sábado, 20 de fevereiro de 2021

Piloto faz pouso forçado em aldeia indígena após avião ter pane elétrica e é encontrado no outro dia em MT

O pouso ocorreu na tarde de sexta-feira e o piloto foi encontrado vivo na manhã deste sábado. Amigo em outro avião fez sobrevoos e localizou o piloto desaparecido.


O piloto fez um pouso forçado com um avião Embraer Ipanema, em uma região de mata fechada em área indígena nessa sexta-feira (19) em Sapezal. De acordo com informações de testemunhas e do Corpo de Bombeiros, Allifer Roberto foi encontrado ao lado da aeronave agrícola na manhã deste sábado (20). Não há informações se ele está ferido.

Segundo informações, o piloto teria saído de uma fazenda em Sapezal com destino a Campo Novo do Parecis, por volta de 15h de sexta.

Depois de uma pane elétrica, ele decidiu fazer um pouso forçado em uma área indígena entre as aldeias Utiariti e Sacre 2.

Um outro piloto, amigo dele, fez sobrevoos na região e conseguiu localizar Allifer na manhã deste sábado.


Uma equipe do Corpo de Bombeiros de Campo Novo do Parecis está neste momento no local e segundo o tenente responsável pela ocorrência, é uma área de difícil acesso e o Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), já foi acionado para ajudar no resgate.


Via G1 MT e TV Centro América - Fotos: Divulgação

Três principais transportadoras latino-americanas reforçam estratégias para proteger passageiros


As principais companhias aéreas latino-americanas LATAM, Avianca e Aeromexico anunciaram campanhas para reforçar os protocolos de segurança e higiene operacional oferecidos a seus passageiros, todas em linha com as recomendações de autoridades internacionais.

Aeroméxico expande contratos com laboratórios médicos


A Aeroméxico assinou acordos com quatro laboratórios médicos, que se somarão aos dois anteriores com os quais a transportadora já trabalha, para oferecer descontos e outros benefícios em testes COVID-19 para os passageiros da transportadora que tenham uma reserva válida com a Aeroméxico ou seu parceiro estratégico, Linhas Aéreas Delta.

Em nota à imprensa, a transportadora mexicana anunciou que além dos custos preferenciais em PCR e testes rápidos de antígeno, os passageiros terão acesso a outros benefícios, como uma linha exclusiva para os clientes da Aeromexico e Delta Air Lines, consultores bilíngues, entrega em domicílio resultados em espanhol ou inglês. Os associados do Club Premier também terão uma linha telefônica exclusiva e serviço em casa sem custo adicional.

Os tempos de entrega dos resultados podem ser 24 horas para os testes de PCR e 30 minutos para os testes do antigénio COVID-19.

Os quatro novos laboratórios médicos com os quais a transportadora mexicana trabalhará são Laboratorios Dr. Moreira e Swisslab Laboratorio de Análisis Clínicos, localizados em Monterrey; e Olab Diagnósticos Médicos e Biomédica, ambas localizadas na Cidade do México.

LATAM reforça estratégia de segurança e higiene para viagens mais protegidas


A partir de 1º de março, a LATAM Airlines proibirá o uso de máscaras de válvula (qualquer modelo), protetores bucais, lenços e bandanas de pano em todos os seus voos, devido à comprovada baixa eficiência na filtragem de vírus e bactérias.

De acordo com um comunicado de imprensa, os passageiros que não cumprirem estas medidas não serão embarcados. A transportadora recomenda que os passageiros carreguem máscaras de reposição em voos de longa duração, seguindo as instruções do fabricante quanto ao uso e tempo das máscaras.

Durante o mês de fevereiro, a LATAM Airlines Chile instalou em cada assento das aeronaves de todas as transportadoras uma placa com propriedades antibacterianas e antivirais, colocada nas mesas localizadas.

Essa iniciativa garante a eliminação completa de vírus e bactérias, com comprovada resistência a limpezas repetitivas e ao uso pelos passageiros, sem afetar sua ação.

Como forma de apoiar o retorno seguro do transporte nacional e internacional, o Grupo LATAM Airlines firmou convênios com importantes laboratórios clínicos em todo o continente, garantindo o acesso de seus passageiros com tarifas preferenciais para testes PCR COVID-19.

Avianca inclui teste COVID-19 em alguns ingressos internacionais


Avianca e SynLab Colombia unem forças como aliadas para facilitar o cumprimento dos requisitos de viagem dos passageiros da transportadora colombiana que voam da Colômbia para seus destinos internacionais.

Em um comunicado de imprensa, a Avianca informou que os bilhetes de compra da OMS no L e as taxas de XXL não terá que pagar um custo adicional para o 19 COVID teste ou antígeno teste PCR COVID-19 (aceitos nos Estados Unidos), que será incluído no valor do ingresso. Os viajantes que comprarem tarifas XS, S, M ou XL também terão acesso a descontos substanciais para testes PCR COVID-19 e testes de antígeno COVID-19.

As cidades colombianas disponíveis para a prova são: Bogotá, em que o resultado do tempo será em 24 horas, e em Cali, Medellín, Cartagena, Barranquilla, Manizales e Santa Marta, o resultado do tempo será em 36 horas.

Via airlinegeeks.com

Aconteceu em 20 de fevereiro de 1991: LAN Chile Voo 1069 - Sem ponto de contato


O voo 1069 da LAN Chile foi um acidente de aeronave no aeroporto de Puerto Williams, no Chile, em 20 de fevereiro de 1991. O voo regional do aeroporto de Punta Arenas, a aproximadamente 300 quilômetros (190 milhas) de distância, ultrapassou a pista na chegada a Puerto Williams, matando 20 dos 66 passageiros. Todos os 6 membros da tripulação sobreviveram.

A aeronave


A aeronave envolvida no acidente, ainda com o prefixo N403XV, pouco antes de sua entrega para a LAN Chile
A aeronave envolvida do acidente era o British Aerospace BAe-146-200A (Avro RJ85), prefixo CC-CET, da LAN Chile (foto acima). A aeronave tinha 4 anos e 6 meses de uso. Esta aeronave é do mesmo modelo da que esteve envolvida na tragédia com o voo da Chapecoense.

