domingo, 3 de março de 2013

8 aviões de espionagem simplesmente sinistros

Esbanjando tecnologia, velocidade e até designs mirabolantes, essas aeronaves são usadas para monitorar fronteiras e exércitos inimigos.

Informação é poder. A máxima vale para diversas ocasiões e se torna indiscutível quando o contexto é a guerra. No campo de batalha, tem vantagem quem consegue prever a movimentação do inimigo e, por isso, não é de se espantar que exércitos e agências de inteligência invistam tanto dinheiro em equipamentos de espionagem.

Um dos maiores aliados para essa estratégia é, sem dúvida, o avião. Sempre repletas de tecnologia de camuflagem e espionagem, essas aeronaves estão cada vez mais modernas e difíceis de serem interceptadas. Confira abaixo alguns exemplos que marcaram a História.

1. General Atomics MQ-1 Predator

Criado nos anos 90 pela General Atomics, o Predator é um avião de espionagem não tripulado e que foi usado, primeiramente, pela Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) e Agência Central de Inteligência (CIA) naquela década. Originalmente para reconhecimento de terreno e carregando apenas câmeras e alguns sensores, essa aeronave foi modificada posteriormente e hoje conta até mesmo com mísseis AGM-114 e outras munições.

Imagem: Reprodução/U.S. Air Force/Lt Col Leslie Pratt 

Desde 1995, o Predator já foi visto em combate sobre o Afeganistão, Paquistão, Bósnia, Sérvia, Iraque, Iêmen, Líbia e Somália. Com peso de 512 kg quase vazio, esse avião pode alcançar a velocidade de até 217 km/h.

2. Northrop Grumman MQ-4 Global Hawk

Usado tanto pela Marinha quanto pela Força Aérea dos Estados Unidos, além da Força Aérea Alemã, o MQ-4 Global Hawk é outra aeronave não tripulada empregada para espionar as bases inimigas. Dessa forma, esse avião é capaz de capturar imagens em alta resolução com a ajuda de um radar que pode penetrar até mesmo nuvens e tempestades de areia.

Imagem: Reprodução/NASA/Carla Thomas

Como se não bastasse, o MQ-4 Global Hawk também conta com sistema de monitoramento eletro-óptico e por infravermelho, podendo observar cerca de 103,6 mil quilômetros quadrados por dia. Mede 14,4 metros de comprimento, 39,9 metros da ponta de uma asa à outra e pode pesar até 14,6 mil kg, atingindo uma velocidade de até 575 km/h.

3. F-117 Nighthawk

Mesmo sendo uma aeronave projetada para o ataque, toda lista de aviões espiões que se preze precisa conter o F-117 Nighthawk, tanto pelo seu formato peculiar quanto pelo fato de ter sido a primeira aeronave a fazer uso da tecnologia Stealth. O exterior da aeronave foi projetado para desviar ou absorver os sinais emitidos por radares, tornando-a invisível a esse tipo de equipamento.

Imagem: Reprodução/Wikipedia

Mesmo com todo esse aparato tecnológico, pelo menos uma unidade do F-117 foi abatida, provando que sua camuflagem não o deixava 100% imune aos olhos dos inimigos. O incidente aconteceu em 1999 na antiga Iugoslávia.

Aposentado pelas forças armadas americanas em abril de 2008, o F-117 Nighthawk possuía 20 metros de comprimento, 3,78 metros de altura e envergadura de 13,2 metros. Carregado com bombas, o avião pesava 23 toneladas e podia alcançar até 993 km/h.

4. A arraia fantasma da Boeing

O Boeing Phantom Ray é um avião espião que está sendo desenvolvido pela empresa com base no protótipo do X-45C, que havia sido criado, originalmente, para a Força Aérea e a Marinha dos Estados Unidos, além da própria DARPA.

O projeto permaneceu em segredo desde meados de 2007, quando começou a ser desenvolvido. Mesmo dentro da Boeing, o assunto estava restrito apenas aos envolvidos com o Phantom Ray. O projeto foi revelado apenas em 2010, ano em que a aeronave realizou alguns voos de teste, inclusive como apoio a missões de reconhecimento, monitoramento e até mesmo de ataque.

Imagem: Reprodução/The Register

O Boeing Phantom Ray possui 11 metros de comprimento, 15 de envergadura e pesa cerca de 16,5 mil quilos, atingindo a velocidade de Mach 0,85. Por enquanto, a Boeing vê esse modelo não apenas como o protótipo de uma série de aviões espiões, como também um forte candidato a participar do programa de vigilância e ataque não tripulados da Marinha norte-americana.

5. Lockheed U-2

Apelidada de “Dragon Lady”, essa aeronave teve seu primeiro voo em 1955, tendo sido operada tanto pela Força Aérea Norte-Americana quanto pela Agência Central de Inteligência (CIA). Por isso, foi peça fundamental em diversas operações da Guerra Fria; inclusive, uma unidade do Lockheed U-2 foi abatida durante a Crise dos Mísseis de Cuba, em outubro de 1962.

Imagem: Reprodução/Wikipedia

Com 19,2 metros de comprimento, a “Dragon Lady” se destaca pelo tamanho de sua envergadura: 31,4 metros de distância entre a ponta de uma asa à outra. Além disso, a aeronave pode chegar a 805 km/h.

6. X-37: espião espacial?

O Boeing X-37 começou como um projeto da NASA, em 1999, que visava a construção de veículos espaciais não tripulados e reutilizáveis, que pudessem ir ao espaço e depois voltar à Terra, como um ônibus espacial comum. Porém, o programa de construção do X-37 foi transferido, posteriormente, para o Departamento de Defesa dos Estados Unidos, levantando diversas controvérsias.

Imagem: Reprodução/Wikipedia

Em 2010, Tom Burghardt, do site Space Daily, escreveu um artigo sugerindo que a aeronave poderia ser usada tanto como satélite para espionagem quanto como um bombardeiro espacial, capaz de atingir alvos terrestres mesmo estando em órbita ao redor do planeta. Na época, o Pentágono negou a acusação, mas em 2012 os rumores voltaram com força, dizendo inclusive que o X-37 poderia estar sendo usado para espionar a estação espacial Chinesa Tiangong-1. Mais uma vez, as autoridades negaram que isso estivesse sendo feito.

7. Beriev A-50, espionagem russa

Este avião teve o seu primeiro voo em 1978 e entrou em serviço em 1984, com uma frota constituída por 40 aeronaves em 1992. Criado pela então chamada União Soviética, esse sistema aéreo de alerta e controle está em serviço até hoje, integrando as forças aéreas da Índia e da Rússia.

Imagem: Reprodução/Michael Senders/Wikipedia

Podendo abrigar até 15 tripulantes, o Beriev A-50 tem 49,9 metros de comprimento e 50,5 metros de envergadura. Carregado, o avião chegava a pesar 170 mil quilos e a atingir uma velocidade máxima de até 900 km/h.

8. Lockheed SR-71, o pássaro negro

Poucos aviões espiões têm um design tão legal quanto o SR-71. Não é à toa, por exemplo, que a aeronave foi escolhida até mesmo como inspiração para o avião dos X-Men. Há, inclusive, histórias desse grupo de mutantes em que os roteiristas se referem ao Pássaro Negro como SR-73 ou SR-77.

Imagem: Reprodução/NASA

Essa aeronave de reconhecimento teve o seu primeiro voo em 1964 e serviu tanto a NASA quanto a Força Aérea Americana até 1998, quando foi então aposentada. O modelo chegou a bater o recorde de avião tripulado a viajar mais rápido e mais alto do mundo: 25,9 mil metros de altura, a 3,5 mil km/h, em 1976.

O SR-71 possuía 32,7 metros de comprimento, 16,9 metros de envergadura e podia atingir a velocidade Mach 3,3 (mais de 3,5 mil km/h), tendo lugar para dois pilotos.

