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segunda-feira, 15 de dezembro de 2025

Avião monomotor cai no interior do RN; duas pessoas são socorridas

Acidente aconteceu na tarde de domingo (14) em Pau dos Ferros, no Alto Oeste potiguar.

(Foto: Corpo de Bombeiros/Cedida)
Um avião monomotor caiu, na tarde deste domingo (14), na zona rural de Pau dos Ferros, no Alto Oeste potiguar. A aeronave era ocupada por dois homens, que foram socorridos com vida, segundo o Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Norte.

Segundo a corporação, o piloto, de 77 anos, foi encontrado preso às ferragens da aeronave. Ele estava consciente e orientado, mas apresentava quadro de politraumatismo.

Comandante da operação, o sargento Fernandes afirmou que um vazamento de combustível foi notado durante o atendimento, o que apressou o resgate do homem, por causa do risco de incêndio.


A segunda vítima, que tem 53 anos, também estava consciente e orientada, com estado geral mais estável, segundo os bombeiros.

Esse homem foi atendido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), que realizou o transporte dele até o hospital.

(Foto: Redes sociais)
"Segundo relatos no local, a queda do avião foi ocasionada por uma perda de potência. Aqui temos um pequeno aeroporto em Pau dos Ferros. Ele (avião) decolou, mas perdeu potência e acabou caindo um pouco distante da pista de decolagem", afirmou o sargento Fernandes.

De acordo com o relato de um dos ocupantes aos bombeiros, ao perceber a perda de potência, o piloto tentou fazer um pouso forçado em um campo próximo, mas acabou caindo.

O sargento ainda informou que pediu que a Polícia Militar entrasse em contato com o órgão regulador da aviação para solicitar perícia do local do acidente, na comunidade conhecida como Sítio Sorriso.

Segundo o hospital, o piloto teve fratura na perna e punho, enquanto o passageiro apresentou uma fratura também na perna. Eles devem passar por cirurgias.


Via g1 RN e Folha Patoense

Avião tem seguro obrigatório como carro? Quanto custa segurar uma aeronave?

Aeronaves possuem vários tipos de seguro, e um deles é obrigatório, como o DPVAT para carros
Aeronaves, assim como carros e outros bens, também podem ser seguradas para situações nas quais alguma coisa foge do controle. 

As apólices cobrem diversos tipos de ocorrências, desde problemas menores, como danos à fuselagem, até mesmo ocorrências que envolvem morte. Mas, assim como carros, aviões também têm seu seguro obrigatório para pagar? Sim, e ele é bem barato em comparação com o valor da aeronave.

Seguro Reta


Na aviação, as aeronaves possuem um seguro similar ao DPVAT (Seguro do Trânsito - Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre) para os automóveis. Ele é chamado de Reta (Responsabilidade Civil do Explorador ou Transportador Aéreo), é obrigatório, e cobre danos causados a terceiros, como passageiros e tripulantes, além de pessoas e objetos no solo (veja mais detalhes abaixo).

Ele é uma exigência estipulada no Código Brasileiro de Aeronáutica, e o valor de sua cobertura é tabelado, sendo corrigido ano a ano. 

De acordo com Luiz Eduardo Moreira, CEO da Vokan Seguros Aeronáuticos, os valores desta modalidade de seguro variam de acordo com peso e número de assentos em cada aeronave. 

Também existe o seguro Casco, que cobre danos causados à aeronave em si. Seu valor pode oscilar bastante de acordo com o tipo, utilização, capacidade, entre outros.

Veja exemplos de valores aproximados: 

Avião King Air
  • Preço estimado: US$ 2,5 milhões (R$ 12,8 milhões)
  • Capacidade: Até nove pessoas a bordo
  • Seguro Reta: R$ 1.600 ao ano
  • Seguro Casco: R$ 82 mil ao ano
Avião agrícola
  • Preço estimado: Entre US$ 1 milhão (R$ 5,1 milhão ) e US$ 1,5 milhão (R$ 7,7 milhões)
  • Capacidade: Apenas o piloto a bordo 
  • Seguro Reta: R$ 600 ao ano 
  • Seguro Casco: R$ 180 mil ao ano
Helicóptero R66
  • Preço estimado: US$ 1,4 milhão (R$ 7,2 milhões)
  • Capacidade: Cinco pessoas a bordo
  • Seguro Reta: R$ 1.000 ao ano
  • Seguro Casco: R$ 164 mil ao ano
Bombardier Global 7500
  • Preço estimado: US$ 70 milhões (R$ 358,9 milhões)
  • Capacidade: até 21 pessoas a bordo
  • Seguro Reta: R$ 3.000 ao ano
  • Seguro Casco: Entre R$ 920 mil e R$ 1 milhão ao ano
Ao mesmo tempo, o DPVAT, que teve as cobranças para os anos de 2021 e 2022 suspensas, chegou a custar menos de R$ 15 em 2020, último ano em que foi exigido o seu pagamento.

Quanto paga?


Em valores aproximados, em caso de morte de um tripulante, o valor pago é de até cerca de R$ 94 mil. A bagagem de mão do tripulante está coberta até o valor de R$ 4.037,95. 

Se uma aeronave bater em outra e causar sua queda, a cobertura é de até cerca de R$ 188 mil para indenizar familiares das vítimas da aeronave que foi derrubada ao todo. Se essa aeronave causar danos a terceiros no solo, o valor a ser pago também é de até cerca de R$ 188 mil.

Quando a aeronave é fiscalizada pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e ela não estiver com a apólice do seguro impressa, o boleto e o comprovante de pagamento a bordo, o operador é multado. Essa multa pode oscilar entre R$ 2.000 a R$ 5.000, dependendo de outros fatores envolvendo a aeronave, e ela pode ser impedida de voar até ter sua situação regularizada. 

