terça-feira, 2 de setembro de 2014

Avião da Avianca arremeteu duas vezes em Brasília

O voo 6172 da Avianca que fazia o trajeto entre São Paulo e Brasília na manhã desta terça-feira (02) arremeteu duas vezes na sua chegada à capital federal. 

O motivo, segundo informado aos passageiros, foi uma aeronave parada na pista do aeroporto brasiliense. 

O avião deixou São Paulo por voltar das 9h da manhã e ao tentar pousar em Brasília, depois das 11h, teve de ganhar altitude novamente por conta do obstáculo por duas vezes seguidas. O voo conseguiu pousar na terceira tentativa.

Fonte: Teresa Perosa (epoca.globo.com/colunas-e-blogs/felipe-patury)

Brasil é um dos países mais caros para comprar passagens aéreas

A gente bem que desconfiava. Agora tem certeza. Comprar passagem aérea aqui no Brasil sai muito mais caro do que em outros países. O site de buscas Skyscanner fez um levantamento e comparou valores de passagens para 53 países. O Brasil ficou o 13º valor mais alto. A média por aqui é de R$ 0,53 por quilômetro voado.

Com R$ 1,47, em média, a Hungria fica com o primeiro lugar. Depois vêm França, Croácia, Dinamarca, Ucrânia, República Tcheca, Grécia, Noruega, Áustria, Suíça, Israel e Colômbia. As Filipinas têm o preço mais barato da lista (R$ 0,20) por conta das muitas rotas e companhias de baixo custo em operação.

Outra coisa que a pesquisa mostra (e que a gente também já sabia) é que viajar para destinos brasileiros sai mais caro que viajar para fora do país. A média de bilhetes para o exterior é de R$ 0,43 por quilômetro voado. No caso dos voos nacionais, o quilômetro voado custa R$ 0,67. Uma diferença de 55%.

Fonte: TatiNasci (blogs.diariodepernambuco.com.br)

Avião da Delta Airlines antecipa pouso por causa de briga entre passageiros

Este é o terceiro incidente do tipo em menos de uma semana nos EUA.

Amy Fine obrigou voo a fazer pouso não programado
Foto: Reprodução/YouTube/News Today

Um avião da companhia Delta Airlines com destino a Palm Beach, nos Estados Unidos, teve que antecipar seu pouso ontem por causa de uma briga entre passageiros, informou nesta terça-feira (2) a imprensa local.

A briga, iniciada depois que um passageiro reclinou seu assento enquanto outra dormia apoiada na mesa de refeição, ocorreu no voo 2370, que saiu do aeroporto de LaGuardia, em Nova York, e teve que aterrissar antecipadamente em Jacksonville, no norte da Flórida.

A Delta Airlines informou que o avião foi desviado de sua rota por "razões de segurança devido a um problema com um passageiro", embora outros passageiros do avião tenham relatado à imprensa o que ocorreu em pleno voo.

Em declaração ao canal News 4JAX, um passageiro explicou que uma mulher começou a gritar ao reclamar com a pessoa que sentava a sua frente, que teria reclinado o assento em que a mesma estava apoiada.


Os tripulantes do avião tentaram acalmar a situação, mas a passageira se enfureceu ainda mais e começou a insultar tanto os passageiros como os funcionários. Neste momento, segundo a testemunha, os auxiliares de voo chegaram a bloquear o corredor do avião para evitar que a mulher chegasse à cabine do piloto.

"Ela disse algo assim: 'Não me importam as consequências, aterrissem este avião agora'", disse à "News 4JAX" Aaron Klipin, passageiro do avião e testemunha do ocorrido. Diante desta situação, o capitão da aeronave decidiu desviar o voo e aterrissar em Jacksonville, onde a passageira desceu do avião escoltada pela polícia.

Este é o terceiro incidente deste tipo em menos de uma semana nos Estados Unidos. No último dia 27 de agosto, um avião da American Airlines, que fazia a rota Miami-Paris, teve que aterrissar em Boston (EUA) por causa de briga similar.

O mesmo ocorreu três dias antes em um voo da United Airlines entre as cidades americanas New Jersey e Denver, que acabou sendo desviado para Chicago. Neste caso, a discussão entre os dois passageiros estava relacionada ao uso, por parte de um deles, de um dispositivo chamado Knee Defender (protetor de joelhos), que evita que o passageiro da frente possa reclinar seu assento.

Fontes: EFE via R7 - Mapa: Reprodução

Aviões particulares de Elvis Presley estão à venda

Os dois últimos aviões particulares de Elvis Presley, "Lisa Marie" e "Hound Dog II", que eram expostos na mansão "Graceland", em Memphis, podem deixar o local no próximo ano.


Isso porque, ambos os modelos apareceram com diversas especificações sobre suas características nesta semana em um famoso site especializado em comercializar aeronaves, o "Controller".




O maior deles, "Lisa Marie", um Convair 880 de 1960 e que leva o nome da única filha de Elvis Presley, é um avião com quatro motores, dormitório particular, sistema de som estéreo e com objetos folheados em ouro.


O "Hound Dog II", um JetStar, era utilizado como um avião reserva, enquanto o "Lisa Marie" foi inteiramente remodelado de acordo com os gostos do "rei do rock".

O proprietário dos aviões, K.G Coker, os comprou em 1977, após a morte de Presley. Segundo ele, ambas as aeronaves "são peças de museu" e, por isso, se mostrou disposto a ouvir "ofertas sérias", embora não tenha estipulado um preço para venda.


Interior do Convair 880 'Lisa Marie'

Até o momento, os aviões eram duas das peças mais visitadas na mansão de Elvis Presley, no Tennessee, desde que chegaram ao espaço em 1984.

