quinta-feira, 24 de julho de 2014

Destroços de avião da Argélia que estava desaparecido são encontrados no Mali


Equipes francesas estacionadas no Mali localizaram nesta quinta-feira (24) os destroços do avião da companhia aérea Air Algérie que havia sumido dos radares 50 minutos após a decolagem. O voo AH5017 havia partido de Uagadugu, capital de Burkina Fasso, em direção a Argel, capital argelina.

Os destroços foram encontrados em Tilemsi, no meio do caminho entre as cidades de Gao e Kidal, uma zona desértica de acesso difícil.

"Os serviços de navegação aérea perderam o contato com um avião da Air Algérie que voava nesta quinta-feira de Uagadugu a Argel, 50 minutos após a decolagem", anunciou a companhia aérea, cujas informações foram divulgadas pela APS, agência estatal de notícias da Argélia.

Segundo a companhia aérea espanhola Swiftair, dona do McDonnell Douglas MD-83, estavam a bordo 110 passageiros e seis tripulantes.


A Swiftair informou em nota que o avião partiu a 1h17 (22h17 em Brasília) e deveria ter pousado na Argélia às 5h10. A trajetória do voo AH5017 não estava imediatamente clara.

De acordo com o ministro dos Transportes de Burkina Fasso, Jean Bertin Ouedrago, o piloto do AH5017 pediu para mudar de rota à 1h38 por causa de uma tempestade. O avião enviou sua última mensagem por volta de 1h30, quando fez a solicitação ao controle aéreo de Níger, justificando que havia fortes chuvas na região.

Um diplomata em Bamaco (capital do Mali) afirmou que uma forte tempestade de areia atingiu o norte malinês, região que está na rota de voo do avião, durante a noite.

As autoridades argelinas informaram que seu último contato com o voo se deu a 1h55 quando o avião passava por Gao (Mali) e sumiu dos radares.

Autoridades de aviação de Burkina Faso, Mali, Níger, Argélia e Espanha também participavam das buscas. 

Burkina Faso fica ao sul da Argélia, e suas capitais estão distantes em uma linha quase reta passando pelo Mali --o norte do país enfrenta conflitos envolvendo islâmicos ligados à Al Qaeda e separatistas Tuareg.

Fonte: UOL - Imagens: Reprodução

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Flightradar se torna viral após queda de avião na Ucrânia

Aplicativo está no topo da loja da Apple no Reino Unido, na Alemanha e na Holanda.


A queda do voo 17 da Malaysia Airlines na Ucrânia impulsionou o aplicativo de rastreamento de aviões à celebridade, à medida que mais pessoas estudam as rotas internacionais de voos que antes só chamavam a atenção de amadores e profissionais.

O aplicativo Flightradar24, gratuito ou pago, com conteúdos adicionais, está no topo da loja de aplicativos da Apple no Reino Unido, na Alemanha e na Holanda, o país que mais perdeu pessoas no desastre.

Um aumento de mais de 50 vezes no tráfico do site da empresa esgotou a capacidade do servidor, obrigando-a a limitar alguns serviços para aumentar a largura de banda.

“Tivemos diversos aumentos súbitos na venda de aplicativos desde a nuvem de cinzas da Islândia, mas este é, de longe, o maior”, disse Frederik Lindahl, 37, CEO da Flightradar24, que dirige a empresa em Estocolmo.

A crescente fascinação com as rotas de voos deriva em parte da falta de informações confiáveis sobre o desastre do avião, provavelmente abatido por um míssil sobre o leste da Ucrânia.

Os dados da Flightradar24 mostram que, embora o espaço aéreo fosse considerado seguro pelas autoridades na altitude da rota do voo MH17, algumas linhas aéreas evitaram passar pela região mesmo antes de ela ter sido fechada depois do incidente, enquanto outros aviões estavam seguindo de perto o 777 malaio da Boeing, que transportava 298 pessoas.

Rota popular


Os dados da Flightradar24 revelam que o espaço aéreo sobre a Ucrânia era uma rota muito usada antes da queda e que o voo MH17 percorreu esse caminho cinco dias na semana anterior.

Durante esse tempo, cerca de 820 voos atravessaram o leste da Ucrânia e dois deles – operados pela Singapore Airlines e pela Air India – dentro de um raio de 26 quilômetros do avião malaio quando ele foi atingido.

Agora que o espaço aéreo sobre o leste da Ucrânia está fechado, o aplicativo mostra uma série de aeronaves serpenteando pelo território da Turquia e da Rússia adjacente à Ucrânia na rota entre a Europa, o Oriente Médio e a Ásia.

