terça-feira, 19 de março de 2013

Boeing fecha venda de US$ 15,6 bilhões com Ryanair

Companhia aérea irlandesa fechou encomenda de 175 aviões de passageiros, o que aumentará sua frota para cerca de 400 aviões.


A Ryanair anunciou nesta terça-feira (19) uma encomenda de 175 aviões de passageiros à Boeing, um negócio de 15,6 bilhões de dólares que vai permitir à irlandesa consolidar sua posição como a companhia aérea de baixo custo líder na Europa.

A encomenda dos 738NGs mantém a Ryanair como uma das únicas companhias aéreas cuja frota é somente de Boeings, após a Lion Air Indonésia ter fechado uma megaencomenda de 24 bilhões de dólares à Airbus na segunda-feira.

O negócio vai aumentar a frota da Ryanair para cerca de 400 aviões, ante os atuais 300, já que 75 aeronaves sairão de linha.

A Reuters noticiou com exclusividade no fim de janeiro que a Ryanair fecharia um acordo para pelo menos 150 aviões 737NG de última geração em questão de semanas. A Ryanair negou a informação à época.

A encomenda para as aeronaves 737 de geração atual dá um impulso oportuno para a Boeing, que na semana passada recebeu aprovação dos Estados Unidos para fazer testes de voo para seus 787 Dreamliner, parados após incidentes. O negócio também vai propiciar uma suave transição para as novas aeronaves 737 Max, agendadas para entrar em serviço em 2017.

O modelo 737-800, referência na indústria, é avaliado em 89,1 milhões de dólares a preço de tabela, mas grandes encomendas trazem grandes descontos e especialistas da indústria dão ao avião um valor aproximado de 40 milhões de dólares.

Fonte: Reuters - Foto: Thinkstock

Garoto de 11 anos fura fiscalização e embarca em avião em Congonhas

O menino foi identificado depois que sentou em um assento reservado para outro passageiro e não chegou a partir com a aeronave, que tinha como destino Porto Alegre.

Um garoto de 11 anos furou a fiscalização da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), da Polícia Federal (PF) e da empresa aérea TAM e embarcou em um avião da companhia na tarde de domingo no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. O menino foi identificado depois que sentou em um assento reservado para outro passageiro e não chegou a partir com a aeronave, que tinha como destino Porto Alegre.

Em nota, a Infraero informou que o caso está sendo analisado "junto às suas equipes de segurança do aeroporto, da empresa aérea e Polícia Federal". "É importante ressaltar que o aeroporto cumpre rigorosamente os requisitos do Programa Nacional de Segurança da Aviação Civil Contra Atos de Interferência Ilícita (PNAVSEC) e que a administração aeroportuária, em conjunto com a empresa aérea e com a Polícia Federal, adotarão as medidas necessárias para que situações como esta não mais ocorram", diz o comunicado da Infraero.

Fonte: Terra - Foto: Reprodução

Boeing submete 787 a testes mais complexos

Empresa havia ajudado a desenvolver testes mais complexos e completos para a bateria da aeronave, mas nunca os utilizara.


Para seus aviões modelo Dreamliner 787 voltarem a voar, a fabricante americana de aeronaves Boeing está testando o sistema de baterias do avião sob um padrão rigoroso que havia sido desenvolvido com ajuda da própria companhia, mas que nunca havia utilizado na aeronave.

Em janeiro, a Administração Federal de Aviação (FAA, em inglês), autoridade nacional do setor nos Estados Unidos, ordenou que todas companhias aéreas americanas mantivessem os aviões Boeing 787, Dreamliner, em solo temporariamente. A decisão ocorreu após duas companhias aéreas japonesas, All Nippon Airways e Japan Airlines, suspenderem o uso do Dreamliner por causa de uma falha ocorrida durante um voo. As autoridades aeroportuárias japonesas confirmaram que houve um problema em uma das baterias de lítio. Ao todo são 50 aeronaves deste modelo que foram inabilitadas para voar.

No início de fevereiro a FAA permitiu que a Boeing conduzisse voos-testes com o modelo 787 Dreamliner. Assim, a companhia americana começou a preparar um novo desenho que minimizará o risco de superaquecimento e incêndio nas baterias de íons de lítio, motivo principal dos incidentes com os aviões.

A decisão da Boeing, anunciada nesta segunda-feira é de que ela vai mudar o padrão de testes da bateria para padrões mais complexos e completos, conhecidos como RTCA. O debate pode trazer implicações ao uso futuro de baterias de ion-lítio em aeronaves. 

Contudo, a mudança gerou questionamentos sobre o por quê de a empresa não ter feito esses testes mais duros desde o início da operação das aeronaves 787, em outubro de 2007. Questionado porque a Boeing não havia utilizado o padrão RTCA antes, um engenheiro sênior da companhia sugeriu na sexta-feira que o padrão era amplo demais.

A FAA não respondeu aos questionamentos sobre porque não aplicou o padrão antes ou sobre a decisão da Boeing em utilizá-lo agora. Um comitê integrado pela Boeing chegou a publicar orientações de segurança em março de 2008 para o uso de baterias de ion-lítio em aeronaves, de modo a minimizar o risco de incêndio. mas a Boeing optou por não utilizar as novas orientações.

Fonte: Veja.com (com agência Reuters) - Foto: Stephen Brashear/AFP

Lufthansa encomenda 108 aviões

A Lufthansa vai encomendar 108 aviões, dos quais dois Airbus A380, 100 A320 e seis Boeing 777-300Ers, num montante de 9 bilhões de euros, a preços de catálogo.


A administração da companhia aérea alemã deu o seu aval à encomenda, segundo um comunicado da companhia, citado pela imprensa internacional, que refere ainda que encomenda de 100 A320 é composta de 35 A320neo, 35 A321neo e 30 A320Ceo. Os aviões Boeing 777 serão destinados à companhia aérea Swiss, enquanto os Airbus serão para a Lufthansa.

