quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Infraero incha número de funcionários em Congonhas

No primeiro andar de Congonhas, um funcionário fica postado diante de uma maquete do aeroporto. A função dele: observar quem entra e quem sai do refeitório de funcionários, como uma espécie de vigia -que não precisar checar o crachá de ninguém.

O posto de "vigia" de refeitório, criado há poucos meses, é reflexo do inchaço de funcionários da Infraero em Congonhas. Eram 336 trabalhadores em dezembro -em junho, o número subiu para 573.

O aumento, de 70,5%, ocorre por conta da concessão à iniciativa privada dos aeroportos de Cumbica (Guarulhos) e Viracopos (Campinas). Parte dos funcionários desses locais ou não foi aproveitada pelos novos administradores ou não quis continuar lá.

Resultado: todos foram alocados em Congonhas e no Campo de Marte, aeroporto na zona norte de São Paulo exclusivo para aviões particulares. Ali, o número de trabalhadores passou de 45 para 93.

Em Congonhas também dobrou o número de atendentes nos balcões de informações; eram dois, agora são quatro por turno.

A estatal colocou pessoal com colete de "Posso ajudar?" nas áreas de embarque e desembarque e prevê encerrar contratos com terceirizados.

Na semana passada, cerca de cem funcionários, de Cumbica e de Campinas, se apresentaram em São Paulo e esperavam para serem alocados.

São pessoas que atuavam, por exemplo, no terminal de cargas e passarão para áreas administrativas.


Sem demissões

Na empresa, havia a expectativa de que mais funcionários seriam aproveitados pelas concessionárias. Só que os salários oferecidos eram, na maioria dos casos, inferiores aos da Infraero. A maioria preferiu ficar. 

Uma solução seria dispensar o excedente. Mas quase ninguém pode ser demitido: a Secretaria da Aviação Civil e a Infraero assinaram um acordo em 2011, antes das concessões dos aeroportos, em que se comprometem a demitir, sem justa causa, no máximo sete trabalhadores por ano até 2018 -a Infraero tem 14 mil funcionários.

O acordo foi assinado com o sindicato dos trabalhadores aeroportuários, que defende sua legitimidade. Na ocasião em que foi feito havia o temor de demissões em massa com entrega de aeroportos a operadores privados.

Os funcionários da Infraero estão em greve por aumento salarial. Quem trabalha em Congonhas atribui ao excesso de trabalhadores o fato de os passageiros não terem sido afetados. O sindicato diz que a adesão é expressiva.

Outro lado

Com 14 mil empregados no país, a Infraero disse que está fazendo "todos os esforços para redistribuir os funcionários de aeroportos concedidos" à iniciativa privada.

Entre as ações em todo o Brasil estão a transferência de 402 empregados para outras localidades, a substituição de 122 trabalhadores terceirizados por funcionários próprios e a reativação de postos de trabalho, o que abrigou 367 funcionários.

Outra iniciativa foi ceder 300 trabalhadores a órgãos públicos, como a Polícia Federal -o efetivo irá atuar em funções como a checagem de passaportes no aeroporto de Cumbica (Guarulhos), a partir deste mês.

A estatal também colocou empregados com coletes de "Posso ajudar?" nas áreas de embarque e desembarque, o que até então não existia, para atender os passageiros.

Para reduzir a quantidade de empregados, a empresa adotou um programa de demissão voluntária -nem todos os funcionários podem aderir; há regras específicas.

Ainda segundo a Infraero, com as saídas no programa de desligamento e os pedidos de demissão individuais, o quadro de pessoal em todo o Brasil foi reduzido em 607 funcionários, cerca de 4%.

Outros 703 desligamentos também estão previstos, considerando a adesão de mais empregados ao programa de demissão voluntária.

Há mais uma frente na qual a estatal tenta absorver o quadro excedente: a Infraero pretende prestar serviços para operadores aeroportuários, especialmente no caso dos aeroportos regionais.

"Tal linha de atuação vai exigir um contingente de profissionais capacitados", afirma a empresa.

A Infraero não comentou a situação do funcionário que toma conta do refeitório reservado a empregados da empresa em Congonhas.

O acordo assinado em 2011 com o sindicato dos funcionários que limita demissão dos trabalhadores não será revogado.

Fonte: Ricardo Gallo (jornal Folha de S.Paulo) - Foto: Luiz Carlos Maraukas/Folhapress

Aeroporto de Chicago passa a usar lhamas para manter grama aparada

No total, 25 animais, entre lhamas, ovelhas e cabras e burros participam.

