quinta-feira, 31 de julho de 2014

Leiloado, avião da Vasp continua ocupando Aeroporto de São Luís

Boeing foi arrematado por R$ 60.500 há seis meses.

Retirada da aeronave é de responsabilidade do arrematante.


Um dos últimos aviões que restaram da antiga Vasp continua ocupando espaço no Aeroporto Internacional Marechal Cunha Machado, em São Luís. A aeronave modelo boeing 737-200, prefixo PP-SFG, já foi arrematada em leilão realizado pelo Programa Espaço Livre do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), mas nunca foi retirada pelo arrematante. A informação foi publicada nesta quinta-feira (31) pelo jornal "O Estado do Maranhão".

De acordo com informações do escritório de advocacia que administra a massa falida da Vasp, a aeronave avaliada em R$ 40 mil foi arrematada há seis meses, em leilão realizado no dia 30 de janeiro deste ano. O valor do lance vencedor foi de R$ 60.500.

Agora, a retirada do Boeing do aeroporto ludovicense é de responsabilidade do arrematante, identificado como Gerson dos Santos Almeida Júnior, segundo o jornal.

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) disse ao G1 que os questionamentos sobre o avião deveriam ser direcionados ao CNJ, que seria responsável pela condução dos processos de leilões das aeronaves.

Já Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) comunicou que atua na vistoria das aeronaves e que informações sobre procedimentos de remoção seriam de responsabilidade do CNJ.

O CNJ, por sua vez, confirmou que os todos aviões da Vasp localizados em aeroportos brasileiros já foram leiloados e arrematados a partir do Programa Espaço Livre e recomendou contato com a 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), que seria responsável pelos leilões.

O TJ-SP informou que somente a administração da massa falida está autorizada a repassar informações sobre o caso.

Ao G1, o escritório de advocacia que administra a massa falida disse que só poderia repassar informações gerais sobre o assunto e não informou qual o prazo para retirada nem o que acontece com a aeronave caso ela não seja removida do local.

Fonte: G1 MA - Foto: Foto: Biné Morais/O Estado

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Avião da Air Algérie levou apenas cerca de 3 minutos para cair, diz rádio

Avião teria caído de altitude de 10 mil metros após entrar em tempestade.

Aeronave levava 118 pessoas; todos morreram em queda no Mali.

O avião da Air Algérie que caiu no Mali na semana passada parece ter despencado de uma altitude de 10 mil metros em apenas poucos minutos após entrar em uma tempestade, disse uma autoridade de alto escalão envolvida nas investigações, de acordo com uma rádio francesa.

Autoridades francesas disseram acreditar que o mau tempo foi a principal causa do acidente, em que todas as 118 pessoas a bordo, entre passageiros e tripulantes, morreram. A aeronave McDonnell Douglas MD-83 se chocou contra o solo ao sul da cidade de Gossi, perto da fronteira entre o Mali e Burkina Faso.

As primeiras imagens do avião da Air Algérie que caiu no Mali nesta quinta-feira (24)
foram divulgadas nesta sexta-feira (25) pela emissora de TV francesa "France 2" e 
pelo Exército da França  - Foto: ECPAD/AP

Os pilotos do avião, que saiu de Ugadugu, capital de Burkina Faso, para Argel nas primeiras horas da última quinta-feira, pediram permissão para alterar sua rota devido ao mau tempo encontrado na direção norte.

O general Gilbert Diendre, diretor do departamento de crises de Burkina Faso, disse que os dados do radar mostraram que o avião pareceu tentar contornar o mau tempo antes de retornar ao seu curso inicial, o que o levou de volta ao centro da tempestade.

"Talvez o piloto tenha pensado que tinha evitado completamente a tempestade e quisesse retornar à rota original", disse Diendere, de acordo com o site da rádio francesa RFI. "O acidente ocorreu enquanto o avião fazia essa manobra."


Diendere disse que o último contato feito com o avião, a uma altitude de 10 mil metros, foi à 1h47 GMT (22h47 no horário de Brasília) e que o acidente ocorreu à 1h50 GMT, segundo relatos de testemunhas. 

"Isso significa que (o avião) caiu de uma altitude de 10 mil metros a zero em cerca de três minutos, o que é uma queda abrupta dado o tamanho do avião", acrescentou ele.

As autoridades francesas não descartaram qualquer explicação para o acidente, mas acreditam que as más condições do tempo tenham contribuído para o desastre. Entre os passageiros estavam 54 cidadãos franceses.

As duas caixas-pretas do avião foram encontradas e levadas para a França, onde estão sendo examinadas por especialistas. Os resultados devem ser divulgados nas próximas semanas.

A França anunciou três dias de luto, iniciados na segunda-feira.


Fonte: Reuters via G1

Ninguém sabe o que está causando estas explosões de radiação no espaço

The Parkes Observatory, na Austrália

Em 2007, astrônomos detectaram uma rajada de ondas de rádio incrivelmente forte e breve na Austrália (foto acima). E agora, no lado oposto do mundo, astrônomos identificaram uma segunda explosão de proporções semelhantes. Isto quer dizer que A) a primeira não foi um acaso, e B) nós não temos absolutamente nenhuma ideia do que está causando isto.



Este segundo flash ultra-rápido de ondas de rádio foi descoberto pelo radiotelescópio de Arecibo, em Porto Rico (fotos acima), cujas antenas estavam posicionadas na esperança de descobrir estrelas de nêutrons. Em vez disso, ele capturou uma segunda ocorrência das chamadas explosões rápidas de radiação (ou, em inglês, fast radio bursts, FRBs), o que finalmente permitiu aos astrônomos excluir o ruído cósmico e reportá-las formalmente. Ao contrário dos sinais de rádio que nós detectamos normalmente, estas ondas “dão todos os sinais de terem vindo de fora de nossa galáxia, de algum ponto muito distante.”

