segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Avião de pequeno porte se acidenta no Chile






Pouco depois do meio-dia (hora local) desta segunda-feira (25), um pequeno avião 'capotou' (pilonou) no Aeródromo do Club Aéreo Melipilla, na região central do Chile.

A bordo estavam quatro pessoas que não se feriram. Os ocupantes foram retirados da aeronave e os bombeiros trabalharam no controle do vazamento do combustível. 

 Este é o segundo acidente aéreo em menos de um mês na cidade. No último dia 9 de agosto, caiu outro pequeno avião que transportava o diretor do Hospital San José de Melipilla, Ivan Oyarzun, e seu instrutor de voo, Luis Fritis que morreram no local. 

A aeronave de pequeno porte é o Cessna 150, prefixo CC-KMB, pertencente ao Club Aéreo Melipilla.

Clique AQUI e veja mais fotos e informações.



Fontes: Site Desastres Aéreos / cooperativa.cl / @EMERGENCIAS_24H / ASN

Arma hipersônica experimental dos EUA explode durante voo

A criação faz parte de um projeto de tecnologia que tem como objetivo construir uma arma capaz de destruir alvos em qualquer lugar do mundo em apenas uma hora.




Uma nova arma hipersônica desenvolvida pelos militares dos Estados Unidos explodiu nesta segunda-feira logo após decolar de um local de testes no Alasca, informou o Pentágono.

Ninguém ficou ferido no incidente, que ocorreu pouco depois das 5h (horário de Brasília) no Complexo de Lançamento Kodiak, no Alasca, disse Maureen Schumann, porta-voz do Departamento de Defesa dos EUA.

"A arma explodiu durante a decolagem e caiu de volta na área do complexo", disse Schumann.


A arma foi desenvolvida pelo Laboratório Nacional Sandia e pelo Exército dos EUA, como parte de um programa de desenvolvimento tecnológico que busca construir uma arma que possa destruir alvos em qualquer lugar no planeta em uma hora após a obtenção de dados e a permissão de lançamento.

Schumann disse que funcionários do programa, do Exército, da Marinha e da Agência de Defesa de Mísseis dos EUA estão conduzindo uma investigação ampla para determinar a causa do acidente.

Fonte: Reuters via Terra - Fotos: AP / Twitter

Pouco conhecido, serviço de voo gratuito em aviões da FAB garante viagem de ‘carona’ à cidadão

Com trajetos para todo território nacional, voos da FAB em missões especiais permite que qualquer pessoa pegue “carona” nas aeronaves. Não há limites de vezes para usar o serviço.

Cidadão precisa consultar programação, se inscrever e
 ter paciência para esperar - Foto: Divulgação

Um serviço pouco conhecido, mas disponível a qualquer cidadão são as viagens aéreas gratuitas em todo território nacional nas aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB). As viagens não têm nenhum custo ao cidadão, mas só ocorrem em voos programados para lugares onde a FAB realizará missões ou serviços. 

Qualquer pessoa pode tentar um lugar nos voos, desde que procure o serviço com antecedência, tenha paciência e conte com a sorte para encontrar vagas livres. De acordo com o site oficial da FAB, o cidadão que deseja acessar as viagens gratuitas precisa fazer uma inscrição no Correio Aéreo Nacional (CAN) e consultar a programação de voos.

No caso de Manaus, o CAN fica localizado na Base Aérea da capital, no Aeroporto Ponta Pelada, no bairro Crespo, na Zona Sul da cidade. Cópias da identidade e comprovante de residência devem ser anexadas ao cadastro. Por aqui, as viagens mais procuradas são entre capitais brasileiras.

De acordo com a FAB, não é preciso pagar nenhuma quantia para embarcar nas aeronaves porque as viagens ocorrem aproveitando a estrutura de alguma missão previamente planejada, o que faz com que o passageiro não seja oneroso. Também não há limite de vezes que o cidadão pode usar as aeronaves, mas o serviço está condicionado à disponibilidade de vagas e de aeronave para o destino desejado.

As viagens podem ser desconfortáveis, uma vez que não há como saber que modelo de aeronave estará disponível para o destino desejado. O voo pode ser realizado em uma aeronave exclusiva para transporte de pessoas, o que garante conforto, ou de carga que torna a experiência única.

No caso de pessoas que procuram a FAB pedindo o transporte de um familiar doente para tratamento médico, o contato deve ser feito com o Sistema de Busca e Salvamento Aeronáutico (Salvaero).

Missões


O sistema atua sobre a Amazônia e oceano Atlântico numa área de 22 milhões de quilômetros quadrados organizado para realizar missões de busca e salvamento. Apesar de ter como principais atribuições localizar ocupantes de aeronaves ou embarcações em perigo, resgatar tripulantes e vítimas de acidentes aeronáuticos ou marítimos, o sistema também faz o transporte de pessoas doentes.

O serviço recebe o nome de “missões de misericórdia”. A solicitação deve ser feita previamente com o Salvaero. Quem estiver interessado em pleitear uma carona nas aeronaves da FAB pode obter outras informações no site www.fab.mil.br. Basta procurar o guia "perguntas frequentes", no canto superior direito da página e depois acessar o item “Viajar em Aeronaves da FAB”.

Helicóptero cai e mata 3 guardas civis durante resgate na Espanha

Guardas civis foram resgatar montanhista ferido.

Hélice do helicóptero tocou parede de montanha e despencou.


A queda de um helicóptero de resgate CASA/MBB Bo 105CB-2, da Guarda Civil, matou três guardas civis neste domingo (24) durante uma missão de socorro na cidade de Maraña, no noroeste da Espanha. 

Segundo autoridades locais, as vítimas são os dois pilotos e um agente de resgate. O quarto ocupante da aeronave sobreviveu por já estar em terra para iniciar a ajuda a um montanhista ferido.

A hélice do helicóptero tocou a parede de uma parte escarpada da montanha, que fica no Parque Natural de los Picos de Europa, e despencou encosta abaixo.

O agente que prestava auxílio ao montanhista chamou o serviço de emergência e confirmou o falecimento de seus três companheiros. Outro helicóptero foi à região do acidente e resgatou o montanhista ferido e o agente.


Fontes: EFE via G1 / ASN - Fotos: Reprodução

Imagem inédita mostra o que sobrou do avião em queda em Santos

Fantástico encontrou um simulador na Áustria que simulou o que pode ter acontecido no acidente em Santos que matou Eduardo Campos.