O acidente


O voo 1069 era um charter que pretendia levar um grupo de turistas de Punta Arenas a Puerto Williams. A aeronave foi embarcada por 66 turistas, em sua maioria americanos e europeus, que seguiriam viagem em um navio turístico com destino ao continente congelado.

Puerto Williams é uma importante base naval, localizada do outro lado do Canal de Beagle da Argentina. O nome do canal é uma homenagem ao navio que transportou Charles Darwin durante sua viagem de 1831-36. Chile e Argentina compartilham a ilha de Tierra del Fuego, que constitui a costa norte do canal. Essa ilha, por sua vez, é separada do continente pelo Estreito de Magalhães.

O voo saiu de Punta Arenas normalmente às 14h51, horário local, sem problemas significativos, levando a bordo 66 passageiros e seis tripulantes, com destino ao Aeroporto de Purto Williams, também no Chile.

Às 15h15, a aeronave foi autorizada para uma abordagem VOR A ao aeroporto de Puerto Williams na pista 26. O vento foi dado como 180° a 4 nós (4,6 mph; 2,1 m/s). Em seguida, o controlador de tráfego aéreo anunciou as informações atualizadas do vento, e o vento era de 160° a 6 kn (6,9 mph; 3,1 m/s). 

O comandante decidiu então fazer uma aproximação direta à pista 08. Isso foi aprovado pelo controle de tráfego aéreo. 

O avião pousou a 427 m (1.401 pés) da cabeceira da pista a uma velocidade de 112 kn (129 mph; 207 km/h). Incapaz de parar, a aeronave ultrapassou a pista e deslizou para o Canal Beagle.

O avião parou a cerca de 20 metros da costa. Dezessete ocupantes ficaram feridos e 35 outros ocupantes escaparam ilesos, porém, 20 passageiros morreram no acidente, 19 deles americanos.


Uma sobrevivente, Julie Brice Lally, executiva-chefe da empresa de iogurte I Can't Believe It's Not Yogurt, teria dito a seu pai por telefone que o avião pousou em segurança, mas continuou até atingir a água. 

"Várias pessoas desceram antes deles", disse Bill Brice, de Dallas, referindo-se à filha e ao marido dela, "mas antes que pudessem sair, o avião encheu de água e alguns passageiros morreram afogados." Brice relatou que seu genro, Garvin Lally, 28, um escritor autônomo, morreu no acidente.


Um funcionário da Cecil Day Investment Co. com sede em Atlanta disse que três dos mortos eram membros de um grupo de 12 pessoas de funcionários, parentes e amigos da empresa. Os nomes das vítimas não foram divulgados. Os sobreviventes incluíam Deen Day Smith, membro do Conselho de Regentes da Georgia University e viúva de Cecil Day, fundador da rede de motéis Days Inn, disse Furman H. Agee III, vice-presidente executivo da empresa.

A companhia aérea disse que o avião partia de Punta Arenas, 300 milhas ao norte. Os veranistas chegaram a Santiago de Miami na terça-feira e viajaram juntos para Punta Arenas em um voo comercial.


Os turistas planejam embarcar no navio Society Explorer em Puerto Williams para ser transportado de balsa até a Antártica para turismo, disse Miguel Rivero, gerente da agência de viagens que fretou o avião. O ponto antártico mais próximo fica a cerca de 1.600 quilômetros ao sul de Puerto Williams.

Causa


O acidente com a aeronave foi causado por uma falha de bom planejamento feito pelo piloto durante a aproximação quando ele decidiu pela mudança de pista e aplicação incorreta do procedimento de pouso. 

As condições climáticas, declive negativo, pista molhada, vento e pouca ação de frenagem levaram à ultrapassagem da pista.

Na foto abaixo, a aeronave após ser retirada da água:


Por Jorge Tadeu (com Wikipedia, ASN e baaa-acro.com / Washington Post)

Aconteceu em 20 de fevereiro de 1956: Erro da tripulação leva a queda de um DC-6 próximo a Cairo, no Egito


Em 20 de fevereiro de 1956, a aeronave Douglas DC-6B, prefixo F-BGOD, da TAI - Transportes Aériens Intercontinentaux (foto acima), estava em um voo programado de Saigon, no Vietnã, para Paris, na França, e partiu de Karachi para o Cairo em 19 de fevereiro às 17h15 (UTC).

O capitão, um piloto checado da companhia DC-6B, ocupou o assento à direita durante o trecho de voo entre Karachi e Cairo, e o copiloto, o assento à esquerda. Ele estava sendo verificado neste voo como um capitão-trainee do DC-6B. A bordo estavam 55 passageiros e nove tripulantes.

O voo era de rotina até às 02h30 (20 de fevereiro), quando a aeronave informou ao Controle de Tráfego Aéreo do Cairo que havia passado por Suez (60 milhas a leste do Cairo) às 02h24 a um nível de voo de 8500 pés, voando VFR e estava descendo. 

Às 02h40, informou que o aeródromo do Cairo estava à vista e estando a 15 milhas de distância, foi concedida uma autorização para uma aproximação VFR e ao mesmo tempo foi dado o QFE e o QNH, 29,42 e 29,73, respectivamente. O contato foi estabelecido com a aproximação do Cairo e a aeronave solicitou e recebeu instruções de pouso e foi solicitada a chamar o vento.

Quando a tripulação relatou o aeroporto à vista, a uma altitude de 4.500 pés, os dois tripulantes pensaram que iam ultrapassar o limite, então baixaram o trem de pouso e os flaps para aumentar a razão de descida, mantendo a mesma velocidade. 

O avião desceu a uma altitude de 2.000 pés, que é 1.500 pés abaixo da altitude mínima de voo seguro para o setor. A descida continuou até que a aeronave atingiu o solo com o nariz para baixo, a 29 km do Aeroporto Internacional do Cairo, no Egito. 