Fontes: CNET, CBS News, U.S. Air Force via Felipe Arruda (Tecmundo) - Leitores colaboradores: Fernando, Riky Fonseca, Miguel Bordini

Anac autua concessionária por causa de apagão em aeroporto de Brasília

Inframérica pode ser multada em até R$ 1,6 milhão ao dia, diz agência.

Falta de energia de duas horas e meia causou fila e atrasos em voos.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autuou a concessionária Inframérica por causa do apagão no aeroporto JK, em Brasília, que causou filas para check-in e atrasos na decolagem de voos neste sábado (2). De acordo com a Anac, a empresa que administra o terminal poderá ser multada em até R$ 1,6 milhão ao dia por não ter assegurado a adequada prestação do serviço.

Além da penalidade, a Anac afirmou que exigirá do concessionário a apresentação de um plano de contingência para evitar que a falta de energia prejudique as operações do aeroporto. O concessionário terá sete dias para entrega do plano, sob pena de outra multa.

A assessoria da Inframérica afirmou que o consórcio não vai se pronunciar sobre a autuação da Anac neste momento.

O salão de embarque do aeroporto JK ficou lotado na manhã deste sábado (2),
 por causa de um apagão - Foto: Alex Souza/VC no G1 

Às 18h, dos 121 voos que saíram do aeroporto JK neste sábado, 61,2% tiveram atraso de mais de 30 minutos; cinco voos foram cancelados.

O consórcio Inframérica afirmou em nota que o terminal tem sofrido picos de energia por problemas estruturais das linhas de transmissão.

Conforme a Inframérica, quando assumiu o controle operacional do aeroporto de Brasília, o consórcio mapeou todo o sistema elétrico do aeroporto e concluiu que havia necessidade da instalação de um sistema de automação de quadro elétrico. O sistema pode prevenir problema como o vivenciado neste sábado e resolvê-lo de maneira rápida, diz a nota.

Outra medida para evitar a instabilidade no fornecimento é alimentação elétrica do aeroporto por uma linha de transmissão exclusiva que sairá da subestação Hípica, mudança prevista para ocorrer até o fim deste ano. 

A Inframérica diz que o apagão deste sábado não causou qualquer problema no sistema elétrico de controle de voos, não afetando em momento algum a segurança do tráfego aéreo. A interrupção foi no sistema do terminal de passageiros, diz a empresa em nota.

O consórcio Inframérica assumiu as operações do aeroporto JK em 1º de dezembro do ano passado. Durante esses três meses, a empresa trabalhou sob supervisão da Infraero. Desde esta sexta (1º), a concessionária assumiu integralmente a gestão, manutenção e o funcionamento de todos os serviços do aeroporto.

Companhias aéreas

A Anac informou ainda que é dever das companhias aéreas prestar informações aos passageiros, em solo e embarcados em aeronaves, sobre as alterações de voos, o motivo e a previsão do horário de partida, independentemente da causa dessas modificações.

Também é dever das companhias prestar assistência material aos passageiros. Nos atrasos superiores a uma hora, a companhia deve fornecer facilidades de comunicação (telefone, internet e outros). Para atrasos superiores a duas horas, os passageiros devem receber alimentação adequada. Nos casos de atrasos superiores a quatro horas, os passageiros têm direito à acomodação em local adequado, traslado e, quando necessário, serviço de hospedagem.

Transtornos

Passageiros relatam que por volta das 8h20 deste sábado as filas para check-in eram gigantescas. Algumas companhias realizaram o procedimento manualmente. Em alguns casos, a marcação de assentos não foi possível.

Também havia longa fila na área de embarque. No salão onde os passageiros aguardam para entrar nos aviões, os painéis e as luzes estavam apagados e não era possível ter informações sobre as decolagens. 

Paineis que indicam chegadas e partidas de voos ficaram apagados na manhã
 deste sábado, no aeroporto JK, em Brasília - Foto: Káthia Mello/G1

Os passageiros do voo TAM JJ 3821, com destino ao aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, ficaram ao menos uma hora presos dentro do avião. Uma passageira contou que o comandante do voo não soube informar o motivo do atraso.

"Ele [o comandante] falou: ‘Estou de mãos atadas aqui em Brasília. Esta é a estrutura dos nossos aeroportos. Desculpem o desabafo’", disse a passageira.


A Anac orienta que, caso os passageiros se sintam prejudicados ou tenham seus direitos desrespeitados, devem procurar as empresas para reivindicar seus direitos como consumidor. Além disso, o usuário poderá encaminhar à Anac, aos órgãos de defesa do consumidor e ao Poder Judiciário as tentativas de solução do problema para os quais a empresa não apresentar resultado.

Fonte: G1 DF

MAIS



Museu da Aviação exibe exemplar de avião de sucesso no passado

O museu, em São Carlos, está exibindo um exemplar do Constelation, que resgata a história da Panair, uma empresa de aviação pioneira no Brasil.

Clique AQUI e assista a matéria do programa 'Antena Paulista.

Proposta de dar nome de ativista gay a aeroporto nos EUA gera polêmica

Projeto quer renomear aeroporto de San Francisco para Harvey Milk.

Segundo pesquisa, maioria dos moradores da cidade é contra.

Harvey Milk, ativista gay dos Estados Unidos - Foto: Creative Commons

A possibilidade de que o nome de um ativista gay seja incorporado ao Aeroporto Internacional de San Francisco, nos EUA, está causando polêmica na cidade.

Em janeiro deste ano, David Campos, um político do município, criou um projeto para que o local passe a se chamar Aeroporto Internacional Harvey Milk, em homenagem a um dos primeiros políticos abertamente gays dos Estados Unidos.

Assassinado em 1978, Milk se converteu em símbolo do movimento pelos direitos dos homossexuais.

Sua trajetória ficou mais conhecida internacionalmente depois que foi levada às telas em um filme ganhador do Oscar, em 2008.

O projeto ainda precisa passar por votação, mas segundo uma pesquisa divulgada no fim de fevereiro, a maioria da população não concorda com a ideia.

De acordo com o levantamento, feito pela Câmara do Comércio de São Francisco, 61% dos moradores entrevistados se disseram contrários à mudança de nome e apenas 32% foram a favor.

O primeiro do mundo

Cena do filme 'Milk - A voz da igualdade' - Foto: Divulgação

Um dos apoiadores da proposta é o sobrinho do ativista, Stuart Milk, que dirige uma fundação internacional em memória de seu tio. Segundo ele, caso a proposta seja aprovada, seria o primeiro aeroporto do mundo que homenageia uma pessoa abertamente gay.

Para Stuart, adicionar um aeroporto aos lugares públicos com o nome de Harvey Milk seria um marco, já que os voos de e para São Francisco servem a 68 países nos quais a homossexualidade é ilegal. Cerca de 41 milhões de passageiros passam pelo aeroporto de San Francisco a cada ano.

Fonte: G1

Gol afirma que prosseguirá com demissão de funcionários da Webjet

Empresa afirma que esgotou tentativas de negociar com sindicato.

Justiça havia decidido por readmissão dos 850 empregados em dezembro.


A companhia aérea Gol anunciou neste sábado (2) que prosseguirá com a demissão de 850 funcionários que trabalhavam na Webjet, medida adotada em novembro do ano passado que tinha sido paralisada pela justiça.

A 23ª Vara do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro emitiu em dezembro uma ordem provisória na qual anulava as demissões e determinava que a companhia deveria apresentar um plano de reintegração dos funcionários e negociar a saída dos trabalhadores com os sindicatos.

Em comunicado, a Gol afirmou que a companhia cumpriu com a decisão judicial de readmissão em 27 de dezembro e iniciou um processo de negociação sindical.

A empresa afirmou que apresentou propostas de negociações por dois meses, todas elas rechaçadas. De acordo com a empresa, após ter esgotado "todas as tentativas", a companhia considera frustradas as negociações e prosseguirá com os desligamentos dos funcionários.

A Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (Fentac/CUT) afirmou que não foi notificada sobre essa última decisão da Gol e que, caso ela se confirme, buscará esclarecimentos com a sua assessoria jurídica para decidir como encaminhar a questão.

Histórico

A Gol concluiu a compra da Webjet em outubro de 2011, por R$ 70 milhões, além de ter assumido dívidas de cerca de R$ 200 milhões.

A aquisição foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), condicionada ao cumprimento de um acordo para garantir um patamar de 85% de eficiência na operação dos slots do aeroporto de Santos Dumont, no Rio de Janeiro.

No dia 23 de novembro de 2012, a companhia aérea anunciou o início do processo de encerramento das atividades da Webjet e a descontinuidade de sua marca.

Na época, foi anunciado também que 850 funcionários, entre tripulação técnica, tripulação comercial e manutenção de aeronaves, seriam desligados. Desse total, 143 são técnicos (comandantes e copilotos), 400 são de operação comercial e o restante é de profissionais do grupo de manutenção. A Webjet tinha um quadro de 1.500 funcionários. Uma parte foi absorvida pela Gol.

No dia 20 de dezembro, a empresa foi notificada pela Justiça do Trabalho de que deveria cancelar as demissões e reintegrar os funcionários.

Leia a íntegra do comunicado da Gol. 

NOTA À IMPRENSA

São Paulo, 2º de março de 2013 – A GOL Linhas Aéreas Inteligentes informa que a Webjet, após cumprir a decisão judicial de reintegração, em 27 de dezembro de 2012, iniciou o processo de negociação com os sindicatos envolvidos. Por aproximadamente dois meses, a companhia apresentou propostas de negociação, que foram rejeitadas. Tendo exauridas todas as tentativas, a companhia considera as negociações mantidas frustradas e se viu limitada a prosseguir com os desligamentos do seu quadro.

Atenciosamente,
 GOL Linhas Aéreas Inteligentes.

Fonte: G1 - Ilustração: Rico

Ciência: Viajar de avião vai ser melhor - graças à fibra ótica

Portugal


O INESC TEC (Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores do Porto) está desenvolvendo um processo que tem como objetivo introduzir as mais avançadas tecnologias de redes de comunicação por fibra ótica nas futuras frotas de aviação. Este processo surge no âmbito do projeto DAPHNE e já foi demonstrado com sucesso no final de janeiro, na Inglaterra.

O baixo peso dos cabos de fibra ótica, traduz-se num menor consumo de combustível. A consequente redução de custos e o menor impacto ambiental são outras das vantagens dos sistemas de comunicação em fibra ótica enumeradas pelo investigador Henrique Salgado, responsável pelo projeto. Os passageiros de aviões adaptados a esta tecnologia vão, por exemplo, poder usufruir de serviços de vídeo de alta-definição e comunicação de dados sem fios (por exemplo WiFi), a partir de dispositivos móveis.

Segundo o investigador, já interessados neste projeto estão alguns dos parceiros da investigação. É o caso da "Airbus Operations" e da "AugustaWestland", fabricantes de aviões de passageiros e de helicópteros, respetivamente. Estes construtores ponderam adotar esta tecnologia nos seus modelos.

Henrique Salgado diz que o projeto foi desenvolvido com mais dezoito parceiros europeus, desde empresas, a institutos de investigação e universidades de várias países. Financiado pela Comissão Europeia, no âmbito do 7.º Programa Quadro, o projeto teve início em setembro de 2009.

Fonte: Ana Pedro Arriscado (jpn.c2com.up.pt) - Imagens: Reprodução

Modelo A350 é a nova estrela da Airbus


Com custo de desenvolvimento de 10 bilhões de euros, A350 tem seu primeiro voo de teste marcado para meados deste ano. Resta saber se o modelo europeu conseguirá superar seu concorrente direto, o Dreamliner da Boeing.

O ano de 2006 marcou o começo da construção do avião para voos de longa distância A350, novo projeto da Airbus, subsidiária da EADS. O A350 é o resultado do trabalho de uma equipe internacional. Cerca de dois mil designers europeus têm trabalhado no desenvolvimento da econômica, leve e moderna aeronave, que terá três versões, capazes de acomodar de 250 a 400 passageiros.

O A350 deve entrar em operação em 2014. Quase 600 aviões já foram encomendados, entre suas três versões, por mais de 30 companhias aéreas e empresas de leasing de todo o mundo.

Pelo cronograma, a Qatar Airways será a primeira companhia a receber, em meados de 2014, na sede da Airbus em Toulouse, o primeiro dos 80 aviões encomendados pela companhia aérea. Já foram investidos cerca de 10 bilhões de euros no complexo projeto da aeronave, destinada para o crescente mercado de voos de longa distância.

Quebra-cabeças europeu

Pesquisas de mercado apontaram que, para os próximos 20 anos, a demanda é de mais de 6.000 máquinas. A Airbus espera uma fatia de mercado bem superior a 50% e, assim, deixar para trás a eterna concorrente de Seattle. As novas maravilhas voadoras de alta tecnologia custam entre 250 milhões e 330 milhões de euros e consomem 6% menos combustível que seu concorrente, o Dreamliner, da americana Boeing.

Partes do A350 são produzidas em toda a Europa e montadas na França

A construção de um avião pela Airbus envolve uma complicada logística, reunindo componentes vindos da Alemanha, França, Reino Unido e Espanha. De Gatafe, na Espanha, vêm os estabilizadores horizontais. As asas são feitas na Inglaterra. Em Hamburgo e Stade são fabricadas as fuselagens dianteira e traseira, sendo transportadas até a fábrica em Toulouse, onde ocorre a montagem final da aeronave. De lá, deverão deixar os hangares de produção, a partir de 2014, até dez aviões por mês, caso tudo ocorra como planejado. 

Protótipo digital

A Airbus tem evitado o uso da palavra "revolucionário", mas o A350 foi projetado para ser a mais avançada aeronave de longa distância do mundo, constituída em 50% de materiais compósitos. Além desses leves e modernos materiais, novos motores, uma melhor aerodinâmica e uma cabine confortável garantem a vantagem competitiva do avião.

Linha de montagem da Airbus em Toulouse

Antes do voo inaugural do A350, previsto para o meio deste ano em Toulouse, ainda há muito a se fazer. Mais de mil funcionários, em 90 companhias ao redor do mundo, trabalham simultaneamente no novo avião, dos quais há cinco aeronaves de teste sendo construídas.

Com a ajuda de um protótipo digital, que documenta e mostra todos os últimos detalhes da fase de construção e teste do avião, todos os funcionários e fornecedores envolvidos no projeto podem saber detalhadamente e online onde ainda há trabalho a ser feito: qual cabo ainda está faltando, se as baterias não vão superaquecer ou como funciona o ajuste das peças.

Isso pode ajudar a evitar complicações graves, como as que aconteceram com o Dreamliner, que teve problemas em suas baterias. Em resposta ao ocorrido com o modelo da Boeing, o Airbus A350 vai abrir mão da instalação das polêmicas baterias de íons de lítio e começará a operar com baterias normais.

Novos padrões de produção

Nas novas unidades de produção em Toulouse e Hamburgo, mais de 3.000 funcionários trabalharão na produção do A350. A montagem seguirá um plano de produção em módulos que se encaixam milimetricamente, visando redução de tempo e custos de construção. A área de montagem da nova fábrica, em Hamburgo, vai ter uma gestão de abordagem sistemática, que busca a excelência operacional. Nenhum componente estará exposto sem ser utilizado. Toda a área será completamente limpa e funcionará como um circuito integrado.

Mais de 90 empresas trabalham na construção do A350

O novo modelo de produção promete ser até 30% mais rápido, já que distribui a estrutura e a construção interior em módulos individuais, que depois são inseridos e conectados às fuselagens pré-fabricadas. Até o visual da nova fábrica tem que combinar com a alta tecnologia. Os uniformes de trabalho serão brancos, substituindo os tradicionais, de cor azul.