O interior do JetStar "Hound Dog II" 

O acordo de Coker com a empresa Elvis Presley Entertainment, pelo qual o proprietário ganhava uma porcentagem das visitas, será encerrado no próximo ano sem um prévio acordo de prorrogação.

A última vez que o "Lisa Marie" voou foi no ano de 1977, em uma viagem à Los Angeles, onde estava a bordo Priscilla Presley, ex-mulher do astro, e o ex-Beatle George Harrison, para acompanhar o funeral de Elvis.


Fonte: EFE via Yahoo! Notícias - Imagens: Reprodução

Relatório final sobre a tragédia do Boeing malaio na Ucrânia só sairá em 2015

Documento preliminar será conhecido nesta ou na próxima semana.


A porta-voz do Conselho de Segurança da Holanda, Sarah Fern, disse que o documento sobre as causas do desastre na Ucrânia do Boeing 777 malaio será apresentado em meados de 2015. Segundo ela, "a preparação do relatório final sobre a investigação da queda do avião da Malaysia Airlines levará cerca de um ano”. 

Clique AQUI para ler a matéria completa.

Airbus diz que TAM gastou demais em enterros

Fabricante pediu perícia nas despesas com familiares de vítimas de acidente de 2007.

Acionada pela seguradora da TAM para arcar com as indenizações do acidente em Congonhas em 2007, a Airbus afirmou que considera os gastos excessivos.

Algumas despesas citadas pela fabricante como abusivas são nove coroas de flores para o funeral de uma vítima e uma bandeira de time de futebol no enterro de outro passageiro.

“Houve vários excessos e liberalidades que a Airbus não pode ser obrigada a ressarcir”, diz a defesa da empresa, que fabrica o A320, modelo do avião que se acidentou em Congonhas, matando 199 pessoas – o maior desastre com uma companhia aérea brasileira.

A TAM não se manifestou no processo, pois não faz parte dele.

Imagem: Editoria de Arte/Folhapress

Leia mais sobre o assunto AQUI e AQUI.

Fonte: Portal Vox

O desafio do balde de água levado longe demais


O fotógrafo belga Bruno Brokken (à direita na foto) está hospitalizado, em estado crítico, após ter sido atingido por 1.500 litros de água na terça-feira (26/08), largada por um avião de combate a incêndios num aeródromo perto de Girona, na Espanha.




O peso desta quantidade de água equivale ao de um automóvel, neste caso atirado de uma altura de 7 metros, naquilo que se julga ter sido um "Desafio do Balde" (Ice Bucket Challenge). Obviamente, o fotógrafo de 51 anos e o piloto, um amigo, calcularam mal a quantidade de água que usariam. 

Estes desafios, chamados de ‘ice bucket’ (balde de gelo), tornaram-se virais no âmbito de uma campanha de sensibilização para a esclerose amiotrófica lateral e já angariaram milhões de dólares em todo o mundo. O problema são os exageros.

Por Jorge Tadeu - Imagens ilustrativas: Reprodução

TAP rejeita “comentários alarmistas” e aponta 73 ocorrências em agosto

TAP indicou ter realizado em agosto 10.541 voos, "com um índice de regularidade de 99,1%. Entre voos cancelados e regressos ao ponto de partida registou 73 ocorrências.


A TAP indicou nesta terça-feira ter realizado em agosto 10.541 voos, “com um índice de regularidade de 99,1%, melhor que os 98,9 registados em 2013″ e entre voos cancelados e regressos ao ponto de partida registou 73 ocorrências. “Os índices de regularidade na operação da TAP são absolutamente normais para a época do ano e mesmo melhores que a média da indústria europeia da aviação civil, não existindo fundamento para a atual vaga de análises e comentários alarmistas e claramente especulativos”, refere a companhia aérea num comunicado.

Segundo a transportadora, “entre voos cancelados e regressos ao ponto de partida a TAP registou 76 ocorrências em agosto de 2013, contra 73 no mesmo período de 2014, apesar de ter efetuado mais 303 voos e transportado mais 105 mil passageiros”. Estes números foram divulgados depois de nos últimos dias terem sido registados vários incidentes com aviões devido a problemas técnicos.

Na sexta-feira, um problema no sistema hidráulico de um avião obrigou um voo de Lisboa para Angola a regressar ao aeroporto da Portela uma hora depois de ter descolado, e, dois dias depois, um outro voo que partiu do Brasil com destino a Lisboa teve de aterrar por precaução no Sal, em Cabo Verde, devido a um sinal de aviso do sistema indicador de fumos na cabina.

Na segunda-feira, o terceiro incidente levou a TAP a cancelar uma ligação Milão/Porto e hoje o voo Porto/Bruxelas foi atrasado por causa de um problema no radar de identificação do avião. “O cancelamento de voos é parte intrínseca de uma operação segura, não se cancelam voos por falta de segurança, mas por rigor de segurança, esta sim, a prioridade de todas as prioridades na transportadora aérea portuguesa”, pode ler-se no comunicado.

“A TAP admite que as perturbações verificadas entre junho e meados de julho — consequência da chegada tardia de novos aviões, de algumas imobilizações mais prolongadas e da greve de zelo do sindicato dos pilotos — possam ter contribuído para exponenciar a atenção dos media e da opinião pública sobre o dia-a-dia da companhia, criando uma imagem que, neste momento, já nada tem a ver com a realidade”, refere ainda o texto.

Fonte: observador.pt - Foto: Agência Lusa

Avião da TAP retido por problema no radar de identificação

Mais um avião da TAP não conseguiu hoje fazer o voo previsto.

Segundo a RTP informação, o voo que ligava Porto a Bruxelas ficou em terra depois de ter sido detetado um problema no radar de identificação do avião.

O voo deveria ter partido às 10:15 (hora local) desta terça-feira (2), mas não saiu na hora prevista. Pouco depois, o avião seguiu viagem sem problemas. 

