quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Acordo com EUA deve ampliar presença de companhias aéreas estrangeiras no país

Empresas de fora detêm hoje cerca de 75% dos voos internacionais com o Brasil. Com pacto de céus abertos com Estados Unidos a partir de 2015, brasileiras correm risco de perder ainda mais terreno. 


Em seus tempos áureos, a Varig atuava em pé de igualdade com as empresas estrangeiras que voavam para o Brasil. Mas desde o fim da companhia aérea brasileira, em 2006, as de fora vêm ganhando terreno. E elas deverão conquistar ainda mais espaço quando a última etapa do acordo de céus abertos ("open skies") entre Brasil e Estados Unidos entrar em vigor.

A partir de 1º de outubro de 2015, novos itinerários e o aumento de frequências (voos) em rotas já existentes vão ocorrer independentemente das cotas em vigor até o momento – de, no máximo, 301 voos semanais para estrangeiras e a mesma quantidade para as nacionais. Ou seja, não haverá limites de frequência.

As negociações se darão entre a companhia interessada e o operador do aeroporto, conforme a disponibilidade dos chamados "slots" – autorizações de pouso e decolagem. Assim, as empresas aéreas americanas vão ter a chance de aumentar sua fatia no bolo das frequências entre Brasil e EUA. 

De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), as americanas Delta Airlines, United Airlines e as atuais American Airlines e US Airways, que se fundiram no ano passado, detêm hoje 177 voos semanais entre Brasil e EUA. Por sua vez, a TAM opera, em média, 34, e a Gol, 14, totalizando 48 frequências semanais.

Antigamente, a Varig detinha cerca de 50% dos voos internacionais, e as empresas de fora ficavam com a outra metade, segundo a Junta de Representantes das Companhias Aéreas Internacionais no Brasil (Jurcaib). Hoje, estima-se que as companhias estrangeiras fiquem com aproximadamente 75% das frequências internacionais, e as nacionais, com 25%.

Mesmo que proporcionalmente a participação das empresas brasileiras tenha sido reduzida, o desenvolvimento do setor nos últimos anos é positivo, considera Gianfranco Beting "Panda", diretor de comunicação da Azul Linhas Aéreas e especialista em aviação.

"Havia uma época em que, para se voar para os EUA só existiam a Varig e a PanAm. Como em qualquer duopólio, quem saía perdendo era a população", diz. "Tudo bem que hoje nenhuma companhia brasileira voa para a Ásia [como a Varig fazia], mas temos uma presença significativa nos EUA e na Europa."

Rota Brasil-EUA deve crescer 6,5% ao ano


Com a entrada em vigor da última etapa do acordo de céus abertos, que foi assinado em 2011, a tendência é que o tráfego de passageiros e de carga entre Brasil e EUA aumente a uma taxa média de 6,5% ao ano, segundo a Federal Aviation Administration (FFA), dos EUA.

Tanto as empresas americanas quanto as brasileiras devem ampliar a oferta nas rotas entre os dois países. Em entrevistas à mídia brasileira, executivos da Delta, da American Airlines e da US Airways demonstraram que pretendem aumentar a quantidade de voos semanais e também os destinos atendidos. Uma maior quantidade de frequências deve fazer com que o preço dos tíquetes aéreos caia. 

Entre as brasileiras, a TAM informou, por meio de nota, que, para 2015, prevê a criação de um reforço nas rotas entre Brasil e EUA, com a criação do voo Brasília-Orlando, projetado para o terceiro trimestre. No mesmo período, o voo Brasília-Miami deverá atingir sete frequências semanais. 


A Gol informou que a empresa está avaliando novas oportunidades, mas ainda não fechou nenhum voo extra por conta do acordo de céus bertos. A Azul vai começar a operar 14 frequências semanais a partir de dezembro deste ano para Miami e Orlando e pretende, a partir do ano que vem, voar sete vezes por semana para Nova York.

A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) pede que, em âmbito doméstico e internacional, as empresas brasileiras desfrutem de condições equilibradas de competitividade em relação às de outros países. Uma das reivindicações é em relação ao preço do querosene de aviação (QAV): para abastecer seus aviões no Brasil, as empresas nacionais pagam cerca de 25% a mais que as estrangeiras.

Para Robson Bertolossi, da Jurcaib, as companhias brasileiras têm interesse em crescer no mercado internacional, porém, elas esbarram no preço do QAV e no pouco número de aviões de longo alcance disponíveis quando comparadas com empresas americanas ou europeias.

"As empresas brasileiras teriam que crescer de forma exponencial para conseguir ocupar o mesmo espaço que a Varig tinha no mercado internacional. E, como a TAM e a Gol têm tido um histórico de resultados negativos, é complexo aumentar a frota e incrementar serviços", diz Bertolossi. "As internacionais continuarão a transportar uma parcela significativamente maior que as nacionais por um longo tempo."

Um acordo parecido também está em negociação com a União Europeia, mas ainda não há previsão de quando será concluído.

Maior avião do mundo no Brasil


Além da última etapa do acordo de céus abertos, empresas aéreas internacionais aguardam outra regulamentação no Brasil. As companhias que têm em suas frotas o Airbus 380 – maior aeronave de passageiros do mundo, que pode levar mais de 530 pessoas – aguardam a homologação dos aeroportos de Guarulhos, em São Paulo; e do Galeão, no Rio de Janeiro, para usar o superjato nas rotas para o Brasil.

Com o uso dos A380, as empresas vão substituir as aeronaves que atualmente fazem a rota, como Airbus 330 e 340 e Boeing 747 e 777, e ganhar quase o dobro em volume de passageiros usando somente uma autorização para pouso e decolagem. Como resultado, as companhias estrangeiras devem aumentar a capacidade nas rotas para o país e a participação na fatia de voos internacionais.


O aeroporto de Guarulhos já tem um terminal pronto para receber o superjato, mas a pista ainda não está adequada. Segundo a assessoria, as obras vão ser finalizadas até março de 2016. Em contrapartida, o terminal carioca disse em nota que está trabalhando para obter o certificado, e a previsão é que isso aconteça até o fim deste ano.

Entre as companhias que estão de olho na homologação estão a Air France e a Lufthansa. A alemã deve colocar o avião na rota de Frankfurt para São Paulo assim que o aeroporto de Guarulhos receber a homologação da Anac. A empresa também opera voos de Munique para São Paulo e de Frankfurt para o Rio de Janeiro.

"A Lufthansa vai trazer o A380 para São Paulo assim que a homologação sair", afirmou a diretora-geral do Grupo Lufthansa no Brasil, Annette Taeuber, durante a 42ª Feira da Associação Brasileira de Agências de Viagem (ABAV), realizada em setembro.

Já a Air France, que opera no Brasil 30 frequências semanais para Rio, São Paulo e Brasília, afirmou em nota que um dos próximos passos da companhia é trazer o A380 para o Brasil. Segundo o diretor-geral da Air France-KLM para o Brasil e Cone Sul, Hugues Heddebault, "o aeroporto que estiver pronto primeiro receberá a aeronave".