Econômico e conveniente

Em relação ao conforto dos passageiros, as diferenças entre o Dreamliner e o A350 são mínimas. Um ar interno mais agradável, assentos mais amplos, um design de iluminação compatível com as fases do dia ou da noite, assim como janelas maiores são características comuns a ambos os modelos.

Quando o primeiro voo comercial do A350 ocorrer, provavelmente no final de 2014, mais de cem aviões Dreamliner já estarão em funcionamento. Então, começarão a ser reveladas as diferenças entre os dois modernos jatos de longa distância, na competição para ver quem oferece mais segurança, economia e conforto. 

Fonte: Sven Ahnert - Revisão: Marcio Damasceno (Deutsche Welle) - Imagens: Divulgação/Airbus

Arquiteto-chefe com boa perspectiva para o avião Y-20 da China


O arquiteto-chefe do avião de transporte de grande porte Y-20, Tang Changhong, afirmou hoje (3) em Beijing que o avião, com capacidade de transporte aéreo estratégico, terá boas perspectivas no setor do transporte e outras áreas aéreas.

As autoridades chinesas anunciaram no dia 26 de janeiro o sucesso do primeiro teste de vôo do Y-20, que despertou a atenção da imprensa global. Ontem (2), o avião com nova pintura realizou dois testes de deslizamento na terra no oeste do país. Isso significa que os testes de vôo do Y-20 já entraram numa nova fase, disse Tang Changhong.


O Y-20 em seu primeiro voo oficial em dezembro de 2012

Segundo Tang, o Y-20 tem um peso máximo de decolagem de 200 toneladas, e apresenta uma alta confiabilidade e segurança. A aeronave pode ser usada nas operações de resgate, o transporte de equipamentos para a construção nacional, e ainda no âmbito militar.

Fonte: China Radio International.CRI - Tradução: Rebeca Zhang - Revisão: João Pimenta - Imagens: Reprodução

Aviação bélica: “Aviões de 6° geração não serão tripulados”

Chefe de aviação da Rosoboronexport fala sobre novas tendências na indústria armamentista.

Serguêi Kornev (foto ao lado), chefe do departamento de aviação da empresa estatal russa de armamentos Rosoboronexport, fala sobre as novas tendências na avição bélica. Segundo ele, aviões de sexta geração serão não-tripulados, e o número de aviões tripulados nos arsenais das forças armadas dos países mais desenvolvidos deve cair em quase 40%.

Os shows aéreos recentes têm exibido aviões não tripulados. Qual é o potencial desses aviões no mercado mundial e quais as perspetivas da Rússia nesse setor?

Os aviões não tripulados passaram a ser desenvolvidos mais ativamente apenas nos anos 2000. De 2003 a 2012, 38 países injetaram mais de US$ 3,5 bilhões para comprar essas aeronaves. De acordo com as previsões da Forecast International, o mercado mundial de aeronaves não tripuladas continuará a crescer rapidamente e nos próximos dez anos ultrapassará os US$ 71 bilhões.

Atualmente, os principais fornecedores de aviões não tripulados são 70 % nas exportações mundiais. No médio prazo, a China poderá se tornar o terceiro país a liderar essas vendas.

A Rússia também pode encontrar um lugar nesse mercado. A Rússia já criou várias aeronaves não tripulados que podem concorrer seus análogos estrangeiros. São a Orlan-10, SALA-421-016, Eleron-10 e outros. Esses modelos satisfazem as mais recentes exigências e superam seus adversários estrangeiros em algumas características, como alcance, altura, duração do voo etc.

Se a Rússia conseguir organizar bem o desenvolvimento dessas aeronaves, sua participação no mercado mundial de aviões não tripulados poderá alcançar de 3% a 5%. A demanda no mercado interno é maior, por isso a Rússia atrai exportadores estrangeiros.

Hoje o mercado de aviões não tripulados está desenvolvendo mais rapidamente na Ásia. Sua capacidade é de US$ 14,5 bilhões. O segundo lugar é ocupado pela Europa, cuja capacidade atingiu os US$ 9 bilhões com sua industria e sistema de compras próprios. Os países da América Latina ocupam o terceiro lugar, com US$ 5,7 bilhões.

Mas esses números não refletem a perspetiva estratégica. De acordo com especialistas, os aviões da sexta geração serão não tripulados, enquanto o número de aviões tripulados nos arsenais das Forças Armadas dos países mais desenvolvidos será reduzido em quase 40%.

Quantas aeronaves a Rússia exportou em 2012?

A Rosoboronexport, responsável pela venda de equipamento militar ao exterior, ganhou cerca de US$ 4,2 bilhões apenas com a venda de aviões e helicópteros, o que equivale a 40% de todas as exportações. Em 2013, esse valor deve aumentar.

Quais as perspectivas do caça Su-35 para ganhar a concorrência organizada pelo Brasil? A Rússia ainda planeja vender esses aviões de quinta geração?

O programa brasileiro de aquisição de aviões de combate modernos está suspenso desde 2001. A Rússia participou de todas as etapas desse programa, e os militares brasileiros prestaram muita atenção às vantagens dos caças russos. O avião russo é mais moderno do que os outros caças oferecidos ao Brasil. O SU-35 tem boa velocidade, relação empuxo-peso e alcance que tornam possível defender todas as fronteiras do país, caso os caças sejam baseados em Anápolis, quase no centro do Brasil.

A última etapa do programa brasileiro de compra de aeronaves é a concorrência FX-2, que começou em 2008 e ainda não foi encerrada. Hoje, as Forças Aéreas do Brasil estão desenvolvendo novas exigências técnicas para os aviões. A Rússia está preparada para isso e oferece não apenas o fornecimento dos caças, mas também um programa de cooperação tecnológica e industrial. Queremos estabelecer uma cooperação de longo prazo.

O Brasil é um país de particular importância para a Rússia. Em primeiro lugar, o país é nosso parceiro estratégico, tanto em nível bilateral, como no âmbito do grupo Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Além disso, nossa experiência e contatos com o Ministério da Defesa do Brasil mostram que a cooperação é mutuamente vantajosa.



Fonte: Gazeta da Rússia

sexta-feira, 1 de março de 2013

Boeing prevê centenas de demissões devido ao 787 Dreamliner


A construtora de aeronaves Boeing prevê suprimir centenas de postos de trabalho em sua fábrica no estado da Carolina do Sul (sudeste dos Estados Unidos), onde produz o 787 Dreamliner, modelo cujo voo foi proibido devido a problemas na bateria, noticiou esta quinta-feira o The Wall Street Journal.

O jornal, que cita fontes vinculadas ao caso, diz que a redução de pessoal já começou e prosseguirá ao longo de 2013, alcançando 20% em certas equipes da fábrica de North Charleston, que emprega 6.000 pessoas.

A redução de postos de trabalho atingiria principalmente operários e pessoal que trabalha na fábrica, mas que são terceirizados.

A Boeing também cortaria funcionários próprios e não substituiria certos operários que deixaram a empresa ou foram promovidos, acrescentou em declarações ao jornal.

As 50 aeronaves 787 em serviço no mundo permanecem sem voar desde 16 de janeiro, depois do incêndio de uma bateria em um avião que estava em terra e que outra aeronave foi obrigada a fazer um pouso forçado depois de ter sido registrada fumaça em suas baterias de lítio.

Investigadores dos Estados Unidos e de outros países informaram sobre avanços nas pesquisas sobre as baterias de lítio, mas ainda não disseram qual foi a causa específica do problema.

Fonte: AFP via G1 - Foto: Reprodução

Assista ao primeiro vídeo de Aviões, da Disney/Pixar


O ator e comediante de stand up Dane Cook será o dublador de Dusty, o protagonista de Aviões. O anúncio oficial foi feito pela Disney/Pixar no perfil do filme no Facebook nesta quinta (28), mesmo dia em que foi divulgado o primeiro teaser trailer (assista abaixo).

