhoven, na Holanda para submeter-se a uma inspeção estrutural.

"Vamos precisar de algum tempo para fazer um minucioso relatório sobre o incidente e apurar se houve fatores de estresse sobre a estrutura da aeronave", informou um porta-voz da SLV, alertando que a seqüência de fotografias pode ser enganadora.

A aeronave, número de série 501, tem 12 anos de idade, é um exemplar que foi locado para a Oman Air, operadora do Oriente Médio.

A SLV não pode dizer se qualquer regulamentação foi quebrada até que se tenha tido a oportunidade de estudar os dados e o relatório da companhia.

Em 1995, um Nimrod da RAF realizou uma manobra semelhante e caiu no Lago Ontário, no Canadá. Para ver o vídeo, CLIQUE AQUI.

Fonte: Flight Global

Pacote da CVC em vôo da Tam para Porto Seguro virou “embrulho” para dois porto-alegrenses

Por unanimidade, a 3ª Turma Recursal Cível do TJRS manteve decisão que condenou as empresas CVC Tur Ltda. e Tam Linhas Aéreas S.A. a indenizar dois consumidores no valor de R$ 559,87 como reembolso de danos materiais e R$ 2.500,00 (cifra para cada um), para reparar o dano moral.

Paulo Roberto Garbarski e Claudete Garbarski adquiriram pacotes de viagem para Porto Seguro (BA), com a empresa CVC, mas houve mudanças quanto ao hotel vendido, bem como deficiências na prestação do serviço. Também ocorreu atraso do vôo da Tam, não desfrute de uma diária de hotel, atraso no traslado do aeroporto para o hotel e outros problemas. Em síntese, o pacote virou um "embrulho".

Os consumidores sustentaram que tiveram prejuízos não só de ordem material, como moral, em razão do não cumprimento integral do contrato firmado entre as partes, além do transtorno que os inúmeros contratempos causaram.

Proposta de decisão, proferida pela juíza leiga Patrícia Dorneles - e homologada pelo magistrado do 2º JEC de Porto Alegre - julgou os pedidos procedentes em parte. Os autores pediram majoração. A CVC requereu a reforma da sentença e a Tam se conformou com o julgado de primeiro grau.

O relator do recurso, juiz Afif Jorge Simões Neto, afirmou que foi comprovada a falha na prestação do serviço. Entretanto, considerou exacerbados os valores postulados pelos autores, que pediam uma indenização de R$ 16 mil. manifestando-se pela manutenção dos valores da sentença, de R$ 2.500,00, com a ressalva de ser para cada autor. Essa quantia, segundo o magistrado, "atende a reparação pelo dano causado".

O voto salientou que a responsabilização pelos prejuízos extrapatrimoniais em casos como o dos autos, não tem apenas a finalidade reparatória, atendendo, também, o caráter punitivo e sancionatório que integra essa forma de indenização.

Fonte: Espaço Vital

Especialistas internacionais investigarão causas do acidente aéreo em Honduras

Especialistas dos Estados Unidos, França e El Salvador devem chegar a Honduras nas próximas horas para investigar as causas do acidente aéreo que matou cinco pessoas, entre elas a embaixatriz brasileira no país e deixou outras 65 feridas.

Os especialistas devem reforçar a equipe de investigação hondurenha para descobrir se a causa do acidente foi um erro do piloto, que morreu no acidente, ou a falta de condições apropriadas do aeroporto.

As autoridades de Honduras, que confirmaram a morte de cinco pessoas no acidente, interditaram o aeroporto em Tegucigalpa, conhecido por ser um dos mais perigosos do continente.

O avião da companhia Taca, que vinha com 135 pessoas a bordo, derrapou ao pousar sob forte chuva e neblina, derrubou árvores, atravessou uma cerca de metal e invadiu uma rua próxima ao aeroporto, onde atingiu dezenas de carros.

O avião andou por cerca de 20 metros pela rua até bater em um muro na rua e ter sua fuselagem dividida em três partes.

O airbus 320 havia decolado de San Salvador às 8h30 (11h30 de Brasília). O vôo tinha escala prevista em Tegucigalpa e San Pedro Sula antes de seguir para Miami, nos EUA.