Projeto de hobby


A Flightradar24 começou mais como um hobby, em 2006, quando dois suecos entusiastas da aviação criaram uma rede de receptores ADS-B no norte e no centro da Europa, disse Lindahl.

Dois anos depois, a equipe disponibilizou o sistema para que qualquer pessoa com o aparelho adequado pudesse carregar os dados. 

No momento, a Flightradar24 continua sendo autofinanciada, de acordo com o CEO. Seu aplicativo custa 1,99 libras (US$ 3,40) no Reino Unido, onde fica o aeroporto de Heathrow, em Londres, o mais concorrido da Europa.

Lindahl disse que recebe ligações frequentes de grandes fundos de capital de risco e está contente por manter conversas “educadas” sobre o interesse comum.

“Quem sabe?”, disse ele. “A situação poderia mudar. Poderíamos encontrar uma ideia que precise de mais capital e teríamos que analisá-la”.

O aplicativo, cujos usuários frequentes incluem companhias aéreas, fabricantes de aeronaves e aeroportos, observou picos de interesse antes, inclusive quando uma nuvem de cinzas que emanava de um vulcão na Islândia impediu a decolagem de voos em toda a Europa, em 2010, e depois que o voo 370 da Malaysia Airlines desapareceu misteriosamente, em abril.

No entanto, a fascinação com as rotas de voo atingiram um novo pico depois da queda do voo MH17. 

“Depois do desaparecimento do voo MH370, achei que seria difícil superá-lo, mas este incidente o supera amplamente”, disse Lindahl.

Fonte: Andrea Rothman e Richard Weiss, da Bloomberg via Exame.com - Imagem: Screenshot/Flightradar24/Apple.com

Clique AQUI para acessar o site Flightradar24 na internet.

Avião que caiu na África pertenceu ao Real Madrid

Tragédia no norte da África foi com avião utilizado pela equipe espanhola entre 2007 e 2009.


De acordo com o jornal espanhol Marca, a aeronave que caiu na África nesta quinta-feira (24) havia sido utilizada pelo Real Madrid entre 2007 e 2009.

Na época, o presidente Ramóns Calderón batizou o avião como "La Saeta", apelido do ídolo Di Stéfano.

Atualmente o avião pertencia a empresa Air Alegria, e estava fretado pela companhia aérea espanhola Swift Air. 

De acordo com o site da empresa, o modelo do avião era o McDonnell Douglas MD-83.

Fonte: goal.com - Foto: Javier Rodriguez

Como melhorar as chances de sobreviver em desastres de avião

Alguns cuidados podem aumentar suas chances na improvável hipótese de você se envolver num acidente como o que aconteceu nesta quarta-feira em Taiwan.

Avião: 95% dos acidentes têm sobreviventes.

Acidentes aéreos – como o que aconteceu nesta quarta-feira com o avião da TransAsia em Taiwan – sempre despertam temores em alguns viajantes. Há duas boas notícias para eles.

Primeiro, o avião é, sim, um dos meios de transporte mais seguros que existem. O estatístico Arnold Barnett, do MIT, calcula que, na média, se você fizesse um voo todos os dias, teria um acidente de avião a cada 10 mil anos.

A segunda boa notícia é que 96% das vítimas de acidentes aéreos sobrevivem. Alguns cuidados podem aumentar suas chances na improvável hipótese de um acidente desse tipo acontecer com você. Vejamos quais são. 

 1. Nada de salto alto



Uma pessoa usando calças, blusa de manga comprida e sapatos (ou tênis) fechados fica mais bem protegida que outra com bermuda e sandálias. Ela teria menos chance de sofrer queimaduras, arranhões e outros ferimentos. Sapatos femininos de salto alto devem ser evitados. Além de não proteger os pés, eles dificultariam a saída do avião.

2. O melhor assento



Dados estatísticos indicam que passageiros sentados perto da cauda do avião têm 40% mais chances de sobreviver a um acidente que aqueles posicionados à frente na aeronave. Além disso, ficar perto de uma porta ou saída de emergência pode ajudar. Se o avião cair na água ou estiver pegando fogo, é importante sair dele rapidamente.

3. Leia as instruções



Quase ninguém presta atenção àquelas instruções de segurança apresentadas antes de o avião decolar. Mas vale a pena observar onde ficam as saídas, onde são guardados os coletes salva-vidas e outros detalhes. Lembre-se de que, se a tripulação estiver ferida, você mesmo pode ter de abrir a porta de emergência.

4. Aperte o cinto



Mantenha o cinto de segurança justo. Qualquer mínima folga já aumenta bastante a força de impacto no caso de o avião colidir com alguma coisa. Deixe o cinto baixo para reduzir o risco de lesão na coluna vertebral em caso de choque. E procure usá-lo o tempo todo, mesmo dormindo.

