terça-feira, 23 de abril de 2013

Notícias Mundo











Astrônomos confirmam que bola de fogo no céu da Argentina era meteoro

Especialistas explicaram o fenômeno de domingo (21) à imprensa local.

Rocha atingiu atmosfera a 130 mil km/h e se desintegrou.


Astrônomos argentinos confirmaram à imprensa local que a bola de fogo vista no céu do norte do país na madrugada de domingo (21) era um meteoro. Além do clarão, o fenômeno provocou um forte barulho e até pequenos tremores nas províncias de Santiago del Estero, Chaco, Salta, Córdoba, Tucumán e Catamarca. 

“À noite, é possível observar entre cinco e dez meteoros por hora, e em geral são do tamanho de um grão de areia. O que aconteceu ontem [domingo] foi um bólido de um tamanho maior. Uma rocha de 40 a 45 centímetros que ingressou [na atmosfera] a mais de 130 mil quilômetros por hora”, afirmou Jorge Coghlan, diretor do Observatório Astronômico de Santa Fé, em entrevista à Rádio Continental.

Segundo o astrônomo, o meteoro se desintegrou devido ao atrito com a atmosfera – o que provocou o clarão e o estrondo. Por isso, mesmo se tiver restado algum pedaço, será muito difícil localizá-lo. Pela nomenclatura usada pelos cientistas, se algum pedaço for encontrado, será chamado de meteorito; antes disso, a rocha em contato apenas com a atmosfera recebe o nome de meteoro.

Mariano Ribas, coordenador da área de Astronomia do Planetário de Buenos Aires, afirmou que o meteoro do norte da Argentina tem uma semelhança com o que caiu na Rússia e deixou mais de mil feridos em fevereiro.


“A origem é semelhante, mas esse foi muito inferior a aquele, ainda que daquela vez, pela força do impacto, só foi possível resgatar poucos fragmentos do meteorito”, afirmou o cientista ao jornal “Clarín”.

Ao longo dos últimos dias, a Terra foi atingida por uma chuva de meteoros, que ocorre quando o planeta cruza a órbita de algum cometa e alguns fragmentos muito pequenos penetrem a atmosfera.

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Fonte: G1 - Imagem: Reprodução

"Nós abatemos o avião ultrassecreto da Força Aérea dos EUA"


O comando da OTAN em Bruxelas ficou muito abalado no dia 27 de março de 1999. Pela primeira vez na história das operações militares do F-117А, o avião mais “secreto” da FA dos EUA, ele não só foi detectado pelos radares antiaéreos da Iugoslávia, mas foi inclusive abatido perto de Belgrado.

Este foi um rude golpe no prestígio do complexo militar-industrial norte-americano e da corporação Lockheed. O Pentágono afirmou que teria havido um erro técnico e que o “avião invisível” se teria simplesmente despenhado algures nas florestas da Sérvia. Os militares dos EUA não reconheceram, senão a 25 de novembro, que o F-117A tinha sido destruído por um míssil soviético.

A verdade não foi apenas ocultada aos americanos comuns, mas também aos muitos clientes que já tinham assinado contratos com a Lockheed. O “avião invisível” era na altura muito popular em todo o mundo. 

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'Melhor aeroporto do mundo' tem cinema, piscina e jardim de borboletas

Ele fica em Cingapura e acaba de ser premiado em ranking; veja fotos.

Brasil integra lista regional, mas não figura entre os 100 melhores do mundo.

Área de relaxamento do Aeroporto de Changi, na Cingapura, eleito o melhor do mundo em 2013
Foto: Divulgação/Changi Airport Group

Esperar horas por um voo não é o programa mais apreciado em nenhuma viagem, mas há aeroportos que fazem de tudo para tornar essa experiência mais amena e até prazerosa.

O Aeroporto de Changi, na Cingapura, é um exemplo bem representativo. Com áreas de relaxamento, jardins variados, cinema e até piscina, ele foi eleito o melhor do mundo pelo World Airport Awards, prêmio realizado todos os anos pelo site SkyTrax.

O resultado de 2013 foi divulgado nesta semana.

O vencedor é eleito em uma pesquisa de nove meses de duração que, nesta edição, ouviu mais de 12 milhões de usuários de aeroportos de 108 países diferentes. 

O cinema gratuito funciona 24 horas - Foto: Divulgação/Changi Airport Group 

Há 14 anos, o Aeroporto de Changi sempre fica entre os três primeiros colocados (no ano passado, ficou em segundo lugar). É a quarta vez que ele se classifica na primeira posição – a última vez foi em 2010.

O segundo lugar ficou com Aeroporto Internacional Incheon, na Coreia do Sul, e o terceiro, com o Aeroporto Internacional de Schiphol, em Amsterdã.

Um dos terminais do Aeroporto Changi - Foto: Divulgação/Changi Airport Group

Brasil

Nenhum aeroporto brasileiro ficou na lista dos cem melhores do mundo. Na lista dos melhores da América do Sul, o primeiro do país a aparecer é o de Guarulhos, classificado em quarto lugar – após os de Lima (Peru), Guayaquil (Equador) e Santiago (Chile).

O Galeão, no Rio, foi o quinto lugar, o de Guararapes, em Recife, ficou em sétimo, e o de Congonhas, em São Paulo, em décimo.

O prêmio de melhor aeroporto para compras foi para o de Heathrow, em Londres; o de mais limpo, para o de Haneda, em Tóquio, e o primeiro lugar na categoria “melhor procedimento de segurança” foi para o de Copenhague.

Escorregador gigante e cadeiras de couro

Para agradar aos passageiros – 50 milhões em 2012, um recorde –, o Aeroporto de Changi aposta em uma mistura de conforto, entretenimento, tecnologia e contato com a natureza.

O cinema, gratuito, funciona 24 horas por dia, exibindo filmes estilo “blockbuster”.

Um escorregador de 12 metros de altura, considerado o mais alto dentro de um aeroporto, permite que os passageiros mais aventureiros desçam a uma velocidade de seis metros por segundo.

Áreas de relaxamento possuem confortáveis cadeiras de couro com apoio para as pernas e a cabeça. Há também lounges de TV.

Piscina na cobertura do aeroporto - Foto: Divulgação/Changi Airport Group

Na cobertura, uma piscina permite tomar sol nos dias mais quentes.