Mortos

Cinco pessoas morreram, incluindo o piloto salvadorenho Cesare D'Antonio --que trabalhava na companhia desde 1993 e tinha mais de 11 mil horas de vôo--, o nicaragüense Harry Brautigam, chefe de um banco regional e a embaixatriz do Brasil em Honduras, Janet Shantal Neele.

O embaixador brasileiro em Honduras, Brian Michael Fraser Neele, também ficou ferido, mas não corre risco de morte, segundo o Itamaraty.

O chefe dos bombeiros, Carlos Cordero, identificou as outras duas vítimas sendo os universitários Josue Aguilar Nunez, 21, e Gustavo Trochez, 18, que estavam em um dos três carros esmagados pelo avião ao invadir a rua perto do aeroporto.

A companhia aérea confirmou que a lista de passageiros incluía pessoas de 16 nacionalidades, incluindo o casal brasileiro. Os sobreviventes seguiram para suas casas ou para hotéis da cidade e os feridos foram transferidos para hospitais locais.

Pista perigosa

Autoridades fecharam o Aeroporto Internacional de Toncontín e transferiram os vôos comerciais a um aeroporto militar. Rodeado por montanhas,o aeroporto é considerado um dos mais perigosos do continente, de acordo com especialistas em aeronáutica.

O presidente de Honduras, Manuel Zelaya, lamentou o acidente e afirmou que ordenará aos grandes aviões que deixem de aterrissar no aeroporto internacional Toncontín e se dirijam à base de Palmerola, construída nos anos 80 pelos Estados Unidos ao norte da capital hondurenha.

Especialistas em aeronáutica já fizeram pedidos para que o aeroporto fosse fechado. A pista considerada muito curta, os equipamentos de navegação primitivos e as montanhas próximas tornam o aeroporto em um dos mais perigosos.

O aeroporto internacional foi construído em 1948 com uma pista de menos de 1.600 metros, menor que a de um aeroporto destinado à vôos domésticos. A altitude de cerca de mil metros força os pilotos a usar uma maior distância das pistas para aterrissagem e decolagem do que o necessário no nível do mar.

O pior acidente no aeroporto ocorreu em 1989, quando um avião hondurenho bateu em uma colina próxima, matando 133 pessoas.

Fonte: Folha Online (Com agências internacionais)

Ônibus espacial Discovery chega à estação espacial

O ônibus espacial Discovery aproximou-se da Estação Espacial Internacional no domingo, para deixar um novo tripulante na estação e entregar um laboratório de pesquisas japonês e um kit para reparar o banheiro da estação, que apresenta problemas.

A nave espacial estava prevista para chegar à estação pouco antes das 14h (18h GMT) na segunda-feira. O ônibus espacial, levando sete astronautas a bordo, partiu do Centro Espacial Kennedy, na Flórida, no sábado, para uma missão de 14 dias.

A nave perdeu cerca de cinco pedaços de espuma isolante de seu tanque de combustível durante a decolagem --o mesmo problema que desencadeou a perda do ônibus espacial Columbia, em 2003, no qual morreram sete astronautas.

Os detritos perdidos durante o lançamento do Discovery estão sendo analisados, mas o gerente chefe de operações espaciais da Nasa disse a jornalistas que não há motivos para preocupação.

A Nasa gastou mais de 1 bilhão de dólares e dois anos para adaptar o tanque de combustível de modo a minimizar os fragmentos que se desprendem, e acrescentou um conjunto de ferramentas de inspeção para verificar se ocorreram danos após a decolagem.

Devido ao desenho do ônibus espacial, a Nasa disse que nunca conseguirá resolver o problema dos fragmentos por completo, mas prevê que os pedaços de espuma que se descolarem serão pequenos demais e se separarão tarde demais durante a ascensão do ônibus para causarem danos reais.

À medida que o ônibus ascende, há menos atmosfera para carregar detritos e menos energia para estes causarem impacto à nave.

Pelo fato de o laboratório japonês carregado no compartimento de cargas do Discovery ser tão grande, o ônibus espacial partiu sem uma ferramenta de inspeção empregada rotineiramente desde o Columbia para vasculhar os ônibus espaciais para verificar possíveis danos. O último ônibus a visitar a estação espacial deixou sua ferramenta ali para ser usada pela tripulação do Discovery, que o levará de volta à Terra.

