quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Sem fiscalização, curiosos se arriscam para ver aviões decolando no Rio


O local é tido por muitos como uma espécie de mirante natural, de onde se pode avistar, de um lado, o Pão de Açúcar, o Cristo Redentor e a Marina da Glória; e, do outro, a ponte Rio-Niterói. Alguns vão a pé, sozinhos, em duplas e em grupos, de bicicleta ou de carro. Entram tão naturalmente quanto permanecem tirando fotos e observando os pássaros que descansam nas pedras ou que passam rasantes sobre os visitantes. A descrição poderia ser de um tranquilo retiro em meio à cidade, mas o barulho das turbinas e a passagem rasante de outro tipo de voo, que não o dos pássaros, é o verdadeiro atrativo de quem visita a cabeceira da pista do Aeroporto Santos Dumont, no Centro do Rio de Janeiro.

Pequenas aeronaves e aviões de grande porte manobram e decolam a uma proximidade que normalmente não se tem acesso. Uma experiência interessante e arriscada. Entre os que circulam livremente, estão crianças e até cachorros sem coleira. A cerca de 300 metros da entrada da cabeceira da pista, placas de alerta avisam se tratar de uma área de segurança, com acesso restrito e "risco de vida".

Apesar do zelo na sinalização, o mesmo não acontece com o controle de acesso ao local, que é feito pela avenida Almirante Silvio Noronha. Qualquer pessoa pode entrar na área de entorno das pistas principal e auxiliar do aeroporto sem ser interpelado pelos vigias, passando pela cancela permanentemente levantada, sem a necessidade de mostrar qualquer identificação ou justificar o porte de objetos. "É uma oportunidade de ver os aviões decolando de perto. É muito bonito, mas muito perigoso também, já que um avião pode perder o controle num dia de chuva, por exemplo. Também existe o risco de alguém sair correndo ou de bicicleta para dentro da pista", afirmou o biólogo mineiro e morador de Campinas (SP) --que visitava o local pela primeira vez-- Thiago Miranda, 29. Ele aproveitou a oportunidade para fotografar os pousos e decolagens dos aviões.

Falcões e gaviões evitam colisões de avião com aves no Galeão


Mais acostumado a passear pelo local de bicicleta, o engenheiro paulistano Emerson Oliveira, 37, afirma que nunca teve problemas para entrar no local. "Só acho perigoso ficar exatamente na cabeceira da pista nos momentos dos pousos, quando um avião pode derrapar", disse.

A reportagem do UOL, sem se identificar, conversou com o vigia da guarita do local, que contou não serem raros casos de pessoas que correm para dentro da pista, além de já terem adentrado o pátio de aeronaves com bicicletas e skates.

"Se um dia alguém entrar com o avião já pousando ou decolando, não tem o que fazer. Nem a segurança nem o piloto", afirmou. Ele disse não ser possível controlar o fluxo de pessoas, já que a avenida Almirante Silvio Noronha, que passa em frente à pista do aeroporto, também serve de acesso à Escola Naval. Questionado se não seria mais seguro o acesso apenas a pessoas credenciadas, ele disse que "seria muito trabalhoso".

"É uma área de risco permanente. As pessoas não conseguem imaginar o poder destrutivo do sopro de uma turbina. É capaz de fazer um caminhão capotar várias vezes", alertou o especialista em segurança de voo Jorge Barros.

Foi o poder de uma turbina que, durante a decolagem de um avião, em 2002, provocou a morte do taxista Antônio de Almeida Macedo, 64, na mesma cabeceira de pista do Aeroporto Santos Dumont. Ele foi jogado para fora do carro que dirigia e arremessado contra as pedras que margeiam a Baía de Guanabara.

"Falta ali um rigor maior no controle de entrada. É preciso ser feita uma grande obra de infraestrutura (para separar a entrada da pista do aeroporto ao acesso à Escola Naval) ou uma conscientização permanente dos meios de controle de acesso, e não vejo perspectiva de nenhuma das duas a curto prazo", opina Jorge Barros. 

Enquanto a obra não acontece, o professor da Escola Politécnica da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) Respício do Espírito Santo sugere a utilização de uma sinalização mais eficiente e a automatização das cancelas.

Em nota, a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) disse que a avenida próxima à cabeceira da pista é "uma via pública, onde o controle de acesso é realizado por uma guarita, com sistema de alarme e cancela (...). A área não faz parte das áreas restritas do aeroporto".

Mas o órgão deixa transparecer a necessidade de maior zelo. "Há tratativas da Infraero com a Prefeitura do Rio com o objetivo de incorporar essa área ao aeroporto, para que possa ser realizado o controle efetivo no trânsito de pessoas e veículos".

Fonte e foto: Silvia Baisch (UOL)

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Helicóptero da Força Aérea faz pouso forçado em canavial de Descalvado

Aeronave modelo UH 50 desceu em uma fazenda na área rural.

Piloto e dois tripulantes não ficaram feridos, informou a AFA.

Um helicóptero modelo UH 50 da Academia da Força Aérea (AFA) de Pirassununga (SP) fez um pouso forçado em uma fazenda em Descalvado (SP), no fim da tarde de terça-feira (19).

O piloto e dois tripulantes não ficaram feridos. Segundo a assessoria de imprensa da AFA, a aeronave teve uma pane no sistema e precisou descer sobre um canavial localizado dentro da Fazenda Quilombo, na área rural da cidade.

A aeronave sobrevoava a região em uma missão de treinamento, quando uma luz de advertência do óleo do motor acendeu, o que levou ao pouso de emergência para garantir a segurança dos tripulantes. Ainda segundo a Academia da Força Aérea, não “houve dano à aeronave e ao patrimônio público e privado”.

A AFA encaminhou na terça-feira uma equipe para fazer a segurança da aeronave, que deverá ser retirada do local nesta quarta-feira e levada para Pirassununga para manutenção.



Clique AQUI e assista a reportagem.

Fonte: G1 São Carlos e Araraquara - Fotos: Reginaldo dos Santos/EPTV

Justiça manda governo do ES devolver helicóptero à família Perrella

Aeronave foi apreendida no ano passado com 445 kg de cocaína.

Para TRF2, não havia provas de envolvimento dos donos da aeronave.


O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), no Rio de Janeiro, reformulou decisão de primeira instância e determinou a devolução do helicóptero que pertencia a uma empresa da família do senador Zezé Perrella (PDT- MG). A aeronave foi apreendida em uma fazenda no município de Afonso Cláudio, na região Serrana do Espírito Santo, com 445 kg de pasta-base de cocaína, em novembro de 2013. O TRF 2 acolheu a tese de que não havia provas de envolvimento dos donos da aeronave com o transporte da droga. O helicóptero está sob a responsabilidade do governo do Espírito Santo, que informou não ter sido notificado da decisão da Justiça.

O helicóptero foi apreendido no dia 24 de novembro do ano passado e pertencia à empresa Limeira Agropecuária, que está em nome dos filhos do senador. A informação foi dada pelo advogado da família e confirmada pela Junta Comercial de Minas Gerais, um dia depois da apreensão. Na ocasião, quatro pessoas foram presas: o piloto e o copiloto da aeronave, além de outros dois homens responsáveis por descarregar a droga. Eles foram soltos no dia 8 de abril deste ano, de acordo com a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus). Um quinto acusado, o dono da fazenda onde ao helicóptero foi apreendido, já respondia ao processo em liberdade.