Fonte: Fernando Caulyt (Deutsche Welle)

Construtor de aviões marcantes, Ígor Sikórski ganha exposição

De 24 de outubro a 15 de janeiro, o Museu Politécnico de Moscou recebe uma exposição dedicada ao 125º aniversário do nascimento do engenheiro aeronáutico russo Igor Sikorski. Segundo o curador Serguêi Ríkov, esta "é uma exposição que nos mostra o homem que cria, que sonha e que leva a vida inteira indo em direção a esse sonho, apesar de todas as dificuldades".


Ígor Sikórski, cujo 125º aniversário do nascimento se comemora este ano, foi um dos construtores de aviões mais famosos do mundo. A mostra dedicada às suas conquistas e história de vida foi inaugurada em 24 de outubro no Museu Politécnico de Moscou. O material para a exposição foi coletado com a ajuda da Sikórski Aircraft. O criador aeronáutico fundou a empresa fabricante de aviões com o apoio financeiro do compositor Sergei Rachmaninoff já depois de haver emigrado para os Estados Unidos, após a revolução de 1917.

Sikórski já era famoso quando jovem. Depois de sofrer uma série de fracassos na criação de um helicóptero tripulado, aos 21 anos ele construiu e testou com sucesso o seu primeiro avião, o C-2, e entre 1912 e 1914 criou os primeiros aviões multimotores: o "Vitiáz Russo" e o "Iliá Múromets". Uma cópia em tamanho real da fuselagem dos mesmos pode ser apreciada na exposição.


Ainda na Rússia, Sikórski também conseguiu criar o primeiro caça de escolta do mundo produzido em série, o C-XVI. Mas pouco tempo depois, devido à Revolução de Outubro, ele foi forçado a emigrar, primeiro para França e depois para os Estados Unidos, onde fundou sua construtora aeronáutica, a Sikórski Aero Engineering Corporation.

Depois de haver construído 18 diferentes tipos de aeronaves, a partir de 1939, ele se dedicou à criação de helicópteros. A sua empresa foi a primeira a estabelecer a produção em série de helicópteros de um rotor com prato cíclico. É precisamente o sentido de Sikórski rumo aos objetivos, o seu percurso de vida e invenções que mudaram o mundo que a exposição no Museu Politécnico pretende mostrar.


A exposição


A exposição "Sikórski: As Asas do Futuro" surge na continuação da cooperação de longa data entre o Museu Politécnico e o Arquivo Histórico de Ígor Sikórski. Em 1999, o arquivo do engenheiro ofereceu ao Museu Politécnico 25 peças e objetos. Entre eles estava a maquete do primeiro helicóptero experimental, fabricado em 1909, e do motor de aeronaves Sunbeam, que podem ser vistos na exposição.


A exposição estava inicialmente agendada para maio, quando os organizadores entraram em contato com a representação da United Technologies Corporation, da qual agora faz parte a Sikórski Aircraft. 

"Queríamos fazer uma exposição longa, interessante, por isso resolvemos adiá-la para poder realizar várias atividades para as crianças", diz o curador, Serguêi Ríkov.

“A empresa norte-americana nos disponibilizou alguns dos materiais, fotografias, desenhos, enfim, coisas que nós não tínhamos."

Os helicópteros Sikórski não são vendidos na Rússia, por isso a empresa não tem representação no país.

As cinco invenções mais famosas de Sikórski


BIS-1 e BIS-2 – Biplanos de duas colunas. O primeiro modelo não levantou voo, mas serviu de treinamento para o construtor. O segundo BIS recebeu um motor mais potente e, após algumas alterações feitas no projeto inicial, conseguiu voar, tornando-se assim o terceiro avião russo a subiu no ar.

“Vitiáz Russo” (Le Grand, C-21, ou o "Grande Russo-Báltico") – Primeiro avião do mundo com quatro motores e primeiro representante da aviação pesada. Foi criado por Sikórski como avião de teste para reconhecimento estratégico em 1913 e bateu na época o recorde em autonomia de voo.

"Iliá Múromets" (C-22) – Primeiro avião de passageiros do mundo construído na base do esqueleto do "Vitiáz Russo". Bateu recordes em capacidade de carga (1.290 kg), altitude (2.000 m) e autonomia de voo (6 horas, 33 minutos e 10 segundos). Foi usado na 1a Guerra Mundial, onde o esquadrão de aviões "Iliá Múromets" se tornou a primeira unidade de bombardeiros do planeta.

Sikórski R-4 Hoverfly – Primeiro helicóptero produzido em série nos EUA, construído em 1942 por Sikórski com base no experimental VS-300. Possuía uma hélice e se destinava principalmente para conexões aéreas e operações de resgate.

Sikórski H-34 – Primeiro helicóptero do mundo a ser usado com sucesso no transporte de mercadorias em suspensão externa, ou seja, um protótipo do helicóptero CH-54. Ele foi, durante muito tempo, um dos helicópteros mais populares do mundo, usado ativamente durante a Guerra do Vietnã.

Fonte: Gazeta Russa

O Acidente da Enterprise é o fim do turismo espacial?


Esse bicho aí de cima é um DeHavilland Comet, Começou a ser projetado em 1943, voou em 1949 e se tornou o primeiro jato comercial de passageiros. A proposta era revolucionar a indústria, aumentando o alcance e a eficiência da aviação comercial.

Em 1952 com um vôo Londres-Joanesburgo nascia A Era do Jato. Infelizmente ninguém conhecia direito as forças e tensões envolvidas em uma aeronave assim. Em outubro do mesmo ano um Comet da BOAC sofreu um acidente na decolagem. Março de 1953, outro acidente, matando todos a bordo. Entre 1953 e 1954 3 acidentes com o avião se desmontando em pleno ar fizeram com que toda a frota fosse tirada de circulação. O Comet só voltou a voar em 1958, depois de extensas reformas estruturais. 

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terça-feira, 4 de novembro de 2014

PF faz operação contra quadrilha que adulterava aviões em MT para tráfico

Operação foi deflagrada nesta terça-feira (4) em MT, MG, SP e AM.

Aeronaves transportavam droga entre Venezuela e Honduras.

Avião foi flagrado com droga em Honduras

Quarenta e oito mandados, sendo sete de prisão temporária, devem ser cumpridos pela Polícia Federal nesta terça-feira (4), em Mato Grosso, São Paulo, Minas Gerais e Amazonas, durante a Operação 'Veraneio'. A operação visa desarticular uma quadrilha de tráfico internacional de drogas que atua no Brasil, Venezuela e Honduras, de acordo com a Polícia Federal. No Brasil, os criminosos adquiriam as aeronaves e as adulteravam para o transporte de drogas nos outros países.

