terça-feira, 20 de agosto de 2013

Avião monomotor faz pouso forçado às margens de BR-060, em Goiânia

Piloto não se feriu e disse que aeronave apresentou falhas durante voo.

Apesar de combustível vazar, não houve incêndio; caso será investigado.



O monomotor Embraer EMB 201A Ipanema, prefixo PT-GSQ, usado para fazer aplicação de defensivos agrícolas realizou um pouso forçado na tarde desta segunda-feira (19), em um matagal de Goiânia. O acidente aconteceu no Setor Pilar dos Sonhos, às margens da BR-060. Segundo o Corpo de Bombeiros, o piloto da aeronave, de 39 anos, não sofreu nenhum ferimento.

O avião havia saído da capital goiana carregado de veneno para pragas e tinha como destino a cidade de Paracatu (MG). O pouso teria sido realizado, segundo o relato do piloto, porque a aeronave apresentou falhas no sistema de alimentação (bomba de combustível).


Após a descida, houve vazamento de combustível. Os bombeiros foram chamados até o local e fizeram um trabalho de resfriamento para evitar que ocorresse um incêndio.

O caso será investigado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), informou ao G1 o sargento Almir Lopes de Castro.

Fontes: G1 GO / Site Desastres Aéreos - Fotos: Reprodução/ TV Anhanguera

Avião da Força Aérea norte-americana cai e tripulação sobrevive

Aeronave caiu em área remota no estado de Montana, EUA.

Dois pilotos e outros dois oficiais conseguiram ejetar antes do acidente.

Avião bombardeiro B-1B da Força aérea norte-americana caiu em uma área remota em Montana
Foto: Power River Examiner/Bill Stuver/AP

A Força Aérea dos EUA comunicou que um bombardeiro Rockwell B-1B Lancer, prefixo 85-0091, da Força aérea norte-americana (USAF/28th Bomb Wing) voando de Dakota do Sul caiu em uma área remota no estado de Montana, todos os quatro membros da tripulação a bordo sobreviveram com alguns ferimentos. Os dois pilotos e dois oficiais conseguiram se ejetar do avião antes que ele caísse.

Foto de arquivo fornecida pela Força Aérea dos EUA mostra o bombardeiro B-1B
Foto: Staff Sgt. Aaron Allmon/U.S. Air Force/AP

"Estamos trabalhando ativamente para garantir a segurança dos membros da tripulação; enviamos seguranças para guardar os restos do acidente, e trabalhamos em estreita colaboração com as autoridades no local", disse o coronel Kevin Kennedy em um comunicado. "Neste momento, todos os nossos pensamentos e orações estão com a tripulação e suas famílias." O acidente permanece sob investigação.

Clique AQUI e veja mais fotos do local do acidente.

Fonte: AP via G1 / ASN

Avião perde o trem de pouso e fica de 'barriga' no aeroporto de Ribeirão

Aeronave particular estava com quatro ocupantes, mas ninguém ficou ferido.

Pista do Leite Lopes ficou interditada por 1h30 e voos foram desviados.

Aeronave teve problemas e acabou batendo na pista do Leite Lopes
Foto: Márcio Maio/ Arquivo Pessoal

Um avião particular de pequeno porte teve problemas para pousar no Aeroporto Leite Lopes, em Ribeirão Preto (SP), no final da tarde deste domingo (18). Segundo testemunhas, a aeronave perdeu o trem de pouso dianteiro e acabou ficando de 'barriga' na pista. Apesar do acidente, não houve registro de feridos. O Departamento Aeroviário de São Paulo (Daesp) não deu informações sobre a ocorrência.

Márcio Laerte Maio é aluno do aeroclube da cidade e estava no local quando o acidente aconteceu. Segundo ele, o barulho provocado pelo impacto da parte de baixo da aeronave no solo foi muito alto. "A gente se assustou com o barulho e, quando viemos ver o que era, percebemos que o avião tinha quebrado o trem de pouso dianteiro", disse.

Maio disse que quatro pessoas estavam no avião e afirmou que nenhum dos ocupantes ficou ferido. "Todos os ocupantes saíram ilesos, não foi nada grave. Eles saíram caminhando normalmente, acho que foi mais susto", comentou.

A assessoria do Daesp não informou a origem do avião que se envolveu no acidente, nem o modelo da aeronave. A informação obtida no aeroporto é de que a pista ficou fechada por 1h30 para que o avião fosse retirado do local.

Voo desviado

A assessoria de imprensa da companhia aérea Passaredo informou que, por causa da interdição da pista do aeroporto, teve que desviar para São José do Rio Preto (SP) um voo que pousaria em Ribeirão Preto. Os passageiros do voo foram deslocados de ônibus para Ribeirão.

Fonte: G1

Mítica Área 51 nos EUA abrigava aviões-espiões U-2, e não ovnis

A Área 51, no deserto de Nevada, onde os adeptos das teorias conspiratórias suspeitam que a Força Aérea americana esconda provas da existência de ovnis, era na verdade base de teste dos aviões-espiões U-2, de acordo com a CIA.