As mulheres podem se arrumar em uma área especial para elas, com espelhos e lugar para maquiagem, e as crianças têm playgrounds e áreas infantis e de jogos eletrônicos voltadas para elas.

Aqueles que tiverem mais tempo livre na conexão entre dois voos podem conhecer a cidade optando por um dos tours gratuitos oferecidos pelo aeroporto.

Em todo o ambiente, a internet é gratuita. Há apoios para laptops e 550 terminais com acesso à rede para quem não tiver o aparelho, além de carregadores gratuitos de bateria para celulares e outros eletrônicos.

Os jardins do aeroporto são divididos por tipo de plantas: há um de orquídeas, outro de cactos e outro com 500 girassóis, que ganha iluminação especial durante a noite.

Também há um lago com peixes e um jardim com mais de mil borboletas nativas da Cingapura e da Malásia, que ocupa 330 metros quadrados.

Confira a lista dos dez melhores do mundo em 2013:

1° - Aeroporto de Changi, Cingapura
2° - Aeroporto Internacional de Incheon, Coreia do Sul
3° - Aeroporto Schipol, em Amsterdã
4° - Aeroporto Internacional de Hong Kong
5° - Aeroporto Internacional de Pequim
6° - Aeroporto de Munique, na Alemanha
7° - Aeroporto de Zurique, na Suíça
8° - Aeroporto Internacional de Vancouver, no Canadá
9° - Aeroporto Internacional de Tóquio (Haneda)
10° - Aeroporto de Heathrow, Londres

E a lista dos dez primeiros da América do Sul:

1° - Aeroporto Internacional de Lima Jorge Chavez
2°- Aeroporto Internacional de Guayaquil, Equador
3°- Aeroporto Internacional de Santiago, Chile
4°- Aeroporto Internacional de Guarulhos, São Paulo
5°- Aeroporto Internacional do Galeão, Rio de Janeiro
6°- Aeroporto Internacional de Buenos Aires Ministro Pistarini
7°- Aeroporto Internacional de Guararapes, Recife
8°- Aeroporto Internacional Simón Bolívar, Caracas
9°- Aeroparque Jorge Newbery, Buenos Aires
10°- Aeroporto de Congonhas, São Paulo

Veja mais fotos do Aeroporto de Changi, em Cingapura:

A entrada de um dos terminais - Foto: Divulgação/Changi Airport Group

Jardim de borboletas - Foto: Divulgação/Changi Airport Group

Área de beleza pata as mulheres se arrumarem - Foto: Divulgação/Changi Airport Group

Área para apoiar laptops - Foto: Divulgação/Changi Airport Group

Vista noturna do Aeroporto de Changi  - Foto: Divulgação/Changi Airport Group

Carregador de baterias e área infantil do aeroporto de Changi, na Cingapura, 
eleito o melhor do mundo em 2013 - Foto: Divulgação/Changi Airport Group

Jardins do Aeroporto de Changi, na Cingapura
Foto: Divulgação/Changi Airport Group

Fonte: Flávia Mantovani (G1, em São Paulo)

Companhia aérea cria shopping especializado em viagens em Dubai

Cliente da Etihad Airways poderá comprar bilhete e fazer check-in no local.

Casa de câmbio, revistaria e locadora de carros são lojas previstas.

A fachada do shopping em Dubai - Foto: Divulgação/Etihad

A cidade de Dubai ganhou nesta segunda-feira (22) um shopping todo voltado para o viajante.

O Etihad Travel Mall foi criado pela Etihad Airways, a companhia aérea nacional dos Emirados Árabes Unidos.

Por enquanto, funcionam no local algumas empresas ligadas à própria Etihad, como agências de viagem comum e corporativa e serviço de check-in. A ideia é que o cliente da companhia possa comprar passagens, fazer o check-in, despachar as bagagens e ir de lá direto para o Aeroporto Internacional de Abu Dhabi em um ônibus de luxo.

Mas o shopping também será aberto para o consumidor geral. Casa de câmbio, banca de revistas, loja de conveniência, locadora de veículos e empório gourmet são alguns estabelecimentos que devem abrir as portas em breve.

Fonte: G1

Embraer refuta acusações sobre irregularidade em venda para empresa argentina

A Embraer negou nesta segunda-feira as acusações sobre uma suposta irregularidade no processo de vendas de aviões para a Austral Linhas Aéreas, controlada pela Aerolíneas Argentinas.


'Com relação às informações publicadas na imprensa argentina que envolvem o nome da Embraer, a empresa refuta categoricamente as acusações sobre qualquer irregularidade no processo de venda de aviões para a Austral Linhas Aéreas', declarou à Agência Efe a assessoria de imprensa da fabricante brasileira.

A Embraer comunicadou à Comissão de Valores do Mercado dos Estados Unidos (SEC, por sua sigla em inglês) o início de um processo de investigação interna sobre as irregularidades apresentadas em cinco países e, de acordo com os meios de imprensa portenhos, a Argentina seria um deles.

Os meios de imprensa afirmaram que existiu uma supervalorização de US$ 4,9 milhões por cada avião, na compra de 20 aeronaves em 2009, em um negócio que envolveu o atual ministro argentino de Planejamento, Julio di Vido, e o ex-presidente da Aerolíneas Argentinas e agora titular do Ministério da Justiça, Julio Alak. 

Em resposta a esses artigos da imprensa, que citam fontes judiciais anônimas em Buenos Aires, a Embraer lamentou que nunca foi procurada pelos meios de imprensa responsáveis para dar sua versão sobre as notícias, que são consideradas 'inverossímeis'.

Em novembro de 2011, a Embraer informou à SEC que tinha iniciado um processo interno de investigação sobre as denúncias de corrupção apresentadas nos Estados Unidos por esse organismo regulador e o Departamento de Justiça.

O código da SEC proíbe, entre outras coisas, que empresas listadas no mercado de capitais dos Estados Unidos subornem políticos ou realizem pagamentos ilegais em troca de favores em negócios, como suspeita que ocorreu com a Embraer em alguns países.

Fonte: EFE via G1 - Imagem: Reprodução

Ex-agente norte-coreana convive com trauma de ter explodido avião

Em 1987, Kim Hyun-hui explodiu um avião com destino à Coreia do Sul.