 

Onze dias depois, a pergunta permanece sem resposta: afinal o que aconteceu com o avião Cessna que caiu em Santos e matou o candidato à presidência Eduardo Campos e mais seis pessoas?

Os repórteres do Fantástico foram até a Áustria para entrar em um simulador super moderno capaz de reproduzir de maneira precisa as condições do voo daquela quarta-feira que terminou em tragédia.

A imagem inédita do vídeo acima mostra o que sobrou do Cessna prefixo PR-AFA que caiu em Santos. Com exceção dos motores, que foram levados para uma oficina em Sorocaba, interior paulista, e da caixa-preta, que está em Brasília, o restante todo foi para o local. E esse restante é muito pouco. O choque pulverizou o avião. Não se vê nem a cauda, normalmente a parte menos destruída em acidentes.

O depósito que guarda esses fragmentos fica na Base Aérea de Santos, a mesma onde o Cessna Citation tentou pousar mas não conseguiu, arremeteu e, minutos depois, caiu sobre a cidade, matando sete ocupantes.

“Os fragmentos são muito pequenos que foram encontrados devido a essa velocidade altíssima no instante do impacto”, diz Julio Meneghini, professor de Engenharia Aeronáutica da Poli / USP.

Nesta semana, surgiu a primeira imagem da queda. O professor titular da USP analisou o vídeo quadro a quadro.

“Nós conseguimos estimar essa distância vertical do instante em que ele apareceu na imagem até onde ele começou a desaparecer”, diz Julio Meneghini.

Tendo como referência o prédio que aparece na imagem, ele estimou em cerca de 30 graus o ângulo em que o avião veio caindo. Em três décimos de segundo, o Cessna desaparece atrás do prédio. Velocidade: cerca de 400 km/h.

“A velocidade vertical descendente era muito alta e o avião estava seguindo uma trajetória de mergulho, ele não estava em uma condição normal de voo”, afirma o professor.

O que aconteceu na cabine de comando nos últimos instantes do voo?

Um simulador pode chegar bem perto da realidade. E o Fantástico encontrou uma dessas máquinas nos arredores de Viena, na Áustria, Europa Central. O simulador tem vários amortecedores, de controle muito fino, e que produzem movimentos realistas. Praticamente como se a gente tivesse voando de verdade. Vamos decolar sem sair do chão.

A cabine tem umas pequenas diferenças em relação ao avião acidentado, mas os princípios são os mesmos e o avião que está sendo simulado é o mesmo também. A gente vai para cabine para ter as sensações mais realistas possíveis do que aconteceu naquele dia.

Quem nos conduz é Horst Rockmann, o instrutor-chefe da Academia de Aviação da Áustria. Sentado atrás de nós, o operador Christian Teller programa o simulador.

"Agora a gente tem as mesmas condições de visibilidade que os pilotos tinham em Santos. Nuvens baixas, chuva moderada”, diz o comandante.

É como se estivéssemos atravessando as nuvens de verdade. Os movimentos são precisos. O aparelho simula a visibilidade que existia na hora da tentativa de pouso em Santos. A pista que é mostrada não é exatamente a pista de Santos, é uma pista genérica. Mas as condições estão muito bem reproduzidas.

O comandante Rockmann faz uma primeira comparação: como seria a base de Santos se ela tivesse luzes de aproximação, como as dos grandes aeroportos.

"A pista em si não dá para ver, mas dá para perceber as luzes de aproximação“, diz Horst Rockmann.

Só que a situação naquela manhã de 13 de agosto era diferente. Não existia essa iluminação. Quer dizer, a pista praticamente desaparece. Dá para ver que as luzes de aproximação fazem diferença.

O instrutor-chefe fala de algumas possibilidades para o que aconteceu. Todas têm a ver com a arremetida, quando o piloto provavelmente não enxergou a pista e decidiu fazer uma volta para tentar um novo pouso. 

“O piloto e o copiloto podem estar olhando para fora, procurando alguma referência visual. E, como ninguém está atento pro painel, pode ser que eles, sem perceber, subam o nariz e acabem baixando demais a velocidade, justo na hora de fazer a curva, já que estavam arremetendo”, explica o comandante.

Nesse primeiro cenário, logo depois da arremetida, teria acontecido uma perda de sustentação, o chamado estol.

"Este é o alarme de estol. Se você está muito inclinado, ele te avisa que você está virando de forma muito acentuada", destaca o comandante.

Contra essa hipótese, o próprio comandante cita os mecanismos de defesa do avião. "Tem esse alarme que avisa da perda de sustentação, que faz tremer o manche, tem o alarme que avisa se o avião está inclinado demais para fazer a curva, tem também o alerta de que o chão está perto", indica Rockmann.

Então essa hipótese é menos provável? "Essa é a grande pergunta", responde o comandante.

E menciona uma outra possibilidade: que ele reproduz no equipamento com muito realismo. A desorientação espacial.

O Fantástico volta para o meio das nuvens, onde não se vê quase nada. E para a busca por uma pista que não aparece nunca.

Estamos nos aproximando da pista e vamos fazer uma arremetida como o Cessna Citation fez em Santos. A ideia é demonstrar que é possível haver uma desorientação espacial: eles não sabem se estão subindo ou se estão descendo.

O comandante explica que a pista de Santos não tem um esquema sofisticado de orientação, conhecido por ILS. Só sinais de rádio, que não são muito precisos, o chamado sistema NDB.

"O NDB não é tão confortável como o ILS", diz o comandante. "Pode acontecer de, na hora da arremetida, o piloto e o copiloto estarem olhando pela janela tentando achar a pista, sem acompanhar os instrumentos. Para arremeter, é preciso acelerar. E o simples fato de acelerar pode dar a impressão de que o avião está subindo. Mas, pelo contrário, ele vinha descendo", relata Rockmann.

E essa sensação falsa de subida vem só da aceleração? "Vem da aceleração e porque o empuxo na hora que você acelera vem muito rápido", explica.

É uma questão de um ou dois segundos para entender o que acontece. Como os pilotos acham que o avião está indo pra cima, eles empurram o manche, para que a aeronave desça. Só que ela já estava baixando. Esse efeito combinado de descida pode ser fatal.

“Esta é a situação se você acaba entrando na nuvem. Não tem ideia do que acontece lá fora”, explica o comandante. Sofremos uma queda. E termina a demonstração no simulador.


Perguntamos sobre um item do manual de instruções que se refere aos flaps, as partes móveis da asa. Elas não podem ser recolhidas acima de uma determinada velocidade. Porque, se isso acontece, o nariz do avião aponta para baixo. Mas o comandante faz ressalvas.