Em documentos confidenciais tornados públicos sobre o programa do famoso avião-espião, a CIA afirma que a Zona 51 foi selecionada em abril de 1955 para servir de campo de testes para o aparelho. 


Sobrevoando o território, Richard Bissell, da CIA, observou o que parecia ser uma pista de aterrissagem sobre Groom Lake, um lago seco salgado.

O terreno ficava a nordeste de uma zona que pertencia a um campo de experimentação da Comissão de Energia Atômica americana no deserto de Mojave, ao noroeste de Las Vegas - como mostra um mapa da região revelado pela CIA.

Desde o início dos voos de teste e de treinamento em julho de 1955, 'a alta altitude do U-2 rapidamente levou a um efeito colateral inesperado: o aumento fenomenal de comunicações de objetos voadores não identificados (ovnis)', relata a CIA.

Na época, as aeronaves comerciais voavam a uma altitude de 3.000 a 6.000 metros. Os U-2 voam a mais de 20 mil metros, acrescentam os autores do documento.

'Essas comunicações eram muito frequentes no início da noite por parte dos pilotos comerciais que voavam de leste a oeste', ainda segundo o texto.

Se um U-2 voava em alta altitude o sol refletia nas asas prateadas, o que 'parecia para o piloto comercial, 12 mil metros abaixo, um objeto inflamado', justifica a CIA. Esse fenômeno também podia ser constatado do solo. 'Nessa época, ninguém suspeitava que o voo habitado era possível a 20 mil metros, então, ninguém pensava em ver um objeto tão alto no céu', afirmam.

Devido ao caráter ultra-secreto do programa U-2, os investigadores da Força Aérea, encarregados de averiguar as comunicações dos ovnis 'não podiam responder àqueles que lhes escreviam a verdadeira razão' desses fenômenos.

Ao longo das 400 páginas do relatório, não há qualquer menção ao extraterrestre de Roswell, cujo ovni teria caído no Novo México, em 1947, e que, segundo a lenda, teria sido escondido na Zona 51.

Clique sobre o mapa para ampliá-lo

Fonte: AFP via G1 - Imagens: Reprodução da Internet

São Paulo ultrapassa NY e tem maior frota de helicópteros do mundo

Capital paulista ultrapassou a cidade americana e conta com cerca de 2 000 pousos e decolagens por dia.

São Paulo agora é considerada oficialmente a capital mundial de helicópteros

São Paulo agora é considerada oficialmente a capital mundial de helicópteros. De acordo com um levantamento feito pela Associação Brasileira dos Pilotos de Helicóptero (Abraphe), a cidade possui a maior frota do transporte no mundo inteiro. A pesquisa leva em consideração a frota e o número de operações por asa rotativa no país e nas principais capitais mundiais. No caso de São Paulo, há 411 helicópteros registrados e cerca de 2 200 pousos e decolagens por dia. Em Nova York, são 120 aeronaves.

O estudo, concluído em agosto de 2013, ainda aponta que o Brasil conta com 1990 aeronaves registradas e se encontra em quarto lugar no ranking de países com as maiores frotas de helicópteros civis do mundo. Os Estados Unidos encabeçam, de longe, o topo da lista, com 12000; em segundo vem o Canadá, com 2776 helicópteros. Em quarto lugar está a França, com 1300; e em quinto, o Reino Unido, com 1260 aeronaves. 

Para a Associação, os resultados reforçam as ações das autoridades aéreas junto a órgãos governamentais para aprimorar a segurança de voo e a melhora do planejamento do espaço aéreo para comportar a demanda. O setor de helicópteros no Brasil cresceu, em média, cerca de 20% ao ano nos últimos cinco anos. São mais de 3.700 pilotos de helicóptero em operação.

Acidentes

Segundo levantamento preliminar divulgado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), o número de acidentes com helicóptero no país tem caído. Em 2012, a redução no número de acidentes envolvendo esses transportes foi de 15,5%, de acordo com o órgão federal. Até 2016, a meta do IHST, entidade internacional voltada à segurança de voo por helicóptero, é reduzir em 80% o número de acidentes com helicópteros no Brasil.

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Fontes: Veja.com / Bom Dia Brasil (TV Globo) - Foto: Fernando Moraes

Cenipa muda normas e vai investigar casos de 'quase colisão' entre aviões

Até agora, aproximação entre aeronaves era avaliada só por controle aéreo.

Só acidente com morte, grave ou com drones terá investigação profunda.


O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) mudou as regras para apuração de acidentes aéreos no país. A partir de agora, somente acidentes que resultem em mortes, que envolvam aeronaves de grande porte ou com aviões não tripulados (drones, conhecidos no Brasil como "vants"), é que terão uma investigação aprofundada com a produção de um relatório final.

Outra medida é que passará a ser de responsabilidade do Cenipa investigar casos de "quase colisão" entre helicópteros e/ou aviões, que serão considerados como “incidentes graves”. É considerada uma quase colisão quando a distância mínima entre uma aeronave e outra é inferior a 500 pés (152,4 metros). A situação é chamada de “bolha de risco crítico”.