Às 7h [8h no horário de Brasília], os agentes deram início ao cumprimento dos mandados. Além das prisões, a PF deve conduzir 17 pessoas à delegacia para prestar depoimento e cumprir 24 mandados de busca e apreensão. Em Mato Grosso, os mandados são cumpridos em Sinop e Sorriso, a 503 e 420 km de Cuiabá, respectivamente. Das sete prisões determinadas pela Justiça, quatro devem ocorrer em Sinop. As outras devem ser efetuadas em São Paulo.

Conforme a PF, a organização criminosa fazia adaptações nas aeronaves adquiridas no Brasil para o transporte de cargas e adulterava o prefixo (número de identificação da aeronave). A polícia não informou como era feita essa adulteração. Os aviões de pequeno porte levaram a droga entre Venezuela e Honduras. Depois disso, os integrantes da quadrilha abandonavam a aeronave e retornavam ao país em um voo comercial.

Já em Minas Gerais, a polícia cumpre mandados nos municípios de Belo Horizonte, Pará de Minhas e Formiga. Em São Paulo, além da capital, a operação foi deflagrada em outras sete cidades. São elas: Atibaia, Campinas,Tatuí, Sorocaba, Mogi das Cruzes, Guarulhos e Ribeirão Preto. Devem ser efetuadas prisões em Campinas, Sorocaba, e na capital paulista. Também devem ser cumpridos mandados em Manaus e Tabatinga (AM).

Mais de 960 quilos de droga foram apreendidos com brasileiros em Honduras

Durante a investigação, foi apreendida, em julho de 2012, quase uma tonelada de droga. Os suspeitos estavam em um avião monomotor que sobrevoava Catacamas, em Honduras, que estava sendo rastreado desde a saída da Venezuela.

A aeronave foi forçada a pousar em uma estrada rural. No momento do flagrante, houve confronto com os policiais de Honduras, os dois suspeitos tentaram fugir e um deles morreu. O outro brasileiro foi mantido preso naquele país. 

Além da polícia brasileira, policiais de Honduras, da Força Aérea Colombiana e da Agência Antidrogas dos Estados Unidos, dão apoio à operação. De acordo com a PF, o esquema começou a ser investigado em 2011. A estimativa é de que cerca de uma tonelada de droga fosse transportada por mês pelos criminosos.

Fonte: Pollyana Araújo (G1 MT) - Fotos: Divulgação/ Polícia Federal

Saiba mais sobre a hipóxia, fator que pode ter causado a queda do avião americano na Jamaica

Tripulação pode ter sofrido com falta de oxigênio em acidente aéreo.


Ainda com poucas informações sobre o caso, sabe-se que o avião americano N900KN’s estava indo de Nova York à Flórida quando caiu na região da Jamaica. Autoridades do país ainda não confirmaram se há sobreviventes neste novo acidente aéreo.

A tripulação do avião, que possui um porte pequeno, pode ter sofrido de hipóxia, afirma o Comando de Defesa Aeroespacial Norte-Americano (NORAD, na sigla em inglês). A hipóxia significa baixo teor de oxigênio nos tecidos orgânicos, podendo ser causada por obstruções físicas no fluxo sanguíneo – como despressurização – ou em deslocamentos para regiões com concentrações baixas de oxigênio. As células mais afetadas por esse ataque são as cerebrais, que podem começar a morrer depois de cinco minutos sem ar.

A FAA (Federal Aviation Administration) afirma que o avião caiu no mar às 14h15 da tarde de hoje, sexta-feira, e ainda “não foi confirmada a quantidade de pessoas dentro da aeronave”.

Contudo, este tipo de acidente não foi o primeiro na última semana. Um caso similar ocorreu no sábado, quando dois caças acompanharam um avião do mesmo porte antes dele cair na região de Chincoteague, na Costa da Vírginia. Antes disso, caças acompanharam um avião que rumava à cidade de Toronto, no Canadá. 

Fonte: revistagalileu.globo.com - Imagens: Reprodução

Por que é proibido entrar com certa quantidade de líquido no avião?


Como diria o sábio, a regra é clara: a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) restringe o transporte de líquidos em bagagem de mão em voos nacionais e internacionais. Desde os ataques terroristas de 2001, a inspeção dos passageiros se tornou mais rigorosa, impedindo que “explosivos, artefatos ou agentes químicos, biológicos e radioativos" ingressem no interior da aeronave. Os líquidos devem estar em frascos com capacidade de até 100 mililitros, em uma embalagem plástica transparente e vedada.

Fonte: Thiago Tanji (revistagalileu.globo.com) - Imagem: João Pedro Brito/Editora Globo

Aviões sobre Amazônia por quase 200 horas medem poluição

Vista aérea de Manaus: cidade e seu entorno configuram um gigantesco
laboratório a céu aberto para esse tipo de investigação

Com o objetivo de estudar o que ocorre com a pluma de poluição emitida pela região metropolitana de Manaus (AM) – descobrir para onde vão as partículas, como elas interagem com compostos emitidos pela floresta tropical e como afetam as propriedades das nuvens na região –, dois aviões de pesquisa com instrumentos de última geração estiveram sobrevoando a Amazônia durante quase 200 horas ao longo de 2014.

Foram realizadas, no âmbito da campanha científica Green Ocean Amazon (GOAmazon), duas operações intensivas de coleta de dados: a primeira na estação chuvosa, entre fevereiro e março, e a segunda durante o período de seca, entre setembro e outubro.

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Viracopos é o 'clube' dos apaixonados por aviões

Dezenas de pessoas se reúnem perto da pista do aeroporto de Campinas para tirar fotografias.

Adeptos da observação de pousos e decolagens fazem fotografias para compartilhar
com amigos e outros interessados no tema, que trocam informações pela internet

É consenso que aviões despertam os mais variados tipos de sentimentos entre as pessoas. Têm aqueles que associam a viagem, as férias, a reencontros com familiares distantes. Outros, de tanto viajarem a trabalho, reduzem a um meio de transporte rápido e eficaz. Há ainda os que sentem fobia ao pensar em voar, e só conseguem fazer à base de tranquilizante, e olhe lá.

Porém, para alguns, os aviões despertam mais do que paixão. Não se contentam ao fato de olhar e gostar, simplesmente. Mas, sim, precisam passar horas olhando para o céu em pontos estratégicos para venerar e registrar os gigantes de asas.

O grupo de amantes dos aviões é conhecido em todo o mundo como plane spotters (observadores de aviões) ou entusiastas. Em Campinas, se reúnem principalmente aos finais de semana no Aeroporto de Viracopos. Lá, fotografam as aeronaves que pousam e decolam, além de trocarem muitas figurinhas sobre o tema.

Compartilhamento


As fotos acabam compartilhadas em comunidades criadas nas redes sociais, onde milhares de apaixonados pelo hobby, em diversos cantos do Brasil e do mundo, podem visualizar as imagens produzidas pelos aficionados por fotografias de aeronaves.