No domingo os astronautas do Discovery iniciaram uma inspeção limitada das asas e do cone frontal da nave, usando uma câmera presa ao final do braço robótico do ônibus, de 15 metros de comprimento.

O braço tem comprimento suficiente apenas para os tripulantes fazerem imagens das superfícies superiores das partes frontais das asas. A ferramenta de inspeção acrescenta outros 15 metros de espaço para manobra. Uma inspeção mais completa está prevista para mais tarde na missão.

Fonte: UOL Últimas Notícias / Reuters

Piloto morre e dois passageiros sobrevivem em acidente na Alemanha

Drama no mar do Norte, na ilha de Sylt, na sexta-feira (30).

Um avião Beechcraft A36 Bonanza, prefixo D-EMIB, caiu durante a aproximação para aterrissagem, a três quilômetros do Aeroporto de Silt, na Alemanha.

O piloto de 63 anos morreu e seus dois passageiros sobreviveram com ferimentos graves. Todos os três são do norte de Rhine-Westphalia.

O avião do tipo "Beechcraft" estava bem próximo do aeroporto quando ele deixou o seu curso ao sul de Westerland e caiu no chão - a 50 metros da casa mais próxima. Ele colidiu com uma árvore e seguiu diagonalmente permanecendo na posição vertical.

Um dos passageiros feridos tinha 70 anos e o outro era uma mulher de 31 anos.

Fontes: ASN / Bild.de - Fotos: Sylt-Picture / Reuters

Tornado atinge Aeroporto em Nebraska

Um tornado atingiu a região de Kearney, em Nebraska, nos EUA na quinta-feira (29).

Os fortes ventos atingiram o Aeroporto Regional de Kearney, danificando vários aviões que se encontravam estacionados no interior do hangar.

Um Cessna 750 Citation X, prefixo N369B, registrado para Buckle Inc. sofreu severas avarias em razão do desmoronamento do hangar.

Outras aeronaves particulares também foram danificadas na tempestade. O terminal de passageiros apresenta pequenos danos.

Fontes: ASN / NP Telegraph - Foto: Bill Wolf (AP)

Corpo da embaixatriz brasileira será trazido de Honduras para o Brasil


Jant Shantal Neele foi uma das vítimas fatais do acidente do Airbus 320 na sexta-feira (30).

Internado, o embaixador Brian Michael Fraser se alimenta de líquidos e se comunica.




O corpo da esposa do embaixador brasileiro em Honduras, Jant Shantal Neele, uma das vítimas fatais do acidente do Airbus 320 no aeroporto de Tegucipalpa na sexta-feira (30), será enviado ao Brasil, segundo fontes diplomáticas neste sábado.

O embaixador brasileiro em Honduras, Bryan Michael Fraser Neele ficou ferido no acidente com o aparelho da companhia aérea Taca, que matou outras três pessoas e deixou mais de 60 feridos.

Em entrevista ao G1, por telefone, a vice-cônsul Francisca Francinete de Melo explicou que Neele já passou por uma cirurgia e deve ficar internado por até três semanas em um hospital para curar os ferimentos e fraturas sofridas no acidente. Ele apresenta melhoras - já se alimenta de líquidos e consegue se comunicar. Segundo a vice-cônsul, um dos filhos do casal já chegou a Honduras.

O Airbus A-320, da companhia aérea TACA, fazia o percurso Los Angeles-San Salvador-Tegucigalpa-San Pedro Sula quando derrapou na pista do aeroporto de Honduras e invadiu uma rodovia. A aeronave transportava 135 passageiros. Há mais quatro mortes confirmadas.

O avião atingiu alguns carros quando saiu em zigue-zague em direção à rodovia. Com o acidente, partiu-se em três e vazou combustível.

Entre os mortos, está Harry Brautigam, da Nicarágua, que chefiava o Banco de Integração da América Central, segundo o presidente hondurenho, Manuel Zelaya.

Segundo autoridades, as más condições de visibilidade podem ter causado o acidente. As versões indicam que o piloto tentou aterrissar uma primeira vez, mas teve de alçar vôo de novo. Na segunda tentativa, o aparelho acabou saindo da pista.

Mapa localiza o país da América Central e sua capital

O gerente da TACA, Armando Funes, admitiu que o avião ficou muito danificado e que os passageiros estão sendo atendidos em vários hospitais.