A animação vai contar a história de um avião que sobrevoa plantações aplicando fertilizantes e sonha em competir em uma famosa corrida aérea. O grande problema, porém, é que ele morre de medo de alturas. 

Mas, com a ajuda de seu mentor, Skipper, e de um novo grupo de amigos, Dusty irá tentar superar esse obstáculo e participar da competição.

Com direção de Klay Hall (de Tinker Bell e o Tesouro Perdido e da série animada O Rei do Pedaço), Aviões estreia no Brasil no dia 13 de setembro deste ano.



Fonte: virgula.uol.com.br

EUA investigam se 'Harlem shake' colocou segurança de voo em risco

Estudantes fizeram vídeo com grupo dançando quando avião estava no ar.

Autoridade de aviação disse que checará se regras foram violadas.


A FAA, autoridade de aviação dos Estados Unidos, está investigando se a gravação de um vídeo de “Harlem shake” por um grupo de estudantes num voo da Frontier Airlines, entre Colorado Springs e San Diego, representou algum tipo de risco.

O “Harlem shake” é uma nova onda de vídeos que têm aparecido na internet, em que, primeiro uma pessoas sozinha, e depois um grupo de pessoas, aparecem dançando agitadamente, sempre ao som da mesma música – “Harlem shake”, de DJ Baauer.

Passageiros dançam 'Harlem Shake' em avião - Foto: Reprodução/Youtube

O vídeo que mostra jogadores do time de frisbee do Colorado College - e outros passageiros- , dançando, já tem mais de um milhão de visualizações no Youtube. “Se encontrarmos qualquer evidência de violação da regulamentação federal de aviação, tomaremos providências”, disse o porta-voz da FAA, Allen Kenitzer, à Reuters, por e-mail.

A companhia área defendeu sua decisão de permitir que os estudantes gravassem o vídeo com o avião no ar. “Todas as medidas de segurança foram tomadas e o sinal de cinto de segurança estava desligado”, disse um representante da empresa. Funcionários da Frontier Airlines haviam, eles mesmos, gravado anteriormente um vídeo de “Harlem Shake”, mas com o avião no solo.

Fonte: G1, com Reuters

Os Helicópteros do Exército Brasileiro


Fonte: Exército Brasileiro

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Avião vai voar com combustível de resíduos plásticos


Um piloto amador está a preparar-se para viajar entre Sidney, na Austrália, e Londres, em Inglaterra, a bordo de um avião alimentado com um combustível produzido inteiramente a partir de resíduos de plástico. A aventura do britânico Jeremy Rowsell (foto acima) vai marcar a estreia da utilização deste tipo de combustível ecológico em viagens aéreas.

De acordo com o jornal inglês The Telegraph, o voo de Rowsell, que nasceu em Londres mas vive atualmente na Austrália, vai usar combustível resultante da transformação, por via de uma técnica pioneira, de cinco toneladas de embalagens e outros resíduos de plástico em fim de vida (que já não podem ser reciclados).

O plástico para o projeto "Nas Asas do Desperdício" será recolhido em lixeiras dos países pelos quais o piloto irá passar e será enviado para a Cynar, uma firma irlandesa, sediada em Dublin, que será responsável pelo processamento dos resíduos e pela sua conversão em combustível.

O britânico de 41 anos vai deixar Sidney no mês de julho e vai sobrevoar a Ásia, o Médio Oriente e, finalmente, a Europa, esperando aterrar em Londres seis dias depois a bordo do seu monomotor Cessna 172, que voará cerca de 2.400 quilômetros por dia a uma velocidade de 185 km/hora.

Para conseguir alcançar o seu objetivo, Rowsell terá de voar cerca de 15 horas por dia de forma a chegar à hora prevista aos seus locais de paragem.

No seu percurso até Londres, o piloto vai passar por países como
 Índia, Malta e França, conforme ilustra o mapa

Em declarações ao The Telegraph, o aventureiro, apaixonado pela aviação, revelou que decidiu levar a cabo esta experiência para alertar para as novas tecnologias que têm explorado métodos viáveis e amigos do ambiente para utilização em viagens aéreas  ajudando a reduzir, ao mesmo tempo, os restos de plástico acumulados a céu aberto pelo mundo.

"Achei que esta seria uma oportunidade de associar o espírito aventureiro britânico à inovação tecnológica dos pioneiros que enfrentaram desafios como os que enfrentamos hoje", confessou.



"A aviação lidera a tecnologia em muitos aspectos e, portanto, pensei: porque não torná-la líder também na utilização deste combustível? Se o plano resultar, irá ser possível resolver grandes problemas ambientais de uma só vez", defendeu Rowsell.

Piloto mostra-se preparado para os desafios

O piloto está, no entanto, consciente dos perigos que irá enfrentar. Entre os desafios está o fato de o avião em causa não ter sido projetado para voos de longa distância, bem como a necessidade de aterrar nos locais certos, onde os galões de combustível estarão à sua espera.

Também as condições meteorológicas serão difíceis de prever e o facto de ir voar a uma altitude muito baixa em comparação com a dos voos comerciais pode ser uma verdadeira ameaça, quer pela colisão com montanhas, quer por correr o risco (embora remoto) de ser abatido.

"Quando voamos a uma altitude estão baixa estamos dentro do campo de lançamento de granadas e não podemos deixar de considerar a hipótese de sermos abatidos durante o voo", admitiu. "É muito improvável, especialmente porque vou evitar a passagem pela Síria, mas é assustador pensar na posição vulnerável em que estarei", acrescentou ainda.

Porém, Rowsell diz-se bem preparado para todas as eventualidades e já praticou de tudo - desde a quedas na água a outro tipo de acidentes, treino da vida em ambiente selvagem e até formas de lidar com raptos. 

"Os pioneiros da aviação ensinaram-me muito. Muitos dos pilotos acreditaram que os aviões podiam beneficiar a raça humana e lutaram para provar a viabilidade dessa tecnologia. Essa coragem é uma lição constante para mim e faz-me lembrar que eu e todos nós temos uma responsabilidade para com o planeta e temos de encontrar alternativas para o preservar", concluiu.

Clique AQUI para aceder ao site oficial do projeto, onde poderá descobrir mais pormenores sobre a aventura de Rowsell.

Fonte: boasnoticias.clix.pt - Imagens: Reprodução

China lançará grande projeto de fabricação de motor de avião

O Conselho de Estado, gabinete chinês, está deliberando um projeto de pesquisa e desenvolvimento de motor de avião, revelou uma fonte nesta quinta-feira.

O projeto exigirá um investimento de pelo menos 100 bilhões de yuans (US$ 15,93 bilhões), informou anonimamente à Xinhua um professor da Universidade de Aeronáuticos e Astronáutica de Beijing (UAAB) que tem conhecimento sobre o projeto.

O investimento poderia ser usado principalmente para pesquisa em tecnologia, desenho e materiais relacionados com a fabricação do motor aéreo, disse.

O projeto está atualmente em processo de aprovação no Conselho de Estado e poderá ser aprovado logo, acrescentou.

Os participantes do projeto incluem as companhias Shenyang Liming Aero-Engine Goup Corp. e AVIC Xi'an Aero-Engine Ltd. e institutos de pesquisa, incluindo a UAAB, disse.

"Atualmente, o design e fabricação de motor de avião da China têm pontos fracos em termo de materiais, peças principais, equipamento de fabricação, processamento de precisão e medição", segundo outra fonte da UAAB também envolvida no projeto.

Embora o país seja capaz de fabricar motores de aeronaves, o desempenho do produto é inadequado e a produção em massa ainda não pode ser realizada, acrescentou a segunda fonte da UAAB.