Neste caso, o TCAS (equipamento do avião que alerta sobre aproximação de outro) aciona um alarme. O risco crítico também pode ser informado pelo piloto quando uma das aeronaves não tem o aparelho.

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Radar da FAB gerencia tráfego de helicópteros para evitar acidentes

Controle de 167 helipontos de SP reduziu risco de colisão em Congonhas.

Sistema pode ser conhecido pela população em feira de aviação.

Um sistema de controle de radar de helicópteros implantado pelo Serviço Regional de Proteção ao Voo da Aeronáutica na cidade de São Paulo permitiu reduzir nos últimos 7 anos o risco de acidentes entre aviões e helicópteros no aeroporto de Congonhas, na Zona Sul da capital.

Em uma tela, instalada na torre de Congonhas, um controlador fica exclusivamente dedicado ao controle de helicópteros que sobrevoam a cidade. O radar cobre 167 helipontos existentes em uma área de cerca de 60 km2.

A região de abrangência vai desde a Av. Eng. Luís Carlos Berrini, na Zona Sul da capital, passando pelas Avenidas Brigadeiro Faria Lima e Paulista, até o aeroporto de Congonhas.

Em tela, controladores acompanham tráfego em 167 helipontos na cidade de São Paulo

Segundo o SRPV, em 2004, quando o sistema começou a ser implantado, havia em média 79 alertas mensais de pilotos de grandes aviões que, ao chegar ao aeroporto, informavam sobre o risco de colisão com um helicóptero, obrigando, muitas vezes, os pilotos a arremeterem com medo de um acidente.

O alerta é emitido quando o aparelho TCAS (que reporta a aproximação entre aeronaves) é acionado. A distância do acionamento varia conforme a velocidade do avião e do helicóptero. Ele informa que a colisão pode ocorrer em um período de até 20 segundos se alguma das aeronaves não alterar a rota.

Atualmente, diz o SRPV, o número de alertas mensais é de dois, número que está estagnado desde a implantação do sistema.

Técnicos de Uruguai e Japão visitaram São Paulo para conhecer o sistema, que foi transferido, em 2013, para a nova torre de controle de tráfego aéreo do aeroporto, que ainda não foi inaugurada pela Infraero. 

Fonte: Tahiane Stochero (G1, em São Paulo) - Foto: SRPV/Divulgação 

Ladrões fretam avião, dopam o piloto e roubam aeronave

Piloto foi obrigado a ingerir um líquido e está internado em hospital.

Polícia acredita que avião pode ter sido levado para a Bolívia.

Polícia acredita que avião roubado em Mato Grosso pode ter sido levado para a Bolívia

Três homens armados doparam um piloto e roubaram um avião monomotor Piper 720 Minuano, prefixo PT-RZY, no município de Cocalinho, a 765 km de Cuiabá (MT).

De acordo com informações da polícia, os assaltantes se passaram por clientes para contratar um voo na região, obrigaram o piloto a ingerir um líquido, que seria algum tipo de sedativo e que fez a vítima desmaiar. Em seguida, os suspeitos levaram o piloto para uma região de mata e roubaram a aeronave. O roubo aconteceu por volta das 10h da última quarta-feira (14) e a polícia acredita que o avião pode ter sido levado para a Bolívia.

O piloto é funcionário de uma empresa prestadora de serviços de manutenção de Confresa, a 1.160 km da capital mato-grossense. Conforme o proprietário da empresa, que não quis se identificar, apesar da empresa dele atender a outro setor, os aluguéis de aeronaves são feitos em casos de urgência, devido à carência deste serviço na região. Ele ainda disse que o piloto está internado no Hospital Municipal de Confresa por conta da intoxicação. O piloto deve ser ouvido formalmente pela polícia, em breve.

Piloto foi rendido e obrigado a entregar avião para ladrões


De acordo com informações da Polícia Civil, os suspeitos estavam em Cocalinho e entraram em contato com a empresa em Confresa para fretar a aeronave. O combinado seria que o piloto faria uma viagem com os supostos clientes até Vila Rica, a 1.276 km de Cuiabá. No entanto, segundo o piloto, ao pousar na pista de Cocalinho ele foi rendido por três homens armados que chegaram ao local em um carro. Um dos assaltantes fugiu do local pilotando o avião enquanto os outros dois colocaram a vítima no veículo e o levaram para um local distante cerca de 15 quilômetros da cidade. A vítima foi deixada desacordada em um matagal.

Por volta das 13h, quando o piloto recobrou a consciência, ele foi até uma estrada pedir carona. Uma equipe do Corpo de Bombeiros que passava pelo local prestou socorro. Segundo informações do hospital, o piloto deu entrada na unidade apresentando fraqueza, perda de memória e de equilíbrio, sintomas que se assemelham aos causados em vítimas do golpe conhecido como 'boa noite Cinderela'.