Como funciona cada tipo de seguro?


Segundo advogado Wolf Ejzenberg, mestre em direito internacional e sócio do escritório Ernesto Tzirulnik, são três os principais tipos de seguro de aeronaves:
  • Reta (Responsabilidade Civil do Explorador ou Transportador Aéreo)
  • Casco 
  • LUC (Limite Único Combinado)
Cada um deles tem suas peculiaridades:

Reta

É o seguro obrigatório das aeronaves, similar ao Dpvat. É obrigatório para todos os operadores aéreos, e cobre danos causados a terceiros, como os tripulantes, passageiros, pessoas e bens em solo. Aqui estão incluídos riscos relativos a morte, invalidez permanente, incapacidade temporária e assistência médica.

Esse seguro ainda pode incluir a proteção contra danos causados a bagagens. Os limites são determinados por lei, e esses valores são considerados relativamente reduzidos. Por isso, uma alternativa é a contratação do seguro LUC, que é facultativo, para cobrir os valores além daqueles do seguro Reta. 

Casco

É a cobertura dos danos causados à aeronave em si, que pode incluir, entre outras coisas, a remoção dos destroços. Não é obrigatório, e a cobertura inclui casos de furto e roubo, desde que elas fiquem desaparecidas por um determinado tempo.

Limite Único Combinado

Funciona como se fosse um adicional ao seguro Reta, cobrindo valores que extrapolam os já definidos na lei. O LUC protege o segurado quando é necessário pagar valores adicionais relativos a danos corporais e (ou) materiais causados pelo acidente a terceiros. 

Esses valores maiores, geralmente, são estipulados por meio de acordo ou determinação judicial. 

No Brasil, não há exigência de contratação do seguro LUC, segundo Moreira, da Vokan. "Já na Europa, a contratação desse tipo de apólice para as aeronaves é obrigatória. O valor a ser contratado é definido por uma tabela, e ele varia de acordo com o porte da aeronave ", diz o executivo.

O valor segurado dessa apólice costuma ser em torno R$ 1 milhão para pequenas aeronaves, chegando a US$ 300 milhões (R$ 1,5 bilhão), como em jatos executivos de grande porte que voam para o exterior. 

"Aeronaves mais caras costumam ser mais confiáveis e, por isso, seu seguro é, muitas vezes, proporcionalmente menor", diz Moreira.

Via Alexandre Saconi (Todos a Bordo/UOL) - Imagem: Divulgação

sexta-feira, 12 de dezembro de 2025

Avião capota durante o pouso devido ao vento forte em Quirinópolis (GO)

Em nota, empresa afirmou que a aeronave havia pousado quando foi atingida pela ventania. Piloto foi socorrido e encaminhado ao hospital.

(Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Um avião agrícola Air Tractor AT-402B capotou na pista de pouso em Quirinópolis, na região sudoeste de Goiás, segundo o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). De acordo com a empresa responsável pela aeronave, o piloto teria perdido o controle no momento do pouso por conta de uma forte ventania.


O acidente aconteceu na quarta-feira (10), em uma zona rural. Em nota ao g1, a empresa afirmou que a aeronave havia pousado quando foi atingida pela ventania na pista, fazendo com que o piloto perdesse o controle e atingisse um barranco, capotando parcialmente, algo chamado na aviação de pilonar.


Ainda segundo a empresa, o piloto foi socorrido e encaminhado ao hospital sem ferimentos graves. Ele recebeu alta médica no mesmo dia do acidente após uma consulta.

O Cenipa afirmou em nota que foi acionado no local e realizou uma perícia técnica para determinar a causa do acidente, e a investigação ainda não havia sido concluída até a última atualização desta reportagem.


Via g1, RecordTV

quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

FAB compra sensor infravermelho de R$ 7,2 milhões para avião espião

Sensor comprado pela FAB será usado em missões de vigilância, monitoramento e combate ao tráfico na região da Amazônia Legal.


A Força Aérea Brasileira (FAB) comprará um sensor infravermelho avaliado em R$ 7,2 milhões para equipar aeronave usada em missões de espionagem e monitoramento secreto do solo. O equipamento, cotado por US$ 1,3 milhão, será adquirido pela Comissão Aeronáutica Brasileira, em Washington, nos Estados Unidos.


A aquisição se refere ao sensor eletro-óptico infravermelho aerotransportado Wescam MX-15, apontado como o melhor para missões secretas de vigilância, busca e salvamento a médias altitudes. Ele pode ser utilizado em aeronaves de asa fixa ou rotativa tripuladas e não tripuladas, drones e aeróstatos.


O equipamento suporta até seis sensores simultaneamente, com resolução de imagem HD superior proporcionada por câmeras eletro-ópticas (EO) e infravermelhas (IR). Ele também dispõe de infravermelho de pseudocor, HD SWIR, localizador de cores de alta sensibilidade, telescópio de observação HD com zoom em etapas para baixa luminosidade e Rastreador de Vídeo Avançado (AVT).

O avião



O sensor será instalado na aeronave R-99, um Embraer de prefixo EMB 145RS usado pela FAB em atividades de reconhecimento e sensoriamento remoto, vigilância e mapeamento de áreas de grande extensão. O jato bimotor possui turbinas Rolls-Royce AE3007A e tem capacidade para cinco tripulantes.

De acordo com o estudo técnico da licitação, o avião equipado com o novo sensor vai ser usado no combate ao tráfico de drogas na Amazônia Legal. “Tal aeronave militar é operada pelo Segundo Esquadrão do Sexto Grupo de Aviação (2º/6º GAv), sediado em Anápolis – GO”, diz a FAB.