Guangda Securities, uma empresa de corretagem chinesa, disse na quarta-feira em um relatório que o país precisará de cerca de três mil aviões até 2026. Isso criará demanda para quase 6,5 mil motores aéreos, somando US$ 65 bilhões.

Fonte: Xinhua via China Radio International - CRI

Avião de assalto Su-25 com funções análogas do Wild Weasel?


A Aeronáutica da Rússia será dotada em 2014 de uma modificação do Su-25 destinado para o combate aos meios da Defesa Antiaérea e capaz de detectar e aniquilar os complexos de defesa análogos aos Patriot dos EUA.

Vietnã, primeira tentativa

A guerra no Vietnã de 1965-75 foi à primeira ação militar em que a aviação norte-americana se defrontou com a resistência dos complexos de mísseis antiaéreos. Em virtude disso, foi decidido criar aviões especiais, capazes de superar a barreira colocada pela defesa antiaérea. Tal missão imprescindível foi designada de Suppression of Enemy Air Defenses (SEAD), enquanto ao respectivo programa de projeção de novos aviões de assalto especiais foi atribuído o nome Wild Weasel. Posteriormente, os engenhos criados sob a sua alçada passaram a ter o mesmo nome.

Naquela etapa do Wild Weasel I, que se iniciou em 1965, eram utilizados os primeiros caças supersônicos F-100 Super Sabre. A versão seguinte F-100F virou uma base do Wild Weasel que podia detectar radares do adversário mediante receptores de irradiação, enquanto o operador indicava os alvos a abater. A seguir, no decurso do combate, era possível identificar o alvo por meios visuais e atacá-lo. No entanto, o F-100 não desenvolvia a elevada velocidade para acompanhar os F-105 Thunderchief e os F-4 Phantom II.

Mulher passa mal dentro de avião e morre no saguão de aeroporto da Paraíba

Polícia Civil acredita que vítima, que tinha 54 anos, teve um infarto.

Mulher estava em voo que seguia do RJ para aeroporto de Bayeux.


Um mulher morreu por volta das 3h20 desta quinta-feira (28) quando desembarcou no Aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto, localizado no município de Bayeux, na Grande João Pessoa. A mulher, de 54 anos, vinha do Rio de Janeiro. Segundo o delegado Marinho de Melo, da 6ª Delegacia Distrital, a família contou que vítima sentiu mal durante o trajeto do Rio de Janeiro para Paraíba e que provavelmente sofreu um infarto.

Ainda de acordo com o delegado, ela era da cidade de Sapé, na Mata paraibana. A mulher morreu no saguão do aeroporto, de acordo com a Polícia Civil.

“Pelas características e pelas informações que a família nos passou, acreditamos que tenha sido um infarto. No entanto, as investigações, que provavelmente vão ficar sob a responsabilidade da Polícia Federal, é que vão apontar o que realmente aconteceu”, pontuou Marinho de Melo.

O superintendente da Infraero, Alexandre Oliveira da Silva, explicou que a mulher estava acompanhada da filha quando sofreu um mal súbito na sala de desembarque. Ele disse ainda que o Aeroporto Castro Pinto não conta com um médico de plantão no local e que quem supre as necessidades de atendimento médico é o Samu.

“Dependendo do aeroporto existe médico permanente. No ano passado o Castro Pinto recebeu 1,2 milhão de passageiros e como a demanda vem crescendo a gente vai abrir um processo de licitação para este fim”, Alexandre explicou que não tem data prevista para que o aeroporto disponibilize este tipo de serviço.

Já sobre o caso desta quinta-feira, o superintendente da Infraero disse que quando a passageira sofreu o mal súbito uma equipe do Samu foi acionada e um médico também foi chamado. “O médico chegou em 4 minutos no aeroporto. Ele fez massagem cardíaca, mas constatou que ela estava sem pulsação. Em seguida o Samu chegou, usou o desfibrilador, mas também constatou que ela estava sem pulsação”, disse.

A Polícia Federal, por meio da assessoria de imprensa, disse que o caso a princípio será investigado pela Polícia Civil, já que não teria havido crime. A PF disse que só entrará no caso se o laudo com a causa da morte apontar crime a bordo da aeronave ou dentro do aeroporto.

Fonte: G1 PB - Foto: Walter Paparazzo/G1

Polícia intercepta avião e prende envolvidos com tráfico em MG

Operação foi em Campo Florido e 115 kg de pasta base foram apreendidos.

Avião explodiu durante confronto entre polícia e quadrilha.

A Polícia Federal (PF) de Uberaba prendeu na noite desta terça-feira (26), em Campo Florido, no Triângulo Mineiro, uma quadrilha suspeita de tráfico internacional de drogas. Uma pessoa morreu durante ação e outras quatro ficaram feridas, todas pertencentes ao grupo. Foram apreendidos 115 quilos de pasta base de cocaína, dois fuzis, um com um lançador de granadas com selo das Forças Armadas da Colômbia e munição. A droga, segundo a PF, seria distribuída na região e em outras cidades.

Drogas e armamentos vindos do Paraguai foram apreendidos pela PF

A abordagem ocorreu durante pouso de uma aeronave em Campo Florido durante a noite. Segundo a polícia, o avião monomotor vinha do Paraguai e dentro dele estava o piloto e o copiloto, ambos paraguaios. Em solo, um grupo aguardava para receber a droga, quando foram abordados pela polícia. Teve troca de tiros e no confronto o avião explodiu.

“Uberaba serve de logística em razão da facilidade de locomoção nas estradas, do seu acesso, o que demanda uma atenção muito grande das autoridades, em especial das federais, já que se trata de tráfico internacional”, explicou o delegado chefe da Polícia Federal, Carlos Henrique Cotta D'ângelo.

Segundo a polícia, a quadrilha estava sendo investigada desde dezembro do ano passado. O delegado chefe disse que a pista usada para o pouso é de uma propriedade particular.

“Durante a abordagem eles tentaram arremessar o avião em cima dos policiais, inclusive em cima das viaturas, e aí se fez necessário disparo em direção a aeronave” contou o delegado. Os quatro suspeitos feridos permanecem internados no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM), sob escolta policial. Dois deles passaram por cirurgia na manhã desta quarta-feira, mas não correm risco de morrer.

Aeronave utilizada pelos traficantes explodiu durante operação


Fonte: G1 Triângulo Mineiro - Fotos: Reprodução/TV Integração

MAIS


● PF responsabiliza FAB por fuga de avião que traria drogas do Paraguai.

Funcionário de terceirizada é preso em Viracopos por furto de celulares

Polícia Federal flagrou empregado de empresa de handling com 7 aparelhos.

Agentes procuram outro homem que ajudou no crime no aeroporto.


Um funcionário de uma empresa de handling, que presta serviço de carregamento, descarregamento, reboque e limpeza de aeronaves, foi preso em flagrante pela Polícia Federal por furto de sete aparelhos celulares no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP). O empregado cometeu o delito durante o descarregamento das bagagens de um avião, segundo a PF, na sexta-feira (22).

De acordo com os agentes, outros funcionários do aeroporto notaram que uma das malas estava sem o lacre. Por meio de câmeras de monitoramento, os policiais confirmaram o crime e o prenderam com um dos aparelhos furtados em mãos. Segundo as imagens, o envolvido agiu com a ajuda de outro homem, ainda não identificado pela PF.

A pena para o delito é de dois a oito anos de reclusão e multa. O preso foi encaminhado para a cadeia anexa ao 2º Distrito Policial de Campinas, onde se encontra à disposição da Justiça.

Fonte: G1 Campinas e Região - Foto: viracopos.com.br

Fazendeiro morre após pouso forçado de monomotor em Tiros, MG

Piloto conseguiu sair da aeronave e está internado.

Em 2010 o fazendeiro fez um pouso forçado minutos após a decolagem.