"Existe um sensor de velocidade, que avisa que a velocidade está alta demais. E, mesmo que o sensor falhe, o avião continua manobrável. Não é que ele fique sem controle e caia. A não ser que haja outros fatores em jogo, como uma tripulação muito cansada, que demora a reagir. Mas normalmente é uma situação controlável", destaca Horst Rockmann.

Ele aponta que não existe mais, na Europa Ocidental, o modo de funcionamento da pista de Santos, em que o único sistema de aproximação é o auxílio por antenas de rádio chamado de NDB.

"É muito raro. Muito raro mesmo. Talvez na Rússia você encontre aeroportos que estão usando o NDB, mas fora isso é muito difícil encontrar”, diz Horst Rockmann.

O instrutor-chefe destaca também que a base aérea de Santos não faz parte do banco de dados do computador do avião, que inclui as principais pistas do mundo, isso quer dizer que procedimentos para o pouso, que poderiam ser feitos automaticamente pela aeronave, têm de ser realizados manualmente pelos tripulantes.

"Neste caso você não tem o sistema otimizado, muito fácil de usar do XLS+. Neste caso eles não puderam contar com esse sistema”, destaca o comandante.

Sem a caixa preta de armazenamento de dados, que não existia no avião, e sem os registros da caixa de voz, que não gravou o último voo, resta aos investigadores esmiuçar cada detalhe dos fragmentos que restaram, em busca de uma resposta para o que aconteceu.

Fonte: Fantástico (TV Globo) - Imagem: Reprodução da TV

Terrenos atingidos pela queda do avião são aterrados em Santos

Prefeitura garante que o serviço não vai prejudicar as investigações.

Trabalhos serão retomados nesta segunda-feira (25).

A Prefeitura de Santos começou a aterrar o local onde que se formou um buraco com a queda do avião, que matou o candidato a presidência da República, Eduardo Campos, e mais seis pessoas, em Santos, no litoral de São Paulo. A previsão é de que os trabalhos sejam retomados nesta segunda-feira (25), a partir das 9h.

Segundo a Prefeitura de Santos, o trabalho será feito no quintal de três residências, sendo duas na Rua Alexandre Herculano e outra na Rua Vahia de Abreu. Várias retroescavadeiras serão usadas para retirar todo o entulho e a vegetação que fica em volta da cratera. Ainda na semana passada, equipes do serviço de limpeza urbana na área e recolheram mais de 480 toneladas de entulho

 Prefeitura de Santos garante que todos os destroços do avião já foram recolhidos, levados para análise em laboratório e que a intervenção no local não irá prejudicar as investigações. Assim que os serviços de nivelamento nos terrenos forem finalizados, tapumes serão utilizados para demarcar a áerea de cada residência.

Funcionários seguem trabalhando para retirada de entulhos da academia
Foto: Orion Pires/G1

Prejuízos 


Até agora, 50 boletins de ocorrência foram registrados na delegacia de Santos por danos materiais. Só o dono da academia que foi atingida pelos destroços calcula o prejuízo em R$ 1,5 milhão. “Dá para recuperar, dá para recuperar. Mas só que o valor disso é muito grande.”, afirma o dono do estabelecimento, Benedito Juarez Camara. 

O caso


A queda do avião ocorreu por volta das 10h do dia 13 de agosto, em um bairro residencial de Santos. O candidato tinha uma agenda de campanha na cidade. A Aeronáutica informou em nota que o avião decolou do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com destino ao aeroporto de Guarujá, também no litoral. "Quando se preparava para pouso, o avião arremeteu devido ao mau tempo. Em seguida, o controle de tráfego aéreo perdeu contato com a aeronave", informou.

Além de Campos, outras 6 pessoas estavam na aeronave: Alexandre Severo Silva, fotógrafo; Carlos Augusto Leal Filho (Percol), assessor; Geraldo Magela Barbosa da Cunha, piloto; Marcos Martins, piloto; Pedro Valadares Neto e Marcelo de Oliveira Lyra. A Polícia Federal (PF) enviou seis peritos para Santos a fim de trabalhar na apuração da causa do acidente. Aeronáutica e Polícia Civil também investigam o caso.

Cronologia Eduardo Campos
Editoria de Arte/G1

Investigação


Técnicos da Aeronáutica estiveram na quarta-feira (20) no local onde foram feitas as imagens que mostram a queda do avião, em Santos. As imagens foram obtidas com exclusividade pela TV Tribuna, afiliada da TV Globo. A gravação foi repassada aos peritos, que conversaram com quem estava no local no dia do acidente. As imagens do sistema de monitoramento foram feitas de um estande de vendas de um prédio em construção. 

A Força Aérea Brasileira (FAB), responsável pela investigação do acidente aéreo afirmou que já foram extraídas e analisadas por quatro técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) as duas horas de áudio da caixa-preta do jato que conduzia o ex-governador pernambucano para o litoral paulista. Entretanto, segundo a própria FAB, a gravação da caixa-preta do avião com prefixo PR-AFA não é do voo de Campos e sim de um outro voo realizado dias antes. 

Em nota, a Força Aérea afirmou que, até o momento, não é possível determinar a data dos diálogos registrados na caixa-preta encontrada em Santos, em razão de o equipamento não arquivar esse tipo de informação.

A Aeronáutica informou ainda ter constatado que o jato particular em que viajava o ex-governador de Pernambuco estava com o trem de pouso e os flaps recolhidos. O trem de pouso é composto por equipamentos e pneus para permitir a aterrisagem de aeronaves e os flaps são instrumentos na asa que reduzem a velocidade de aviões.

Reportagem publicada na última terça-feira (19) no jornal "Folha de S.Paulo" revelou que a Cessna, fabricante do jato Citation 560 XL, o mesmo modelo em que Campos viajava, alertou para o risco de a aeronave mergulhar abruptamente durante procedimento feito em subidas e arremetidas. O procedimento apontado pela fabricante é o recolhimento dos flaps.


Fonte: G1 Santos

Hackers derrubam PSN e fazem ameaça de bomba a avião com presidente da Sony

A Sony enfrentou um domingo complicado neste final de semana. No início da manhã, a PlayStation Network saiu do ar por conta de um ataque DDoS instigado por um grupo hacker chamado Lizard Squad, que reinvindicou para si a autoria do atentado.

O fato foi confirmado no período da tarde, em um post no blog oficial do PlayStation. A empresa confirmou também que as contas dos usuários e as informações pessoais dos assinantes não foram afetadas. 