A asa de estibordo rompeu após os choques severos sofridos pelo trem de pouso, motores e hélices. Um incêndio estourou. Dos 64 a bordo, 49 passageiros e três tripulantes morreram no acidente.
A causa provável apontada no Relatório Final foi "O acidente foi devido à falha do piloto em comando em monitorar o copiloto durante um procedimento de aproximação direta e a confiança deste último em seus instrumentos exclusivamente para fixar sua posição em relação à pista em altitude abaixo da altitude mínima de segurança. O fator de fadiga dos tripulantes não pode ser descartado."

Ao cabo de oito anos de investigação, o piloto Charles Billet, sobrevivente do acidente, foi condenado, em 11 de julho de 1964, a pagar multa de 5 mil francos por homicídios e lesões involuntárias. Ele foi responsabilizado porque, no momento do acidente, pediu a seu copiloto, Robert Rolland, para realizar uma abordagem às cegas como um exercício de treinamento. Uma decisão repleta de consequências fatais.

Por Jorge Tadeu (com ASN)

Fundador da Embraer, Ozires Silva é homenageado nos Estados Unidos


Um dos fundadores da Embraer, o engenheiro Ozires Silva se tornou o primeiro brasileiro a receber a medalha Guggenheim, concedida pelo Instituto Americano de Aeronáutica e Astronáutica (AIAA, na sigla em inglês) e uma das mais importantes condecorações de engenharia aeronáutica do mundo.

A homenagem a Ozires – que completou 90 anos em janeiro – foi anunciada na quinta-feira, 18, em um comunicado emitido pela AIAA.


Criada em 1929, a medalha Daniel Guggenheim reconhece pessoas que tiveram conquistas notáveis no campo aeronáutico. A nomeação é realizada por um conselho de especialistas da AIAA, da American Society of Mechanical Engineers (Sociedade Americana de Engenheiros Mecânicos), da SAE International (Sociedade de Engenheiros Automotivos) e da Vertical Flight Society (Sociedade do Voo Vertical, que impulsiona o desenvolvimento do carro voador).

Entre os já homenageados com a medalha estão William Boeing, fundador da Boeing, e Orville Wright, tido nos Estados Unidos como um dos inventores do avião, ao lado de seu irmão Wilbur. Eles foram reconhecidos em 1934 e 1929, respectivamente.

Em sua última entrevista concedida ao Estadão, em janeiro, Ozires afirmou que a sociedade precisa produzir “profissionais capacitados, corajosos e com espírito empreendedor” para que novas companhias com potencial inovador, como a Embraer, surjam no País. 


 Para isso, disse ele, é necessário investimento em educação. “Se houvesse mais instituições educacionais do nível do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), em outras áreas de conhecimento, certamente os cidadãos realizariam maiores proezas no desenvolvimento de empresas e do País”, afirmou por e-mail.

Ainda em janeiro, a Embraer homenageou Ozires com um curta-metragem de animação. Com duração de 14 minutos, o vídeo “O Voo do Impossível” retrata a história do engenheiro aeronauta que liderou a criação do Bandeirante, avião turboélice cujo desenvolvimento foi iniciado em 1965 e que acabou dando origem à fabricante brasileira de aeronaves.


Via Estadão Conteúdo / 50skyshades.com

Companhia de aviação adota sistema em que os passageiros não têm que tocar em nada

A Qatar Airways anunciou que será a primeira companhia aérea do Mundo a oferecer aos passageiros uma tecnologia de entretenimento em voo 100% Touch-Free Zero-Touch.

O objetivo da companhia aérea do Médio Oriente é assegurar o máximo de segurança contra a pandemia de covid-19.

A Zero-Touch permite que os passageiros emparelhem os seus dispositivos dispositivos eletrônicos a uma tela instalada no encosto do banco posterior ou, em alternativa, aceder aos conteúdos que pretender através de um código QR.


O sistema limita a frequência de contato com a superfície e oferece mais de 4.000 possibilidades de oferta de entretenimento.

“Os passageiros que viajam a bordo da frota Airbus A350 da companhia aérea poderão em breve aceder ao premiado sistema de entretenimento em voo, Oryx One, através dos seus dispositivos eletrônicos, minimizando o risco de covid-19”, explicou a Qatar Airways.

A transportadora aérea tornar-se-á também a primeira na Europa, Médio Oriente e no norte de África, a oferecer aos passageiros a opção de emparelharem os seus fones de ouvido bluetooth pessoais com o sistema IFE de encosto dos bancos.

Este sistema estará disponível em todas as cabines da frota Boeing 787-9 da Qatar Airways.

Tráfego aéreo nos EUA volta ao nível do ano 1984

Os números das viagens aéreas nos Estados Unidos chegaram e são tão sombrios quanto o esperado. De acordo com o Departamento de Transporte dos Estados Unidos, o tráfego de passageiros de companhias aéreas nos Estados Unidos caiu impressionantes 60,1%, atingindo números não vistos desde 1984.

Um viajante passa por uma passarela no Aeroporto Internacional de Boston Logan
Durante o pior período de 2020, os céus dos EUA muitas vezes ficaram vazios, já que as companhias aéreas dos EUA estacionaram mais de 16.000 aviões.

O culpado, é claro, é o novo coronavírus. De acordo com a Reuters, havia um total de 368 milhões de passageiros nos Estados Unidos em 2020, ante 922,6 milhões em 2019. A baixa anual anterior estava na era das calças de para-quedas e jaquetas exclusivas para membros, quando 351,6 milhões de americanos voaram em 1984.

Pelo menos no curto prazo, as tendências de viagens na verdade pioraram no final de 2020. As viagens internacionais dos Estados Unidos caíram 66%. Internamente, o Departamento de Transporte dos EUA disse que a queda de 62% no número de passageiros de dezembro de 2019 a dezembro de 2020 foi ainda maior do que a queda de 61% de novembro de 2019 a novembro de 2020. As companhias aéreas dos EUA transportaram apenas 30 milhões de pessoas em dezembro de 2020, contra 79 milhões em Dezembro de 2019.