“As aeronaves R-99 do 2º/6º GAv prestam um serviço de extrema relevância à sociedade brasileira, pois possuem a característica de monitorar a Amazônia brasileira, atuando na prevenção ao desmatamento e ainda, no controle do espaço aéreo, evitando assim que aeronaves não autorizadas voem no espaço aéreo brasileiro”, afirma o estudo técnico.

O R-99 tem 29,8 metros de comprimento e alcança velocidade de cruzeiro de 833 Km/h. Atualmente, o R-99 está equipado com radar SAR (Synthetic Aperture Radar), scanner multiespectral (MSS) EPS-A 31T e sistemas de inteligência. Outros dois sensores Wescam MX-15 são usados pela FAB atualmente, instalados nas aeronaves FAB 6750 e FAB 6752.

Via Petrônio Viana (Metrópoles)

domingo, 7 de dezembro de 2025

Tudo o que você precisa saber para viajar só com mala de mão

Viajar somente com uma mala de mão é possível com planejamento.

(Imagem: Envato Elements)
Viajar apenas com uma mala de mão é uma excelente forma de economizar tempo e dinheiro, além de evitar o risco de extravio de bagagens. No entanto, é fundamental estar atento às regras atualizadas para 2025, especialmente no Brasil, onde as companhias aéreas seguem diretrizes específicas estabelecidas pela ANAC.

A seguir, apresentamos um guia completo com tudo o que você precisa saber para viajar com tranquilidade.

Tamanho e peso permitidos


A ANAC determina que a bagagem de mão deve ter até 10 kg e dimensões máximas de 55 cm x 35 cm x 25 cm (incluindo alças, bolsos e rodinhas). Além disso, é permitido levar um item pessoal, como uma mochila ou bolsa, que deve caber sob o assento à sua frente.​

O que levar na mala de mão?


Itens permitidos:
  • Documentos: passaporte, RG, cartões de embarque, comprovantes de reserva e carteira de motorista.
  • Eletrônicos: celular, notebook, tablet, carregadores e fones de ouvido.
  • Higiene pessoal: escova e pasta de dente, desodorante, lenços umedecidos e sabonete em barra.
  • Medicamentos: remédios essenciais, com receita médica para os controlados.
  • Alimentos sólidos: sanduíches, frutas, barras de cereal e biscoitos.
  • Uma muda de roupa: útil em casos de imprevistos com a bagagem despachada.
  • Itens de valor: dinheiro, joias e objetos de valor devem sempre ser transportados na bagagem de mão.
Itens proibidos:
  • Objetos cortantes: tesouras grandes, facas, canivetes e alicates.Líquidos acima de 100 ml: em voos internacionais, cada frasco deve ter no máximo 100 ml, totalizando até 1 litro, acondicionados em saco plástico transparente.
  • Substâncias inflamáveis ou explosivas: sprays, combustíveis, fogos de artifício, entre outros.
  • Ferramentas e equipamentos esportivos: itens como tacos de golfe, bastões de esqui e similares devem ser despachados.
Em viagens internacionais, as restrições tendem a ser mais rigorosas, especialmente no que diz respeito a líquidos e eletrônicos. Certifique-se de:​
  • Líquidos: conforme mencionado, frascos de até 100 ml, totalizando no máximo 1 litro, acondicionados em saco plástico transparente.
  • Eletrônicos: alguns países exigem que laptops e tablets sejam retirados da bagagem para inspeção separada.
  • Alimentos: verifique as restrições do país de destino quanto à entrada de alimentos.

5 dicas para otimizar sua bagagem de mão

  1. Escolha a mala certa: opte por modelos leves e com compartimentos organizadores.
  2. Planeje suas roupas: leve peças versáteis que combinem entre si e adequadas ao clima do destino.
  3. Use organizadores: necessaires e sacos a vácuo ajudam a economizar espaço e manter tudo em ordem.
  4. Verifique as regras da companhia aérea: algumas empresas podem ter restrições adicionais.
  5. Chegue cedo ao aeroporto: recomenda-se chegar com 2 horas de antecedência para voos nacionais e 3 horas para internacionais.

Viajar apenas com uma mala de mão é totalmente viável e pode tornar sua experiência mais prática e econômica. Com planejamento e atenção às regras, você evita surpresas e aproveita melhor sua viagem.

sábado, 6 de dezembro de 2025

Dona da Gol mira expansão com novos aviões e mais empresas no portfólio

Avião da Gol decola do aeroporto de Guarulhos (SP) (Imagem: Alexandre Saconi)
O grupo Abra está em um momento agressivo de sua trajetória. Estabelecida em 2022 para ser um dos grupos líderes do setor na América Latina, a empresa é composta pela colombiana Avianca, a brasileira Gol, além de ter uma participação estratégica na aérea espanhola Wamos Air.

Segundo Francisco Raddatz, vice-presidente de compras estratégicas e de frota da Abra, o objetivo é crescer de maneira sustentável e ter escala para resistir aos ciclos da aviação. A convite da Abra e da Airbus, o UOL viajou a Toulouse (França), para entender o posicionamento estratégico da empresa e acompanhar as novas entregas de aviões para o grupo.

Abocanhar mais


Recentemente, circulou nas redes sociais uma imagem de um avião da Gol com a pintura NG Servicios Aéreos, que chegou há poucos dias no Chile. O Boeing 737, até então em serviço na companhia brasileira, se tornou o primeiro de uma nova empresa criada pelo grupo.

A Abra nega que ela se tornará uma espécie de "Avianca Chile", e que seu foco será no serviço de fretamento de aeronaves, ou, ACMI (Aircraft, Crew, Maintenance and Insurance ou, em português, Aeronave, Tripulação, Manutenção e Seguro). Nessa modalidade, a empresa poderá prestar serviço, inclusive, para outras companhias aéreas, algo estratégico diante de rotas sazonais (como as de verão, onde há mais busca por voos) ou diante da falta de novas aeronaves no mercado.