Viracopos fascina os adeptos da prática devido também ao grande número de aeronaves cargueiras. O aeródromo é o principal do País do setor. As gigantes são sempre foco dos praticantes. Como não há um local específico e construído para a prática, eles acabam tendo que se virar para conseguirem pontos mais altos onde é possível ter uma imagem de qualidade e próxima do alvo. Com suas câmeras, muitas delas profissionais, sobem em morros, estruturas metálicas e até no capô de veículos. Só para estar mais perto das aeronaves e conseguir um ângulo exclusivo.

Amplo conhecimento


Mas quem pensa que os adeptos são vidrados apenas nas imagens, está enganado. Um spotter sabe tudo sobre o avião, desde modelo, capacidade, especificidade e até o momento em que ele vai pousar ou decolar no aeródromo. Esse último graças a programas de smartphones que permitem ouvir a comunicação com a torre de controle e, também, seguir a aeronave por meio de satélite, em qualquer lugar em que ela esteja.

O ponto preferencial dos praticantes em Viracopos fica do lado oposto ao da pista do aeroporto. Atravessando a Rodovia Santos Dumont (SP-075), na rua que é continuação a Rodovia Miguel Melhado, no Campo Belo. A prática tem crescido nos últimos anos. Aos finais de semana chega a juntar 30 pessoas que aos poucos vão se aglomerando à beira da estrada.

Do nada aparece um, dois, três carros que estacionam nas laterais da rua, além de motos e até bicicletas. Muitas vezes são famílias, pais que passam a paixão aos filhos.

Falta de segurança


Porém, o grande número de assaltos têm afastado os praticantes do ponto. “Comecei a praticar ainda criança com meu pai e meu irmão. Assistia a filmes e me empolgava. Antes havia uma estrutura onde conseguíamos ver e fazer as fotos, mas com o passar dos anos e as reformas no aeroporto a área foi englobada pelo terminal”, afirmou o analista Alexandre Barreto, de 29 anos, praticante assíduo de spotting.

Roubo de celulares e máquinas fotográficas está afastando entusiastas de área próxima da pista

Barreto já fez curso de piloto, mas devido ao alto custo da profissionalização desistiu da carreira e, aos finais de semana, costuma passar horas fotografando as aeronaves em Viracopos junto com o irmão gêmeo Adriano Barreto, que também é apaixonado pelas aeronaves. “É um hobby diferente e que tem praticantes em todo o mundo. Aprendi com meu irmão e hoje tenho paixão e ficamos horas buscando o melhor ângulo”, disse.

Caçador de aeronaves


Outro praticante é Valdemir Prates, de 40 anos. Ele sempre trabalhou com transporte executivo no aeroporto e passou a prestar mais atenção aos aviões e se apaixonou. “Hoje sou um caçador de aeronaves, principalmente as cargueiras e as fotos ficam sensacionais. Depois de tirá-las compartilho na comunidade”, afirmou. Viracopos possui duas comunidades no Facebook relacionada à prática. Juntas são 2.552 membros (SBKP/VCP e VCP/SBKP).

“É muito legal de final de semana quando motoristas que estão na rodovia se unem a gente para olhar as aeronaves. Tem gente que vem de outras cidades para praticar”, afirmou Alexandre.

No Brasil, segundo os praticantes, tem aumentado o número de airplane spotting. Alguns fazem viagens de turismo com a finalidade de fotografar aviões, outras incluem dois ou três dias a mais em suas viagens apenas com esta intenção.

Pelo mundo


Pelo mundo há grandes aeroportos como na Áustria, Japão, Suíça e EUA que têm terraços ou áreas dedicadas aos que pretendem fotografar, filmar ou simplesmente observar o movimento das aeronaves. Na Europa, a cobrança de taxa para entrar em um determinado espaço destinado a fotógrafos-spotters é prática comum.

Apesar de apaixonante, a prática tem preocupado os spotters. Nos últimos meses cinco praticantes foram alvos de assaltantes no ponto onde eles costumam ficar. Ladrões de motos ou até mesmo a pé levam câmeras, dinheiro, celulares e veículos dos praticantes. Por conta das ocorrências, os praticantes mudaram de local e passaram a fazer as fotos dentro do sítio aeroportuário, em uma via desativada e paralela a pista.

Vítima


“O problema daqui é que o morro atrapalha muito a visão. Infelizmente não temos segurança do outro lado, no Campo Belo. Já tive o carro levado e perdi equipamento. Agora mudamos pra cá, mas mesmo assim temos receio dos assaltantes começarem agir aqui”, afirmou um praticante que se identificou apenas como B.A. 

Motoristas também param na rodovia próxima da cabeceira para observar e registrar as imagens

“Lamentavelmente o aeroporto ainda não tem espaços seguros com vista para a pista ou pátio destinado a receber os entusiastas e suas famílias. A falta de segurança tem afugentado a prática”, afirmou outro entusiasta, Jones Cesar Dalazen. Eles afirmam que raramente avistam viaturas da Polícia Militar em rondas na área do Campo Belo.

Área disponibilizada


Por meio de nota, a concessionária Aeroportos Brasil Viracopos informou que o aeródromo passou a disponibilizar a área na lateral da pista de pousos e decolagens do aeroporto para que os spotters façam suas imagens. Este local possui rondas motorizadas de equipes de segurança 24h por dia, além de três câmaras de segurança monitoradas.

Para proporcionar mais segurança aos spotters, Viracopos também passou a organizar um evento, sempre que possível, para que os spotters possam ter acesso à área restrita da pista. O comando da PM informou que não poderia responder à solicitação, já que o órgão não funcionou na data solicitada (31), dia de folga dada por causa do feriado do dia do servidor público.

Fonte: Luciana Félix (Correio Popular) - Fotos: Edu Fortes/ AAN

Poltronas ficam mais finas e aviões mais lotados

Detalhe de uma poltrona ultrafina fabricada pela empresa Recaro, modelo que vem sendo 
adotado por companhias aéreas para ganhar espaço nas aeronaves - Foto: Divulgação/Recaro

Ser fino está na moda nas pistas de decolagem. Delta, United, American, Southwest e outras companhias aéreas no mundo têm instalado poltronas com estrutura metálica mais fina e assentos e encostos ultrafinos, apertando mais as fileiras de assentos para caber mais passageiros por voo. Cerca de 75% dos aviões nas rotas domésticas da Delta e 25% da United, nos Estados Unidos, já têm as novas poltronas magrinhas.

As poltronas mais leves — e até mesmo alguns novos banheiros, menores — ampliam os lucros das aéreas, com menor gasto de combustível por passageiro e venda de mais passagens por voo. Mas os passageiros reclamam do aperto: alguns se queixam do estofamento duro e de sentir o joelho do passageiro de trás no seu encosto, além de se sentirem espremidos ao lado de estranhos.

Reduzir a distância entre as poltronas era uma prática só das aéreas ultrabaratas e operadoras de voos fretados. Mas ela está cada vez mais difundida e pior.