Embora 30 milhões de passageiros durante o período de férias normalmente lotado não seja nada para se vangloriar, pelo menos é mais do que 3 milhões em abril de 2020. Naquele mês, os estatísticos voltaram aos livros dos recordes, já que 3 milhões foi o menor total mensal de datas até o fim de volta a 1974.

Mas os 3 milhões de passageiros de abril de 2020 representaram menos de um quarto dos que voaram durante o 'pior mês' anterior, fevereiro de 1975, quando 14,6 milhões de passageiros viajaram durante uma recessão.

De volta ao ano de 2020, devastado pelo COVID, as viagens aéreas domésticas nos EUA caíram 58,7%. Enquanto isso, as viagens internacionais caíram 70,4%, devido a quarentenas, fechamento de fronteiras e outras restrições de viagens em todo o mundo para limitar a disseminação do COVID-19.

As notícias são ruins, já que a International Air Transport Association (IATA) citou uma queda de 75,6% no tráfego internacional de passageiros. Mas a IATA disse que, em todo o mundo, o tráfego doméstico de passageiros caiu apenas 48,8%, consideravelmente menos do que a queda de 59,7% no tráfego doméstico dos EUA.

Nos EUA, o tráfego de passageiros se recuperou da baixa de abril, mas parece ter se estabilizado em cerca de 40% do normal. As transportadoras americanas afirmam que a demanda por viagens aéreas continua caindo mais de 60% até o início de fevereiro. Outras licenças foram ameaçadas para os trabalhadores das companhias aéreas se outro resgate do governo não acontecer.

As companhias aéreas já receberam US $ 40 bilhões em assistência à folha de pagamento mais US $ 25 bilhões em empréstimos a juros baixos. O atual projeto de lei de alívio da COVID-19 proporcionaria outros US $ 14 bilhões em assistência à folha de pagamento para manter milhares de trabalhadores de companhias aéreas trabalhando até 30 de setembro. Até lá, esperançosamente, a campanha de vacinação estimulará o retorno das viagens.

A Airlines for America, o grupo de comércio de companhias aéreas, diz que os volumes de passageiros não devem retornar aos níveis pré-COVID-19 antes de 2023 ou mesmo 2024. O grupo de companhias aéreas disse que em 2020, as nove maiores companhias aéreas dos EUA perderam US $ 46 bilhões antes dos impostos.

As notícias não são de todo ruins. A Southwest disse que está experimentando uma melhora na demanda de passageiros de lazer e nas reservas para fevereiro. No entanto, mesmo esse sucesso é relativo. A operadora espera que sua receita operacional este mês caia de 65% a 70% em relação ao ano passado, uma melhora em relação a uma estimativa anterior de quedas nas vendas de até 75%. Março pode ser melhor, já que a operadora previu que a receita de março caísse apenas 20% a 30%.

À medida que as vacinações aumentam e a pandemia diminui, pode surgir uma demanda reprimida por viagens. A Scott's Cheap Flights entrevistou mais de 5.800 de seus membros. Mais da metade (61%) disse estar esperançoso com a viagem e planeja recuperar o tempo perdido. Talvez excessivamente otimistas, 83% dos entrevistados dizem que planejam fazer pelo menos duas viagens domésticas, com 44% planejando duas ou mais viagens internacionais em 2021.

Via Bloomberg

Setor aéreo brasileiro reage em janeiro e Azul segura vantagem, mas tombo ainda bate 27% no ano


A demanda do setor aéreo segue, aos poucos, reagindo no mercado doméstico . Janeiro teve o melhor resultado mensal desde o início da pandemia, em março de 2020, de acordo com o novo levantamento da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) . Mas o cenário atual ainda é devastador quando comparado a janeiro do ano passado: a queda na busca por viagens dentro do país fica em torno de 27%. No mercado internacional, que ainda não reagiu, o tombo supera 80%.

O que chama a atenção no meio da ruína do mercado de aviação é a resistência na trajetória da Azul , que ganhou participação de mercado frente aos gigantes Latam e Gol. A empresa, que tinha 24,6% de participação no mercado doméstico em janeiro de 2020, aparece agora com 30,6%.

O número coloca a Azul empatada com a Latam, que hoje tem 30,2%, depois de perder o espaço de 36,4% que ocupava há um ano. A Gol conseguiu segurar a participação de mercado, oscilando de 38,6% para 38,7% neste janeiro, segundo a Anac.

Em maio do ano passado, a Azul chegou a ultrapassar as duas, quando bateu em 43,4% de market share. No mercado, o desempenho é atribuído ao perfil da operação, mais voltada para a aviação regional e com aeronaves menores, o que possui flexibilidade maior nos meses da crise.

Outro indicador relevante para o mercado nos novos dados da Anac é a ocupação das aeronaves, que alcança o patamar de 80%. O dado é visto como positivo porque sinaliza que as companhias brasileiras estão conseguindo eficiência operacional.

Via Folha de S.Paulo / Panrotas

Piloto de avião conta como foi o pouso de emergência em Maringá (PR)


No mesmo dia do pouso de emergência, o instrutor e aluno, receberam alta do acidente. Segundo ele, houve uma queda de potência da aeronave e com muita destreza, foi feito um pouso forçado.

Fumaça faz com que aeronave retorne a Campo Grande (MS) após decolagem

Aeronave já estava próxima à divisa entre MS e SP quando teve que retornar.

Fumaça dentro de uma aeronave da Gol fez com que o piloto retornasse para Campo Grande logo após a decolagem no início da noite desta sexta-feira (19) com destino ao Aeroporto de Guarulhos (SP).


A empresa informou que a fumaça saiu de um forno localizado na cozinha da aeronave, o Boeing 737-8EH, prefixo PR-GGW, localizada na parte traseira do avião. Ainda de acordo com a empresa, o caso não é considerado grave e não houve a propagação de muita fumaça dentro do avião. Ainda segundo a empresa, os passageiros mantiveram a calma.

O voo 1157, com destino a Guarulhos decolou às 18h12 do Aeroporto Internacional de Campo Grande e retornou à capital às 18h45, informou a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária). O avião estava nas proximidades da divisa entre os dois estados quando retornou.