De acordo com Laura Spitler, pós-doutoranda no Instituto Max Planck de Radioastronomia, na Alemanha, a descoberta é um grande passo adiante:

"Nós realmente não sabemos do que se trata. Os cientistas são altamente céticos em relação a tais descobertas … [tanto que] todas as rajadas descobertas até agora pelo telescópio Parkes não eram motivo de preocupação. Agora, com a descoberta de uma explosão pelo telescópio de Arecibo, estamos mais confiantes de que FRBs são fenômenos astrofísicos, e que entendê-las e classificá-las deve ser uma prioridade dos observatórios radioastronômicos no futuro."

Até conseguirmos descobrir mais um desses FRBs e estudá-los de maneira adequada, entretanto, os cientistas estão perdidos em relação ao que pode estar causando estes fenômenos. Algumas explicações propostas incluem evaporação de buracos negros, fusões das estrelas de nêutrons, e erupções de estrelas de nêutrons extremamente poderosos chamadas magnetares. E, como Duncan Lorimer, um dos astrônomos que descobriram a primeira série de FRBs, disse a NPR:

"Existem até mesmo discussões na literatura sobre assinaturas de civilizações extraterrestres."

Pode levar um bom tempo antes de se obter quaisquer respostas definitivas, no entanto. Os dois radiotelescópios que detectaram as ondas sofrem de visão de túnel, o que significa que nossa visão é tão limitada que qualquer FRB que encontrarmos no futuro será graças à nossa sorte. Mas, como James Cordes, astrônomo de Cornell, também disse a NPR, “O bom sobre esta fase inicial é que realmente não sabemos o que causa essas explosões, de modo que o céu é o limite”. Em outras palavras:


Fonte: Ashley Feinberg (gizmodo.uol.com.br) com Cornell, McGill via NPR - Imagens via Shutterstock/Israel Pabon

Nos ares: GoPro filma bombardeio feito por um avião B-52H

 

Não há dúvidas de que a GoPro tem se tornado um belo equipamento para aqueles que querem mostrar algo que julgam surpreendente. Já tivemos alguns vídeos capazes de provocar um infarto em quem assiste, outro mostrando a ação de tanques de combate e até mesmo a formação, o deslocamento e a união de dois tornados. Ampliando essa lista, agora temos a gravação de um bombardeio feito por um avião B-52H. 

Antes de tudo, pode ficar um pouco mais tranquilo: o vídeo não mostra ataques a uma cidade ou coisa do gênero. Aparentemente, trata-se de um treinamento militar, já que as bombas caem em uma ilha. Porém, é impossível não notar o rastro de destruição que tais equipamentos são capazes de deixar assim que entram em contato com o solo.

Corpo é achado no trem de pouso de avião americano procedente da África

Avião militar aterrissou na base de Ramstein, na Alemanha.

Corpo era de adolescente, possivelmente de origem africana.


A Força Aérea americana encontrou o corpo de um adolescente no trem de pouso de um de seus aviões de transporte proveniente da África e que aterrissou na base militar de Ramstein, na Alemanha, informou nesta terça-feira (29) o Pentágono.

O incidente aconteceu no domingo passado, quando operários militares descobriram o corpo de um menor negro, possivelmente de origem africana, durante uma inspeção rotineira no avião, um Hércules C130 de transporte e apoio logístico.

O Pentágono abriu uma investigação para determinar como o jovem pôde chegar até o avião militar, que estava operando dentro da área de influência do Comando da África.

Segundo disse o porta-voz do Pentágono, o contra-almirante John Kirby, o organismo investiga o caso e revisará 'as medidas de segurança se for necessário', mas lembrou que nem todos os lugares do Comando da África onde atracam aeronaves têm as mesmas garantias de segurança.

O C130 tinha feito várias paradas antes de chegar a Ramstein - no Senegal, Mali, Chad, Tunisia -, mas Kirby não quis esclarecer a origem do voo.

Segundo o canal "NBC News", a aeronave tinha decolado do Mali e se cogita a possibilidade que o adolescente fosse desse país ou do Chade.

Fonte: EFE via G1 - Foto: Vincent Kessler/Reuters

Companhias discutem segurança do espaço aéreo após queda de avião da Malásia

Voo MH-17 caiu quando a Ucrânia manteve abertos corredores aéreos em áreas de conflito.

Companhias aéreas evitam sobrevoar a região leste da Ucrânia,
 onde ocorre o conflito separatista - Imagem: flightradar24.com

Companhias aéreas globais vão tentar obter "informação neutra" sobre a possibilidade de usar ou evitar o espaço aéreo sobre zonas de conflito na reunião da agência de aviação da Organização das Nações Unidas e de outras entidades do setor, disse uma fonte da indústria aérea baseada na Europa.

A Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) convidou os presidentes da indústria da aviação, aeroportos e redes de controle de tráfego aéreo do mundo para a reunião, em Montreal, para discutir o que precisa ser mudado para garantir que aviões usem um espaço aéreo seguro, após a derrubada de um avião de passageiros da Malásia sobre a Ucrânia em 17 de julho em que 298 pessoas morreram.

A reunião provavelmente terá apelos para que os poderes internacionais de intervenção sejam ampliados para quando um país não conseguir monitorar as ameaças ao seu espaço aéreo. O avião da Malaysia Airlines caiu quando a Ucrânia manteve abertos corredores aéreos que estavam dentro do alcance do míssil suspeito de destruir a aeronave.