Além dos servidores da PSN, o grupo teria direcionado também seu ataques aos servidores da Blizzard, incluindo a hospedagem de dados dos jogos Hearthstone, Diablo 3 e World of Warcraft. Os servidores dos jogos League of Legends e Path of Exile também foram vítimas. Equipes de manutenção trabalham em ritmo acelerado em todos eles para minimizar os problemas.

Ataques no mundo real



Segundo informações da Kotaku, um avião da American Airlines, em que viajava o presidente da Sony Entertainment Online, John Smedley, precisou desviar a sua rota por razões de segurança após a companhia aérea ter recebido uma denúncia de que havia explosivos no avião.

O aviso foi dado também pelo grupo hacker Lizard Squad. Por conta disso, o avião foi obrigado a pousar na cidade de Phoenix, no Arizona, quando a sua rota original era a cidade de San Diego, na California. Entretanto, nada foi encontrado na aeronave. Apesar de não comentar o assunto, a Sony informou em nota que o FBI já trabalha no caso, investigando a ameaça.

O perfil no Twitter do grupo Lizard Squad postou ainda ao longo do dia uma série de mensagens em que incita o ódio contra os norte-americanos e a American Airlines, além de relembrar imagens dos atentados de 11 de setembro. Outros serviços, como a Xbox Live, também receberam ataques direcionados. 

Fontes: Eurogamer / PlayStation Blog / Twitter Lizard Squad via Wikerson Landim (tecmundo.com.br)  - Imagens: Sony

domingo, 24 de agosto de 2014

Vídeo: Pousos, decolagens e arremetidas

Setor da aviação cria tecnologia para ajudar aeronaves a pousar na neblina


A Rockwell Collins Inc. e outros fabricantes de equipamentos para o cockpit de aviões estão desenvolvendo tecnologias para combater um grande motivo de frustração para os passageiros das companhias aéreas: voos que são cancelados ou desviados devido à má visibilidade no destino programado.  
Usando imagens coloridas geradas por computador, e às vezes aperfeiçoadas por fotos aéreas infravermelhas das pistas de decolagem e seus arredores, a Rockwell, a Honeywell International Corp. e outros fabricantes tentam reduzir esses transtornos na programação dos voos e perda de receita para as aéreas.

Os novos sistemas de bordo para pouso estão ganhando força e parecem prontos para receber novas aprovações regulatórias nos dois lados do Atlântico. Com imagens coloridas em alta resolução das pistas e outros recursos, eles foram desenvolvidos para permitir que muitos aeroportos que não têm os mais modernos aparelhos terrestres de auxílio à navegação permaneçam abertos com mau tempo.

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Carreta bate em avião na BR-020 e tomba na pista




Uma carreta bateu contra um avião bimotor que estava sendo transportando por uma Hilux SW4 (Toyota) na BR-020. O acidente aconteceu próximo à entrada da cidade de Correntina (a 665 km de Salvador), no oeste baiano, neste sábado, 23.

Segundo informações do Blog do Braga, o avião viajava em um reboque que destrelou e atingiu a carreta, que tombou na pista. Com o impacto, o motorista da Hilux SW4 perdeu o controle da direção e capotou o veículo.

O condutor da carreta ficou ferido e chegou a ser socorrido, mas não há informações sobre seu estado de saúde.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que não foi acionada e, por isso, não possui informações sobre o acidente.

Fonte: atarde.uol.com.br - Fotos: Blog do Braga

Uma hipótese para a queda do avião de Eduardo Campos

Estol: uma possibilidade para a queda do avião que matou o presidenciável Eduardo Campos e mais seis pessoas.

Imagens: Pragmatismo Político

A imagem que flagrou o momento da queda do avião onde estava o candidato à Presidência da República pelo PSB Eduardo Campos, no último dia 13, em Santos, no litoral de São Paulo, reduz em duas as hipóteses para explicar o acidente, na avaliação do especialista em aviação comandante Décio Correa. Após analisar o vídeo, gravado pela câmera de segurança de um prédio em construção, o integrante do Fórum Brasileiro para o Desenvolvimento da Aviação Civil e piloto há mais de 40 anos foi categórico. Para ele, a colisão violenta do Cessna 560XL contra o solo, que provocou uma cratera de aproximadamente 3 m de profundidade, foi causada por estol (perda de sustentação da aeronave) ou pela “desorientação do piloto”.


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Transferência da operação do jato ao PSB configura táxi aéreo pirata


Ainda que a lei eleitoral permita a doação de um bem permanente como um avião, a transferência efetiva da operação do jato do grupo A. F. Andrade para a campanha de Eduardo Campos já configura uma irregularidade perante o Código Brasileiro da Aeronáutica, conhecida como táxi aéreo pirata.

De acordo com o Código da Aeronáutica, o dono de um avião registrado como privado pode até emprestar o avião para terceiros, mas ele continua responsável pela operação, pela contratação de pilotos, pelo seguro e pela manutenção do avião.

Por essa razão, a campanha de Campos não poderia assumir o avião antes da transferência efetiva do nome do operador na Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

As penas previstas na legislação são de R$ 10 mil por operação, suspensão da certificação da aeronave por até 180 dias e cassação da certificação.

Além disso, o crime se enquadra no artigo 261 do Código Penal –"atentado contra a segurança de transporte marítimo, fluvial ou aéreo"– por "expor a perigo embarcação ou aeronave, própria ou alheia". O dispositivo prevê pena de reclusão, de dois a cinco anos.

Em caso de comprovação de uso de avião como táxi aéreo pirata, a agência pode encaminhar o caso para a Polícia Federal "para adoção das medidas criminais, se cabíveis", afirmou a agência.

Perguntas e respostas


Quem é o dono do avião?

O avião está registrado na Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) em nome do grupo A. F. Andrade, que tem sede na cidade de Ribeirão Preto (SP).

A aeronave foi vendida?

Em 15 de maio, um empresário de Recife, João Carlos Lyra de Melo Filho, assinou um compromisso de compra da aeronave, mas as empresas que ele indicou para assumir uma dívida de US$ 7 milhões junto à Cessna não foram aprovadas. O grupo A. F. Andrade afirma que recebeu cerca de R$ 2,5 milhões e que conseguiu transferir a dívida que tinha junto à Cessna.

Quem pagou?

O grupo A. F. Andrade não revela de quem recebeu os R$ 2,5 milhões.

O pagamento foi feito em dinheiro?

Segundo o grupo A.F. Andrade, foi feita transferência bancária.

O PSB podia usar o avião?