Todos os passageiros embarcaram em outra aeronave com previsão de chegada em Guarulhos (SP) por volta da meia noite, horário de Brasília (DF). A companhia aérea emitiu uma nota:

"A aeronave GOL G3 1157, que decolou de Campo Grande com destino ao aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, nesta sexta-feira (19), precisou retornar para a capital, para manutenção corretiva. Após pouso sem intercorrências, os passageiros receberam todo o suporte necessário e seguiram viagem tranquilamente em outra aeronave da Companhia. O voo tem novo pouso previsto para às 00h04. A GOL reforça que Segurança é seu valor número 1."

Avião que decolou de Salvador com destino ao Rio de Janeiro retorna à capital baiana após falha

Situação aconteceu na noite desta sexta-feira (19).


O Boeing 737-8EH, prefixo PR-GXT, da Gol, que decolou de Salvador com destino ao aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, na noite desta sexta-feira (19), retornou à capital baiana para manutenção corretiva.

Inicialmente, a Gol, por meio de nota, havia informado que a aeronave teve um início de despressurização (qualquer abertura que possa ocasionar a fuga da pressão interna da cabine). Porém, em outra nota enviada posteriormente, a companhia informou que a aeronave precisou retornar para manutenção corretiva, mas não divulgou qual seria a falha.

Após pouso sem intercorrências, de acordo com a assessoria da Gol, os passageiros do voo G3 2229 receberam suporte da companhia e seguiram viagem em outra aeronave da Gol.

Ainda segundo a assessoria, devido à limitação de funcionamento do aeroporto Santos Dumont, o voo foi alternado para o aeroporto do Galeão e tem pouso previsto para às 23h56.

Chega ao Brasil o primeiro avião da Itapemirim Transportes Aéreos

Empresa fará live em seu Instagram neste sábado (20) para cobrir chegada do avião.

(ITA/Divulgação)
O Grupo Itapemirim confirmou na noite de sexta-feira (19) a chegada da sua primeira aeronave que fará parte da nova companhia, a Itapemirim Transportes Aéreos. A decolagem será de Madrid e a aterrissagem em Natal (RN) está prevista para às 11h25 deste sábado (20). A transmissão será feita no perfil do Instagram da companhia.

A empresa pretende começar a voar em março e deverá atender as seguintes cidades: São Paulo, Ribeirão Preto, Presidente Prudente, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Foz do Iguaçu, Florianópolis, Salvador, Fortaleza, Vitória e Goiânia.

“Estamos muito felizes porque todo o cronograma vem sendo cumprido para obtermos as certificações junto à ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil)”, comemora Sidnei Piva, presidente do Grupo Itapemirim, que ambiciona atender todas as capitais do Brasil.


A aeronave, um Airbus A320, deve ficar em Natal para trâmites relacionados à importação e depois seguirá para São José dos Campos (SP) para pintura e customizações. A proposta da Itapemirim Transportes Aéreos é oferecer aeronaves com maior espaço entre as poltronas e serviço de bordo diferenciado.

Histórico da aeronave


De acordo com o Portal Aeroin, o avião pertence ao banco alemão DVD Bank, que faz o leasing (aluguel) para as companhias aéreas. Ele foi fabricado em 2004 e entregue à Valuair de Cingapura, e seis anos depois transferido para a Jetstar Asia, da mesma cidade-estado.

Em 2013 foi para a Turquia, onde voou pela Anadolu Jet e Turkish Airlines, sua última operadora de fato. Já em 2019 foi retirado de serviço e separado para a Sky Angkor Airlines do Camboja, mas ela acabou não pegando o jato, apesar de ele ter sido adesivado nas cores da empresa.

Desde então o avião aguardava um novo operador, e foi cogitado que iria para a espanhola Wamos Air, mas acabou indo para a ITA no final do ano passado.

Ele fez testes em Ciudad Real e hoje foi para a Islândia, e agora segue para a América do Norte, antes de descer para a América do Sul. Não se sabe ainda qual será o aeroporto de entrada no Brasil, mas a aeronave prosseguirá para São José dos Campos onde será pintada e configurada no padrão da ITA.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

Justiça decide que empresa não é obrigada a pagar danos morais para passageiro que perdeu celular em voo

Magistrados condenaram companhia aérea reembolsar somente 80% do valor do telefone.

(Foto: Wikimedia commons)
Um consumidor entrou com uma ação contra a Gol Linhas Aéreas para receber a restituição de um celular esquecido na aeronave, além de uma indenização por danos morais. No entanto, a 3ª Turma Recursal dos Juizados Especiais do Distrito Federal condenou a empresa a pagar apenas 80% do valor do aparelho, uma vez que houve a promessa de devolução.

O passageiro relatou que esqueceu o celular dentro do avião, em uma conexão feita em Guarulhos. Ao entrar em contato com a companhia, foi informado de que um aparelho similar foi encontrado e que seria enviado para Brasília. Ele disse que, mesmo após diversas tentativas, não conseguiu ter o telefone de volta e pediu restituição do valor integral do aparelho, além de indenização por danos morais.

No entendimento dos magistrados, o fato de a empresa ter encontrado um aparelho similar, embora não entregue ao passageiro, atrai apenas a responsabilidade quanto à restituição do valor do bem, sem danos morais.

O advogado especialista em direito do consumidor Caetano Caltabiano aponta que é preciso ficar atento para não esquecer seus objetos pessoais no interior do avião, sob pena de arcar com o prejuízo. “Vale apontar que uma resolução da Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) que dispõe ‘Considera-se bagagem de mão aquela transportada na cabine, sob a responsabilidade do passageiro’”, diz o advogado.

De toda forma, o especialista ressalta que o consumidor deve entrar em contato com a companhia aérea caso esqueça algum objeto, pois elas costumam guardam os bens nos achados e perdidos. “Se a empresa informar que encontrou, ótimo! Nesta hipótese nasce o dever de devolver aquele objeto ao consumidor. Se a companhia não devolver, aí sim, o passageiro poderá ter direito a indenização pelo prejuízo decorrente da perda”, afirma Caltabiano.