Fonte: TNOnline / G1 MT - Fotos: Arquivo pessoal

Mudança na apuração de acidentes é aprovada

O Senado aprovou na quarta-feira passada (14) projeto que muda as regras para investigação de acidentes aéreos. Pelo substitutivo do senador Pedro Taques (PDT-MT), o Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Sipaer) terá prioridade, podendo até analisar os destroços do avião para fazer a própria perícia. O Sipaer é ligado à Força Aérea Brasileira.

Fonte: O Estado de S.Paulo

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Infraero incha número de funcionários em Congonhas

No primeiro andar de Congonhas, um funcionário fica postado diante de uma maquete do aeroporto. A função dele: observar quem entra e quem sai do refeitório de funcionários, como uma espécie de vigia -que não precisar checar o crachá de ninguém.

O posto de "vigia" de refeitório, criado há poucos meses, é reflexo do inchaço de funcionários da Infraero em Congonhas. Eram 336 trabalhadores em dezembro -em junho, o número subiu para 573.

O aumento, de 70,5%, ocorre por conta da concessão à iniciativa privada dos aeroportos de Cumbica (Guarulhos) e Viracopos (Campinas). Parte dos funcionários desses locais ou não foi aproveitada pelos novos administradores ou não quis continuar lá.

Resultado: todos foram alocados em Congonhas e no Campo de Marte, aeroporto na zona norte de São Paulo exclusivo para aviões particulares. Ali, o número de trabalhadores passou de 45 para 93.

Em Congonhas também dobrou o número de atendentes nos balcões de informações; eram dois, agora são quatro por turno.

A estatal colocou pessoal com colete de "Posso ajudar?" nas áreas de embarque e desembarque e prevê encerrar contratos com terceirizados.

Na semana passada, cerca de cem funcionários, de Cumbica e de Campinas, se apresentaram em São Paulo e esperavam para serem alocados.

São pessoas que atuavam, por exemplo, no terminal de cargas e passarão para áreas administrativas.


Sem demissões

Na empresa, havia a expectativa de que mais funcionários seriam aproveitados pelas concessionárias. Só que os salários oferecidos eram, na maioria dos casos, inferiores aos da Infraero. A maioria preferiu ficar. 

Uma solução seria dispensar o excedente. Mas quase ninguém pode ser demitido: a Secretaria da Aviação Civil e a Infraero assinaram um acordo em 2011, antes das concessões dos aeroportos, em que se comprometem a demitir, sem justa causa, no máximo sete trabalhadores por ano até 2018 -a Infraero tem 14 mil funcionários.

O acordo foi assinado com o sindicato dos trabalhadores aeroportuários, que defende sua legitimidade. Na ocasião em que foi feito havia o temor de demissões em massa com entrega de aeroportos a operadores privados.

Os funcionários da Infraero estão em greve por aumento salarial. Quem trabalha em Congonhas atribui ao excesso de trabalhadores o fato de os passageiros não terem sido afetados. O sindicato diz que a adesão é expressiva.

Outro lado

Com 14 mil empregados no país, a Infraero disse que está fazendo "todos os esforços para redistribuir os funcionários de aeroportos concedidos" à iniciativa privada.

Entre as ações em todo o Brasil estão a transferência de 402 empregados para outras localidades, a substituição de 122 trabalhadores terceirizados por funcionários próprios e a reativação de postos de trabalho, o que abrigou 367 funcionários.

Outra iniciativa foi ceder 300 trabalhadores a órgãos públicos, como a Polícia Federal -o efetivo irá atuar em funções como a checagem de passaportes no aeroporto de Cumbica (Guarulhos), a partir deste mês.

A estatal também colocou empregados com coletes de "Posso ajudar?" nas áreas de embarque e desembarque, o que até então não existia, para atender os passageiros.

Para reduzir a quantidade de empregados, a empresa adotou um programa de demissão voluntária -nem todos os funcionários podem aderir; há regras específicas.

Ainda segundo a Infraero, com as saídas no programa de desligamento e os pedidos de demissão individuais, o quadro de pessoal em todo o Brasil foi reduzido em 607 funcionários, cerca de 4%.

Outros 703 desligamentos também estão previstos, considerando a adesão de mais empregados ao programa de demissão voluntária.

Há mais uma frente na qual a estatal tenta absorver o quadro excedente: a Infraero pretende prestar serviços para operadores aeroportuários, especialmente no caso dos aeroportos regionais.

"Tal linha de atuação vai exigir um contingente de profissionais capacitados", afirma a empresa.

A Infraero não comentou a situação do funcionário que toma conta do refeitório reservado a empregados da empresa em Congonhas.

O acordo assinado em 2011 com o sindicato dos funcionários que limita demissão dos trabalhadores não será revogado.

Fonte: Ricardo Gallo (jornal Folha de S.Paulo) - Foto: Luiz Carlos Maraukas/Folhapress

Aeroporto de Chicago passa a usar lhamas para manter grama aparada

No total, 25 animais, entre lhamas, ovelhas e cabras e burros participam.

Projeto reduzirá impacto ambiental de cortadores de grama motorizados.

Avião decola em Chicago, enquanto lhama 'apara a grama' do aeroporto
Foto: AFP Photo/Mira Oberman

O Aeroporto Internacional O’Hare, de Chicago, apresentou à imprensa sua nova equipe de jardinagem. O grupo é composto por 25 animais, entre lhamas, ovelhas, cabras e burros.