Cada fileira de assentos na classe econômica costumava ter de 81 a 84 centímetros de espaço para um passageiro sentado, medido entre o encosto de uma poltrona e o encosto da poltrona da frente, uma métrica que o setor chama de “espaço entre as poltronas”. Mas agora muitas grandes aéreas reduziram o espaço para 79 centímetros. A United já baixou para 76 centímetros em alguns dos seus Boeings 737.

E em algumas aéreas as coisas vão piorar. Em setembro, a Boeing anunciou um novo formato mais denso de poltronas no seu 737, chamado 737 MAX 200, destinado às empresas de baixo custo. A nova versão será construída com saídas de emergência adicionais e terá 200 poltronas. A atual costuma ter 160 lugares e está limitada a um máximo de 189 por razões de segurança. O espaço entre as poltronas na nova versão baixará para 71 centímetros, segundo a empresa. Mas com os materiais mais finos, o projeto “dá mais espaço para as pernas aos passageiros do que a geração anterior de assentos”, segundo a Boeing.

Os reguladores tratam do tema espaço entre assentos em testes de segurança, não de conforto. Quando os aviões são aprovados, os fabricantes definem um limite de lugares e têm que demonstrar que o número máximo de pessoas conseguiria fazer uma evacuação de emergência em um determinado tempo. Isso exige uma distância mínima entre as fileiras de poltronas. Na Europa, a Agência Europeia para a Segurança da Aviação decretou que a distância do assento até o encosto do banco da frente tem que ser de ao menos 66 centímetros, o equivalente a um espaço entre as poltronas de cerca de 71 centímetros.

 
Mais fileiras de poltronas resultam em mais passageiros competindo pelo espaço limitado nos bagageiros. E o espaço mais apertado faz o avião parecer mais lotado e até mais claustrofóbico. Uma versão do 737-800 reconfigurado da United tem 54 assentos da classe Economy Plus, que oferece mais espaço mediante uma taxa extra, e 96 assentos da classe econômica convencional. A configuração antiga tinha 18 Economy Plus e 114 assentos da classe econômica convencional.

Em uma pesquisa da TripAdvisor com 1.391 passageiros que tinham experimentado os novos assentos, 83% disseram que se sentiram menos confortáveis do que nos assentos tradicionais.

A United começou a instalar os assentos mais finos, chamados “slim-line”, em 2013. Mudanças recentes incluem lavatórios menores nos 737-900 e uma fileira extra de poltronas mais finas. Uma aeronave que começou a ser usada pela Continental Airlines com 167 poltronas hoje tem 179.

A United usa diferentes fabricantes de poltronas para diferentes tipos de aeronaves, mas um modelo comumente utilizado é o Recaro BL3520, uma poltrona padrão para a classe econômica que já ganhou prêmios de design do setor e também é usada pela Lufthansa e outras aéreas. Três poltronas juntas pesam 11 quilos por passageiro, ou 30% menos do que os modelos tradicionais comparáveis, segundo a Recaro. Uma nova versão com encosto ainda mais fino pesa cerca de 900 gramas menos por passageiro e amplia o espaço para os joelhos.

A United reduziu para 76 centímetros o espaço entre as poltronas na classe econômica colocando assentos finos nos Airbus A319 e A320, em parte com uma mudança do bolso no encosto. Junto com um encosto mais estreito, isso cria um espaço adicional de 4,5 centímetros para os joelhos, segundo a United. Mesmo com o espaço entre as fileiras reduzido em 2,5 centímetros, os passageiros ganham mais espaço, afirma a empresa.

Pesquisas com clientes da United mostram avaliações mais baixas para os novos assentos finos nas aeronaves da Airbus e da Boeing. Mas conforme o couro dos assentos vai cedendo, após umas 12 semanas, segundo a empresa, “o resultado final de satisfação é basicamente o mesmo”.

A Delta, que tem cerca de 75% da sua frota equipada com as novas poltronas, afirma que continua a testar o conforto dos passageiros e verificou que as poltronas com assento mais flexível são mais confortáveis.

A American, ainda envolvida na sua fusão com a US Airways, só recentemente começou a adaptar seus 737-800, aumentando de 150 para 160 lugares.

Os Boeing 777-200 já estão aumentando de 247 lugares para 289. Uma grande mudança no 777: a American está instalando 10 poltronas em cada fileira da classe econômica, em vez de nove. Isso reduz a largura de cada assento de 45 e 47 centímetros para 43. Aéreas como Emirates, Air France, Japan Airlines e outras já fizeram essa mudança. A Delta e a United até agora se recusaram, alegando que 43 centímetros é um espaço muito apertado para viagens internacionais muito longas.

Fonte: Scott McCartney (The Wall Street Journal)

Avião acidentado em Roraima não tem serviço aeromédico, informa Sesau

Aeronave desapareceu no dia 26 de outubro e foi encontrada 4 dias depois.

Piloto e passageiros foram encontrados na última sexta-feira (31).

Avião Cessna, U206G, matrícula PP-FFR, foi encontrado
na quinta-feira (30) - Foto: Divulgação/FAB

O avião que havia desaparecido com cinco ocupantes em 26 de outubro, na região Sul de Roraima, encontrado na quinta-feira (30) não possui atendimento aeromédico, segundo Álvaro Túlio Fortes, da Coordenação-Geral de Urgência e Emergência (Cegue), da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau). Um dia depois de miliates da Força Aérea Brasileira localizarem a aeronave, piloto e passageiros foram resgatados com vida a alguns quilômetros da área do suposto pouso forçado.

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Treze anos após ataque, empresas retornam ao World Trade Center

O concreto utilizado no edifício é sete vezes mais resistente que o concreto normal.


Mais de 13 anos depois que as torres gêmeas originais foram derrubadas no ataque terrorista de 11 de setembro, o World Trade Center está de volta ao mundo dos negócios. O novo edifício construído em Manhattan a poucos metros de onde fica o memorial e o museu erguidos no lugar das torres foi inaugurado nesta segunda-feira.

Com 541 metros de altura e 104 andares, o One World Trade Center, como é chamado agora, levou oito anos para ser construído e custou um total de US$ 3,9 bilhões (R$ 9,75 bilhões).

Na reinauguração, cerca de 175 funcionários da editora Conde Nast (das revistas New Yorker e Vanity Fair) foram os primeiros a ocupar os andares do prédio, que, segundo os responsáveis pela obra, pode ser considerado "o mais seguro dos Estados Unidos".

O concreto utilizado no edifício é sete vezes mais resistente que o concreto normal e o design do prédio foi feito para que, mesmo que haja uma colisão com um avião, as pessoas no topo possam deixar a torre com segurança.

Fonte: BBC - Foto: Reprodução

Guiné-Bissau pretende criar companhia aérea nacional


O governo da Guiné-Bissau pretende avançar “proximamente” com a criação de uma companhia aérea nacional, indo “procurar diversos parceiros nesse sentido”, disse sexta-feira em Lisboa o secretário de Estados dos Transportes e Comunicações da Guiné-Bissau.

