Ao longo de 2009, a Embraer conquistou 6,4% de participação no mercado internacional de jatos executivosA Embraer, quarta maior fabricante de jatos do mundo, espera se tornar um dos maiores fabricantes do mercado mundial de jatos executivos até 2015, disse Breno Corrêa, vice-presidente de marketing e vendas de jatos executivos da empresa para a América Latina.
A Embraer entrou nesse mercado em 2002, transformando jatos comerciais regionais em jatos executivos, e, em 2005, a companhia decidiu se tornar um grande player global na área, afirmou o executivo, durante a Fidae International Air and Space Show (Feira Internacional do Ar e do Espaço), em Santiago, no Chile.
Durante os anos de 2008 e 2009, "nós vimos um importante crescimento na participação do mercado e nas vendas de unidades", destacou Corrêa. Ao longo de 2008, a Embraer conquistou 4,1% de participação no mercado mundial de jatos executivos e, em 2009, esse número cresceu para 6,4%. A companhia vendeu 3,3% das unidades do mercado em 2008 e 14% em 2009. O executivo atribuiu o crescimento acentuado das vendas da empresa ao novo modelo Phenom 100.
"Isso já coloca a Embraer na terceira posição das vendas mundiais de unidades", disse Corrêa. "Nós conseguimos isso porque tínhamos uma carteira de aviões adequada para todas as necessidades. Caso contrário, é impossível ser um grande player."
A Embraer oferece as séries Mileage e Legacy de jatos executivos para longa distância, e também a série Phenom de jatos menores, que inclui o Phenom 100, da categoria entry-level, para clientes que estão comprando seu primeiro avião. O interior do avião foi projetado pela BMW Design Works nos EUA.
Os jatos executivos responderam por 14% da receita da Embraer em 2008 e por 16% em 2009, afirmou Corrêa. "Nossa estimativa é que, em 2010, os jatos executivos irão representar 22% da receita da empresa, cerca de US$ 1,1 bilhão, de uma receita total de US$ 5 bilhões", acrescentou ele.
Excluindo a entrega de jatos para várias forças aéreas, a Embraer entregou 36 jatos executivos em 2008, 115 em 2009 e prevê entregar 137 ao longo de 2010.
Corrêa disse ainda que a América Latina é um grande mercado de jatos executivos. "O jato executivo é hoje reconhecido como uma ferramenta de negócios e não como um artigo de luxo, e temos visto uma migração do mercado dos EUA e da Europa para novos mercados não tradicionais, como a América Latina, Ásia e Oriente Médio". As informações são da Dow Jones.
Fonte: Clarissa Mangueira (Agência Estado)
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