Eles serão responsáveis por fazer a manutenção da vegetação arbustiva densa que se desenvolve ao redor do aeroporto, difícil de ser controlada com os equipamentos de jardinagem tradicionais. Os bichos também ajudarão a manter animais selvagens longe da pista.

A equipe do aeroporto explica que a grama alta não é apenas sinal de desleixo, mas é também um ambiente propício para pequenos roedores que, por sua vez, atraem falcões e outras aves de rapina. “Aves e aviões não combinam”, disse Rosemarie Andolino, comissária do aeroporto.

Antes, a instituição utilizava herbicidas e cortadores de grama motorizados para fazer a manutenção dos cerca de 3.200 hectares nos arredores de O’Hare. Mas áreas montanhosas e rochosas mais distantes das pistas eram difíceis de cortar e podiam danificar os equipamentos caros da cidade.

Método diminui impacto ambiental de manutenção da grama
Foto: Scott Olson/Getty Images/AFP

Outro problema eram os animais selvagens, que sempre davam trabalho às equipes responsáveis por realocar esses animais errantes que apareciam nos terrenos do aeroporto.

Foi quando Chicago resolveu seguir a iniciativa de aeroportos em Seattle, São Francisco e Atlanta e aderir a um método à moda antiga, "contratando" a equipe de ruminantes. O projeto diminuirá o impacto ambiental da manutenção das vegetações, já que reduzirá o consumo de combustíveis pelos veículos motorizados responsáveis por cortar a grama e dispensará o uso de herbicidas.

Animais pastam no Aeroporto Internacional O'Hare, em Chicago
Foto: Scott Olson/Getty Images/AFP

Os animais não poderão acessar áreas próximas às pistas e também estarão protegidos por cercas para não chegarem às rodovias próximas ao local. Eles ficarão responsáveis por uma área de 48,5 hectares, onde são encontradas as vegetações que as espécies utilizam como alimento.

No total, são 14 cabras, 6 ovelhas, 2 lhamas e 3 burros. O projeto prevê que, no inverno, os animais sejam levados para um outro local mais quente.

Fonte: AFP via G1

Notícias Gerais














Sem novo avião, FAB 'canibaliza' 6 caças para manter voos em 2013

FAB anuncia aposentadoria do Mirage, obsoleto e com mísseis vencidos.

Menos potente, F-5 é o 'tampão'; Brasil fica vulnerável, dizem especialistas.

Mirage, comprado por Lula em estratégia 'tampão' em 2005, será aposentado
 em 31 de dezembro - Foto: Sgt Johnson/Agência Força Aérea

A falta de recursos e a indefinição do governo federal sobre o novo caça brasileiro obrigaram a Aeronáutica a parar de operar e a “canibalizar” (termo que os militares usam para a retirada de partes de uma aeronave) seis dos 12 Mirage 2000-C que possui, os mais potentes e velozes do Brasil, para manter em operação em 2013 a outra metade da frota.

Os Mirage, comprados em uma estratégia “tampão” pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva já usados da França, em 2005, serão aposentados oficialmente em 31 de dezembro, dois anos após o previsto, anunciou o brigadeiro Juniti Saito, comandante da Aeronáutica, em audiência no Senado nesta terça-feira (13).

Os aviões estão sucateados e sem armamento, pois os mísseis "já estão vencidos ou vencerão até o fim do ano", disse Saito.

A decisão preliminar da FAB é de substituir provisoriamente os Mirage, que ficam na base aérea de Anápolis (GO), por outras 6 unidades F-5, que possuem velocidade e alcance inferior e menor potencial de reação em caso de interceptação de invasores.

"Os Mirage foram comprados em 2005 para voar, cada aeronave, mil horas de voo. Esta meta foi atingida em 2011 e fizemos um esforço muito grande para mantê-los voando até 2013. É uma plataforma até que não temos mais armas. Elas estão vencidas ou vão vencer agora no fim do ano", disse o brigadeiro Saito no Senado.

"Não precisamos de um avião para fazer sobrevoo em desfile. Precisamos de avião para defesa", acrescentou o oficial. Foi um Mirage que, em um rasante, destruiu os vidros da fachada do Supremo Tribunal Federal (STF) em julho.


Especialistas ouvidos pelo G1 apontam que ao menos quatro fatores que ficam prejudicados pela indefinição: 1) a proteção dos recursos naturais, principalmente da Amazônia e do pré-sal; 2) a busca por projeção internacional e por um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU; 3) dissuasão de tentativas de invasão ao território brasileiro e de contrabando e tráfico e armas com aeronaves; e 4) desprestígio internacional e fragilidade de defesa para a Copa do Mundo, em 2014, e as Olimpíadas, de 2016.