5. Conte os assentos



Se ficar claro que há algo errado no avião, comece a se preparar. Se o avião for pousar na água, vista o colete salva-vidas. Mas não infle o colete antes de sair da aeronave. Conte os assentos do seu lugar até a saída mais próxima. Assim, você será capaz de encontrar a porta mesmo que a fumaça obstrua a visão.

6. Posição de choque 1




Se você perceber que um acidente pode ocorrer, coloque o encosto na posição vertical, feche a mesinha de refeições, ajuste o cinto e assuma uma das duas posições recomendadas pelas companhias aéreas. Se houver espaço suficiente para isso curve-se para a frente, colocando o rosto entre os joelhos.

7. Posição de choque 2



Se o encosto da poltrona à frente estiver muito próximo, adote a segunda posição de impacto recomendada. Apoie uma das mãos na borda superior do encosto à frente e coloque a outra sobre ela sem entrelaçar os dedos. Incline o corpo para a frente e encoste a testa no dorso da mão. Mantenha os pés apoiados no chão.

8. Oxigênio já



Se houver despressurização, apanhe a máscara de oxigênio e vista-a. Só depois disso veja se os passageiros ao seu lado precisam de ajuda. Note que você pode colocar a máscara em alguém mesmo que ele esteja desmaiado. Mas não vai poder fazer nada se você tiver desmaiado.

9. Fumaça



Se houver fumaça ao sair do avião, use alguma peça de roupa para cobrir o rosto. Se tiver como umedecê-la antes, faça isso. Dependendo da situação, pode ser melhor engatinhar até a porta em vez de andar. E tente sair o mais rapidamente possível. A fumaça num avião em chamas pode ser muito tóxica.

10. Ouça a tripulação




Ao sair do avião, fique atento às instruções dos tripulantes e siga rigorosamente o que eles disserem. Eles foram treinados para enfrentar situações de emergência. Não tente pegar sua bagagem. Isso só o atrasaria e reduziria suas chances de escapar.

11. Caia fora




Antes de saltar para fora, veja se a saída escolhida é segura. Observe se há como descer até o chão sem se ferir, e se há chamas ou destroços lá. Depois de sair, ande na direção de onde vem o vento (para se livrar da fumaça). Só pare quando estiver a pelo menos 150 metros do avião. Ele ainda pode explodir.

12. Mantenha a calma



Manter a calma pode ser difícil quando o avião está caindo. Mas é fundamental. Uma pessoa em pânico pode se atrapalhar com a máscara de oxigênio, pode se ferir ao saltar da aeronave ou danificar o colete salva-vidas – e, assim, reduzir drasticamente suas chances de sobreviver.

Fonte: Maurício Grego (Exame.com) - Imagens via wikihow.com

Mulher de passageiro do avião da Malaysia Airlines cancela cartões de crédito após serem usados na Ucrânia



A mulher de um dos passageiros do voo MH17 da Malaysia Airlines teve que cancelar os cartões de crédito do marido após receber notificações de que estariam sendo fraudados. Em uma entrevista à emissora norte-americana CNN, Shane Hattingh, cunhado da vítima Cameron Dalziel, disse que sua irmã, Reine Dalziel, precisou cancelar os cartões “porque as pessoas estão usando eles na Ucrânia”.


Cameron e Reine (foto acima) são sul-africanos que haviam se mudado recentemente para a Malásia com os dois filhos, Sheldon, de 14 anos, e Cruz, de 4. A vítima trabalhava como piloto de helicóptero em resgates e voltava para casa após fazer um curso.

Na entrevista, o cunhado lamentou o tratamento dado aos corpos das vítimas no local do acidente, na Ucrânia. “Eles não respeitaram nada, olha o que fizeram. Não me surpreende que eles tenham tratado os restos mortais das pessoas daquela forma. Me deixa irado”, lamentou Hattingh. O corpo de Dalziel, que também era cidadão britânico, ainda não foi localizado.

Rebeldes Pró-Rússia "cuidam" dos pertences encontrados juntos aos destroços

Fonte: O Globo - Fotos via Agências Internacionais

Sobe para 48 o número de mortos no acidente aéreo em Taiwan

Avião da companhia TransAsia com 58 a bordo tentava pousar em Penghu.

Autoridades locais informaram que as caixas-pretas já foram localizadas.


Subiu para 48 o número de mortos na queda de um avião da companhia aérea TransAsia nesta quarta-feira (23), no arquipélago de Penghu, em Taiwan. A informação foi confirmada pela agência local Focus Taiwan. Outras dez pessoas ficaram feridas no acidente. No total, a aeronave transportava 58 pessoas - 54 passageiros e quatro tripulantes.