Companhias aéreas, representadas pela Associação Internacional de Transporte Aéreo, manifestarão na reunião que precisam urgentemente melhorar o acesso à "informação neutra com base em critérios objetivos", disse a fonte da indústria.

"As empresas aéreas não têm agentes da CIA trabalhando para elas", disse a fonte, que falou sob condição de anonimato. "No fim do dia, as companhias aéreas têm de decidir se devem voar ou não com base em informações precisas."

"No entanto, alguns países nunca dirão se há algum problema com o seu espaço aéreo, mesmo se realmente existir algum problema com o seu espaço aéreo. Isso não é fácil para as companhias aéreas." 

Nesta segunda-feira, a Emirates Airline anunciou que irá suspender seus voos sobre o Iraque para se proteger contra a ameaça de militantes em solo.

A OACI tem atualmente um papel limitado e não pode abrir ou fechar espaços aéreos. A agência emitiu um aviso neste ano, alertando para o risco jurisdicional representado por dois conjuntos de controladores de tráfego aéreo que dirigem o tráfego sobre a região da Crimeia.

Reforçar o papel da OACI para dar à agência a autoridade para dizer onde as companhias aéreas devem voar, ou dizer aos seus membros o que fazer com o seu espaço aéreo, será um teste para as regras criadas nos acordos de paz da época da Primeira Guerra Mundial e que estão consagradas na carta de fundação da entidade. Isso também exigirá que a agência obtenha informações confidenciais dos seus Estados membros sobre os assuntos militares e políticas internas.

Diplomatas dizem que qualquer tentativa de mexer com a soberania do espaço aéreo pode estabelecer precedentes mais amplos que dificultariam resultados rápidos. Os Estados Unidos já disseram que não estão buscando mudanças nas diretrizes da OACI.

A Organização dos Serviços de Navegação Aérea Civil, envolvida na reunião de terça-feira, também disse que não está pressionando para que um órgão central faça supervisões ou emita alertas.

Enquanto é improvável que a OACI ganhe poderes regulatórios gerais, alguns analistas e especialistas do setor disseram que a agência pode ajudar a manter os reguladores dos países mais bem informados.

Fonte: Reuters via R7

Morre último dos tripulantes de avião que bombardeou Hiroshima

Ataque sobre a cidade japonesa de Hiroshima deixou mais de 100 mil mortos.

O Capitão Van Kirk, à esquerda, com o Coronel Paul W. Tibbets Jr., ao centro, e o  Major Thomas W. Ferebee, em 1945. Após essa foto, embarcaram no Enola Gay e voaram para lançar uma bomba atômica sobre Hiroshima - Foto: U.S. Air Force, via Agence France-Press/Getty Images

O último tripulante vivo do avião que lançou a bomba atômica sobre Hiroshima, o oficial de navegação Theodore "Dutch" Van Kirk, morreu na segunda-feira (28), aos 93 anos, de morte natural em Stone Mountain, no estado americano da Geórgia, informou nesta terça-feira (29) a imprensa local.

Foto: AP

Van Kirk (na foto acima, em 2009) era o último homem com vida dos 12 tripulantes do bombardeiro B-29 "Enola Gay", o primeiro avião a lançar uma bomba atômica: o ataque sobre a cidade japonesa de Hiroshima que deixou mais de 100 mil mortos.

No dia 6 de agosto de 1945, Van Kirk, aos 24 anos, participou daquela missão que, segundo os historiadores, foi decisiva para forçar a rendição do Japão e pôr fim à Segunda Guerra Mundial. No 50º aniversário dos bombardeios, Van Kirk comentou em entrevista que, durante a missão, se sentiu "aliviado" no instante após o lançamento.

Foto: Reprodução

"Apesar de estarmos lá em cima, no ar, e que ninguém no mundo sabia o que tinha acabado de acontecer, sentimos que a guerra tinha acabado ali, que era apenas questão de tempo", disse. Além disso, defendeu em vários comparecimentos públicos que "é muito difícil falar de moralidade e guerra na mesma frase".

"Acho que quando você está em uma guerra, um país deve ter a coragem de fazer o que for necessário para ganhar a guerra com o menor número de vítimas possível", acrescentou.

Fonte: Efe via R7

terça-feira, 29 de julho de 2014

Avião militar líbio cai na cidade de Benghazi

Segundo uma testemunha, o avião explodiu ao tocar o solo.

Piloto saltou com seu paraquedas e não se feriu.

Destroço do caça que caiu nesta terça-feira na Líbia

Um avião MiG, da Força Aérea da Líbia, que participava de combates apoiando as forças paramilitares de um general dissidente caiu nesta terça-feira (29) em Benghazi, no leste da Líbia, segundo uma testemunha e uma fonte militar. 

O piloto saltou com seu paraquedas e está são e salvo, declarou à AFP o general Sagr al-Kerushi, chefe das operações das forças aéreas leais ao general dissidente Khalifa Haftar.

Segundo uma testemunha, o avião explodiu ao tocar o solo.

Fonte: France Presse via G1 - Foto: PressTV

Avião do Kuwait faz pouso de emergência em Bruxelas

Aeronave da Kuwait Airways voava do Kuwait para Londres com cerca de 200 pessoas a bordo.


O Airbus A300B4-605R, prefixo 9K-AMD, da companhia aérea Kuwait Airways, que voava do Kuwait para Londres (voo KU-103) com cerca de 200 pessoas a bordo, teve de fazer nesta segunda-feira (28) uma aterrissagem de emergência no aeroporto de Bruxelas, nos arredores da capital belga, por causa da presença de fumaça na cabine do piloto, informou uma porta-voz do aeroporto.