A decisão da Justiça contrariou o parecer do Ministério Público Federal, que defendia que o embargo deveria ser mantido até o trânsito em julgado do processo. Para o MPF-ES, os denunciados se associaram para importar, de forma rotineira, cocaína do Paraguai para o Brasil. O piloto teria sido convidado a participar do esquema para fazer o transporte das drogas e ganharia R$ 50 mil para o serviço, saindo de Belo Horizonte às 7h e retornado às 18h.


Em janeiro, a Justiça Federal no Espírito Santo entendeu que o confisco do bem atendia ao “interesse público no combate ao narcotráfico”. Há uma semana, o TRF 2 acolheu a tese de que não havia provas de envolvimento dos donos da aeronave com o transporte da droga. A defesa afirma que a responsabilidade pelo crime é do piloto da aeronave, que a teria usado sem permissão.

A aeronave está sob responsabilidade do governo do estado do Espírito Santo. O governo informou que ainda não foi notificado sobre a decisão. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública e a Casa Militar, o helicóptero nunca foi utilizado em ações locais.

Fonte: G1 ES - Fotos: Bernardo Coutinho (Jornal A Gazeta) / Reprodução (TV Gazeta)

Investigadores buscam causas da queda do avião em Santos


William Waack explica no Jornal da Globo que os investigadores abandonaram uma das linhas de trabalho iniciais: a de que a tripulação teria acionado em momento errado dispositivos que ajudam o avião em voo lento.

Clique AQUI e assista a reportagem.

Manobra pode ter causado queda de jato com Eduardo Campos

Manual da fabricante do avião que caiu na quarta-feira passada alertava que, se flaps fossem recolhidos acima de 370 km/h, jato poderia mergulhar de bico, como ocorreu em Santos.


Uma manobra equivocada, em alta velocidade, pode ter feito o avião que levava o presidenciável Eduardo Campos (PSB) mergulhar em direção ao solo, matando o candidato e outras seis pessoas. A hipótese é analisada por especialistas da Aeronáutica como uma das mais prováveis para elucidar a queda, ocorrida em Santos (SP) no dia 13 de agosto.

No manual de instrução do jato Cessna Citation no qual voava Campos há uma restrição segundo a qual os flaps não podem ser recolhidos se o avião estiver em velocidade acima de 200 nós, ou seja, mais de 370 km/h. Se essa manobra for feita, alerta o fabricante, ocorre um "put down" (baque) violento, movimento que puxa o avião para baixo, tirando a estabilidade da aeronave a ponto de desorientar o piloto. Os flaps são como extensões das asas e ajudam na sustentação em voo e frenagem do avião no solo.

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Aeronáutica, já constatou que os flaps da aeronave estavam recolhidos. 

Resta saber se isso foi feito a uma velocidade compatível ou, conforme adverte o fabricante, em velocidade acima de 370 km/h, o que pode ter causado o mergulho "de bico" em direção ao solo. O manual do Cessna Citation XLS é explícito, na parte de Controle de Voo. 

O piloto pretendia pousar na Base Aérea de Santos, localizada no município vizinho de Guarujá (SP). Conforme o operador da base, utilizada como aeroporto na região, ouvido informalmente pela comissão de investigação, o comandante do Cessna Citation estava tranquilo quando informou que iria arremeter. Assim como quando respondeu que iria esperar o tempo melhorar para tentar nova aterrissagem.

Especialista analisa a falta de sustentação


Na hora do acidente em Santos, o vento soprava de cauda (condição que causa instabilidade em pousos), havia neblina e chovia. Dificuldades adicionais a um pouso em alta velocidade, como é o de um jato. 

Cláudio Scherer, professor de Técnicas de Operação de Jato na Faculdade de Ciências Aeronáuticas da PUCRS e piloto há 48 anos, admite que é possível o comandante do Cessna ter acelerado acima de 200 nós com flaps baixados, "mas pouco provável".

– Acho mais provável que o acidente tenha ocorrido por outra falha: ele tentou fazer a curva fechada em velocidade baixa e o avião estolou (perdeu sustentação), caindo rumo ao solo – pondera o professor. 

ZH solicitou que a fabricante do avião acidentado, a Cessna Company, nos EUA, comentasse a possível causa do acidente. Até o início da noite de ontem, a empresa não deu retorno.

Dificuldade é comprovar dados


Investigador de desastres aéreos e autor do livro A Zona da Morte (lançado nesta semana no Brasil), o piloto americano Paul Craig afirma a ZH que a possibilidade surgida agora de um erro na condução da arremetida se encaixa na estatística: 70% dos acidentes com aviões envolvem falhas humanas. Especialmente sob mau tempo, como ocorreu em Santos no último dia 13.

Será difícil comprovar essas hipóteses e identificar as diferentes velocidades adotadas pelo avião quando se aproximava da pista. O Cessna não tinha, como equipamento de série, um gravador de dados, com informações sobre altitude e comandos efetuados pelo piloto. Também não foram gravadas as conversas mantidas pelos piloto e copiloto na cabine, talvez por um problema elétrico.

Fonte: Humberto Trezzi (zh.clicrbs.com.br - com agência de notícias)

Imagens inéditas mostram pela 1ª vez a queda do avião que matou Campos

Vídeo foi registrado por câmeras de prédio em construção em Santos, SP.

Desastre aéreo ocorreu no dia 13 de agosto e matou mais seis pessoas.


Imagens feitas por câmeras de monitoramento de um prédio em construção em Santos, no litoral de São Paulo, obtidas com exclusividade nesta terça-feira (19) pela TV Tribuna, afiliada da Rede Globo, mostram pela primeira vez o momento exato da queda do avião que matou o candidato à Presidência da República, Eduardo Campos (PSB), e mais seis pessoas no dia 13 de agosto.

A demora na descoberta do vídeo se deve ao fato de o horário do sistema de monitoramento estar errado. 


Outras imagens divulgadas anteriormente mostravam apenas o clarão, a fumaça e o fogo causados pela explosão, após o impacto da aeronave no solo. Essa nova imagem é a primeira que mostra o avião caindo, e deve ajudar nas investigações para descobrir as causas do desastre aéreo.

Fonte: G1 Santos - Imagem: Reprodução

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Avião atrasa aterrissagem na China porque controladores cochilaram


Um avião de passageiros da companhia China Eastern Airlines, que voava entre o turístico destino tropical de Sanya e a cidade de Wuhan, teve que atrasar a aterrissagem porque os controladores do aeroporto da chegada dormiram, publicou nesta terça-feira o jornal "Oriental Daily".

A aviação civil chinesa confirmou que o cochilo de dois responsáveis do aeroporto obrigou o avião a dar meia-volta em pleno voo.

O Boeing 737 tinha solicitado repetidamente permissão para aterrissar, mas não obteve resposta. O sinal verde para chegar chegou e a aterrisagem pôde começar, cerca de 15 minutos depois do previsto.

Os dois controladores foram punidos, assim como outros membros da equipe do aeroporto de Wuhan, uma das principais cidades do curso médio do Yang Tsé. 

Ao saber do incidente (que aconteceu mês passado, mas só foi informado agora), as autoridades de aviação civil em Hubei, província da qual Wuhan é capital, recomendaram que a equipe de funcionários aeroportuários em questões de segurança seja aumenta e "se adotem medidas para que o incidente não se repita".