No total, a Lufthansa tem encomendados 532 aviões e atualmente dispõe de uma frota operacional de 385 aviões Airbus, nomeadamente, 271 A320, 41 A330, 63 A340 e 10 A380.

“O A380 preenche as nossas expectativas, é um avião de grande confiança e as respostas dos nossos passageiros são excelentes”, afirmou Nico Buchholz, Executive Vice President, Lufthansa Group Fleet Management, citado pela imprensa internacional.

Os novos aviões, continua, vão contribuir para “reduzir significativamente” os custos operacionais enquanto reduzem a pegada ambiental e oferecem “uma viagem de referência de conforto” aos passageiros, através de cabines mais largas “na sua respective categoria de frota”.

Fonte: PressTur - Foto: Divulgação

Airbus fecha contrato recorde no valor de € 18,4 bilhões com Lion Air

Aérea da Indonésia fez pedido de 234 aeronaves da família A320.

'Trata-se do maior contrato da aviação civil da Airbus', disse presidente.


A fabricante de aeronaves Airbus fechou nesta segunda-feira (18) o maior contrato da história da aviação civil com um pedido de 234 aviões, por € 18,4 bilhões (US$ 24,05 bilhões), feito pela companhia indonésia de baixo curto Lion Air.

O pedido inclui 109 aviões A320 Neo, a futura versão ecológica da aeronave, 65 aviões A321 Neo e 60 A320, o modelo atual. Os aviões Neo serão entregues a partir de 2016 e os modelos clássicos a partir do próximo ano.

"Trata-se do maior contrato da aviação civil da Airbus em termos de valor e em número de aparelhos", comemorou o presidente da fabricante, Fabrice Brégier.

Para enfatizar a magnitude do acontecimento, o contrato foi assinado no Palácio do Eliseu, em Paris, pelo presidente da Lion Air, Rusdi Kirana, e o da Airbus, na presença do chefe de Estado francês François Hollande.

O contrato representa 5 mil empregos na França ao longo de 10 anos, segundo a presidência francesa.

Desemprego na França

O anúncio acontece num contexto de más notícias sobre a indústria e o emprego na França, onde a taxa de desempregados atingiu 10,6% no final de 2012.

Hollande saudou "um contrato histórico por sua magnitude, histórico também pelo vínculo entre uma grande empresa europeia e uma grande empresa asiática e pelas perspectivas para a aeronáutica e a indústria entre os dois continentes".

A Airbus, com sede em Toulouse (sudoeste), tem 11.500 empregados, e é uma das poucas empresas que ainda contrata trabalhadores de forma importante na França. Seu presidente indicou em novembro que ia contratar em nível mundial cerca de 3.000 pessoas em 2013.

A Airbus já recebeu na semana passada outro grande pedido por parte da Turkish Airlines, no valor de US$ 9,3 bilhões, e espera fechar outro com a companhia aérea alemã Lufthansa.

Lion Air

A Lion Air, companhia criada em 1999, foi originalmente uma modesta empresa com um único avião de 13 anos, mas que se converteu na primeira companhia aérea privada da Indonésia.

A companhia tem voos domésticos e também para Cingapura, Malásia, Vietnã ou Arábia Saudita.

No entanto, ainda não tem autorização para voar no espaço aéreo europeu e norte-americano por não respeitar satisfatoriamente normas de segurança.

A Lion Air não é cotada na bolsa e não publica suas contas. Seu volume de negócios e seus lucros são um segredo zelosamente preservado pelos irmãos Kusnan e Rusdi Kirana, dois discretos empresários que evitam ao máximo a imprensa.

Fonte: AFP via G1 - Foto: Divulgação

Veja mais fotos do acidente com avião em Indiana, nos EUA







Fotos: AP / Reprodução

Jato particular cai e atinge três casas em Indiana, nos Estados Unidos

Acidente ocorreu neste domingo (17) e matou duas pessoas.

Moradores foram retirados, e eletricidade foi cortada.





Um jato particular aparentemente enfrentou problemas mecânicos e caiu no fim da tarde do domingo (17) em um bairro do norte do estado de Indiana, nos Estados Unidos. A aeronave atingiu três casas e matou duas pessoas que estavam a bordo do avião, disseram autoridades.

O jato Hawker Beechcraft 390 Premier IA, prefixo N26DK, registrado para a 7700 Enterprises of Montana LLC, decolou de Tulsa, em Oklahoma, e seguia até South Bend, quando caiu perto do aeroporto de South Bend, disse o porta-voz da Administração Federal de Aviação Roland Herwig.

Duas das quatro pessoas que estavam a bordo do avião morreram, completou Herwig Autoridades não confirmaram se o acidente provocou vítimas nas casas atingidias pelo avião e Herwig não tinha qualquer informação adicional.

Já a porta-voz do hospital de South Bend, Maggie Scroope, disse que três pessoas ficaram feridas no acidente e estavam tendo atendimento no hospital, uma delas em estado grave e duas estavam em boas condições. Scroope não sabia se eles estavam no avião ou não.

Segundo moradores, o avião atingiu o telhado de uma casa, danificou uma segunda e só foi parar após destruir a terceira residência. Parte do bairro, que fica ao sudoeste do aeroporto, foi evacuado após o acidente por causa do tanque de combustível da aeronave, e a eletricidade também foi cortada.

Fonte: AP via G1 / ASN - Fotos: Reprodução

quinta-feira, 14 de março de 2013

Como funcionam e quais são os tipos de assentos ejetáveis?

Você provavelmente já deve tê-los visto em ação em algum filme, então saiba mais sobre este tipo de assento que pode salvar a vida de um piloto.

Imagem: Força Aérea dos Estados Unidos

Se você já viu algum filme de ação com aviões, é bem provável que já tenha visto um assento ejetável em ação. Olhando, tudo parece extremamente simples: a aeronave está danifica e o piloto precisa salvar a sua vida, então ele pressiona um botão ou puxa uma alavanca, a redoma que cobria a cabine se rompe e ele voa pelos ares, caindo de paraquedas são e salvo.