A aterrissagem aconteceu em torno das 17h30 (13h30 em Brasília), segundo a porta-voz do aeroporto de Zaventem citada pela emissora de radiotelevisão belga "RTBF".

"Depois do anúncio do piloto, indicando que desejava aterrissar, pusemos imediatamente em andamento todas as medidas de segurança previstas para este tipo de situações", disse.

"A aterrissagem aconteceu sem problemas. Todos os passageiros deixaram a aeronave". Os bombeiros examinaram o avião, mas a origem da fumaça na cabine ainda não foi esclarecida.

Fontes: Site Desastres Aéreos (com informações de Exame.com) - Foto: Wanja Meier [planespotters.net]

Aplicativo ajuda a encontrar passagens de avião de última hora

Disponível para iOS, o app é capaz de encontrar passagens de avião para as próximas horas com bons preços.


Você já teve a sensação de que precisava largar tudo para trás, arrumar as malas e sair para viajar por aí? Então talvez o Flight Tonight seja o aplicativo certo para você. Disponível para iOS, o app é capaz de encontrar passagens de avião para as próximas horas com bons preços, a despeito de tudo ser feito em cima da hora.

Criado pelo site de viagens Hopper, a intenção do app “é ajudar viajantes impulsivos a encontrar passagens e ofertas de última hora para sair de sua cidade”. Para usá-lo, é bastante simples: basta baixar o app na iTunes Store, escolher o aeroporto mais próximo da sua casa e pesquisar. A partir daí, o app vai mostrar os destinos próximos e os preços das passagens nas próximas horas.

Vale ressaltar, entretanto, que o app não faz milagre: é costume que viagens antecipadas com pelo menos três semanas de antecedência saiam mais em conta, graças ao planejamento usual da aviação civil. Mas, pelo menos, não custa tentar. Para baixar o app, clique aqui.

Fonte: new.d24am.com - Foto: Reprodução 

Força Aérea Brasileira recebe avião de proteção de áreas marítimas

Conhecida como a guardiã do pré-sal, a entrega do avião parte do contrato de modernização da frota de patrulha da FAB.

Interior da aeronave P-3AM, a última adquirida pela Força Aérea Brasileira
Foto: Divulgação/Sgt Batista/Agência Força Aérea

A unidade aérea da Força Aérea Brasileira (FAB) dedicada à patrulha e ao esclarecimento marítimos, o Esquadrão Orungan, sediado em Salvador (BA), recebeu neste sábado (26) o nono e último avião P-3AM. É o fim do ciclo iniciado com a chegada da primeira aeronave, em 2011.

Com uma autonomia para voos de até 16 horas, o modelo é utilizado para vigilância e proteção de áreas marítimas e dos recursos naturais, como as áreas das reservas de petróleo das camadas do pré-sal. Além disso, a frota apoia as atividades de busca e salvamento no Atlântico Sul sob responsabilidade do Brasil.

Adquiridas dos EUA, as aeronaves passaram por um processo de modernização na fábrica da Airbus Military, em Sevilha, na Espanha. Os sistemas foram atualizados e integrados em um sistema tático de missão, operado por uma tripulação de até doze militares.

Dez tripulantes realizaram o traslado desde a Espanha 1º/7º GAVCada P-3AM leva equipamentos como radar, detector de anomalias magnéticas, visor infravermelho e antenas para recepção de sinais de radar. Além disso, é possível lançar sonobóias, um tipo de bóia que atua como sonar e transmite para a aeronave informações que podem ajudar a localizar submarinos submersos.

Em quase três anos de implantação, o Esquadrão realizou treinamentos de guerra antissubmarina, busca e resgate, reconhecimento aéreo e patrulha marítima em território brasileiro. Também ocorreram exercícios conjuntos com a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e diversos países como Estados Unidos, França, Portugal, Inglaterra, Canadá, Alemanha, Cabo Verde, Argentina e Chile.

No exercício Joint Warrior, realizado em 2013 na Escócia, a FAB foi convidada a voar ao lado das aeronaves da Otan e surpreendeu nos resultados. Em um treinamento onde o desafio era acompanhar um submarino sem perder o contato pelo maior tempo possível, os brasileiros quase equipararam a marca dos norte-americanos. Eles monitoraram o submarino por duas horas e cinco minutos, e os militares do Esquadrão Orungan alcançaram duas horas e um minuto.

De 2011 até hoje, o Esquadrão também formou novos tripulantes entre militares vindos de várias unidades da FAB.

Assista abaixo reportagem sobre uma missão realizada por uma aeronave P-3AM durante a Operação Atlântico:

 

Fonte: Força Aérea Brasileira via www.brasil.gov.br

Menina atingida por avião que caiu em praia nos EUA morre em hospital

Criança de 9 anos caminhava com pai em praia da Flórida.

Homem também morreu; piloto e passageiro escaparam ilesos.


A menina de 9 anos que havia ficado ferida após ser atingida por um avião de pequeno porte que caiu em uma praia da Flórida, nos Estados Unidos, neste domingo (27), morreu no hospital, informaram as autoridades locais nesta terça-feira (29). O pai da menina, que também foi atingido pelo avião, morreu no dia do acidente.

As duas pessoas que estavam na aeronave não se feriram.

O acidente aconteceu em uma praia de Venice. Segundo a polícia do condado de Sarasota, o avião teve um problema elétrico e acabou pousando de maneira forçada na praia, onde Ommy Irizarry, de 36 anos, e sua filha Oceana Irizarry, de 9 anos, andavam.