Uma pessoa morreu e outra foi internada após queda de um avião na tarde desta quarta-feira (27), na zona rural de Tiros, no Alto Paranaíba (em destaque no mapa). Segundo a Polícia Militar (PM), o monomotor pertencia ao dono da fazenda onde ocorreu o acidente. Depois da queda, a aeronave pegou fogo e Guilherme Carneiro, 50 anos, morreu no local. As causas do acidente são investigadas.

O corpo do produtor rural foi levado para Poços de Caldas, no Sul do estado, onde será enterrado na tarde desta quinta-feira. Já o piloto Marcos Adriano Emanuel, de 27 anos, foi transferido de Patos de Minas para o Hospital João XXIII, em Belo Horizonte. Segundo a assessoria do hospital, o estado dele é grave, mas estável. O piloto teve queimaduras em 38% do corpo e está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde respira com a ajuda de aparelhos.

No acidente desta quarta-feira, a polícia informou que o avião pousou dez minutos depois de ter levantado voo e que provavelmente iria para o município de Poços de Caldas.

Em 2010, o mesmo fazendeiro pilotava um avião de pequeno que porte fez um pouso forçado, em Poços de Caldas. Na época, ele disse que notou problemas no trem de pouso logo depois da decolagem.

Fonte: Raphael Rios (G1 Triângulo Mineiro) - Mapa: Wikipédia

MAIS

● Fazendeiro morto em queda de aeronave será sepultado em Poços.

Embraer vende 20 aviões Super Tucano à Força Aérea dos EUA

A Embraer anunciou nesta quarta-feira que venderá 20 unidades do avião A-29 Super Tucano à Força Aérea dos Estados Unidos por um valor total de US$ 427 milhões.


As aeronaves serão fornecidas por uma sociedade da Embraer com a empresa americana Sierra Nevada Corporation e serão incorporadas ao programa Apoio Aéreo Ligeiro (AS, na sigla em inglês), informou a companhia brasileira.

As duas empresas já haviam vencido uma primeira licitação em dezembro de 2011, mas o processo foi questionado pelo fabricante americano Hawker Beechcraft e a operação foi posteriormente suspensa por supostos problemas na documentação.

O ministro da Defesa, Celso Amorim, considerou o resultado da licitação como 'uma grande vitória' para a indústria nacional e comunicou a notícia à presidente Dilma Rousseff.

'Com certeza isso vai abrir muitas novas portas para um projeto que já demonstrou ser bem-sucedido no país e em outras partes do mundo', declarou Amorim em comunicado do Ministério da Defesa, segundo o qual o ministro foi informado do resultado da licitação por meio de uma ligação do secretário de Defesa interino dos EUA, Ashton Carter.

Os A-29 Super Tucano serão utilizados em missões de treinamento avançado em voo, reconhecimento aéreo e apoio aéreo tático, explicou a Embraer.

'Esta escolha confirma que o A-29 Super Tucano é a aeronave mais efetiva para as operações AS', comentou o presidente de Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos Aguiar, citado no comunicado da empresa.

O contrato no valor de US$ 427 milhões inclui, além dos 20 aviões, equipamentos de apoio aéreo tático, para treinamento de pilotos em terra, peças de reposição e apoio logístico.

As aeronaves serão montadas na cidade de Jacksonville, no estado da Flórida.

'Nosso compromisso é avançar com a estratégia de investimentos nos EUA e entregar os Super Tucano no prazo esperado e de acordo com o orçamento contratado', acrescentou Aguiar.

Por sua parte, o vice-presidente de Soluções Táticas Integradas da Sierra Nevada Corporation, Taco Gilbert, assinalou que o programa AS da Força Aérea é 'essencial para os objetivos dos EUA no Afeganistão'.

Os Super Tucano são aviões turboélice desenvolvidos para executar missões de ataque aéreo ligeiro, vigilância, intercepção aérea e anti-insurgência. Este modelo de avião foi lançado pela Embraer há cinco anos e até o momento está em operação nas forças aéreas de nove países, vários deles latino-americanos.

Clique aqui e assista a reportagem.

Fonte: EFE via G1 - Foto: Divulgação/Embraer

Avião do Iraqi Airways aterrissou no Kuwait pela primeira vez em 22 anos


Um avião da companhia Iraqi Airways aterrissou esta quarta-feira no Kuwait pela primeira vez em 22 anos, depois que as duas companhias resolveram suas diferenças que remontavam à invasão iraquiana do emirado em 1990.

O ministro kuwaitiano de Relações Exteriores, xeque Sabah Jaled Al Sabah, recebeu no aeroporto o colega iraquiano, Hoshyar Zebari, que, junto ao ministro iraquiano de Transporte, Hadi al Amari, chegaram a bordo de um Airbus A320 da Iraqi Airways.

Esta retomada dos voos da Iraqi Airways sobre o Kuwait foi possível após alcançar um acordo em outubro que pôs fim a uma disputa com o Kuwait Airways sobre as consequências da invasão iraquiana do emirado em 1990.

'Os assuntos pendentes com a Iraqi Airways foram solucionados', declarou o presidente da Kuwait Airways, Sami al Nisf, citado pela agência oficial Kuna, segundo a qual o transportador iraquiano garantirá quatro voos semanais com o Kuwait.

Em troca, a Kuwait Airways, que está em plena reestruturação, não pode retomar por enquanto seus voos rumo ao Iraque. 'Companhias aéreas privadas (kuwaitianos) começaram a operar em aeroportos no Iraque', assegurou Nisf.

Kuwait Airways reivindicava 1,2 bilhão de dólares da Iraqi Airways por ter se apoderado de dez de seus aviões comerciais e ter saqueado o aeroporto de Kuwait no momento da invasão.

Fonte: France Presse/G1 - Foto via France24.com 

Passageiro diz ter sido expulso de voo por ter tirado uma foto do assento

Segundo blogueiro de viagens dos EUA, United o tirou do avião sem motivo. Após repercussão do incidente, empresa afirma que vai abrir investigação.

Um blogueiro de viagens americano afirma ter sido expulso de um voo da United Airlines por ter tirado uma foto do seu assento.

Reportagem sobre o incidente mostra a foto do assento tirada pelo passageiro
Foto: Reprodução/NBCNews.com

Matthew Klink escreve sobre o mundo da aviação e viaja com tanta frequência pela companhia aérea americana que já tem 950 mil milhas acumuladas.

Segundo um relato de seu blog Live and Let's Fly, o incidente ocorreu durante um voo de Newark para Istambul no último dia 14 de fevereiro.

Klink afirma que estava na classe executiva do avião quando tirou o iPhone para fotografar a tela do banco à sua frente.

Segundo ele, uma comissária veio correndo em sua direção, dizendo que não poderia fazer as imagens e apontando para um aviso na revista de bordo que afirmava não ser permitido tirar fotografias dentro da aeronave.

Em seu relato, Klink diz que apenas sorriu, sem dizer nada, e não tirou mais fotos, mas sentiu necessidade de se explicar e chamou a comissária novamente. O blogueiro afirma ter pronunciado as seguintes palavras: “Quero que você entenda por que eu estava tirando fotos. Espero que você não pense que eu sou um terrorista. Aqui está o meu cartão de visitas. Eu escrevo sobre a United Airlines quase diariamente e o pessoal da United em Chicago inclusive conhece o meu blog”.

Segundo ele, outro funcionário veio em seguida e disse que o capitão não estava confortável com ele no voo e que por isso ele deveria pegar suas coisas e ser realocado em outra aeronave para o mesmo destino. 

Klink quis conversar com o piloto, que teria dito que a comissária afirmou que ele continuou a tirar fotografias mesmo depois do aviso.

O passageiro afirmou que tentou argumentar, mas o capitão ameaçou chamar a polícia se ele não saísse. 

“Ouvi sussurros na classe executiva e na econômica enquanto eu fazia o percurso da vergonha pelo corredor”, descreve o blogueiro.