Via Luana Patriolino (Correio Braziliense)

História: 19 de fevereiro de 1982 - Primeiro voo do protótipo do Boeing 757

O primeiro Boeing 757 decola de Renton (Foto: Boeing)
Em 19 de fevereiro de 1982, no Aeroporto Municipal de Renton, no estado de Washington, nos Estados Unidos, os pilotos de teste da Boeing John H. Armstrong e Samuel Lewis (“Lew”) Wallick, Jr., fizeram o primeiro voo do protótipo de avião modelo 757, registro FAA N757A, número de série 22212. 

Um problema com o motor número 2 (montado na asa direita) exigiu uma reinicialização aérea durante o voo. O protótipo pousou em Paine Field, Everett, Washington, após 2 horas e 31 minutos.

Os pilotos de teste da Boeing John H. Armstrong e Samuel Lewis (“Lew”) Wallick, Jr (Foto: Boeing)
Inicialmente considerado como um Boeing 727 aprimorado, a empresa determinou que era mais econômico projetar um avião totalmente novo. Junto com o Modelo 767, que foi desenvolvido simultaneamente, foi o primeiro avião produzido com uma “cabine de vidro”, na qual os dados são exibidos em telas eletrônicas em vez de instrumentos mecânicos.

O Boeing 757-200 é um avião bimotor de médio porte destinado a rotas de curta ou média extensão. É operado por dois pilotos e pode transportar até 239 passageiros.

O 757-200 tem 155 pés e 3 polegadas (47,320 metros) de comprimento, com envergadura de 124 pés e 10 polegadas (38,049 metros) e altura total de 44 pés e 6 polegadas (13,564 metros). O avião tem um peso vazio de 127.520 libras (57.842 kg) e um peso máximo de decolagem de 255.000 libras (115.666 kg).

O protótipo Boeing 757-200, N7587A, em voo (Foto: Boeing)
O protótipo era movido por dois motores turbofan Rolls-Royce RB.211-535C. Este é um motor de três carretéis que usa um ventilador de estágio único, compressor de 12 estágios (6 estágios intermediários e 6 de alta pressão), uma seção de combustor anular e uma turbina de 5 estágios (1 alto, 1 intermediário e 3 estágios de baixa pressão). 

O RB.211-535C é avaliado em 37.400 libras de empuxo (166,36 kilonewtons). Tem 9 pés e 10,5 polegadas (3.010 metros) de comprimento com um diâmetro máximo de 6 pés e 1,2 polegadas (1.859 metros) e pesa 7.294 libras (3.594 quilogramas).

As aeronaves de produção estavam disponíveis com motores Rolls-Royce RB.211-535E ou Pratt & Whitney PW2037, com empuxo de até 43.734 libras (194,54 kilonewtons) por motor.


O Boeing 757 tem uma velocidade de cruzeiro de 0,8 Mach (530 milhas por hora, ou 853 quilômetros por hora) a 35.000 pés (10.668 metros). O teto de serviço é de 42.000 pés (12.802 metros). Seu alcance máximo é de 4.718 milhas náuticas (7.593 quilômetros).

O Modelo 757 foi produzido de 1981 a 2004 nas variantes de passageiros e cargueiros, ou uma combinação. 1.050 Boeing 757s foram construídos.

O primeiro 757, N757A, permanece em serviço com a Boeing. O avião foi radicalmente modificado como uma bancada de testes eletrônicos.

O Boeing 757-200 N757A em voo teste com um Lockheed Martin F-22 Raptor (Foto: Lockheed Martin)

Embraer entrega 71 jatos no 4º trimestre e um total de 130 jatos em 2020

A Embraer informou que entregou 71 jatos no quarto trimestre de 2020, sendo 28 aeronaves comerciais e 43 executivas, o que representa uma redução de 10 aeronaves no trimestre em relação ao 4T de 2019.

A Companhia entregou um total de 130 jatos em 2020, sendo 44 aeronaves comerciais e 86 executivos (56 leves e 30 grandes), o que representa uma redução de quase 35% em relação a 2019, quando 198 jatos foram entregues.

O Praetor 600 da Embraer
Embora as entregas tenham acelerado durante o quarto trimestre de 2020 em relação aos três trimestres anteriores, elas foram fortemente impactadas, principalmente na aviação comercial, devido à pandemia de COVID-19. Em 31 de dezembro, a carteira de pedidos firmes totalizava US $ 14,4 bilhões. Durante o 4T20, os jatos executivos da Embraer entregaram o primeiro da frota Praetor 600 para a Flexjet, cliente de lançamento da frota Praetor.

A unidade de negócios também anunciou uma colaboração com a Porsche para criar Duet, uma aeronave Embraer Phenom 300E de edição limitada e um Porsche 911 TurboS. Na aviação comercial, a transportadora aérea nacional bielorrussa Belavia recebeu seu primeiro jato E195-E2. A Congo Airways fez um pedido firme de dois jatos E195-E2, além do pedido existente de duas aeronaves para o menor E190-E2. Este novo pedido firme foi incluído na carteira de pedidos da Embraer do quarto trimestre de 2020.

KC-390 Millennium da FAB
A Embraer Defesa e Segurança entregou o quarto avião de transporte aéreo multimissão C-390 Millennium para a Força Aérea Brasileira (FAB) no quarto trimestre. Todas as 28 unidades das aeronaves encomendadas pela FAB estão equipadas para realizar missões de reabastecimento aéreo, com a designação KC-390 Millennium. A Embraer também entregou à FAB as duas primeiras aeronaves EMB 145 AEW & C (Alerta Aéreo e Controle Antecipado) modernizadas, designadas E-99.

Três aeronaves E-99 adicionais serão modernizadas como parte do contrato. A Embraer anunciou a conclusão e entrega da primeira conversão europeia de um Legacy 450 em um Praetor 500 para um cliente não divulgado. A conversão foi realizada no Centro de Serviços para Jatos Executivos da Embraer, no Aeroporto Internacional Le Bourget, em Paris, França.