Nesta segunda-feira, um avião da TAP que fazia a ligação entre o Porto e Milão teve de aterrissar 10 minutos após levantar voo. Uma avaria no aparelho impediu a continuação da viagem. Os passageiros foram alojados num hotel da cidade.



Fontes: Ana Bela Ferreira (DN) / tvi24 / Porto canal

Leia também:

TAP garante que aviões têm "manutenção rigorosa" e critica "atenção mediática".

Destroços de avião desaparecido são encontrados na Tanzãnia


O avião Fokker F-27 Friendship 500, prefixo 5Y-SXP, operado pela Safari Express Cargo, que havia desaparecido no domingo, foi encontrado na segunda-feira (1) no Parque Nacional Serengeti, na Tanzânia, onde caiu, matando os três ocupantes.

O avião estava indo de Mwanza, na Tanzânia, para Nairobi, no Quênia, caiu na noite de domingo. Os destroços do avião foi avistado na floresta na segunda-feira de manhã. Aparentemente a aeronave pegou fogo após a queda.

"Todos os que estavam a bordo morreram carbonizados", disse um funcionário do aeroporto de Nairobi.

De acordo com os agentes do Controle de Tráfego Aéreo em Dar es salaam, na Tanzânia, informou que perderam o contato com a aeronave logo após a decolagem no domingo, por volta das 7:26 (hora local).


O Fokker 27-500 tinha pouso programado no Aeroporto Internacional Jomo Kenyatta, em Nairobi às 08:36 (hora local) de domingo, mas não apareceu como previsto.

Helicópteros da polícia foram enviados na segunda de manhã para procurar o avião.

Fontes: Cyrus Ombati (standardmedia.co.ke) / Aviation Herald - Foto: dailysabah.com

Balão cai próximo de avião no aeroporto de Viracopos


Menos de uma semana após o lançamento da campanha contra balões pela administração do Aeroporto Internacional de Viracopos em Campinas, uma funcionária de uma companhia aérea registrou a queda de um balão na noite de sábado (30) próximo a área de manobra das aeronaves.

A funcionária disse que alguns caminhões que abastecem os aviões estavam no local pouco antes da ocorrência. O balão foi retirado por funcionários da administração do aeroporto o caso não interferiu nos pousos e decolagens.

Fonte: Portal de Paulínia - Foto: Reprodução

Uso comercial de drones enfrenta obstáculos; conheça


Na semana passada, o Google ganhou holofotes com a revelação do suposto Project Wing, um programa experimental de entrega de encomendas por drones. Em vídeo divulgado como teste do projeto, o híbrido de avião e helicóptero mostra a entrega sendo feita por um cabo preso à aeronave não tripulada.

Apesar de soar como uma iniciativa inovadora e se somar a outras grandes ideias como o Prime Air, da Amazon, o Project Wing não deve sair do papel tão cedo. Como explica o The New York Times, desenvolvedores de drones têm sofrido uma série de obstáculos para fazer com que o segmento avance, principalmente no que diz respeito a entregas aéreas.

Isso porque, nos Estados Unidos, o céu é controlado pela Administração Federal de Aviação (ou em inglês, FAA), responsável por assinar qualquer liberação relacionada a drones. Em entrevista ao jornal, o órgão afirmou que deve publicar, ainda neste ano, uma proposta de regras para pequenas aeronaves não tripuladas.

O uso comercial e não autorizado de drones é proibido, contudo, isso não impediu fotógrafos e entusiastas de fazerem filmagens de locais, como no danos causados pelo último terremoto em Napa, na Califórnia. O mesmo já aconteceu aqui no Brasil, como no caso das manifestações de junho do ano passado.

Além da regulação pela FAA, a NASA está estudando a criação de um laboratório que controle o voo de drones. Seria uma espécie de torre de controle que garantiria não só a organização do tráfego, mas também informaria dados importantes como temperatura e vento. No caso de um drone, o vento se torna um empecilho muitas vezes por conta de seu baixo peso - em torno de um kilo.


O sistema da agência espacial também garantiria que os drones não fossem em direção a prédios, helicópteros ou outros objetos voadores de baixa altitude. Diferente de um centro de controle de tráfego normal, com pessoas, o da NASA abrigaria apenas computadores e algoritmos informando onde um drone pode ou não voar.

Segundo Parimal Kopardekar, funcionário da NASA responsável pelo desenvolvimento do sistema, a viabilidade comercial de uma aeronave não tripulada depende de duas variáveis: o número de pessoas que moram na área e quantidade de gente disposta a pagar pelo serviço.

Kopardekar afirmou ainda ao New York Times que espera que as primeiras aplicações comerciais aconteçam na agricultura, no próximo ano. Já em até cinco anos, o pesquisador espera que existam drones fazendo entregas em áreas de baixa densidade populacional, como a Austrália rural, onde o Google passou parte de agosto entregando vacinas e barras de chocolate a um fazendeiro.

Um terceiro entrave que ainda atrasa o uso comercial de drones é o saqueamento de mercadorias. Este foi um dos motivos que levou a rede de pizza Domino's a desistir, pelo menos por enquanto, de entregas por drones. "Levando em conta que essas coisas [os drones] possuem hélices, poderiam ser roubados ou acertados por tiros, nós não pensamos que a ideia iria 'decolar' nos Estados Unidos", afirmou um porta-voz da Domino's à reportagem.


No Brasil, os drones também sofrem empecilhos para serem usados comercialmente, já que não possuem regulação própria. Entretanto, isto deve mudar até o final do ano.

Fonte: Olhar Digital - Fotos: Divulgação

Protótipo de avião para usos militar e civil passa por testes

Fuselagem do T-Xc foi construída em fibras de carbono, mais leve, econômica e imune à corrosão.