João Bernardo Vieira adiantou terem sido já dados os primeiros “passos nesse sentido, nesta fase com a euroAtlantic”, que a partir de 14 de Novembro irá assegurar uma ligação semanal entre Lisboa e Bissau.

A ausência de voos entre a Guiné-Bissau e Portugal será assim colmatada pela portuguesa euroAtlantic que acabou de receber autorização do Instituto Nacional da Aviação Civil (INAC) de Portugal para efectuar ligações entre os dois países.

“Nos últimos dois meses trabalhámos no sentido de encontrar soluções para colmatar as deficiências de ligações aéreas e o contrato de fretamento entre o Governo e a euroAtlantic é a melhor solução”, disse João Bernardo Vieira, após a assinatura do documento que irá assegurar um voo por semana entre Lisboa e Bissau.

A ligação entre Lisboa e Bissau da euroAtlantic poderá no futuro ser alargada “para dois ou três voos semanas, consoante o comportamento da procura”, disse ainda o secretário de Estados dos Transportes e Comunicações da Guiné-Bissau.

A Guiné-Bissau ficou sem ligações para a Europa na sequência de um incidente com um voo da TAP – Air Portugal em Dezembro de 2013, quando o comandante do avião que fazia a ligação regular foi obrigado a transportar 71 cidadãos sírios que se encontravam naquele país africano com documentação falsa.

Fonte: Macauhub

Abatido o avião que tinha penetrado no espaço aéreo da Venezuela



Na Venezuela foi abatido o avião a turboélice, tipo King 200, que tinha invadido o espaço aéreo do país, informou através do twitter Vladimir Padrino López, ministro da defesa da Venezuela.

De acordo com o comunicado, publicado juntamente com a fotografia de restos da aeronave, o avião – violador da fronteira foi abatido pelo Comando Estratégico das Forças Bolivarianas, a sudeste da cidade de Elorza, no estado de Apure.

Não há informações sobre a pertinência do avião e sobre o seu trajeto. Não se informa também o destino da sua tripulação. 

Fonte: Rádio Voz da Rússia

Aeronave que ia para Campinas precisa voltar para Maringá (PR)




Um avião da Azul Linhas Aéreas Brasileiras precisou retornar ao Aeroporto Regional Silvio Name Júnior de Maringá cerca de 45 minutos após decolar na tarde desta segunda-feira (3). A aeronave não transportava nenhum passageiro no momento do incidente.

O voo de traslado 9541 saiu de Maringá às 14h30 com destino a Campinas, interior de São Paulo, e pousou novamente no terminal maringaense às 15h15. Em nota, a assessoria da Azul explicou que o retorno ocorreu "devido a manutenção não programada", porém não informou detalhes sobre o problema e nem em qual parte da aeronave apresentou a falha.

Segundo a superintendência do Aeroporto de Maringá, a aeronave passou por manutenção esta manhã e realizava um voo teste quando precisou voltar para Maringá.

Fonte: Rosângela Gris (maringa.odiario.com) - Foto: J.C. Fragoso

Helicóptero + avião + carro =Skycruiser (vídeo)

Nasceu o "Skycruiser": um híbrido, ainda protótipo, que descola e aterra como um helicóptero, que voa como um avião e que parece um carro quando está em terra.


 

O Skycruiser foi criado pela empresa norte-americana "Krossblade Aerospace Systems". Pode atingir uma velocidade máxima até 500 quilômetros por hora (muito mais rápido do que um helicóptero).




E, com carga, pode percorrer 1600 quilômetros. Sendo ainda um protótipo, desconhece-se data de comercialização.

Fonte: www.tsf.pt - Imagens via Daily Mail

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Pilotos brasileiros chegam à Suécia para aprender a voar no Gripen

Dois militares farão um curso de 166 dias em base aérea sueca.

Brasil comprou 36 caças da empresa Saab por US$ 5,4 bilhões.


O Brasil mandou para a Suécia os dois primeiros pilotos da Aeronáutica que irão aprender a voar no Gripen, escolhido como a nova aeronave de combate brasileira. Os capitães Gustavo de Oliveira Pascotto e Ramon Principe Santos Forneas chegaram à cidade de Gotemburgo no domingo (2) e começaram nesta segunda-feira o treinamento militar para aprender a pilotar o Gripen C, uma versão anterior ao Gripen NG, comprado pelo Brasil.

O curso ocorre na base da aeronáutica sueca Skaraborg, conhecida como F7 Wing, onde todos os pilotos que comandam caças Gripen pelo mundo começam o treinamento. Inicialmente eles passam por simuladores e depois passam para a prática nas aeronaves. Os pilotos brasileiros farão um curso de 166 dias e depois retornam ao Brasil para atuar na preparação da Aeronáutica para receber o avião.

O Brasil comprou 36 caças Gripen NG, que só chegarão a partir de 2019, com data final de entrega em 2025, por US$ 5,4 bilhões (R$ 13,4 bilhões). Forneas é piloto de caça F-5 no Rio Grande do Sul, enquanto que Pascotto pilotava o caça Mirage em Anápolis, em Goiás. O Mirage foi aposentado pela FAB (Força Aérea Brasileira) em dezembro de 2013.

Os dois pilotos também poderão ser os primeiros a pilotar o Gripen no Brasil. Isso porque a Aeronáutica ainda negocia com o governo da Suécia o aluguel de 8 unidades do Gripen C (de um lugar) e do Gripen D (de dois lugares, que poderiam chegar em 2016, a tempo das Olimpiadas do Rio. Estes aviões preencheriam as necessidades de proteção do país até a entrega final dos Gripen NG, que só deve ocorrer em 2025.

Detalhes do contrato


O anúncio da assinatura do contrato entre Saab e governo brasileiro foi feito no último dia 27 de outubro. Foi assinado um contrato de cooperação industrial, que incluirá transferências de tecnologia à indústria brasileira nos próximos 10 anos.

O contrato inclui 28 aviões de apenas um assento e oito aeronaves de duas posições, para treinamento. Segundo a Aeronáutica, o contrato foi assinado no dia 24 de outubro, em Brasília, e envolve o treinamento de pilotos e mecânicos na Suécia.

O preço assinalado no contrato final é superior ao previsto em dezembro de 2013, quando o governo brasileiro escolheu o modelo sueco em uma disputa denominada "FX-2". Na época, a proposta apresentada pela Saab era considerada a mais barata entre as concorrentes e estava em US$ 4,5 bilhões. A entrega inicial prevista também era estipulada para 2018.

A Aeronáutica diz que o valor reajustado ocorre devido a novos parâmetros exigidos pelo Brasil e que o preço inicial era apenas uma previsão.

A disputa do "FX-2" incluía o caça Rafale da empresa francesa Dassault e o F/A-18 Super Hornet americano. Segundo a Aeronáutica, a assinatura do contrato, assinado na sexta-feira, antes do 2º turno das eleições presidenciais, só foi divulgado no último dia 27 devido à publicação do acordo no Diário Oficial da União.