Projeto reduzirá impacto ambiental de cortadores de grama motorizados.

Avião decola em Chicago, enquanto lhama 'apara a grama' do aeroporto
Foto: AFP Photo/Mira Oberman

O Aeroporto Internacional O’Hare, de Chicago, apresentou à imprensa sua nova equipe de jardinagem. O grupo é composto por 25 animais, entre lhamas, ovelhas, cabras e burros.

Eles serão responsáveis por fazer a manutenção da vegetação arbustiva densa que se desenvolve ao redor do aeroporto, difícil de ser controlada com os equipamentos de jardinagem tradicionais. Os bichos também ajudarão a manter animais selvagens longe da pista.

A equipe do aeroporto explica que a grama alta não é apenas sinal de desleixo, mas é também um ambiente propício para pequenos roedores que, por sua vez, atraem falcões e outras aves de rapina. “Aves e aviões não combinam”, disse Rosemarie Andolino, comissária do aeroporto.

Antes, a instituição utilizava herbicidas e cortadores de grama motorizados para fazer a manutenção dos cerca de 3.200 hectares nos arredores de O’Hare. Mas áreas montanhosas e rochosas mais distantes das pistas eram difíceis de cortar e podiam danificar os equipamentos caros da cidade.

Método diminui impacto ambiental de manutenção da grama
Foto: Scott Olson/Getty Images/AFP

Outro problema eram os animais selvagens, que sempre davam trabalho às equipes responsáveis por realocar esses animais errantes que apareciam nos terrenos do aeroporto.

Foi quando Chicago resolveu seguir a iniciativa de aeroportos em Seattle, São Francisco e Atlanta e aderir a um método à moda antiga, "contratando" a equipe de ruminantes. O projeto diminuirá o impacto ambiental da manutenção das vegetações, já que reduzirá o consumo de combustíveis pelos veículos motorizados responsáveis por cortar a grama e dispensará o uso de herbicidas.

Animais pastam no Aeroporto Internacional O'Hare, em Chicago
Foto: Scott Olson/Getty Images/AFP

Os animais não poderão acessar áreas próximas às pistas e também estarão protegidos por cercas para não chegarem às rodovias próximas ao local. Eles ficarão responsáveis por uma área de 48,5 hectares, onde são encontradas as vegetações que as espécies utilizam como alimento.

No total, são 14 cabras, 6 ovelhas, 2 lhamas e 3 burros. O projeto prevê que, no inverno, os animais sejam levados para um outro local mais quente.

Fonte: AFP via G1

Notícias Gerais














Sem novo avião, FAB 'canibaliza' 6 caças para manter voos em 2013

FAB anuncia aposentadoria do Mirage, obsoleto e com mísseis vencidos.

Menos potente, F-5 é o 'tampão'; Brasil fica vulnerável, dizem especialistas.

Mirage, comprado por Lula em estratégia 'tampão' em 2005, será aposentado
 em 31 de dezembro - Foto: Sgt Johnson/Agência Força Aérea

A falta de recursos e a indefinição do governo federal sobre o novo caça brasileiro obrigaram a Aeronáutica a parar de operar e a “canibalizar” (termo que os militares usam para a retirada de partes de uma aeronave) seis dos 12 Mirage 2000-C que possui, os mais potentes e velozes do Brasil, para manter em operação em 2013 a outra metade da frota.

Os Mirage, comprados em uma estratégia “tampão” pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva já usados da França, em 2005, serão aposentados oficialmente em 31 de dezembro, dois anos após o previsto, anunciou o brigadeiro Juniti Saito, comandante da Aeronáutica, em audiência no Senado nesta terça-feira (13).

Os aviões estão sucateados e sem armamento, pois os mísseis "já estão vencidos ou vencerão até o fim do ano", disse Saito.

A decisão preliminar da FAB é de substituir provisoriamente os Mirage, que ficam na base aérea de Anápolis (GO), por outras 6 unidades F-5, que possuem velocidade e alcance inferior e menor potencial de reação em caso de interceptação de invasores.

"Os Mirage foram comprados em 2005 para voar, cada aeronave, mil horas de voo. Esta meta foi atingida em 2011 e fizemos um esforço muito grande para mantê-los voando até 2013. É uma plataforma até que não temos mais armas. Elas estão vencidas ou vão vencer agora no fim do ano", disse o brigadeiro Saito no Senado.