Junto a isso, a empresa anunciou no dia 10 de novembro a intenção de incorporar a low cost chilena Sky Airline, que foi fundada no Chile em 2001 e que tem uma subsidiária no Peru. A aérea tem uma frota de 32 aviões da família A320neo (incluindo um A321neo) e tem cerca de 30 destinos em operação.

Sinergia para crescer


O Abra descarta unificar suas marcas, segundo Francisco Raddatz. "Não vamos mudar para uma marca única. As marcas Avianca, Gol e Wamos são muito fortes", afirma.

Para o executivo, manter cada identidade separada preserva vantagens competitivas já consolidadas em mercados distintos e evita o desgaste de integração operacional profunda. A estratégia do grupo se concentra em integrar os bastidores.

Raddatz diz que o foco está "nas sinergias no programa de fidelidade, no custo, na rede e na estratégia comercial", áreas em que a coordenação conjunta permite reduzir despesas e organizar a expansão de maneira mais eficiente. Ele acrescenta que essas frentes são o núcleo do trabalho comum entre as empresas do grupo.

O executivo também afirma que o setor exige cautela e fôlego financeiro. Já que "a aviação é muito cíclica", o que ele apresenta como um dos motivos para o grupo buscar estrutura integrada e escala maior.

A empresa se preocupa em ser financeiramente sustentável, o que se conecta à aposta em tamanho. Ao comentar o papel nas operações, Raddatz diz que "ter escala permite atravessar ciclos econômicos", uma síntese da lógica que orienta o desenho do grupo. A leitura é que operações combinadas, mesmo mantendo as marcas distintas, criariam uma base mais robusta para enfrentar períodos de instabilidade.

As sinergias citadas não alterariam a percepção das companhias pelo público, já que cada uma mantém sua marca e sua forma de operar. A integração ocorre em estruturas internas, como sistemas, compras e planejamento de rede, enquanto o passageiro continua encontrando Gol e Avianca separadamente. O objetivo, afirma, é aproveitar o que cada empresa tem de forte e, ao mesmo tempo, extrair ganhos do trabalho conjunto.

Novas aeronaves


Interior Airspace do A320neo da Avianca (Imagem: Divulgação/Avianca)
A expansão da frota é um ponto crítico. Sem vagas na fila de entrega de aeronaves novas nos próximos anos, as empresas do grupo dependem de pedidos já feitos e opções de compra onde pagam por um lugar já existente.

Isso é estratégico, e a empresa afirma já ter aviões e pedidos suficientes para suportar o seu crescimento, além da renovação da frota. De acordo com Raddatz, o grupo tem aproximadamente 250 aviões já encomendados com diversos fabricantes, tornado essa uma das maiores carteiras de pedidos da região.

Um dos destaques é o pedido para incorporar até sete aeronaves Airbus A330neo, que chegarão para a Gol, mas poderão ser operadas por qualquer empresa do grupo. Esse modelo é usado para viagens de longa distância, principalmente, e que costuma carregar entre 250 e 400 passageiros, dependendo da configuração escolhida.

No começo de novembro a empresa anunciou a chegada do primeiro A320neo com o novo interior Airspace da Airbus. O modelo tem iluminação diferenciada, com uma ampla gama de cores, assentos mais largos e bagageiros maiores.

Tentou adquirir a Azul, mas não deu


A possibilidade de aquisição da Azul também esteve no radar do grupo e alimentou especulações sobre uma consolidação inédita no setor aéreo brasileiro. A combinação das duas malhas, porém, sempre teve obstáculos relevantes, a começar pela sobreposição de rotas.

Francisco Raddatz, do Abra, reconhece que havia convergência entre as empresas, mas afirma que ela "não era maior do que 30%", um dado que colocava o debate em um território complexo para reguladores e consumidores.

O tema gerou controvérsia também porque envolveria duas companhias com estruturas financeiras distintas e avaliações divergentes sobre integração operacional. A Azul manifestou interesse público em avançar, mas a Abra adotou postura mais cautelosa.

Recentemente, as conversas foram encerradas, e foi emitido um comunicado ao mercado sobre a desistência da iniciativa.

Mais mudanças


Ainda recentemente, a Avianca anunciou a saída de Frederico Pedreira do cargo de CEO no começo de 2026. O executivo irá deixar a companhia e o cargo será extinto, com a companhia passando a adotar o cargo de presidente, que será assumido por Gabriel Oliva, atual diretor de operações da empresa.

Raio-X do grupo Abra
  • Ano de fundação: 2022
  • Empresas integrantes: Avianca, Gol e uma participação estratégica na Wamos Air
  • Quantidade de destinos: 140
  • Países onde opera: 25
  • Frota: 300 aviões
  • Empregados: Cerca de 30 mil
  • Passageiros transportados ao ano: 70 milhões
  • Aviões encomendados: Até 88 da família Airbus A320neo (mais 50 opções de compra), 96 da família Boeing 737 Max, sete Airbus A330neo e cinco Airbus A350
Via Alexandre Saconi (Todos a Bordo/UOL)

sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

'Fumaça na cabine': avião sofre pane no ar e faz pouso forçado em plantação em SC

A aeronave havia decolado de Ijuí (RS) com destino ao Paraná, onde faria reabastecimento antes de seguir para Penápolis (SP).

Avião faz pouso forçado em Iraceminha após sofrer pane em pleno voo (Foto: Polícia Militar/ND Mais)
A aeronave leve esportiva Montaer MC01, prefixo PU-UFV, precisou fazer um pouso forçado no interior de Iraceminha, no Oeste catarinense, após uma pane em pleno voo na tarde desta sexta-feira (5).

O piloto, único ocupante da aeronave, conseguiu realizar a manobra em uma plantação e saiu caminhando do local. Ele não teve ferimentos aparentes, mas foi encaminhado pelo Samu ao hospital de Maravilha por precaução.