Hoje, após perdão presidencial, vive em Seul cercada de seguranças.


A norte-coreana Kim Hyun-hui (foto acima) certamente não aparenta ser uma assassina em massa. Mãe de dois filhos, essa mulher de 51 anos é dona de uma voz suave e de um sorriso gentil.

Atualmente, ela vive reclusa em algum lugar na Coreia do Sul - e não pode dizer onde. No dia em que nos encontramos, Kim Hyun-hui estava, como sempre, acompanhada de um grupo de homens fortemente armados e com ternos desalinhados.

Ela convive com o temor de que o governo da Coreia do Norte queira matá-la.

Há boas razões para isso. Kim Hyun-hui é uma ex-agente do serviço secreto norte-coreano. Há 25 anos, seguindo ordens de Pyongyang, ela explodiu um avião de uma companhia sul-coreana, matando todos os 115 passageiros a bordo.

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Singapura: russo é acusado de ameaçar explodir avião

O Tribunal de Singapura indiciou hoje um cidadão russo por ameaçar explodir um avião da Singapore Airlines.


De acordo com o aeromoço, o consultor fiscal Vitali Vlada (no detalhe, na foto), de 26 anos de idade, durante o voo de Moscou a Singapura, realizado em 16 de abril, pediu-lhe um copo de água, dizendo, em seguida: "Se você não me trouxer uma água, detonarei o avião".

O russo, por sua vez, declarou no tribunal que realmente pediu ao aeromoço um copo de água, no entanto, depois ele disse a seu vizinho em russo, que "se o aeromoço não trouxesse a água, ele vomitaria". De acordo com Vlada, ele foi mal interpretado, como as palavras "vomitar" e "detonar" em russo são semelhantes no som.

Fonte: AFP

British Airways anuncia pedido de Airbus avaliado em U$12 bilhões

A British Airways anunciou nesta segunda-feira um acordo para a compra de mais de 36 aviões de passageiro Airbus A350 a longo prazo, avaliados em quase U$12 bilhões.

Imagem: www.flightglobal.com

A BA disse que o grupo ao qual pertence, o IAG, que é dono da também espanhola Iberia, assinou um Memorando de Entendimento para comprar 18 aeronaves Airbus A350-1000 com a opção de compra de mais 18.

Cada avião tem um preço de catálogo de U$332,1 milhões, de acordo com o site do Airbus, apesar das companhias aéreas normalmente receberem descontos significativos em suas encomendas.

'Depois de um minucioso processo de seleção, o International Airline Group (IAG) e a British Airways assinaram um Memorando de Entendimento para comprar 18 Airbus A350-100 mais 18 opções, como parte da atual estratégia de renovação e modernização da frota de aeronaves a longo prazo', afirmava um comunicado.

'O IAG, dono da British Airways e da Iberia, também garantiu prazos comerciais e flexibilidade de entrega para possíveis pedidos da Iberia. Os pedidos só serão feitos quando a Iberia estiver em uma posição de crescimento sustentável, tendo se reestruturado e reduzido seus custos básicos', acrescenta.

Fonte: France Presse via G1

Marinha compra drones para usar como alvo aéreo no Rio

Adquiridos em licitação, veículos não tripulados custaram R$ 10 mil cada.

Aviões-robô vão ser usados em treino de tiro na área militar de Marambaia.

Veículo aéreo não tripulado será usado em área militar de Marambaia
 para testes de tiro - Foto: BRVant/Divulgação

A Marinha adquiriu nove drones, aviões não tripulados e remotamente controlados (vants, na sigla em português), para usar em testes como alvo aéreo no Rio de Janeiro.

Segundo o Centro de Apoio a Sistemas Operativos (Casop), os aviões-robô foram adquiridos através de um processo de licitação vencido em novembro de 2012 pela empresa BRVant.

As aeronaves foram entregues à Marinha durante a Laad, a maior feira de defesa e segurança da América Latina realizada no Rio de Janeiro entre 9 e 12 de abril. O preço dos equipamentos varia conforme a versão do modelo, entre R$ 10 mil e R$ 40 mil. Os da Marinha custaram cerca de R$ 10,5 mil cada, informou a empresa.

O modelo é chamado de Cardeal e tem 2,2 metros de envergadura, com peso variando entre 8 kg e 18 kg. É movido a gasolina e pode levar câmeras e outros equipamentos acoplados.

O Casop informou que o Cardeal será usado para treinamento de tiro dos fuzileiros navais na restinga de Marambaia, no Rio de Janeiro, uma área restrita militar em que o voo de drones é permitido. A princípio, ele será manipulado para que os soldados façam testes focando alvos aéreos com canhões e misseis portáteis.

Entre as ideias avaliadas está colocar birutas ou sinalizadores nos aviões-robô. O objetivo é não destruir o vant. Segundo a Marinha, os aviões eram adquiridos até o ano passado de uma empresa britânica, porque não havia um brasileiro similar.

O projeto do avião foi desenvolvido em uma parceria da empresa com a Marinha e os militares pediram algumas mudanças durante os testes de avaliação do drone, que funciona por meio de rádio controlado em um raio de até 2 km e, por rádio semiautomático, em uma distância de 10 km.

Como são vants militares e atuam em espaços aéreos restritos militares de baixa altitude, sem avião civil, não precisam de autorização para voar, informou o Casop. Um décimo avião, feito para testes de aperfeiçoamento pela BRVant, também está à disposição da Marinha.

Em março, um balanço inédito do G1 divulgou que mais de 200 drones estão em operação no Brasil sem que exista regulamentação para o uso civil e comercial destas aeronaves. O número foi obtido a partir de levantamento realizado com fabricantes, importadores, empresas e órgãos de governos estaduais.

No Brasil, ele começa a ser usado por agricultores, polícias, órgãos de defesa civil e companhias de energia elétrica, dentre outros órgãos, para monitoramento e vigilância.

Apenas dois vants civis, os da Polícia Federal, são autorizados a voar. A indústria nacional de defesa pressiona a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) a construir uma legislação que embase o uso comercial de vants de pequeno porte no país. A agência diz que os estudos para regular o setor ainda estão em andamento.