O protótipo do avião T-Xc (modelo Novaer N-210) se encontra em testes. O novo avião terá duas versões, seguindo a diretriz de estimular o desenvolvimento de tecnologias de uso dual (militar e civil). O projeto foi financiado pela Finep/MCTI, via Subvenção Econômica, com cerca de R$ 10 milhões.

Clique AQUI para ler a matéria completa.

Níger compra avião presidencial de US$ 40 milhões

País é um dos mais pobres do mundo.

Aeronave será administrada pelo exército 'por razões de segurança'.


Níger, um dos países mais pobres do mundo, acaba de comprar um novo avião presidencial por US$ 40 milhões, anunciou o ministro da Defesa, o que provocou a revolta da oposição.

O avião, recebido no domingo em Niamey, é um Boeing 737-700 comprado 'com fundos próprios de Níger por US$ 40 milhões, que ajudará o brilho de nossa ilustre República', disse o ministro Karidjo Mahamadou. 

A aeronave será administrada pelo exército por razões de segurança, segundo o ministro.

O avião presidencial anterior, também um Boeing 737, comprado nos anos 70 pelo ex-general presidente Seyni Kountché (1974-1987), continuará em operação, segundo Mahamadou.

'Mas agora é um caixão voador que não atende às normas internacionais', disse à AFP um especialista. 

'Quando a fome ameaça de novo o país e com as graves inundações deste ano, o Estado investe milhões em gastos luxuosos', criticou Useini Salatu, porta-voz da oposição nigerina.

Níger ocupa o 187º lugar entre os países mais pobres do mundo no índice de desenvolvimento humano, segundo a ONU, apesar de contar com importantes jazidas de urânio e ter começado recentemente a explorar petróleo.

Fonte: France Presse via G1 - Imagem: fsxaibureau.com

Menino é flagrado com tartaruga na cueca em aeroporto chinês

Agentes suspeitaram da grande protuberância na calça do garoto.

Congcong Tai, de 8 anos, voltava para casa depois de visitar os avós.

Um menino de oito anos foi flagrado no aeroporto internacional de Guangzhou Baiyun, na província de Guangdong, na China, com uma tartaruga de estimação escondida na cueca.

Menino de oito anos foi flagrado com tartaruga de estimação escondida na cueca

Congcong Tai voltava para casa depois de visitar os avós, quando decidiu trazer escondido o animal.

No entanto agentes do aeroporto suspeitaram da grande protuberância que parecia se mover na calça do garoto.

Congcong Tai voltava para casa depois de visitar os avós, quando decidiu trazer escondido o animal 

Segundo a polícia, a avó tinha dito para o menino deixar a tartaruga, mas ele desobedeceu e tentou contrabandeá-la a bordo do avião.

Quando os funcionários aduaneiros notaram que ele estava tentando esconder alguma coisa, o menino tentou encobrir. Mesmo quando sua avó perguntou o que tinha na calça, ele não revelou nada.

Após o menino não dizer o que estava escondendo, a avó pediu para o neto cooperar com as autoridades. Em seguida, ela abriu a calça do garoto, revelando a tartaruga escondida.

Fonte: G1 - Fotos: Reprodução/Weibo

Passageiro morre em voo nos EUA após sofrer parada cardíaca

Casal voava de Los Angeles (Califórnia) para Albuquerque (Novo México).

Mulher disse que desfibrilador não foi usado, pois marido tinha peito peludo.


Um passageiro morreu durante um voo entre Los Angeles (Califórnia) e Albuquerque (Novo México após sofrer um ataque cardíaco.

O casal americano Caroline e Jack Jordan estava no voo da companhia Southwest Airlines quando Jack passou mal. Outros passageiros tentaram reanimá-lo, mas ele não resistiu. 

Clique AQUI para ler a matéria completa.

Pesquisadores na China estão desenvolvendo submarino supersônico


Já imaginou ir do Rio de Janeiro para a Europa em menos de 2h? Como seria isso? Avião supersônico? Foguete? Não, um submarino supersônico. Isso mesmo, submarino. É nisto que pesquisadores chineses estão trabalhando: uma tecnologia capaz de impulsionar um corpo de baixo d’água a velocidades superiores a do som e utilizando a supercavitação. Mover-se na água é muito mais difícil do que no ar, porque a água é um fluido muito mais viscoso – ela é mais “grossa”, aumentando a resistência ao avanço. 

Clique AQUI para ler a matéria completa.

Aviões medirão impactos da poluição no regime de chuvas da Amazônia

Campanha internacional irá compor banco de dados compartilhado por instituições brasileiras e estrangeiras participantes do projeto.


Durante o mês setembro, período de transição da estação seca para a chuvosa na Amazônia, dois aviões de pesquisa, um dos Estados Unidos e outro da Alemanha, farão voos diários para medir os índices de poluição urbana, de queimadas e de nuvens na região.

Clique AQUI para acessar a matéria completa.

Últimas imagens mostram conversa de tripulantes de avião antes da queda em Curitiba

Vídeo foi feito por empresário que pegou carona com piloto de monomotor.

Aeronave caiu em Curitiba após decolar no Aeroporto do Bacacheri. 


Um vídeo feito por um passageiro do avião que caiu em Curitiba no sábado (30) mostra o piloto Cléber Luciano Gomes e o empresário Silvio Roberto Romanelli horas antes do acidente conversando dentro do aeronave. O registro foi feito pelo empresário Reginaldo Frez, de Maringá, no norte do estado, enquanto a aeronave espera a autorização para decolar e durante a viagem de Maringá para Curitiba - onde Frez e o vendedor Eládio Silvestre participariam de um Campeonato Paranaense de Sinuca. Este era o segundo voo realizado pela aeronave no sábado, após ir de Londrina para Maringá pela manhã. Cléber Luciano Gomes e Silvio Roberto Romanelli. morreram horas depois no terceiro voo feito pela aeronave, que saiu de Curitiba para Londrina. O avião caiu logo após decolar do Aeroporto do Bacacheri.