 (Foto: Polícia Militar/ND Mais)
A Polícia Militar foi acionada por volta das 12h30 para atender à ocorrência na Linha Bonita. Segundo o relato do piloto, de 35 anos, a aeronave havia decolado de Ijuí (RS) com destino ao Paraná, onde faria reabastecimento antes de seguir para Penápolis (SP).

Após cerca de 1h30 de voo, ele percebeu fumaça dentro da cabine. Logo em seguida, o motor parou completamente, obrigando o aviador a iniciar procedimentos de pouso de emergência.

 (Foto: Polícia Militar/ND Mais)
Diante da falha total do motor, o piloto buscou uma área plana e com menor risco de impacto. Ele escolheu uma plantação próxima à comunidade rural e conseguiu realizar o pouso forçado.

A aeronave tombou e ficou com as rodas viradas para cima, sofrendo danos significativos na estrutura. Não havia carga a bordo.


Após o pouso, o piloto foi até a casa de um morador da região para pedir ajuda e acionar a Polícia Militar. O SAMU o atendeu no local e o encaminhou ao hospital para avaliação. A área foi isolada para análise e demais procedimentos técnicos.

Via ND Mais e ANAC

Homem morre durante voo e avião precisa fazer pouso de emergência em Recife (PE)

Um voo internacional da Turkish Airlines que partiu de Istambul com destino a São Paulo precisou realizar um pouso não programado no Aeroporto Internacional do Recife, na madrugada desta quarta-feira (4), após um passageiro apresentar um grave problema de saúde a bordo. 

(Imagem: AirNav Radar)
A aeronave, o Airbus A350-941, prefixo TC-LRG, da Turkish Airlines, tocou o solo por volta das 2h40 para permitir o atendimento médico urgente.

De acordo com informações da Aena Brasil enviadas ao Portal iG, empresa responsável pela administração do terminal pernambucano, a decisão pelo pouso foi tomada pela tripulação depois que a situação clínica do passageiro se agravou durante a viagem. Assim que o avião estacionou, equipes do serviço de Atendimento Pré-Hospitalar do aeroporto foram acionadas para prestar auxílio.


O passageiro já vinha recebendo suporte de médicos que estavam no voo, os quais iniciaram os procedimentos de reanimação ainda na aeronave. Com a chegada das equipes em solo, as tentativas de socorro foram mantidas, porém, apesar de todos os esforços, a morte foi constatada no local.

Após a conclusão dos protocolos necessários, a aeronave foi liberada para seguir viagem, decolando novamente rumo a São Paulo por volta das 4h35, quase duas horas depois da parada emergencial.

Confira anota na íntegra: 

"Na madrugada desta quinta-feira (4), às 2h38, o voo THY215 Istambul-São Paulo, operado pela Turkish Airlines, fez um pouso não programado no Aeroporto Internacional do Recife por conta de uma emergência médica. A equipe do Posto de Atendimento Pré-Hospitalar do aeroporto foi acionada para atendimento a um passageiro, que já estava sendo assistido por médicos a bordo. Os profissionais locais deram continuidade aos procedimentos de reanimação iniciados durante o voo, mas constataram o óbito do passageiro. A aeronave decolou da capital pernambucana às 4h36 e seguiu para o destino inicial."

Via Portal iG e Aeroin

Avião faz pouso de emergência logo após decolagem no aeroporto de Navegantes (SC)

Procedimento foi feito em total segurança, conforme companhia aérea.

Vídeo registrou momento em que avião retorna após decolagem em Navegantes
(Foto: Diego Ronchi Seger/Reprodução)
O avião Embraer ERJ-190-200LR (E195AR), prefixo PR-AXP, da Azul, precisou fazer um pouso de emergência no Aeroporto Ministro Victor Konder, em Navegantes, o principal do Litoral Norte de Santa Catarina, na tarde de terça-feira (2). A aeronave decolou às 14h47 e, pouco depois, o piloto pediu reserva de pista. Com isso, o aeroporto ficou bloqueado para pousos e decolagens até o retorno da aeronave, que ocorreu 40 minutos depois.

A companhia aérea Azul, responsável pela aeronave, disse em nota que o procedimento aconteceu em "total segurança". Segundo a administradora do aeroporto, o voo 4630 sairia de Navegantes em direção a Viracopos, em Campinas, no interior de São Paulo.


A aterrissagem de emergência foi acompanhada por equipes dos bombeiros e operacional do aeroporto. A pista foi liberada às 15h50 após inspeção da aeronave. Os demais pousos e decolagens ocorreram na sequência.

Ainda na nota, a Azul disse que a aterrissagem de emergência ocorreu por "questões técnicas". Por causa delas, precisou retornar ao aeroporto de origem.

Declarou ainda que "medidas como essas são necessárias para garantir a segurança de suas operações, valor primordial para a Azul".


Veja abaixo a nota da companhia na íntegra.

“A Azul informa que, por questões técnicas, o voo AD4630 (Navegantes-Viracopos) precisou retornar para o aeroporto de origem. A tripulação declarou emergência, preventivamente, e o pouso aconteceu em total segurança.  Após inspeção dos bombeiros a aeronave seguiu para posição de parada normalmente. A companhia lamenta eventuais transtornos e reforça que medidas como essas são necessárias para garantir a segurança de suas operações, valor primordial para a Azul”.

Via g1 e NSC Total

Avião da Latam é esvaziado após incêndio em veículo de bagagens em Guarulhos

Um princípio de incêndio fez com que passageiros fossem retirados de um avião no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na noite desta quinta-feira (4).