O partido pode receber como doação o uso do avião desde que arque com as despesas, de acordo com a lei eleitoral. O candidato a vice de Marina Silva, Beto Albuquerque, diz estar certo de que houve uma doação para a campanha.

Alguém doou o avião à campanha?

O grupo A. F. Andrade diz que não doou nada para a campanha de Campos. Na prestação de contas da campanha também não consta nenhuma doação de aeronave.

Quanto custa o jatinho?

Cerca de R$ 18,5 milhões.

Fonte: Folha.com - Foto: Reprodução da TV

PF vai investigar se avião foi comprado com uso de caixa dois

Eduardo Campos desembarca em Franca em maio após viajar no avião Cessna 
que caiu no último dia 13 - Foto: Edson Silva - 29.mai.2014/Folhapress

Depois de se deparar com uma empresa de fachada e empresários sem condições econômica para comprar um avião de R$ 18,5 milhões, a Polícia Federal vai apurar se a aeronave que caiu com o candidato à Presidência Eduardo Campos (PSB) foi comprada com dinheiro de caixa dois de companhias ou do próprio partido. 

O avião pertence ao grupo A. F. Andrade, dono de usinas de açúcar que está em recuperação judicial, com dívidas de R$ 341 milhões.

No dia 15 de maio deste ano, um empresário de Pernambuco e amigo de Campos, João Carlos Lyra de Melo Filho, assinou um compromisso de compra da aeronave e posteriormente indicou as empresas BR Par e a Bandeirantes Pneus para a assumir dívidas de US$ 7 milhões (R$ 16 milhões) junto à Cesnna. 

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Malásia repatria corpos de mais três vítimas do avião que caiu na Ucrânia

Restos mortais chegaram a Kuala Lumpur neste domingo (24).

Voo MH17, que havia saído de Amsterdã, levava 298 pessoas a bordo.


A Malásia repatriou neste domingo (24) os restos mortais de outros três cidadãos do país que viajavam a bordo do avião da Malaysia Airlines que caiu no dia 17 julho no leste da Ucrânia, depois que foram identificados pelos legistas na Holanda.

Os três caixões envolvidos na bandeira nacional foram retirados do avião por militares e foram recebidos com uma breve cerimônia. Este é o segundo contingente de vítimas que a Malásia repatria após os restos mortais das primeiras 20 vítimas que chegaram na sexta-feira passada em um dia de luto nacional.

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Notícias Gerais de Agosto - 1











Avião com cantor Saulo colide com ave antes de pousar no PA, diz TAM

Após incidente, aeronave passa por manutenção no aeroporto de Belém.

Passageiros que seguiriam para Fortaleza foram postos em outro voo.


Um avião comercial que transportava o cantor Saulo Fernandes e músicos da banda de Ivete Sangalo colidiu com pássaro e precisou passar por manutenção após pousar no aeroporto internacional de Belém neste sábado (23). 

De acordo com a assessoria da Infraero, o comandante do voo, que partiu de Manaus em direção à capital paraense, solicitou pouso especial, infraestrutura disponibilizada pela administradora do aeroporto em caso de necessidade, mas a aeronave pousou sem problemas às 9h20 em Belém. 

Em nota, a TAM Linhas Aéreas informou que a aeronave que fazia o voo JJ 3741 prosseguiria até Fortaleza e seguiria para o aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, quando ocorreu o problema. Os passageiros que seguiriam para a capital cearense foram embarcados no voo JJ 9002, que partiu à 13h25 deste sábado.

A assessoria do cantor confirmou o incidente, e disse que ele prefere não falar sobre o assunto.

Saulo Fernandes e Ivete Sangalo estão na capital paraense para um show que será realizado na noite deste sábado, e que integra turnê comemorativa pelos 20 anos de carreira da cantora baiana.

Fonte: G1 PA - Foto: Flávio Antunes/G1

sábado, 23 de agosto de 2014

NASA testa avião diesel-elétrico com 10 motores

Avião diesel-elétrico 


O GL-10 é um avião do tipo VTOL 
(Vertical Takeoff and Landing, aterragem e pouso verticais)
Imagem: NASA Langley/David C. Bowman

A NASA apresentou a última versão de um conceito que vem sendo desenvolvido ao longo de vários anos. 

Trata-se de um drone - ou VANT (Veículo Aéreo Não Tripulado) - que inicialmente impressiona pelo número de motores, 10 no total. 

Mas a maior surpresa fica bem escondida dentro da fuselagem do avião, que se chama Grease Lightning 10, uma junção dos termos em inglês para gordura e relâmpago, respectivamente.

Os 10 motores são elétricos, o que é comum nos VANTs tipo cóptero.

Em lugar de baterias, contudo, o Grease Lightning tem dois motores a diesel de 8 hp cada um, alimentados por óleo de fritura (a gordura), responsáveis por gerar eletricidade (o "relâmpago"), que então alimenta os 10 motores.

Há também pequenas baterias auxiliares para emergências dentro das naceles de cada motor.

Dois minúsculos motores diesel geram eletricidade para alimentar os 10 motores elétricos
Imagem: William J. Fredericks et al

Pouso e decolagem verticais 


O GL-10 é um avião do tipo VTOL (Vertical Takeoff and Landing, aterragem e pouso verticais).

A ideia original era manter fixos os motores internos de cada asa, mas apenas quatro deles não conseguiram erguer todo o peso da aeronave.

Para a decolagem e pouso, as asas e a cauda apontam para cima e as 10 hélices fazem com que o avião ascenda como um helicóptero. Uma vez no ar, as asas e a cauda voltam à horizontal para um voo típico de um avião, com a diferença de que as duas hélices traseiras aumentam a manobrabilidade do GL-10.

Os primeiros testes foram feitos com o protótipo de 3 metros de envergadura ancorado em um cabo. Os primeiros voos livres estão agendados para o final deste ano.

Bibliografia
Benefits of Hybrid-Electric Propulsion to Achieve 4x Increase in Cruise Efficiency for a VTOL Aircraft William J. Fredericks, Mark D. Moore, Ronald C. Busan http://ntrs.nasa.gov/archive/nasa/casi.ntrs.nasa.gov/20140001088.pdf 

EUA protestam por ação perigosa de caça chinês perto de avião da Marinha

Caça conduziu manobras acrobáticas ao redor de avião, diz Pentágono.

Aeronave dos EUA voava sem espaço aéreo internacional. 


Os Estados Unidos apresentaram um protesto formal ao governo chinês devido a uma interceptação ocorrida nesta semana em que um avião militar chinês voou perto de um caça de patrulha da Marinha dos EUA, disse o Pentágono nesta sexta-feira (22). 