Clique AQUI para ler a matéria completa.

Helicóptero que caiu no Paraná estava irregular e tinha superlotação


O helicóptero que caiu em Candói, na região central do Paraná, no domingo (31), estava voando em situação irregular, conforme aponta o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB) da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A Inspeção Anual de Manutenção (IAM) e o Certificado de Aeronavegabilidade (CA) estavam vencidos, ambos há mais de um ano. 

Além disso, a capacidade do helicóptero era para três passageiros mais o piloto – no momento do acidente, seis estavam a bordo. O piloto foi o único ocupante que não ficou ferido, de acordo com o Corpo de Bombeiros. Um vídeo, divulgado nesta segunda-feira (1º), mostra o momento da queda da aeronave. As imagens foram cedidas pelo leitor Bruno Marcondes. Assista na matéria. 

Clique AQUI para ler a matéria completa.

Helicóptero da PM tem simulador de situações de risco no céu; veja vídeo

Grupamento aéreo, que completou 30 anos, alugou máquina por R$ 519 mil.

G1 embarca em voo que simulou até uma queda da aeronave em SP.



Pela primeira vez, pilotos de helicópteros da Polícia Militar (PM) passarão a treinar situações de risco em um simulador de voo que usa imagens do céu de São Paulo. Para capacitar novos pilotos ou reciclar os 102 policiais militares que pilotam 21 aeronaves AS-50 Esquilo, a corporação vai pagar R$ 519 mil de aluguel do equipamento. O G1 participou de um voo de simulação (veja vídeo nesta matéria).

Clique AQUI para ler a matéria completa.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Internet durante o voo ainda é privilégio para poucos

Quase nenhuma companhia aérea oferece o serviço de Wi-Fi, que começou a ser implementado há mais de uma década em aviões. Preços para se conectar são pouco transparentes e nem todos os passageiros têm acesso a tomadas.


Nas alturas, deve-se dispor das mesmas comodidades que em solo. Esse é o objetivo da indústria da aviação, e ele envolve, sobretudo, a comunicação. Hoje, ficar constantemente online num dispositivo móvel, às vezes até em mais de um ao mesmo tempo, é algo absolutamente normal para muitas pessoas. Há cada vez mais pontos de acesso à internet disponíveis nas cidades, e, na Europa, por exemplo, a conexão Wi-Fi em trens de alta velocidade já é quase padrão.

Há mais de uma década que a aviação tenta oferecer conexão à internet, mas o sucesso, até agora, foi limitado. O número de companhias aéreas que podem prometer a seus clientes uma conexão segura em longas distâncias ainda é muito pequeno.

A Lufthansa é pioneira nessa área, tendo adotado a prática pela primeira vez em 2003, mas tido que suspendê-la em 2006. Desde dezembro de 2010, a empresa disponibiliza um novo Flynet, seu serviço de comunicação a bordo, em parceria com a Deutsche Telekom e a Panasonic. Atualmente, mais de 90% dos voos de longa distância da empresa têm Wi-Fi, o que representa a maior frota aérea do mundo com internet.

A Emirates também está em processo similar e já adaptou 60% de suas 200 aeronaves para o uso da internet. Mas essas são as duas únicas companhias aéreas de grande porte em que os passageiros têm chances de continuarem em comunicação total com o mundo mesmo nas alturas – se estiverem dispostos a pagar por isso. De resto, mais de uma década após as primeiras tentativas, o quadro ainda é um tanto quanto confuso.

No início, a cobertura global de satélites também era assim. Entretanto, apenas a China permanece um ponto branco no mapa, pois não permite o recebimento do sinal de internet via satélite.

Fora isso, não há nenhum impedimento técnico à navegação pela internet nas alturas mundo afora – pelo menos em tese. Na prática, o sinal sempre pode ser perdido, embora na maioria das vezes a conexão seja surpreendentemente estável a uma velocidade de até 870 quilômetros por hora e a 12 mil metros de altura. A única dificuldade é descobrir antes da viagem quais linhas aéreas oferecem o quê.

Poucas tomadas


A Lufthansa, por exemplo, ainda terá que adaptar seus mais novos carros-chefe, o Boeing 747-8 e o Airbus A380. Mesmo nos aviões equipados há tempos com o Flynet, às vezes, a conexão não funciona.

A eletricidade pode representar um obstáculo para a navegação a bordo. Apenas os voos de Primeira Classe e Classe Executiva da Lufthansa possuem tomadas em todos os assentos. Aos viajantes da Classe Econômica restam apenas as baterias como fonte de energia. A American Airlines e a Delta, por sua vez, são as que oferecem mais tomadas.

Quando o assunto é Wi-Fi a bordo, até hoje muitas companhias aéreas se arriscam pouco. Algumas, como a Air France/KLM, continuam realizando testes, avião por avião, algo que a maioria das outras empresas já concluiu há anos.

Outras, como a australiana Qantas, que disponibilizou a navegação sobre as nuvens em seis de seus A380, voltaram a abolir o sistema. "Era muito pouco utilizado, porque quase todos os trajetos dos nossos A380 são voos noturnos", justificou um porta-voz da empresa.

Preços pouco transparentes


Na maioria das linhas aéreas, a política de preços para o acesso online também é muito pouco transparente. São poucas as que informam claramente o valor do acesso à internet durante todo o percurso.