O aeroporto de Toncontin, na capital hondurenha, é um dos mais perigosos do continente, segundo os especialistas. Este é o oitavo acidente registrado pela companhia salvadorenha desde 1959.

Fontes: G1 / France Presse / Reuters - Foto: Arte (G1)

Boeings que servem à Presidência serão aposentados

A aposentadoria da dupla Sucatinha e Sucatão, os dois Boeings que servem à Presidência da República há mais de 30 anos, começa a ser encomendada na segunda-feira. Na Embraer, em São José dos Campos, o comando da Aeronáutica assina o contrato de compra de dois jatos EMB-190, na sofisticada versão Lineage 1000.

Cada um custará US$ 40 milhões - o primeiro Lineage deve ser entregue até o final do ano. Os dois jatos ficarão a serviço da Presidência e serão usados no apoio ao Airbus 319, o Aerolula.

Fonte: jornal O Estado de S.Paulo

Discovery decola para missão de instalar laboratório espacial japonês

Equipamento de US$ 1 bilhão será montado na Estação Espacial Internacional.

Outra missão, bem menos glamourosa, é substituir a válvula defeituosa do sanitário.


Discovery decola do Centro Espacial Kennedy, em Cabo Canaveral

O ônibus espacial "Discovery" e seus sete tripulantes partiram ontem (31) do Cabo Canaveral, na Flórida, em uma missão de 14 dias até a Estação Espacial Internacional (ISS). O lançamento aconteceu às 17h02 (18h02, em Brasília), como estava previsto.

O "Discovery" leva em seu compartimento a segunda parte do laboratório espacial japonês "Kibo" (Esperança), que será montado, junto com seu braço robótico, na estrutura do complexo em órbita no curso de três dias de atividades fora da nave.

O transporte do "Kibo" para a ISS faz parte de um acordo firmado há duas décadas entre os EUA e vários países para construir e operar uma estação espacial.

O laboratório japonês é integrado por três partes e sua montagem terminará apenas no ano que vem. A última parte incluirá um setor externo onde poderão ser realizadas experiências de exposição ao ambiente espacial.

Uma vez em órbita, os astronautas do "Discovery" realizarão três caminhadas para instalar a segunda parte do laboratório japonês, trabalhar no sistema de refrigeração da ISS e solucionar um problema em vários dos painéis solares da estação.



Um outro reparo será bem menos glamouroso: trocar a válvula especial do vaso sanitário da Estação Espacial, que apresentou defeito e entupiu.

As atividades extraveiculares estarão a cargo do astronauta Mike Fossum e do especialista Ron Garan, que contarão com a ajuda do japonês Akihiko Hoshide.

Além de Fossum, Garam e Hoshide, os outros tripulantes da missão são os astronautas Greg Chamitoff, Ken Ham, Karen Nyberg e o comandante Mark Kelly, que realiza sua terceira missão.

Quando o "Kibo" estiver totalmente ajustado terá se completado 71% do trabalho da ISS e restarão sete missões de construção.

A Nasa deseja que estação espacial esteja totalmente acabada até o final de setembro de 2010, quando prevê retirar sua frota de naves.

O "Kibo", que tem o tamanho de um ônibus, se juntará ao módulo "Columbus" da Agência Espacial Européia, instalado em fevereiro deste ano.

O laboratório japonês, que é quatro metros mais longo que o "Columbus" e que tem uma extensão dois metros maior que a do laboratório "Destiny" dos EUA, conta com 23 plataformas para pesquisas de medicina espacial, biologia, observações da Terra, produção de materiais, biotecnologia e comunicações.

Fontes: G1 / EFE - Foto: Reuters

sábado, 31 de maio de 2008

O sucessor do Hubble

Na imagem ao lado, o telescópio espacial James Webb

Em 2013 está previsto o lançamento do sucessor do telescópio espacial Hubble, um dos mais notáveis instrumentos na história da astronomia, que desde 1990 tem ajudado o homem a conhecer melhor a estrutura e a história do Universo.

O telescópio espacial James Webb terá metade do peso do Hubble, economizando em diversas partes para poder conter o mais importante: um espelho com 6,5 metros de diâmetro, quase três vezes maior do que o do seu antecessor, o que permitirá observar distâncias hoje impensáveis.