"Não precisamos de um avião para fazer sobrevoo em desfile. Precisamos de avião para defesa", acrescentou o oficial. Foi um Mirage que, em um rasante, destruiu os vidros da fachada do Supremo Tribunal Federal (STF) em julho.


Especialistas ouvidos pelo G1 apontam que ao menos quatro fatores que ficam prejudicados pela indefinição: 1) a proteção dos recursos naturais, principalmente da Amazônia e do pré-sal; 2) a busca por projeção internacional e por um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU; 3) dissuasão de tentativas de invasão ao território brasileiro e de contrabando e tráfico e armas com aeronaves; e 4) desprestígio internacional e fragilidade de defesa para a Copa do Mundo, em 2014, e as Olimpíadas, de 2016.


Clique AQUI para ler a matéria completa do G1.

Veja como funciona o avião em miniatura da ESA

 

Fonte: MAVinci UAS

Novo avião em miniatura pode substituir aeronave em levantamentos topográficos


Um novo modelo de avião em miniatura é capaz de fazer levantamentos topográficos de uma maneira otimizada, informou a Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês). Guiado a partir de navegação por satélite e seguindo rotas pré-definidas, o veículo automático, com envergadura de 1,6 metros e menos de três quilos, tira fotos aéreas precisas, o que antes precisava ser feito por aeronaves convencionais.

Clique AQUI para continuar lendo esta matéria.

Moradores desocupam prédio que fica em rota de aviões em Vitória (ES)

Justiça Federal determinou demolição do prédio após pedido da Infraero.

Última moradora a desocupar prédio diz que não tem para onde ir.

Avião passa bem próximo do prédio construído em Bairro República,
 em Vitória - Foto: Reprodução/TV Gazeta

Os moradores do Edifício Villa de Capri, no Bairro República, em Vitória, já desocuparam o prédio, após determinação da Justiça Federal feita na semana passada. A última moradora deixou o prédio nesta terça-feira (13) e a Prefeitura de Vitória já está com todas as chaves. A desocupação acontece após um pedido feito pela Infraero, já que o prédio está localizado na rota dos aviões que passam pelo Aeroporto, próximo ao bairro. Os moradores que desocuparam o edifício moram do 4º ao 6º andar. O processo de demolição pode levar até oito meses.

Clique AQUI para continuar lendo esta matéria.

Helicóptero faz pouso de emergência nos EUA

Aparelho participava de operação para localizar plantações de maconha.

Piloto e policial que estavam a bordo escaparam sem ferimentos.



O helicóptero McDonnell Douglas 369E, prefixo N62PJ, teve de fazer um pouso de emergência nesta segunda-feira (12) no estado americano do Oregon quando participava de uma busca por plantações de maconha de cartéis mexicanos de tráfico, segundo as autoridades.

O acidente ocorreu próximo à cidade de Burns. O aparelho caiu em uma estradinha na floresta nacional Malheur.

O piloto e o vice-xerife que estavam a bordo conseguiram sair sem ferimentos, segundo a polícia. O veículo foi levado ao fabricante para ser inspecionado.

Fonte: AP via G1 - Fotos: AP/Harney County Sheriff's Department/KPTV

Vídeo sobre o acidente com o avião da UPS no Alabama

Avião de carga da UPS cai no Alabama e deixa 2 mortos

Aeronave de grande porte vinda do Kentucky caiu no Alabama.

Piloto e copiloto morreram, segundo prefeito de Birmingham.








O avião de carga Airbus A300F4-622R, prefixo N155UP, da United Parcel Service - UPS, acidentou-se nesta quarta-feira (14) nos EUA, segundo a agência federal de aviação, provocando a morte do piloto e do copiloto.

O avião ia de Louisville, em Kentucky, para Birmingham, no Alabama, e caiu quando de aproximar do aeroporto desta cidade, por volta das 7h de Brasília.

Toni Bast, do aeroporto internacional Birmingham-Shuttlesworth, disse que o acidente ocorreu em um campo aberto fora do perímetro do aeroporto. As operações do aeroporto não foram afetadas, segundo ele.

A aeronave, de grande porte, pertencia à UPS, empresa americana de transporte de cargas.

O prefeito de Birmingham, William Bell, confirmou que morreram o piloto e o copiloto, únicas pessoas que havia a bordo. Segundo ele, não houve mortes em terra.

O incêndio provocado no local pela queda já foi controlado, também segundo o prefeito.