De acordo com a agência EFE, a nota da companhia aérea, que foi divulgada pela agência local 'CNA', também confirmou que 52 passageiros e os quatro membros da tripulação são de nacionalidade taiwanesa. Já a agência oficial chinesa 'Xinhua' informou nesta quinta-feira (24) que as duas pessoas restantes que estavam a bordo do avião eram de nacionalidade francesa.


A TransAsia relatou que os feridos foram transferidos para um hospital e garantiu que vem mantendo contato com os familiares das vítimas. De acordo com os planos iniciais da companhia, a TransAsia indenizará os feridos e as famílias dos mortos com 200 mil dólares taiwaneses (US$ 6,6 mil dólares). Além disso, concederá 800 mil dólares taiwaneses adicionais (US$ 26,7 mil) aos familiares das vítimas para cobrir as despesas com os funerais.

A TransAsia informou que o piloto, Lee Yi-liang, tinha 22 anos de experiência, enquanto o copiloto Chiang Kuan-hsing acumulava dois anos e meio de voo. Os familiares das vítimas foram transportados até o aeroporto de Magong, onde ocorreu o acidente, segundo a companhia.

As autoridades taiwanesas também confirmaram que as duas caixas-pretas da aeronave foram encontradas e espera-se que elas ajudem a esclarecer as causas do acidente.



O voo GE222 de TransAsia Airways partiu do aeroporto da cidade de Kaohsiung Siaogang, no sudoeste de Taiwan, com mais de uma hora de atraso, devido às más condições meteorológicas por causa do tufão Matmo que passou pela região. A chegada do avião estava prevista para meia hora depois no aeroporto de Magong, nas ilhas de Penghu.

No entanto, ao chegar ao local, o piloto solicitou permissão à torre de controle para voar em círculos antes de aterrissar, momento no qual perdeu o contato com terra, e pouco depois caiu sobre um conjunto de imóveis na cidade de Xixi. Edifícios próximos ao local da queda pegaram fogo, mas não houve feridos fora do avião.


Apesar dos alertas por chuvas derivadas do tufão, que provocou inundações e deslizamentos de terra que deixaram dois mortos e dezenas de feridos, o avião tinha permissão para voar para Magong, segundo as autoridades locais.

Fontes: Site Desastres Aéreos / G1 / Channel NewAsia - Imagens: Reprodução

Avião que desapareceu na África caiu, diz agência

Aeronave seguia de Burkina Faso para a Argélia com 116 pessoas a bordo.

Voo sumiu após pedir para mudar de rota devido a mau tempo.


O avião da Air Algérie que desapareceu nesta quinta-feira (24) com 116 pessoas a bordo caiu, segundo uma autoridade da agência de aviação da Argélia, informou a Reuters.

“Posso confirmar que ele caiu”, disse o oficial, sem dar mais detalhes.


O avião McDonnell Douglas MD-83, prefixo EC-LTV, da Swiftair, operando em leasing para a Air Algérie, levava 110 passageiros e seis tripulantes – entre eles dois pilotos. Os tripulantes eram todos espanhóis, de acordo com o sindicato de pilotos comerciais espanhol Sepla.

A empresa informou ter perdido contato com a aeronave 50 minutos após a decolagem, em Uagadugu, capital de Burkina Faso.

"Ainda não temos notícias do paradeiro do avião", disse a representante da Air Algérie no aeroporto de Ouagadogou, Kara Ter, que explicou que há uma operação de busca em andamento entre as fronteiras de Mali e Níger.


Mais cedo, a empresa informou que "os serviços de navegação aérea tiveram o último contato com o voo AH 5017, que cobre o trajeto entre Uagadugu e Argel, neste dia 24 de julho à 1h55 GMT [22h55 de quarta em Brasília], 50 minutos após a decolagem”, afirmou a companhia, que acrescentou ter colocado em prática um “plano de emergência”.

A companhia publicou em seu site que a aeronave decolou de Burkina Faso à 1h17 locais (22h17 de quarta-feira em Brasília) e deveria pousar na Argélia às 5h10 locais (1h10 de Brasília), mas nunca chegou ao seu destino. Segundo a empresa, o avião é um McDonnell Douglas MD-83.

Mau tempo

Segundo o primeiro-ministro argelino, Abdelmalek Sellal, o avião desapareceu na região de Gao, a 500 km da fronteira entre Mali e Argélia.

Mas autoridades da aviação em Burkina Faso afirmaram ter passado o controle do avião para a torre de Niamey, no Níger, à 1h38 GMT (22h38 de quarta em Brasília), após o voo pedir para fazer uma alteração de rota devido a uma tempestade. Elas disseram ter perdido o contato com o aparelho logo depois das 3h30 GMT (0h30 em Brasília).