Fonte: EFE via info.abril.com.br - Imagem: Reprodução

iPhone pega fogo e interrompe decolagem de avião


Todo mundo já deve ter escutado ao menos uma vez na vida que avião é o meio de transporte mais seguro que existe. Mas mesmo sabendo disso, não há como negar que quando algum incidente acontece em um avião, os ânimos ficam ainda mais agitados do que em qualquer outro lugar. E se você vai ter um problema em um avião, melhor que tenha quando ele ainda estiver na terra, é o que todos dizem.

O que aconteceu em Israel foi mais ou menos isso. Um avião que estava se preparando para decolar em uma viagem de Tel-Aviv para Praga, na República Checa, foi palco de um pequeno incidente que com certeza deixou alguns entre os 150 passageiros muito assustados. Uma dessas passageiras, uma garota, ao sentar em sua poltrona no avião, notou que algo estava estranho com o seu iPhone ao abrir sua bolsa. 

Segundo testemunhas, o iPhone 5 de Yardin Levi estava em chamas e começou a soltar muita fumaça no interior da cabine. Como dá imaginar, a simples presença dessa fumaça foi o suficiente para que passageiros entrassem em pânico, principalmente os que não viram de onde ela estava vindo, afinal de contas quando se está em um avião a última coisa que você quer ver é fumaça.

A equipe de voo fez com que todos descessem da aeronave enquanto oficiais faziam uma checagem geral. Há uma foto do iPhone, mas ela não oferece muitas explicações sobre o que poderia ter acontecido com o aparelho. Ninguém se machucou, e a garota teve que deixar seu smartphone (ou o resto dele) em Israel. Pouco tempo depois todo mundo voltou para o avião e ele decolou em direção ao seu destino.

iPhone 5 queimado

Certamente se a garota só tivesse notado o problema durante o voo, as coisas teriam sido um pouco mais caóticas. Não se sabe se especialistas tentaram achar uma solução para o caso, ou se a garota entrou em contato com a Apple, mas qualquer informações adicionais estaremos atualizando aqui.

Na maioria das vezes em que esse tipo de coisa acontece, os smartphones estão sendo carregados, por isso existe um motivo, mas essa não é a primeira vez que um pega fogo sem explicações plausíveis, afinal vocês devem se lembrar do Galaxy 4 que explodiu no sofá da casa de um homem e colocou fogo na casa.

Fonte: Larissa Ximenes (Mobile Xpert) via Yahoo Notícias - Imagens: Reprodução

FAB libera documentos sobre aparição de óvnis em São José

Parecer concluiu que aparição de objetos voadores não identificados nos céus da cidade em 1986 foi um ‘fenômeno sólido’.

Era uma segunda-feira como outra qualquer em São José dos Campos. Chegada a noite, a torre de controle do aeroporto da cidade via os voos rarearem. Mas algo inacreditável marcaria aquela noite na história do país. Às 20h15, os radares da torre detectam um objeto desconhecido pairando sobre a cidade, com comportamento estranho e inusitado.

No mesmo instante, o avião Xingu prefixo PT-MBZ, que trazia o coronel Ozires Silva, então presidente da Petrobras, também detectou as luzes. Mais do que isso: o piloto e Ozires as viram no céu, reluzentes e multicoloridas. “As luzes tinham presenças reais, eram alvos primários no radar, alvos positivos, uma coisa concreta”, lembra o ex-presidente da Embraer e atual reitor da Unimonte (Centro Universitário Monte Serrat).

Do chão, dezenas de pessoas também viram os objetos. “Recebemos mais de 60 ligações naquela noite”, diz o fotógrafo Adenir Britto, que trabalhava no jornal Valeparaibano na época.

Os radares em São Paulo e Brasília detectaram as luzes e acionaram jatos nas bases aéreas de Santa Cruz (RJ) e Anápolis (GO) para perseguir aquelas 21 luzes de forma esférica, que chegaram a 100 metros de diâmetro e se deslocavam a velocidades acima de 1.000 quilômetros por hora.

“Tentamos nos aproximar das luzes, mas desistimos. As luzes apagavam e acendiam em lugares diferentes. Observamos variações muito rápidas de velocidade”, diz Ozires.

Após oito horas de aparições inexplicáveis, as luzes sumiram tão repentinamente como haviam aparecido. Elas deixaram o céu para entrar para a história.

O episódio, que ficou conhecido como a “Noite Oficial dos Óvnis no Brasil”, ganhou um capítulo de ouro na semana passada: a liberação de documentos secretos das Forças Armadas com nada menos do que 50 anos de registros de óvnis no país, entre eles o caso de São José.

Trata-se do terceiro e mais importante lote de documentos confidenciais sobre óvnis liberados pelo governo federal, para alegria da comunidade ufológica.

“Considero esta mais uma medida extremamente positiva e transparente por parte de nossas Forças Armadas”, afirmou Ademar José Gevaerd, editor da revista UFO. “Como ela, o Brasil assume papel de vanguarda no mundo no que diz respeito à confirmação da presença alienígena na Terra”.

São José


Organizador da sexta edição do Fórum Mundial de Ufologia, em Foz de Iguaçu (PR), que ocorrerá em novembro deste ano, Gevaerd considera o caso de São José um dos mais emblemáticos da ufologia nacional.

Nos documentos secretos, o brigadeiro-do-ar José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, comandante interino de defesa aérea do então Ministério da Aeronáutica, conclui que “os fenômenos são sólidos e refletem de certa forma inteligência, pela capacidade de acompanhar e manter distância dos observadores como também de voar em formação, não forçosamente tripulados”.

Para Britto, que fotografou as luzes, o episódio ainda é um mistério. Ainda mais depois que os negativos das suas fotos foram confiscados pela Nasa, a agência espacial norte-americana.

Ufólogos do Vale criam expedição para ‘caçar’ ETs

Para muitos, eles foram considerados loucos. Para outros tantos, eram desbravadores do misterioso universo espacial. Na região, um grupo de ufólogos profissionais e amadores montou um expedição para “caçar óvnis”. Por ao menos duas décadas, eles colecionaram relatos de aparições de óvnis na região, além de realizarem diversas “buscas ativas” para flagrar algum episódio.

Um deles foi Walter Oliveira da Silva, ufólogo conhecido em toda a região. Ele relata uma marca circular de oito metros de diâmetro encontrada numa área da Aeronáutica em Guaratinguetá, em 1996, que intrigou os militares.

“O capim estava amassado no sentido horário e sem clorofila, havia vestígios de queimado no centro da marca e em quatro pontos ao redor da mesma. Toda a vegetação fora da marca encontrava-se intacta”.

Em São José, Mário Couto perdeu a conta de quantas madrugadas passou em áreas rurais na região buscando óvnis. “Foram incontáveis madrugadas na busca de seres extraterrestres. Admito que ainda não tive a experiência que sonhara ter com eles”, diz.

Fotos da época foram confiscadas


O fotógrafo Adenir Britto, de São José, ainda se pergunta o que foi feito das 36 fotos que ele fez dos óvnis que apareceram no céu em São José, em 1986. Na época, um mês após o episódio, o cientista J.J Hurtak, acompanhado de militares brasileiros, foi ao jornal onde Britto trabalhava e confiscou os negativos, que nunca foram devolvidos.