Apesar de ser simples descrever o que acontece quando uma alavanca de ejeção é pressionada, o funcionamento deste tipo de mecanismo é um pouco mais complicado do que o cinema faz parecer. Afinal, ele é composto por vários dispositivos que, juntos, permitem ao piloto abandonar a aeronave de forma relativamente segura durante um momento crítico.

Um pouco além do básico

Um banco ejetável é, a princípio, basicamente igual a qualquer outro assento para pilotos. Ele é composto pelo assento, pelo encosto e também por um apoio para cabeça. De fato, as diferenças entre um banco convencional e um ejetável estão os itens que ficam ao redor dele.

O assento é afixado em trilhos, pelos quais ele sobe quando o sistema de ejeção é ativado. Este sistema pode ser baseado em um mecanismo explosivo ou de balística — é isso que faz com que a cadeira seja disparada junto com o piloto.

Imagem: Flight Global

Se o tipo utilizado é explosivo, iniciadores carregados com material explosivo são acionados e expelem a cadeira da aeronave. Quando a ejeção é feita via método balístico, uma catapulta (que pode contar com a ajuda de foguetes para um lançamento ainda mais alto) é responsável por ejetar o banco juntamente do piloto.

Um vídeo postado no YouTube mostra uma comparação entre um sistema puramente balístico, com o uso de cartuchos, usado em aeronaves antigas e o primeiro a aparecer nas filmagens, e sistemas “mistos”, que usam catapultas e foguetes de propulsão juntos — que apareceram por último e são mais comuns atualmente.

É possível notar que o segundo método é mais eficaz, pois eleva o piloto para mais longe da aeronave, aumentando a chance de sobrevivência.

Pelos ares

A ejeção é rápida e, dependendo do banco e do método utilizado, pode levar menos de 1 segundo. Após ser iniciada, uma escotilha é aberta no canopi (a redoma da cabine) ou então “chifres” metálicos presentes no topo do encosto da cadeira rompem a proteção, permitindo que o banco seja ejetado. Existem ainda outros tipos de ejeção (veja isso logo abaixo).

Um dos tipos mais comuns de ejeção é o ACES II (sigla em inglês para Assento Ejetável de Conceito Avançado, modelo II). Ele conta com um foguete propulsor embaixo do assento, capaz de elevar o piloto a até 60 metros de altura quando acionado. Com isso, diminui-se o risco de colisão com a cauda da aeronave após a ejeção.

Já fora da aeronave, um gatilho dispara um paraquedas menor, responsável por reduzir a taxa de descida do assento e também por estabilizar a sua trajetória no ar. Após alguns instantes, o paraquedas grande é acionado automaticamente por meio de um sensor de altitude, quando também o assento é separado do piloto, caindo sozinho em direção ao solo.

Sistemas de ejeção

No sistema ACES II, assim que a ejeção é acionada, o canopi também se desprende da cabine, sendo liberado juntamente com o piloto. Um modelo já não usado mais atualmente é o Downward Track, que, em vez de disparar o piloto para cima, apenas soltava-o para baixo. Outro sistema até certo ponto ainda comum em aeronaves de baixa altitude é o Canopy Destruct (CD), que usa cabos explosivos dentro do canopi para destruí-lo na hora da ejeção.

Sistema ACES II, um dos mais comuns na atualidade
Imagem: Reprodução/Wikimedia Commons

O Through-Canopy Penetration (TCP) funciona de forma semelhante, mas conta com “chifres” no topo do banco que servem para romper a redoma durante a ejeção. Tanto o sistema CD quanto o TCP exigem que o canopi seja feito de um material não flexível, afinal, ele deve ser rompido completamente.

O método Drag Extraction é um dos mais simples e leves sistemas de egressão conhecidos. Ele foi usado de forma experimental em uma série de aeronaves e constituía em usar o fluxo de ar que passa pelo caça como força propulsora que ejetaria a cadeira. Alguns funcionam apenas liberando o canopi e abrindo o paraquedas no ar, fazendo com que o piloto seja arrancado de dentro da cabine.

Há também o sistema Zero-zero, que serve para ejeções feitas com a aeronave parada sobre uma superfície (zero altitude e zero velocidade). Ela utiliza foguetes propulsores e paraquedas para expelir o piloto para o alto e de forma segura, podendo ser utilizada, por exemplo, após aterrissagens forçadas sobre a água.

História

Segundo o site Ejection History, a “pré-História” dos sistemas de ejeção começou em 1910, quando o britânico George A. Barns simplesmente pulou para fora de uma aeronave com problemas a uma altura de 10 metros de altura e ficou gravemente ferido.

Mas um método mais parecido com o atual surgiu apenas no final da Segunda Guerra Mundial, criado pelo britânico Sir James Martin. Ele foi ainda cofundador da empresa Martin-Baker, líder mundial da produção de assentos ejetáveis para aeronaves.

A partir daí, a indústria aeronáutica evoluiu diversos conceitos, elaborando métodos cada vez mais seguros e eficazes, com destaque para os exércitos dos Estados Unidos e também da extinta União Soviética. No Brasil, a primeira ejeção registrada é de 16 de maio de 1961, há mais de 50 anos.

Fontes: Poder Aéreo, HowStuffWorks, A Seminar Report on Ejection Seats, Ejection History via Douglas Ciriaco (Tecmundo)

British Airways e Twinings fazem chás para serem tomados em avião

Chá nas alturas

Uma pesquisa mostrou que o nosso paladar pode ser reduzido em até 30% a 35 mil pés de altitude. A partir dessa informação, a British Airways encomendou da Twinings, marca inglesa tradicional de chás, um produto que mantivesse no ar o mesmo sabor que tem em terra.


"Decidimos aprimorar o sabor do nosso chá em voo. Servimos na companhia uma média de 35 milhões de xícaras de chás por ano e estamos orgulhosos de ter agora o que acreditamos ser o melhor da tradição britânica no ar", ressalta Kate Thornton, chefe de produtos e serviços da British Airways.