Na média, o custo é de 19,95 euros (cerca de 60 reais) por um voo ou por 24 horas com conexões inclusas – algo que já é cobrado pela Lufthansa, por exemplo. As tarifas da Aer Lingus e da Air France/KLM são semelhantes, enquanto que a American Ailines cobra 19 dólares (cerca de 43 reais) pelo mesmo serviço.

A situação é mais complicada quando companhias aéreas, como Emirates, Oman Air, Qatar Airways, Singapore Airlines e TAP, exigem uma taxa para volumes de dados específicos. Ninguém consegue saber de antemão por quanto tempo exatamente poderá usar a internet a bordo e para quê. 

Telefonemas a bordo 


Em dezembro de 2013, as autoridades mundo afora permitiram o uso de dispositivos móveis em "modo avião" também na decolagem e na aterrissagem. A partir daí, a mobilidade entrou nas discussões sobre a utilização de tais dispositivos a bordo.

A British Airways foi a primeira entre inúmeras companhias europeias a implementar o serviço de forma consistente e permitir que seus passageiros usassem a função "modo avião" desde que embarcam na aeronave. Os britânicos calculam que isso represente cerca de meia hora a mais de uso dos aparelhos por voo.

Quanto aos telefonemas a bordo, as regras variam. Na Lufthansa, é estritamente proibido usar o Skype ou o celular para fazer ligações. Entretanto, em breve deverá ser possível enviar mensagens SMS durante o voo. A Lufthansa recomenda o uso de seu antiquado Skyphone – um telefone via satélite disponível em sua frota de A340 e 747 –, ao custo de 9,95 dólares (cerca de 23 reais) por minuto.

Enquanto empresas como a Emirates e a Oman Air relatam há anos experiências positivas de telefonemas a bordo através de celulares, calculados com base em tarifas normais de roaming internacional, outras linhas aéreas e muitos passageiros rechaçam tal possibilidade – sem sequer a terem experimentado.

Fonte: Klaus Ulrich (dw.de)

No Brasil, maioria dos acidentes acontece com aeronaves menores

Segundo dados do Cenipa, de 2003 a 2013, quase 600 pessoas morreram em quedas de aviões pequenos.

Acidentes com aviões de carreira costumam ganhar mais destaque, mas no Brasil, são aeronaves como a que caiu neste sábado (30) no Bacacheri, em Curitiba, no Paraná, que não realizam voos comerciais regulares, que respondem por 98% dos acidentes. Os dados são do Cenipa, órgão de investigação de aviação do país, com base em acidentes de 2003 a 2012. 

O balanço mostra que, dos 1.026 acidentes ocorridos neste período, apenas 2% envolviam companhias que fazem voos regulares, com aviões maiores. A maioria destes acidentes foi com táxis-aéreos, aeronaves agrícolas e de instrução de voo. Em 2013, segundo dados da Anac, apenas 3% das aeronaves registradas no país eram de grandes aviões.

Os aviões menores também mataram mais pessoas. No período analisado, de 2003 a 2012, 581 pessoas morreram neste tipo de aeronave, ou 59% do total. Já nos grandes aviões, foram 402. 

Fonte: Bem Paraná

Vídeo mostra avião pegando fogo após cair em bairro de Curitiba

Aeronave caiu na tarde de sábado (30) e atingiu uma casa no Bacacheri.

Três pessoas morreram e uma permanece internada em estado grave.


Clique AQUI para assistir o vídeo.

A leitora Vanessa Cotrim flagrou o momento em que o avião que caiu em Curitiba, na tarde de sábado (30), pegou fogo. A aeronave modelo Cessna 177 tinha acabado de decolar do Aeroporto do Bacacheri e atingiu uma residência. Das quatro pessoas que estavam no avião, três morreram. O quarto ocupante está internado em estado grave na UTI do Hospital do Trabalhador desde sábado. Vanessa estava passando de carro pelo local com uma amiga e relatou que viu o momento da queda e que tentou ajudar no incêndio. "Foi tudo muito rápido. Quando vi, as chamas já tinham tomado conta do avião. Muita gente correu para ajudar com extintores de carros, água, mas o fogo só foi controlado com a chegada dos bombeiros", disse. "Foi uma cena muito triste", acrescentou a leitora.

Os corpos do piloto Cleber Luciano Gomes, e de Silvio Roberto Romanelli, que ocupava a posição de copiloto, foram sepultados na tarde de domingo em Rolândia e Londrina, no norte do estado. O ocupante Mounir Saleh Brahim morreu na noite de domingo (31) e será velado e sepultado na tarde desta segunda-feira (1º) no Cemitério Municipal de Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul.

O monomotor era de Londrina. O proprietário disse ao G1 que a aeronave já havia realizado duas viagens no mesmo dia e que tinha passado por manutenção há pouco mais de 20 dias.

Aeronave não possui caixa preta


O responsável pelas investigações, major Eduardo Michelin, do Centro de Investigações e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), relatou que esse modelo de aeronave não possui caixa preta. Para ajudar nas investigações, os peritos da Aeronáutica recolheram peças e alguns documentos que ficaram espalhados pelo local. A equipe trabalha com a hipótese de problema no motor ou falha humana.

"Vamos analisar diversas coisas, desde o testemunho de pessoas que viram a aeronave caindo, pois alguns moradores disseram que a hélice não estava funcionando, o peso do avião, o tipo de combustível utilizado até se de repente o piloto errou”, diz o major. “Só depois da análise das peças é que poderemos cravar um motivo, por enquanto, todas as hipóteses serão consideradas”, explica Michelin.

Segundo o tenente coronel Marcos Santos, do Cindacta II, o monomotor foi fabricado para suportar diversas viagens em um só dia. Como o avião passou por manutenção, o tenente coronel do Cindacta II alega que as investigações devem apurar, inclusive, como esse serviço foi realizado. “É preciso analisar qual foi a empresa que fez a manutenção, quem foi o responsável e se o trabalho foi realizado corretamente. Se de repente confirmar que a queda foi provocada por falha no motor, possivelmente a revisão foi falha”, alega.