A UPS, maior companhia do mundo de entrega de pacotes, disse que "ainda está determinando os detalhes do acidente".

Um porta-voz da Airbus em Toulouse, na França, disse que não tinha informações sobre o incidente por enquanto.

Esse foi o mais recente em uma série de acidentes aéreos nos Estados Unidos nos últimos meses. 

Em julho, um Boeing 777 da Asiana Airlines se chocou contra o solo ao aterrissar em San Francisco, deixando três mortos e mais de 180 feridos. Também no mês passado, o trem de pouso dianteiro de um Boeing 737 da Southwest Airlines quebrou no pouso no aeroporto de LaGuardia, em Nova York, deixando feridos.


Clique AQUI para ver galeria de fotos do local do acidente.

Fontes: G1 / ASN - Imagens: G1 / Agências Internacionais

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Empresa gaúcha fatura R$ 1 milhão por ano com fabricação de drones

Resultado só não é melhor por causa de restrições da Anac, diz empresário.

Uso em propriedades rurais e de mapeamento industrial são o foco do setor.

Ulf Bogdawa tem empresa dedicada ao desenvolvimento de drones
Foto: Arquivo Pessoal

O que era apenas um hobby para o engenheiro mecânico Ulf Bogdawa, de 51 anos, virou um negócio inovador e com um faturamento anual de pouco mais de R$ 1 milhão. Sua paixão pelo aeromodelismo fez surgir a SkyDrones, empresa dedicada ao desenvolvimento, fabricação, comercialização e prestação de serviços técnicos de microvants, mais conhecidos como drones. Localizada em Porto Alegre, a empresa de base tecnológica foi criada dentro da incubadora Tecnosinos, da Unisinos, em São Leopoldo, Rio Grande do Sul.

Clique AQUI para continuar lendo a matéria.

Obra no aeroporto de Manaus tem superfaturamento de R$ 2 milhões


A obra de reforma e ampliação do aeroporto de Manaus apresenta um superfaturamento de pelo menos R$ 2,265 milhões. Além disso, cerca de R$ 810 mil foram gastos em dobro, em pagamentos por serviços que já haviam sido quitados. Se não bastasse, pagamentos adiantados foram feitos por serviços ainda não executados.

As conclusões são do TCU (Tribunal de Contas da União), que dá para a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), responsável pelo aeroporto e pela obra, até o final do mês que vem para reaver o dinheiro junto ao Consórcio Encalso-Engevix-Kallas e dar explicações. De acordo com o órgão de controle, o superfaturamento aconteceu em um contrato de locação de guindastes para a obra. Os pagamentos em duplicidade foram feitos a outra empresa, relativos a um serviço de impermeabilização do solo na obra.

Clique AQUI para continuar lendo esta matéria.

Leia também:



Helibras se prepara para começar a produzir helicóptero de R$ 70 milhões.

Avião com turistas faz pouso de emergência na Alemanha

Um avião Antonov An-2, da companhia Air Tempelhof, com 13 pessoas a bordo, fez um pouso de emergência na Alemanha. O incidente ocorreu no estado federal de Brandenburg.

Pouco depois da decolagem, o piloto se apercebeu de uma falha no funcionamento da aeronave e decidiu pousar em um campo. Ao pousar o avião capotou.

No entanto, todos os passageiros de idade avançada conseguiram sair por si próprios do avião. Cinco passageiros foram hospitalizados com contusões e lacerações.

O avião transportava turistas para Heringsdorf, na ilha de Usedom, no Mar Báltico.

Fonte: Rádio Voz da Rússia

Calor faz asfalto derreter e impede que avião decole na China

Incidente ocorreu no aeroporto de Yiwu, na província de Zhejiang.

Rodas 'afundaram' na pista quando avião se preparava para decolar.


As altas temperaturas registradas no sudeste da China, acima inclusive dos 40 º C, impediram no domingo  (4) que um avião decolasse depois que suas rodas afundaram no asfalto de uma pista do aeroporto, deteriorada pelo calor.

As 74 pessoas que viajavam no avião Airbus A319-100, prefixo B-2364, da companhia estatal Air China saíram ilesas após o incidente, que aconteceu no aeroporto de Yiwu, na província oriental de Zhejiang, uma das mais afetadas pela onda de calor na China, publica o jornal local "Qianjiang Evening Post".

As rodas do avião "afundaram" na pista quando se preparava para decolar, o que desestabilizou o aparelho, segundo a mesma fonte.