Boeing orienta pilotos após acidente de 737 na Indonésia

A Boeing emitiu um boletim de segurança lembrando os pilotos das medidas necessárias para garantir que eles mantenham o controle de suas aeronaves após o acidente com o avião na Indonésia no mês passado.


O Boletim Técnico de Operações de Voo, com data de segunda-feira, foi enviado a clientes da Boeing em todo o mundo. Seu objetivo é “reforçar o monitoramento ativo da tripulação de voo do estado do avião e do gerenciamento da trajetória de voo para evitar problemas com a aeronave.”

Embora não aborde especificamente o voo SJ182 da Sriwijaya Air -- que entrou em um mergulho abrupto logo após a decolagem em 9 de janeiro, matando todas as 62 pessoas a bordo -- é um lembrete de alto nível para os pilotos monitorarem suas aeronaves quanto aos tipos de problemas que ocorreram antes do acidente e como se recuperar de tais situações.

“A perda de controle em voo continua sendo a maior causa de fatalidades na aviação comercial”, disse a empresa no documento analisado pela Bloomberg News. “Este boletim tem como objetivo reforçar a importância do monitoramento ativo do estado do avião enquanto a trajetória de voo é gerenciada.”

A Boeing disse em comunicado enviado por e-mail que “se comunica regularmente com os clientes sobre como eles podem operar seus aviões com segurança e confiança.”

Sistemas Complexos



No boletim, a Boeing lista várias causas que podem desencadear uma perda de controle, que incluem mau funcionamento e ações incorretas dos pilotos. A prevenção a esses problemas “envolve a participação ativa de ambos os pilotos”, disse.

Também alertou contra distrações e complacência. “Os sistemas de controle de voo altamente automatizados e confiáveis reduziram muito as cargas de trabalho dos pilotos, mas a necessidade de monitoramento de sistemas complexos aumentou”, disse.

Como no acidente de Sriwijaya Air, que começou com o que parece ter sido um problema relativamente menor com o controle automático do acelerador do jato, a Boeing disse que os pilotos precisam ficar atentos a sinais de atividade de voo incomum.

Via Alan Levin (Bloomberg)

Com novas regras, a Anac quer regularizar o compartilhamento de aeronaves

A mudança diminuirá os custos e as dores de cabeça para os usuários.
Compartilhamento: menos despesas, mas ainda uma opção para poucos (iStock/Getty Images)
Para os americanos, o avião foi inventado em 1903 pelos irmãos Wright. Os brasileiros, porém, afirmam que o primeiro voo documentado ocorreu em Paris, na França, três anos depois, e foi realizado por Santos-Dumont. As teses parecem destarte à eterna disputa, mas, apesar dela, as relações entre Brasil e Estados Unidos sempre foram de respeito mútuo no campo aeronáutico.

Recentemente, a FAA, agência americana de aviação, tem como tema o conjunto com a Agência Nacional de Aviação Civil na recertificação do problemático Boeing 737 Max, relacionado em dois acidentes fatais. A própria posição do Brasil no cenário mundial inspira respeito: é o segundo maior mercado de aviação executiva, atrás apenas - justamente - dos Estados Unidos. Agora,

O compartilhamento de aeronaves não é um fato novo. A empresa Prime You, por exemplo, oferece há mais de dez anos serviços de cotização de barcos, carros de luxo e aeronaves. Ela, inclusive, teve um crescimento robusto em 2020, com a aquisição de novos jatos e helicópteros. Entretanto, apesar de organizado, o segmento não estava regulamentado pelo órgão máximo da aviação civil, o que trazia insegurança jurídica para questões como seguro, manutenção e responsabilidade civil em caso de acidente.

Com a nova norma, à qual todos deverão aderir até agosto de 2022, será encontrada a figura do administrador. Os associados que desejarem compartilhar uma aeronave em forma de condomínio devem escolher uma empresa que será responsável não apenas pela agenda de voos, mas por todos os aspectos que envolvem a segurança, inclusive o treinamento dos pilotos. 

O uso será exclusivo dos cotistas e seus convidados, sendo vetado o transporte público. Além disso, o limite de cotas será de dezesseis para aviões e 32 para helicópteros. Esses parâmetros buscam evitar que o custo final fique baixo a ponto de prejudicar o negócio de táxi-aéreo, por exemplo.

São Paulo: a maior frota de helicópteros do mundo (Antonio Milena/Veja)
A normatização não necessariamente transformar o Brasil no paraíso da aviação compartilhada. “O negócio brasileiro ainda está concentrado no Sudeste, que responde por mais de 80% dos voos executivos”, diz Márcio Jumpei, veterano pesquisador do tema. A cidade de São Paulo tem a maior frota de helicópteros do mundo, com cerca de 500 unidades, à frente de Nova York e Tóquio. 

O restante do país não é tão bem servida. Os custos de operação são altos, e o princípio deve pensar bem antes de tomar uma decisão. “Se ele planeja voar menos de 150 horas por ano, melhor definido pelo táxi-aéreo. Entre 150 horas e 250 horas por ano, vale o compartilhamento. Mais do que isso, é melhor investir em aeronave própria ”, diz Jumpei.


A força do agronegócio tem resultados novos, mas mesmo o compartilhamento é um serviço ao alcance de poucos. Segundo Rodolfo Costa, diretor da Prime You, uma única opção para o cidadão médio continua sendo como linhas aéreas. Um dos jatos mais vendidos, o Phenom 300, no valor de 48 milhões de reais, custaria 3 milhões a cada associado se fosse dividido em dezesseis cotas. 

Existem opções promoção, mas só no segmento da chamada aviação experimental. A Magnólia Cubs, empresa do interior de São Paulo, oferece contratos com cota de 29 000 reais, mas o tipo de aeronave oferecido - monomotores como o pequeno PA-18 Supercub - não está na categoria dos jatinhos e helicópteros de turbina procurados por executar e astros do esporte. Mesmo assim, para quem gosta de um passeio de fim de semana, é uma opção.