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Veja como funciona o avião em miniatura da ESA

 

Fonte: MAVinci UAS

Novo avião em miniatura pode substituir aeronave em levantamentos topográficos


Um novo modelo de avião em miniatura é capaz de fazer levantamentos topográficos de uma maneira otimizada, informou a Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês). Guiado a partir de navegação por satélite e seguindo rotas pré-definidas, o veículo automático, com envergadura de 1,6 metros e menos de três quilos, tira fotos aéreas precisas, o que antes precisava ser feito por aeronaves convencionais.

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Moradores desocupam prédio que fica em rota de aviões em Vitória (ES)

Justiça Federal determinou demolição do prédio após pedido da Infraero.

Última moradora a desocupar prédio diz que não tem para onde ir.

Avião passa bem próximo do prédio construído em Bairro República,
 em Vitória - Foto: Reprodução/TV Gazeta

Os moradores do Edifício Villa de Capri, no Bairro República, em Vitória, já desocuparam o prédio, após determinação da Justiça Federal feita na semana passada. A última moradora deixou o prédio nesta terça-feira (13) e a Prefeitura de Vitória já está com todas as chaves. A desocupação acontece após um pedido feito pela Infraero, já que o prédio está localizado na rota dos aviões que passam pelo Aeroporto, próximo ao bairro. Os moradores que desocuparam o edifício moram do 4º ao 6º andar. O processo de demolição pode levar até oito meses.

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Helicóptero faz pouso de emergência nos EUA

Aparelho participava de operação para localizar plantações de maconha.

Piloto e policial que estavam a bordo escaparam sem ferimentos.



O helicóptero McDonnell Douglas 369E, prefixo N62PJ, teve de fazer um pouso de emergência nesta segunda-feira (12) no estado americano do Oregon quando participava de uma busca por plantações de maconha de cartéis mexicanos de tráfico, segundo as autoridades.

O acidente ocorreu próximo à cidade de Burns. O aparelho caiu em uma estradinha na floresta nacional Malheur.

O piloto e o vice-xerife que estavam a bordo conseguiram sair sem ferimentos, segundo a polícia. O veículo foi levado ao fabricante para ser inspecionado.

Fonte: AP via G1 - Fotos: AP/Harney County Sheriff's Department/KPTV

Vídeo sobre o acidente com o avião da UPS no Alabama

Avião de carga da UPS cai no Alabama e deixa 2 mortos

Aeronave de grande porte vinda do Kentucky caiu no Alabama.

Piloto e copiloto morreram, segundo prefeito de Birmingham.








O avião de carga Airbus A300F4-622R, prefixo N155UP, da United Parcel Service - UPS, acidentou-se nesta quarta-feira (14) nos EUA, segundo a agência federal de aviação, provocando a morte do piloto e do copiloto.

O avião ia de Louisville, em Kentucky, para Birmingham, no Alabama, e caiu quando de aproximar do aeroporto desta cidade, por volta das 7h de Brasília.

Toni Bast, do aeroporto internacional Birmingham-Shuttlesworth, disse que o acidente ocorreu em um campo aberto fora do perímetro do aeroporto. As operações do aeroporto não foram afetadas, segundo ele.

A aeronave, de grande porte, pertencia à UPS, empresa americana de transporte de cargas.

O prefeito de Birmingham, William Bell, confirmou que morreram o piloto e o copiloto, únicas pessoas que havia a bordo. Segundo ele, não houve mortes em terra.

O incêndio provocado no local pela queda já foi controlado, também segundo o prefeito.

A UPS, maior companhia do mundo de entrega de pacotes, disse que "ainda está determinando os detalhes do acidente".

Um porta-voz da Airbus em Toulouse, na França, disse que não tinha informações sobre o incidente por enquanto.

Esse foi o mais recente em uma série de acidentes aéreos nos Estados Unidos nos últimos meses. 

Em julho, um Boeing 777 da Asiana Airlines se chocou contra o solo ao aterrissar em San Francisco, deixando três mortos e mais de 180 feridos. Também no mês passado, o trem de pouso dianteiro de um Boeing 737 da Southwest Airlines quebrou no pouso no aeroporto de LaGuardia, em Nova York, deixando feridos.


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Fontes: G1 / ASN - Imagens: G1 / Agências Internacionais

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Empresa gaúcha fatura R$ 1 milhão por ano com fabricação de drones

Resultado só não é melhor por causa de restrições da Anac, diz empresário.

Uso em propriedades rurais e de mapeamento industrial são o foco do setor.

Ulf Bogdawa tem empresa dedicada ao desenvolvimento de drones
Foto: Arquivo Pessoal

O que era apenas um hobby para o engenheiro mecânico Ulf Bogdawa, de 51 anos, virou um negócio inovador e com um faturamento anual de pouco mais de R$ 1 milhão. Sua paixão pelo aeromodelismo fez surgir a SkyDrones, empresa dedicada ao desenvolvimento, fabricação, comercialização e prestação de serviços técnicos de microvants, mais conhecidos como drones. Localizada em Porto Alegre, a empresa de base tecnológica foi criada dentro da incubadora Tecnosinos, da Unisinos, em São Leopoldo, Rio Grande do Sul.