Fonte: Tahiane Stochero (G1, em São Paulo) - Arte: G1

Curiosidade: helicópteros e aviões caseiros construídos em casa

Em 2012, o iraquiano Hatim Kadim Salman exibiu um helicóptero caseiro que ele construiu 
em Muqdadiyah, no Iraque. Salman gastou US$ 24 mil na construção do aparelho
Foto: Khalid Mohammed/AP

Em 2012, o ferreiro chinês Tian Shengying construiu sozinho um helicóptero em Shenyang,
 na província de Liaoning, na China - Foto: Sheng Li/Reuters

Em 2012, o marroquino Mohamed Mahmedin exibiu um pequeno avião que construiu em sua casa em Berrechid, perto de Casablanca, em Marrocos. Segundo Mahmedin, a aeronave alcança a velocidade de 200 Km/h e pode voar a uma altitude de 33 metros - Foto: Abdelhak Senna/AFP

Fonte: G1

Astronauta mostra como faz fotos da Terra a partir de estação espacial

A bordo da ISS, Chris Hadfield utiliza lente teleobjetiva para fazer imagens.

Canadense publica belas fotos do planeta nas redes sociais.

A bordo da ISS, o astronauta canadense Chris Hadfield com sua câmera
Foto: Divulgação/Nasa

O astronauta Chris Hadfield, famoso por publicar belas fotos da Terra em sua conta no Twitter, mostra em um vídeo publicado nesta segunda-feira (22) pela Agência Espacial Canadense como faz as imagens e o equipamento que utiliza. Veja o vídeo:


O astronauta do Canadá ressalta que a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) está a centenas de quilômetros acima da Terra. Portanto, "para fazer uma imagem rica em detalhes, é preciso uma lente de longo alcance", diz. Hadfield usa, algumas vezes, uma lente teleobjetiva para fazer as fotos.

Três fatores são importantes: "focus, frame and fire" (foco, enquadramento e o clique), afirma Hadfield. Como a luz refletida pela Terra a deixa brilhante e o espaço é escuro, usar a câmera no modo automático pode atrapalhar - o astronauta prefere operá-la no modo manual, conforme diz no vídeo.

Em boa parte das vezes ele usa a chamada regra "sunny 16" ou "sol 16" para fazer as imagens. Grosso modo, a regra diz que, ao fotografar um objeto, o diafragma da câmera deve ser aberto em f/16, e a velocidade deve ser igual ao ISO do filme ou da câmera digital.

O astronauta costuma usar ISO 200, segundo o vídeo. Ele faz imagens em alta resolução, e diz que as cores e texturas do Deserto do Saara são algumas das coisas mais interessantes que observou do espaço.

A regra "sunny 16" inclui uma tabela que prevê mudar a abertura do diafragma de acordo com as condições do dia (ensolarado, nublado), mas o astronauta não faz menção ao uso de outras aberturas no vídeo.

Região da atmosfera da Terra em imagem de astronauta

Imagem publicada em homenagem ao Dia da Terra pelo astronauta canadense Chris Hadfield

Imagem das dunas do Delta do Parnaíba, no Piauí, publicada pelo astronauta
Fotos: Reprodução/Twitter/@Cmdr_Hadfield

Fonte: G1

Avião russo faz pouso de emergência por causa de passageiro bêbado

Boeing-767 com 128 pessoas a bordo pousou na Sibéria nesta segunda.

Homem bêbado foi preso e será processado por vandalismo.

Um avião com 128 passageiros foi obrigado a realizar um pouso de emergência no aeroporto de Novosibirsk, na região da Sibéria, na Rússia, por causa de uma briga provocada por individuo bêbado, informou nesta segunda-feira (22) um porta-voz do terminal da cidade.

O avião, um Boeing 767 da companhia russa Aeroflot, realizava um voo regular entre Moscou e a cidade chinesa de Xangai, informou um porta-voz do terminal aéreo à agência Interfax.

"A tripulação decidiu aterrissar devido à conduta inadequada de um passageiro bêbado, que protagonizou uma briga e impediu a continuação do voo", acrescentou a fonte.

O passageiro bêbado, de 53 anos e cuja identidade não foi revelada, foi detido e será processado por vandalismo, afirmou Yevguenia Zhbir, um representante da promotoria de Novosibirsk. Zhbir também não descartou a possibilidade da Aeroflot processar o detido para exigir uma compensação pelas despesas causadas por essa aterrissagem de emergência.

Fonte: EFE via G1

Avião monomotor com três pessoas faz pouso forçado em lavoura de MT

Aeronave teria decolado da cidade de Matupá e iria para Barra do Bugres.

Corpo de Bombeiros foi acionado mas não houve nenhum ferido.


O avião monomotor Piper PA-28R-200 Cherokee Arrow, prefixo PT-ICH, fez um pouso forçado na manhã deste domingo (21) em uma lavoura de milho que fica na cidade de Sinop, a 503 quilômetros de Cuiabá. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a corporação foi informada de uma queda de avião na região, porém, foi constatado apenas o pouso forçado, ainda próximo do aeroporto municipal de Sinop.

As informações são de que o monomotor teria decolado da cidade de Matupá, a 696 quilômetros de Cuiabá, iria pousar em Sinop para abastecimento e seguiria viagem para Barra do Bugres, a 169 quilômetros da capital. A aeronave teria apresentado falha e o piloto optou por pousar na lavoura. 


"Chegamos ao local mas não houve necessidade de atendimento, as três pessoas que estavam na aeronave não tiveram ferimentos e sairam andando normalmente", disse ao G1 o sargento do Corpo de Bombeiros, Pedro Ribas.

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Fonte: Denise Soares (G1 MT) / Só Notícias - Fotos: Bombeiros de Sinop / Só Notícias

Bombeiros encontram dois corpos em avião que caiu em Cosmópolis

Homem e uma jovem estavam no ultraleve.

Monomotor caiu em uma represa após bater na rede de alta tensão.


Os bombeiros localizaram dois corpos dentro do avião monomotor Vans RV-9A, prefixo PU-FAB, que caiu em uma represa em Cosmópolis (SP) na sexta-feira (19).