Fonte: Xandu Alves (ovale.com.br)

Ucrânia: Metade das vítimas do voo MH17 identificada


Metade das vítimas da queda do avião da Malaysia Airlines no leste da Ucrânia foi identificada, informou a equipa nacional de investigação forense da Holanda através de um fórum privado para os familiares dos passageiros do voo MH17.

As identidades de 149 vítimas são agora conhecidas dos respetivos familiares, correspondendo a exatamente metade dos 298 passageiros e tripulantes, segundo a estação de televisão NOS, citada hoje pela Xinhua.

Na queda do avião morreram 196 cidadãos holandeses.

Fonte: Agência Lusa - Imagem: Reprodução

Braço robótico de piloto britânico se solta bem na hora do pouso

O que você acharia de voar com um piloto que tem um braço artificial?


Esse ano tem sido tumultuado, sobretudo no quesito acidentes de avião. Todos ainda estamos chocados com a queda da aeronave que provocou a morte do candidato à presidência da república Eduardo Campos, com o sumiço do avião da Malasya Airlines – que segue sendo um dos maiores mistérios de todos os tempos – e a subsequente queda de outro da mesma companhia. Felizmente, o caso que você vai conhecer agora não passou de um susto. Um grande susto, diga-se de passagem.

O que aconteceu? O braço artificial se soltou


O piloto Steven Robinson (46), da companhia aérea Flybe, de Birmingham, estava se aproximando do aeroporto de Belfast City com 47 passageiros. Na hora de fazer o pouso, seu braço artificial (sim, ele tem uma prótese) se soltou de seu corpo, fazendo o piloto perder o controle do procedimento.

Antes de dar início ao processo do pouso da aeronave Dash 8, o piloto disse ter verificado que sua prótese de antebraço esquerdo estava bem presa ao grampo que ele acoplou ao avião, com o dispositivo de travamento de segurança. No entanto, quando ele fez a manobra de arredondamento – uma etapa do pouso que é feita logo antes do avião chegar ao solo -, sua prótese se soltou do grampo fazendo com que ele perdesse o controle da aeronave.

O avião caiu pesadamente na pista, mas não chegou a ser danificado e nem provocou ferimentos em nenhum passageiro. O piloto, naturalmente, disse que de agora em diante será mais cauteloso ao verificar se a prótese está realmente bem fixada.

Comunicado oficial 


Em comunicado oficial, a companhia aérea Flybe disse o comandante Steven Robinson é um dos pilotos mais experientes e confiáveis da empresa, e o fato de ele usar um braço artificial de maneira alguma coloca em risco a segurança dos passageiros e tripulantes dos voos que ele pilota.

De acordo com a Air Accidents Investigation Branch (AAIB), órgão de investigação de acidentes aéreos, o comandante tinha desligado o piloto automático e estava voando manualmente com aeronave.

Verificações de segurança Segundo o comandante Ian Baston, diretor de operações e segurança de voo da companhia Air France, empregar pessoal com capacidades físicas reduzidas era uma política de igualdade de oportunidades e comum na maioria das companhias aéreas.

“A segurança de nossos passageiros e da tripulação é nossa prioridade número um”, disse ele.

Isso significa que Flybe não só adere a requisitos rigorosos de Aviação Civil relativas à contratação de pessoal com capacidade física reduzida, como vai além ao garantir que a segurança de seus passageiros e tripulantes nunca seja comprometida.

Ele disse que uma investigação interna na sequência do incidente “determinou uma série de verificações de segurança à prova de falhas adicionais” que tinham sido implementadas “imediatamente para garantir que este tipo de incidente não volte a acontecer”.

E você? Se sentiria totalmente seguro ao embarcar em um avião pilotado nessas condições, ou acredita que o acidente foi uma infelicidade do acaso e poderia acontecer com qualquer um?

Fonte: BBC via hypescience.com

Acidente em Santos: Fabricante de avião alertava para riscos

Um alerta que consta no manual do avião que caiu com Eduardo Campos aponta para o risco de o jato mergulhar abruptamente durante procedimento feito em subidas e arremetidas.

O procedimento apontado pela Cessna, fabricante do jato Citation 560 XL, é o recolhimento dos flaps –dispositivo que, acionado, aumenta a área das asas para dar mais sustentação ao avião em baixas altitudes, como em pousos ou decolagens.

Segundo o alerta, se os flaps forem recolhidos quando o avião estiver acima de 370 km/h, o nariz pode ser jogado para baixo, o que, na prática, pode tornar o avião difícil de controlar. Isso acontece por um efeito aerodinâmico nos estabilizadores horizontais –pequenas asas na cauda. É uma particularidade dos Citation.

Os flaps são recolhidos assim que o avião ganha altitude; pode ser após uma decolagem ou de uma arremetida, mesmo procedimento que o Citation PR-AFA fez antes de cair, em Santos. Não está claro se isso aconteceu. A Aeronáutica investiga as causas do acidente.

Em entrevista à Folha no sábado (16), o brigadeiro Juniti Saito, comandante da Aeronáutica, disse que "os flaps estavam recolhidos".

Para evitar o problema, a Cessna criou um inibidor que impede o avião de jogar o nariz para baixo em alta velocidade –informação que também está no manual. Não se sabe, tampouco, se o inibidor do jato de Campos falhou.

Segundo um piloto de Citation, o alerta sobre o mergulho está no manual como meio de prevenção se o sistema de proteção falhar.

Precedente

O alerta para o Citation foi incluído no manual em 2004, como um procedimento obrigatório, depois da investigações de um incidente na Suíça dois anos antes. No incidente, sem mortes, o avião estava acima de 2.740 metros ao dar um mergulho; e só se estabilizou em 914 m.

A Folha procurou a Cessna, que não falou sobre o manual. Disse que o alerta consta em arquivo produzido pela Flight Safety, organização baseada nos EUA autorizada pela Cessna a dar treinamento a empresas e pilotos que operam aviões feitos por ela.

A reportagem reforçou o pedido para que a empresa se posicionasse sobre a informação do manual, mas não obteve nova resposta.


Acidente

O candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Henrique Accioly Campos, 49, morreu no dia 13 de agosto em acidente aéreo em Santos, litoral paulista, onde cumpriria agenda de campanha. O jato Cessna 560 XL, prefixo PR-AFA, partira do Rio e caiu em área residencial. A Aeronáutica investiga a queda.

Dois pilotos e quatro assessores também morreram, e sete pessoas em solo ficaram feridas. Os restos mortais removidos do local do acidente foram para a unidade do IML (Instituto Médico Legal) em São Paulo. Na noite de sábado (16), o corpo de Campos chegou ao Recife. Os filhos dele carregaram o caixão usando camisetas com a frase "Não vamos desistir do Brasil", dita pelo candidato na TV.


Cerca de 130 mil pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar, acompanharam no domingo (17) o cortejo com o corpo de Eduardo Campos no Recife, após o velório no Palácio do Campos das Princesas. O ex-governador foi enterrado sob gritos de "Eduardo, guerreiro do povo brasileiro", aplausos e fogos de artifício. No velório, Dilma Rousseff (PT) e o ex-presidente Lula receberam vaias da multidão, depois abafadas por aplausos. O senador mineiro Aécio Neves (PSDB) também participou da cerimônia.