A menina foi levada de helicóptero para um hospital, onde foi internada em estado grave, mas não sobreviveu. Pai e filha eram do estado da Geórgia.

Segundo a polícia local, o piloto do avião era Karl Kokomoor, de 57 anos. O único passageiro era David Theen, de 60anos. Ambos são de Englewood, na Flórida.

Ainda não está claro como o avião atingiu as duas vítimas. As autoridades de avião americanas investigam o caso.

Fonte: AP via G1 - Fotos: Sarasota County Sheriff's Office/AP / Reprodução

Acidente com avião na Ucrânia vira post malicioso no Facebook

O alerta foi divulgado pela Bitdefender. Cibercriminosos estão usando mensagens sobre a queda do avião para disseminar vírus que afeta lista de amigos.


Várias postagens maliciosas no Facebook sobre a queda do avião da Malaysia Airlines na Ucrânia estão sendo usadas por cibercriminosos para disseminar vírus. As mensagens usam títulos chamativos, como "imagens inéditas" ou "revelações surpreendentes", para estimular o usuário a abrir ou mesmo a compartilhar com a lista de amigos.

Uma vez clicadas, as mensagens liberam o vírus e comprometem 40 amigos da vítima que são marcados na rede e acabam também sendo potenciais vítimas de um ataque de progressão geométrica.

Clique AQUI para ler a matéria completa.

Caixas-pretas do avião que caiu em Taiwan são decodificadas

Resultados não serão publicados imediatamente e relatório se tornará público em um ano.


As duas caixas-pretas do voo GE0-222 da companhia aérea taiuanesa TransAsia, que caiu na semana passada nas Ilhas Pescadores, em Taiwan, causando a morte de 48 pessoas, foram decodificadas, mas os resultados não serão publicados imediatamente, informou nesta terça-feira o Conselho de Aviação Civil de Taiwan.

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Durante voo, papelote de cocaína explode em estômago de britânico

O Airbus A330 havia acabado de decolar, quando foi informado o acontecido. O avião teve que fazer um pouso de emergência. 


Um britânico, que engoliu 61 papelotes de cocaína para contrabandear, e obrigou o avião em que viajava a fazer um pouso de emergência ao quase morrer quando um dos pacotes explodiu em seu estômago, segundo publicou o "Daily Mail”.

Colmin Smith, 48, estava viajando pela companhia aérea Virgin Atlantic quando se sentiu mal após ingerir o que mais tarde se descobriria serem 239 gramas de cocaína, que vale cerca de 40 mil libras (cerca de R$ 151 mil). Ao que tudo indica, segundo a publicação, a droga era 75% pura. 

O Airbus 330 tinha acabado de sair de Antígua e Barbuda quando Smith informou a uma comissária de bordo o que tinha acontecido e perdeu a consciência. Foi então que a tripulação percebeu o que havia ocorrido e informou os passageiros que a aeronave teria sua rota desviada. 

O avião fez um pouso de emergência no Aeroporto Internacional Bermuda's L.F. Wade, onde médicos estavam esperando o passageiro para fazer uma cirurgia às pressas.

Fonte: portal@d24am.com (com informações de agências)

Pilotos do voo AH5017 pediram para voltar, diz chanceler francês


Em uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira, o ministro de Relações Exteriores da França, Laurent Fabius, informou que os pilotos do avião que caiu em Mali, na última quinta-feira, fizeram contato pedindo para retornar a Burkina Faso, de onde o voo partiu. Ainda de acordo com o ministro, a tripulação da aeronave AH5017, que viajava para a Argélia, já havia realizado um contato anterior pedindo uma alteração da rota por causa do mau tempo.

A França mantém desde o primeiro momento a hipótese do acidente provocado por mau tempo, ou falha mecânica ou falha humana como a mais provável para explicar a tragédia, que matou todos os 118 passageiros a bordo, 54 deles franceses. São pouco prováveis as possibilidades de ato terrorista ou abatimento por míssil, ainda assim, o governo de François Hollande mantém todas as possibilidades abertas.  
Clique AQUI e leia a matéria completa.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Avião faz pouso forçado em plantação no interior do Paraná

Aeronave saiu de uma pista particular de Foz e seguia para Curitiba.

Dos quatro ocupantes, um teve ferimentos leves e já foi liberado.




O avião Embraer EMB-110P1 Bandeirante, prefixo PT-TAW, operado pela Táxi Aéreo Ribeiro, fez um pouso de emergência na tarde desta segunda-feira (28), na área rural de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.

De acordo com as primeiras informações, três pessoas estavam na aeronave, o piloto, copiloto e um passageiro, mas apenas o copiloto ficou ferido, segundo o Corpo de Bombeiros. Às 18h03 o Corpo de Bombeiros informou que havia mais um passageiro no avião, totalizando quatro pessoas. O ocupante também não se feriu. Neste horário, o copiloto ferido já tinha recebido alta do hospital. Ele passa bem.

O destacamento de controle do espaço aéreo de Foz do Iguaçu informou que o avião é da empresa de táxi aéreo Ribeiro. Ele decolou de uma pista particular de Foz com destino ao aeroporto do Bacacheri, em Curitiba. Por volta das 14h30, o piloto fez o pouso de emergência, porém ainda não se sabe o motivo. 

Segundo o paraquedista Rodrigo Pedroso, que estava na pista de onde o avião decolou, o piloto avisou pelo rádio que estava com problemas mecânicos. “Eu vi ele decolando, e logo ele [o piloto] chamou no rádio e disse que estava com emergência. Eu vi que ele perdeu altura, já foi alinhando e disse que estava com problemas mecânicos e não conseguia resolver”, conta.