O olhar distante não se dará apenas no espaço, mas no tempo, com o registro de estrelas e outros objetos cuja luz será registrada muito depois de serem emitidas. Segundo os responsáveis pelo projeto, com o James Webb será possível olhar para mais de 13 bilhões de anos atrás, pouco após o Big Bang, para testemunhar e entender melhor, por exemplo, o nascimento de galáxias.

“Para conseguir isso, precisamos fundamentalmente de um telescópio grande, pois os objetos, por estarem muito distantes, não são nítidos”, disse o astrofísico Jonathan Gardner, chefe do Laboratório de Cosmologia Observacional do Centro Goddard de Vôo Espacial, da Nasa, a agência espacial norte-americana.

Gardner participou do seminário “Uma espiada no Futuro da Astronomia”, evento que reuniu esta semana astrônomos de diversos países no Observatório Nacional, no Rio de Janeiro.

O novo telescópio terá uma área de coleta de luz seis vezes maior do que a do Hubble. “Como seu espelho principal tem 6,5 metros, e o foguete que o lançará tem pouco mais de 5 metros de diâmetro, o James Webb seguirá ‘dobrado’. Depois de deixar o foguete, será desdobrado e seus segmentos serão alinhados”, explicou Gardner à Agência FAPESP.

O James Webb é resultado de uma colaboração entre a Nasa e as agências espaciais canadense (CSA) e européia (ESA). A missão tem custo estimado de US$ 4,5 bilhões.

Ele ficará em órbita a cerca de 1,5 milhão de quilômetros da Terra, além da influência da órbita da Lua. A região, conhecida como L2, está na parte exterior da órbita terrestre ao largo da reta que une a Terra ao Sol e permitirá que a espaçonave se mantenha em distância constante do planeta, sendo necessários apenas pequenos movimentos comandados a distância.

Outra diferença é que o James Webb foi projetado para trabalhar em temperaturas de 225ºC negativos. “Para chegar a tais temperaturas, ele terá que se afastar bastante da Terra. Por ficar apenas na órbita terrestre, o Hubble pega a luz do Sol a cada uma hora e meia, o que faz com que tenha que se esconder atrás da Terra para poder se resfriar novamente. O James Webb estará a 1,5 milhão de quilômetros, atrás de um painel que atuará como se fosse um bloqueador com nível de proteção muito alto”, comparou Gardner.

Serão cinco camadas de painéis para garantir um isolamento perfeito. “Se tivéssemos apenas uma camada de proteção, algum objeto espacial, ao se chocar com o telescópio, poderia deixar um buraco onde os raios solares penetrariam, e isso é algo que queremos evitar”, afirmou.

Segundo Gardner, esse falta de proteção é um dos maiores problemas do Hubble. Além disso, os instrumentos eletrônicos do telescópio atual não estão funcionando corretamente. Por conta disso, em outubro a Nasa enviará o ônibus espacial em uma missão para substituir os instrumentos defeituosos. Mas a agência norte-americana já avisou que esse será o último conserto do telescópio, que deverá funcionar por mais cinco anos.

“Queremos que o Hubble permaneça no espaço o máximo de tempo possível, mas, ao mesmo tempo, desejamos um telescópio maior. O Universo está se expandindo e precisamos também expandir nosso conhecimento”, disse Gardner.

Como junto com a expansão do Universo ocorre o alongamento da luz, o Webb está sendo projetado para trabalhar em infravermelho – o Hubble opera mais em luz visível e em radiação ultravioleta. “Para ver as primeiras galáxias, precisamos de um telescópio que consiga enxergar a luz que vem de onde as estrelas nascem”, explicou.

A Guiana Francesa foi o local escolhido para o lançamento, por estar próximo à linha do Equador, posição geográfica que facilita a impulsão do foguete, e do oceano – em caso de erro, o foguete cai no mar. Será lançado a partir de um foguete Ariane.

“Devido à distância que pretendemos que ele trabalhe, não poderá haver erros em seu lançamento e posicionamento, pois não poderemos enviar missões de astronautas para ajustá-lo, como fazemos com o Hubble”, ressaltou o astrofísico. O Hubble está muito mais próximo, a menos de 600 quilômetros da superfície terrestre.

O nome do novo telescópio é uma homenagem ao segundo administrador da Nasa. “Webb foi o responsável por ter feito com que a agência passasse a fazer ciência”, disse Gardner.