O mal estado do asfalto foi atribuído às temperaturas recordes que foram registradas na China desde o começo deste mês, acima dos 40 graus.

O aeroporto foi imediatamente fechado depois do acidente e os passageiros puderam desembarcar sem problemas.

Zhejiang está há 37 dias seguidos com temperaturas acima dos 35 graus centígrados, e em uma de suas localidades, Fenghua, os termômetros chegaram a atingr 43,5 graus, um número nada habitual na China, segundo a agência estatal "Xinhua".

Fonte: EFE via G1 - Foto: Xinhua

Avião de carga se acidenta na Somália e deixa 4 mortos

Acidente ocorreu durante a manobra de aterrissagem.

Causas serão apuradas.




Um avião de carga militar etíope Antonov 12 se acidentou e depois se incendiou nesta sexta-feira (9) quando pousava no aeroporto da capital somali de Mogadíscio, deixando ao menos quatro mortos entre a tripulação, afirmou uma fonte dos serviços de segurança.

'Era um avião de carga militar e havia seis tripulantes dentro', disse a fonte. No local do acidente foram observadas grandes colunas de fumaça preta, segundo as testemunhas. 'Quatro pessoas morreram e duas foram socorridas', disse a mesma fonte.


As autoridades fecharam o aeroporto. O governo etíope não confirmou ou desmentiu a informação. O representante especial das Nações Unidas para a Somália, Nick Kay, apresentou imediatamente suas condolências por este incidente trágico.

Fontes do aeroporto em Mogadíscio informaram que foram ouvidas diversas explosões à medida que o fogo se propagava, fazendo pensar que transportava munições ou outros produtos inflamáveis.

A Etiópia enviou um contingente militar ao sudoeste etíope no fim de 2011 para combater os insurgentes islamitas shebab junto a uma força da União Africana (Amisom), ao frágil exército somali e a militares quenianos.

O exército etíope tornou possível a tomada de importantes bastiões que estavam nas mãos dos shebab na zona, mas nos últimos meses Adis Abeba iniciou sua retirada.


Fonte: AFP via G1 - Fotos: Reprodução

Quatro corpos são encontrados após queda de avião sobre casas nos EUA

Ex-executivo da Microsoft e filho estavam na aeronave, diz família.

Duas crianças que estavam em uma das casas atingidas morreram.









As equipes de resgate já retiraram quatro corpos dos escombros após a queda de um pequeno avião sobre duas casas em East Haven, subúrbio de New Haven, no estado americano de Connecticut, ocorrida na véspera (9), informaram autoridades locais neste sábado.

Acredita-se que as vítimas sejam o piloto, seu filho e duas crianças, de 1 e 13 anos, que estavam na casa na hora do acidente, 11h25 locais. Mas os corpos ainda não foram identificados.



Um familiar afirmou que o piloto era Bill Henningsgaard, ex-executivo da Microsoft, e que seu filho Maxwell também estava a bordo.

O avião Rockwell International Turbo Commander 690B, prefixo N13622, registrado para Meridian, aproximava-se para pousar no aeroporto de New Haven, que fica a poucos quarteirões de distância do lugar do acidente, segundo a agência federal de aviação.

Cada uma de suas asas atingiu uma casa, e houve um incêndio.

A aeronave havia decolado do aeroporto de Teterboro, em Nova Jersey.

Lori Hoffman-Soares, gerente do aeroporto de New Haven, disse que o piloto estava se comunicando normalmente com o controle em terra e que não relatou nenhum problema antes de perder contato e cair. 

Testemunhas

David Esposito, vizinho das casas atingidas, disse que ouviu um grande barulho e uma explosão, mas nenhum barulho de motor.

"Uma mulher começou a gritar que seus filhos estavam lá dentro", disse.

Esposito, um professor aposentado de 54 anos, afirmou que subiu as escadas da casa, onde a mulher afirmava que estavam as crianças, mas não conseguiu achá-las.

Eles continuaram as buscas no andar inferior, mas tiveram de sair porque as chamas ficaram muito fortes. 

Wilson Idrovo disse que estava trabalhando em uma casa próxima quando seu filho disse: "Papai, o avião está caindo".

Ele disse que entrou na casa atingida, mas não conseguiu chegar ao cômodo atingido pela aeronave. "Me senti muito mal", disse.

Outro vizinho, Pablo Arenas, disse que os moradores locais vivem com medo dos aviões.