Ainda conforme o destacamento de controle do espaço aéreo, um perito do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA 5) de Porto Alegre deve chegar no fim da noite desta segunda e começar a coleta de dados na manhã de terça-feira (29). Até lá, a aeronave continuará no mesmo local. Em 30 dias o laudo ficará pronto. 



Fontes: G1 PR / ASN - Fotos: Emerson de Jesus (RPC TV) / Christian Rizzi (Fotoarena/Estadão Conteúdo) / William Azevedo (Click Foz) / Guia Medianeira

Mais de 2.500 socorristas do 11 de setembro estão com câncer

No ano passado, cerca de 1.140 casos foram registrados.


Mais de 2.500 pessoas que trabalharam no resgate de vítimas dos atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos, quando foram derrubadas as Torres Gêmeas, sofrem de câncer.

De acordo com o jornal local New York Post, um número crescente de pessoas está buscando indenização. No ano passado, cerca de 1.140 casos similares foram registrados.

Segundo o Programa de Saúde ligado ao World Trade Center no Hospital Mount Sinai, em Nova York, 1.655 dos 37 mil policiais, entre outros funcionários da prefeitura e voluntários que trabalharam no local do atentado, estão com câncer. 

O número sobe para 2.518 quando são somados os bombeiros e paramédicos que prestaram ajuda no local.

Um capitão dos bombeiros aposentado, de 63 anos, que trabalhou incansavelmente por uma semana depois de 11 de setembro e passou meses nos escombros das Torres, recebeu recentemente uma indenização de cerca de R$ 3 milhões (US$ 1,5 milhões) do "Fundo de Compensação para Vítimas do 11/9" por problemas no pulmão e câncer inoperável no pâncreas.

▪ Museu de 11 de setembro é autorizado a exibir viga do WTC em forma de cruz .

Fonte: Ansa via R7 - Foto: AP Photo/Carmen Taylor

Entenda a 1ª Guerra Mundial em 20 fotos da época

Assassinato de arquiduque serviu de estopim para o confronto bélico.

Primeiro conflito de proporção global deixou 10 milhões de mortos.

Nesta segunda-feira (28), completam-se cem anos do início da 1ª Guerra Mundial (1914-1918). O conflito foi o primeiro a envolver países dos cinco continentes e deixou cerca de 10 milhões de mortos e 20 milhões de feridos, além de resultar na queda de quatro impérios (Russo, Austro-Húngaro, Alemão e Otomano). 

Veja abaixo 20 imagens que resumem o que foi a guerra: 

Paz Armada


Nos anos que antecederam a 1ª Guerra Mundial, a Europa vivia um clima de rivalidade entre as grandes potências, que disputavam colônias na África e na Ásia, além de territórios dentro do próprio continente.

Em um período chamado de "paz armada" (1871-1914), esses países protagonizaram uma corrida armamentista que aumentava a tensão nas relações internacionais. O continente era um barril de pólvora e bastava uma faísca para que explodisse. O estopim foi um crime político.: 

Trabalhadores em uma fábrica de bombas na Inglaterra
Foto: Flickr/IWM Collections

O estopim


O fato que culminou na 1ª Guerra Mundial foi o assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, príncipe herdeiro do Império Austro-Húngaro, e de sua mulher, Sofia. Eles foram vítimas de um atentado durante visita a Sarajevo – ato com importante conteúdo político, pois buscava demonstrar o domínio austríaco sobre a região.

O crime aconteceu em 28 de junho de 1914. O autor dos disparos foi Gavrilo Princip, estudante sérvio-bósnio ligado a uma organização nacionalista. Um mês depois, em 28 de julho, o Império Austro-Húngaro declarou guerra à Sérvia, dando início ao confronto.

Francisco Ferdinando e sua mulher, Sofia, deixam a Prefeitura de Sarajevo, 
em 28 de junho de 1914 - Foto: Reuters/JU Muzej Sarajevo

Foto não datada do velório do arquiduque Francisco Ferdinando e de sua mulher, Sofia, 
mortos em um atentado a tiros em Sarajevo - Foto: AP/Arquivo Histórico de Sarajevo 

Prisão de Gavrilo Princip, à direita sem chapéu, momentos após matar o arquiduque
Foto: AP

Efeito cascata


Diante da declaração de guerra dos austríacos, os russos se mobilizam para ajudar os sérvios, seus "irmãos" eslavos dos Bálcãs. No dia 3 de agosto de 1914, a Alemanha, aliada dos austríacos, declara guerra à França. O exército alemão avança rumo à França.

Por causa da política de alianças, em pouco tempo praticamente toda a Europa está envolvida no conflito. De um lado estavam os países da Tríplice Aliança (Alemanha, Itália e Império Austro-Húngaro) e, do outro, a Tríplice Entente (Reino Unido, França e Rússia).

Em maio de 1915, a Itália, que pertencia à Tríplice Aliança (mas até então estava neutra), declara guerra ao Império Austro-Húngaro e muda de lado, indo a combate do lado da Entente, em troca da promessa de receber territórios.

Apesar de ser um conflito essencialmente europeu, a guerra envolveu os Estados Unidos e o Japão, e as colônias das potências da Europa também foram campos de batalha.

Em outubro de 1917, o Brasil declarou guerra à Alemanha pela mesma razão dos Estados Unidos: meses antes, navios mercantes brasileiros haviam sido afundados por submarinos alemães. Sua participação, porém, foi pequena e teve poucos reflexos na guerra.