"Estamos orgulhosos de estar ao lado do Brasil dentro deste programa tão importante", afirmou o presidente da Saab, Marcus Wallenberg.

O Brasil será, ao lado da Suécia, o primeiro país a utilizar a nova geração dos caças Gripen. O contrato deve entrar em vigor no primeiro semestre de 2015.

Atualmente, o Gripen é utilizado pela Aeronáutica da Suécia, República Tcheca, Hungria, África do Sul e Tailândia. A aeronave pode chegar a até duas vezes a velocidade do som e é caracterizada por ser multimissão (com poder de ataque e defesa, podendo atingir alvos em terra e no ar, e também de reconhecimento).

Brasil opera apenas F-5


As 36 aeronaves serão usadas para defesa aérea, policiamento do espaço aéreo, ataque e reconhecimento. A primeira unidade aérea a receber o novo modelo deverá ser o 1° Grupo de Defesa Aérea, com sede em Anápolis (GO), informou a FAB.

A unidade, que atua na defesa do Planalto, está sem aeronaves desde dezembro de 2013, quando foram aposentados os caças Mirage 2000. Atualmente, é usada apenas para proteção das fronteiras os jatos F-5, que foram modernizados e são menos potentes que o Mirage.

Fonte: Tahiane Stochero (G1 com informações da AFP)

China testa sistema de raio laser para abater drones

Defesa antiaérea substituirá atiradores de elite e helicópteros.

Sistema defenderá espaço aéreo chinês de ações terroristas.


A China testou com sucesso um sistema de defesa para abater com raio laser aviões não tripulados de pequeno porte, os drones, que voam a baixas altitudes.

O sistema é capaz de derrubar vários drones em um raio de dois quilômetros apenas cinco segundos após a localização do alvo, indicou a agência estatal de notícias "Xinhua", citando um comunicado da Academia Nacional de Engenharia, que participa do projeto, divulgado neste domingo (2).

“Geralmente, interceptar esse tipo de drone é trabalho de atiradores de elite e de helicópteros, mas a taxa de sucesso dele não é tão alta e os erros de precisão podem resultar em danos desnecessários”, afirmou Yi Jinsong, diretor do Jiuyuan Hi-Tech Equipment, um grupo que trabalha no projeto.

O novo sistema foi projetado para destruir apaelhos que voam a uma altitude máxima de 500 metros e a uma velocidade inferior a 50 metros por segundo.

Segundo Jinsong, um drone pequeno é relativamente barato e fácil de usar, o que o faz uma boa escolha para terroristas. Além disso, há preocupação de que aeronaves desse tipo sem autorização estejam sendo usados para mapear atividades relacionadas a área militar e civil.

O mecanismo será instalado ou transportado em veículos, e a expectativa é que seja empregado para aumentar a segurança em eventos importantes realizados em áreas urbanas, para evitar qualquer risco caso grupos terroristas usem drones de pequeno porte. Jinsong diz que testes mostraram que a máquina foi capaz de abater 30 drones sucessivamente.

A academia acrescentou que está desenvolvendo lasers com mais potência e maior alcance, mas não detalhou se o objetivo é dirigi-los contra aeronaves maiores.

Fonte: EFE via G1

Fantasias de Halloween sobre MH370 e MH17 geram polêmica

Idiotice sem limites


No total, os dois acidentes aéreos somam 537 mortos de 19 países diferentes


A festa de Halloween deste ano colocou luz acerca da linha tênue entre o humor e a completa falta de sensibilidade: diversas pessoas foram fantasiadas de “pilotos zumbis”, “avião desaparecido” e “espíritos da tripulação” dos voos MH370 e MH17 – ambos da Malaysia Airlines - “piadas” que não foram bem aceitas por internautas que chamaram trajes de “insensíveis”. As informações são do Daily Mail.

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‘Missão Impossível 5′: Tom Cruise se arrisca ao gravar do lado de fora de avião

Tom Cruise voltou a dispensar dublês em uma perigosa sequência de ‘Missão Impossível 5‘. 



Tom Cruise desistiu de estrelar o filme inspirado na série ‘O Agente da U.N.C.L.E.’ para reprisar o papel de Ethan Hunt. Jeremy Renner voltará como William Brandt. Sean Harris (‘Prometheus’) viverá o vilão principal. Rebecca Ferguson (‘Hércules’), Alec Baldwin, Simon Pegg e Ving Rhames também estão no elenco. 

Will Staples, que tem no currículo apenas o roteiro dos jogos de videogame ‘Call of Duty: Modern Warfare 3‘ e ‘Need for Speed: Rivals’, ficou responsável pelo novo roteiro, originalmente escrito por Drew Pearce (‘Homem de Ferro 3′). 

Christopher McQuarrie (‘Jack Reacher: O Último Tiro’) dirige ‘Missão Impossível 5‘, repetindo a parceria de ‘Jack Reacher: O Último Tiro’ com Cruise. 

‘Missão: Impossível 5‘ estreia nos cinemas norte-americanos dia 25 de dezembro de 2015. 








Fonte: cinepop.virgula.uol.com.br - Imagens: Divulgação

Malásia quer recuperar destroços de avião abatido na Ucrânia


O governo da Malásia quer recuperar os destroços do avião da Malaysia Airlines abatido em julho por um míssil no leste da Ucrânia para fazer um memorial em homenagem às vítimas, informou nesta segunda-feira a imprensa local.

O ministro dos Transportes, Liow Tiong Lai, disse que os destroços do avião pertencem à Malásia e que eles poderiam retornar ao país assim que a investigação coordenada pelas autoridades holandesas for concluída.

"Se for possível, tentaremos reorganizar as peças e colocá-las em um espaço público como lembrança do trágico episódio que levou tantas vidas malaias", disse Liow em declarações publicas pelo jornal "Star".

Em 17 de julho um avião da Malaysia Airlines fazia a rota entre Amsterdã e Kuala Lumpur quando foi derrubado com 283 passageiros e 15 tripulantes a bordo por um míssil que teria sido disparado por rebeldes pró-Rússia.



Os restos mortais dos 44 malaios que morreram na queda já foram repatriados, e as autoridades insistem em levar aos responsáveis à justiça.

"Quero reiterar nosso compromisso com as famílias dos passageiros e da tripulação do MH17, e o fato de que a justiça deve ser feita contra esses criminosos", disse o ministro malaio.

Liow pediu à Organização Internacional de Aviação Civil que adote novos protocolos de segurança, como a melhoria da comunicação de informação relevante sobre riscos de voo. 

Fonte: EFE via Exame.com - Fotos: AFP / Reuters

Balão cai perto de avião da TAM em Cumbica

Caso aconteceu na manhã deste domingo (2).

Concessionária do aeroporto diz que aeronave decolou normalmente.


Um balão caiu perto de um avião da TAM no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo, na manhã deste domingo (2). Um vídeo com o flagrante da queda foi divulgado pelo Bom Dia São Paulo nesta segunda-feira (3). 