O Turbo Commander 690B é um turbo-hélice que pode transportar entre sete e dez passageiros.

Clique AQUI e veja galeria de fotos.

Fontes: G1 / ASN - Fotos: Agências Internacionais e Jornais Locais

Acidente com avião da Esquadrilha da Fumaça deixa dois pilotos mortos

Os dois morreram durante treinamento com o novo avião da Esquadrilha da Fumaça, na academia da Força Aérea em Pirassununga (SP).


Dois pilotos morreram durante um treinamento com o novo avião da Esquadrilha da Fumaça (EDA), o Embraer EMB-314B (A-29B) Super Tucano, na academia da Força Aérea em Pirassununga, interior de São Paulo.

O acidente foi por volta das 9h e 10h. Ninguém pôde se aproximar dos destroços do avião. Os oficiais entraram em contato com as famílias e acionaram os técnicos e peritos responsáveis pela investigação.

O comandante da esquadrilha da fumaça diz que havia duas aeronaves no ar na hora do acidente. Ele observava as manobras quando um dos aviões, ao invés de subir, se chocou contra o chão.

“Eles ejetaram numa baixa altura, numa condição que a aeronave não estava em condições propícias para ejeção. Seja pela razão de afundamento, o avião estava recuperando de uma manobra, e seja pela inclinação”, explicou tenente coronel Marcelo Gobett Cardoso, comandante da Esquadrilha da Fumaça.

Na aeronave estavam o capitão aviador João Igor Silva Pivôvar e o capitão aviador Fabrício Carvalho, os dois de 31 anos. Eles morreram na hora.


Segundo o comandante da academia, os dois treinavam juntos porque ocupavam a mesma posição na esquadrilha e faziam as mesmas manobras.

“Como é um treinamento inicial, eles tão iniciando esse treinamento, vovam juntos justamente pra um corrigir a posição do outro”, disse o Brigadeiro do Ar Carlos Eduardo Costa, comandante da Academia da Força Aérea.

Em 61 anos de história da Esquadrilha da Fumaça foram dez acidentes com 13 mortes. O último em 2010 durante uma apresentação em Lages, Santa Catarina. A aeronave do piloto Anderson Amaro Fernandes caiu a 100 metros da pista.

Desde abril, os pilotos da esquadrilha estão treinando com um novo avião, o A-29, também conhecido como Super Tucano - fabricado pela Embraer.

As apresentações do grupo estão suspensas durante essa fase de adaptação. Mas no domingo, durante um evento aberto ao público na academia aérea, três aeronaves fizeram um rápido voo.

O comando da Aeronáutica já começou a investigação. Mas por envolver um avião militar, o relatório não será divulgado. Os treinamentos da Esquadrilha da Fumaça estão suspensos. Os voos só serão retomados quando surgirem as primeiras informações sobre o que causou a queda.

“Colhendo todas as informações, imagens, peças, fazendo a análise da caixa preta, porque essa aeronave tem caixa preta, tudo isso vai ser montado um quebra-cabeça que vai mostrar o que aconteceu”, apontou o coronel.

Os corpos dos pilotos foram velados, na noite desta segunda-feira (12), na Academia da Força Aérea. E serão sepultados nas cidades de origem - em Minas Gerais e no Paraná.

Clique AQUI para assistir a reportagem.

Fontes: Jornal Nacional (TV Globo) / ASN - Imagens: Reprodução

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Avião da US Airways faz pouso de emergência na Filadélfia (EUA)

Voo era procedente da Irlanda.

Após desembarque na pista passageiros foram isolados e escaneados.

Passageiros deixam o avião na pista do aeroporto

Um Boeing 757 da US Airways que operava um voo procedente da Irlanda fez um pouso de emergência nesta quarta-feira no Aeroporto Internacional da Filadélfia, nos Estados Unidos, devido a uma ameaça não revelada, afirmaram a polícia e a companhia aérea.

"Houve algum tipo de ameaça feita, mas nada especificado", disse uma porta-voz do Departamento de Polícia da Filadélfia.

Ao invés de seguir o procedimento habitual de desembarque, os passageiros foram isolados e escaneados, e a bagagem foi inspecionada, segundo a polícia.



Clique AQUI e veja mais fotos do local do incidente.

O voo 777 pousou em segurança e sem incidentes ao seu destino por volta de 14h (15h no horário de Brasília), disse o porta-voz da US Airways Andrew Christie.