Fonte: Adriana Justi (G1 PR) - Foto: Thais Kaniak/G1 Paraná

Passageiros se negam a embarcar em avião da TAM que apresentou problema


Em Foz do Iguaçu, o avião da TAM chegou a decolar, mas teve que voltar ao aeroporto. No dia seguinte, a mesma aeronave levaria os passageiros ao Rio de Janeiro, mas muitos se negaram a embarcar.

Clique AQUI e assista a reportagem.

Avião que fez pouso de manutenção em Cabo Verde chega a Lisboa

Aeronave da TAP saiu do Recife no fim da noite do sábado (30).

Comandante recebeu alerta sobre fumaça na cabine.


O voo da TAP que fez um pouso de manutenção na Ilha do Sal, em Cabo Verde, no continente africano, chegou a Lisboa por volta das 8h15 desta segunda-feira (1º), horário de Brasília. Segundo a assessoria de imprensa da companhia aérea, o voo decolou às 5h52 com os 262 passageiros. Na madrugada do domingo (31), o comandante do avião recebeu um sinal do sistema de detecção de fumaça na cabine, forçando o pouso.

O avião saiu do Aeroporto Internacional do Recife, na Zona Sul, no fim da noite do sábado (30) e deveria ter chegado a Lisboa às 11h do domingo (horário local). Na ocasião, a companhia informou que “não houve pouso de emergência” e que a parada ocorreu “por questão se segurança”. Uma equipe técnica foi enviada à Ilha do Sal para analisar a aeronave antes da decolagem.

Fonte: G1 PE - Foto ilustrativa: observador.pt

Nome de comprador não é legível em contrato de jato usado por Campos


A proposta que selou a compra, por US$ 8,5 milhões (R$ 19 milhões), do jato que caiu com o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) não cita nome nem informações sobre quem adquiriu a aeronave e não foi registrada em cartório.

O documento, obtido pela Folha, traz só uma assinatura ao lado do local e data da proposta de compra (Recife, 15 de maio de 2014), o que é inusual para um negócio de quase R$ 20 milhões.

O empresário pernambucano que foi apresentado pelo antigo dono do jato como o comprador, João Lyra de Mello Filho, recebeu da reportagem uma cópia do documento, mas não quis comentar se a assinatura na proposta era dele.

Imagem: Alex Argozino/Editoria de Arte/Folhapress

João Lyra é dono de uma financeira em Recife, já foi multado por lavagem de dinheiro e não tem capacidade financeira de assumir uma dívida de US$ 8,5 milhões, segundo a Cessna.

O fabricante do jato recusou o nome dele para herdar o financiamento por falta de capacidade econômica. No contrato, o comprador se dispõe a pagar "todos os custos operacionais diretos e fixos da aeronave", incluindo manutenção e salários dos pilotos.

Os vendedores do jato, Alexandre e Fabrício Andrade, são os donos do grupo A. F. Andrade, de Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo), que já teve a maior usina de álcool no país, mas está em recuperação judicial, com dívidas que somam R$ 341 milhões.

Caixa Dois


A ausência do nome é um indício de que o jato pode ter sido comprado com recursos de caixa dois de empresários ou do partido, segundo policiais ouvidos pela Folha. Segundo essa hipótese, o comprador não colocou o nome na proposta de compra porque sabia da suposta ilicitude do negócio.

O "Jornal Nacional" revelou na última terça-feira (26) que empresas fantasmas e uma peixaria foram usadas para fazer pagamentos no total de R$ 1,7 milhão para os donos da aeronave. O PSB tem repetido, por diversas vias, que os eventuais problemas são de quem comprou o jato, não do partido.

Há também a suspeita de que a venda foi apenas uma simulação para evitar que o uso da aeronave na campanha possa caracterizar o crime de uso de táxi aéreo pirata. A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) proíbe que donos de jatos o aluguem; só empresas de táxi aéreo podem prestar esse serviço, por questões de segurança.

Segundo a proposta, o jato foi vendido por US$ 8,5 milhões. Na data do contrato, 15 de maio, o comprador se dispunha a pagar US$ 327,8 mil ao grupo A. F. Andrade. O grupo receberia, 15 dias depois, mais US$ 139,8 mil, de acordo com o documento obtido pela Folha.

Papel de pão


Três advogados ouvidos pela reportagem, dois deles sob condição de que seus nomes não fossem citados, classificaram o documento de "papel de pão", gíria para designar algo sem validade.

"Contrato sem o nome do comprador não tem validade jurídica. É um contrato de gaveta", disse Luciano de Souza Godoy, professor de direito civil da FGV (Fundação Getulio Vargas) em São Paulo.

O documento, segundo ele, parece até ser falso para uma compra de US$ 8,5 milhões. "Nunca vi alguém fechar um negócio desse valor com uma proposta sem o nome do comprador e sem registro em cartório", afirmou Godoy.

A informalidade da linguagem sugere que o contrato não foi escrito por advogado: "Me proponho a comprar a aeronave Cessna Citation XLS+número de série 6066, prefixo PR-AFA (a aeronave') por US$ 8.500.000", registra o primeiro parágrafo.

Eduardo Campos morre em acidente aéreo
Foto: Davi Ribeiro - 14.ago.14/Folhapress 

Outro lado


Advogado diz que documento é válido

O advogado Ricardo Tepedino, que defende o grupo A. F. Andrade, diz que a proposta de compra do jato tem validade jurídica porque o empresário João Lyra de Mello Filho já reconheceu que fez a compra e ficou de encontrar empresas com capacidade financeira para pagar o arrendamento junto à Cessna.