O caça chinês Su-27 (similar ao da foto acima) também conduziu manobras acrobáticas ao redor dele em espaço aéreo internacional, segundo o Pentágono.

O contra-almirante John Kirby, secretário de imprensa do Pentágono, disse que o incidente aconteceu nest terça-feira, a 200 km a leste da ilha Hainan. Ele disse que o avião de combate chinês voou de sete a 10 metros de distância do avião de patrulha marítima P-8 Poseidon, que realizava uma missão de rotina. 

"Comunicamos nossa profunda preocupação aos chineses em relação a resta manobra arriscada e pouco profissional", enfatizou.

Diagrama do P-8 Poseidon - Clique na imagem para ampliar

Segundo Kirby, em outra ocasião o caça chinês se aproximou de maneira perpendicular "exibindo suas armas".


Em abril de 2001, ocorreu na mesma zona uma colisão entre um avião EP-3 da marinha americana e um avião de interceptação chinesa que causou a morte de um piloto chinês e o pouso forçado do aparelho americano.

O incidente provocou uma crise diplomática entre os governos de Pequim e Washington.

Fontes: G1 / CBS - Imagens: Reprodução

Documentos revelam que avião usado por Campos e Marina pertencia a usineiros paulistas

A fabricante Cessna e a seguradora do avião informaram ao governo que o grupo paulista AF Andrade era o dono do jatinho que caiu em Santos.

O jatinho Cessna prefixo PR-AFA que era usado por Eduardo Campos
Foto: Reprodução/TV Globo

Documentos obtidos com exclusividade por ÉPOCA revelam que o jatinho usado na campanha por Eduardo Campos e Marina Silva pertencia oficialmente ao grupo paulista AF Andrade. No papel, a AF Andrade, de usinas de açúcar, era dona do Cessna Citation, prefixo PR-AFA, quando o jato caiu em Santos, na semana passada – embora tenha dito que o vendeu a um usineiro pernambucano. Comparando-se o que diz a papelada e o que dizem os envolvidos, chega-se à conclusão de que Eduardo e Marina faziam campanha num avião fantasma. Ninguém admite ser dono do Cessna, ninguém admite ter bancado as despesas com o jatinho – e ninguém declarou qualquer informação sobre o uso do avião à Justiça Eleitoral. Para a PF, que investiga o caso, esse conjunto de evidências aponta, até agora, para fraude à Justiça Eleitoral e crimes financeiros e tributários na operação de aluguel – ou venda – do avião.


Os papéis estão com a PF e a Agência Nacional de Aviação Civil, a Anac. Os dois órgãos investigam quem são os responsáveis pelo desastre – a Aeronáutica investiga as causas dele. A identificação dos donos do avião é imprescindível para que as famílias das vítimas possam entrar com pedidos de indenização na Justiça. Os responsáveis responderão também a processos movidos pelo Ministério Público. O comitê presidencial do PSB também pode ser acionado. No limite, a candidatura de Marina poderia ser impugnada por fraude eleitoral. Esse enorme passivo jurídico está por trás, ao menos em parte, da resistência dos envolvidos em fornecer informações à imprensa e aos investigadores.

O principal documento do conjunto é uma carta da Cessna Finance Export Corporation (leia abaixo), encaminhada no dia 19 de agosto (terça-feira) à Anac. Assinado por um vice-presidente da empresa, Robert Hotaling Jr, e endereçado ao superintendente de aeronavegabilidade da Anac, Dino Ishikuro, o documento diz que a aeronave prefixo PR-AFA é de propriedade da Cessna, mas era operada desde o dia 1º de dezembro de 2010 pela AF Andrade. Por fim, a Cessna informa que não autorizou qualquer transferência do leasing – expediente financeiro por meio do qual a AF Andrade diz que pretendia quitar a compra do avião, avaliado em quase R$ 20 milhões.

Carta a Cessna Finance Export Corporation
Foto: reprodução

Outro documento que compromete a versão do grupo AF Andrade é o extrato do seguro do avião. Ele foi firmado entre a AF Andrade e a Bradesco Seguros no dia 06 de agosto, uma semana antes do desastre aéreo. O contrato, de acordo com o extrato, tinha validade até o dia 06 de agosto de 2015. A apólice tinha R$ 979 mil como valor máximo. No caso de morte de passageiros e tripulantes, a indenização individual é fixada em R$ 55,9 mil. Para ressarcir despesas com pessoas e bens no solo, o limite estipulado foi de R$ 221 mil. Uma das parcelas do seguro, no valor de R$ 2.287,65, vencia justamente no dia 13 de agosto. Estava em nome da AF Andrade. 

Bradesco - Certificado de Seguro Responsabilidade do Explorador
ou Transportador Aéreo (RETA) -  Foto: reprodução

Na segunda-feira, dia 18, o advogado da AF Andrade, Ricardo Tepedino, encaminhou uma carta à Anac. Nela, ele afirma que, no dia 15 maio de 2014, o empresário João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho apresentou uma proposta à AF Andrade para que uma empresa – que seria indicada posteriormente – assumisse o leasing com a Cessna. Lyra Filho é um usineiro pernambucano. Era amigo de Eduardo Campos. Lyra Filho assumiria a “custódia” e se responsabilizaria pelas despesas do avião até o dia 16 de junho. Tepedino informa também que, após o dia 15 de maio, os “interessados” forneceram à AF Andrade os recursos necessários ao pagamento de parcelas do leasing devidas à Cessna. Ele não diz quanto foi pago – nem quem pagou. Procurado por ÉPOCA, Tepedino disse não saber quem pagou seu cliente. 

No ofício, Tepedino afirma que Lyra Filho apresentou como “arredentárias” as empresas pernambucanas BR Par Participações S.A e Bandeirantes Pneus, “controladas pelo Sr. Apolo Santana Vieira”. Tepedino diz que, após o dia 16 de junho, a transferência do leasing da Cessna para as empresas pernambucanas ainda não se consumara. Apesar disso, afirmou, a aeronave continuou sob o domínio das empresas pernambucanas, mesmo sem qualquer cobertura contratual. “Circunstância que, como se vê, estendeu o termo final da proposta até o momento da queda da aeronave”, diz. ÉPOCA pediu a Tepedino uma cópia da carta assinada por Lyra Filho em maio, assim como comprovantes da transferência de dinheiro necessário para a AF Andrade quitar parcelas do leasing. “Desculpe, mas os documentos ainda não foram entregues às autoridades e, antes disso, não os exibiremos à imprensa”, disse ele. “O avião não chegou a ser transferido do nome da AF, pois sofreu o acidente antes que a Cessna aceitasse ou rejeitasse as empresas pernambucanas.” Por lei, a operação deveria ter sido comunicada à Anac. Não foi.