A companhia aérea realizou seções de degustação em terra e no ar, para um grupo formado por 19 clientes, tripulação de cabine e especialistas, incluindo o comprador senior de Twinings, Mike Wright. "A bordo de um avião a água entra em ebulição aos 89ºC e não com a temperatura de 100ºC, ideal para o preparo do chá preto. A pressão do ar e a umidade reduzidas também afetam o funcionamento das papilas gustativas, mudando o sabor dos alimentos. Tendo em vista esses aspectos, fizemos uma nova mistura (um blend especial e exclusivo para a companhia aérea) a partir de uma combinação clássica, que funcionou bem com ou sem leite e é perfeitamente equilibrada para oferecer um excelente sabor ao chá degustado a 35.000 pés" explica Mike.


O chá está sendo oferecido durante o serviço de bordo em todos os voos e classes, desde 1º de fevereiro. 

A parceria entre as duas marcas ainda possibilita que os passageiros da primeira classe possam escolher sabores de uma carta de chás desenhada especialmente para a Birtish Airways.

Sobre a British Airways

A inglesa British Airways é uma das maiores companhias aéreas do mundo e oferece voos diários entre São Paulo e Londres, além de voos com saídas do Rio de Janeiro - seis vezes por semana - direto para a capital inglesa.

Fonte: basilico.uol.com.br - Imagens: Divulgação

Zeca Pagodinho receberá R$ 56 mil de indenização de empresa aérea

A briga entre Zeca Pagodinho e a Aerolineas Argentinas chegou ao fim. A empresa, que foi condenada a pagar R$ 30 mil de indenização ao cantor – que se sentiu desrespeitado por sofrer atrasos e constrangimentos em viagem a Bariloche com a família, em julho de 2008 – vinha se negando a fazer o pagamento.

Em conversa por telefone com o UOL, Sylvio Guerra, advogado do cantor, afirmou que requereu penhora de bens móveis do escritório do Rio e carros da empresa. Segundo ele, o juiz Alexandre Felix, da 51ª Vara Cível, deferiu o pedido. A empresa preferiu não penhorar seus bens e resolveu pagar com juros e correção o valor de R$ 56 mil.

Fonte: UOL - Foto: Alex Palarea/AgNews

Avião que caiu e matou 10 no Pará voava irregularmente, diz Anac

A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) suspendeu preventivamente as atividades da empresa Fretax Táxi Aéreo, proprietária da aeronave que caiu na noite da terça-feira (12), a cinco quilômetros do aeroporto de Monte Dourado, em Almeirim (807 km de Belém). A decisão foi publicada no "Diário Oficial da União" desta quinta-feira (14).

Segundo a Anac, o avião não tinha autorização para levantar voo sem um copiloto. "A Anac já instaurou processo administrativo para apurar as informações relativas ao caso", disse a agência, em nota encaminhada ao UOL.

As investigações sobre as causas do acidente estão sendo conduzidas pelo Seripa (Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), que informou que a aeronave transportava apenas um tripulante e nove passageiros quando caiu em uma região de mata fechada.

A Anac informou que vai aguardar a confirmação oficial da investigação da Aeronáutica, com as informações coletadas no local do acidente e do plano de voo da aeronave.

"Com essas informações, a Agência abre um processo administrativo para verificar se o piloto possui habilitação e Certificado Médico Aeronáutico (CMA) válidos e se a aeronave envolvida no acidente estava com a Inspeção Anual de Manutenção (IAM) e Certificado de Aeronavegabilidade (CA) em dia, além de checar os certificados do operador da aeronave (responsável pela aeronave)."

O UOL procurou a Fretax na manhã desta quinta-feira, mas a empresa se limitou a dizer que as informações necessárias para esclarecer a queda do avião estão sendo repassadas às autoridades. O responsável informou ainda que os diretores da empresa estavam reunidos e que não haveria, pelo menos até aquele momento, nenhum novo comunicado à imprensa sobre a suspensão das atividades.

Em nota enviada na quarta-feira (13), a empresa disse que "a aeronave encontrava-se plenamente aeronavegável e estava com todas as revisões atualizadas, e o tripulante, com habilitação e exame médico válidos".


O avião

O avião que caiu era modelo Embraer EMB-821 Carajá, prefixo PT-VAQ. A aeronave caiu em uma área particular de uma produtora da celulose, a cinco quilômetros da pista do aeroporto de Monte Dourado. As dez vítimas morreram carbonizadas. O avião saiu do aeroporto de Belém na tarde da terça-feira.

Os destroços do avião só foram encontrados pela FAB (Força Aérea Brasileira) às 6h30 da quarta-feira (13), quase dez horas depois da notificação do desaparecimento. Os corpos da vítima chegaram na noite dessa quarta a Belém, onde passarão por necropsia. Os nomes das vítimas não foram informados.

O avião havia sido fretado pela Cesbe S.A. Engenharia e Empreendimentos, de Curitiba, que lamentou a morte dos funcionários que iriam trabalham em obras de um hidrelétrica.

Segundo a empresa, a Fretax atende à Cesbe no trajeto desde outubro de 2011. "Desde as primeiras horas em que soube do acidente, a Cesbe constituiu uma equipe com o objetivo de acompanhar de perto todos os passos que envolvem o caso. Entre outras medidas, o apoio logístico no resgate das vítimas, bem como o suporte e auxílio aos familiares dos funcionários envolvidos no acidente", informou a empresa.

Fonte: Carlos Madeiro (UOL) - Arte: G1

Avião que caiu em Manaus seria vendido na Bolívia


Avião foi colocado sobre um caminhão para ser levado a uma área da Infraero
Fotos: Márcio Silva e Antonio Lima

O monomotor Cessna, modelo 206, que fez um pouso forçado na avenida do Turismo, Tarumã, Zona Oeste de Manaus, foi adquirido em Dallas (EUA) e seria vendido em Santa Cruz de La Sierra (Bolívia), conforme informou o proprietário da aeronave, Luís Fernando, 40, nesta quarta-feira (13/03), em depoimento à Polícia Federal (PF).