Marina Silva ficou ao lado de Renata Campos, viúva do candidato, durante o velório e o enterro. No cemitério, a ex-senadora foi seguida por pessoas que gritavam seu nome e tentavam tocá-la. Os corpos das outras vítimas do acidente foram enterrados em Recife, Aracaju, Maringá (PR) e Governador Valadares (MG).

Governador de Pernambuco por dois mandatos, ministro na gestão Lula, presidente do PSB e ex-deputado federal, Campos estava em terceiro lugar na corrida ao Planalto, com 8% no Datafolha. Conciliador, era considerado um expoente da nova geração da política.

Campos morreu num 13 de agosto, mesmo dia da morte do avô, o também ex-governador Miguel Arraes (1916-2005). Campos deixa mulher, Renata Campos, e cinco filhos, o mais novo nascido em janeiro. "Não estava no script", disse Renata.

Fonte: Ricardo Gallo / Mariana Barbosa (Folha de S.Paulo) - Imagens: Reprodução/FolhaPress

domingo, 17 de agosto de 2014

Conceito de avião sem janelas simula vista panorâmica do céu [vídeo]


Quem costuma fazer muitas viagens de avião sabe que, fora sobrevoar cidades em dias de poucas nuvens e os momentos de de pouso e aterrissagem, a vista da pequena janela do veículo é repetitiva e até um pouco cansativa. Pensando em inovar nessa área, a companhia frances Technicon Design pensou em uma solução cheia de estilo.

A novidade é chamada de IXION Windowsless Jet Concept e consiste em uma aeronave totalmente sem janelas para a seção de passageiros. Mas não pense que você ficaria encarando a parede por todo o trajeto: as laterais e o topo da cabine seriam formadas por painéis que reproduziriam a visão panorâmica do exterior, como se você estivesse em um avião de vidro totalmente transparente.

O segredo estariam em câmeras posicionadas na parte externa do avião, que capturariam as imagens e enviariam em tempo real para as telas de alta definição. E nem precisa ser uma projeção real: as telas podem exibir paisagens de outros lugares, como uma floresta que não está no local do voo de verdade ou até a superfície da Lua.

Por enquanto, o IXION não passa de um conceito e pode levar mais de uma década para ser realmente implementado, mas outras tecnologias de transparência de cabines já foram propostas por fabricantes comerciais de aeronaves.


Fonte: Discovery News via Nilton Kleina (tecmundo.com.br) - Imagem: Reprodução

Piloto do avião de Eduardo Campos é enterrado em cemitério de Maringá (PR)

Corpo de Marcos Martins foi enterrado por volta das 13h de domingo (17).

Avião com sete pessoas caiu na quarta-feira (13) no litoral de São Paulo.


O corpo do piloto Marcos Martins (foto acima) foi enterrado por volta das 13h deste domingo (17) no Cemitério Municipal de Maringá, no norte do Paraná. Ele morreu no acidente de avião que vitimou o candidato à Presidência da República pelo PSB, Eduardo Campos, e outras cinco pessoas, além do próprio piloto. Marcos Martins começou a ser velado por volta das 22h30 de sábado (16), em uma capela em frente ao cemitério.

A viúva do piloto, Flávia Martins, e os dois filhos, de 2 e 7 anos, debruçaram-se sobre o caixão e o beijaram, instantes antes do sepultamento. Durante o velório, a mulher afirmou que o marido nunca havia reclamado de cansaço para a família [se referindo a um post do Facebook em que ele afirmou estar cansado]. "O que postou no Facebook é algo normal, do dia a dia. Todo mundo se sente cansado no fim do dia. Ele amava muito o que fazia. Ainda ama. Vamos seguir em frente. Ele precisa de mim", disse a viúva.

Já o irmão do piloto assegurou que a família e Eduardo Campos confiavam “cegamente” em Marcos Martins, pela grande experiência que tinha na profissão. "Não há explicação para o acidente. Tudo, agora, é hipótese. Ele tinha mais de mil horas de experiência com o modelo em que estava. Tinha o avião na ponta dos dedos. O que realmente aconteceu? Sem a gravação [da caixa preta], talvez não saberemos”, afirmou Márcio Martins.

O corpo do piloto chegou a Maringá na noite de sábado em um avião da Força Aérea Brasileira, e o velório começou por volta das 22h30. O corpo foi liberado pelo Instituto Médico-Legal (IML) de São Paulo durante a tarde de sábado.

Marcos Martins era piloto há 20 anos e tinha vasta experiência em voos internacionais. De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), os dois pilotos, Martins e Geraldo Magela Barbosa estavam com as licenças de pilotagem válidas, ambos tinham mais de 1,5 mil horas de voo e nunca se envolveram em acidentes.

Martins nasceu em Cruzeiro do Oeste, no noroeste do Paraná, mas foi criado em Maringá, cidade da qual o bisavô dele, Joaquim Fontes, era pioneiro. O piloto se formou no Aeroclube de Londrina e e deixa a esposa e dois filhos pequenos.

Fonte: G1 PR - Foto: Reprodução

Corpo de copiloto é sepultado em Governador Valadares (MG)


O corpo do copiloto Geraldo Magela Barbosa da Cunha (na foto acima, ao lado de um avião da FAB) foi enterrado neste domingo, 17, em Governador Valadares, no leste de Minas Gerais. Ele morreu no acidente com um Cessna ocorrido na quarta-feira, 13, e que matou mais seis pessoas, incluindo o candidato a Presidência pelo PSB, o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos. O enterro de Cunha ocorreu pouco depois das 15 horas, no Cemitério Santa Rita, na cidade natal do piloto.

A cerimônia foi acompanhada por amigos e familiares de Geraldo. O corpo chegou a Governador Valadares pouco antes das 20 horas de sábado, em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), e foi velado a partir das 21 horas na Sexta Igreja Presbiteriana, onde foi realizado também um culto em homenagem à vítima antes do sepultamento. Grávida de sete meses, a mulher do copiloto, Josliene da Cunha, e o filho do casal, de 4 anos, não tiveram condições de viajar para o município do leste mineiro e ficaram com parentes em Belo Horizonte.

Os familiares do copiloto não quiseram falar com a imprensa. No enterro, a mãe de Geraldo, Odete Barbosa da Cunha, agradeceu às pessoas que "deram forças" à família após a tragédia ocorrida em Santos, no litoral paulista. Cunha era piloto há mais de 20 anos e não havia se envolvido em nenhum acidente antes do ocorrido na semana passada.

Seu corpo foi liberado mediante exame de DNA realizado com amostras colhidas por peritos do Instituto Médico-Legal (IML) de São Paulo, um dia após a queda do Cessna. Um irmão do copiloto acompanhou o traslado do corpo para o leste de Minas.

Além de Campos e Cunha, morreram no acidente o piloto Marcos Martins; o assessor de imprensa do presidenciável socialista, o jornalista Carlos Augusto Leal Filho, conhecido como Carlos Percol; o fotógrafo Alexandre Severo e Silva; o cinegrafista Marcelo de Oliveira Lyra; e o ex-deputado Pedro Almeida Valadares Neto, assessor de Eduardo Campos.

Fonte: AE - Foto: Reprodução

Americanos e canadenses investigam queda de avião de Eduardo Campos

Convenção de Chicago prevê participação de representantes internacionais.