Segundo com Reginaldo Monteiro, que registrou as imagens, o avião seguia para o pátio de manobras, por volta das 7h30, para se preparar para a decolagem, quando o balão ficou preso na parte de trás da turbina. 

A GRU Airport, concessionária que administra o aeroporto, afirmou em nota, no entanto, que o balão caiu no pátio de manobras, perto da aeronave. Segundo a empresa, o balão foi imediatamente removido e a aeronave decolou sem causar "impacto operacional". 

A TAM informou, também em nota, que a aeronave que fez o voo JJ3686, com destino ao Rio de Janeiro/Galeão, aguardava autorização para entrar na pista quando o balão caiu no pátio. A companhia aérea disse que a aeronave decolou normalmente e não houve transtornos aos passageiros.

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Fonte: G1 - Imagem: Reprodução da TV

Singapura vai criar uma rede de radares… em balões


Mal foram inventados os balões chamaram a atenção dos militares, que vislumbraram uma vantagem tática: reconhecimento. Já no Século XVIII os franceses subiam soldados em geringonças precárias, mal tendo tempo de ver a movimentação do inimigo e já caíam com estilo, quando o ar dentro do balão esfriava.


Na Guerra Civil Americana ambos os lados fizeram uso intensivo de balões, bem mais sofisticados e com linhas de telégrafo. Com uma luneta o observador passava as informações do campo de batalha para os generais em solo.

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Equipe de resgate conta trajeto de buscas por avião desaparecido em RR

O sargento Auler e o enfermeiro Tomi estavam nas buscas por terra.

Aeronave foi encontrada no dia 30 e sobreviventes nessa sexta-feira (31).

O Sargento Auler (à esquerda) e o enfermeiro Tomi participaram da equipe
de buscas ao avião desaparecido por terra - Foto: Inaê Brandão/G1 RR 

O enfermeiro Tomi Marlei Lopes Souza, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), e o sargento do Corpo de Bombeiros Sérgio Auler, participaram do trabalho de buscas por terra ao avião Cessna U206G, matrícula PP-FFR, desaparecido no domingo (26) no interior de Roraima e encontrado na quinta-feira (30), no sul do estado. Eles contaram ao G1, neste sábado (1º), como foi a missão de resgate e as dificuldades durante a trajetória de aproximadamente 180 quilômetros percorridos em mata fechada.

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Qantas cortará botes e espaço no avião para reverter perdas


A Qantas Airways Ltd. tomará mais medidas para reduzir o peso dos seus aviões e acomodar mais passageiros pagantes como parte dos esforços do CEO Alan Joyce para que a empresa volte a ser lucrativa. 

Para economizar combustível, a linha aérea deixará para trás os botes salva-vidas para voos sobre a terra, drenará a água extra dos tanques e substituirá os volumosos sistemas de entretenimento por aparelhos iPad.

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Australiano usa avião para ir até bar tomar cerveja e é investigado

Avião não tinha asas e foi visto andando por rua em Newman.

'Foi uma coisa muito estúpida de se fazer', disse sargento Mark McKenzie.


Um australiano foi acusado de dirigir seu pequeno avião por uma rua de Newman, na Austrália, parar a aeronave na frente de um bar e, em seguida, entrar no local para tomar cerveja. O incidente ocorreu na última sexta-feira (31).

Moradores de Newman, no estado da Austrália Ocidental, ficaram surpresos quando viram a aeronave Beechcraft de dois lugares, sem asas, andando pela rua principal da cidade mineira na região de Pilbara, antes de parar perto do bar.


Embora o incidente tenha virado motivo de risadas na cidade, a polícia não achou nada engraçado e decidiu interrogar o piloto de 37 anos. "Foi uma coisa muito estúpida de se fazer", disse Mark McKenzie, sargento da polícia de Newman.

"As crianças estavam voltando para casa da escola", afirmou McKenzie, acrescentando que alguém poderia ter se machucado. "As pessoas pensam que foi uma boa piada, mas foi muito perigoso e não estamos muito felizes com isso".

O homem de 37 anos terá que comparecer em uma audiência no tribunal de Newman no dia 18 de novembro. 

Fonte: France Presse via G1 - Fotos: Reprodução/Facebook/Western Australia Police

Causas de acidente com nave de turismo espacial só em um ano

Aqui a nave que explodiu (ao centro) aparece ainda fixada ao
 WhiteKnightTwo, o avião de suporte - Imagem: Virgin Galactic



A investigação sobre o acidente com a nave espacial SpaceShipTwo, da empresa Virgin Galactic, que explodiu sexta-feira no deserto de Mojave, na Califórnia, pode levar cerca de um ano, disse Christopher Hart, chefe da agência de segurança de transportes dos Estados Unidos.



Hart afirmou, porém, que a Virgin Galactic está autorizada a fazer mais voos de teste, enquanto a investigação está em andamento.

As autoridades já iniciaram as investigações para descobrir o que causou a explosão da SpaceShipTwo, projeto precursor de "turismo espacial".






A explosão da SpaceShipTwo, projeto precursor de turismo espacial, matou um dos pilotos - Michael Alsbury, de 39 anos - e deixou o outro gravemente ferido. A aeronave lançadora, chamada WhiteKnightTwo, pousou em segurança.

"Este foi um voo de teste e voos de teste são, tipicamente, muito bem documentados em termos de dados", disse Hart.

Ele afirmou que o trabalho da equipe vai incluir exames detalhados de todos os dados disponíveis, trabalhos no local da queda e entrevistas com testemunhas.

O trabalho no local vai durar uma semana. O resultado das investigações, porém, só deve ser conhecido "em mais ou menos 12 meses".

Os destroços da aeronave estão espalhados pelo deserto de Mojave, a nordeste de Los Angeles. A polícia isolou a área, pois há o temor de que partes da nave possam explodir.

O bilionário britânico Richard Branson, dono da Virgin Galactic, também chegou neste sábado ao deserto da à Califórnia e afirmou que não vai continuar com o projeto "às cegas", mas está "determinado a descobrir o que deu errado" e aprender com a tragédia.

Em entrevista à BBC, concedida na Base Espacial de Mojave, onde a nave estava sendo desenvolvida, Branson disse que "ninguém subestima os riscos envolvidos na viagem espacial".

Ele afirmou, ainda, que acidentes nas primeiras tentativas do homem de desenvolver a aviação comercial não impediram que o meio de transporte se tornasse o mais seguro.

O plano original da Virgin Galactic era lançar o primeiro voo sub-espacial a partir do ano que vem. Mais de 700 pessoas já tinham feito reservas, apesar do preço altíssimo da passagem - cerca de R$ 625 mil.

A aeronave estava usando um novo tipo de combustível, nunca testado antes em voo, apesar de as autoridades terem afirmado que este combustível passou por muitos testes em solo.

Fonte: Site Inovação Tecnológica (com BBC) - Imagens: Reprodução