O astrofísico aponta que, assim como o Hubble, um dia o James Webb também se aposentará, quando então entrará em cena um telescópio espacial maior e mais moderno, de modo a “satisfazer a inquietude humana”. Apesar de ainda nem ter sido lançado, a missão do James Webb está prevista para ter fim em 2023.

Mais informações: www.jwst.nasa.gov

Foto de índios atacando avião lembra imagem polêmica de 1944

Imagem publicada na extinta revista 'O Cruzeiro' teve grande repercussão no Brasil e ganhou o mundo

Foto: Gleison Miranda (FUNAI)

A divulgação de fotos de índios de uma tribo isolada no Acre atirando flechas contra um avião relembra um episódio de grande repercussão no Brasil nos anos 40, quando a revista O Cruzeiro publicou uma reportagem assinada pela polêmica dupla formada pelo repórter David Nasser e o fotógrafo Jean Manzon. Intitulada "Enfrentando os chavantes", a reportagem publicada na edição de 24 de junho de 1944 tinha como principal ilustração uma foto dos índios atacando o avião que sobrevoava uma aldeia na região de Xingu, no Mato Grosso.

A imagem ganhou grande repercussão, já que a O Cruzeiro - do grupo Diários Associados do magnata Assis Chateubriand - era então o veículo de comunicação mais influente do País, com uma controversa linha editorial que misturava jornalismo e espetáculo. Nasser e Manzon eram os principais nomes da publicação e não tinham pudor de aumentar, omitir e inventar informações para suas reportagens, como mostra o livro 'Cobras Criadas', do jornalista Luiz Maklouf Carvalho.

A foto publicada em 'O Cruzeiro'

A imagem dos índios foi um dos vários casos polêmicos protagonizados pela dupla. Nasser escreveu um relato cheio de detalhes narrando de sua aventura e do fotógrafo para fazer as imagens, mas não estaria no vôo. A própria autoria da imagem é controversa. Manzon teria aproveitado os fotogramas de um filme feito por um militar e que caiu em suas mãos por causa de seus contatos no DIP, departamento de propaganda do Estado Novo em que trabalhou. A polêmica sobre a autoria, no entanto, não é suficiente para tirar força da imagem, que ganhou o mundo. Alguns meses depois, ela foi estampada com destaque na revista americana Life.

Fonte: Estadão

Câmeras detectam 'terrorismo' em passageiros

A preocupação com ataques terroristas em aviões fez com que empresas aéreas na Europa se unissem para desenvolver um novo sistema de segurança. O resultado foi um software para câmeras de segurança que "detecta terrorismo" no rosto dos passageiros.

O sistema usa uma câmera para cada assento e outras seis para monitorar os corredores. O software então analisa as imagens para detectar atividades terroristas ou comportamento agressivo nas expressões faciais dos passageiros.

As possíveis ameaças detectadas pelo software incluem correr, tocar o rosto nervosamente ou suar em excesso. O alerta é dado não por um só indicador, mas por uma combinação de vários.

O trabalho da equipa está a ser apresentado esta semana na Conferência Internacional sobre a Computer Vision Systems, na Grécia.

Fonte: NewScientist.com

Em vôo da FAB, familiares de Lula chegam a Roma antes dele

De carona numa aeronave da Força Aérea Brasileira, a primeira-dama, Marisa Letícia, dois filhos, uma nora e um neto dela viajaram à Itália cinco dias antes de Lula.

A viagem do presidente a Roma ocorrerá por conta de uma conferência da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação). Ele chega amanhã cedo, passa o final de semana de folga e, segunda e terça, vai a eventos oficiais.

Marisa e seus familiares, entre os quais o empresário Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, embarcaram na noite de segunda num Boeing presidencial, com funcionários do Planalto encarregados da preparação da visita de Lula à Itália.

No dia seguinte, acompanhados de seguranças, Marisa, os filhos, o neto e a nora foram de carro para Bérgamo. Segundo a Presidência, a primeira-dama, que tem cidadania italiana, recebeu homenagem da prefeitura.

A Presidência disse que a viagem não acarretará gasto extra ao governo. Em Roma, se hospedarão na residência da embaixada brasileira. Conforme a Presidência, a carona a familiares de Lula não tirou a vaga de servidores escalados para a viagem.

Fonte: Folha Online