O caso ocorreu na aeronave Airbus A320-214, prefixo PR-MHR, da Latam Airlines, que iria realizar o voo LA3418 que tinha como destino Porto Alegre. A fumaça começou em um equipamento responsável pelo carregamento das cargas do avião, o que acionou os protocolos de segurança.

Os tripulantes foram removidos da aeronave tanto pela ponte de embarque (finger) quanto pela escorregadeira de emergência (escape slide), com apoio dos funcionários do aeroporto.

O Aeroporto Internacional de Guarulhos informou que o abastecimento de aeronaves foi suspenso por 10 minutos por causa da ocorrência. 


Segundo um passageiro que estava na aeronave, o voo estava lotado.

"Estavam acomodando as pessoas mesmo após o embarque encerrado. Quando estávamos quase todos sentados, houve um aviso para evacuar a aeronave imediatamente. Aí, todos se levantaram, alguns sem entender muito bem e tentando pegar a mala", afirmou Lucas Lima.
"Veio outro aviso e os comissários gritavam para deixar os pertences e sair pela frente imediatamente. De dentro, não havia fumaça nem cheiro, e não conseguíamos entender por que tinha que evacuar", relatou.

Lucas contou ainda que todos os passageiros foram realocados e ganharam um voucher de 150 reais para o jantar.

Passageiros durante evacuação de aeronave no Aeroporto de Gaurulhos
A Latam informou que 159 passageiros desembarcaram em Porto Alegre às 2h54 desta sexta-feira (5). Outros 10 clientes restantes viajarão em outros voos da Latam ou por via terrestre.

Leia a nota: "A GRU Airport – Concessionária que administra o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos - informa que, assim que se iniciou o incêndio em um equipamento da empresa terceirizada contratada pela companhia aérea Latam, todos os protocolos de segurança foram imediatamente acionados. Não houve feridos nem qualquer impacto na operação do Aeroporto.

Logo que o incidente foi identificado, a brigada de incêndio e os bombeiros aeronáuticos foram acionados e auxiliaram na extinção do fogo. Durante 10 minutos, todo o abastecimento de aeronaves foi suspenso, seguindo rigorosamente as normativas de segurança.


A GRU Airport reforça seu compromisso com a segurança de passageiros, tripulantes e aeronaves e continuará prestando todo o apoio necessário à empresa aérea, inclusive na investigação dos fatos".

Em nota, a Latam informou que não houve feridos e que a situação foi rapidamente controlada. Leia abaixo na íntegra: "A LATAM Airlines Brasil informa que, durante o embarque dos passageiros do voo LA3418 (São Paulo/Guarulhos-Porto Alegre), houve um princípio de incêndio em um equipamento de solo de uma empresa terceirizada, responsável pelo carregamento de cargas do voo.

A fumaça gerada pelo equipamento acionou os protocolos de segurança. Os passageiros foram retirados da aeronave pela ponte de embarque (finger) e pela escorregadeira (escape slide), todos com auxílio dos funcionários treinados para esse tipo de situação.

Não houve feridos e a situação foi rapidamente controlada.

A LATAM está oferecendo toda a assistência necessária aos clientes impactados, que serão reacomodados em outros voos.

A companhia reforça, ainda, que a segurança está no centra de todas as suas decisões e operações."


Via CNN, g1 e Aero Magazine

Câmara aprova doação de helicópteros antigos a Paraguai e Uruguai; conheça

Helicóptero Bell Jet Ranger III (IH-6B) da Marinha do Brasil que ficou obsoleto e
deve ser doado ao Paraguai (Imagem: Marinha do Brasil)
A Câmara aprovou um projeto de lei que permite a doação de helicópteros ao Paraguai e ao Uruguai. Os modelos são mais antigos na frota nacional, operados pela Polícia Federal e pela Marinha.

O projeto, que teve origem no Executivo em 2020, assinado pelo então ministro da Justiça Sérgio Moro, e agora segue para votação no Senado. A doação é a referente ao Projeto de Lei 331/20, que foi aprovado ainda em 2020, mas que foi apensado do PL 2216/25, que visa doar outras unidade ao Uruguai, tendo sua votação concluída apenas nos últimos dias.

Paraguai


O Paraguai poderá ficar com dois helicópteros 412 Classic, fabricados pela Bell Aircraft. Os modelos seriam repassados por meio do Ministério da Justiça e da Segurança Pública, e possuem as matrículas PT-HRG e PT-HRH.

As duas unidades foram fabricadas no ano de 1982 e a Polícia Federal as adquiriu no ano 2000. O primeiro está impedido de voar desde 2011 e o segundo desde 2014, quando seus certificados de aeronavegabilidade foram cancelados.

O Bell 412 da Polícia Federal requer no mínimo dois pilotos para ser operado e tem capacidade para até 11 passageiros. Seu peso máximo de decolagem é de cerca de cinco toneladas.

Os dois helicópteros serão doados no seu estado atual de conservação, e a Polícia Federal irá arcar com os custos do trajeto entre Brasília e Foz do Iguaçu (PR), divisa com o Paraguai, de onde seguirá para o país vizinho. O gasto estimado em 2020 era o de que a operação custaria cerca de R$ 103,6 mil aos cofres públicos brasileiros.

Ficha técnica

Helicóptero Bell 412 em operação pela Polícia Rodoviária Federal: Modelo de aeronave é
o mesmo que será doado (Imagem: André Gustavo Stumpf/via Wikimedia Commons)
  • Modelo: 412
  • Fabricante: Bell Helicopters
  • Produção: 1979-presente
  • Comprimento: 17,1 metros
  • Altura: 4,6 metros
  • Diâmetro do rotor principal: 14 metros
  • Largura do corpo do helicóptero: 2,8 metros
  • Velocidade: 228 km/h
  • Autonomia: Até cerca de 4 horas de voo, ou 669 km de distância

Uruguai


Os Uruguai deverá receber dois helicópteros Bell Jet Ranger III, procedentes da Marinha. Na justificativa do projeto, o ministro José Múcio (Defesa) alega que "as aeronaves estão em condições de operação limitadas para atender às necessidades correntes da Marinha do Brasil".