Na última terça-feira, o acritica.com informou com exclusividade que Luís, que é boliviano, e o piloto Jhom Thompson, americano, saíram de solo americano e fizeram uma parada em Boa Vista (RR), seguindo para Manaus, onde abasteceriaa o avião e seguiriam viagem para a Bolívia.

O Cessna caiu em Manaus, segundo as primeiras informações fornecidas pelo piloto, por conta de falhas no motor. Pouco antes, ele havia declarado à torre de controle situação de emergência.

Os fatores que contribuíram para o acidente estão sendo apurados pelo Serviço de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa-7), sob o comando do tenente-coronel Arthur Rangel.

Já a investigação realizada pela Polícia Federal iniciou após o prefeito de Manaus, Artur Virgílio (PSDB), questionar o motivo de a dupla estrangeira estar sobrevoando o espaço aéreo da capital. A PF apura se a situação dos estrangeiros no País é legal. Até o momento, não foram encontradas irregularidades na aeronave.


Fotos: Alexandre Fonseca

Leia também:

PF ouve tripulantes de avião que caiu em Avenida de Manaus.

Avião que caiu em Manaus saiu de Dallas (EUA) e seguia para Santa Cruz de La Sierra (Bolívia).

Fontes: acritica.uol.com.br / A Crítica na TV (TV A Crítica)

Região Norte tem o segundo menor índice de desastres aéreos do País

Em 2012 ocorreram nove acidentes aéreos no Pará. A região Norte tem o segundo menor índice do País, afirma a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A Anac diz que este índice se deve aos esforços da agência para coibir irregularidades e tornar a aviação na área cada vez mais segura. No ano passado houve 22 acidentes no Norte, seis dos quais com mortos. O maior número de acidentes aéreos foi registrado na região Sudeste: 70, com 13 mortes.

A Anac diz que a fiscalização é uma prioridade e vai além das ações observadas nos saguões dos aeroportos. Ela afirma que certifica e verifica a manutenção das aeronaves operadas pelas empresas aéreas brasileiras por meio de um processo de vigilância continuada. Este processo é composto de análise de relatórios técnicos recebidos dos operadores e de fiscalizações programadas, não programadas e motivadas por denúncia, abrangendo auditorias nas empresas e inspeções nas aeronaves. A fiscalização da Anac tem seu efetivo deslocado entre as diversas regiões do País conforme a ação de fiscalização programada.

A Anac tem como função regular e fiscalizar as atividades de aviação civil e de infraestrutura aeronáutica e aeroportuária, observadas diretrizes políticas do governo federal. A fiscalização realizada pela agência é executada por diversos setores que compõem o órgão. As formas usadas pelas Superintendências de Aeronavegabilidade (SAR) e de Segurança Operacional (SSO) para realizar a fiscalização são auditorias de empresas, auditorias de escolas de aviação civil, auditorias de aeroclubes, inspeções de rampa (inspeção realizada durante os preparativos para início do voo ou após a sua conclusão), vistorias de aeronaves e voos de acompanhamento (inspeção conduzida durante a execução do voo).

Fonte: Portal ORM (com informações de O Liberal) - Mapa: Wikipédia

Vítimas de queda de bimotor no PA serão identificadas por exame de DNA

Identificação de corpos pode durar 30 dias. Vítimas eram todas do Maranhão.

Foto: Sérgio Abreu

Os corpos carbonizados das dez vítimas da queda de um avião bimotor, no oeste do Pará, foram encaminhados a Belém no fim da tarde de quarta-feira (13), segundo informações do Centro de Perícias Renato Chaves. O acidente aconteceu na noite de terça-feira (12), a cerca de 4 km do aeroporto da cidade de Monte Dourado, distrito de Almeirim.

Eles serão identificados por meio de exame de DNA no IML (Instituto Médico Legal . Dois peritos criminais e quatro auxiliares de remoção, que estiveram no local do acidente, na manhã desta quarta, ajudaram no resgate das vítimas.

Orlando Salgado Gouveia, diretor geral do CPC Renato Chaves, disse ontem, em entrevista à imprensa que a identificação dos corpos das 10 vítimas do acidente aéreo ocorrido em Monte Alegre, na terça-feira (12), será feita por meio do DNA forense. O trabalho pode durar 30 dias. Todos eram maranhenses.

Corpos de vítimas de acidente aéreo chegaram a Belém
Foto: Tarso Sarraf/O Liberal

A técnica será utilizada porque os corpos foram carbonizados após a explosão da aeronave. De acordo com ele, a condição dos corpos das vítimas impede a identificação por meio do reconhecimento de familiares. 'O exame de DNA forense consiste na retirada de material genético da vítima que será comparado ao de algum familiar mais próximo, mãe, irmã ou primo. Conversei com os peritos e eles mostraram as fotos dos corpos. Quando chegaram no Instituto Médico Legal foram colocados em câmaras especiais para a conservação deles. Amanhã (hoje) começa o trabalho de identificação', afirmou.

De acordo com o diretor do CPC, os dez corpos foram colocados em sacos especiais e lacrados. Ele disse que apenas hoje, com a chegada dos familiares, os nomes das vítimas serão divulgados. Orlando Salgado contou que nove vítimas eram operários, que saíram do interior do Maranhão para trabalhar na obra da usina hidrelétrica Santo Antônio do Jari.

Salgado destacou que os peritos do CPC foram deslocados para o local do acidente, o que é inédito na atuação do órgão. O prazo para identificação de todos os corpos é de 30 dias. 'Essa foi a primeira vez que o CPC se deslocou para um local de acidente aéreo para recolher todos os corpos e trazer para o centro de acordo com as normas da perícia. Eles (peritos) encontraram dificuldades em manusear os corpos devido ao grave acidente. Agora vamos analisar os corpos e o prazo é de até 30 dias para concluir a identificação', afirmou.