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Obra no aeroporto de Manaus tem superfaturamento de R$ 2 milhões


A obra de reforma e ampliação do aeroporto de Manaus apresenta um superfaturamento de pelo menos R$ 2,265 milhões. Além disso, cerca de R$ 810 mil foram gastos em dobro, em pagamentos por serviços que já haviam sido quitados. Se não bastasse, pagamentos adiantados foram feitos por serviços ainda não executados.

As conclusões são do TCU (Tribunal de Contas da União), que dá para a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), responsável pelo aeroporto e pela obra, até o final do mês que vem para reaver o dinheiro junto ao Consórcio Encalso-Engevix-Kallas e dar explicações. De acordo com o órgão de controle, o superfaturamento aconteceu em um contrato de locação de guindastes para a obra. Os pagamentos em duplicidade foram feitos a outra empresa, relativos a um serviço de impermeabilização do solo na obra.

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Helibras se prepara para começar a produzir helicóptero de R$ 70 milhões.

Avião com turistas faz pouso de emergência na Alemanha

Um avião Antonov An-2, da companhia Air Tempelhof, com 13 pessoas a bordo, fez um pouso de emergência na Alemanha. O incidente ocorreu no estado federal de Brandenburg.

Pouco depois da decolagem, o piloto se apercebeu de uma falha no funcionamento da aeronave e decidiu pousar em um campo. Ao pousar o avião capotou.

No entanto, todos os passageiros de idade avançada conseguiram sair por si próprios do avião. Cinco passageiros foram hospitalizados com contusões e lacerações.

O avião transportava turistas para Heringsdorf, na ilha de Usedom, no Mar Báltico.

Fonte: Rádio Voz da Rússia

Calor faz asfalto derreter e impede que avião decole na China

Incidente ocorreu no aeroporto de Yiwu, na província de Zhejiang.

Rodas 'afundaram' na pista quando avião se preparava para decolar.


As altas temperaturas registradas no sudeste da China, acima inclusive dos 40 º C, impediram no domingo  (4) que um avião decolasse depois que suas rodas afundaram no asfalto de uma pista do aeroporto, deteriorada pelo calor.

As 74 pessoas que viajavam no avião Airbus A319-100, prefixo B-2364, da companhia estatal Air China saíram ilesas após o incidente, que aconteceu no aeroporto de Yiwu, na província oriental de Zhejiang, uma das mais afetadas pela onda de calor na China, publica o jornal local "Qianjiang Evening Post".

As rodas do avião "afundaram" na pista quando se preparava para decolar, o que desestabilizou o aparelho, segundo a mesma fonte.

O mal estado do asfalto foi atribuído às temperaturas recordes que foram registradas na China desde o começo deste mês, acima dos 40 graus.

O aeroporto foi imediatamente fechado depois do acidente e os passageiros puderam desembarcar sem problemas.

Zhejiang está há 37 dias seguidos com temperaturas acima dos 35 graus centígrados, e em uma de suas localidades, Fenghua, os termômetros chegaram a atingr 43,5 graus, um número nada habitual na China, segundo a agência estatal "Xinhua".

Fonte: EFE via G1 - Foto: Xinhua

Avião de carga se acidenta na Somália e deixa 4 mortos

Acidente ocorreu durante a manobra de aterrissagem.

Causas serão apuradas.




Um avião de carga militar etíope Antonov 12 se acidentou e depois se incendiou nesta sexta-feira (9) quando pousava no aeroporto da capital somali de Mogadíscio, deixando ao menos quatro mortos entre a tripulação, afirmou uma fonte dos serviços de segurança.

'Era um avião de carga militar e havia seis tripulantes dentro', disse a fonte. No local do acidente foram observadas grandes colunas de fumaça preta, segundo as testemunhas. 'Quatro pessoas morreram e duas foram socorridas', disse a mesma fonte.


As autoridades fecharam o aeroporto. O governo etíope não confirmou ou desmentiu a informação. O representante especial das Nações Unidas para a Somália, Nick Kay, apresentou imediatamente suas condolências por este incidente trágico.

Fontes do aeroporto em Mogadíscio informaram que foram ouvidas diversas explosões à medida que o fogo se propagava, fazendo pensar que transportava munições ou outros produtos inflamáveis.

A Etiópia enviou um contingente militar ao sudoeste etíope no fim de 2011 para combater os insurgentes islamitas shebab junto a uma força da União Africana (Amisom), ao frágil exército somali e a militares quenianos.

O exército etíope tornou possível a tomada de importantes bastiões que estavam nas mãos dos shebab na zona, mas nos últimos meses Adis Abeba iniciou sua retirada.


Fonte: AFP via G1 - Fotos: Reprodução

Quatro corpos são encontrados após queda de avião sobre casas nos EUA

Ex-executivo da Microsoft e filho estavam na aeronave, diz família.

Duas crianças que estavam em uma das casas atingidas morreram.









As equipes de resgate já retiraram quatro corpos dos escombros após a queda de um pequeno avião sobre duas casas em East Haven, subúrbio de New Haven, no estado americano de Connecticut, ocorrida na véspera (9), informaram autoridades locais neste sábado.