Depois de quatro dias do acidente aéreo que causou a morte de Eduardo Campos, candidato à Presidência da Repúplica, e sua equipe de campanha eleitoral, cinco representantes internacionais chegaram ao Brasil para investigar as causas da queda do avião na cidade de Santos, litoral de São Paulo.

Segundo a FAB (Força Aérea Brasileira), a presença de peritos internacionais em todos os casos de acidente envolvendo aeronaves produzidas por países estrangeiros acontece desde 1944, quando órgãos mundiais responsáveis pela aviação realizaram a Convenção de Chicago.

Especialistas da empresa norte-americana Cessna Aircraft Company, fabricante do avião modelo Cessna Citation 560XL, e da canadense Pratt & Whitney, fabricante do motor, se juntaram aos investigadores para descobrir quais falhas levaram a queda do jato.

Além das empresas envolvidas diretamente no acidente, os orgãos reguladores da aviação dos Estados Unidos e Canadá também enviaram seus especialistas. Homens da FAA (Federal Aviation Administration), agência de aviação civil norte-americana, e da Transportation Safety Board of Canada (TBS), agência de investigação de acidentes aéreos do Canadá, se juntaram ao investigador de segurança aérea Tim Monville, que trabalha para o NTSC (National Transportation Safety Board), outro órgão americano que investiga acidentes da aviação civil, também está em Santos.

O resultado das perícias realizadas pelos agentes internacionais será divulgado pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), mas, segundo a FAB, não há um prazo pré determinado para que seja entregue o laudo conclusivo.

Fonte: Guilherme Lima, do R7 - Imagem: Montagem R7

sábado, 16 de agosto de 2014

Colapso no trem de pouso faz avião sair da pista na Inglaterra




O avião British Aerospace Jetstream JS-3102, prefixo G-GAVA, que realizava o voo LNQ-2307 entre Belfast, na Irlanda do Norte, e Doncaster, na Inglaterra, levando a bordo apenas dois tripulantes e um passageiro, sofreu um colapso no trem de pouso esquerdo ao aterrissar na pista 20 do Aeroporto de Doncaster, indo parar fora da pista. 

O passageiro foi levado para o hospital para exames após o incidente na sexta-feira (15) à noite. Ele disse que a aeronave Jetstream 31 foi "deslocada para fora da pista".

Essa mesma aeronave esteve envolvida em outro acidente semelhante, quando o trem de pouso direito colapsou na aterrissagem na Ilha de Man, no Reino Unido, em 8 de março de 2012.

Fontes: BBC / Aviation Herald - Fotos: Alex Roebuck

Avião com 280 pessoas "cai" por 1,5 km enquanto piloto dormia e copiloto usava iPad


Um avião da Jet Airways, que ia de Mumbai a Bruxelas com 280 pessoas, "caiu" por 1,5 km enquanto o piloto dormia e a copiloto checava informações do voo no iPad. 

Apesar do susto, o controle do avião foi retomado a tempo de evitar um acidente. 

 O voo 9W-228 estava a uma altitude de 34 mil pés quando subitamente diminuiu para 29 mil pés, no último dia 8 de agosto. Isso fez com que uma mensagem de alerta fosse emitida pelo controle de tráfego aéreo de Ancara, na Turquia, por onde o Boeing 777 passava naquele momento.

O piloto do avião tirava o chamado "descanso controlado" (cochilo de até 40 minutos, previsto pela Organização de Aviação Civil Internacional para evitar a fadiga dos comandantes). Enquanto isso, a copiloto checava dados no iPad de trabalho e não notou a perda de altitude, informou o "Times of India". 

O alerta do mergulho do Boeing 777 fez a co-piloto acordar seu comandante, que imediatamente retornou ao posto e corrigiu a trajetória do voo. Eles não fizeram o relatório obrigatório de segurança previsto em casos como esse e acabaram suspensos pela Jet Airways, que recebeu uma denúncia anônima.

A Direção Geral de Aviação Civil da Índia considerou o incidente "grave" e vai analisar dados da caixa-preta do avião para apurar a responsabilidade dos pilotos. Uma investigação interna da Jet Airways também está em curso, segundo a companhia.

Fonte: UOL (com Times of India e BBC) - Foto: Reprodução

Perguntas e respostas sobre o acidente que matou Eduardo Campos

Veja o que se sabe e o que ainda é dúvida sobre o acidente.


A Aeronáutica começou a investigar as causas do acidente aéreo que matou o presidenciável Eduardo Campos (PSB) e mais seis pessoas na quarta-feira (13) em Santos.

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) é responsável por analisar o material recolhido pelos peritos, mas ainda não deu nenhuma versão sobre o ocorrido.

A Polícia Civil de São Paulo instaurou inquérito para investigar hipótese de homicídio culposo (sem intenção).

Clique AQUI e confira a cronologia do acidente, mapas, depoimentos e uma animação que mostra como pode ter sido a queda.

Abaixo, leia o que se sabe a respeito do acidente e dúvidas ainda não esclarecidas sobre o caso.

Quais eram as condições meteorológicas do voo?


As condições meteorológicas, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), permitiam o pouso. Chovia no momento do acidente. A visibilidade era de 3.000 metros e as nuvens estavam a 300 metros do solo, condições mínimas para pouso. Essas situações são instáveis e podem ser alteradas conforme o piloto se aproxima da pista, segundo especialistas. Cabe ao piloto decidir se a opção mais segura é pousar ou arremeter.

Mau tempo, chuva, vento e baixa visibilidade dificultam as condições de voo e demandam maior atenção do piloto, mas isso não significa que foram a causa. 

A tripulação estava cansada?


O Sindicato Nacional do Aeronautas (SNA) quer que o Cenipa apure se o cansaço relatado pelo piloto Marcos Martins na internet pode ter sido uma das causas do acidente. Em uma rede social, ele disse estar “cansadaço” cinco dias antes da queda. Familiares também serão ouvidos para saber se o piloto e copiloto passavam por problemas pessoais.

O avião era seguro?


O Cessna Citation 560XL, prefixo PR-AFA, era um jato executivo com duas turbinas e 16 metros de comprimento com capacidade para 9 passageiros. Vale cerca de US$ 9 milhões. Segundo a Anac, a documentação da aeronave estava em dia e o jato tinha total condições de operar e era nova, de 2010. Tinha certificado de aeronavegabilidade válido até fevereiro de 2017 e inspeção anual de manutenção que venceria em fevereiro de 2015. Especialistas ouvidos pelo G1 afirmam garantir que a aeronave era segura. 

Mas de acordo com o deputado estadual Wilson Quinteiro (PSB), líder do partido na Assembleia Legislativa do Paraná, o mesmo jato que caiu em Santos havia apresentado problemas durante decolagem em Londrina, no Paraná, em 16 de junho. Na ocasião, houve um problema de ignição na aeronave.


Um vídeo cedido (clique AQUI) pela RPS Produtora mostra o momento em que o próprio Eduardo Campos brinca com o fato de ter se atrasado a um compromisso em Maringá, no norte do Paraná, por causa de um problema na aeronave.

O que aconteceu na hora do pouso?


O piloto seguiu o procedimento correto? Segundo a Aeronáutica, quando se preparava para pouso, o avião arremeteu (voltou a subir antes do pouso) devido ao mau tempo. Em seguida, o controle de tráfego aéreo perdeu contato.