Estavam na aeronave Renata Nicolodi Pereira de Castro, de 32 anos, e Roberto Simões de Castro, de 64 anos. A reportagem da EPTV apurou que Renata é nora de Castro e que ambos vivem em Jundiaí (SP). Eles estavam no ultraleve experimental que bateu em cabos de alta tensão da rede elétrica antes de atingir o lago, que fica perto da Usina Ester, às margens da Rodovia Professor Zeferino Vaz (SP-332), que liga a cidade a Paulínia (SP).

A operação de resgate começou depois das 21h, já que o Corpo de Bombeiros identificou que havia risco de choque elétrico e acionou a CPFL para recolher os fios do local.

Trabalhadores da usina relataram à EPTV terem visto grande quantidade de faíscas saindo da torre de energia quando a aeronave bateu na estrutura. Após a colisão, faltou luz na região. A perícia da Polícia Civil de Americana (SP) foi acionada para apurar as causas do acidente.

O G1 apurou que um ultraleve experimental que partiu de Americana e não retornou no horário programado pode ser o que caiu na represa. O Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp), no entanto, ainda não confirmou o local de onde o avião teria decolado.

Corpos são resgatados

Corpos das duas vítimas que estavam no monomotor que caiu em uma represa em Cosmópolis (SP) nesta sexta-feira (19) foram resgatados por volta das 9h deste sábado (20), após 15 horas de salvamento. 

Bombeiros procuram corpos de casal que estava em aeronave que caiu

Os corpos estavam submersos a 1,70 metro, mas parte da aeronave era visível. O resgate das vítimas só começou às 21h de sexta-feira porque havia risco de choque elétrico. A corporação precisou acionar a CPFL para recolher os fios de alta tensão do local. A equipe ficou na represa até meia-noite. Segundo os bombeiros, os trabalhos pararam por falta de luminosidade.

Os bombeiros de Paulínia tiveram que usar equipamentos de mergulho durante o resgate das vítimas. "Não fizemos isso na sexta porque não conseguíamos ver nada", disse o sargento José Almir da Silva. O casal, ainda segundo o bombeiro, tinha múltiplas fraturas pelo corpo. "Ainda não podemos confirmar as causas das mortes", afirmou.

Testemunhas

Trabalhadores da usina relataram à EPTV que viram grande quantidade de faíscas saindo da torre de energia quando a aeronave bateu na estrutura. Após a colisão, faltou luz na região. A perícia da Polícia Civil de Americana (SP) foi acionada para apurar as causas do acidente.

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Fontes: G1 Piracicaba e Região / ASN - Fotos: Reprodução/EPTV
Leia também:

Vítimas de acidente aéreo em Cosmópolis, SP, são de Jundiaí.
Cremado morador de Jundiaí, SP, morto na queda de ultraleve.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Avião bate em rede de alta tensão e cai em represa em Cosmópolis, SP

Monomotor atingiu área próxima à Usina Ester, às margens da SP-332.

Ainda não há informações oficiais sobre mortos ou feridos no acidente.

Um avião monomotor caiu na tarde desta sexta-feira (19) em uma represa em Cosmópolis (SP). Segundo a Polícia Militar, a aeronave chegou a bater em cabos de alta tensão da rede elétrica antes de atingir a represa, que fica perto da Usina Ester, às margens da Rodovia Professor Zeferino Vaz (SP-332), que liga a cidade a Paulínia (SP). Ainda não há informações sobre mortos ou feridos no acidente.

Equipes da PM e do Corpo de Bombeiros da região estão no local para atender a ocorrência. O G1 apurou que um ultraleve experimental que partiu de Americana (SP) e não retornou ao local de origem no horário programado estaria envolvido no acidente. O Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp) relatou que ainda não tem informações oficiais sobre o caso.

Fonte: G1 Piracicaba e Região 

Justiça de Rio Preto, SP, arquiva processo de acidente com Marrone

Cantor caiu com o helicóptero no recinto de exposições em Rio Preto.

Arquivamento foi pedido pelo Ministério Público por falta de provas.


A Justiça de São José do Rio Preto (SP) arquivou nesta quinta-feira (18) o processo que investigava o acidente com o helicóptero do cantor Marrone. A decisão é do juiz substituto da 4ª vara criminal, Luiz Gonçalves da Cunha.

O pedido do arquivamento foi feito pelo Ministério Público por falta de provas. Em maio de 2011, a aeronave, que transportava Marrone, caiu no recinto de exposições da cidade, logo depois de decolar do aeroporto de Rio Preto.

O cantor foi acusado de estar pilotando o próprio helicóptero no momento da queda. O acidente deixou duas pessoas gravemente feridas. O piloto teve o pé esquerdo amputado. Já o primo do cantor sofreu traumatismo craniano, fraturas nos braços e quadril.

Em depoimento, o primo do cantor, que estava na aeronave, negou que Marrone estava no comando. Até hoje, o laudo da aeronáutica, com as causas do acidente ainda não foi concluído.

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Acidente

Segundo relato do piloto na época ao Corpo de Bombeiros, o helicóptero perdeu potência pouco depois de decolar do aeroporto de Rio Preto. O piloto disse na época que tentou fazer um pouso forçado em uma propriedade próxima ao aeroporto. Ao se aproximar do solo, o aparelho bateu em uma árvore, caiu sobre a cerca que separa o estabelecimento da calçada e ficou tombado. "Uma parte dele bateu em uma árvore. O aparelho caiu sobre a cerca e um recuo da calçada. Ele ficou tombado para o lado direito", disse o major Paulo César Berto, na época.


Fonte: G1 Rio Preto e Araçatuba - Fotos: Reprodução / TV Tem

Ministério da Defesa e ufólogos abrem canal para troca de informações sobre óvnis


Motivado pelo grande número de pedidos sobre arquivos envolvendo óvnis –objetos voadores não identificados - apresentados com base na Lei de Acesso à Informação, o Ministério da Defesa abriu ontem (18) o primeiro canal de comunicação com estudiosos sobre o assunto, chamados ufólogos, em reunião ocorrida na capital federal.

"Foi uma reunião super-histórica e inédita, não só no Brasil como em todo o mundo. Nunca um ministério da Defesa recebeu ufólogos para debater o tema", disse à Agência Brasil o editor da revista UFO, Ademar José Gevaerd.