Mapa publicado no site do aeroporto de Ouagadougou mostra última localização conhecida do 
avião da Air Algerie que sumiu nesta quinta-feira (24) - Foto: Ouagadougou Airport/Reuters

Uma fonte da empresa deu a mesma informação. "O avião não estava longe da fronteira argelina quando pedimos que desviasse sua trajetória devido à má visibilidade e para evitar um risco de colisão com outro avião que cobria a rota Argel-Bamaco", disse a fonte da Air Algerie. "O sinal foi perdido após mudar de rumo", explicou.

Um diplomata em Bamako, capital do Mali, afirmou que houve uma forte tempestade de areia à noite no norte malinês, que fica na rota de voo do avião.

Imagem de satélite mostra tempestades na rota do voo da Air Algérie
via @AliBunkaIISKY 

Mapa mostra as condições do tempo no momento do desaparecimento do voo AH5017
Tempestade e nuvens acima dos 40 mil pés - via @simon_rp84

O diretor da Agência Nacional da Aviação Civil do Mali, Issa Saly Maiga, informou que uma operação de busca do avião estava em andamento.

"Nós não sabemos se o avião está em território malinês", disse ele à Reuters. "Autoridades da aviação estão sendo mobilizadas em todos os países relacionados ao caso: Burkina Fasso, Mali, Níger, Argélia e mesmo a Espanha."

Segundo o site da Air Algérie, a companhia realiza quatro voos por semana no trecho no qual o avião desapareceu.

Passageiros

O Ministério dos Transportes da França disse que é “provável” que houvesse muitos passageiros franceses no avião. “Havia provavelmente franceses a bordo, e se havia franceses, certamente eram vários”, disse o ministro Frederic Cuvillier. Um representante da Air Argelie em Burkina Faso disse que há 50 franceses na lista de passageiros.


Reprodução de página do site do Aeroporto de Ouagadougou

Duas células de crise foram criadas pela Direção Geral de Aviação Civil francesa (DGAC) e o ministério das Relações Exteriores, informou a DGAC, acrescentado que duas outras células foram montadas nos aeroportos franceses de Roissy-Charles-de-Gaulle e Marselha. Vários passageiros deveriam fazer escala em Argel, e seguir para Paris ou Marselha.

Em Beirute, no Líbano, uma fonte oficial afirmou que pelo menos 20 libaneses estavam no avião.


De acordo com a EFE, a lista de passageiros divulgada pela empresa aérea inclui 51 franceses, 27 burquineses, oito libaneses, seis argelinos, cinco canadenses, quatro alemães, dois luxemburgueses, um suíço, um belga, um camaronês, um ucraniano, um egípcio, um nigeriano e um malinês, além dos seis tripulantes espanhóis.

Para a Air Algerie, este é mais um duro golpe seis meses apois uma catástrofe no leste do país.

Em fevereiro, um Hercule C-130 da companhia que voava entre Tamanrasset (2.000 km ao sul de Argel) e Constantine (450 km a leste de Argel) caiu pouco antes de sua aterrissagem, fazendo 76 mortos. Um passageiro sobreviveu.

Fontes: Site Desastres Aéreos / huffingtonpost.co.uk / mirror.co.uk / G1 / ASN - Imagens: Reprodução

Leia também: Sobrinha de Fidel Castro seguia a bordo do avião que se despenhou no Mali.

Morre jovem piloto que realizava volta ao mundo

Jovem estava próximo de concluir sua viagem aérea de 30 dias.

Ele viajava com o pai que também morreu no acidente.

Haris Suleman (direita) realizava uma volta ao mundo de avião para promover o
ensino entre as crianças pobres - Foto:The Indianapolis Star, Robert Scheer/AP

O piloto paquistanês-americano de 17 anos Haris Suleman, que realizava uma volta ao mundo de avião para promover o ensino entre as crianças pobres, morreu nesta quarta-feira (23) em um acidente aéreo diante das Ilhas Samoa.

A aeronave era o Beechcraft A36 Bonanza, prefixo N20TC (foto abaixo).


Haris, que estava próximo de concluir sua viagem aérea de 30 dias, realizava a aventura com seu pai, que também morreu no acidente. Daniel Moorani, diretor do braço americano da The Citizens Foundation, para a qual pai e filho realizavam a volta ao mundo de avião, disse à AFP que "soube do ocorrido há apenas duas horas e meia". "Estamos devastados."

Um porta-voz da NTSB, a autoridade americana de segurança aérea, revelou à AFP que o órgão investiga o caso de "um avião que caiu em Pago Pago com um jovem piloto a bordo", sem dar mais detalhes.