Fontes: Estadão Conteúdo via R7 / Portal ORM / O Liberal

Anac proíbe Fretax de voar após acidente no Pará

Agência investiga se houve irregularidade durante operação da empresa.

Fretax afirma que bimotor poderia voar com apenas um piloto.

Suspensão da Fretax foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 14
Foto: Reprodução/ DOU

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) suspendeu o certificado de homologação de empresa de transporte aéreo da companhia Fretax. Na última terça-feira (12), um avião bimotor modelo Carajá da Fretax caiu em Almeirim, noroeste do Pará, matando o piloto Jose Carlos Vieira Junior, de 28 anos, e nove passageiros.

A publicação no Diário Oficial da União desta quinta-feira (14) é assinada pelo gerente de vigilância de operações de aviação geral, Antonio Alessandro Mello Dias. Segundo a Anac, o avião pilotado por Vieira Júnior não poderia voar sem copiloto. A agência está investigando o caso e pode punir a empresa caso constate que houve irregularidade.

Por telefone, o diretor da Fretax, José Henrique Moraes, contestou a afirmação da Anac sobre a necessidade de copiloto no avião. "Não era obrigatório. A regra de voo permitia que (o avião) voasse com um piloto só", disse.

Fiscais do Seripa investigam os destroços da aeronave
Foto: Fabiano Villela / TV Liberal

Habilitação

Ainda não se sabe o que causou a queda do avião. O acidente está sendo investigadas pelo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa). Porém, de acordo com a Anac, a licença e habilitação do piloto o piloto José Carlos Vieira Junior eram válidas, e o Certificado Médico Aeronáutico (CMA) dele estava em dia.

A Anac diz ainda que em março de 2011 Vieira atingiu a marca de 150 horas de voo, mínimo necessário para que ele fosse piloto comercial.

Fonte: G1 PA

Aeronáutica investiga causas de acidente com avião bimotor

O desastre foi no município de Almeirim, na divisa do Pará com o Amapá. O piloto e mais nove pessoas morreram.


No Pará, a Aeronáutica investiga as causas do acidente com um avião bimotor, que deixou dez mortos.

Os corpos foram trazidos na noite de quarta-feira (13) para o Instituto Médico Legal em Belém. O acidente foi no município de Almeirim, na divisa do Pará com o Amapá.

A cinco quilômetros do aeroporto da região, o bimotor que vinha da capital paraense caiu em uma área de plantação de eucalipto. Depois que o piloto não fez mais contato com o aeroporto, pouco antes do pouso, a equipe da Infraero avisou à polícia, que encontrou os destroços do avião.

O piloto e nove passageiros, que trabalhavam nas obras da Hidrelétrica de Santo Antônio do Jari, no Amapá, morreram. Franciel da Silva perdeu o irmão, que veio do Piauí. “Deixou mulher, três filhos”, lamenta.

O avião era um Embraer modelo Carajá e pertencia a empresa Fretax Taxi Aéreo. A empresa afirma que o piloto estava habilitado e o bimotor com a revisão em dia. Mas, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil, a Fretax não estava autorizada a levantar voo sem a presença de um co-piloto.

A Anac suspendeu as atividades da empresa até que se finalize a apuração sobre o acidente. Uma equipe da Aeronáutica também investiga o que provocou o desastre. Os técnicos recolheram nos destroços uma caixa com a gravação do áudio durante o voo.

Clique AQUI e assista a reportagem.

Fonte: Bom Dia Brasil (TV Globo) - Imagem: Reprodução da TV

quarta-feira, 13 de março de 2013

Veja imagens do local do acidente com avião no Pará








Fotos: Sério Abreu / Reprodução

Magnata russo quer lançar nova cia. aérea de baixo custo

O magnata russo Oleg Tinkov (foto abaixo) espera lançar uma nova companhia aérea de baixo custo novo, a Tinkoff Airlines, de acordo com mensagens postadas por ele em redes sociais.


"Vamos alugar 200 novos Boeing's 737 e vender as passagens a preço duas vezes menor do que a Aeroflot nos voos domésticos," postou Tinkov. Ele disse que vai revelar seu plano de negócios em abril.

Duas empresas aéreas da Rússia, a Sky Express e Avianova, deixaram o mercado devido a problemas financeiros e de gestão.


Alguns especialistas dizem que o empreendimento pode ser bem sucedido, já que o mercado russo cresce quase 15% ao ano, embora os céticos digam que o número de pessoas que utilizam o transporte aéreo na Rússia ainda é muito pequeno, algo entre 4 a 10 milhões dos 140 milhões de pessoas.

No entanto, o número de passageiros está crescendo, já que essas pessoas voam com mais freqüência a cada ano.

Fonte: Polina Borodina (atwonline.com) via LAPDC8 (forum.contatoradar.com.br) - Imagens: Reprodução

TAM investiga comissário suspeito de vender produtos esquecidos em aviões

Funcionário é suspeito de vender eletrônicos deixados pelos passageiros, como tablets, celulares e câmeras fotográficas.

Um suposto funcionário da companhia aérea TAM estaria vendendo objetos de valor esquecidos por passageiros em aviões, em um site na internet.

Produtos eletrônicos como iPads, iPhones e câmeras fotográficas eram negociados pelo rapaz conhecido por Eduardo Gomes. Na internet, o suspeito contou que faz a revista nos aviões após a aterrissagem e vende os produtos encontrados.

A página foi deletada na manhã desta terça-feira (12/3). Segundo a TAM, o caso será investigado. Caso seja comprovado o crime, o comissário pode pegar até quatro anos de prisão por furto.

Confira a reportagem da TV Brasília:


Fonte: Correio Braziliense

Problema em avião da Gol desvia rota de voo de Congonhas para Campinas

O desvio causou transtornos para passageiros que precisaram seguir de ônibus de Viracopos até a capital. Os passageiros foram informados de que houve uma pane hidráulica no avião durante o trajeto.