Acredita-se que as vítimas sejam o piloto, seu filho e duas crianças, de 1 e 13 anos, que estavam na casa na hora do acidente, 11h25 locais. Mas os corpos ainda não foram identificados.



Um familiar afirmou que o piloto era Bill Henningsgaard, ex-executivo da Microsoft, e que seu filho Maxwell também estava a bordo.

O avião Rockwell International Turbo Commander 690B, prefixo N13622, registrado para Meridian, aproximava-se para pousar no aeroporto de New Haven, que fica a poucos quarteirões de distância do lugar do acidente, segundo a agência federal de aviação.

Cada uma de suas asas atingiu uma casa, e houve um incêndio.

A aeronave havia decolado do aeroporto de Teterboro, em Nova Jersey.

Lori Hoffman-Soares, gerente do aeroporto de New Haven, disse que o piloto estava se comunicando normalmente com o controle em terra e que não relatou nenhum problema antes de perder contato e cair. 

Testemunhas

David Esposito, vizinho das casas atingidas, disse que ouviu um grande barulho e uma explosão, mas nenhum barulho de motor.

"Uma mulher começou a gritar que seus filhos estavam lá dentro", disse.

Esposito, um professor aposentado de 54 anos, afirmou que subiu as escadas da casa, onde a mulher afirmava que estavam as crianças, mas não conseguiu achá-las.

Eles continuaram as buscas no andar inferior, mas tiveram de sair porque as chamas ficaram muito fortes. 

Wilson Idrovo disse que estava trabalhando em uma casa próxima quando seu filho disse: "Papai, o avião está caindo".

Ele disse que entrou na casa atingida, mas não conseguiu chegar ao cômodo atingido pela aeronave. "Me senti muito mal", disse.

Outro vizinho, Pablo Arenas, disse que os moradores locais vivem com medo dos aviões.

O Turbo Commander 690B é um turbo-hélice que pode transportar entre sete e dez passageiros.

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Fontes: G1 / ASN - Fotos: Agências Internacionais e Jornais Locais

Acidente com avião da Esquadrilha da Fumaça deixa dois pilotos mortos

Os dois morreram durante treinamento com o novo avião da Esquadrilha da Fumaça, na academia da Força Aérea em Pirassununga (SP).


Dois pilotos morreram durante um treinamento com o novo avião da Esquadrilha da Fumaça (EDA), o Embraer EMB-314B (A-29B) Super Tucano, na academia da Força Aérea em Pirassununga, interior de São Paulo.

O acidente foi por volta das 9h e 10h. Ninguém pôde se aproximar dos destroços do avião. Os oficiais entraram em contato com as famílias e acionaram os técnicos e peritos responsáveis pela investigação.

O comandante da esquadrilha da fumaça diz que havia duas aeronaves no ar na hora do acidente. Ele observava as manobras quando um dos aviões, ao invés de subir, se chocou contra o chão.

“Eles ejetaram numa baixa altura, numa condição que a aeronave não estava em condições propícias para ejeção. Seja pela razão de afundamento, o avião estava recuperando de uma manobra, e seja pela inclinação”, explicou tenente coronel Marcelo Gobett Cardoso, comandante da Esquadrilha da Fumaça.

Na aeronave estavam o capitão aviador João Igor Silva Pivôvar e o capitão aviador Fabrício Carvalho, os dois de 31 anos. Eles morreram na hora.


Segundo o comandante da academia, os dois treinavam juntos porque ocupavam a mesma posição na esquadrilha e faziam as mesmas manobras.

“Como é um treinamento inicial, eles tão iniciando esse treinamento, vovam juntos justamente pra um corrigir a posição do outro”, disse o Brigadeiro do Ar Carlos Eduardo Costa, comandante da Academia da Força Aérea.

Em 61 anos de história da Esquadrilha da Fumaça foram dez acidentes com 13 mortes. O último em 2010 durante uma apresentação em Lages, Santa Catarina. A aeronave do piloto Anderson Amaro Fernandes caiu a 100 metros da pista.

Desde abril, os pilotos da esquadrilha estão treinando com um novo avião, o A-29, também conhecido como Super Tucano - fabricado pela Embraer.

As apresentações do grupo estão suspensas durante essa fase de adaptação. Mas no domingo, durante um evento aberto ao público na academia aérea, três aeronaves fizeram um rápido voo.

O comando da Aeronáutica já começou a investigação. Mas por envolver um avião militar, o relatório não será divulgado. Os treinamentos da Esquadrilha da Fumaça estão suspensos. Os voos só serão retomados quando surgirem as primeiras informações sobre o que causou a queda.

“Colhendo todas as informações, imagens, peças, fazendo a análise da caixa preta, porque essa aeronave tem caixa preta, tudo isso vai ser montado um quebra-cabeça que vai mostrar o que aconteceu”, apontou o coronel.

Os corpos dos pilotos foram velados, na noite desta segunda-feira (12), na Academia da Força Aérea. E serão sepultados nas cidades de origem - em Minas Gerais e no Paraná.

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Fontes: Jornal Nacional (TV Globo) / ASN - Imagens: Reprodução