Segundo o coronel da Aeronáutica Alexandre Emílio Spengler, responsável pelo Serviço de Informações ao Cidadão do Ministério da Defesa, o tema é, disparado, o mais buscado entre os cidadãos que fazem uso da Lei de Acesso à Informação para pedidos dirigidos à área militar, o que acabou dando mais relevância à abertura de diálogo entre governo e estudiosos.

"Até o momento foram 107 pedidos. Só para a Força Aérea foram feitas 65 solicitações. Em segundo lugar, com apenas 27 pedidos, estão as informações sobre remuneração de militares", informou à Agência Brasil o coronel.

Os ufólogos ficaram otimistas com a recepção. "As autoridades deixaram claro que o ministro [da Defesa] Celso Amorim respeita a ufologia e o trabalho dos ufólogos, e que vão levar adiante a ideia de estabelecer, com a Comissão Brasileira de Ufólogos, um canal de comunicação para alcançarmos, sem obstáculos ou desvios, as três Forças Armadas, sempre que precisarmos de informações sobre o assunto", disse Gevaerd.  

Os entendimentos iniciados com o governo brasileiro serão divulgados mundialmente pelos estudiosos brasileiros. "Isso será informado a ufólogos de todo o mundo na semana que vem, quando participaremos do Congresso Mundial de Ufologia em Washington. Sem dúvidas, todos os holofotes estarão sobre o Brasil", acrescentou.

De acordo com o Ministério da Defesa, dos 107 pedidos de informação relacionados a óvnis, 26 foram deferidos e resultaram na entrega de algum tipo de documento ao solicitante. Os demais foram negados. 

"Todos negados, até o momento, o foram por não termos a informação ou por ela ainda estar sob sigilo", explicou Spengler. Segundo ele, há a possibilidade de o sigilo estar justificado pelo fato de envolver "assuntos relacionados à segurança nacional". Alguns deles, classificados como secretos ou ultrassecretos.

O Comando da Aeronáutica já entregou os documentos não classificados relativos a óvnis ao Arquivo Nacional, por determinação de uma portaria. Há, segundo a Defesa, alguns documentos do Exército que não foram entregues porque foram extraviados.

"O Exército já admitiu que parte dos documentos pode ter sido destruída, o que de fato era permitido por um decreto de 1977 [Decreto 79.099], que permitia a destruição de documentos sigilosos, bem como de eventuais termos pedindo a destruição", informou Spengler. Segundo ele, não há estimativas sobre o número de documentos destruídos sob respaldo do decreto.

Entre os documentos mais solicitados pelos ufólogos, mas ainda sem resposta, está o da Operação Prato, ocorrida no município de Colares (PA), na década de 70, em que militares da Aeronáutica fizeram uma operação tendo por base relatos de cidadão da região sobre avistamentos de objetos luminosos. Segundo os ufólogos, durante o episódio, médicos atenderam a diversas vítimas de queimaduras causadas pelos óvnis.

A expectativa é que, a partir do próximo 1º de junho e no máximo até a mesma data do ano que vem, após seguir os trâmites legais, as autoridades comecem a divulgar informações sobre casos como este.

Em nota divulgada pelo Ministério da Defesa, o secretário de Coordenação e Organização Institucional do Ministério, Ari Matos, disse que as informações que ainda não se tornaram públicas são exceções, e que a regra geral é "disponibilizar todos os documentos". Segundo ele, alguns casos ainda têm que obedecer ao prazo legal, "mas isso é uma questão que em breve será solucionada".

Fonte: Pedro Peduzzi (Agência Brasil) via UOL Notícias - Foto: Ministério da Defesa

Por que viajar de avião dá dor de cabeça?

Pesquisa mostra o motivo da dorzinha incômoda

Para muita gente, viajar de avião dá uma tremenda dor de cabeça. Literalmente. Tanto é assim que pesquisadores sugeriram que o incômodo pode ser considerado um novo subtipo de dor de cabeça. 

Embora não se conheçam as causas, especula-se que o gatilho seja a mudança de pressão na cavidade sinovial.

De curta duração, ela aparece, principalmente, durante a decolagem e o pouso e costuma passar cerca de 30 min depois.

Fonte: Lygia Haydée (sportlife.terra.com.br)

Cresce demanda mundial por aeronaves militares de fabricação russa


As posições da Rússia no mercado mundial de armamentos são particularmente fortes no segmento de aviação militar. Aviões como o Su-30 e o MiG-29 são bem conhecidos em muitas regiões do mundo, especialmente no Sudeste Asiático.

A demanda por aeronaves militares de produção russa mantém-se através do surgimento de clientes como Argélia, Venezuela, Malásia, Vietnã, Uganda, Indonésia. Esta lista irá, provavelmente, incluir dentro em breve também Bangladesh. Fornecimentos de aviões Yak-130 para este país podem começar em 2015. 

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Criptografia quântica é transmitida para avião em pleno voo

O avião usado no experimento e o telescópio móvel, situado na base da aeronave, capaz
 de rastrear automaticamente a posição da estação terrestre - Imagem: Uni-Muenchen

Mira quântica

Pela primeira vez, códigos de criptografia quântica foram transmitidos não apenas ao ar livre, mas entre uma estação terrestre e um avião em pleno voo.

A criptografia quântica promete comunicações e troca de dados totalmente seguras, mas seus esquemas de funcionamento tipicamente são sensíveis e restritos a ambientes de laboratório muito controlados.

Tal como a criptografia clássica, a criptografia quântica exige a troca de uma chave entre quem envia e quem recebe a mensagem, para que esta possa ser decodificada - a diferença é que o esquema quântico garante a segurança da distribuição dessa chave.

Enquanto a comunicação atual se faz por meio de bits clássicos, a criptografia quântica utiliza os estados quânticos de partículas individuais de luz, ou fótons.

Como os estados quânticos dos fótons são muito frágeis, qualquer espião que tente decodificar seu conteúdo vai alterar de tal forma as propriedades de cada fóton que a tentativa será prontamente denunciada.

O telescópio na estação em terra, com um sistema de rastreamento que utiliza raios laser e
 câmeras para se conectar com o avião durante o voo - Imagem: Uni-Muenchen

Criptografia quântica via satélite

Os físicos da Universidade Ludwig-Maximilians, na Alemanha, conseguiram fazer com que tudo isto funcionasse em uma das condições mais desafiadoras que se pode imaginar - enviando os fótons codificados através da atmosfera, para um avião em pleno voo.