População celebra em Berlim declaração de guerra
Foto: Flickr/The Library of Congress

Fronteiras e trincheiras


A primeira fase da guerra foi marcada pela Batalha de Fronteiras. O exército alemão tentava chegar a Paris pelos limites da França com a Alemanha e a Bélgica – até então um país neutro.

Após vencer a resistência das forças belgas, os alemães conseguiram entrar em território francês pela fronteira do país. Em apenas um dia, 22 de agosto de 1914, 27.000 soldados franceses foram mortos, na mais importante perda para as tropas do país. Uma das principais caraterísticas dos confrontos foi o uso de trincheiras – frentes estáticas escondidas em valas cavadas no chão, protegidas por arame farpado.

Soldados alemães defendem trincheira na fronteira com a Bélgica
Foto: U.S National Archives 

Soldados franceses recolhem ferido em cidade da Bélgica, em 1914
Foto: Flickr/The Library of Congress 

Soldados fazem reparo em trincheira após ataque a bomba
Foto: Flickr/U.S National Archives

Imagem aérea feita de um avião britânico mostra trincheiras cavadas na Frente Ocidental,
em junho de 1917 - Foto: Reuters/Archive of Modern Conflict London

Batalhas devastadoras


Foi em território francês que se travaram as principais batalhas da guerra. As mais devastadoras foram as de Verdun e Somme. A primeira durou de fevereiro a dezembro de 1916. O exército francês empenhou todos seus esforços para conter as investidas alemãs no nordeste do país. A batalha terminou com mais de 700.000 baixas.

A segunda começou em julho de 1916 e durou cerca de cinco meses. Os exércitos da França e da Grã-Bretanha investiram contra a linha de defesa alemã na região do Rio Somme, mas não tiveram êxito. Foi o conflito mais letal da guerra, com 1,2 milhão de vítimas – entre mortos e feridos de ambos os lados.

Tropas britânicas avançam durante a Batalha do Somme, em 1916
Foto: Reuters/Archive of Modern Conflict London 

Soldados observam disparos da artilharia durante a Batalha do Somme, em 1916
Foto: Reuters/Archive of Modern Conflict London 

Batalhas do Marne


As duas batalhas ocorridas na região do Rio Marne, no leste de Paris, foram decisivas. A primeira, em setembro de 1914, foi a contraofensiva franco-britânica que conteve o avanço das tropas alemãs – que já haviam ocupado parte da Bélgica, invadido a França e se encontravam a menos de 40 km da capital francesa. O general que comandava as tropas recrutou todos os táxis de Paris para levar cerca de 4.000 homens ao fronte.

Dois anos depois, já com os Estados Unidos lutando na guerra no lado da França e da Grã-Bretanha, houve a segunda batalha do Marne, que marcou o início do recuo geral das forças alemãs. Em julho de 1918, com a ajuda dos americanos, os exércitos aliados conseguiram barrar o avanço do exército alemão, em um conflito que causou centenas de milhares de baixas em ambos os lados.

Tropas francesas nas ruínas de uma catedral perto do Rio Marne em 
ataque contra os alemães - Foto: Flickr/U.S National Archives

Munição das tropas alemãs abandonada na Batalha do Marne
Foto: Flickr/The Library of Congress

EUA desequilibram


A entrada dos Estados Unidos na guerra foi determinante para o desfecho do conflito. O país decidiu declarar guerra à Alemanha, em abril de 1917, após ter navios mercantes naufragados ao serem atingidos por submarinos alemães no norte do Oceano Atlântico e também no Mediterrâneo – o que afetava profundamente seus interesses comerciais.

Foi ao lado dos americanos que os países da Entente conseguiram reagir de forma mais efetiva contra as investidas do exército alemão.

Foto de soldados americanos em material de publicidade de recrutamento
Foto: Flickr/U.S National Archives

Artilharia pesada


A corrida armamentista que precedeu a 1ª Guerra resultou no rápido desenvolvimento da indústria bélica das grandes potências. Durante o confronto, os países usaram armas com poder destrutivo jamais visto na época.

Das baionetas, os exércitos passaram às metralhadoras, frotas de encouraçados, submarinos, tanques de guerra, lança-chamas e gases tóxicos. Os aviões, que antes serviam apenas para observação, começaram a ser usados em bombardeios.

Exército francês faz disparo com imenso canhão de guerra
Foto: Flickr/U.S National Archives

Capelão faz sermão do cockpit de um avião de guerra
Foto: Flickr/National Library of Scotland

Guerra química


Em 22 de abril de 1915, a Alemanha fez o primeiro grande ataque com uso de gás tóxico, que devastou as linhas inimigas na Bélgica. Os exércitos começaram a usar máscaras para se protegerem dos gases, entre eles o lacrimogêneo e o mostarda.

Soldados americanos posam com máscaras de gás no Laboratório de Desenvolvimento Químico 
na Filadélfia, nos EUA, em 1919 - Foto: Reuters/Archive of Modern Conflict London

Genocídio armênio


O Império Turco-Otomano, aliado dos alemães, entrou no conflito no final de 1914. Sua derrota fragmentou ainda mais o já fragilizado império, que acabou sendo dissolvido em 1923, quando foi proclamada a República da Turquia.

Foi durante a 1ª Guerra que começou o genocídio armênio pela mão dos turcos, em abril de 1915. Os homens eram levados para o fronte, onde eram mortos enquanto cavavam trincheiras. Crianças, idosos e mulheres eram tirados de suas casas para "caravanas da morte", onde sucumbiam ao frio, à fome e às doenças. Os armênios afirmam que o número de mortos chegou a 1,5 milhão.