Passageiros do voo 1301 aguardando o ônibus para seguir de Campinas a São Paulo

Passageiros de um voo da Gol passaram por um susto na manhã desta segunda-feira ao receberem a informação de pane hidráulica no avião, problema que obrigou o piloto a trocar o aeroporto de pouso durante o trajeto. O voo 1301 saiu do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, às 6h05 com destino ao Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

A previsão era de chegada às 7h18, mas um problema no caminho provocou um grande transtorno para os passageiros. Eles foram avisados pelo piloto de que um problema hidráulico na aeronave obrigaria o desvio para pouso no Aeroporto Internacional de Guarulhos, porém esse terminal não estava preparado para aterrizagem e a opção seria descer no Aeroporto de Viracopos em Campinas.

Assim, o avião seguiu para o terminal na Grande São Paulo. De acordo com o passageiro Alexandre Magno, um clima de preocupação tomou conta do voo. Todos foram avisados de que seguiriam de ônibus para a capital paulista. No entanto, depois do pouso, os passageiros não encontraram o veículo e ficaram perdidos no terminal.

Eles alegaram que foram mal assessorados pela companhia aérea. Além disso, perderam compromissos na capital porque demoraram quase duas horas para chegar ao destino final de ônibus. “Nota zero para a Gol. Eles estavam completamente perdidos”, afirmou o passageiro. Em Congonhas, o voo ficou com status de cancelado, conforme informação da Infraero.

Funcionários tentam orientar os passageiros, que alegaram falhas na assessoria

A Gol informou que o comandante que realizava o voo G3 1301 precisou alternar o pouso, pois a aeronave indicou a necessidade de manutenção corretiva em um de seus sistemas hidráulicos e a pista de Congonhas apresenta restrições para pousos nesta condição. O avião seguiu para o aeroporto do interior paulista porque, no horário previsto para a sua chegada, não foi autorizada a aproximação em Guarulhos.

A companhia informou ainda que o pouso e o desembarque de todos os clientes ocorreram normalmente. Os passageiros foram assistidos de acordo com o que determina a resolução 141 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e seguiram por via terrestre até o destino final.

A Gol disse que preza pelos mais altos padrões de segurança, de maneira que eventuais alterações nos horários e trajetos de voos por manutenção são procedimentos, ainda que indesejados, às vezes necessários às operações aéreas. A empresa lamentou o desconforto aos passageiros.


Fonte: Luana Cruz (em.com.br) - Fotos: Alexandre Magno - Imagem: Reprodução

Anvisa lança guia para orientar consumidor sobre viagens de avião

Material dá dicas para usuários de aeroportos sobre compra das passagens, embarque, voo e desembarque.


Está disponível no portal da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o guia de bolso “Tudo o que você precisa saber para fazer uma boa viagem”. A iniciativa é da Comissão Nacional de Autoridades Aeroportuárias, com o apoio da agência. O material dá dicas para os usuários de aeroportos no Brasil sobre assuntos que vão desde a compra das passagens aéreas até os cuidados que os passageiros devem observar durante o embarque, voo e desembarque. O material está disponível nas versões em português, inglês e espanhol. Clique aqui para acessar.

Para as viagens internacionais, o guia traz informações sobre cuidados com a saúde que não podem ser esquecidos.

— Lembramos a necessidade da realização de uma avaliação médica prévia e, se for necessário fazer uso de algum medicamento durante a viagem, a exigência do turista de portar a prescrição médica — afirma o diretor de Monitoramento e Controle da Anvisa, Agenor Álvares.

Além disso, a cartilha reforça a exigência internacional de alguns países em relação à apresentação do Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP). Assim como o visto internacional, o CIVP é um documento obrigatório para a entrada em países como Austrália, África do Sul, Arábia Saudita, China e Panamá, entre outros.

Autoridades sanitárias de alguns países chegam a impedir a entrada de estrangeiros que não possuem o CIVP.

— Cabe lembrar que o certificado só tem validade se for emitido com no mínimo dez dias de antecedência da viagem, que é o tempo que a vacina contra febre amarela leva para fazer efeito — explica Álvares.

Outro assunto abordado no material são os cuidados com a saúde que o viajante deve observar após a chegada ao destino.

— Alimentar-se bem, adotar hábitos saudáveis e higiênicos e evitar o estresse são as formas mais eficazes de prevenção — afirma o diretor da Anvisa.

A cartilha ensina, ainda, como agir em casos de doenças durante o voo ou após o retorno da viagem. 

Fonte: O Globo - Foto: Andrew Harrer/Bloomberg

MAIS

Boeing sai da pista e atola em lamaçal na Polônia

Aeronave saiu da pista durante pouso em Katowice.

Nenhum dos 182 a bordo se machucou.


O Boeing 737-8K5, prefixo OK-TVP, da Smart Wings (Travel Service) saiu da pista e ficou preso em um lamaçal no aeroporto de Katowice, na Polônia. A aeronave, da empresa Czech Travel Service, deslizou da pista ao tentar pousar na noite de terça-feira (12) e saiu a mais de 20 metros.

Havia 176 passageiros e 6 tripulantes, mas ninguém se machucou.

O aeroporto teve de fechar, e os voos foram redirecionados para Cracóvia.

Veja outras fotos do avião acidentado, AQUI, AQUI AQUI.

Fontes: AP / G1 / Aviation Herald - Foto: Artur Gierwatowski/AP

TAM é condenada a pagar indenização por extravio de bagagem

Passageiro teve bagagem perdida em um voo de São Luís a Imperatriz.

Decisão é da 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Maranhão.

A TAM Linhas Aéreas foi condenada a pagar R$ 5 mil por danos morais a um passageiro que teve a bagagem extraviada durante um voo de São Luís a Imperatriz, em fevereiro de 2011. A decisão da 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Maranhão inclui ainda a restituição do valor dos pertences do passageiro.

Ele afirmou fazer uma viagem a trabalho e sentiu falta de uma de suas bagagens no aeroporto de Imperatriz, onde havia materiais de trabalho e itens pessoais, a exemplo de vestuário e produtos de higiene pessoal.