"Estávamos cientes de um possível problema de segurança com o voo e por excesso de cautela a aeronave taxiou para um local remoto, onde foi recebida por policiais e pessoal de emergência", disse Christie.

Todos os 171 passageiros e oito tripulantes saíram do avião pelas escadas e foram levados ao terminal de ônibus, acrescentou o porta-voz da companhia aérea.


Fontes: Reuters via G1 / ABC - Fotos: Matt Rourke (AP) / Reprodução 

Avião indonésio colide com vaca durante pouso

O Boeing 737-800, prefixo PK-LKH, da companhia aérea Lion Air, com 117 passageiros a bordo, saiu da pista durante o pouso após ter colidido com uma vaca, informou esta quarta-feira (7) a mídia local.







O incidente ocorreu na ilha de Sulawesi. O porta-voz da autoridade aeroportuária de Gorontalo especificou que nenhum dos 117 passageiros que estavam a bordo do avião ficou gravemente ferido. O animal morreu em resultado da colisão.

Após o incidente, o aeroporto foi fechado temporariamente.

Fontes: Rádio Voz da Rússia / Aviation Herald / Daily Mail - Fotos: Agências Internacionais

Parentes de vítimas do avião da Gol pedem licenças de pilotos cassadas

Representantes dos parentes das vítimas do acidente do Voo 1907 da Gol devem entrar com ação na Organização da Aviação Civil Internacional (Icao, na sigla em Inglês) para conseguir com o governo dos Estados Unidos (EUA) a cassação da licença dos pilotos norte-americanos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino. Os dois conduziam o Legacy 600 que colidiu com o avião da Gol, matando 154 pessoas. O acidente aconteceu no dia 29 de setembro de 2006, no norte de Mato Grosso. Após a colisão, o Legacy pousou em segurança em uma base aérea no sul do Pará.

A ação foi uma das propostas analisadas nesta quinta-feira, durante reunião com representantes da Advocacia-Geral da União (AGU) para tratar da questão. Em julho, os parentes das vítimas do voo da Gol cobraram do governo medidas para assegurar o cumprimento de decisão da Anac que cassou a licença dos pilotos norte-americanos. A Oaci é uma agência especializada das Nações Unidas que trabalha com a organização dos transportes aéreos, de modo a favorecer a segurança. Ela também é responsável pelo desenvolvimento dos princípios e técnicas de navegação aérea internacional.

O advogado que representa os parentes das vítimas, Guilherme Naves, disse que, "pelo organismo da Icao, devido ao acordo bilateral entre Brasil e Estados Unidos, a Icao teria que tomar conta disso. Estamos estudando a possibilidade de entrar com uma ação para que o governo norte-americano cumpra a decisão da Anac (Agência Nacional da Aviação Civil) que puniu os pilotos".

Brasil e os Estados Unidos são signatários da Convenção de Chicago, que regulamenta a aviação civil internacional. Um dos artigos, que trata das regras de tráfego aéreo, determina que os Estados- membros da convenção devem se "comprometer a processar todos os infratores dos regulamentos em vigor".

Após investigações sobre o acidente, a Anac puniu, em 2012, os pilotos e chegou a comunicar a Federal Aviation Administration (FAA), que é a autoridade aeronáutica dos Estados Unidos. Contudo, Joseph Lepore e Jan Paul Paladino não sofreram punições nos Estados Unidos e continuam pilotando. O órgão norte-americano teria informado que, de acordo com a legislação em vigor no país, o prazo para aplicar a sanção, de até seis meses após o acidente, já estava prescrito.

No início de 2013, a AGU contratou um escritório de advocacia nos EUA para estudar a legislação norte-americana e elaborar um documento questionando a possibilidade de pedir aplicação da sanção com base na data de publicação do relatório final de investigação. De acordo com Naves, a AGU informou que os resultados ainda são "inconclusivos".

"A gente esperava ter acesso ao parecer jurídico do escritório para saber se houve ou não a prescrição da punição", reclamou Naves, que disse que ainda não teve acesso à documentação solicitada pela AGU. "Isso é fundamental para que a gente tenha um norte a seguir; para saber por que que é inconclusivo (o resultado da investigação do escritório norte-americano), por que o FAA não pode cumprir a decisão tomada pela Anac. Esse parecer pode juntar elementos para que eu possa levar à Icao e, com base nesse parecer jurídico, a organização determine que o FAA cumpra a decisão que foi tomada pela Anac no Brasil". 