O empresário Lyra Filho é herdeiro de usina de álcool em Pernambuco, enteado do ex-deputado federal Luiz Piauhylino e proprietário de quatro empresas. Uma delas, a JCL, é uma factoring que já foi multada pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras, o Coaf. Apolo Vieira aparece como sócio em empresas do ramo de pneus, hotelaria e comércio. Vieira é réu, desde 2009, num processo sobre a importação ilegal de pneus. De acordo com o Ministério Público Federal, o esquema em que Vieira está envolvido causou prejuízos de quase R$ 100 milhões à Receita Federal. 

Foto ao lado: João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho - Foto: Reprodução

ÉPOCA procurou a campanha do PSB à presidência da República com perguntas sobre o uso da aeronave PR- AFA. Entre outros questionamentos, perguntou se a chapa fizera pagamentos para usar a aeronave, se arcara com as despesas de manutenção e se declarara tais despesas na prestação de contas eleitoral. Na prestação parcial, referente ao mês de julho, não há citação às empresas BR Par e Bandeirantes. ÉPOCA perguntou, ainda, quantas vezes a candidata Marina Silva voou no avião e se ela tinha conhecimento sobre quem arrendara a aeronave. Até o fechamento desta reportagem, o PSB não respondera aos questionamentos. De acordo com a legislação eleitoral, uma empresa não pode fazer doações de bens ou serviços sem relação com sua atividade fim. Por isso, uma empresa do ramo sucroalcooleiro, como da AF Andrade, não poderia emprestar um avião. Se o alugasse, teria de comunicar a Anac. “A Anac não foi informada sobre nenhuma cessão onerosa da aeronave”, informou em nota. 

Para o especialista em direito eleitoral Bruno Martins, se o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) chegar à conclusão de que houve omissão nas informações prestadas pela chapa, pode haver uma desaprovação das contas. “Em último estágio, pode haver até mesmo a impugnação da candidatura”, afirma. O advogado que representa o PSB, Ricardo Penteado, afirma que o prazo para a prestação de contas de Eduardo Campos é de 30 dias contados da eleição – e a campanha cumprirá esse calendário. ÉPOCA tenta falar com Lyra Filho desde segunda-feira, sem sucesso. Apolo Vieira não foi localizado.

Fonte: Murilo Ramos, Marcelo Rocha e Diego Escosteguy (Revista Época)

Helicóptero usado por candidato a deputado federal realiza pouso forçado em Goiás


O helicóptero utilizado pelo candidato a deputado federal, Alexandre Baldy (PSDB), realizou um pouso forçado em um campo de futebol, na manhã deste sábado (23), em Goianira a 35 km de Goiânia. 

A aeronave ia buscar o candidato que participa de compromisso politico na cidade. 

Durante o trajeto o helicóptero sofreu uma falha mecânica e ao realizar o pouso forçado, uma das hélices bateu em uma trave do campo de futebol. Só estava o piloto a bordo e nada sofreu

Um das hélices do helicóptero atingiu trave do campo de futebol
Fotos: Divulgação/PM

Fonte: Ana Cléia Souza (Diário da Manhã)

Helicóptero que levava candidato a governador da Bahia antecipa pouso em campo de futebol

Incidente com candidato ao governo ocorreu na região do Baixo Sul baiano. 

Assessoria aponta que piloto previu mau tempo e preferiu pousar antes.

O helicóptero Robinson R44 Raven II, prefixo PR-SZE, que transportava o candidato do PT ao governo da Bahia, Rui Costa (foto ao lado), para a cidade de Jequié, no sudoeste baiano, precisou antecipar pouso perto de Presidente Tancredo Neves, que fica no Baixo Sul da Bahia, na quinta-feira (21). 

De acordo com a coordenação de Comunicação da campanha, o piloto percebeu que enfrentaria mau tempo e optou por pousar antes do local programado, em um campo de futebol. Estavam, além do candidato, mais um passageiro e tripulantes. Ninguém ficou ferido.



Fonte: G1 BA - Fotos: Amarelinho 10 via JucuruNet (Atualizado com os dados da aeronave em 28.08.14 às 21:39 hs.)

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Rajada de vento provoca incidente com avião em Terra Indígena de RR

Após pouso monomotor saiu fora da pista; nada grave aconteceu.

Aeronave teria ido buscar um paciente no município de Uiramutã.

Aeronave saiu da pista de pouso - Foto: Arquivo Pessoal

O monomotor, modelo Cessna 210, prefixo PR-GPG, da empresa Paramazônia Táxi Aéreo, saiu da pista de pouso, após fortes rajadas de vento no município de Uiramutã, Norte de Roraima.

Segundo o proprietário da empresa Paramazônia Táxi Aéreo, responsável pela aeronave, Arthur Neto, o avião realizou o pouso normal, mas devido ao vento, saiu poucos metros da pista, porém o piloto conseguiu frear e nada grave aconteceu.

O incidente ocorreu nessa quarta-feira (20). 

Ainda segundo Neto, o avião teria ido à terra indígena a serviço da Secretaria de Saúde Indígena (Sesai) buscar um paciente para trazer a Boa Vista. 

De acordo com a Polícia Militar de Uiramutã, que prestou apoio, alguns minutos após o incidente, o monomotor decolou e seguiu viagem para a capital.

De acordo com a Paramazônia, ninguém ficou ferido e a aeronave se encontra em perfeito estado. "Na mesma hora vieram o piloto e o paciente que ele tinha ido buscar. O que aconteceu foi que ele tentou pousar a primeira vez o vento tava muito forte, então ele [piloto] arremeteu e depois pousou e saiu um pouco fora da pista. Mas não bateu em nada", explicou Neto. 

O monomotor pertence a empresa Paramazônia Táxi Aéreo
Foto: Arquivo Pessoal

O G1 entrou em contato com o Distrito Sanitário Leste, que atende os indígenas do município de Uiramutã, porém até a publicação desta matéria não obteve informações sobre o estado de saúde do paciente trazido a Boa Vista no monomotor. 

Fonte: Valéria Oliveira (G1 RR)

Especialista estima que velocidade da queda do avião foi de 314 km/h

Perito em aerodinâmica analisou, a pedido do Jornal Nacional, as últimas imagens do voo do jato Cessna, que caiu há uma semana.