Haris Suleman, que estava próximo de concluir sua aventura como o piloto mais jovem a dar a volta ao mundo em um avião monomotor, partiu de Indianapolis (norte dos Estados Unidos) e passou por Groenlândia, Egito, Paquistão e Sri Lanka antes de seguir das ilhas Samoa para Fiji. As últimas etapas seriam Havaí e San Francisco, antes de retornar a Indianapolis".

Segundo a Citizens Foundation, Haris Suleman voava há oito anos com o pai e até o momento não se sabe a causa do acidente.

Fontes: Terra / ASN / Daily Mail

Air Algérie diz ter perdido contato com avião que saiu de Burkina Faso

Avião da companhia argelina voava de Uagadugu a Argel.

Perda de contato ocorreu 50 minutos após a decolagem.


A Air Algérie anunciou nesta quinta-feira (24) ter perdido contato com um de seus aviões 50 minutos depois de ter decolado de Uagadugu, capital de Burkina Faso.

A aeronave é o McDonnell Douglas MD-83, prefixo EC-LTV.

"Os serviços de navegação aérea perderam o contato com um avião da Air Algérie que voava nesta quinta-feira de Uagadugu a Argel, 50 minutos após a decolagem", anunciou a companhia pública argelina, citada pela agência APS, segundo a France Presse.

“A Air Algérie informa que os serviços de navegação aérea tiveram o último contato com o voo AH 5017, que cobre o trajeto entre Uagadugu e Argel, neste dia 24 de julho a 1h55 GMT, 50 minutos após a decolagem”, afirmou a companhia, que acrescentou ter colocado em prática um “plano de emergência”. 

Segundo a empresa privada de aviação espanhola Swiftair, que aluga algumas de suas aeronaves para a Air Algerie, o avião levava 110 passageiros e seis tripulantes, informou a Reuters.

Um oficial do governo da Argélia disse que o último contato das autoridades do país com o avião desaparecido foi a 1h55 GMT, quando ele estava sobre Gao, no Mali.

O ministro dos Transportes de Burkina Faso disse que o voo pediu para fazer uma alteração na rota a 1h38 GMT devido a uma tempestade.

No mapa, em vermelho as áreas de exclusão aérea; em bege, as áreas de alto risco para sobrevoo

O Ministério dos Transportes da França disse que é “provável” que houvesse muitos passageiros franceses no avião. “Havia provavelmente franceses a bordo, e se havia franceses, certamente eram vários”, disse o ministro Frederic Cuvillier. Um representante da Air Argelie em Burkina Faso disse que a lista de passageiros inclui 50 franceses.

A empresa publicou em seu site que a aeronave decolou de Burkina Faso a 1h17 locais (22h17 de quarta-feira em Brasília) e deveria pousar na Argélia às 5h10 locais (1h10 de Brasília), mas nunca chegou ao seu destino.

Segundo o site da Air Algérie, a companhia realiza quatro voos por semana no trecho no qual o avião desapareceu.


Fontes: ASN / G1 - Foto: Remy de la Mauviniere/AP - Mapa: Telegraph

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Avião cai em Taiwan durante pouso de emergência; 47 morrem

Aeronave da companhia TransAsia tentava pousar em Penghu.

Segundo as autoridades locais, 47 pessoas morreram e 11 ficaram feridas.


O avião ATR 72-500 (72-212A), prefixo B-22810, da companhia aérea TransAsia Airways caiu nesta quarta-feira (23), no arquipélago de Penghu, em Taiwan, deixando dezenas de mortos.

De acordo com a agência taiwanesa Focus Taiwan, 58 pessoas estavam a bordo - 54 passageiros e quatro tripulantes.


O ministro dos Transportes de Taiwan, Yeh Kuang-shih, disse que 47 pessoas morreram. Os 11 sobreviventes tiveram ferimentos diversos e foram socorridos.

Edifícios próximos ao local da queda pegaram fogo, mas não houve feridos fora do avião.

De acordo com a Focus Taiwan, o avião tentou pousar uma primeira vez no aeroporto de Magong, em Penghu, às 19h06 locais (6h06 de Brasília). O tempo estava ruim. A torre de controle perdeu contato com a aeronave enquanto ela tentava pousar pela segunda vez, de maneira forçada. O acidente aconteceu em seguida, segundo o diretor-geral da Administração Aeronáutica Civil de Taiwan, Jean Shen.

Inicialmente, chegou a ser informado que o acidente aconteceu em um pouso de emergência. 

Foto: AP

Ainda segundo a mesma fonte, o avião, um ATR 72, decolou às 17h43 do aeroporto de Kaohsiung, no sul de Taiwan. A aeronave tinha 14 anos. O voo era o GE222.