Para garantir que os fótons enviados do avião chegassem até a estação em terra, a equipe usou uma espécie de telescópio ultrapreciso, formado por um conjunto de espelhos móveis, capaz de se ajustar continuamente para anular os efeitos da turbulência e das vibrações mecânicas do avião.

"Isto demonstra que a criptografia quântica poderá ser implementada como uma extensão dos sistemas atuais," disse Sebastian Nauerth, idealizador do experimento.

O próximo passo será testar a transmissão de informações quânticas entre uma estação em terra e um satélite no espaço, o que deverá disseminar de vez o uso da criptografia quântica.

Bibliografia:
Air-to-ground quantum communication
Sebastian Nauerth, Florian Moll, Markus Rau, Christian Fuchs, Joachim Horwath, Stefan Frick, Harald Weinfurter
Nature Photonics
Vol.: Published online
DOI: 10.1038/nphoton.2013.46

Avião movido a energia solar que vai atravessar os EUA é testado

Aeronave 'Solar Impulse' deve voar de São Francisco a Nova York.

Testes de voo foram realizados nesta sexta-feira (19) na Califórnia.

Avião 'Solar Impulse' diante de hangar, em momento de testes na Califórnia

Testes com o avião movido a energia solar que deve cruzar os Estados Unidos foram realizados nesta sexta-feira (19) na Califórnia, informa a Reuters. A previsão é que a aeronave experimental "Solar Impulse" comece a travessia do país em maio, indo de São Francisco à Nova York.

O co-autor do projeto, André Borschberg, havia declarado há semanas que a previsão é que a viagem inicie no dia 1º de maio. "Estamos prontos para voar através dos Estados Unidos", declarou Borschberg durante entrevista coletiva.

O avião, de origem suíça, é feito de fibra de carbono e painéis solares instalados nas grandes asas e em parte de outras estruturas, de acordo com a Reuters. Por motivos de segurança, a travessia deve ser realizada em cinco etapas.

"Estamos limitados a voar no máximo 24 horas" devido às condições físicas na pilotagem, disse o co-autor do projeto à AFP. Ele pilotará o avião em em revezamento com Bertrand Piccard, outro criador do "Solar Impulse".

Tecnicamente, a aeronave pode completar o voo sem fazer escalas, mas o trajeto exigiria pelo menos três dias de viagem, o que dificulta muito para um piloto só de uma vez, afirma Borschberg.

Na primeira fase da viagem, o avião seguirá a Phoenix, no estado do Arizona. Em seguida, ele vai passar por Atlanta (Geórgia) e Nashville (Tennessee), entre outras cidades.

Na etapa final, o avião deve chegar ao Aeroporto de Dulles, na região de Washington, em junho, para em seguida ir ao Aeroporto de Nova York, em julho. O avião ficará entre uma semana e dez dias em cada cidade para a visitação do público, de acordo com a AFP.

Lançado há dez anos, o projeto realizou seu primeiro voo em junho de 2009. O Solar Impulse pesa 1,6 toneladas, mas tem uma envergadura de mais de 63 metros, o equivalente a um Boeing 747, segundo agências de notícias.



Fonte: G1 - Fotos: Robert Galbraith/Reuters

EUA aprovam modificações ao 787 Drealiner propostas pela Boeing

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A FAA (autoridade aérea norte-americana) aprovou nesta sexta-feira (19) as modificações propostas pela Boeing para resolver os problemas nas baterias de lítio do avião 787 Dreamliner, modelo que está impedido de voar desde janeiro deste ano.

"A FAA tomou uma nova medida para permitir que o Boeing 787 volte a voar ao aprovar as modificações do sistema de baterias 787 que foram propostas pela Boeing", disse a empresa em um comunicado.

O 787 enfrentou uma série de problemas de superaquecimento em sua bateria no começo deste ano que levaram a FAA a proibir pousos e decolagens da aeronave por tempo indeterminado.

Em fevereiro, a Boeing apresentou ao órgão uma nova versão do equipamento, com um novo sistema de isolamento de células, o que solucionaria os problemas. Desde então, as novas baterias vem sendo testadas.  

Uma das grandes apostas da Boeing, o 787 Dreamliner foi concebido como "o comercial mais avançado do mundo" e apresentado em setembro de 2011, após mais de três anos de adiamentos que custaram milhões de dólares à empresa.

O modelo, que tem preço de tabela de R$ 207 milhões, foi lançado prometendo economia de 20% de combustível graças ao uso de materiais compostos e fibra de carbono.

A Boeing vendeu cerca de 850 unidades do novo avião e 50 deles já foram entregues para empresas do Japão, Índia, Chile, Polônia, Catar e Etiópia e Estados Unidos.

ENTENDA

No dia 7 de janeiro, técnicos da GS Yuasa --empresa japonesa que fabrica a bateria-- foram aos Estados Unidos após um princípio de incêndio provocado por uma bateria de um Boeing-787 da Japan Airlines que pousou em Boston. O problema levou ao vazamento de eletrólitos inflamáveis e emanações de calor e fumaça, segundo a FAA.

Apresentação, em 2007, do modelo Boeing 787 Dreamliner em Everett, Washington (EUA)

No dia 15, um Dreamliner da companhia ANA precisou realizar um pouso de emergência em Takamastu, no sul do Japão, devido a um alarme que apontava a existência de fumaça e pela presença de um forte odor a bordo proveniente da bateria.

Além dos dois incidentes, em duas semanas ocorreram outras cinco avarias em aeronaves japonesas do último modelo da Boeing --o que levou a autoridade aérea norte-americana a iniciar uma investigação do avião.

Após os incidentes, diferentes autoridades aeronáuticas em todo o mundo proibiram toda a frota do Boeing-787 Dreamliner de voar e a Boeing teve de suspender as entregas de novas aeronaves do modelo até que o problema fosse esclarecido.

Fonte: AFP via UOL Notícias - Tangi Quemener/AFP

Acordo milionário encerra disputa de Embraer e Microsoft nos EUA

Um acordo milionário no começo deste mês entre duas gigantes tecnológicas -Microsoft e Embraer- impediu o que poderia ser a estreia da primeira lei de competição injusta dos EUA.