Via Sergio Figueiredo (Veja)

Aconteceu em 19 de fevereiro de 1989: A queda na aterrissagem do voo 66 da Flying Tigers na Malásia


A aeronave envolvida no acidente era o Boeing 747-249F, prefixo N807FT, da FedEx, operando como Flying Tigers (foto acima), que fez seu primeiro voo em 1 de novembro de 1979 antes de ser entregue nova na Flying Tigers Line em 11 de dezembro de 1979. Seu número de série do fabricante era 21828 e seu número de construção era 408. No momento do acidente, ela tinha voou mais de 9.000 ciclos de voo e 34.000 horas de estrutura.

A tripulação era composta pelo Capitão Francis "Frank" Halpin, de 53 anos; pelo Primeiro Oficial John "Jack" Robinson, 54; e pelo engenheiro de voo Ronald Penton, 70. Leonard Sulewski, 53, mecânico de aeronaves, também estava a bordo.

O voo e o acidente


Em 19 de fevereiro de 1989, o Boeing 747 realizava o voo internacional de carga de Cingapura para Kuala Lumpur, na Malásia, transportando uma carga de tecidos, softwares de computador e correspondência. Até a aproximação para pouso, o voo transcorreu sem intercorrências.


A aeronave foi designada para uma aproximação de farol não direcional (NDB) à Pista 33 no Aeroporto Sultan Abdul Aziz Shah, em Kuala Lumpur, após voar 30 minutos do Aeroporto Changi de Cingapura. 

Na descida, o voo foi liberado para "Kayell" com um código morse de "KL", dos quais quatro pontos separados no solo eram comumente chamados pelo ATC da Malásia, embora com frequências diferentes. 

Dois beacons de rádio separados foram codificados de forma idêntica "KL", bem como a abreviatura VOR (Kuala Lumpur abreviado para "KL") e o aeroporto às vezes também era referido como "KL" pelo ATC local (em vez de "Kuala Lumpur" completo). 

A tripulação não tinha certeza de que ponto eles foram liberados, e o gravador de voz da cabine revelou que a tripulação discutiu sobre quais rádios deveriam ser ajustados para quais frequências e qual abordagem seria realmente conduzida. 


Mesmo nos últimos momentos do voo, o capitão referenciou a abordagem ILS para a pista 33, que foi nomeada como inop na liberação do voo e no ATIS, além disso, a tripulação foi informada pelo ATC que a abordagem ILS não estava disponível.

O ATC transmitiu por rádio para o voo, "Tiger 66, desça dois quatro zero zero [2.400 pés]. Autorizado para NDB aproximar a pista três três." 

O capitão do Tiger 66, que ouviu "descer a quatro zero zero" respondeu com: "Ok, quatro zero zero" (significando 400 pés acima do nível do mar, que era 2.000 pés muito baixo). 

A chamada de rádio adequada do ATC, em vez de "descer dois quatro zero zero", deveria ser "descer e manter dois mil e quatrocentos pés". O capitão leu "ok, quatro zero zero", onde a leitura apropriada deveria ser "Roger, desça e mantenha quatrocentos pés". 

O gravador de voz da cabine também revelou vários erros de comunicação cometidos pela tripulação de voo antes dessa falha de comunicação e uma natureza casual geral do capitão.


Numerosos avisos claros foram dados pelo Sistema de Alerta de Proximidade Terrestre a bordo que foram totalmente ignorados pela tripulação.

A tripulação continuou a descida, passou abaixo da altitude mínima de descida de 2.400 pés quando a aeronave colidiu com árvores e caiu numa encosta, a 437 pés acima do nível do mar, em um terreno arborizado localizado próximo ao vilarejo de Puchong, a cerca de 14 km do aeroporto. 


A aeronave foi totalmente destruída e todos os quatro membros da tripulação morreram. O incêndio subsequente queimou por dois dias.


Causas


O Primeiro Oficial reclamou que não tinha uma placa de abordagem à sua frente e não tinha visto a abordagem. Do ponto de vista do piloto, isso por si só seria considerado a causa do acidente porque a placa de abordagem (gráfico) fornece ao piloto os cursos e as altitudes mínimas necessárias para executar a abordagem sem impactar o terreno. 

A carta indicaria a altitude mínima de descida de 2.400 pés, evitando o acidente. Voar em uma aproximação sem se referir à placa de aproximação é negligência grave.

Além disso, o Primeiro Oficial (FO), que era o piloto voando na época, expressou preocupação em conduzir a aproximação NDB e indicou uma preferência pelo ILS para a pista 15. No entanto, o FO não foi assertivo e nenhuma ação adicional foi tomada. O Capitão descartou sua preocupação dizendo que conhecia o aeroporto e as abordagens.


O segundo oficial tinha 70 anos e usava uma lupa para ver. Um fator que contribuiu para este acidente foi a fraseologia não ICAO usada pelo controle de tráfego aéreo de Kuala Lumpur e pelo capitão da aeronave. Esta falha de comunicação contribuiu para a tripulação interpretar mal as instruções dadas. 


No entanto, este acidente de voo controlado para o terreno em particular resultou, em última análise, de uma falha da tripulação em aderir ao procedimento de abordagem por instrumentos, gerenciamento deficiente dos recursos da tripulação e consciência situacional pobre

Mudanças de procedimento


Este acidente causou a criação da manobra de fuga GPWS que todas as companhias aéreas agora usam. Foi enfatizada a necessidade de maior conscientização e treinamento das técnicas de gerenciamento de recursos da tripulação e procedimentos operacionais padrão. 


Este acidente é usado como um exemplo de 'o que não fazer' por organizações de treinamento de voo, como FlightSafety International. A produção de vídeo FAA usando a transcrição CVR original ainda é usada para estudar os eventos e como melhorar as técnicas atuais. Muitas dessas informações são derivadas desse vídeo.

Abaixo, o vídeo com as palavras finais da tripulação (CVR):



Por Jorge Tadeu (com Wikipedia, tailstrike.com, ASN, malaysianwings.com)

Vídeo: Iberia Airlines voo 610 - Acidente do Monte Oiz, na Espanha

(em espanhol)