Os exemplares a serem doados são utilizados em maior parte na instrução prática e formação dos alunos de aviação da força. O ministério ainda alega que os exemplares serão substituídos por modelos mais modernos.

O governo defende que as doações estão de acordo com interesses de cooperação regional, principalmente na esfera da segurança pública. O foco seria a vigilância da fronteira entre os países.

Ficha técnica

Helicóptero Bell Jet Ranger III (IH-6B) da Marinha do Brasil que ficou obsoleto e
deve ser doado ao Paraguai (Imagem: Marinha do Brasil)
  • Modelo: Jet Ranger III (IH-6B)
  • Fabricante: Bell Helicopters
  • Produção: 1962-2017
  • Comprimento: 11,8 metros
  • Altura: 2,9 metros
  • Diâmetro do rotor principal: 10,1 metros
  • Largura do corpo do helicóptero: 1,3 metros
  • Velocidade: 215 km/h
  • Autonomia: 624 km de distância
Via Alexandre Saconi (Todos a Bordo/UOL)

quarta-feira, 3 de dezembro de 2025

Vídeo mostra momento em que piloto da Azul faz pouso de emergência em aeroporto em SC

Passageiros passam bem e pista foi liberada após inspeção; vídeo revela comunicação com a torre.


O avião Embraer ERJ-190-200LR (E195AR), prefixo PR-AXP, da Azul Linhas Aéreas, precisou realizar um pouso de emergência na tarde desta terça-feira (2) no Aeroporto Internacional de Navegantes, no Litoral Norte de Santa Catarina.

A aeronave, identificada como voo 4630, havia decolado às 14h47 com destino ao Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), mas retornou ao terminal pouco depois por precaução.

Segundo a nota oficial divulgada pela administração do aeroporto, o piloto solicitou reserva de pista logo após a decolagem. A medida acionou o protocolo de emergência, com bloqueio temporário da pista para pousos e decolagens. O pouso foi realizado às 15h28 com acompanhamento dos bombeiros e da equipe operacional.

Pouso de emergência foi acompanhado por bombeiros


Avião da Azul com destino a Campinas faz pouso de emergência em SC
(Foto: @chumbinho.aviacao.nasnuvens/Reprodução/ND Mais)
O vídeo da comunicação entre a cabine e a torre de controle, obtido através do página Chumbinho nas Nuvens, mostra o momento em que o piloto do voo Azul 4630 declara “Mayday” — código internacional de emergência — e solicita inspeção externa da aeronave. Durante a checagem, os bombeiros relataram um pequeno gotejamento no motor 2, considerado de baixa gravidade.

“O bombeiro informou que está havendo um pequeno gotejamento no motor. Ele falou que é coisa mínima”, relatou a torre ao piloto, conforme o vídeo.

Apesar do incidente, não houve feridos entre os passageiros e tripulantes. A pista foi liberada às 15h50, após inspeção técnica, e as operações no aeroporto seguiram normalmente.

Azul ainda não informou se voo será reprogramado


A Azul Linhas Aérea ainda não divulgou detalhes sobre a reprogramação do voo ou se os passageiros seguiram viagem em outra aeronave. A empresa também não confirmou a causa exata do problema técnico.

O pouso de emergência foi realizado com segurança, sem necessidade de evacuação.

Via ND Mais e flightradar24

terça-feira, 2 de dezembro de 2025

Baixa visibilidade provoca acidente durante pouso no Aeroporto Regional de Blumenau (SC)

Situação ocorreu na manhã desta segunda-feira (1°) na cabeceira 01 do Aeroporto Quero-Quero.


Na manhã desta segunda-feira (1°), às 11h18, um acidente envolvendo a aeronave Embraer EMB-711T Corisco II, prefixo PT-NVF, da BL Serviços de Gestão Ltda., que saiu de Itajaí foi registrado no Aeroporto Regional de Blumenau, o Quero-Quero. A informação foi confirmada pela Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT).


De acordo com a SMTT, o acidente ocorreu devido às condições de visibilidade reduzidas na cabeceira 01 da pista, o que fez com que a aeronave perdesse o ponto ideal de toque, reduzindo a distância disponível para a desaceleração completa após o pouso.


A aeronave transportava apenas o piloto, que não teve ferimentos. As equipes da SMTT foram acionadas imediatamente e prestaram assistência completa, garantindo a segurança tanto do piloto quanto da área operacional do aeroporto. "Todas as medidas cabíveis foram adotadas de forma imediata e coordenada", informou em nota a Secretaria.


Via AJ Notícias, ND+, ASN e ANAC - Fotos: Divulgação

domingo, 30 de novembro de 2025

Passageiro morre e avião desvia pouso para o aeroporto de Palmas (TO)

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), homem morreu após se sentir mal durante o voo. Avião tinha saído de Manaus com destino a Belo Horizonte.

Avião fez pouso em Palmas após passageiro passar mal (Foto: Instagram Palmas TOP/ Divulgação)
O avião Airbus A320-253N, prefixo PR-YRQ, da Azul, que seguia para Belo Horizonte (MG) precisou fazer um pouso em Palmas, na noite desta sexta-feira (28), após um passageiro sofrer uma emergência médica a bordo. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), Fred Alexey Santos, de 46 anos, morreu após se sentir mal durante o voo.

A aeronave da Azul saiu de Manaus (AM) com destino ao aeroporto de Confins, em Belo Horizonte (MG). A administração do Aeroporto de Palmas informou que o voo foi alterado para o Aeroporto Brigadeiro Lysias Rodrigues e, assim que acionada, a equipe do terminal mobilizou todos os recursos necessários para o atendimento.