Especialistas afirmam que o chamado "procedimento de aproximação perdida", conhecido como arremeter, é normal em pousos por instrumentos e uma questão de segurança. A carta de aproximação por instrumentos da Base Aérea de Santos indica que, para arremeter, o piloto deve seguir para a esquerda em curva ascendente, sentido seguido pelo piloto de Campos (veja mais no vídeo AQUI).

Se continuasse reto, iria de encontro à serra, mas ainda não se sabe se houve uma falha humana colaborou com a queda. A Anac informou que os pilotos que conduziam a aeronave, Marcos Martins (comandante) e Geraldo Magela Barbosa da Cunha (copiloto) estavam com a licença e com as habilitações válida.

O que os pilotos disseram antes da queda?



Gravação de áudio obtida pelo Jornal Nacional mostra uma conversa entre o piloto Marcos Martins com controladores de voo, aparentando tranquilidade, sobre o procedimento de pouso. 

O que dizem as caixas-pretas?


O conteúdo do Voice Recorder, o gravador de voz da aeronave, não tinha o áudio do voo que culminou na queda da aeronave, segundo o Cenipa. No jato não havia o Data Recorder, que grava dados do voo. A falta dessas informações dificulta as investigações.

O avião estava em chamas antes da queda?


Testemunhas afirmaram ter visto uma “bola de fogo” caindo do céu, mas somente a investigação da Aeronáutica irá determinar se houve um problema no ar. Segundo especialistas, o depoimento de testemunhas de quedas de avião quase sempre é impreciso.

Em qual posição a aeronave caiu? 


Pelo impacto, a aeronave despencou, levando de 15 a 20 segundos para atingir o solo. Um termo que tem sido mencionado é o “estol de asa”, ou seja, a queda pela perda de sustentação ligada ao ângulo do avião, provavelmente com as asas na vertical, mas também existe a versão de especialista de queda de nariz. Apenas as investigações devem concluir qual foi a posição da queda.

Pode ter havido desorientação espacial dos pilotos?


Todas as hipóteses ainda estão sendo investigadas. A desorientação espacial ocorre em condições sem visibilidade, em que o piloto é levado a crer que a aeronave está em uma direção pelos instrumentos, mas está em outra. Nesse caso, poderia tomar uma decisão baseada nessa condição psicológica, que poderia ser corrigida pelo segundo piloto.

Uma possibilidade seria o piloto, dentro da nuvem, não acreditar que o avião estava indo para a esquerda, e forçar ainda mais a curva, colocando a aeronave em posição de "faca", com as asas na vertical, provocando uma queda brusca.

O piloto pode ter escolhido o local de colisão?


Pelo que restou da aeronave, especialistas creem que ela “bateu voando”, no jargão aeronáutico. Ou seja, teria havido um impacto muito forte, que não indica o padrão de quem tenta um pouso forçado, gradual, que teria arrasado várias casas no entorno do acidente. O avião atingiu apenas uma casa e abriu uma cratera de cerca de três metros no solo.

A fuselagem pode dar pistas?


Apesar de o impacto ter destruído o jato, ainda é possível analisar as peças do avião com perícia especializada, para saber se explodiu no solo, no ar, entre outros.

Pode ter havido pane no motor?


Somente as investigações podem determinar se houve esse tipo de falha. Segundo especialistas, o Cessna Citation pode arremeter com um motor apenas, se o outro falhar.

Um problema na ignição poderia ter derrubado o avião?


Segundo especialistas, a ignição não é necessária uma vez que o avião já esteja no ar, por isso, não pode ter sido a causa do acidente.

Um pássaro pode ter atingido as turbinas?


Há urubus na região, mas, mesmo com pássaros na turbina, seria possível o piloto manter a sustentação da aeronave. Como o caso do piloto da US Airways, que realizou um pouso forçado no rio Hudson, em Nova York, após o avião ter se chocado com um bando de gansos, enfraquecem a hipótese.

Quem investiga o caso?


A Aeronáutica apura as causas do acidente, e a Polícia Civil de São Paulo instaurou inquérito para investigar hipótese de homicídio culposo (sem intenção).

Fonte: Rosanne D'Agostino e Isabela Leite (G1)

Gravações de chamados para o 190 mostram pânico após queda de avião

Munícipe afirmou em ligação que jato teria passado a metros de sua casa.

Gravações feitas nesta quarta-feira (13) foram liberadas pela Polícia Militar.


Ligações recebidas pela Polícia Militar por meio do telefone 190 registraram os momentos de pânico pelos quais moradores de Santos, no litoral de São Paulo, passaram minutos após o jato particular que levava o presidenciável Eduardo Campos (PSB) ter caído, resultando na morte dele e de outras seis pessoas.

Clique AQUI e leia a matéria completa e ouça o áudio da Polícia Militar.

Especialistas dos EUA vão investigar acidente com jato que matou Campos

Equipe do NTSB está a caminho do Brasil.

Caixa-preta não gravou áudio do voo, diz FAB.


Uma equipe dos Estados Unidos está a caminho do Brasil para participar da investigação da queda do jato executivo que matou o candidato à Presidência da República pelo PSB, Eduardo Campos, e mais seis pessoas. O grupo é formado por especialistas do National Transportation Safety Board (NTSB), a principal autoridade norte-americana de investigação de acidentes, e da Cessna Aircraft Company, o fabricante do avião.

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão investigador da Força Aérea Brasileira (FAB), comunicou nesta sexta-feira (15) que o gravador de voz do avião acidentado não registrou o áudio da cabine do voo que transportava Eduardo Campos.

As causas técnicas da falha do gravador ainda não foram esclarecidas pela FAB.

O conteúdo que ficou gravado se refere a uma conversa durante abastecimento no solo, com os motores desligados, em local e data não identificados.

O gravador tem capacidade para registrar duas horas seguidas de sons, e começa a trabalhar toda vez que o avião é energizado, isto é, assim que os sistemas elétricos são ligados.

Às vezes, na manutenção, os técnicos costumam desligar o gravador, justamente para impedir que ao ligarem as baterias, conversas anteriores sejam apagadas.

Nota Anac


A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que regulamenta a aviação civil, disse que esse tipo de avião não pode decolar se o gravador de voz não estiver funcionando. O equipamento, apesar de não ser um item de segurança, deve ser checado pelo comandante antes do início do taxiamento da aeronave.

Mas essa regra não se aplica para voos não remunerados. Mesmo que o piloto identifique que o gravador não está funcionando ele pode voar.

Com as gravações da cabine, os peritos esperavam ajuda para entender o que aconteceu com o avião. Os investigadores têm à disposição agora apenas as gravações dos contatos dos pilotos com os diversos órgãos de controle do tráfego aéreo.

O brigadeiro Jorge Kersul Filho, que já foi chefe do Cenipa, explicou quais serão os próximos passos da investigação. “Os investigadores agora vão levantar como estavam operando os motores. Com a análise dos motores pelo fabricante, vão levantar as condições meteorológicas do momento ou até desde a decolagem do Rio de Janeiro”.

Nesta sexta, peritos da Polícia Federal (PF), da Aeronáutica e da Polícia Civil de São Paulo continuaram vasculhando a área onde o jatinho caiu. Retiraram vários pedaços do avião e começaram uma nova etapa da investigação.

Eles usaram um drone e, ainda, scaners que tiram fotos em três dimensões para criar um ambiente virtual do local do acidente. Leia também: IML deve liberar neste sábado corpos de vítimas de jato que caiu em Santos.