Durante a reunião, Naves disse que também foi aventada a possibilidade de saber se existem processos civis correndo contra os pilotos e pedir sua execução nos EUA, o que poderia forçar os pilotos a chegar a um acordo com os parentes das vítimas. "Isto poderia representar uma troca: eles deixariam de pagar indenização para receber a cassação das licenças", observou. Uma terceira possibilidade seria pedir a extradição dos pilotos para que eles tenham a licenças cassadas. "Com a condenação no Brasil, se poderia cassar a licença dos pilotos".

Para o perito em aviação Roberto Peterka, os pilotos foram responsáveis pelo acidente. "Eles não cumpriram os procedimentos operacionais estabelecidos e descumpriram legislações próprias do desempenho das atividades como piloto", disse. Peterka que atuou como assistente de acusação durante o julgamento avalia que a solução não virá em curto prazo. "Justamente por se tratar de dois países, existe muita burocracia, muita coisa para se estudar a este respeito", sentenciou.

Em outubro de 2012, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) condenou os pilotos norte-americanos à pena de três anos, um mês e dez dias de prisão. A decisão alterou a condenação anterior, da Justiça Federal em Sinop (MT), de quatro anos e quatro meses, em regime semiaberto, pena que foi transformada em prestação de serviços comunitários. O Ministério Público Federal e os representantes das vítimas recorreram e aguardam o Superior Tribunal de Justiça (STJ) fazer novo julgamento.

Fonte: Agência Brasil via Terra

Leia também:


Piloto que usou avião no dia anterior teria informado sobre perigo à TAM

O piloto José Carlos Brosco, ouvido nesta quarta-feira (07), disse que teve dificuldade de pousar na pista de Congonhas, porque estava escorregadia.


Nesta quarta-feira (07) começaram a ser ouvidas testemunhas de acusação no processo do acidente com o avião da TAM, há seis anos, no aeroporto de Congonhas.

Os pilotos não conseguiram frear a aeronave, que atravessou a pista e bateu em um prédio na avenida que passa lado do aeroporto de congonhas. Cento e noventa e nove pessoas morreram.

Clique AQUI e assista a reportagem.

Na quarta-feira (07), em seu depoimento, a desembargadora Cecília Marcondes, do Tribunal Regional Federal, disse que liberou o pouso de determinadas aeronaves em Congonhas com base em documentos apresentados pela Anac, que mostravam que a pista era segura. A desembargadora disse que foi enganada pela agência.

Outra testemunha ouvida foi o piloto José Carlos Brosco, que um dia antes do acidente usou a mesma aeronave. E ele contou que encaminhou à TAM um relatório de perigo porque teve dificuldade de pousar na pista de Congonhas, que estava escorregadia.

Fonte: Bom Dia Brasil (TV Globo) - Imagem: Reprodução da TV

Colecionador de Araraquara mantém 10 aviões e 400 motos raras em casa

Hobby começou há 50 anos quando ele comprou primeira aeronave.

Cerca de 90% das peças dos veículos são produzidas por ele mesmo.

Firechild, de 1943, foi o primeiro avião comprado pelo colecionador

Um engenheiro mecânico de Araraquara (SP) encontrou no ar e na estrada um dos passatempos favoritos: colecionar aviões e motocicletas. São 10 aeronaves e 400 veículos de modelos raros. Para mantê-los em funcionamento, o colecionador montou uma oficina na própria casa onde produz 90% das peças. Graduado em engenharia aeronáutica e mecânica, Murilo Leonardi começou o hobby há 50 anos. Mas só colecionar não era suficiente e o gosto pelas alturas fez com que ele comprasse o próprio avião.

Clique AQUI e assista a reportagem.

“O primeiro que comprei foi uma aeronave americana de acrobacias. Você tendo o próprio avião vai onde você quer. É diferente de pegar um de aeroclube, que pode quebrar em uma manobra e você prejudicar um número enorme de pessoas”, contou.

O araraquarense possui atualmente dez aeronaves. O Firechild (1943), usado no treinamento de pilotos da Força Aérea americana na Segunda Guerra Mundial é o que mais chama a atenção.

Para poder decolar e pousar quando quiser, o engenheiro aviador comprou uma fazenda e fez uma pista só para ele. Depois que ficou sem espaço para guardar toda a coleção, ele construiu o próprio hangar com capacidade para armazenar até 20 aviões.

Clique AQUI e continue lendo a reportagem.

Fonte: G1 São Carlos e Araraquara - Foto: Felipe Lazzarotto/EPTV