O passageiro chegou a ser socorrido por médicos que estavam a bordo do avião. A Polícia Militar informou que, após o pouso, socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) seguiram com as manobras de reanimação, mas, sem êxito, constataram a morte no local.

(Imagem via flightradar24.com)
A companhia aérea lamentou o ocorrido e afirmou que está prestando toda a assistência necessária aos familiares. "Posteriormente, o voo seguiu para o seu destino", informou.

Depois, a Polícia Militar realizou o isolamento da área até a chegada da Perícia Técnica e do Instituto Médico Legal (IML), que realizou a remoção do corpo.

Segundo a SSP, o IML de Palmas recebeu o corpo de Fred Alexey neste sábado (29). Inicialmente, a suspeita é de que ele tenha tido um choque cardiogênico, uma vez que era cardiopata. O corpo passou por exames de praxe para confirmar as causas da morte.

Fred Alexey era morador de Manaus (AM) e o corpo será liberado assim que familiares apresentarem a documentação necessária.


Íntegra da nota da Azul

A Azul informa o voo AD4163 (Manaus-Confins), desta sexta-feira (28), precisou alternar para o aeroporto de Palmas (TO), devido a um Cliente enfermo a bordo. Após a aterrissagem, ele foi prontamente atendido por médicos do aeroporto, mas não resistiu e veio a óbito no local. A Azul lamenta o ocorrido e ressalta que está prestando toda a assistência necessária aos familiares. Posteriormente, o voo seguiu para o seu destino.

Via Patrício Reis, g1 Tocantins e flightradar24

sábado, 29 de novembro de 2025

Veja as rotas aéreas nacionais e internacionais com mais atrasos no Brasil

Avião decolando do Aeroporto de Guarulhos (Imagem: Alexandre Saconi)
Perto do fim do ano, os aeroportos costumam ficar mais lotados, causando uma série de transtornos. O aumento na operação também leva a eventuais atrasos na operação.

Você sabe quais são os voos mais atrasados do Brasil? A pedido do UOL, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) fez um levantamento com dados como atrasos, cancelamentos e duração total dos atrasos em rotas dentro do Brasil ou internacionais ligando o país a outro mundo afora.

Nesta reportagem, compilamos a lista dos 10 voos domésticos e os 10 voos internacionais mais atrasados. Veja a seguir.

Voos domésticos


Veja o ranking dos voos domésticos com mais atrasos proporcionais:
  1. Florianópolis - Santa Maria (RS): 58,82% dos 68 voos realizados decolaram com atraso
  2. Manaus - Apuí (AM): 44,05% dos 84 voos realizados decolaram com atraso
  3. Florianópolis - Pelotas (RS): 34,78% dos 69 voos realizados decolaram com atraso
  4. Apuí (AM) - Manicoré (AM): 32,14% dos 84 voos realizados decolaram com atraso
  5. Confins (MG) - Paracatu (MG): 29,07% dos 86 voos realizados decolaram com atraso
  6. São Paulo (Congonhas) - Santana do Paraíso (MG): 27,74% dos 155 voos realizados decolaram com atraso
  7. Parnaíba (PI) - Barreirinhas (MA): 27,27% dos 33 voos realizados decolaram com atraso
  8. Confins (MG) - Salinas (MG): 25,71% dos 140 voos realizados decolaram com atraso
  9. Santana do Paraíso (MG) - São Paulo (Congonhas): 25,16% dos 155 voos realizados decolaram com atraso
  10. São Paulo (Congonhas) - Presidente Prudente: 24,91% dos 82 voos realizados decolaram com atraso

Voos internacionais


Veja, agora, o ranking com os voos internacionais com mais voos atrasados:
  1. Rio de Janeiro (Galeão) - Dallas, Texas (EUA): Todos os 123 voos realizados decolaram com atraso
  2. Cochabamba (Bolívia) - Guarulhos (SP): 69,12% dos 136 voos realizados decolaram com atraso
  3. Madrid (Espanha) - Campinas (SP): 58,97% dos 78 voos realizados decolaram com atraso
  4. Paris (França) - Fortaleza: 50% dos 190 voos realizados decolaram com atraso
  5. Salvador - Paris (França): 47,86% dos 140 voos realizados decolaram com atraso
  6. Rio de Janeiro (Galeão) - Nova York (EUA): 43,9% dos 246 voos realizados decolaram com atraso
  7. Porto (Portugal) - Campinas (SP): 41,18% dos 51 voos realizados decolaram com atraso
  8. Lisboa (Portugal) - Campinas (SP): 41% dos 600 voos realizados decolaram com atraso
  9. Newark, Nova Jersey (EUA) - Guarulhos (SP): 40,46% dos 351 voos realizados decolaram com atraso
  10. Chicago, Illinois (EUA) - Guarulhos (SP): 35,8% dos 352 voos realizados decolaram com atraso

Quais foram os critérios adotados?


O levantamento levou os seguintes critérios para ser elaborado pela agência:
  • Voo atrasado é aquele que chega ao destino com 30 minutos ou mais de atraso em relação ao horário programado;
  • O índice é calculado sobre o total de voos realizados, ou seja, os planejados desconsiderando os cancelados;
  • O período abrangido se refere aos últimos 12 meses;
  • As informações foram compiladas pela Anac com dados fornecidos pelas próprias empresas nos sistemas da agência.
Para isso, foram considerados apenas:
  • Voos regulares de passageiros com ligação direta entre os aeroportos (sem escalas);
  • Mínimo de 52 operações anuais por sentido (média superior a um voo por semana);
  • Apenas um sentido (não foi considerado a ida somada à volta).
Via Alexandre Saconi (Todos a Bordo/UOL)