O Departamento de Bombeiros de Penghu disse que a aeronave tentava pousar em meio a condições adversas do tempo quando bateu em uma segunda tentativa e pegou fogo. Moradores locais disseram ter ouvido o barulho de explosões.

"A condições eram de tempestade durante o acidente", disse His Wen-guang, um porta-voz dos bombeiros de Penghu.

"Enviamos 11 pessoas com lesões do local do acidente para o hospital. Alguns edifícios adjacentes à pista de pouso pegaram fogo, mas não havia ninguém dentro no momento e o fogo foi extinto", acrescentou. 

Parente de um passageiro a bordo do avião TransAsia Airways chora no 
Aeroporto Internacional de Kaohsiung, no sul de Taiwan - Foto: Reuters

O tufão Matmo atingiu Taiwan nesta quarta, trazendo fortes chuvas e ventos e fechando desde o mercado financeiro a escolas.

O Conselho de Segurança da Aviação local convocou uma reunião de emergência para descobrir as causas do acidente. Taiwan foi atingida pelo tufão Matmo nesta quarta, causando fortes chuvas e ventos.

Foto: AFP

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Clique AQUI e assista reportagem sobre o acidente.

Fontes: ASN / G1 / UOL / iG

Analistas dizem que foto de avião que caiu na Ucrânia indica uso de míssil

Imagem feita pela AP mostra buracos na fuselagem da Malaysia Airlines.

Segundo os EUA, rebeldes usaram o sistema de mísseis SA-11.


Analistas militares independentes disseram nesta quarta-feira (23) que o tamanho, disposição, forma e número de estilhaços visíveis em um pedaço da fuselagem do avião da Malaysia Airlines que caiu na Ucrânia indicam o uso de um sistema de mísseis como o SA-11, também conhecido como SA-11, apontado por analistas dos Estados Unidos como a arma utilizada para derrubar a aeronave.

A queda do avião, no dia 17, matou todos os 298 a bordo enquanto a aeronave sobrevoava uma região dominada por rebeldes pró-Rússia na Ucrânia.

Konrad Muzyka, analista do Centro de Análises sobre Defesa IHS Jane, disse que o número de buracos visto nos pedaços da aeronave siginigica que apenas uma arma com poder de fragmentação como o SA-11 poderia ter sido usado. “O Buk tem uma ogiva de 70 kg que explode e manda estilhaços para fora”, explicou. O fato de os buracos serem voltados para dentro confirma que a explosão aconteceu do lado de fora do avião.

Justin Bronk, um analista militar do Royal United Services Institute, disse que “o tamanho dos buracos é bastante amplo, de acordo com o que você esperaria de um míssil grande como o SA-11.”

Autoridades da inteligência dos Estados Unidos disseram nesta terça-feira (22) que acreditam que separatistas ucranianos provavelmente derrubaram o avião da Malaysia Airlines "por engano".

As autoridades americanas também disseram que não sabiam que os separatistas possuíam mísseis SA-11 russos até a queda do avião.

As autoridades afirmaram que a conclusão delas foi sustentada por conversas interceptadas de separatistas pró-russos conhecidos, cujas vozes foram verificadas por agências norte-americanas.

Os interlocutores inicialmente se gabaram sobre a derrubada de um avião de transporte, mas depois reconheceram que poderiam ter cometido um erro, disseram os funcionários.

As autoridades de inteligência afirmaram nesta terça-feira que tinham relatos de que dezenas de aviões foram alvejados em áreas controladas pelo separatistas durante dois meses de combates entre as forças governamentais e rebeldes ucranianos. Dois deles eram grandes aviões de transporte, disseram os funcionários.

Um deles afirmou que até o avião da Malaysia Airlines ser atingido, a maioria, se não todos os aviões que foram alvos, voava a baixa altitude.

Pedaço da fuselagem do avião da Malaysia que caiu perto da vila de Petropavlivka, na Ucrânia

Fonte: AP via G1 - Fotos: Dmitry Lovetsky/AP

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Voo MH17: perguntas sem respostas

Em meio ao caos e às acusações mútuas, pouco se sabe de fato sobre a queda do voo MH17 da Malaysia Airlines.

O Boeing 777 foi derrubado por um míssil terra-ar, matando seus 298 ocupantes, em sua maioria holandeses, e aumentando drasticamente o peso do conflito regional que começou três meses atrás.

A seguir, algumas das perguntas sem respostas sobre o caso.

1. Quem derrubou o avião?


Apenas uma ampla investigação pode determinar isso. O que se sabe que o Boeing 777 foi derrubado por um míssil terra-ar em um território da Ucrânia que está sob controle de separatistas russos.