Repercussão e resposta

O post no blog de Klink teve mais de 500 comentários e repercutiu na mídia americana.

Outras pessoas que estavam em seu voo enviaram relatos corroborando sua tese. “A falta de respeito com o passageiro e a grosseria da comissária nesse caso foi alarmante”, escreveu um deles.

Dois dias depois da publicação da história, Klink afirma que foi contatado via telefone por um representante do departamento de relações públicas da United, que conversou com ele por 25 minutos.

De acordo com o blogueiro, a empresa não ofereceu desculpas oficiais até agora, mas o representante expressou “apreço pela sua fidelidade” e garantiu que a United vai instaurar uma investigação interna sobre o ocorrido.

"Por razões de serviço e de segurança, nossas equipes podem ter de restringir a fotografia a bordo, particularmente quando clientes estão fazendo imagens de outros passageiros ou membros da tripulação sem consentimento", disse um porta-voz da companhia ouvido pelo site da rede NBC, acrescentando tatar-se de uma política adotada em 2010.

Klink afirma que não pretende culpar toda a companhia com base nas ações de apenas uma comissária e um piloto, mas espera que a empresa recupere sua confiança e mude os procedimentos para que outros passageiros não passem pela mesma experiência. “Certamente, uma pessoa mentirosa é uma ameaça de segurança maior do que um passageiro tirando foto do seu assento”, escreveu.

Fonte: G1

Aviões projetados por estudantes brasileiros disputam prêmio internacional

Universitários competem contra equipes da América do Norte e Europa, de 15 a 17 de março, nos Estados Unidos.

Cerca de 40 estudantes brasileiros de engenharia fazem os últimos ajustes nos quatro aviões, projetados em escala reduzida, para participar da SAE AeroDesign East Competition, que será realizada em Fort Worth, no Estado do Texas, Estados Unidos, entre os dias 15 e 17 de março. As aeronaves são controladas via rádio e capazes de transportar pequenas cargas.

Os universitários fazem parte das equipes "Uai Sô Fly", da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); Cefast, do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet/MG); Aerorio Advanced, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/RJ); e Céu Azul, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A competição reúne 75 equipes de instituições de ensino das Américas e Europa. 

Classe Advanced

A novidade que desafiará as equipes da Classe Advanced durante a AeroDesign East será o lançamento das cargas transportadas pelos os aviões. A carga lançada em pleno voo deverá atingir um local pré-determinado específico no solo, para as equipes receberem pontuação extra.


Para enfrentar o desafio, a equipe Aerorio Advanced, do Rio de Janeiro, investiu em um sistema de piloto automático que, a partir de informações de sensores de atitude e altitude, e de um sistema de navegação GPS, permite à aeronave seguir rota pré-selecionada em solo. Além disso, a equipe utiliza técnicas de telemetria para transmitir informações do avião, durante o voo.

“Com a inclusão desses sistemas eletrônicos embarcados o avião está apto a garantir a necessária altitude e estabilidade na hora de liberar a carga, de modo a atingir o alvo com a máxima precisão possível”, explica Lucas Maciel Ribeiro, estudante de Engenharia de Controle e Automação, da PUC Rio. A aeronave carioca possui 2,4 m de envergadura, 1,8 m de comprimento, pesa 3,6 kg e transporta 11,8 kg de barras cilíndricas de aço 1020.

Minas Gerais


Atual campeã mundial pela Classe Regular, a equipe Uai Sô Fly!, formada por nove estudantes e um piloto, construiu um avião monoplano de 3,70 m de envergadura. A aeronave, que pesa 3,2 kg, transporta até 18 kg de placas de aço. “Apesar dos bons resultados nas competições anteriores investimos em um projeto totalmente novo, visando evitar falhas e assegurar boa colocação, e, ao mesmo tempo, continuar com desafios”, comenta Fred Aride Moulin, capitão da equipe e estudante de Engenharia Aeroespacial, da UFMG.

Outra equipe que disputará a competição pela Classe Regular será a Cefast, do Cefet MG, que também ostenta o título de campeã mundial, conquistado em 2010. A equipe, composta por seis universitários, levará uma aeronave de asa alta com trem de pouso do tipo convencional. O avião mede pouco mais de 3 m de envergadura, pesa 3,5 kg e transporta cargas superiores a 15 kg. “Em relação à última competição internacional que participamos, sentimos que estamos mais competitivos, economizamos tempo na construção e conseguimos focar mais em pesquisa e testes”, conta Pedro Moreira Viana, capitão da equipe e estudante de Engenharia Mecânica.

Classe Micro


Estreante na competição internacional, a equipe catarinense Céu Azul, que participa na Classe Micro, aposta em um avião simples e leve. A pequena aeronave tem 1 m de envergadura, pesa 200 gramas e transporta até 800 gramas de chapas de aço. Os estudantes já realizaram mais de 30 testes de voo com êxito. “Nossa aeronave é extremamente confiável, esperamos alcançar a primeira colocação”, diz Marco Aurélio Stimamiglio Timmermann, aluno de Engenharia Mecânica e capitão da equipe, composta por mais oito universitários.

Fonte: Administradores.com.br - Fotos: Divulgação/SAE

Assento desconfortável e taxas são maiores queixas de viajantes em voos

Segundo pesquisa de site, 38% querem mais espaço para as pernas.

Pagar para despachar mala e selecionar assento também irrita passageiros.

Cadeiras desconfortáveis irritam passageiros - Foto: Creative Commons/Uggboy

A falta de conforto nos assentos e os preços altos de bilhetes e taxas incomodam mais quem viaja de avião do que atrasos, longas filas e a presença de outros passageiros inconvenientes no mesmo voo.

O ranking com as principais reclamações foi feito pelo site de viagens TripAdvisor, com base em um questionário preenchido por mais de 2 mil pessoas.

Para 38% dos entrevistados, a principal medida que as empresas deveriam tomar para melhorar a experiência de voo é aumentar o espaço para as pernas dos passageiros.

No entanto, poucos estariam dispostos a tirar muito dinheiro do bolso para isso. Se tivessem que pagar por uma cadeira melhor, 85% disseram que desembolsariam menos de US$ 25 (cerca de R$ 50) em voos nacionais e 81%, US$ 50 (cerca de R$ 100) ou menos em voos internacionais.

Taxas

A taxa que os passageiros mais odeiam pagar é a que algumas empresas aéreas cobram para despachar malas.

Ter custos extras para selecionar assentos e para imprimir o cartão de embarque no aeroporto também apareceram na lista.

O estudo ainda mostrou que boa parte dos viajantes (81%) preferiria não ter entretenimento a bordo se pagasse menos por isso, e um quarto disse que escolheria uma companhia aérea em vez de outra se a primeira oferecesse Wi-Fi.

Na hora de fazer uma reserva, a marca da companhia aérea é importante ou extremamente importante para 51% dos entrevistados.

Além disso, 38% das pessoas usam o smartphone para fazer check-in online e 36%, para pesquisar preços de voos. No ano anterior, 30% utilizavam o aparelho para as duas finalidades.

Fonte: G1

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Passageiro tem ataque de fúria após perder voo pela segunda vez na China

Yan Linkun viajaria com a família de Kunming para Shenzhen.

Irritado, ele criou tumulto e quebrou equipamentos da companhia aérea.

Passageiro chinês teve ataque de fúria depois de perder um voo pela segunda vez

Um passageiro chinês teve um ataque de fúria depois de perder um voo pela segunda vez no aeroporto de Kunming, na China. Depois de perder o voo no dia anterior, Yan Linkun, sua esposa e filhos pegariam um voo para Shenzhen no dia 19 de fevereiro, mas acabaram perdendo o embarque outra vez, pois não ouviram a chamada enquanto tomavam café. Irritado, Linkun criou tumulto e quebrou equipamentos da companhia aérea. Assista ao vídeo abaixo.


Fonte: G1 - Foto: Reprodução