Ossada de armênios queimados vivos por soldados turcos em 1915
Foto: Acervo/The Armenian Genocide Museum-Institute

Revolta e revolução


No contexto da 1ª Guerra começou a Revolta Árabe contra o Império Turco-Otomano, em 1916, com o apoio da Grã-Bretanha. O movimento abriria caminho para uma nação árabe independente.

Em novembro do ano seguinte, oito meses após o czar Nicolau II abdicar, começa a Revolução Russa. Em dezembro, o país assina o armistício com a Alemanha e sai da 1ª Guerra.

Soldados fazem demonstração em São Petersburgo 
em fevereiro de 1917 - Foto: Wikimedia Commons

Armistícios


Após a Entente começar a dominar as batalhas, o Império Turco-Otomano assina o armistício em outubro de 1918. Em novembro foi a vez do Império Austro-Húngaro, seguido pela Alemanha – que assinou o cessar-fogo em 11 de novembro de 1918, dois dias após o Kaiser Guilherme II abdicar e ser proclamada a República na Alemanha. Após quatro anos, a guerra terminava com 10 milhões de mortos e 20 milhões de feridos.

Estima-se que a 1ª Guerra mobilizou mais de 70 milhões de soldados dos cinco continentes e gerou custos da ordem de 180 bilhões de dólares. O conflito teve ainda 6 milhões de prisioneiros e 10 milhões de refugiados.

Em junho de 1919, é assinado o Tratado de Versalhes, que impôs as condições de paz – as mais duras para a Alemanha. O país perdeu todas as suas colônias, foi desarmado, teve parte de seu território ocupado militarmente e ainda precisou pagar uma pesada indenização pelos custos da guerra.

Tropas marcham em Londres após assinatura de armistício que deu fim à guerra, 
em 1918 - Foto: Flickr/National Library NZ

Fonte: G1 (com France Presse)

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Perito brasileiro diz que há elementos do voo MH17 que nunca serão recuperados

Bloqueio prejudicou trabalho na Ucrânia, diz perito brasileiro.



O perito brasileiro da Interpol Carlos Eduardo Palhares, do grupo de identificação das vítimas do voo MH17, afirmou nesta segunda-feira (28) à Folha que o bloqueio do acesso ao local dos destroços prejudicou a identificação dos corpos e, em tese, a investigação da tragédia no leste ucraniano.

"Se do lado do corpo é encontrado um passaporte e isso é anotado, o corpo pode estar até numa condição ruim, mas é possível fazer uma vinculação com uma biografia. Mas isso não ocorreu; não veio nada que vincule os passageiros", explicou.

Membro da Polícia Federal, Palhares preside a coordenação do DVI (Identificação de Vítimas de Desastres) da Interpol e integra a força-tarefa internacional para investigar a queda do voo da Malaysia Airlines, no dia 17. É a primeira vez que ele fala sobre o assunto.

"Em teoria, do ponto de vista de investigação, perderam-se vários elementos que nunca vão ser recuperados. Quais são? Não sei, porque se perderam", disse.

Embora sua função seja ligada à identificação dos corpos (há um grupo específico para investigar a causa da queda), o perito disse que, em teoria, seu trabalho pode ajudar na apuração do que levou à derrubada do Boeing. Os rebeldes pró-Rússia são acusados de derrubar o avião com um míssil.

"O corpo no geral pode trazer informação referente às causas do acidente. Por suposição, se foi uma explosão, os corpos que estavam mais próximos vão sofrer mais na pressão. Pelo exame dos corpos, em teoria, é possível tirar algumas conclusões a respeito da dinâmica do acidente", explicou o brasileiro. 

Segundo ele, é fundamental a preservação da área da queda de qualquer avião por se tratar, num primeiro momento, da "cena do crime". "E só há uma chance de fazer um trabalho bem feito, que é a primeira vez. Se num primeiro momento você não faz, já é ruim. E aquela informação que você não pegou não pega nunca mais", disse.

São cerca de 200 especialistas hoje atuando em Amsterdã –o voo saiu de lá para Kuala Lumpur (Malásia) e tinha 193 holandeses. Nas palavras do perito brasileiro, a operação montada na Holanda é "fora do comum".

Os corpos dos passageiros, 298 no total, foram recolhidos pelos separatistas pró-Rússia que controlam a área dos destroços. Investigadores internacionais, inclusive os peritos, foram impedidos de chegar ao local, na região de Torez, a 70 km de Donetsk.

"Esse recolhimento dos corpos deveria ter sido sistematizado. O acesso à cena num primeiro momento teria sido muito importante, mas isso não ocorreu. A identificação vai acontecer, mas vai demorar mais tempo. Isso não é irremediável", ressaltou Palhares, 38, que trabalhou em recentes acidentes no Brasil: o da TAM em 2007 e o da Gol, um ano antes.

O perito brasileiro e outros especialistas tiveram de aguardar a chegada dos corpos na cidade de Kharkov, sob poder do governo ucraniano. "Fui para lá para uma missão de diagnóstico, analisar a cena, o que vai ser necessário para recolher os corpos com segurança, armazená-los, para depois identificar, mas isso não foi feito. Então só preparamos os corpos para ir para Amsterdã, onde estão sendo examinados", contou.

Para ele, porém, apesar de todos os problemas, a identificação das vítimas vai ocorrer, mesmo que demore meses. A Interpol trabalha com três metodologias: DNA, arcada dentária e impressão digital. Ele destaca o sucesso na identificação dos 154 passageiros do voo 1907 da Gol, que caiu em 2006 no Brasil, como exemplo de trabalho de identificação, o que ajudou a levar o país a presidir o grupo da Interpol.

Fonte: Leandro Colon (UOL Mundo) - Foto: Reprodução