Clique AQUI e assista a reportagem. 

Fonte: G1 - Foto: Reprodução

Piloto não reportou qualquer problema técnico, diz Saito

A última comunicação gravada do piloto Marcos Martins com o operador de rádio da Base Aérea do Guarujá não indica preocupação nem se refere a qualquer problema técnico no Cessna 560 XL.

Martins avisou ao rádio que estava arremetendo, ou seja, abortando a aterrissagem, quando o operador lhe perguntou sobre "suas próximas intenções". Ele respondeu: "Vou aguardar a melhoria de condições do tempo".

Até agora, a única frase divulgada de Martins havia sido gravada pela Torre de Controle de São Paulo, não pelo rádio de Santos, e foi antes da arremetida.

O comandante-geral da Aeronáutica, Juniti Saito, chega à base aérea de Anápolis (GO)
Foto: Alan Marques - 20.dez.2013/Folhapress

A informação é do comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, que fez um relato nesta sexta-feira (15) para a presidente Dilma Rousseff sobre o estágio das investigações. Leia trechos da entrevista dele à Folha.

Folha - O que houve com a gravação da caixa-preta?


Juniti Saito - As conversas entre os pilotos não foram gravadas e as últimas vozes são de mecânicos no solo, mas são conversas sobre sistemas, nada relevante para a investigação.

Por que não gravou?

Estamos fazendo consultas ao fabricante e à empresa de manutenção, porque isso não é usual.

O quanto prejudica as investigações?

Nós temos outros fatos e fatores para analisar, como as condições das turbinas e dos flaps e as gravações dos radares. Mesmo as turbinas estando danificadas, há boas condições de análise.

A FAB trabalha com a hipótese de "desorientação espacial"?

Todo acidente, mesmo quando o fator principal é falha mecânica, tem a mão humana, seja dos pilotos, seja dos mecânicos. Mais de 80% dos acidentes ocorrem por falha humana.

Foi detectada alguma falha mecânica até agora?

Só temos certeza de que o trem de pouso e os flaps estavam recolhidos, funcionaram. Mas nada pode ser descartado, tudo entra na investigação.

Inclusive a hipótese de choque com drones?

Isso é coisa de quem quer tumultuar a investigação. Existe, sim, uma Notam (nota da Aeronáutica para pilotos) citando drones, mas a 20 km da pista, e esses drones pequenininhos só voam por instrumento a 300, 400 metros. E com chuva, vento forte, se o dono puser para voar, vai perder o drone dele.

E com pássaros?

É a mesma coisa. Sabe aquele jargão dos pilotos? "Com o tempo ruim, até urubu fica no chão". Urubu e drones não voam naquelas condições [do dia do acidente, de chuva e vento].

O avião realmente apresentou fogo e fumaça ainda voando?

Isso, sinceramente, é coisa de quem não conhece bem... É muito difícil achar que tinha fogo e fumaça no ar, até porque o piloto não comunicou ao rádio hora nenhuma. Então, como as pessoas conseguiam ver fogo, fumaça, se o tempo estava ruim, fechado, chovendo muito?

O sr. sabe qual foi a última comunicação do piloto?

Ele comunicou ao rádio [da Base do Guarujá] que estava arremetendo. O operador falou: "Suas próximas intenções". Então, ele disse: "Vou aguardar a melhoria de condições do tempo". Foram suas últimas palavras. Depois, o operador do rádio chamou uma, duas, três, quatro vezes, sem retorno.

Como foi sua conversa com a presidente?

Ela é muito perguntadora. Fiz um relato do que temos até agora, com a simulação do voo e o andamento das investigações. Não é muita coisa, mas é o que temos.

O avião passou mesmo entre dois prédios?

Vi um delegado falando isso na televisão, mas nossa simulação não inclui isso. O importante é que foi muita sorte não matar ninguém no solo. Não teve vítimas e seguramente era para ter [no solo].

O sr. está otimista quanto aos resultados da investigação, só com destroços e sem a gravação da caixa-preta?

Nosso sistema de investigação é reconhecido internacionalmente como um dos melhores do mundo. Só ficamos atrás do Canadá e empatamos com a União Europeia, com 96 a 97% de aprovação. Peço que confiem na Força Aérea, não vamos entrar no jogo político.

Militar da Aeronáutica retira peças da aeronave em Santos
Foto: Davi Ribeiro/Folhapress

Fonte: Eliane Cantanhede (Folha de S.Paulo)

Veja possíveis razões para gravador não registrar áudio de avião de Campos


O áudio do gravador de voz do avião que caiu em Santos (SP) e matou Eduardo Campos e mais seis não corresponde às comunicações do voo que resultou no acidente na última quarta-feira (13). Por alguma falha no equipamento, que pode ter sido elétrica ou de software, entre outros motivos, o gravador não estava funcionando e não pode revelar o que foi conversado na cabine na hora do desastre.

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sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Caixa-preta não tem gravação do voo de Eduardo Campos e dificulta investigação


A gravação da caixa-preta do avião em que estava Eduardo Campos (PSB) não tem registro de áudio do voo que causou a morte do presidenciável, o que deve dificultar a investigação das causas do acidente.

A Força Aérea Brasileira (FAB) divulgou nesta sexta-feira que as duas horas de áudio, capacidade máxima de gravação do equipamento, obtidas e validadas por técnicos certificados, não correspondem ao voo de 13 de agosto.

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Como estão sendo identificadas as vítimas da queda de avião que matou Campos

O trabalho é dividido em duas etapas: a busca por partes semelhantes e a confirmação das identidades.


A identificação dos fragmentos das vítimas de um acidente não depende apenas de um exame, mas de um processo, que inclui vários exames. No caso da queda do avião que matou o presidenciável Eduardo Campos (PSB) e outras seis pessoas, o trabalho de identificação é facilitado pelo fato de não ter havido carbonização. A dificuldade é que os corpos foram fragmentados em pedaços.

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Em vídeo, Campos relata problema em avião que sofreu acidente

Relato foi no dia 16 de junho em uma palestra em Maringá, no Paraná.

Além de Campos, outras seis pessoas morreram no acidente em Santos.


Um vídeo cedido pela RPS Produtora mostra o momento em que o presidenciável do PSB Eduardo Campos, que morreu na quarta-feira (13) em um acidente de avião, brinca com o fato de ter se atrasado a um compromisso em Maringá, no norte do Paraná, por causa de um problema na aeronave Cessna 560 XL, prefixo PR-AFA, a mesma do acidente. Ele estava sentado ao lado da vice-candidata Marina Silva (PV) e participava de uma palestra na Associação Comercial, quando relatou o problema, no dia 16 de junho. A falha elétrica já havia sido relatada ao G1 pelo deputado estadual Wilson Quinteiro (PSB) horas depois do acidente.

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Polícia Federal faz mapeamento 3D da área atingida por avião em Santos

Drones, equipamentos manipulados por controle remoto, serão utilizados.

Expectativa é de uma possível reconstituição do trajeto.


A Polícia Federal começa nesta sexta-feira (15) a fazer o mapeamento 3D da área atingida pelo acidente aéreo que matou o candidato à Presidência da República, Eduardo Campos (PSB), e mais seis pessoas em Santos, no litoral de São Paulo. As imagens serão registradas com a utilização de um drone, veículo aéreo com câmera não tripulado.

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