A empresa não teria restituído a bagagem durante a estadia e nem prestado assistência ou qualquer auxílio técnico, o que provocou vários transtornos ao passageiro.

O passageiro ainda recorreu da sentença da 9ª Vara Cível de São Luís, alegando que o valor de R$ 5 mil seria desproporcional aos danos sofridos, e pediu que o valor fosse elevado para patamar compatível com a situação.

Segundo a assessoria de comunicação da empresa, "a TAM se manifestará nos autos do processo".

Fonte: G1 MA

787: EUA autorizam Boeing a testar soluções propostas


A Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos aprovou nesta terça-feira o plano da Boeing para certificar um sistema de bateria redesenhado no 787 Dreamliner, abrindo as portas para dois testes de voo.

A decisão da FAA leva a Boeing um passo mais perto de retornar o problemático 787 ao ar após voos envolvendo a aeronave serem cancelados em meados de janeiro por autoridades de transporte em todo o mundo, depois de dois incidentes envolvendo queima de baterias.

"Não permitiremos que o avião volte a serviço a menos que estejamos convencidos de que o novo desenho garanta a segurança da aeronave e de seus passageiros", disse o Secretário de Transportes dos EUA, Ray LaHood, em comunicado.

A nova bateria da Boeing --que foi apresentada à FAA no fim de fevereiro-- é desenhada para minimizar as chances de um curto circuito, para melhor isolar as células dentro da bateria e acrescentar um novo sistema de contenção e ventilação para impedir danos mesmo no caso de a bateria pegar fogo.

A FAA disse que o novo desenho precisa ser aprovado em uma série de testes antes de os 787 poderem voltar aos céus e que a agência estará "envolvida de perto" no processo de certificação.

"A aprovação de hoje pela FAA é um marco importante e positivo na direção de levar a frota a voltar a voar e continuar a cumprir a promessa do 787", disse o presidente-executivo da Boeing, Jim McNerney, em comunicado.

Reguladores cancelaram voos envolvendo 50 Dreamliners de frotas de companhias aéreas em 16 de janeiro após baterias de íon lítio queimarem a bordo de duas aeronaves, proibindo companhias de operar voos com o 787 e impedindo que a Boeing os entregasse.

Embora suas fábricas continuem a produzir o 787, a Boeing está perdendo um montante estimado em 50 milhões de dólares por mês enquanto a proibição não é revogada.

Fonte: Ros Krasny e Bill Rigby (Reuters) via G1 - Foto: Divulgação/Boeing

Mitsubishi Aircraft se diz otimista com mercado para jato MRJ


A joint venture que está construindo o Mitsubishi Regional Jet (MRJ), primeira aeronave comercial japonesa em meio século, prevê que o mercado de jatos de capacidade para entre 70 e 90 passageiros pode comportar até 5 mil unidades ao longo das duas próximas décadas.

Essa estimativa representa quase o dobro das projeções de duas outras fabricantes especializadas em jatos regionais, a brasileira Embraer e a canadense Bombardier.

O novo avião japonês, desenvolvido pela Mitsubishi Aircraft, que deve começar a voar neste ano e passa a ser entregue em 2015, pode, dizem especialistas da indústria, ter como objetivo principal conquistar mais postos de trabalho no setor aeroespacial japonês da tradicional parceira Boeing do que apresentar uma proposta de lucro atraente.

"Gostaríamos de capturar cerca de metade do mercado de 5 mil aeronaves", disse o presidente-executivo da Mitsubishi Aircraft, Teruaki Kawai, à Reuters.

Essa estimativa também supera em 2.000 aeroanves as previsões da Japan Aircraft Development Corp (JADC). O Conselho de Administração da JADC é presidido por Hideaki Omiya, que é presidente-executivo da Mitsubishi Heavy Industries (MHI), que detém 60 por cento da Mitsubishi Aircraft.

"É uma estimativa pouco realista de receita", disse o analista de espaço aéreo Richard Aboulafia, do Teal Group em Virginia.

A meta oficial de vendas do empreendimento, do qual a Toyota Motor é um acionista significativo, é de mais de 1.000 MRJs.

Questionado sobre a disparidade das previsões frente à de seus principais rivais e ao próprio lobby industrial, uma porta-voz da venture MRJ disse que sua estimativa baseava-se em seus próprios dados, sem explicar como chegou a esse número.

Fonte: Tim Kelly (Reuters) via G1 - Imagem: Reprodução

Embraer diz estar pronta para montar Super Tucano nos EUA


A Embraer está pronta para iniciar a produção do avião de ataque leve Super Tucano nos Estados Unidos para atender a contrato concedido pela Força Aérea norte-americana, e demonstrou confiança na resolução dos questionamentos sobre a licitação.

"A produção já começa tão logo tenha a confirmação do programa", afirmou o vice-presidente financeiro da fabricante brasileira de jatos, José Filippo, em teleconferência com jornalistas, nesta quarta-feira.

No fim de fevereiro, a empresa venceu a Beechcraft em uma disputa para fornecer 20 aviões de apoio para a Força Aérea dos EUA que serão utilizados em missões no Afeganistão, mas a empresa norte-americana rival já informou que irá contestar a licitação.

Em dezembro de 2011, a Beechcraft também protestou contra a primeira licitação, que acabou sendo suspensa e que também teve a Embraer e a parceira Sierra Nevada como escolhida.

"O fato de ter sido refeito todo o processo deu mais robustez a toda a estrutura. A expectativa que a gente tem é que o questionamento é mais difícil. Temos expectativa de que se resolva o quanto antes para iniciar (a produção) o quanto antes", afirmou Filippo.

Segundo o executivo, a Embraer já realizou investimentos na fábrica da Flórida, onde serão fabricados os Super Tucanos, mas que o valor aplicado na unidade até o momento "não é relevante".

A Embraer divulgou na noite de terça-feira que encerrou o quarto trimestre com lucro de 253,7 milhões de reais, revertendo prejuízo de um ano antes.

Fonte: Roberta Vilas Boas (Reuters) via G1 - Foto: Divulgação