Imagens de satélite mostram uma coluna de fumaça deixada por um míssil terra-ar, e sensores infravermelhos gravaram o momento em que o avião explodiu.

Analistas norte-americanos vasculham fragmentos de dados de inteligência para tentar descobrir quem lançou o míssil, por que, e de onde veio o armamento, mas estão esbarrando em questões complicadas. 

Tanto o governo da Ucrânia quanto os EUA acusaram a Rússia - que nega qualquer envolvimento. Já os separatistas dizem que foi a própria Ucrânia quem derrubou o avião.

2. Por que alguém derrubaria um avião comercial?


Caso de fato estejam por trás do ataque, os separatistas russos podem ter confundido o avião da Malaysia Airlines com uma aeronave militar ucraniana. Nos últimos meses, eles usaram mísseis para derrubar uma dezena de aviões ucranianos.

As aeronaves derrubadas pelos rebeldes, que usaram lança mísseis portáteis, voavam a baixa altitude, diferente do avião da Malaysia, que estava a 10 mil metros de altura. A lista inclui helicópteros militares, aviões de transporte do Exército e caças da força aérea.

3. Por que o avião sobrevoava uma zona de conflito?


Voo ia de Amsterdã (Holanda) para Kuala Lumpur (Malásia) - Arte/UOL

As companhias aéreas seguem regras estipuladas por autoridades de avião civil. O MH17 saiu de Amsterdã, na Holanda, com destino a Kuala Lumpur, na Malásia, e tinha como rota prevista o leste da Ucrânia, uma rota comum para voos internacionais. O espaço aéreo na região estava fechado apenas em uma altura inferior a 32 mil pés, e não totalmente.

Horas após o acidente, empresas aéreas informaram que vão evitar o espaço aéreo ucraniano. A francesa Air France, a alemã Lufthansa, a britânica British Airways, a holandesa KLM e a italiana Alitalia decidiram evitar o espaço aéreo do leste da Ucrânia.

Já as russas Transaero e Aeroflot, a turca Turkish Airlines, a americana Delta Airlines e a árabe Emirates Airline anunciaram que evitarão todo o espaço aéreo do país.

4. Quem irá investigar o acidente?


A Austrália apresentou uma resolução ao Conselho de Segurança da ONU pedindo uma investigação internacional do acidente. Mas a Rússia, que tem poder de veto no organismo, defende uma versão modificada, que exclua a Ucrânia das investigações.

5. Onde estão as caixas-pretas?


Os separatistas disseram ter recuperado "objetos técnicos", mas não sabem identificar se são de fato as caixas-pretas. Em um áudio divulgado pelo governo ucraniano (cuja autenticidade não pode ser confirmada), um líder rebelde afirma que Moscou está interessado em obter as caixas-pretas e pede que seus seguidores as procurem com urgência.

Vídeo divulgado pela agência Reuters mostra um homem vestindo roupas camufladas como as usadas pela equipe do Ministério de Emergências da Ucrâniacarregando uma caixa laranja semelhante a uma caixa-preta.

6. Os corpos de todas as vítimas foram recuperados?


Não se sabe. Os rebeldes colocaram a maior parte dos corpos em dois trens frigoríficos nas proximidades do local do acidente, para levá-los para a cidade de Donetsk.

7. O que será feito dos corpos?


Rebeldes se recusam a entregar os corpos para as autoridades ucranianas, pois temem que sejam usados como evidência de que derrubaram o avião. O governo da Ucrânia disse que gostaria de entregá-los para a Holanda, para que sejam feitos aí todos os exames e análises necessários.

O Ocidente pressiona o presidente russo, Vladimir Putin, para que os corpos sejam repatriados.

Mais sobre o avião abatido


Coincidência

Este é o 4º acidente aéreo em 17 de julho: outros três aviões caíram nos dias 17 de julho de 1996, 2000 e 2007.

Principais ataques

Se for confirmado que a aeronave foi derrubada por um míssil, terá sido o ataque mais mortífero contra um voo comercial desde os anos 1960. Desde 1967, mais de 700 pessoas foram mortas em 19 incidentes envolvendo ataques com disparos propositais.

Morte instantânea

"Quase ninguém a bordo soube o que estava acontecendo. Se não morreram instantaneamente, ficaram inconscientes em frações de segundos." A afirmação é de Justin Bronk, pesquisador britânico da área de defesa e segurança.

Abate poderia ter sido evitado

Aviões comerciais como o Boeing 777 da Malaysia Airlines que foi sobre a fronteira da Ucrânia com a Rússia não possuem nenhum dispositivo para despistar mísseis.

Fonte: UOL  (com agências internacionais)