Um perito em aerodinâmica analisou, a pedido do Jornal Nacional, as últimas imagens do voo do jato Cessna, que caiu no litoral paulista há uma semana. Foi o acidente em que morreram o candidato do PSB à presidência, Eduardo Campos, e mais seis pessoas.

Foi uma queda rápida. Menos de um segundo e meio entre o avião aparecer no alto do vídeo e a explosão atrás do prédio.

“Não tenho dúvida de que vai ajudar muito a perícia. Mais um elemento para mostrar numa condição, nós chamamos condição dinâmica, como ocorreram os fatos”, disse Julio Meneghini, professor da escola politécnica da USP.

A imagem foi obtida pela TV Tribuna, afiliada da TV Globo em Santos, e exibida em primeira mão pelo Jornal da Globo.

O professor da escola politécnica da USP analisou o vídeo quadro a quadro. Ele usou como referência a altura dos diversos objetos que aparecem na tela, e o tempo que o avião leva para cruzar a imagem.

Com base nisso, ele afirma que o avião caiu num ângulo maior do que 30 graus. Provavelmente, 45 graus. E estima que a velocidade da queda foi de 170 nós aeronáuticos, ou seja, 314 km/h. O impacto foi tão forte que abriu um buraco de 3 metros de profundidade.

O que a imagem não é capaz de explicar é porque o avião aparece com o nariz apontado para baixo. Mergulhando. Algumas das hipóteses são investigadas: a desorientação dos pilotos em consequência do mau tempo ou falha mecânica. Os motores foram levados para análise em Sorocaba, no interior de São Paulo. O exame de todas as peças recolhidas no local do acidente poderá dar as respostas.

Clique AQUI e assista a reportagem.

Fonte: Jornal Nacional (TV Globo) - Imagem: Reprodução da TV

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Crivella relaciona problemas em aviões a maconha

O assunto era sério, mas arrancou risos. O candidato ao governo do Rio pelo PRB, Marcelo Crivella, ao explicar por que é contra a liberação das drogas, no debate da Band, anteontem, relacionou problemas em aviões da empresa holandesa Fokker, fechada na década de 90, a um suposto consumo de maconha pelos funcionários da fabricante. Além da risada da plateia, a declaração repercutiu nas redes sociais, e o tema rendeu pico de comentários no Twitter.

A resposta do bispo foi dada depois de o candidato Tarcísio Motta (PSOL) defender a legalização da maconha.

— Países e locais onde a maconha foi legalizada, o consumo diminuiu, e o estado pôde controlar — disse Motta. 

Crivella discordou:

— Os países que adotaram isso retrocederam. A Holanda, por exemplo, teve empresas que foram fechadas porque seus funcionários estavam usando drogas, como a Fokker, por exemplo, e os aviões começaram a ter problemas. Inclusive no Brasil — explicou.

Na internet, os argumentos de Crivella repercutiram. O debate sobre drogas gerou o maior pico de Tweets por Minuto (TPM): 442 postagens. No microblog, usuários perguntaram se realmente o candidato havia ligado o consumo de maconha a problemas nos aviões da Fokker; outros replicaram a fala do bispo, sendo reprovada pelos demais internautas.

‘Inspetoria internacional’


Em entrevista à rádio CBN na manhã de de quarta-feira, Crivella voltou a tocar no assunto. Ele afirmou que o uso de drogas foi constatado após “inspetoria internacional”: 

— Existe uma grande empresa de aviação chamada Fokker, que começou a apresentar em diversas partes do mundo defeitos em seus aviões. Então houve uma inspetoria internacional, e verificaram que os funcionários, por conta de ser legalizada, usavam droga durante o serviço.

Em nota, a Rede Pense Livre, criada em 2009 com o objetivo de qualificar o debate sobre as drogas, rebateu Crivella. De acordo com o grupo, “a legislação holandesa proíbe expressamente o uso de qualquer substância, inclusive o álcool, para o exercício da atividade de piloto de avião, carro ou qualquer outra modalidade motora” e que não existem documentos oficiais ou pesquisas acadêmicas que ligam “a legalização da maconha na Holanda com o aumento do consumo ou mesmo de quedas de aviões”.

Fonte: extra.globo.com - Imagens: Reprodução

Avião militar é derrubado no leste da Ucrânia

Os combates se intensificaram nesta quarta-feira (20) no leste da Ucrânia, onde mais de 40 civis morreram na região de Donetsk, submetida a intensos bombardeios, e um avião militar ucraniano foi derrubado perto de Lugansk. 

Um Sukhoi Su-24M foi abatido perto de Lugansk. Não se sabe o que houve com os pilotos. 

Em Lugansk, reduto separatista, os combates se estenderam durante toda a noite, de acordo com autoridades locais. Há mais de três semanas falta água, luz e a rede de telefonia está inoperante. Além disso, as autoridades temem um surto de doenças infecciosas.

Fontes: AFP via G1 / ASN

Chefe do Estado-Maior da Guatemala morre em acidente de helicóptero

General Rudy Ortiz estava acompanhado por outros quatro militares.

Grupo inspecionava região usada por traficantes e com conflitos sociais.




O chefe do Estado-Maior da Guatemala, general Rudy Ortiz, e outros quatro militares morreram nesta quarta-feira (20) na queda do helicóptero em que viajavam, informou o governo local, acrescentando que essa é uma área de operação do narcotráfico. 

A aeronave, o Bell 206L-1 Long Ranger II, prefixo FAG-132, da Força Aérea da Guatemala, caiu perto da fronteira com o México, em uma zona montanhosa do município de Nentón, no departamento de Huehuetenango, cerca de 400 km ao noroeste da capital.

O ministro guatemalteco da Defesa, general Manuel López, lamentou o episódio. Segundo ele, os militares faziam uma inspeção de rotina em uma região usada por traficantes de drogas e com alta incidência de conflitos sociais, devido a projetos de hidrelétricas e mineração. 

As outras vítimas fatais são o comandante da Quinta Brigada com sede em Huehuetenango, general Braulio René Mayén, e os coronéis Juan de Dios López, Rony Anleu e Raymundo Donis. 

O ministro explicou que o helicóptero não conseguiu aterrissar em uma base militar da região, em função das condições climáticas difíceis, e se dirigiu para outra instalação. "Foi quando caiu, mas não se conhecem as causas da tragédia", completou.


Fontes: France Presse via G1 / ASN / prensalibre.com