Isso não ocorreu até a data do acidente, no último dia 13 de agosto, quase 90 dias após a proposta inicial. "Os sócios do grupo A. F. Andrade me disseram que viram o Lyra assinar o documento", afirma o advogado.

De acordo com Tepedino, a hipótese de simulação de venda para burlar a legislação aeronáutica é completamente infundada. "Se fosse uma simulação de venda não haveria uma cláusula de indenização caso o negócio não fosse concluído", afirma.

Procurado pela Folha, o empresário João Lyra de Mello Filho não quis comentar o documento nem confirmou se a assinatura na proposta era a dele. O corretor que intermediou a venda do avião usado pela campanha de Eduardo Campos, Guilherme Machado, não foi encontrado para comentar a proposta. 

Fonte: Mario Sergio Carvalho (UOL/Folha de S.Paulo)

Acidente no voo 3054: TAM não comenta ação; pista é segura, afirma Infraero

Nenhuma das empresas envolvidas quis comentar o processo em que a Airbus diz que a TAM e a Infraero também são responsáveis pelo acidente de 2007.

A fabricante europeia limitou-se a dizer que tem como política não falar de "litígios em andamento".

A companhia aérea brasileira usou o mesmo argumento. Em 2007, ela havia dito que o avião não tinha problemas mecânicos.

Segurador da TAM e autor do processo contra a Airbus, o Itaú disse que não iria se pronunciar.

A Infraero, administradora do aeroporto de Congonhas, mencionado pela Airbus no processo, informou não ser parte na ação, razão pela qual decidiu não comentar.

De toda forma, disse que a pista "cumpria à época e cumpre hoje os requisitos de segurança da aviação civil".

Perícia feita pela Polícia Federal, no entanto, constatou que o coeficiente de atrito da pista estava aquém dos parâmetros recomendados.

A Folha informou a Infraero dessas conclusões. A estatal manteve o posicionamento de que a pista seguia as normas de segurança.

Em relatório de 2009, a Polícia Federal afirmou que o acidente em Congonhas em 2007, nas circunstâncias em que se deu, teria acontecido mesmo com a pista em condições perfeitas.

Fonte: UOL/Folha de S.Paulo

Airbus culpa TAM, Infraero e pilotos por acidente que matou 199 em Congonhas

A fabricante Airbus disse à Justiça que os dois pilotos, a TAM e as condições de Congonhas são os responsáveis pelo acidente em que um avião, ao tentar pousar no aeroporto paulistano, cruzou toda a pista e explodiu contra um prédio, em 17 de julho de 2007.

Foi o maior desastre da história com uma empresa aérea brasileira: 199 mortos.

É a primeira vez que vêm à tona declarações da Airbus sobre as causas do acidente. A empresa europeia fabrica o A320, modelo que se acidentou. Em público, ela nunca havia atribuído culpa aos envolvidos -a TAM é sua maior cliente na América Latina.

As declarações estão em processo cível a que a Airbus responde na Justiça. A ação foi movida pela Itaú Seguros, seguradora da TAM e, como tal, incumbida de pagar as indenizações em razão da tragédia.

A Itaú está processando a Airbus para tentar reaver o que gastou; para isso, argumenta ter havido falha no projeto da aeronave, o que a fabricante nega. A ação tem valor de R$ 350 milhões. Ainda não há sentença. 

Ao se defender no processo, a Airbus sustenta que o comandante Kleyber Aguiar Lima e o copiloto Henrique Stefanini Di Sacco, que morreram na tragédia, são os principais culpados. E TAM e Congonhas, administrado pela Infraero, contribuíram para que o desastre ocorresse.

Bombeiros tentam apagar fogo causado por acidente com avião da TAM em Congonhas
Foto: Rogério Cassimiro - 17.jul.2007/Folhapress

Os pilotos, segundo a fabricante, não usaram o procedimento correto para um avião com um reversor inoperante, caso do A320 naquele dia.

O reversor é um dispositivo nas turbinas que ajuda a aeronave a frear -desde quatro dias antes do acidente, estava desativado.

Em 2006, a Airbus havia determinado que, mesmo com um reversor sem operar, os dois manetes (que controlam a potência do avião) teriam de ser puxados para trás logo depois da aterrissagem.

Esse movimento, que aciona os reversores, deveria ser feito mesmo com um deles inoperante, para evitar que a assimetria dos manetes pudesse descontrolar o avião.

O comandante Lima, afirma a Airbus em sua defesa, colocou um dos manetes em posição errada, a de aceleração, o que fez o avião não parar logo depois de pousar. 

É a mesma conclusão a que chegou a Polícia Federal em relatório de 2009.

Sem provas


A Aeronáutica, que investigou o acidente, não achou provas que apontassem responsabilidade dos pilotos. Elencou apenas hipóteses: erro dos pilotos ou do projeto da aeronave, que não alertou a tripulação da assimetria.

A Airbus nega ter havido erro seu. E diz que o copiloto Di Sacco poderia ter visto a assimetria e avisado o comandante, mas não o fez. Contribuiu para isso a sua falta de experiência, segundo a fabricante.

Os erros dos pilotos foram possíveis, continua a Airbus, em razão do "ambiente permissivo e desorganizado na companhia aérea e pela desorganização administrativa em que se encontrava a aviação civil no Brasil -essas as concausas do acidente".

Nenhuma das envolvidas (Airbus, TAM, Infraero e Itaú) quis falar sobre o processo -a Infraero se resumiu a dizer que a pista de Congonhas estava e está em boas condições. 

Imagem: Editoria de arte/Folhapress

Fonte: Ricardo Gallo (UOL/Folha de S.Paulo)

Leia tudo sobre o desastre aéreo em Congonhas clicando AQUI.