Há um ano, a empresa de Bill Gates acusou a quarta maior produtora de aviões do mundo, com sede no Brasil, de usar programas de computador sem pagar pelas licenças, e de usar produtos "piratas".

Além de notificar a Embraer, a Microsoft fez uma denúncia à Procuradoria Geral de Washington, Estado que em 2011 aprovou o "Unfair Competition Act", lei que pune empresas que utilizam softwares pirateados ou sem licença proibindo-as de fazer negócios em seu território.

O caso não chegou a virar processo. Foi resolvido no último dia 6 de abril, quando a Embraer desembolsou a quantia que a Microsoft lhe pedia, diz a procuradoria geral de Washington.

A Folha apurou que o valor do acordo está na casa dos US$ 10 milhões (cerca de R$ 20 milhões). O lucro líquido da Embraer em 2012 foi de R$ 697,8 milhões. O acordo entre as duas empresas foi feito na fase que precede o processo judicial.

A Embraer nega que usasse tecnologia pela qual não pagava (leia texto nesta página) e diz que o acordo com a Microsoft não teve participação da procuradoria.

"Não podemos comentar especificidades desse caso, mas estamos felizes de dizer que a Embraer tomou todas as medidas apropriadas para o pleno cumprimento da lei", diz a Microsoft em nota.

Caso tivesse ido aos tribunais e fosse condenada, a firma brasileira estaria sujeita a pagar multas e ser proibida de vender aeronaves em Washington e possivelmente em outros 37 dos 50 Estados americanos, que assinaram carta de concordância sobre o tema, disse o procurador-geral do Estado em ofício. 

Correspondência

A Folha teve acesso a três missivas que o procurador-geral de Washington, Rob McKenna, enviou no último ano ao CEO da Embraer, Frederico Pinheiro Fleury Curado.

Na primeira delas, de 10 de maio de 2012, McKenna encaminha uma notificação à sede da Embraer. Explica que a Microsoft lhe enviara uma acusação e um relatório com irregularidades em escritórios da Embraer, nos EUA e em outros países. "Suas ações potencialmente submetem sua empresa a regras federais, além das estaduais", adverte McKenna.

Seis meses depois, em carta de 14 de novembro, o procurador se refere a uma auditoria feita pela Price Waterhouse Coopers, a pedido da Microsoft, que "substancialmente atesta a veracidade das alegações [da denúncia de irregularidade]". "Entretanto, não vimos nenhuma evidência da Embraer que questione as conclusões da Price Waterhouse Coopers ou as evidências em que essas conclusões são baseadas."

A Folha apurou que, entre o material encontrado na auditoria, havia cópias irregulares de pacotes Windows e mais de um computador usando a mesma cópia legal de um programa -o que, segundo a Microsoft, configura apropriação indevida de propriedade intelectual.

Em todas as correspondências, o procurador roga que, se a empresa brasileira tiver provas para se defender, as envie para análise. O órgão estabelece dia 31 de dezembro de 2012 como limite. "Depois deste período, focaremos nas possíveis violações da RCW 19.330 [código da lei de competição injusta]." 

"Estávamos dispostos a fazer a lei valer", diz a porta-voz da procuradoria Janelle Guthrie. "Felizmente, não foi preciso."

"A lei é clara. Se uma empresa viola os termos de competição justa, não pode vender seus produtos dentro do Estado de Washington até se regularizar, comprando as licenças e pagando eventuais multas", diz o advogado americano Robert Dusunowitz.

OUTRO LADO

A Embraer nega que tenha usado software pirata ou sem licença. O acordo selado em 6 de abril com a Microsoft é, segundo a empresa brasileira, "resultado de uma discussão comercial entre cliente e fornecedor sobre a interpretação dos termos de um contrato em vigência, não havendo qualquer vinculação com o chamado 'Unfair Competition Act' [lei da competição injusta]".

Leia o posicionamento da Embraer:

"Não houve nem há qualquer ação judicial contra a empresa movida pela Microsoft, nos EUA ou em qualquer outro país.

Para esclarecer questionamentos feitos pela Procuradoria Geral do Estado de Washington sobre o episódio enquanto as negociações seguiam em curso, a Embraer prestou informações reiterando os termos comerciais da disputa e reafirmando a ausência de relação com o 'Unfair Competition Act'.

A procuradoria, contudo, não teve participação na negociação e/ou na celebração do acordo, que se deu somente entre Embraer e Microsoft como resultado das discussões que já estavam em curso.

Após a assinatura do acordo, a procuradoria, por mera liberalidade, foi comunicada em consideração à presença da Microsoft naquele Estado.

Como muitas outras empresas, a Embraer licencia softwares da Microsoft para suas diversas necessidades de sistemas operacionais e programas de tecnologia da informação -e o faz há décadas, com contratos pelos quais a empresa já pagou milhões de dólares.

Atualmente, a Embraer possui licenças para softwares Microsoft em milhares de computadores em suas unidades de todo o mundo.

A Embraer repudia veementemente qualquer sugestão de que possa ter pirateado ou se apropriado indevidamente de software da Microsoft, sua parceira comercial de longa data.

Esta caracterização é inverídica, enganosa e desprovida de fundamento.

A Embraer atua, em todas as suas relações, de forma idônea e com respeito à legislação."

ENTENDA O CASO

2.mai.2012
Microsoft avisa à Embraer que a empresa brasileira estaria usando seus produtos sem pagar licenças, e denuncia o caso para a procuradoria geral do Estado de Washington.

10.mai.2012
O procurador do Estado de Washington manda ofício para a Embraer dizendo estar atento ao caso.

12.jun.2012
A Microsoft envia um termo de acordo para a Embraer, com todos os programas usados sem licença e o total da dívida.

14.nov.2012
O procurador manda mais uma carta para a Embraer dizendo ter sido informado de que a empresa brasileira rejeitara os termos de acordo da Microsoft.

31.dez.2012
Prazo final para a Embraer apresentar defesa. Procurador anuncia que iria focar "nas possíveis violações da lei de competição injusta do Estado".

6.abr.2013
A Embraer cede e paga o que a Microsoft pedia. A Folha apurou que o acordo esteve na casa dos US$ 10 milhões. 


 Fonte: Chico Felitti (jornal Folha de S.Paulo)